Centros de Evangelização, Niveis de Coordenação Serviços Pastorais e Estruturas de Corresponsabilidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Centros de Evangelização, Niveis de Coordenação Serviços Pastorais e Estruturas de Corresponsabilidade"

Transcrição

1 SEGUNDA PARTE Centros de Evangelização, Niveis de Coordenação Serviços Pastorais e Estruturas de Corresponsabilidade Capítulo I CENTROS DE EVANGELIZAÇÃO Introdução O primeiro centro de evangelização é a Família. pela união conjugal sacramental forma-se a menor parte da Igreja - a Igreja Doméstica. É nela que subsistem os demais níveis da Igreja Paroquial, Diocesana e Universal. É uma instituição divina. Porém, Jesus veio reunir toda a humanidade numa única e grande família. Por isso, a partir da família a Igreja cria outros centros de evangelização, para possibilitar uma ação pastoral mais efetiva.

2 Assim, como primeiro passo, aparecem as Comunidades Eclesiais de Base, não simplesmente como um nível intermediário entre a Família e a Paróquia, mas como uma nova forma de ser Igreja. Nova forma que renova a maneira de ser e de atuar da Paróquia, da Diocese e até da Igreja Universal. A partir das CEBs, a Paróquia aparece como centro de coordenação e animação de Comunidades. E a Diocese, como parte do povo de Deus num contexto sócio-cultural. São as CEBs, que renovando e mudando as estruturas da Igreja, fazem com que ela seja aquela mesma Igreja que Jesus Cristo instituiu e que as comunidade primitivas viveram e de que deram testemunho. 1. A FAMÍLIA A evangelização encontrou seu primeiro centro de irradiação na Família. A Família é ao mesmo tempo sujeito e objeto da Evangelização, como também centro evangelizador de comunhão e participação (DP 569, 602). Pelo Sacramento do Matrimônio, a Família torna-se a menor parcela da Igreja a Igreja Doméstica que gera e defende a vida, sustenta as demais estruturas eclesiais, cultiva a paternidade, educa as pessoas para a sociedade e a Igreja e cultiva as sementes do Reino Definitivo (LG 11) A Família no Plano de Deus A Família é imagem de Deus, que no mais íntimo do seu Mistério não é uma solidão, mas uma comunidade de amor. A Família, constituída pelo Sacramento do Matrimônio, vive o amor, não em forma de contrato, mas de Aliança. É uma íntima comunidade de vida e de amor, cujo modelo é o amor de Cristo por sua Igreja (GS 48). A instituição familiar está inserida no Plano de Deus a partir de seu desejo de transmitir a vida através do homem, criado a sua imagem e semelhança (Gn 1). Criou-os homem e mulher e os abençoou dizendo: crescei e multiplicai-vos (Gn 2). Assim, pelo Matrimônio os esposos se tornam cocriadores com Deus no que existe de mais nobre na criação: o Homem. É a Família, como Igreja Doméstica, que permite fazer a experiência de quatro relações fundamentais da pessoa e do cristão: paternidade - maternidade, filiação, irmandade, nupcialidade. Experiência de ter um pai e de ter Deus como Pai, experiência de ter irmãos e ter Cristo como irmão, experiência de ter ou ser filho em, com e pelo Filho e, por fim, experiência de ser esposo ou esposa e ter Cristo como esposo da Igreja (DP 583) Características da união conjugal sacramental

3 A união conjugal, no Sacramento do Matrimônio, tem quatro características fundamentais, que a diferenciam do mero contrato, no casamento civil União exclusiva Cada um dos cônjuges se doa total e exclusivamente ao outro, sem reservas. Este vínculo de amor torna-se a imagem e o símbolo da Aliança que une Deus e o seu povo (FC 13). Assim, a prostituição é idolatria, a infidelidade é adultério, a desobediência à lei é abandono do amor feito aliança no Senhor União indissolúvel Pelo Sacramento do Matrimônio os esposos já não são dois, mas uma só carne unidos pelo amor (Gn 2, 24). E como todo amor quando é autêntico não tem fim, assim o Sacramento do Matrimônio, enquanto indissolúvel, não quer ser um jugo aos esposos, mas quer proteger esse amor (FC 20) União fecunda O amor conjugal não é estéril, produz frutos de amor. E dentre todos os frutos, o mais precioso, são os filhos, pelo qual se tornam cooperadores com Deus no dom da vida a uma nova pessoa humana. Deste modo, os Cônjuges, enquanto se doam entre si, doam para além de si mesmo a realidade do filho, reflexo vivo do seu amor, sinal permanente da unidade conjugal e síntese viva e inseparável de ser pai e mãe (FC 14) União fraterna O amor transborda, e o amor conjugal não pode fechar-se na Família. Seus frutos devem contribuir para edificação da comunidade de amor na sociedade (FC 21). 1.3.Deveres da Família Cristã A grande missão, confiada à Família, comunidade de vida e de amor, é a de guardar, revelar e comunicar o amor. Assim, cada dever particular da Família é a expressão e a atuação concreta de tal missão fundamental. Entre outros tantos deveres, põe-se em evidência os seguintes: - dever de formar uma comunidade de pessoas, pelo amor entre os esposos, que se estende entre todos os membros da família (FC 18). - dever de comunhão conjugal pela complementariedade natural que existe entre o homem e a mulher e, pela fidelidade cotidiana à promessa matrimonial (FC 19). - dever de viver em comunhão indissolúvel, como fruto, sinal e exigência do fiel amor de Deus para conosco e que Cristo vive para com a Igreja, sua esposa, por Ele amada até o fim. - dever de acolher, respeitar e promover a dignidade de cada um dos membros da família, imagem de Deus, especialmente a mulher e os anciãos. - dever de serviço a vida, pela procriação, transmitindo às gerações, a imagem divina em cada filho que nasce. - dever de educar os filhos na vida fraterna, na responsabilidade comunitária e no amor às pessoas.

