Guias Práticos Regionais de Empreendedorismo e de Promoção de Competitividade - Lazer

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2 Ficha Técnica Coordenação e Edição: UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte Execução Técnica: INTUITO Consultoria de Gestão, S.A. Título: Guias Práticos Regionais de Empreendedorismo e de Promoção de Competitividade - Lazer Equipa Técnica: José Carlos Pinho (Ph.D.) - é doutorado em Industrial and Business Studies na Universidade de Warwick (WBS), Reino Unido. Professor Associado em Marketing e Gestão Estratégica na Escola de Economia e Gestão, Universidade do Minho. Tem um vasto número de publicações em revistas científicas, conferências internacionais e capítulos de livros de divulgação internacional. Lecciona em vários níveis de ensino (doutoramento, mestrado e licenciatura), sendo também actualmente director do centro de investigação em Marketing e Estratégia (imarke) e director da Licenciatura de Marketing da Universidade do Minho. Albertina Paula Monteiro - é docente no Instituto Superior de Contabilidade e Administração e na Escola Superior de Tecnologias do Instituto de Estudos Superiores de Fafe. Tem vindo a leccionar diversas Unidades Curriculares na área de contabilidade e Gestão. É Licenciada em Contabilidade e Gestão de Empresas e mestre em Contabilidade e Auditoria e está a frequentar o Programa Doutoral em Ciências Empresariais, sendo a sua área de pesquisa o empreendedorismo. Elisabete Sampaio de Sá - é docente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, tendo vindo a leccionar diversas Unidades Curriculares nas áreas do Empreendedorismo, Marketing e Estratégia. É Mestre em Gestão de Empresas, tem formação superior em Empreendedorismo e Comercialização de Novas Tecnologias e está a frequentar o Programa Doutoral em Marketing e Estratégia, sendo a sua área de pesquisa o

3 Marketing Empreendedor. Elisabete Sá é também empresária e realiza consultoria na área do empreendedorismo, nomeadamente a empresas spin off. Local de Edição: Braga Data de Edição: Abril de 2011 Design Gráfico e Produção: We Link Comunicação e Multimédia, Lda. Apoios

4 Índice Introdução Da ideia ao projecto A ideia Avaliar uma oportunidade de negócio Analisar o mercado e a concorrência Elaborar o plano de negócios Oportunidades de negócio na área do Mar Pesca Energias renováveis Aquacultura Robótica submarina Biotecnologia Turismo lazer Legislação relevante Pesca Energias renováveis Aquacultura Robótica Submarina Recursos Energéticos Criação da empresa Escolha da forma jurídica Formalidades na constituição de uma sociedade Apoios financeiros Entidades de apoio ao Empreendedorismo União das Associações Empresariais da Região Norte (UERN) Alguns Centros Tecnológicos e Centros de Produção do Conhecimento da Região Norte Agências de Desenvolvimento Regional Associações e Entidades de Apoio ao Empreendedorismo Financiamento Ligações Úteis na Área do Mar ANEXOS Caracterização do empreendedor da região Norte Informação demográfica de referência Classificação das Actividades Económicas... 90

5 Introdução

6 Introdução A importância do mar e dos oceanos para o desenvolvimento dos países tem sido evidenciada ao longo da história, desde logo pela sua dimensão, que representa 70% da superfície do planeta, e pela sua capacidade para sustentar vida, que se desenvolve em 90% do seu volume. Os mares e oceanos não só se apresentam como um importante meio facilitador das trocas comerciais, oferecendo uma via de comunicação conveniente que potencia a globalização, mas também são uma relevante fonte de recursos, nomeadamente alimentares e energéticos. Outras actividades como a exploração de recursos minerais subaquáticos têm vindo a ganhar cada vez mais atenção por parte de empresas internacionais. Para além destas, também actividades desenvolvidas nas zonas costeiras geram uma forte dinâmica nas economias de algumas zonas litorais, nomeadamente através do turismo. É esta importância do mar que motiva o empenho do governo em manter uma Estratégia Nacional para o Mar, na tentativa promover formas inovadoras de exploração sustentável dos recursos, desenvolvendo a economia do mar apoiada nas ciências e tecnologias aplicadas às actividades marítimas. Portugal beneficia de uma faixa costeira de km, sendo considerada uma das maiores Zonas Económicas Exclusivas (ZEE) da Europa, cobrindo mais de km 2, área 18 vezes superior ao território nacional. Esta vantagem decorre do facto de o território português se estender às regiões ultraperiféricas dos Açores e da Madeira. Desta forma, a importância da localização privilegiada de Portugal pode traduzir-se em crescimento económico e criação de emprego. Os benefícios do mar, aliados ao ordenamento litoral, permitem dispor de condições únicas para o desenvolvimento. As zonas costeiras apresentam características especiais, que resultam do contacto do ambiente oceânico com o ambiente terrestre, possibilitando a criação de riqueza económica e emprego através do desenvolvimento de diversas actividades, das quais adiante se apresentarão alguns exemplos. A região norte de Portugal beneficia também 6

