Avaliação do desenvolvimento pulmonar através dos testes de função pulmonar em crianças portadoras de Bronquiolite Obliterante pós-viral.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação do desenvolvimento pulmonar através dos testes de função pulmonar em crianças portadoras de Bronquiolite Obliterante pós-viral."

Transcrição

1 1119 Avaliação do desenvolvimento pulmonar através dos testes de função pulmonar em crianças portadoras de Bronquiolite Obliterante pós-viral. V Mostra de Pesquisa da Pós- Graduação Roberta Ferreira Sá Brito 1, Marcus Herbert Jones 2 (orientador) 1 Faculdade de Medicina, Pós-graduação em Pediatria e saúde da Criança PUCRS. Resumo A bronquiolite obliterante pós-viral (BO) é uma enfermidade pulmonar crônica decorrente de uma infecção respiratória viral das vias aéreas inferiores que acomete principalmente crianças menores de um ano de idade. O processo de reparo da agressão viral gera um processo inflamatório intenso com obstrução completa das vias aéreas distais. A BO é freqüentemente associada com infecção por adenovírus, mas pode ser causada por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza, entre outros. Clinicamente, a enfermidade se expressa por persistência de sintomas de obstrução (dispnéia, sibilância, taquipnéia e hipoxemia) após um episódio de bronquiolite viral aguda. Os testes de função pulmonar, a espirometria em particular, são ferramentas importantes no diagnóstico, avaliação e manejo das doenças respiratórias, tanto em adultos como em crianças. Neste estudo realizaremos o teste de rint e pletismografia. Os estudos longitudinais são importantes, pois permitem um melhor monitoramento das doenças respiratórias desde a infância até a idade adulta. A proposta desta pesquisa é aplicar testes de função pulmonar em crianças com bronquiolite obliterante para avaliar o desenvolvimento pulmonar destas crianças após terem sofrido uma agressão viral. Objetivo geral: descrever o desenvolvimento pulmonar através de testes pulmonares e analisar os polimorfismos em crianças portadoras de bronquiolite obliterante pós-viral. Objetivos específicos: Determinar a capacidade vital, volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF 1 ) Determinar a capacidade residual funcional. Verificar o fluxo expiratório forçado.

2 1120 Verificar o grau de resistência das vias aéreas superiores. Identificar as características clínicas dos pacientes em estudo. Introdução Inicialmente Lange relata que em 1901, a Bronquiolite Obliterante Pós-Viral (B.O) é uma conseqüência rara de lesão epitelial do sistema respiratório inferior e é caracterizada por obstrução e destruição distal aérea. Os autores salientam que a B.O em crianças está freqüentemente associada com infecção viral, incluindo influenza vírus, e especialmente adenovirus. (1) A B.O, no sentido clínico, refere-se a uma síndrome de obstrução crônica do fluxo aéreo associado à lesão inflamatória das pequenas vias aéreas. Antigamente, era considerada uma doença rara tanto em adultos quanto em crianças, mas, nas últimas décadas, surgiu um interesse crescente a respeito dessa doença. (2) A doença é caracterizada por sinais de doença obstrutiva crônica das vias aéreas com episódios de piora alternados com melhora parcial, o exame radiológico de tórax pode apresentar hiperinsuflação pulmonar, atelectasias, sinais de alterações brônquicas como espessamento de paredes e, às vezes, bronquiectasias. Aquelas crianças que superam a fase inicial da doença sem apresentar bronquiectasias irreversíveis têm tendência a evoluir satisfatoriamente com doença obstrutiva crônica com mínima repercussão funcional. (3) Colom (2002) (4)afirma que crianças com B.O normalmente apresentam antecedentes perinatais importantes e que se encontravam em momentos de agressão viral, sendo que a maioria dos casos ocorre no primeiro ano de vida. Apresenta-se como bronquiolite ou pneumonia, requer unidade de terapia intensiva e hospitalização prolongada. Algumas crianças após alta persistem com dificuldades respiratórias e insuficiência respiratória crônica, e requerem oxigênio suplementar. Nos primeiros anos de vida B.O apresenta uma maior mortalidade. E, pelos 6 anos de vida a função pulmonar destas crianças apresenta marcada alteração que se expressam com uma incapacidade ventilatória obstrutiva e com pouca resposta aos broncodilatadores. Conforme o crescimento desta criança pelos 8 anos esses pacientes alcançam SAO 2 > 92% em ar ambiente. Alguns apresentam restrição nas atividades de vida diária. Wohl (1995) (5) salienta que é um desafio gerenciar as alterações no desenvolvimento pulmonar compensado por uma lesão no início da vida. A relação entre o