4 - dever de formar e cultivar uma consciência política para assumir a responsabilidade de restaurar continuamente a sociedade a partir do Projeto de Deus. - dever de participar na vida e na missão da Igreja, acolhendo, vivendo e anunciando a Palavra de Deus e tornando-se, assim, cada dia mais uma comunidade evangelizadora. 1.4.Direitos da Família Cristã A Igreja reconhece que existe um número imenso de famílias, impedidas de cumprirem os seus deveres, porque lhes foram usurpados os seus direitos e reduzidas à vítima da sociedade. Por isso, a Igreja defende aberta e fortemente, entre outros, os seguintes direitos da família (FC 46): - direito, mesmo dos pobres, de fundar uma família e ter os meios adequados para à sustentar. - direito à intimidade da vida conjugal e familiar e à estabilidade matrimonial. - direito de decidir sobre o número de filhos e educa-los segundo as próprias tradições e valores religiosos e culturais. - direito à segurança física, social, política, econômica e a uma habitação digna. - direito de criar associações com outras famílias e associações para resguardar os seus direitos e cumprir os seus deveres. - direito de proteção dos filhos contra a pornografia, os tóxicos, o alcoolismo, etc., mediante instituições e legislações adequadas. - direito ao lazer honesto que favoreça também os valores da família. - direito das pessoas idosas a viver e morrer dignamente. 2. COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE (CEBs) As Comunidades Eclesiais de Base são a mais nova e significativa criação do Espírito Santo, enquanto renovam e reestruturam toda a Igreja. Como uma reunião de Igrejas-Domésticas, tornaram-se uma esperança para a Igreja da América Latina, na medida em que nelas acontece um aprofundamento da fé, um maior compromisso com o processo de libertação dos mais pobres e um campo para novos ministérios (DP 640). A formação e o acompanhamento das CEBs se tornaram uma prioridade em nossa prática pastoral, até para que os sacramentos possam ser dignamente celebrados e os demais serviços pastorais tenham significância e sejam eficazes em vista do Reino. Pois ninguém nega que hoje as Paróquias, de verdadeiras comunidades de pessoas que se conheciam, se auxiliavam e celebravam a mesma fé, quando foram criadas há mais de anos atrás, passaram a ser um aglomerado de cristãos desconhecidos e descomprometidos entre si. Realidade também presente em muitas Capelas, mesmo que suas famílias, sejam todas católicas. Assim, a Paróquia Renovada que se quer alcançar será formada por um determinado número de CEBs, que permita na prática, a inter-comunhão, entre as pessoas e entre as próprias comunidades. Por sua vez, a Capela será uma ou várias CEBs, um Bairro será

5 sempre várias CEBs, e a Paróquia, a soma deste conjunto de CEBs (CEBs na Igreja do Brasil 14) O que é Comunidade Eclesial de Base CEB é Igreja. É comunidade de fé, esperança e caridade (Puebla 641), que, em seu próprio meio, exerce a Evangelização, a Liturgia e o serviço fraterno. As CEBs representam uma nova forma de ser Igreja, hoje. São a própria Igreja de Jesus Cristo, estruturalmente reformulada, para que seja possível nela, através das CEBs, o relacionamento fraterno entre seus membros e a participação de todos. Nas CEBs os cristãos são pessoas concretas, conhecidas por todos, com seus problemas, suas dúvidas e seus carismas e que buscam salvar-se em comunhão. O padre, o religioso ou o líder leigo é o irmão mais velho com o cuidado de garantir que a comunidade se reúna não em nome próprio, mas em nome de Cristo e em comunhão com a Igreja Universal (CEBs na Igreja do Brasil 83 a 88). Desde seu inicio as CEBs floresceram mais entre as populações simples e pobres; junto às populações dispersas pelo interior e nas periferias pobres das grandes cidades. As CEBs são, de verdade, expressão do amor preferencial da Igreja pelo Povo simples: nelas se expressa, valoriza e purifica sua religiosidade e se lhe oferece possibilidade concreta de participação na tarefa eclesial e no compromisso de transformar o mundo (Puebla 643). Não seria certo, porém, concluir-se daí que as CEBs sejam apenas possíveis entre as classes pobres. Pior ainda seria pensar se em duas Igrejas separadas. Uma dos pobres, nas CEBs, e outra das classes médias e ricas, na Paróquia e em outras organizações. É possível CEB entre os ricos também, desde que estes assumam um trabalho de libertação dos oprimidos, com os oprimidos. Assim, as CEBs se dirigem como ideal de vida comunitária a todos os cristãos. Todos são chamados a viver intensamente a comunhão fraterna e a integração entre a Fé e a realidade da vida concreta (CEBs na Igreja do Brasil 43 a 54) Elementos que constituem uma CEB O batizado, a partir da Igreja-Doméstica, é chamado à primeira experiência de comunhão na fé, no amor e no serviço Porém, quando é que uma pequena comunidade pode ser considerada verdadeira comunidade eclesial de base? Enquanto comunidade, integra famílias, adultos, jovens e crianças, numa íntima relação interpessoal na fé (DP 641). Entre seus membros há interesse e objetivos comuns. Seus líderes não são prepotentes e impositivos, mas sabem coordenar dando vez e voz a todos. Há uma preocupação com os problemas comuns de sobrevivência, trabalho e vida social Enquanto eclesial, é comunidade de fé, esperança e caridade; celebra a Palavra de Deus e se nutre com a Eucaristia; realiza a Palavra de Deus na vida, mediante a solidariedade e o compromisso com a libertação dos irmãos; tem leal e sincera vinculação com seus legítimos pastores, fiel compromisso com a missão de Cristo e da Igreja, total abertura a outras comunidades e à comunidade da Igreja Universal (DP 641).

6 Enquanto base, pode ser entendida de dois modos. Primeiro, enquanto formada a partir do ambiente ou lugar onde as famílias moram, se encontram e se relacionam. Segundo, enquanto organizada a partir das classes populares, em vista da libertação de todos, a partir dos pobres Dos Grupos de Reflexão às CEBs Há dois caminhos básicos para se criar uma Comunidade Eclesial de Base. Um caminho, talvez o mais difícil, é começar a organizar a comunidade como um todo, através da conscientização, da criação dos diversos ministérios, da distribuição dos serviços e da celebração comum da Fé. Outro caminho é começar por organizar a futura Comunidade Eclesial de Base em vários Grupos de Reflexão para um período de educação na fé, de educação política e conscientização, de integração de pessoas e de descoberta dos carismas de cada um a serem transformados em ministérios para o bem de todos. Os Grupos de Reflexão são grupos de família. Eles podem se formar e crescer tanto a partir da conscientização, como a partir da evangelização. A partir da conscientização, começa-se pelo conhecimento da realidade, passase pela iluminação dessa realidade a partir da Bíblia para chegar a um engajamento na busca de uma vida fraterna. A partir da Evangelização, começa-se pelo conhecimento da mensagem da salvação, passa-se pelo confronto da mesma com a realidade vivida, para chegar a uma ação transformadora desde as causas iluminadas pela Fé. A medida que os Grupos de Reflexão vão amadurecendo, eles devem ir se nucleando com os demais, de modo que possam formar uma Comunidade Eclesial de Base, organizada em pequenos grupos-de-família e outros grupos eclesiais que porventura existirem As CEBs e os demais Grupos Eclesiais Os Grupos de Reflexão não são uma forma única e totalitária para se chegar às CEBs. Uma CEB necessitará sempre, por certo, de muitos grupos de trabalho, além dos Grupos de Reflexão: grupos de jovens, de crianças, de mulheres, de desempregados, de agricultores, de alcoólatras... Todos podem estar organizadas, só que apenas serão eclesiais enquanto estiverem engajados na comunidade eclesial (CEBs na Igreja do Brasil 78 a 82) As CEBs e os Movimentos Populares Para ser membro de uma CEB não basta a prática da justiça. É preciso também explicitar esta prática na pessoa e na obra de Cristo. Durante o anúncio e a promoção dos valores do Reino os membros da CEB se encontrarão com pessoas e grupos que lutam pelos mesmos valores ou semelhantes, mas que não comungam da mesma fé, ou são membros de outras Igrejas. São normalmente pessoas de boa vontade pertencentes a Movimentos Populares que igualmente lutam por uma sociedade justa. Sem destruir os laços fraternos existentes é necessário manter clara distinção entre CEBs e Movimentos Populares (CEBs na Igreja do Brasil 76, 77).