7 destas condições, pelo que se apresenta com potencial para desenvolver actividades do mar. Neste guia, o potencial empreendedor na área do Mar poderá encontrar informações úteis acerca do desenvolvimento de novos negócios nesta área. São apresentados os principais aspectos a ter em conta antes de lançar o negócio e dadas indicações de como formalizar a empresa. São ainda sugeridas algumas áreas específicas onde o empreendedor poderá encontrar oportunidades de negócio. Por último, são apresentadas algumas fontes de financiamento e apoios a que o empreendedor pode recorrer e ainda alguma legislação relevante na área. 7

8 Capítulo 1

9 1. Da ideia ao projecto As ideias são abundantes e infindáveis. No entanto, nem todas as ideias são boas oportunidades de negócio. Para tal, é necessário avaliar o seu potencial, ou seja, a dimensão da oportunidade A ideia A intenção de criar uma empresa resulta, de um modo geral, de uma ideia. Esta pode surgir espontaneamente, a partir da descoberta de algo novo, ou pode resultar de um esforço deliberado de geração de ideias para fazer face a uma situação de necessidade do promotor, quer em caso de desemprego, quer em caso de insatisfação com o emprego actual, quer por vontade de realização pessoal. As pessoas com quem o empreendedor tem contactos, tais como familiares, amigos, colegas, parceiros de negócio, entre outros, poderão ser uma boa fonte de ideias para novos negócios. A experiência profissional passada também pode dar origem a novas oportunidades. Por vezes os empreendedores desenvolvem negócios a partir de pequenos interesses como hobbies ou habilidades particulares. Uma outra forma de identificar novas ideias de negócio é acompanhar as tendências. O mundo está em constante mudança que gera novas necessidades e, consequentemente, novas possibilidades de as resolver. Sempre que se identifica um problema, surge, na verdade, uma oportunidade que pode ser explorada, caso se tenha as ferramentas adequadas para tirar partido dela. Esta é uma fase da criação do negócio que exige estar atento ao que se passa em redor, estar informado e conseguir combinar de forma criativa todas as informações relevantes. A criatividade é, efectivamente, um dos ingredientes fundamentais de uma boa ideia de negócio, uma vez que abre caminho para a originalidade e diferenciação que tornam os negócios competitivos. Para isso é preciso ter uma mente aberta e ser capaz de pensar de forma diferente. Uma ideia criativa só tem potencial de negócio quando é útil, ou seja, quando resolve uma necessidade, mesmo que esta não seja 9

10 ainda totalmente explícita, ou que os próprios clientes potenciais não tenham ainda consciência dela. Não é fácil desenvolver um novo negócio e fazê-lo funcionar de forma rentável. Por isso, antes de avançar para a implementação da ideia, o empreendedor deve tentar responder a algumas questões, tais como: - Acredita e é capaz de defender a sua ideia? - Quais são as principais razões pelas quais acredita que a ideia irá funcionar? - Que razões podem levar a que a ideia não funcione? - Qual é a necessidade que o negócio vai resolver? - Compreende bem essa necessidade? - Conhece as formas existentes de resolver essa necessidade? Proteger uma ideia original e inovadora Uma invenção de produtos e processos quando originais e inovadores deve ser protegida legalmente, ou seja, deve ser objecto de um direito de propriedade industrial. A propriedade e o uso exclusivo (produtos e processos) apenas se adquirem por via da protecção junto do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O recurso à protecção não é obrigatório mas é aconselhável, dadas as suas vantagens. 10