3 1121 fluxo expiratório máximo e capacidade pulmonar total usando as coordenadas logarítmicas pode-se determinar se essa relação é estabelecida cedo ou durante o desenvolvimento. Nos dados apresentados por Martin (apud) é evidente que a relação é estabelecida por pelo menos a metade da infância (5-8anos) e continua na vida adulta. O fluxo expiratório máximo foi encontrado para ser proporcional a potência de 0, de capacidade pulmonar total sendo compatível com o crescimento isotrópico. No entanto, esses dados questionam a prática de dividir o fluxo em volumes, com a expectativa de que se na criança ou adolescente o valor permanecerá constante durante o período do crescimento. A B.O é uma enfermidade caracterizada por um processo inflamatório e fibrose das vias aéreas. Entre várias etiologias descritas em crianças, como inalação de substâncias tóxicas, síndromes aspirativas e de doenças da imunidade, a B.O pós-infecciosa é a causa mais freqüente em nosso meio. Os principais agentes infecciosos que desencadeiam este processo de fibrose são os vírus da influenza, parainfluenza, sarampo, adenovirus, SRV. Micoplasma pneumoniae também pode estar associado ao desenvolvimento de B.O. (6) As manifestações clínicas são as seguintes: tosse, sibilância, crepitações e hipoxemia, que persistem além do período normal observado em uma bronquiolite. Em crianças maiores, observa-se intolerância a exercícios físicos e freqüentemente, baqueteamento digital. Inicialmente, o que mais chama a atenção nessa doença são a persistência dos sintomas obstrutivos e a ausência de resposta aos tratamentos empregados, mesmo com o uso de corticóide sistêmico em altas doses, e uso contínuo de broncodilatadores orais e/ou inalados. (6) O diagnóstico precoce e o desenvolvimento de novas intervenções objetivam a redução em longo prazo da morbidade dos portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. Existem dois fatores relevantes que interferem na redução da função pulmonar em adultos que é o tabagismo e os distúrbios respiratórios na infância. Bronquite, pneumonia ou tosse crônica recorrente na infância favorece uma função pulmonar reduzida na fase adulta. A função pulmonar reduzida precocemente no início da vida não necessariamente resulta em sintomas persistentes, mas em efeitos em longo prazo e o impacto no desenvolvimento mostram uma limitação ao fluxo aéreo crônico que ainda precisam ser determinados. (7) São problemas de interpretação dos estudos transversais e retrospectivos que examina as relações entre infecção de vias aéreas inferiores durante a infância e os efeitos como função pulmonar e morbidade respiratória no adulto. Os fatores que afetam o crescimento das vias aéreas no início do desenvolvimento parecem causar efeitos fisiológicos que podem ser

4 1122 persistentes. Geralmente as seqüelas em longo prazo parecem estar relacionadas com severidade das injúrias iniciais. (7) O diagnóstico de B.O pode ser feito pela combinação de história de bronquiolite, DPOC, e alterações tomográficas características. A doença tem um curso variável, dependendo do grau de agressão inicial. Alguns pacientes evoluem desfavoravelmente, com perda acelerada de função pulmonar, hipoxemia e retenção de CO 2, levando à hipertensão pulmonar e cor pulmonale. A maioria dos pacientes portadores de B.O pós infecciosa apresenta quadros leves e moderados, fazendo com que o prognóstico, em geral seja bom com baixa mortalidade. (8) A espirometria é a medida do ar que entra e sai dos pulmões. Pode ser realizada durante a respiração lenta ou durante manobras expiratórias forçadas. A espirometria é um teste que auxilia na prevenção e permite o diagnóstico e a quantificação dos distúrbios ventilatórios. A mesma deve ser parte integrante da avaliação de pacientes com sintomas respiratórios ou doença respiratória conhecida. (9) Conforme as Diretrizes para Testes de Função Pulmonar (2002) (9) o distúrbio ventilatório obstrutivo pode ser definido como uma redução desproporcional dos fluxos máximos com respeito ao volume máximo (CVF) que pode ser eliminado. O VEF 1 e a razão VEF 1 / CVF% são os índices mais usados e melhor padronizados para caracterizar a presença de distúrbio obstrutivo. O autor afirma que estudos subseqüentes mostram que os parâmetros espirométricos VEF 1, do fluxo expiratório máximo a 50% da capacidade vital (MEF 50%, e do VEF 1 /CVF são razão suficiente para diagnosticar o surgimento do curso de B.O. Diversos estudos têm mostrado que FEF 25-75%. (fluxo expiratório forçado) é mais sensível do que VEF 1 para detecção precoce de obstrução do fluxo aéreo. Recentemente, um painel ISHLT do consenso propõem uma nova fase, designada potencial B.O.S ou B.O.S 0-p, definida por um VEF 1 de 81% a 90% do basal ou uma fase expiratória (FEF 25-75% ) < 75% da linha da base. Esta fase se destina a alertar o médico para o risco aumentado para posterior B.O.S com uma sensibilidade 80% e especificidade de 83%. (9) A B.O é caracterizada por obstrução aérea e apresenta uma pobre resposta do esteróide ao tratamento em longo prazo. A doença na maioria dos pacientes existe uma lenta recuperação ao longo dos anos. Muitos pacientes necessitam usar oxigênio suplementar para manter saturação acima de 94%. A atenção também devia ser dada para estado nutricional dessa criança. (3)

5 1123 A fisioterapia pode ajudar nas doenças respiratórias associadas à bronquiectasias. A pulso terapia pode ser uma alternativa de tratamento continuo por três dias mensalmente, nos pacientes com B.O grave. Sobretudo, o prognóstico para pacientes com B.O é bom. (8) Devido à escassez de literatura sobre função pulmonar em crianças com B.O pós infecciosa, passo a investigar os parâmetros de espirometria, resistências das vias aéreas através do Rint e pletismografia corporal preconizados na literatura para doenças obstrutivas ocasionadas em crianças. Este trabalho tem, portanto, o objetivo de descrever o desenvolvimento pulmonar através dos testes pulmonares em crianças portadoras de B.O pós - viral. Hipótese nula - Não houve melhora significativa no decorrer do desenvolvimento pulmonar. Hipótese alternativa Houve melhora significativa no decorrer do desenvolvimento pulmonar. Metodologia Os pacientes com diagnóstico de B.O pós-infecciosa e que realizaram função pulmonar de lactentes foram selecionados através do banco de dados dos registros do Serviço de Pneumologia pediátrica do Hospital São Lucas da Puc-RS e Hospital da Criança Santo Antônio em Porto Alegre. No período entre Outubro de 2009 a Junho de 2010 foram realizados a coleta de dados através dos prontuários, os testes de função pulmonar e um questionário elaborado para crianças com bronquiolite obliterante. O diagnóstico de B.O esta baseado na história pregressa de uma infecção respiratória de vias aéreas inferiores, seguida de doença pulmonar obstrutiva crônica persistente. Clinicamente se expressa por tosse, sibilância, crepitações e hipoxemia, que persistem além do período normal observado em uma bronquiolite. Em crianças maiores, observa-se intolerância a exercícios e, frequentemente, baqueteamento digital. Critérios de inclusão Crianças portadoras de B.O documentada por exame de imagem (tomografia de tórax), presença de distúrbio pulmonar obstrutivo e história clinica. Crianças cujos pais assinaram o termo de consentimento permitindo a participação do estudo. Critérios de exclusão:

6 1124 Pacientes submetidos à intervenção cirúrgica do pulmão (lobectomia, transplante pulmonar); condição clinica que desaconselhe o procedimento (cardiopatia, malformações); e pacientes com retardo mental, ADNPM ou aqueles que não consigam cooperar durante os testes de função pulmonar. Este é um estudo de caráter descritivo, transversal e longitudinal. Considerações Éticas O estudo foi aprovado pelos comitês de Ética em pesquisa do Hospital São Lucas da Puc-RS e Hospital da Criança Santo Antônio. Os pais e/ou responsável assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, conforme a resolução 196/96 do CNS/MS. Logística Inicialmente, foram revisados todos os prontuários das crianças com diagnóstico de B.O, já as crianças do hospital da criança Santo Antônio foram encaminhadas através de um contato prévio realizado com o médico responsável. Após analisarmos os prontuários selecionamos as crianças que tinham os critérios de inclusão para participar da pesquisa. Através de contato telefônico realizado com o responsável pela criança fizemos o convite para participar do estudo. Explicávamos todos os procedimentos que a criança iria passar, logo, o responsável aceitava era agendado os exames, que aconteceria somente em um encontro. Recomendamos que a medicação devesse ser suspensa no dia do exame, mas se a criança exacerbava a crise obstrutiva deveria iniciar com a medicação prescrita previamente pelo médico responsável e notificarmos para remarcar o exame para 2 semanas após o término do tratamento. 1º Passo Explicar o estudo; 2º Passo Assinatura do termo de consentimento; 3º Passo Pesagem e medida da altura; 4º Passo Realização do interruptor Rint; 5º Passo Pletismografia;

7 1125 6º Passo Espirometria; após realizamos 4 jatos de broncodilatador aerolin spray, aguardávamos 10 minutos e retornamos a realizar os procedimentos Rint, pletismografia e espirometria. Locais de pesquisa: A entrevista e os exames de teste de função pulmonar foram realizados no hospital São Lucas da Puc -RS. Resultados (ou Resultados e Discussão) Conclusão Os resultados estão sendo analisados. Referencial Bibliográfico: 1. Ferkol TW DP. Bronchiectasis and Bronchiolitis Obliterans. Taussing L, editor. Saint Louis: Mosby; Zhang L, Silva FA. [Bronchiolitis obliterans in children]. J Pediatr (Rio J) May-Jun;76(3): Fischer GB MH. Bronquiolite Obliterante sequelas de bronquiolite. T. R, editor. São Paulo: Atheneu; Colom AJ MA, Teper AM. Bronquiolitis Obliterante post infecciosa. Cobos N. P-YE, editor. Madrid: Ergon; Wohl ME. Pulmonary sequelae of insults to the lung in early life. Pediatr Pulmonol Feb;19(2): Teper A, Fischer GB, Jones MH. [Respiratory sequelae of viral diseases: from diagnosis to treatment]. J Pediatr (Rio J) Nov-Dec;78 Suppl 2:S Stick S. Pediatric origins of adult lung disease. 1. The contribution of airway development to paediatric and adult lung disease. Thorax Jul;55(7): Jones MH, Pitrez PM, Stein RT. Post-Infectious Bronchiolitis Obliterans. Pediatr Pulmonol Suppl. 2004;26: Rodrigues JC, Joselina M. Andrade Cardieri, Maria Helena Carvalho de Ferreira Bussamra,. Provas de Função Pulmonar em Crianças e Adolescentes. Jornal de Pneumologia. 2002;28(3):S 207.

BRONQUIOLITE OBLITERANTE: COMO OPTIMIZAR O DIAGNÓSTICO. Dra Lidia Alice Gomes M M Torres Pneumologia Pediátrica HCRP- FMUSP

BRONQUIOLITE OBLITERANTE: COMO OPTIMIZAR O DIAGNÓSTICO. Dra Lidia Alice Gomes M M Torres Pneumologia Pediátrica HCRP- FMUSP BRONQUIOLITE OBLITERANTE: COMO OPTIMIZAR O DIAGNÓSTICO Dra Lidia Alice Gomes M M Torres Pneumologia Pediátrica HCRP- FMUSP BRONQUIOLITE OBLITERANTE Por que a sibilância grave e crônica tem sido tão frequente?

Leia mais

TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz

TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes na infância e apresenta altas taxas de mortalidade e internações. Por

Leia mais

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC Desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo ( parte não reversível) É progressiva Associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão, a partículas

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo =2016 762 mil 158 mil Proporção de óbitos por Doenças do aparelho respiratório (capx,

Leia mais

Programação. Sistema Respiratório e Exercício. Unidade Funcional. Sistema Respiratório: Fisiologia. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório

Programação. Sistema Respiratório e Exercício. Unidade Funcional. Sistema Respiratório: Fisiologia. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório Sistema Respiratório e Exercício Programação Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório Volumes e Capacidades Pulmonares ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE Asma BIE DPOC Aula Prática (Peak Flow) Profa.