7 Os Movimentos Populares são movimentos sociais, entre as classes mais pobres, e seus objetivos são a libertação e promoção sócio-política do povo. Embora com características semelhantes às das CEBs, não são grupos da Igreja e não dependem dela em sua organização e atuação. Assim sendo, a Igreja, especialmente a CEB, precisa tomar consciência disso para não ocupar um espaço que não é seu e não imprimir um ritmo de vida eclesial a um movimento secular. Correria, inclusive, o risco de perder sua própria identidade, somando-se simplesmente aos Movimentos Populares, alterando suas características de vida e seus valores explícitos de fé. Isso não quer dizer que o Evangelho e o Cristão não devam estar presentes nos Movimentos Populares. Pelo contrário, tanto os Movimentos Populares como os ambientes de trabalho e as organizações são campos a serem fermentados pelas CEBs, com as energias do Evangelho que conhecem o significado profundo da vida e que propõem a libertação de toda espécie de escravidão, inclusive do pecado. 3. PARÓQUIA A partir das CEBs, a Paróquia está conseguindo diversas formas de renovação, adequadas às mudanças desses últimos anos. Hoje, ela já tende a ser centro de coordenação e animação de comunidade, grupos e movimentos (DP 644). Os Conselhos de Pastoral, tanto nas comunidades, quanto em nível paroquial têm conseguido ampliar o horizonte de comunhão e participação, superando as limitações próprias às pequenas comunidades. As lideranças leigas e as Coordenações de Pastoral em seus diversos setores tem permitido uma ação eclesial orgânica e de conjunto. O Dízimo fez crescer a corresponsabilidade na missão evangelizadora, que é de todos, e tem suscitado, um sentido maior de pertencer à Igreja. É a Nova imagem da Paróquia Paróquia centro de comunhão pastoral A Paróquia nasceu no século IV devido ao grande número de conversões ao Cristianismo. Confiaram-se os fiéis de determinada região territorial a um Pároco. A Paróquia era um pequeno número de famílias que tinha um bom relacionamento entre si. Com o passar do tempo, principalmente, devido à escassez de clero, as paróquias ficaram extensas e o relacionamento entre os fiéis e o padre tornouse frio e distante A Paróquia Renovada As CEBs renovam as estruturas da velha paróquia, fechada em si mesma e caracterizada pela primazia do administrativo sobre a pastoral (DP 649), pela falta de preparação para os sacramentos, pela massificação e pelo autoritarismo de certos padres. A concepção de uma Igreja do Povo de Deus, toda ministerial, ganha força e ressalta a dimensão comunitária e

8 participativa da Paróquia. Os Leigos ocupam seu espaço, passam a ter voz e vez e o Padre se faz presente no meio do povo, como o coordenador dos diversos ministérios Funções da Paróquia A primeira função da Paróquia é ser centro de coordenação e animação de comunidades, grupos e movimentos (DP 644). Em relação às CEBs torna visível o mistério da Igreja como comunhão de comunidades e exerce todos os serviços que não estão ao alcance das comunidades menores (DP 650). Em relação à Igreja Universal, a Paróquia tem a função de formar a comunhão eclesial concreta e significativa, tornando presente a totalidade da Igreja pela evangelização, celebração da Eucaristia e demais sacramentos Conselhos de Pastoral A nova concepção de Igreja, como Povo de Deus e corpo de serviço levou a comunidade eclesial a desenvolver a ação pastoral na colegialidade, na participação e na comunhão. Surgiram os Conselhos de Pastoral Diocesano, Paroquial e de Comunidades, como instrumentos de participação, de corresponsabilidade e comunhão, para assegurar a execução das decisões feitas em Assembléia (DP 649) O que é um Conselho de Pastoral É um grupo de pessoas, representantes dos diversos serviços de pastoral da comunidade, da paróquia ou da Diocese que assume ativa e participativa, em corresponsabiliade, a condução da vida pastoral (DP 654) Funções do Conselho de Pastoral Cabe ao Conselho de Pastoral dirigir, coordenar e representar a comunidade, como também atuar em continua reflexão sobre a realidade global, promovendo o planejamento pastoral e assegurando sua execução (DP 807, 808). O Conselho de Pastoral deverá promover a participação dos fiéis na missão da Igreja, a descentralização das decisões quanto à vida e à ação pastoral e à organicidade da ação Coordenações de Pastoral Os diversos ministérios dos fiéis, organizados nos diferentes serviços pastorais fizeram aparecer o ministério da Coordenação de Pastoral. A descentralização das decisões no seio da Igreja e especialmente a descentralização da Pastoral da pessoa do Padre deu oportunidade à comunidade toda sentir-se corresponsável dos diversos serviços O que é uma Coordenação de Pastoral É um grupo de pessoas, responsáveis por um determinado setor de pastoral, tanto em nível de comunidade local, como em nível Paroquial, Regional e Diocesano. Em geral a equipe coordenadora é presidida por um

9 coordenador. Assim, cada comunidade terá tantas coordenações quantos forem os serviços pastorais, que tiverem organizados Funções de uma Equipe Coordenadora Cabe à Equipe Coordenadora de qualquer setor de pastoral e de qualquer nível animar e dinamizar a ação de todos os fiéis a ele ligados. Tem a responsabilidade de fazer acontecer o planejamento e cobrar as tarefas assumidas na sua execução. Cabe-lhe, ainda, estar em contínuo contato com o Pároco, o Vigário Episcopal ou o Bispo e, participar do Conselho de Pastoral. 4. A IGREJA PARTICULAR A Igreja é o Povo de Deus, que manifesta sua vida de comunhão e serviço evangelizador em diversos níveis. O primeiro nível é a família, Igreja-Doméstica, a menor parte da Igreja. O segundo é a Comunidade Eclesial de Base, reunião de Igrejas-Domésticas. O terceiro nível é a Paróquia centro de animação e coordenação de Comunidades. E o quarto é a Diocese, composta por um determinado número de Paróquias, situadas num contexto sócio-cultural homogêneo. Entretanto, embora a Diocese seja uma Igreja Particular juridicamente autônoma em relação a outras Dioceses, pastoralmente busca situar-se dentro de outros níveis. Assim, as Dioceses de uma determinada região, com realidades afins, formam um Regional e os diversos Regionais de um país formam a Igreja do País. Em alguns casos, as diversas Igrejas dos Países de um Continente também estão agrupados num único organismo, como o CELAM, no caso da América Latina. Entretanto, são as Dioceses que, unidas a Santa Sé, constituem a Igreja Católica (DP 656) 4.1.Funções de uma Diocese A primeira função de uma Diocese é ser imagem da Igreja Universal - a única, santa, católica e apostólica Igreja de Cristo no contexto sócio-cultural da região, onde se encarna (DP 645). Em vista disso, como primeira instância jurídica em relação à Igreja Universal, ela tem a primazia em relação às demais comunidades eclesiais. Sua primazia no conjunto de Comunidades Eclesiais de Base e das Paróquias deve-se o fato de ser presidida pelo Bispo, dotado de forma plena e sacramental do tríplice ministério de Cristo, Cabeça do Corpo Místico, Profeta, Sacerdote e Pastor. O Bispo é, em cada Igreja Particular, princípio e fundamento de unidade da mesma (DP 645). Entretanto, essa primazia não significa que as Paróquias devam existir em função da Diocese, pelo contrário, a Diocese existe em função das Paróquias que a compõe. Em primeiro lugar, a Diocese existe para prestar um serviço de integração das diversas Paróquias, para que elas não se fechem em si mesmas, mas possam atuar em estreita comunhão com as diretrizes da Igreja Regional, Nacional, Continental e Universal. Em segundo lugar, a Diocese existe para garantir a constante formação e renovação dos agentes de pastoral e exercer todos os serviços que dinamizem a evangelização e a ação eclesial e, que não estão no alcance das Paróquias (DP 654).