11 Vantagens na protecção legal de produtos e processos Assegura um monopólio legal Concede o direito de utilizar símbolos que dissuadem a violação ( ) (Pat. n.º) (D M n.º) Atribui um direito de propriedade Fonte: INPI O monopólio permite impedir que alguém utilize, sem consentimento, uma marca, uma patente ou um desenho ou modelo (ou outras modalidades). O uso destes símbolos é apenas permitido para quem obtenha, efectivamente, o registo ou a protecção, prevenindo ou evitando eventuais condutas lesivas dos direitos. Proporciona maior segurança aos investimentos que a empresa realiza O direito de propriedade obtido através da protecção ou do registo é livremente disponível, podendo o titular transmitir ou conceder licenças de exploração das suas marcas, patentes ou desenhos ou modelos, rentabilizando dessa forma os investimentos realizados Avaliar uma oportunidade de negócio Uma oportunidade de negócio é aquela que se prevê que seja rentável, tendo, por isso, que ser competitiva. Qualquer negócio novo está em desvantagem relativamente àqueles que estão instalados a menos que apresente um, ou mais, elementos inovadores, valorizados pelo mercado e que confiram superioridade relativamente aos concorrentes. Uma ideia de negócio inovadora pode distinguir-se por ser capaz de oferecer um novo produto ou serviço para resolver necessidades existentes, por ser capaz de solucionar novas necessidades dos mercados, por desenvolver novos métodos de produção ou de organização dos serviços, por descobrir novas fontes de fornecimento ou formas de distribuição ou, ainda, por propor novos modelos de negócio. 11

12 Assim, o empreendedor deve questionar-se: - A ideia de negócio tem alguma componente de inovação? - Em que é que a ideia de negócio se distingue dos negócios similares existentes no mercado? - Esses aspectos distintivos são valorizados pelo mercado? Antes de responder a estas questões e para avaliar a oportunidade de negócio, o empreendedor deve, em primeiro lugar, identificar o mercado ao qual se irá dirigir. A dimensão e a taxa de crescimento do mercado são indicadores importantes de atractividade da ideia. Porém, o empreendedor deve avaliar até que ponto o mercado estará disposto a pagar para ver resolvida a necessidade identificada. Além disso, mercados grandes e em crescimento poderão atrair muitos concorrentes, que o empreendedor deve também avaliar, pois será com eles que irá medir forças e dividir o mercado. Outros aspectos importantes são também a avaliação das barreiras à entrada, como a necessidade de muito investimento, capacidades específicas ou a própria configuração do sector; a avaliação da capacidade para se ser e manter competitivo e ainda a avaliação das capacidades necessárias para executar a ideia. A oportunidade de negócio deve ser avaliada para o momento em que o empreendedor decide explorá-la, mas também devem ser identificadas as tendências futuras, quer ao nível da evolução dos mercados e da concorrência, quer ao nível da evolução da técnica usada para implementar a ideia, quer ainda, ao nível da evolução de todos os outros aspectos que possam afectar o negócio. Nunca será possível prever o futuro, mas é importante para o empreender reflectir sobre os desenvolvimentos previsíveis que influenciarão o seu negócio. A entrada no mercado é, na grande maioria dos casos, um processo lento pelo que o empreendedor tem que ter uma perspectiva de longo prazo. Desta forma, o empreendedor deve reflectir em questões como: - A quem se destinam os produtos/serviços que irá oferecer? - Como é que esse mercado está a evoluir? 12

13 - Quanto é que os futuros clientes estarão dispostos a pagar pelos produtos/serviços a oferecer? - Quem são os principais concorrentes instalados? - Conseguirá o novo negócio competir com eles? - Como se prevê que evolua a concorrência no sector? - Que capacidades são necessárias para implementar a ideia? - São necessários requisitos especiais? - Necessitará de muito investimento? - Onde poderá encontrar os recursos necessários para implementar o negócio? 1.3. Analisar o mercado e a concorrência É fundamental que o futuro empreendedor tenha um conhecimento correcto do negócio em que se pretende lançar para que possa centrar as suas energias nos clientes e na sua concorrência. Para avaliar correctamente o seu negócio é indispensável que conheça profundamente a(s) necessidade(s) do mercado a que pretende dar resposta. Além disso, o empreendedor deve tentar quantificar o seu mercado potencial, ainda que a margem de erro seja considerável. É também fundamental compreender o processo de compra do futuro cliente. A forma como ele identifica a sua necessidade, a importância que lhe atribui, como identifica as soluções possíveis, como compara as alternativas existentes, os critérios que usa para fazer as suas escolhas, como avalia os seus potenciais fornecedores, são aspectos que, entre outros, o empreendedor deve ter em conta para conhecer o seu mercado. A informação necessária para gerar este conhecimento nem sempre é fácil de obter, sobretudo se o negócio é muito inovador e está a criar um novo mercado. Contudo, existem recursos cada vez mais facilmente acessíveis que o podem auxiliar neste processo. O empreendedor deve começar por procurar a informação existente que lhe possa ser relevante. Estatísticas sobre o mercado, previsão de tendências, informação sobre a satisfação com as soluções actuais com as quais o novo negócio possa vir a competir, podem ser encontradas nos websites de entidades de referência como o Instituto Nacional 13