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível

Leia mais

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Prof. João Luiz V Ribeiro Introdução Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar Coexistência Mesma síndrome funcional Hábito do tabagismo como principal fator etiopatogênico

Leia mais

SPIRARE +METRUM = MEDIDA DA RESPIRAÇÃO

SPIRARE +METRUM = MEDIDA DA RESPIRAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE OBJETIVO DA AULA FUNÇÃO PULMONAR ESPIROMETRIA e PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO (PFE) - Definir espirometria e Peak Flow ; - Identificar suas aplicações; -

Leia mais

TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE

TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE A partir de 02.01.2018, entra em vigência a RN 428 onde passa a ter cobertura a Terapia Imunoprofilática com Palivizumabe para o Vírus Sincicial Respiratório,

Leia mais

Distúrbios ventilatórios 02/05/2016. PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA. Distúrbio Ventilatório OBSTRUTIVO

Distúrbios ventilatórios 02/05/2016. PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA. Distúrbio Ventilatório OBSTRUTIVO FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA Maria Raquel Soares Doutora em pneumologia pela UNIFESP São Paulo - SP PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) Arthur Dubois Dubois AB et al. J. Clinic Invest 1956,35: 327-335

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - Doenças respiratórias crônicas (DRC) são doenças crônicas tanto das vias aéreas superiores como

Leia mais

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG,

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Classificação dos fenótipos na asma da criança Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Declaração sobre potenciais conflitos de interesse De

Leia mais

TÓRAX: infecções pulmonares 2. R3 Carolina Reiser Dr. Rubens Gabriel Feijó Andrade

TÓRAX: infecções pulmonares 2. R3 Carolina Reiser Dr. Rubens Gabriel Feijó Andrade TÓRAX: infecções pulmonares 2 R3 Carolina Reiser Dr. Rubens Gabriel Feijó Andrade Mycoplasma p. Clamydia p. vírus QUADRO CLÍNICO Febre Tosse Expectoração Dispnéia Dor pleuríuca AGUDO! RADIOLOGIA INFECÇÃO

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Rinite Alérgica é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa

Leia mais

Acadêmico: Italo Belini Torres Orientador: Dr. Marcos Cristovam

Acadêmico: Italo Belini Torres Orientador: Dr. Marcos Cristovam HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LIPED-UNIOESTE RESIDÊNCIA MÉDICA DE PEDIATRIA Acadêmico: Italo Belini Torres Orientador:

Leia mais

Espirometria. Espirometria. Espirometria. Espirometria. Relembrando... Volume: quantidade de ar que entra ou sai do pulmão (L)

Espirometria. Espirometria. Espirometria. Espirometria. Relembrando... Volume: quantidade de ar que entra ou sai do pulmão (L) Definição O termo espirometria vem do latim espirare = respirar + metrum = medida É a medida do ar que entra e sai do pulmão Exame peculiar em medicina, pois exige: compreensão e colaboração do paciente

Leia mais

Como ler Espirometrias

Como ler Espirometrias Como ler Espirometrias J. Chaves Caminha Professor Auxiliar de Pneumologia do ICBAS Consultor de Medicina Intensiva do SCI do CHP Responsável pelo Laboratório de Fisiopatologia do CHP e do RIME Estudos

Leia mais

APRESENTAÇÃO TOMOGRÁFICA TÍPICA DE GERMES INCOMUNS NO PULMÃO MARCELO CARDOSO BARROS

APRESENTAÇÃO TOMOGRÁFICA TÍPICA DE GERMES INCOMUNS NO PULMÃO MARCELO CARDOSO BARROS APRESENTAÇÃO TOMOGRÁFICA TÍPICA DE GERMES INCOMUNS NO PULMÃO MARCELO CARDOSO BARROS Não tenho conflito de interesse a declarar Objetivos 1. Visão geral sobre as pneumonias 2. Diferenças no padrão de germe

Leia mais

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um BRONQUIECTASIA DEFINIÇÃO É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um ou mais brônquios. A condição geralmente se associa à

Leia mais

DOENÇA A PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

DOENÇA A PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA unesp Curso Semiologia 3 ano 2008 C L ÍN IC A M É D IC A DOENÇA A PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Daniella de Rezende Duarte Disciplina de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu INCIDÊNCIA DPOC 15,8%

Leia mais

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC 2012 4 de Maio Sexta-feira Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC Agostinho Marques Definição de DPOC GOLD 2011 A DPOC, uma doença prevenível e tratável, é caracterizada por limitação persistente

Leia mais

25 de SETEMBRO de 2015 AUDITÓRIO II EMESCAM - VITÓRIA/ES

25 de SETEMBRO de 2015 AUDITÓRIO II EMESCAM - VITÓRIA/ES 25 de SETEMBRO de 2015 AUDITÓRIO II EMESCAM - VITÓRIA/ES ASSOCIAÇÃO CAPIXABA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE ACMFC ASMA NA INFÂNCIA BIANCA LAZARINI FORREQUE Residente R1 Residência de Medicina de Família

Leia mais

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina 1 GOLD 2011 os sintomase o risco futuro devemser valorizados? José R. Jardim Escola Paulista de Medcina 2 O que é o GOLD 2011 É um documento curto, não são Diretrizes, mas sim recomendações. Ele não é

Leia mais

Int In e t rpre rpr t e a t ç a ã ç o ã da Prov Pr a ov de função funç Pulmonar (PFP ( )

Int In e t rpre rpr t e a t ç a ã ç o ã da Prov Pr a ov de função funç Pulmonar (PFP ( ) Interpretação da Prova de função Pulmonar (PFP) Espirometria DEFINIÇÃO Spiro = respirar Metrum = medida - Medida da entrada e saída de ar dos pulmões. -registro gráfico da espirometria i espirografia -

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Objetivos educacionais da unidade Aqui, abordaremos como conduzir o paciente portador de asma para que permaneça no domicílio clinicamente estável e confortável. Serão tratados

Leia mais

POST-INFECTIOUS BRONCHIOLITIS OBLITERANS IN CHILDREN: A REVIEW

POST-INFECTIOUS BRONCHIOLITIS OBLITERANS IN CHILDREN: A REVIEW 37 ARTIGO DE REVISÃO BRONQUIOLITE OBLITERANTE PÓS-INFECCIOSA EM CRIANÇAS: ARTIGO DE REVISÃO POST-INFECTIOUS BRONCHIOLITIS OBLITERANS IN CHILDREN: A REVIEW Fábio A. Nascimento 1, Juliane Nery 1, Carlos