10 4.2. Elementos constitutivos de uma Diocese Uma Igreja local constitui-se a partir de três elementos básicos A Colegialidade Como imagem da Igreja Universal, a Diocese também precisa ser una. Sendo que sua finalidade é fazer acontecer a Igreja de Jesus Cristo, numa determinada região, todos os cristãos Leigos, Religiosos, Padres e Bispos, unidos e a partir de um objetivo comum, devem viver na colegialidade Unidade na Pastoral A colegialidade em torno de uma missão comum só existirá se houver sintonia e unidade na pastoral. Entretanto, a unidade na pastoral só será possível a partir de um planejamento diocesano participativo, que resulte num Plano de Pastoral Orgânico e de Conjunto, assumido por todos. A unidade na pastoral, não significa uniformidade na ação, mas o exercício da evangelização a partir de diretrizes comuns (DP 650) Ação encarnada em seu contexto sócio-cultural A unidade na pastoral terá sua base na fidelidade ao homem e a realidade da Diocese, através de uma ação evangelizadora que seja resposta às suas necessidades. Neste particular, o que constitui uma Diocese é uma ação pastoral de todos, encarnada em seu contexto sócio-cultural As Regiões Pastorais dentro de uma Diocese A Diocese, no esforço de uma maior fidelidade ao homem, situado num contexto sócio-cultural, mais amplo, precisa subdividir-se em tantas regiões quantas forem as suas realidades mais especificas, tais como: região agrícolas, região urbana, região pesqueira, região mineira, etc. (DP 632). Essas regiões, em geral são coordenadas por um Vigário Episcopal, que pode assessorar-se de um Conselho Regional de Pastoral Critérios para a criação de uma Região Uma determinada Região pastoral só terá razão de ser se for criada para desenvolver uma ação eclesial mais encarnada e conivente com as realidades humanas, específicas daquela região. A região será determinada enquanto reúne situações e problemas humanos e sociais comuns e grupos homogênios que visam somar forças na solução dos mesmos. Ela sempre será necessária enquanto facilitar a realização de uma pastoral mais orgânica e de conjunto, em vista da comunhão eclesial, mais difícil de ser alcançada em nível diocesano Funções de uma Região Em primeiro lugar, a Região deverá ser um lugar de participação das Paróquias da região, tanto na ação pastoral comum, quanto na formação de agentes mais específicos, como na reflexão e no planejamento. Em segundo lugar, a Região deverá ser um lugar de comunhão, onde como Igreja a fidelidade a Jesus Cristo é buscada conjuntamente na fidelidade ao homem daquela região. Terceiro, deverá ser um elo de ligação, um nível intermediário, entre a Diocese e a Paróquia e entre a Paróquia e a Diocese.

A iniciação cristã como pedagogia de vida comunitária

A iniciação cristã como pedagogia de vida comunitária A iniciação cristã como pedagogia de vida comunitária A evangelização nos dá a alegria do encontro com a Boa Nova da Ressurreição de Cristo. A maioria das pessoas procura angustiada a razão de sua vida

Leia mais

A transmissão da fé na Família. Reunião de Pais. Família

A transmissão da fé na Família. Reunião de Pais. Família A transmissão da fé na Família Reunião de Pais Família Plano Pastoral Arquidiocesano Um triénio dedicado à Família Passar de uma pastoral sobre a Família para uma pastoral para a Família e com a Família

Leia mais

VISITA PASTORAL NA ARQUIDIOCESE DE MARIANA

VISITA PASTORAL NA ARQUIDIOCESE DE MARIANA VISITA PASTORAL NA ARQUIDIOCESE DE MARIANA A Vista Pastoral constitui-se em momento privilegiado de contato do Arcebispo com o povo santo de Deus, confiado aos seus cuidados de pastor, com a preciosa colaboração

Leia mais

MÍSTICA E CONSTRUÇÃO Por que pensar em Mística e Construção?

MÍSTICA E CONSTRUÇÃO Por que pensar em Mística e Construção? MÍSTICA E CONSTRUÇÃO Espiritualidade e profecia são duas palavras inseparáveis. Só os que se deixam possuir pelo espírito de Deus são capazes de plantar sementes do amanhã e renovar a face da terra. Todo

Leia mais

Plano Diocesano da Animação Bíblico-Catequética

Plano Diocesano da Animação Bíblico-Catequética Plano Diocesano da Animação Bíblico-Catequética 2 0 1 2-2 0 1 5 DIOCESE DE FREDERICO WESTPHALEN - RS Queridos irmãos e irmãs, Com imensa alegria, apresento-lhes o PLANO DIOCESANO DE ANIMAÇÃO BÍBLICO -

Leia mais

Repasse da 76a. Assembléia da CNBB Sul I Aparecida de 10 a 12/06/2013

Repasse da 76a. Assembléia da CNBB Sul I Aparecida de 10 a 12/06/2013 Repasse da 76a. Assembléia da CNBB Sul I Aparecida de 10 a 12/06/2013 1. Finalidade do Ano da Fé; 2. O que é a Fé; 3. A transmissão da Fé enquanto professada, celebrada, vivida e rezada; 4. O conteúdo

Leia mais

Assembléia dos Bispos Regional Sul 1 junho/julho 2010 Aparecida, SP

Assembléia dos Bispos Regional Sul 1 junho/julho 2010 Aparecida, SP Assembléia dos Bispos Regional Sul 1 junho/julho 2010 Aparecida, SP A MISSÃO CONTINENTAL A V Conferência recordando o mandato de ir e fazer discípulos (Mt 28,20) deseja despertar a Igreja na América Latina

Leia mais

Setor Pós-matrimonio. Fundamentos, Missão, Prioridades, Prática e Subsídios.

Setor Pós-matrimonio. Fundamentos, Missão, Prioridades, Prática e Subsídios. Setor Pós-matrimonio Fundamentos, Missão, Prioridades, Prática e Subsídios. Fundamentação: Familiaris Consortio Amar a família significa estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre.