14 de Estatística (INE) e o Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), associações sectoriais e empresas de pesquisa de mercado, mas também em fóruns da internet, nos quais os consumidores deixam muita informação importante acerca das suas preferências. Alguma desta informação tem um custo, nomeadamente os estudos de mercado realizados por empresas especializadas, mas existe também informação de boa qualidade totalmente gratuita. Sempre que o empreendedor não consiga encontrar os dados de que necessita para estabelecer os pressupostos de avaliação da viabilidade do seu negócio, torna-se necessário fazer pesquisa directa junto dos potenciais clientes. Actualmente existem plataformas gratuitas para desenvolvimento de inquéritos online que facilitam muito o trabalho de pesquisa. No entanto, não são de negligenciar as fontes de informação próximas. Uma excelente forma de fazer pesquisa de mercado é testar o conceito do negócio junto de amigos e conhecidos que se enquadrem no perfil do cliente-tipo. As reacções à ideia podem ajudar a compreender melhor a necessidade que se espera resolver e dar indicações preciosas acerca da apelabilidade da solução proposta, a sensibilidade ao preço e sugerir novas ideias para melhorar a adequação do conceito. Há que ter em conta, porém, que entre uma demonstração de interesse num produto ou serviço e a sua compra efectiva interpõe-se uma enorme distância. Um erro muito comum cometido pelos empreendedores, sobretudo os mais inexperientes, é a sobrestimação do mercado, quer por falta de uma pesquisa adequada do mesmo, quer por erros na interpretação dos resultados da pesquisa realizada. É muito comum os participantes em estudos de mercado afirmarem o seu interesse na solução apresentada, mas posteriormente não se tornarem clientes efectivos, por várias razões. Por isso, a adopção de uma perspectiva mais conservadora na avaliação do mercado é a mais adequada numa fase inicial do planeamento do negócio. Outro erro frequente dos empreendedores é a subestimação da concorrência. Sobretudo se o negócio tem uma forte componente inovadora, existe a tentação de se supor que este não terá concorrência. Este é um engano fatal. O empreendedor deve ter presente que a sua concorrência não se circunscreve apenas a todos os negócios equivalentes em 14

15 funcionamento, mas estende-se a todas as soluções que o cliente tem disponíveis para resolver a necessidade a que a nova empresa pretende dar resposta. A análise feita deste ponto de vista do cliente, permite identificar muitos mais concorrentes, incluindo os directos, os substitutos e os potenciais. O empreendedor deve fazer um estudo o mais completo possível dos seus concorrentes de modo a definir o seu diferencial competitivo. O estudo da concorrência é igualmente relevante para identificar potenciais parceiros de negócio, uma vez que alguns concorrentes podem ter ofertas complementares com as quais é possível estabelecer sinergias. Uma outra vantagem da análise da concorrência é identificar boas práticas que possam ser adaptadas ao novo negócio, a partir das quais este poderá evoluir posteriormente Elaborar o plano de negócios A ideia de negócio, bem como a estratégia a adoptar para a implementar com sucesso, podem e devem ser compiladas num documento escrito a que se dá o nome de Plano de Negócios (PN). Embora seja cada vez mais difícil estabelecer planos, dada a acelerada mudança que envolve os negócios actualmente, a elaboração deste documento tem várias vantagens. Desde logo exige a recolha de informação relevante para a tomada de decisões e a reflexão sobre a mesma. Além disso, o PN serve como instrumento de negociação aquando do pedido de financiamento, se necessário. Além de apresentar os valores envolvidos no negócio, é uma demonstração para o financiador de que o empreendedor reflectiu sobre os mais relevantes aspectos do projecto. Desta forma, o PN deve ser simples, objectivo e realista, de modo a ser compreendido por qualquer pessoa a quem venha a ser apresentado. Este documento deve também ser específico, ou seja, deve evitarse escrever generalidades que se poderiam replicar para qualquer outro negócio. Alguns elementos constantes no PN devem ser alterados em função do tipo de destinatário que poderá ter. O PN é uma ferramenta estratégica para o empreendedor e é natural que nele constem informações de tal forma importantes que devem ser divulgadas a terceiros apenas se forem relevantes para o objectivo a atingir. Não existe uma estrutura estandardizada para o PN, mas em geral, os seguintes elementos são considerados: 15