Leia mais

Protocolo de Manejo da Asma

Protocolo de Manejo da Asma Clínica Médica Protocolo de Manejo da Asma Definição Asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível

Leia mais

DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007)

DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007) DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007) Smeele IJM, Van Weel C, Van Schayck CP, Van der Molen T, Thoonen B, Schermer T, Sachs APE, Muris JWM, Chavannes

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde

Direcção-Geral da Saúde Assunto: Para: Orientação Técnica sobre Exacerbações da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) Todos os Médicos Nº: 34/DSCS DATA: 19/11/08 Contacto na DGS: Direcção de Serviços de Cuidados de Saúde

Leia mais

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR FIBROSE CÍSTICA Gene CFTR 1989 > 2000 mutações identificadas

Leia mais

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017 Departamento de Pediatria Journal Club Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017 Introdução Nos países em que a Malária é endémica a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda testes de Malária

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CORRELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DE VIDA E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 1 CORRELATION BETWEEN QUALITY OF LIFE AND RESPIRATORY MUSCLE STRENGTH IN PATIENTS

Leia mais

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Asma: Manejo do Período Intercrise Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria ASMA Doença Inflamatória Crônica Hiper-responsividade das vias aéreas inferiores

Leia mais

Prova de Título de Especialista em Fisioterapia Respiratória

Prova de Título de Especialista em Fisioterapia Respiratória Prova de Título de Especialista em Fisioterapia Respiratória 1. Anatomia e fisiologia do sistema cardiorrespiratório Egan. 1 ed. São Paulo: Manole, 2000. (Seção 3, caps.7 e 8) WEST, J.B. Fisiologia respiratória

Leia mais

UNIVERSIDADEE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADEE DE SÃO PAULO Pneumoni ite Actínica Prof. Dr. Carlos R. R. Carvalho HOSPITAL DAS CLÍNICAS FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADEE DE SÃO PAULO Lesão Pulmonar Induzida pela Radiação Primeira descrição: Bergonie e Teiss sier

Leia mais

ASMA. FACIMED Curso de Medicina. Disciplina Medicina de Família e Comunidade. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues

ASMA. FACIMED Curso de Medicina. Disciplina Medicina de Família e Comunidade. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues ASMA FACIMED Curso de Medicina Disciplina Medicina de Família e Comunidade Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Disciplina Medicina de Família e Comunidade 5º Período Objetivos Ao final desta aula o aluno

Leia mais

DPOC e Asma DPOC. A diminuição do VEF1 reflete a intensidade da obstrução.

DPOC e Asma DPOC. A diminuição do VEF1 reflete a intensidade da obstrução. DPOC e Asma DPOC De acordo com os Cadernos de Atenção Básica, no seu módulo de Doenças Respiratórias Crônicas (nº 25), DPOC é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível e tratável, caracterizada

Leia mais

Alterações respiratórias da Síndrome de Down. Marina Buarque de Almeida

Alterações respiratórias da Síndrome de Down. Marina Buarque de Almeida Alterações respiratórias da Síndrome de Down Marina Buarque de Almeida Alterações respiratórias da Síndrome de Down Sd Down: anormalidade cromossômica + comum, incidência de 1 em cada 600-800 nascimentos.

Leia mais

DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS

DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS Objetivos da aula Rever aspectos da prova de função pulmonar (PFP) Identificar principais parâmetros da PFP usados em Pneumologia Ocupacional Fornecer subsídios para a discussão

Leia mais

Asma de difícil controle

Asma de difícil controle Asma de difícil controle rotina diagnóstica Mônica de Cássia Firmida Profa Pneumologia, FCM, UERJ Pneumologista Pediátrica do H.F. Bonsucesso Membro do Departamento de Pneumologia Pediátricada SBPT 2019-2020

Leia mais

ACHADOS TOMOGRÁFICOS DE DOENÇA NASOSSINUSAL EM CRIANÇAS E EM ADOLESCENTES COM FIBROSE CÍSTICA

ACHADOS TOMOGRÁFICOS DE DOENÇA NASOSSINUSAL EM CRIANÇAS E EM ADOLESCENTES COM FIBROSE CÍSTICA ACHADOS TOMOGRÁFICOS DE DOENÇA NASOSSINUSAL EM CRIANÇAS E EM ADOLESCENTES COM FIBROSE CÍSTICA Michelle Manzini Claúdia Schweiger Denise Manica Leo Sekine Carlo S. Faccin Letícia Rocha Machado Paula de

Leia mais

14/08/2019 CURSO INTENSIVO DE FUNÇÃO PULMONAR 8:20 08:30 Abertura 8:30 08:55 Fisiologia pulmonar e a qualidade dos testes de função pulmonar 8:55

14/08/2019 CURSO INTENSIVO DE FUNÇÃO PULMONAR 8:20 08:30 Abertura 8:30 08:55 Fisiologia pulmonar e a qualidade dos testes de função pulmonar 8:55 14/08/2019 CURSO INTENSIVO DE FUNÇÃO PULMONAR 8:20 08:30 Abertura 8:30 08:55 Fisiologia pulmonar e a qualidade dos testes de função pulmonar 8:55 09:20 Valores de referência abordagem geral e atualização

Leia mais

Função Pulmonar. Função Pulmonar OBJETIVOS. Fisiologia do Esforço Fisiopatologia Treinamento Físico AVALIAÇÃO FUNCIONAL RESPIRATÓRIA