Leia mais

Diocese de Aveiro IGREJA DIOCESANA RENOVADA NA CARIDADE É ESPERANÇA NO MUNDO

Diocese de Aveiro IGREJA DIOCESANA RENOVADA NA CARIDADE É ESPERANÇA NO MUNDO Diocese de Aveiro IGREJA DIOCESANA RENOVADA NA CARIDADE É ESPERANÇA NO MUNDO Plano Diocesano de Pastoral para o quinquénio 2008-2013 A PALAVRA DO SR. BISPO PONTO DE PARTIDA 1. INICIAMOS UMA NOVA PERSPECTIVA

Leia mais

Instituição e Renovação de Ministérios Extraordinários na Diocese

Instituição e Renovação de Ministérios Extraordinários na Diocese Instituição e Renovação de Ministérios Extraordinários na Diocese 1. RITO DE INSTITUIÇÃO DOS MINISTROS(AS) DA COMUNHÃO Diácono: Queiram levantar-se os que receberão o mandato de Ministros Extraordinários

Leia mais

CARTA INTERNACIONAL. Indice:

CARTA INTERNACIONAL. Indice: CARTA INTERNACIONAL Indice: Introdução. I. Equipas de Jovens de Nossa Senhora II. A equipa III. As funções na equipa IV. A vida em equipa V. Abertura ao mundo, compromisso VI. O Movimento das E.J.N.S.

Leia mais

Apresentação. (Solicitação do saudoso Santo Padre o Beato João Paulo II)

Apresentação. (Solicitação do saudoso Santo Padre o Beato João Paulo II) Apresentação A Renovação Carismática Católica do Estado do Piauí, movimento eclesial da Igreja Católica, tem por objetivo proporcionar às pessoas uma experiência concreta com Jesus Cristo, através do Batismo

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

CURSO PARA CAPACITAÇÃO DE LIDERANÇA E COORDENADORES DE GRUPOS JOVENS

CURSO PARA CAPACITAÇÃO DE LIDERANÇA E COORDENADORES DE GRUPOS JOVENS CURSO PARA CAPACITAÇÃO DE LIDERANÇA E COORDENADORES DE GRUPOS JOVENS Apresentação A JUVENTUDE MERECE ATENÇÃO ESPECIAL A Igreja Católica no Brasil diz que é preciso: Evangelizar, a partir de Jesus Cristo,

Leia mais

DIRECTÓRIO GERAL DA CATEQUESE - SDCIA/ISCRA -2 Oração inicial Cântico - O Espírito do Senhor está sobre mim; Ele me enviou para anunciar aos pobres o Evangelho do Reino! Textos - Mc.16,15; Mt.28,19-20;

Leia mais

TRADIÇÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2.

TRADIÇÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2. TRADIÇÃO JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2. A TRANSMISSÃO DO TESTEMUNHO APOSTÓLICO 3. TRADIÇÃO, A ESCRITURA NA IGREJA Revelação TRADIÇÃO Fé Teologia

Leia mais

Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil LUZES DOS DOCUMENTOS

Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil LUZES DOS DOCUMENTOS Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil LUZES DOS DOCUMENTOS Ficha 1 1 Formação Integral (I) A com juventude para todo trabalho de evangelização A, como fundante (falando- se em, com atenção também

Leia mais

COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA. Estudo 104 CNBB

COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA. Estudo 104 CNBB COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA Estudo 104 CNBB ASPECTOS GERAIS DO DOCUMENTO PERSPECTIVAS PASTORAIS TEXTOS BASES DESAFIOS FUNÇÕES DA PARÓQUIA PERSPECTIVA TEOLÓGICA MÍSTICA DO DOCUMENTO PERSPECTIVA

Leia mais

Igreja "em saída" missionária

Igreja em saída missionária Mês das Missões O mês de outubro é, para a Igreja, o período no qual são intensificadas as iniciativas de animação e cooperação em prol das Missões em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar

Leia mais

ÁREAS DE ATUAÇÃO, PERFIL E COMPETÊNCIAS DOS EGRESSOS DOS NOVOS CURSOS

ÁREAS DE ATUAÇÃO, PERFIL E COMPETÊNCIAS DOS EGRESSOS DOS NOVOS CURSOS CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA ÁREAS DE ATUAÇÃO, PERFIL E COMPETÊNCIAS DOS EGRESSOS DOS NOVOS CURSOS 5. CURSO DE TEOLOGIA Área de atuação O egresso do Curso de Teologia

Leia mais

BIÊNIO 2012-2013. Tema Geral da Igreja Metodista "IGREJA: COMUNIDADE MISSIONÁRIA A SERVIÇO DO POVO ESPALHANDO A SANTIDADE BÍBLICA. Tema para o Biênio

BIÊNIO 2012-2013. Tema Geral da Igreja Metodista IGREJA: COMUNIDADE MISSIONÁRIA A SERVIÇO DO POVO ESPALHANDO A SANTIDADE BÍBLICA. Tema para o Biênio 1 IGREJA METODISTA PASTORAL IMED PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E PLANO DE AÇÃO BIÊNIO 2012-2013 Tema Geral da Igreja Metodista "IGREJA: COMUNIDADE MISSIONÁRIA A SERVIÇO DO POVO ESPALHANDO A SANTIDADE BÍBLICA

Leia mais

FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS E ASSESSORESCAMINHOS DE ESPERANÇA

FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS E ASSESSORESCAMINHOS DE ESPERANÇA FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS E ASSESSORESCAMINHOS DE ESPERANÇA A beleza de ser um eterno aprendiz. (Gonzaguinha) Por que pensar em formação de lideranças e assessores? A Pastoral da Juventude busca potencializar

Leia mais

como fazer um planejamento pastoral

como fazer um planejamento pastoral josé carlos pereira como fazer um planejamento pastoral paroquial e diocesano Direção editorial: Claudiano Avelino dos Santos Assistente editorial: Jacqueline Mendes Fontes Revisão: Iranildo Bezerra Lopes

Leia mais

Catecumenato Uma Experiência de Fé

Catecumenato Uma Experiência de Fé Catecumenato Uma Experiência de Fé APRESENTAÇÃO PARA A 45ª ASSEMBLÉIA DA CNBB (Regional Nordeste 2) www.catecumenato.com O que é Catecumenato? Catecumenato foi um método catequético da igreja dos primeiros

Leia mais

Módulo II Quem é o Catequista?

Módulo II Quem é o Catequista? Módulo II Quem é o Catequista? Diocese de Aveiro Objectivos Descobrir a imagem de catequista que existe na nossa comunidade. Aprofundar a vocação e o ministério do catequista a partir da Bíblia. Com base

Leia mais

PARA O CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS

PARA O CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS uprsubmissions@ohchr.org PARA O CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS DE DOCUMENTO DE DIREITOS HUMANOS REFERENTE A CUBA (Sobre o EPU de Cuba Segundo ciclo) 5 DE OUTUBRO DE 2012-10-01 Coordenação Nacional da PJR

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

Uma leitura apressada dos Atos dos Apóstolos poderia nos dar a impressão de que todos os seguidores de Jesus o acompanharam da Galileia a Jerusalém,

Uma leitura apressada dos Atos dos Apóstolos poderia nos dar a impressão de que todos os seguidores de Jesus o acompanharam da Galileia a Jerusalém, Uma leitura apressada dos Atos dos Apóstolos poderia nos dar a impressão de que todos os seguidores de Jesus o acompanharam da Galileia a Jerusalém, lá permanecendo até, pelo menos, pouco depois de Pentecostes.