16 Sumário Executivo Apresentação do(s) promotor(es) Empresa Ideia Mercado Concorrência e estratégia competitiva Análises estratégicas Trata-se de uma síntese em poucas páginas das principais informações contidas no PN. O sumário executivo deve estar redigido de tal forma que seja possível ao leitor perceber todo o negócio sem precisar de ler o documento completo. As pessoas são a base de qualquer projecto empreendedor. A qualidade e capacidade do empreendedor e da sua equipa são fundamentais para a credibilidade do projecto. Deverão ser realçadas as características das pessoas que favoreçam o projecto, nomeadamente, experiência anterior, conhecimento da área de negócio, rede de relações e complementaridade de competências. Deverão ser apresentados aspectos práticos como a forma jurídica da empresa, designação, localização, regime fiscal, etc. Apresentação sucinta da ideia de negócio de forma a evidenciar a oportunidade subjacente. O PN deve reflectir a pesquisa do mercado acima referida e deve, sobretudo, demonstrar de que forma o conhecimento que se tem do mercado se traduz numa garantia da qualidade do projecto. Aqui deverão estar também identificados e caracterizados os segmentos de mercado a atingir. No PN devem igualmente estar definidos os objectivos da empresa, nomeadamente, em termos de quota de mercado e volume de vendas. Sobre estes e outros objectivos assentarão os pressupostos da viabilidade da empresa. O PN deve reflectir o necessário conhecimento acerca dos concorrentes, mas mais importante, deve ter patente o posicionamento estratégico da nova empresa, a forma como esta se vai diferenciar para ganhar vantagem e as estratégias a usar para proteger a sua posição competitiva. Antes de lançar um negócio o empreendedor deve conhecer bem as regras do jogo. O PN deve reflectir o conhecimento acerca do funcionamento da área de negócio onde a nova empresa irá 16

17 actuar, nomeadamente, quem são os principais players, de que forma está estruturado o sector e quais são os factores críticos para o sucesso. Além disso, todas as informações relevantes acerca das Operações Marketing e estratégia comercial Análise da viabilidade económico-financeira tendências que podem afectar o negócio, quer positiva, quer negativamente, devem ser analisadas e deverão ser propostas estratégias para tirar proveito das mudanças previstas. Nesta secção, deve ser explicitada a forma de funcionamento da empresa, incluindo as necessidades de recursos e as capacidades e competências requeridas. Os processos de funcionamento e os inputs necessários irão determinar a estrutura de custos da empresa, pelo que são também informações essenciais para estabelecer os pressupostos da sua viabilidade. Após a análise da futura empresa, deverão ser identificadas as estratégias para tirar partido das forças e para colmatar as fraquezas. O empreendedor deve planear desde logo a forma como irá entrar no mercado. A nova empresa parte em desvantagem relativamente aos concorrentes instalados, uma vez que é completamente desconhecida. Aspectos importantes como a estratégia de marca e de geração de notoriedade, e o planeamento das especificações do produto/serviço; do modo como o mesmo será dado a conhecer aos clientes potenciais; da forma como irá ser levado até eles e do preço que será cobrado, deverão ser detalhados no PN. Tanto os preços a praticar, como os custos associados aos esforços comerciais deverão ser planeados tendo em conta a forma como a viabilidade económico-financeira é afectada por eles. Nesta secção, o empreendedor deve apresentar os cálculos que demonstram a rentabilidade do projecto. As receitas e os custos terão que ser confrontados para poder-se concluir se o negócio é ou não viável. Aqui deverão também ser projectadas as 17

18 necessidades de investimento e as fontes de financiamento. Em muitos negócios, sobretudo os mais inovadores, é muito difícil fazer previsões para uma espaço temporal de 5, 4 anos ou até menos. Contudo, este exercício permite ter uma noção do esforço que tem que ser feito para suportar a estrutura de custos prevista. Por outro lado, permite repensar os custos e ajustá-los a um cenário mais pessimista. Sugerimos a consulta do site para complementar a informação que necessita sobre Planos de Negócios. Este site possui uma ferramenta em Excel de apoio à criação do seu Plano de Negócios. 18