Função Pulmonar. Função Pulmonar OBJETIVOS. Fisiologia do Esforço Fisiopatologia Treinamento Físico AVALIAÇÃO FUNCIONAL RESPIRATÓRIA Função Pulmonar Celso R F Carvalho FM - USP OBJETIVOS Função Pulmonar Fisiologia do Esforço Fisiopatologia Treinamento Físico AVALIAÇÃO FUNCIONAL RESPIRATÓRIA Testes clínicos que visam fornecer dados referentes

Leia mais

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS A DPOC se caracteriza por alterações progressivas da função pulmonar, resultando em obstrução ao fluxo aéreo. É constituída pelo enfisema, bronquite e asma. ENFISEMA É uma doença

Leia mais

EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Resumo FERNANDA BOBIG. 1 ; MARCOS, G.R.J 2. A doença pulmonar obstrutiva crônica,

Leia mais

Diretrizes e melhores práticas para a Tecnologia Hi-VNI da Vapotherm. Guia de bolso pediátrico

Diretrizes e melhores práticas para a Tecnologia Hi-VNI da Vapotherm. Guia de bolso pediátrico Diretrizes e melhores práticas para a Tecnologia Hi-VNI da Vapotherm Guia de bolso pediátrico Seleção do paciente Diagnósticos SINTOMAS: DIAGNÓSTICOS: Paciente apresenta um ou mais dos seguintes sintomas:

Leia mais

Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas?

Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas? Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas? Não há conflito de interesses Professor Associado FMB/UFBA Ambulatório Previamente hígidos Comorbidades Antibióticos (3

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA/PEDIATRIA E SAÚDE DA CRIANÇA MESTRADO EM SAÚDE

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com

Leia mais

Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil

Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil Revista Paulista de Pediatria ISSN: 0103-0582 rpp@spsp.org.br Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil Arcanjo Lino, Carolina; Batista, Allyne Kelly M.; Aparecida D. Soares, Maria; de Freitas, Ângela

Leia mais

Quais as mudanças na revisão do GOLD Fernando Lundgren GOLD HOF SBPT

Quais as mudanças na revisão do GOLD Fernando Lundgren GOLD HOF SBPT Quais as mudanças na revisão do GOLD 2017 Fernando Lundgren GOLD HOF SBPT Conflitos de Interesse Objetivos do Projeto GOLD Alertar autoridades de saúde, profissionais de saúde, governantes e o publico

Leia mais

DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) Angélica Ferreira do Amaral Anna Gessyka Bernardo Monteiro Iraneide Araújo Silva Irismar Barros Maria Lúcia Lopes de Lima Tiago dos Santos Nascimento 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

QUESTÃO 32. A) movimentação ativa de extremidades. COMENTÁRO: LETRA A

QUESTÃO 32. A) movimentação ativa de extremidades. COMENTÁRO: LETRA A QUESTÃO 32. Nas unidades de terapia intensiva (UTI), é comum os pacientes permanecerem restritos ao leito, ocasionando inatividade, imobilidade e prejuízo da funcionalidade. Nesse sentido, a mobilização

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA Enfermagem na Atenção Básica - 2015 Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo IRAS NA INFÂNCIA IRAs Principal motivo de consulta e de hospitalização (30

Leia mais

FISIOTERAPIA NA FIBROSE CÍSTICA

FISIOTERAPIA NA FIBROSE CÍSTICA FISIOTERAPIA NA FIBROSE CÍSTICA FIBROSE CÍSTICA Doença com comprometimento sistêmico, e que também acomete o pulmão. Causa acúmulo de secreção pulmonar devido a alteração genética, e resulta em processo

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. . Houve uma melhora pós-broncodilatador. Quando medidos como aumentos percentuais médios, VEF 1

ARTIGO ORIGINAL. . Houve uma melhora pós-broncodilatador. Quando medidos como aumentos percentuais médios, VEF 1 J Bras Pneumol. 2016;42(3):174-178 http://dx.doi.org/10.1590/s1806-37562015000000065 ARTIGO ORIGINAL Avaliação da resposta ao broncodilatador em pacientes pediátricos com bronquiolite obliterante pós-infecciosa:

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza

Informe Epidemiológico Influenza Informe Epidemiológico Influenza Dados atualizados em 21/12/2018 Semana Epidemiológica 1 a 48/2018 (31/12/2017 a 01/12/2018) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC Este informe apresenta resultados

Leia mais

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP RESPIRAÇÃO História Clinica Identificação do paciente Anamnese

Leia mais

CASO CLÍNICO. IDENTIFICAÇÃO IMCS, 19 anos, sexo masculino, raça caucasiana, residente em S. Brás Alportel.

CASO CLÍNICO. IDENTIFICAÇÃO IMCS, 19 anos, sexo masculino, raça caucasiana, residente em S. Brás Alportel. IDENTIFICAÇÃO IMCS, 19 anos, sexo masculino, raça caucasiana, residente em S. Brás Alportel. ANTECEDENTES PESSOAIS Parto de termo distócico (cesariana por IFP) Pneumonia de aspiração de mecónio (perinatal)

Leia mais

Seqüelas respiratórias de doenças virais: do diagnóstico ao tratamento

Seqüelas respiratórias de doenças virais: do diagnóstico ao tratamento 0021-7557/02/78-Supl.2/S187 Jornal de Pediatria Copyright 2002 by Sociedade Brasileira de Pediatria Jornal de Pediatria - Vol. 78, Supl.2, 2002 S187 ARTIGO DE REVISÃO Seqüelas respiratórias de doenças

Leia mais

CASO CLÍNICO ASMA. Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre

CASO CLÍNICO ASMA. Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre CASO CLÍNICO ASMA Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre Dispnéia recorrente desde a infância, chiado no peito, dor torácica em aperto 2 despertares noturnos/semana por asma Diversas internações