Leia mais

DESCRIÇÃO DOS CURSOS E ENCONTROS DA PJM

DESCRIÇÃO DOS CURSOS E ENCONTROS DA PJM DESCRIÇÃO DOS CURSOS E ENCONTROS DA PJM 1 Páscoa Jovem 1.1. Descrição A Páscoa Jovem é um encontro vivencial realizado para proporcionar uma experiência reflexiva e celebrativa da Paixão, Morte e Ressurreição

Leia mais

Paróquia, torna-te o que tu és!

Paróquia, torna-te o que tu és! Paróquia, torna-te o que tu és! Dom Milton Kenan Júnior Bispo Aux. de S. Paulo. Vigário Episcopal para Reg. Brasilândia Numa leitura rápida da Carta Pastoral de Dom Odilo, nosso Cardeal Arcebispo, à Arquidiocese

Leia mais

Elementos da Vida da Pequena Comunidade

Elementos da Vida da Pequena Comunidade Raquel Oliveira Matos - Brasil A Igreja, em sua natureza mais profunda, é comunhão. Nosso Deus, que é Comunidade de amor, nos pede entrarmos nessa sintonia com Ele e com os irmãos. É essa a identidade

Leia mais

Por isso, redescobrir a Eucaristia na plenitude é redescobrir o CRISTO. Hoje queremos agradecer este grande dom, que Cristo nos deu.

Por isso, redescobrir a Eucaristia na plenitude é redescobrir o CRISTO. Hoje queremos agradecer este grande dom, que Cristo nos deu. O Pão da Vida Na solenidade de Corpus Christi, queremos recordar que os atos redentores de Cristo, que culminam na sua morte e ressurreição, atualizam-se na Eucaristia, celebrada pelo Povo de Deus e presidida

Leia mais

Reunião dos Bispos da região da África Caritas sobre a identidade e missão da Caritas

Reunião dos Bispos da região da África Caritas sobre a identidade e missão da Caritas Adresse Postale : 8395 Lomé TOGO Tél. (228) 22.21.29.37 Fax : (228) 22.22.00.26 Email : secaf@caritas-africa.org omptes bancaires: BTCI 9030 63094 01 71 UTB 31 004224 1 004 0 00 ECOBANK 7010181400066601

Leia mais

Documento 62 - CNBB. Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas APRESENTAÇÃO

Documento 62 - CNBB. Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas APRESENTAÇÃO Documento 62 - CNBB Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas APRESENTAÇÃO O Documento 62 Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas é um marco na reflexão do Magistério da Igreja no Brasil.

Leia mais

Como utilizar este caderno

Como utilizar este caderno INTRODUÇÃO O objetivo deste livreto é de ajudar os grupos da Pastoral de Jovens do Meio Popular da cidade e do campo a definir a sua identidade. A consciência de classe, ou seja, a consciência de "quem

Leia mais

Concepção e Fundamentos Gilberto Antonio da Silva

Concepção e Fundamentos Gilberto Antonio da Silva Pastoral Juvenil Salesiana Concepção e Fundamentos Gilberto Antonio da Silva Fundamentos Dom Bosco Madre Mazzarello Movidos pelo ES tiveram clara consciência de ser chamados por Deus a uma missão singular

Leia mais

MARIA, ESTRELA E MÃE DA NOVA EVANGELIZAÇÃO

MARIA, ESTRELA E MÃE DA NOVA EVANGELIZAÇÃO MARIA, ESTRELA E MÃE DA NOVA EVANGELIZAÇÃO anuncie a Boa Nova não só com palavras, mas, sobretudo, com uma vida transfigurada pela presença de Deus (EG 259). O tema da nova evangelização aparece com freqüência

Leia mais

A grande refeição é aquela que fazemos em torno da Mesa da Eucaristia.

A grande refeição é aquela que fazemos em torno da Mesa da Eucaristia. EUCARISTIA GESTO DO AMOR DE DEUS Fazer memória é recordar fatos passados que animam o tempo presente em rumo a um futuro melhor. O povo de Deus sempre procurou recordar os grandes fatos do passado para

Leia mais

OBLATOS ORIONITAS. linhas de vida espiritual e apostólica

OBLATOS ORIONITAS. linhas de vida espiritual e apostólica OBLATOS ORIONITAS linhas de vida espiritual e apostólica Motivos inspiradores da oblação orionita laical O "carisma" que o Senhor concede a um fundador, é um dom para o bem de toda a Igreja. O carisma

Leia mais

Carta de Paulo aos romanos:

Carta de Paulo aos romanos: Carta de Paulo aos romanos: Paulo está se preparando para fazer uma visita à comunidade dos cristãos de Roma. Ele ainda não conhece essa comunidade, mas sabe que dentro dela existe uma grande tensão. A

Leia mais

INSTITUTO SECULAR PEQUENAS APOSTOLAS DA CARIDADE

INSTITUTO SECULAR PEQUENAS APOSTOLAS DA CARIDADE INSTITUTO SECULAR INSTITUTO SECULAR a quem se dirigir para saber mais Responsável geral: Giuseppina Pignatelli Via don Luigi Monza, 1 22037 PONTE LAMBRO (Co) ITALY tel. 031.625264 INSTITUTO SECULAR Os

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL 1 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016 REUNIÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA ABIDJAN 2014 2 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016

Leia mais

ESCOLA DE PASTORAL CATEQUÉTICA ESPAC

ESCOLA DE PASTORAL CATEQUÉTICA ESPAC ESCOLA DE PASTORAL CATEQUÉTICA ESPAC 1. ESPAC O QUE É? A ESPAC é uma Instituição da Arquidiocese de Fortaleza, criada em 1970, que oferece uma formação sistemática aos Agentes de Pastoral Catequética e

Leia mais

O mais importante na prática da devolução do dízimo não é com o quanto se participa. Mas como se participa.

O mais importante na prática da devolução do dízimo não é com o quanto se participa. Mas como se participa. Dízimo e a catequese Abril 2011 Silma Pontes silmapontes8@hotmail.com Paróquia da Glória - Acolhida O contingente de catequistas voluntários de nossa paróquia é expressivo. Vinte e quatro (24) fieis formadores,

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB-MG) pronuncia o. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB-MG) pronuncia o. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB-MG) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, gostaria de Parabenizar o Dep. Adelor Vieira pela iniciativa louvável de requerer esta Sessão

Leia mais

Capitulo 3 ESPIRITUALIDADE DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA

Capitulo 3 ESPIRITUALIDADE DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA Capitulo 3 ESPIRITUALIDADE DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA Deus nos alerta pela profecia de Oséias de que o Povo dele se perde por falta de conhecimento. Cf. Os 4,6 1ª Tm 4,14 Porque meu povo se perde

Leia mais

Apresentamos as partilhas que enriqueceram o nosso Seminário Nacional de Iniciação Cristã.

Apresentamos as partilhas que enriqueceram o nosso Seminário Nacional de Iniciação Cristã. Apresentamos as partilhas que enriqueceram o nosso Seminário Nacional de Iniciação Cristã. Na sexta-feira, pela manhã, foi a vez do Nordeste 3 - Aracaju - com sua experiência de iniciação à vida cristã

Leia mais

REGULAMENTO DAS PASTORAIS ESCOLARES E UNIVERSITÁRIAS - ESTRUTURA, COMPETÊNCIA E FUNCIONAMENTO -

REGULAMENTO DAS PASTORAIS ESCOLARES E UNIVERSITÁRIAS - ESTRUTURA, COMPETÊNCIA E FUNCIONAMENTO - REGULAMENTO DAS PASTORAIS ESCOLARES E UNIVERSITÁRIAS - ESTRUTURA, COMPETÊNCIA E FUNCIONAMENTO - INTRODUÇÃO O Colégio Episcopal da Igreja Metodista, no uso de suas atribuições (Cânones, Art. 63, item XVII)

Leia mais

Igreja em estado permanente de missão

Igreja em estado permanente de missão Igreja em estado permanente de missão Igreja : lugar da animação bílblica da vida e da pastoral A conversão pastoral da paróquia Urgência da conversão Pastoral Toda conversão supõe um processo de transformação

Leia mais

Ação social e serviço voluntário:

Ação social e serviço voluntário: Ação social e serviço voluntário: Oportunidade para Todos Instituto Vitória de Ensino e Assistência Social www.ivt.org.br 09 de novembro de 2014 1 O que é ser voluntário? Ser voluntário é doar seu tempo,

Leia mais

NOVENA DOS PAIS QUE ORAM PELOS FILHOS

NOVENA DOS PAIS QUE ORAM PELOS FILHOS Pe. Nilton César Boni, cmf NOVENA DOS PAIS QUE ORAM PELOS FILHOS EDITORA AVE-MARIA Apresentação Aos membros da família cristã podem aplicar-se de modo particular as palavras com que Cristo promete a sua

Leia mais

PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO "LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI", AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02

PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI, AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02 PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO "LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI", AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02 Excelentíssimo Senhor Enrique Ig lesias, Presidente do Banco

Leia mais

www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES

www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES A RESPONSABILIDADE É PESSOAL A CEEN é uma igreja que tem a responsabilidade de informar e ensinar os valores e princípios de Deus,

Leia mais

EQUIPAS DE JOVENS DE NOSSA SENHORA O PAPEL DO CASAL ASSISTENTE

EQUIPAS DE JOVENS DE NOSSA SENHORA O PAPEL DO CASAL ASSISTENTE EQUIPAS DE JOVENS DE NOSSA SENHORA O PAPEL DO CASAL ASSISTENTE A experiência de um casal cristão que acompanha a equipa traz aos seus membros uma riqueza complementar à que caracteriza a presença do padre.

Leia mais

COMO ORGANIZAR A PASTORAL DA SAÚDE NA PARÓQUIA?

COMO ORGANIZAR A PASTORAL DA SAÚDE NA PARÓQUIA? COMO ORGANIZAR A PASTORAL DA SAÚDE NA PARÓQUIA? Paróquia - Missão da Igreja na vida das pessoas - Libertar a pessoa da enfermidade - Ser presença solidária e cristã junto aos doentes Papel PS contribuir

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem.

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem. ESCOLA VICENTINA SÃO VICENTE DE PAULO Disciplina: Ensino Religioso Professor(a): Rosemary de Souza Gelati Paranavaí / / "Quanto mais Deus lhe dá, mais responsável ele espera que seja." (Rick Warren) LÍDER:

Leia mais

III MODELOS DE ORAÇÃO UNIVERSAL

III MODELOS DE ORAÇÃO UNIVERSAL III MODELOS DE ORAÇÃO UNIVERSAL 229. I Irmãos e irmãs: Celebrando o especial dom da graça e da caridade, com que Deus Se dignou consagrar o amor dos nossos irmãos N. e N., confiemo-los ao Senhor, dizendo

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

A Sra. ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB-RJ) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, mais uma vez, a Igreja,

A Sra. ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB-RJ) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, mais uma vez, a Igreja, A Sra. ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB-RJ) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, mais uma vez, a Igreja, por intermédio da CNBB, com a Campanha da Fraternidade de

Leia mais

Boa sorte e que Deus abençoe muito seu esforço.

Boa sorte e que Deus abençoe muito seu esforço. Aqui está um tipo de apresentação que pode ser usada para fins específicos. Poderá servir para um encontro de oração, um retiro, uma reflexão sobre o perdão ou sobre a Misericórdia e grandeza do coração

Leia mais

O sexo e o casamento. Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher, e os dois serão uma só carne Gen.2:24 e Efes.

O sexo e o casamento. Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher, e os dois serão uma só carne Gen.2:24 e Efes. Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher, e os dois serão uma só carne Gen.2:24 e Efes.5:31 Se o sexo é tão bom por que Deus limita a atividade sexual exclusivamente ao Casamento? 1.

Leia mais

CÓDIGO BRASILEIRO DE ÉTICA PARA ARQUIVISTAS

CÓDIGO BRASILEIRO DE ÉTICA PARA ARQUIVISTAS CÓDIGO BRASILEIRO DE ÉTICA PARA ARQUIVISTAS Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Código de Ética dos Arquivistas Objetivo: Fornecer à profissão arquivística

Leia mais

Nossa Missão, Visão e Valores

Nossa Missão, Visão e Valores Nossa Missão, Visão e Valores Missão Acolher e mobilizar os imigrantes na luta por direitos, cidadania e empoderamento social e político; Combater o trabalho escravo, a xenofobia, o tráfico de pessoas

Leia mais

EVANGELHO Mt 22,1-14 «.Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.».

EVANGELHO Mt 22,1-14 «.Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.». «.Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.». Ambiente: Continuamos em Jerusalém, nos dias que antecedem a Páscoa. Os dirigentes religiosos judeus aumentam a pressão sobre Jesus. Instalados

Leia mais

www.paroquiadecascais.org

www.paroquiadecascais.org Oração dos fiéis I Celebrando o especial dom da graça e da caridade, com que Deus Se dignou consagrar o amor dos nossos irmãos N. e N., confiemo-los ao Senhor, dizendo: 1. Para que os nossos irmãos N.

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Todos Batizados em um Espírito

Todos Batizados em um Espírito 1 Todos Batizados em um Espírito Leandro Antonio de Lima Podemos ver os ensinos normativos a respeito do batismo com o Espírito Santo nos escritos do apóstolo Paulo, pois em muitas passagens ele trata

Leia mais

José Eduardo Borges de Pinho. Ecumenismo: Situação e perspectivas

José Eduardo Borges de Pinho. Ecumenismo: Situação e perspectivas José Eduardo Borges de Pinho Ecumenismo: Situação e perspectivas U n i v e r s i d a d e C a t ó l i c a E d i t o r a L I S B O A 2 0 1 1 Índice Introdução 11 Capítulo Um O que é o ecumenismo? 15 Sentido

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão

Leia mais

Lembrança da Primeira Comunhão

Lembrança da Primeira Comunhão Lembrança da Primeira Comunhão Jesus, dai-nos sempre deste pão Meu nome:... Catequista:... Recebi a Primeira Comunhão em:... de... de... Local:... Pelas mãos do padre... 1 Lembrança da Primeira Comunhão

Leia mais

A ESCOLA CATÓLICA, UMA INSTITUIÇAO DE ENSINO COM MÍSTICA EVANGELIZADORA

A ESCOLA CATÓLICA, UMA INSTITUIÇAO DE ENSINO COM MÍSTICA EVANGELIZADORA A ESCOLA CATÓLICA, UMA INSTITUIÇAO DE ENSINO COM MÍSTICA EVANGELIZADORA A escola católica será uma instituiçao com mística evangelizadora UMA ESCOLA A SERVIÇO DA PESSOA E ABERTA A TODOS UMA ESCOLA COM

Leia mais

728DD62502. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

728DD62502. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Discurso pronunciado pelo Deputado João Mendes de Jesus S/PARTIDO em 09/08/2005 Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Antes de me reportar aos senhores quero lembrar que a Igreja Universal

Leia mais

Servimo-nos da presente para apresentar os projetos e programas oferecidos pela Israel Operadora.