Leia mais

EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E FUNÇÃO VENTILATÓRIA DE ASMÁTICOS DE MARINGÁ PR

EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E FUNÇÃO VENTILATÓRIA DE ASMÁTICOS DE MARINGÁ PR EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E FUNÇÃO VENTILATÓRIA DE ASMÁTICOS DE MARINGÁ PR Michelli de Souza Cardoso 1 ; Lucas Mascotti¹; Adriana Machado Carretero¹;

Leia mais

conhecer e prevenir ASMA

conhecer e prevenir ASMA conhecer e prevenir ASMA 2013 Diretoria Executiva Diretor-Presidente: Cassimiro Pinheiro Borges Diretor Financeiro: Eduardo Inácio da Silva Diretor de Administração: André Luiz de Araújo Crespo Diretor

Leia mais

Data: 18/06/2013. NTRR 100/2013 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura. Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade

Data: 18/06/2013. NTRR 100/2013 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura. Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade NTRR 100/2013 a Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade Data: 18/06/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Número do processo: 335.13.1151-3 Réu: Município de Itapecerica

Leia mais

História Natural da Sibilância durante a Infância

História Natural da Sibilância durante a Infância História Natural da Sibilância durante a Infância ACUTE BRONCHIOLITIS RECURRENT WHEEZING CHILDHOOD ASTHMA REMISSION REMISSION Fenótipo de sibilância Atópico Transitório Atópico Não Atópico Não atópicos

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA ) Idosa de 8 anos, ex-tabagista (carga

Leia mais

Programa Oficial Preliminar

Programa Oficial Preliminar Programa Oficial Preliminar 18/02/2019 14/08/2019 - Quarta-feira AUDITÓRIO 1 CURSO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 08:00-09:30 - Módulo 1 - Radiografia de tórax 08:00-08:20 - Revisitando os principais sinais

Leia mais

Diagnóstico e tratamento da Deficiência de Alfa -1 antitripsina no Brasil

Diagnóstico e tratamento da Deficiência de Alfa -1 antitripsina no Brasil Diagnóstico e tratamento da Deficiência de Alfa -1 antitripsina no Brasil Oliver Nascimento Centro de Reabilitação Pulmonar Disciplina de Pneumologia Unifesp / LESF A deficiência de α-1 antititripsina

Leia mais

DPOC UMA REVISÃO DR VINÍCIUS RODRIGUES SOBRAMFA FEVEREIRO DE 2019

DPOC UMA REVISÃO DR VINÍCIUS RODRIGUES SOBRAMFA FEVEREIRO DE 2019 DPOC UMA REVISÃO DR VINÍCIUS RODRIGUES SOBRAMFA FEVEREIRO DE 2019 IMPACTO DA DPOC NA ROTINA ATIVIDADE FISICA 29 a 44% pacientes com DPOC relatam dispneia constante ou aos esforços Conforme a doença avança,

Leia mais

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP Vacina Influenza Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP Influenza Orthomyxoviridae Três tipos antigênicos: A.B e C Influenza

Leia mais

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica Pneumonia Comunitária no Adulto Carlos Alberto de Professor Titular de Pneumologia da Escola Médica de PósGraduação da PUC-Rio Membro Titular da Academia Nacional de Medicina Chefe do Serviço de Pneumologia,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS PNEUMOLÓGICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS PNEUMOLÓGICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS PNEUMOLÓGICAS EVOLUÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM BRONQUIOLITE OBLITERANTE PÓS-INFECCIOSA

Leia mais

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS Extremamente comuns. Caracterizadas por resistência aumentada ao fluxo de ar nas vias aéreas. DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA ENFISEMA

Leia mais

XIII Curso de Atualização em Pediatria de Londrina. Claudio Luiz C. G. de Amorim Londrina/PR, 26/05/17

XIII Curso de Atualização em Pediatria de Londrina. Claudio Luiz C. G. de Amorim Londrina/PR, 26/05/17 XIII Curso de Atualização em Pediatria de Londrina Claudio Luiz C. G. de Amorim Londrina/PR, 26/05/17 INTRODUÇÃO, ETIOLOGIA E SAZONALIDADE DO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO FISIOPATOLOGIA E FATORES DE RISCO

Leia mais

5ª FASE - CRONOGRAMA CRONOGRAMA PROVISÓRIO FINAL 26Set. seg 28/09 ter 29/09 qua 30/09 qui 01/10 sex 02/10

5ª FASE - CRONOGRAMA CRONOGRAMA PROVISÓRIO FINAL 26Set. seg 28/09 ter 29/09 qua 30/09 qui 01/10 sex 02/10 8ª Semana a 5ª FASE - CRONOGRAMA 2015.2 CRONOGRAMA PROVISÓRIO FINAL 26Set seg 28/09 ter 29/09 qua 30/09 qui 01/10 sex 02/10 AVALIAÇÃO GLOBAL I Prof. Paulo/Edelton Hipertensão CLM: Aula Prática 13-10h:00

Leia mais

Complicações pulmonares após transplante de células tronco hematopoéticas

Complicações pulmonares após transplante de células tronco hematopoéticas Complicações pulmonares após transplante de células tronco hematopoéticas Dados Gerais Complicações pulmonares após transplante de células tronco hematopoéticas Complicações pulmonares ocorrem em 40 a

Leia mais

FAURGS HCPA Edital 03/2009 PS 15 MÉDICO I (Pneumologia Pediátrica) Pág. 1

FAURGS HCPA Edital 03/2009 PS 15 MÉDICO I (Pneumologia Pediátrica) Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 03/200 /2009 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 15 MÉDICO I (Pneumologia Pediátrica) 01. B 11. E 21. A 02. D 12. C 22.