Servimo-nos da presente para apresentar os projetos e programas oferecidos pela Israel Operadora. Apresentação e projetos para Israel Prezados Senhores, Shalom. Servimo-nos da presente para apresentar os projetos e programas oferecidos pela. A atua no mercado judaico há mais de 10 anos e a partir de

Leia mais

1.º Período. Tema Conteúdos N.º Aulas previstas

1.º Período. Tema Conteúdos N.º Aulas previstas P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L 2015-16 DEPARTAMENTO CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS GRUPO DISCIPLINAR DE EMR 5º Ano 1.º Período Unidade Letiva 1: Viver juntos - A mudança, uma constante na vida O que é que

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

A Fé que nos gloriamos de professar (continuação)

A Fé que nos gloriamos de professar (continuação) A Fé que nos gloriamos de professar (continuação) Fé cristã: Costume ou Decisão Pessoal É uma decisão livre, da consciência de cada um! As raízes da fé cristã A fé cristã não começou connosco. A fé que

Leia mais

Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro

Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro A Campanha Nacional pela Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma colheita para o futuro, é uma ação estratégica do Movimento Sindical de Trabalhadores

Leia mais

Crescimento orgânico: A Importância do Cristão Contagiante

Crescimento orgânico: A Importância do Cristão Contagiante Pr. Rodrigo Leitão Crescimento orgânico: A Importância do Cristão Contagiante 2 Coríntios 5.18-20 Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da

Leia mais

Núcleo Fé & Cultura PUC-SP. A encíclica. Caritas in veritate. de Bento XVI

Núcleo Fé & Cultura PUC-SP. A encíclica. Caritas in veritate. de Bento XVI Núcleo Fé & Cultura PUC-SP A encíclica Caritas in veritate de Bento XVI Núcleo Fé & Cultura PUC-SP O amor verdadeiro como princípio para a justiça social e o desenvolvimento integral Quando olhamos a nossa

Leia mais

Os Sacramentos estão presentes em cada fase da vida do Cristão

Os Sacramentos estão presentes em cada fase da vida do Cristão Os Sacramentos estão presentes em cada fase da vida do Cristão A vida litúrgica começa muito cedo. Os Sacramentos são conhecidos como encontros pessoais com Cristo. Também são vistos como sinais da salvação.

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

Após as festas do Natal, em que celebramos o mistério da infância de Jesus, a liturgia nos introduz no mistério da sua vida pública.

Após as festas do Natal, em que celebramos o mistério da infância de Jesus, a liturgia nos introduz no mistério da sua vida pública. Após as festas do Natal, em que celebramos o mistério da infância de Jesus, a liturgia nos introduz no mistério da sua vida pública. No BATISMO DE JESUS, no Rio Jordão, revela-se o Filho amado de Deus,

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

1. IGREJA DE COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE CEBs

1. IGREJA DE COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE CEBs 1. IGREJA DE COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE CEBs A Diocese de Ruy Barbosa é uma Igreja de CEBs com pastorais e movimentos, que soma forças para realizar o Objetivo Geral da CNBB e assume, como Igreja particular,

Leia mais

QUEM É PIERRE VIGNE? PIERRE VIGNE, MESTRE ESPIRITUAL

QUEM É PIERRE VIGNE? PIERRE VIGNE, MESTRE ESPIRITUAL QUEM É PIERRE VIGNE? Pierre Vigne nasceu em Privas, na França, no dia 20 de agosto de 1670. Com a idade de 11 anos, ele é observado pelo seu pároco que já lhe pode confiar responsabilidades em sua paróquia,

Leia mais

MEIO AMBIENTE E VIDA TEXTO PARA A CAMINHADA DE CORPUS CRISTI A VIDA AMEAÇADA...

MEIO AMBIENTE E VIDA TEXTO PARA A CAMINHADA DE CORPUS CRISTI A VIDA AMEAÇADA... MEIO AMBIENTE E VIDA TEXTO PARA A CAMINHADA DE CORPUS CRISTI Daniel Cenci A VIDA AMEAÇADA... A vida é sempre feita de escolhas. A qualidade de vida resulta das escolhas que fazemos a cada dia. É assim

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

FILHOS UMA NECESSIDADE? PROTESTO!

FILHOS UMA NECESSIDADE? PROTESTO! FILHOS UMA NECESSIDADE? PROTESTO! INTRODUÇÃO Uma mudança de paradigma. Dados que fundamentam a mudança de paradigmas Casais estão demorando mais para ter o primeiro filho. Uma média de 5 a 6 anos após

Leia mais

Objetivo e proposta evangelizadora

Objetivo e proposta evangelizadora A CAMPANHA DA FRATERNIDADE NA IGREJA DO BRASIL Objetivo e proposta evangelizadora BerçonoConcílioVaticanoII: Começou no Rio Grande do Norte, em 1962, por iniciativa de Dom Eugênio Sales. Era uma ação concreta

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A IMPORTÂNCIA DAS OBRAS DE FÉ William Soto Santiago Cayey Porto Rico 16 de Março de 2011 Reverendo William Soto Santiago, Ph. D. CENTRO DE DIVULGAÇÃO DO EVANGELHO DO REINO http://www.cder.com.br E-mail:

Leia mais

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê?

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? DÍVIDA SOCIAL ESCRAVIDÃO E IMIGRAÇÃO FALTA DE ESTRUTURA SOCIAL

Leia mais

ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA DIOCESANA Pré-Catequese, Eucaristia, Perseverança, Crisma, Adultos, Diversidade

ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA DIOCESANA Pré-Catequese, Eucaristia, Perseverança, Crisma, Adultos, Diversidade ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA DIOCESANA Pré-Catequese, Eucaristia, Perseverança, Crisma, Adultos, Diversidade GUIA PARA A INSCRIÇÃO NA CATEQUESE E CRISMA Equipe do Projeto Alicerce [2011] Justificativa:

Leia mais

Critérios para a admissão e recondução de docentes de Educação Moral e Religiosa Católica na diocese de Leiria- Fátima

Critérios para a admissão e recondução de docentes de Educação Moral e Religiosa Católica na diocese de Leiria- Fátima Critérios para a admissão e recondução de docentes de Educação Moral e Religiosa Católica na diocese de Leiria- Fátima A. Preâmbulo A missão do professor de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) não

Leia mais