Leia mais

Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica

Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo Dispnéia : principal sintoma Reabilitação pulmonar Definição Reabilitação pulmonar é uma

Leia mais

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) COMO TRATAR A SAOS NO PACIENTE COM DPOC? II CURSO NACIONAL DE SONO MARÍLIA MONTENEGRO CABRAL Professora da Universidade de Pernambuco Médica da Clínica de Sono do Recife São Paulo, 24 de março de 2012

Leia mais

ASMA. Curso de Operacionalização de Unidades Sentinelas Caxias do Sul /RS 09 a 11/

ASMA. Curso de Operacionalização de Unidades Sentinelas Caxias do Sul /RS 09 a 11/ ASMA Curso de Operacionalização de Unidades Sentinelas Caxias do Sul /RS 09 a 11/07 2008 Luiz Carlos Corrêa Alves Médico Pneumologista Mestre em Saúde Pública /área saúde, trabalho e ambiente Responsável

Leia mais

EXAMES PULMONARES. Avaliação Funcional e Imagem Ocupacional. Fábio José F. de B. Souza

EXAMES PULMONARES. Avaliação Funcional e Imagem Ocupacional. Fábio José F. de B. Souza EXAMES PULMONARES Avaliação Funcional e Imagem Ocupacional Fábio José F. de B. Souza Pneumologista Mestre em Ciência Pneumológicas - UFRGS Fellowship Harvard University ESPIROMETRIA Resumo dos critérios

Leia mais

Jose Roberto Fioretto

Jose Roberto Fioretto Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 Doença caracterizada por processo inflamatório

Leia mais

Síndrome Overlap: diagnóstico e tratamento. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS)

Síndrome Overlap: diagnóstico e tratamento. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) Síndrome Overlap: diagnóstico e tratamento XIII Curso Nacional de Atualização em Pneumologia MARÍLIA MONTENEGRO CABRAL Professora da Universidade de Pernambuco Médica da Clínica de Sono do Recife Rio de

Leia mais

PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NA INFÂNCIA (PAC)

PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NA INFÂNCIA (PAC) PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NA INFÂNCIA (PAC) A pneumonia é a principal causa de mortalidade em crianças menores de cinco anos nos países em desenvolvimento. Dados do DataSUS, apontaram a pneumonia

Leia mais

Envelhecimento do Sistema Respiratório

Envelhecimento do Sistema Respiratório Envelhecimento do Sistema Respiratório Introdução Alterações decorrentes do envelhecimento afetam desde os mecanismos de controle até as estruturas pulmonares e extrapulmonares que interferem no processo

Leia mais

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,

Leia mais

ACESSO A MEDICAMENTOS EM PNEUMOLOGIA

ACESSO A MEDICAMENTOS EM PNEUMOLOGIA ACESSO A MEDICAMENTOS EM PNEUMOLOGIA Prof. Dr. ALCINDO CERCI NETO ACESSO Deve significar acesso ao medicamento adequado, para uma finalidade específica, em dosagem correta, por tempo adequado e cuja utilização

Leia mais

Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer

Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer EFEITO DA FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (KABAT) SOBRE PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E EMOCIONAIS EM PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA

Leia mais

Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete Baptista

Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete Baptista FICHA TÉCNICA Título de Longa Duração e Manutenção de Santa Maria Maior Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete

Leia mais

Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council.

Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council. Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council. *Cleivannylson da Silva de Aráujo 1 (IC), Camila Matos Lisboa 1 (IC),

Leia mais

IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO

IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFMA IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO J A N A I N A O L I V E I

Leia mais

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A número 06 - julho/2015 DECISÃO FINAL RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma

Leia mais

Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Journal Club. Setembro 2018

Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Journal Club. Setembro 2018 Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Journal Club Setembro 2018 Sumário Introdução Objectivos Metodologia Resultados Discussão Limitações do Estudo Conclusão Perspectivas Vírus

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Mais de 20.000 tireoidectomias nos EUA em 2004 1 Existe um déficit de informações na literatura sobre resultados a curto prazo desses procedimentos Maioria dos

Leia mais

Relato de Caso INTRODUÇÃO

Relato de Caso INTRODUÇÃO Associação de bronquiolite obliterante pós-infecciosa e hemossiderose pulmonar na infância 587 Relato de Caso Associação de bronquiolite obliterante pós-infecciosa e hemossiderose pulmonar na infância*

Leia mais

PERFIL DOS PACIENTES DO PROGRAMA DE CONTROLE DE ASMA E RINITE DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS/GO

PERFIL DOS PACIENTES DO PROGRAMA DE CONTROLE DE ASMA E RINITE DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS/GO 1 PERFIL DOS PACIENTES DO PROGRAMA DE CONTROLE DE ASMA E RINITE DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS/GO Sabrina Soares Chagas 1 ; Rafael de Sales Matto 1 ; Marco Aurélio Caldeira Pereira 1, Cristiane Alves da Fonseca

Leia mais

MARIÂNGELA FARIA CARDOSO TEIXEIRA. Avaliação da resposta funcional a curto prazo ao tiotrópio em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante

MARIÂNGELA FARIA CARDOSO TEIXEIRA. Avaliação da resposta funcional a curto prazo ao tiotrópio em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante MARIÂNGELA FARIA CARDOSO TEIXEIRA Avaliação da resposta funcional a curto prazo ao tiotrópio em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade

Leia mais

Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS)

Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS) Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS) Dra. Patrizia Allegro Abril 2003 Definição Enfermidade recentemente descrita ( 1 caso confirmado em 2003) como doença respiratória aguda, com quadro

Leia mais

ANÁLISE DOS DESFECHOS DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE SUJEITOS COM DPOC E ICC PARTICIPANTES DO PROJETO DE REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR 1

ANÁLISE DOS DESFECHOS DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE SUJEITOS COM DPOC E ICC PARTICIPANTES DO PROJETO DE REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR 1 ANÁLISE DOS DESFECHOS DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE SUJEITOS COM DPOC E ICC PARTICIPANTES DO PROJETO DE REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR 1 MAI, Carla M. G. 3 ; BIAZUS, Jaqueline de F. 4 ; ANTUNES, Vivian

Leia mais