19 Capítulo 2 19

20 2. Oportunidades de negócio na área do Mar As actividades relacionadas com mar, como referido anteriormente, revelam-se importantes para a economia do país. Dada a sua importância em 2006, Portugal estabeleceu uma Estratégia Nacional para o Mar, cujo objectivo principal é fazer um melhor aproveitamento do mar e dos recursos costeiros, promovendo o desenvolvimento económico e social sustentável através de uma coordenação eficiente, responsável e empenhada que contribua activamente para a Agenda Internacional dos Oceanos. Neste documento do Ministério da Defesa Nacional de 2007 ficaram definidas as seguintes estratégias: - sensibilização e mobilização da sociedade para a importância do mar; - promoção do ensino e divulgação nas escolas de actividades ligadas ao mar; - promoção de Portugal como um centro de excelência de investigação das ciências do mar da Europa; - planeamento e ordenamento espacial das actividades ligadas ao mar; - protecção e recuperação dos ecossistemas marinhos; - fomentar a economia do mar; - apoiar novas tecnologias aplicadas às actividades marítimas; e - acções de Defesa Nacional, segurança, vigilância e protecção dos espaços marítimos sob soberania ou jurisdição nacional. A Resolução do Conselho de Ministros n. 128/2005, de 10 de Agosto, criou a Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar (EMAM), dando corpo à necessidade de adopção, por Portugal, de uma política integrada e abrangente na governação de todos os assuntos do mar, alicerçada numa estratégia transversal e multidisciplinar, contemplada no Programa do XVII Governo Constitucional. A EMAM, respeitando os objectivos que lhe foram determinados pelo Governo, preparou uma proposta na qual se identificam as principais linhas orientadoras de uma estratégia nacional para o mar, proposta essa que circulou pelos vários ministérios, tendo em vista a 20

21 sua análise política e adequação ao conteúdo programático do Governo, bem como a sua posterior divulgação e discussão pública. Algumas das actividades que se têm manifestado com maior potencial de negócio na área do mar são: a pesca, produção de energias renováveis, aquacultura, robótica submarina, biotecnologia e turismo costeiro. No entanto, as potencialidades oferecidas pelo mar não se esgotam nestas actividades, das quais são apresentados alguns dados, a título de exemplo Pesca A frota pesqueira portuguesa, de acordo com o Ministério da Defesa Nacional, é composta, aproximadamente, por embarcações (a 4.ª maior da UE), perfazendo uma arqueação de aproximadamente GT (a 6.ª maior da UE). Cerca de embarcações encontram-se registadas nas regiões ultraperiféricas dos Açores e da Madeira. Cerca de das restantes embarcações do continente não são arrastões, tendo um comprimento inferior a 12 metros. A produção total de produtos da pesca, incluindo a aquacultura, perfaz cerca de toneladas/ ano. Apesar de o sector das pescas ter vindo a retrair-se, com as capturas a diminuírem nos últimos anos, esta é ainda uma actividade muito relevante para Portugal. Em particular, há que ter em conta que o mercado nacional se afigura bastante atractivo dado os hábitos de consumo de peixe no nosso país. Portugal é, segundo a Liga para a Protecção da Natureza, o terceiro maior consumidor de peixe do mundo, com cerca de 60 quilos de pescado por ano per capita, sendo a média europeia de pouco mais de 20 quilos. Apesar disso, o mercado europeu é também ele atractivo, uma vez que é o maior importador de pescado do mundo, importando mais de 2/3 das suas necessidades, de acordo com a mesma fonte. Além disso, o consumo de peixe está a escalar em todo o mundo. Segundo a FAO, a organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, o consumo de peixe cresceu para mais de 17 quilos por pessoa em

22 Algumas empresas a actuarem nesta área no Norte de Portugal: Entidade Sociedade De Pesca Isaac & António, Lda Sesamo - Pesca Em Aguas Internacionais, Lda Pescaleça - Sociedade Portuguesa De Pesca, Lda Local Vila Do Conde Póvoa De Varzim Matosinhos 2.2. Energias renováveis Oitenta e cinco porcento da energia utilizada no planeta é de origem fóssil, não renovável. O petróleo contribui com 40%, o carvão mineral com 24% e o gás natural com 21%. Este é um cenário que terá que mudar nos próximos anos, uma vez que as reservas destas fontes estão a diminuir em face de uma procura crescente por parte dos países emergentes. Além disso, estas energias não são limpas, colocando os conhecidos problemas ambientais que estão na ordem do dia. O hidrogénio é uma alternativa limpa e economicamente viável que pode ser produzida em grandes quantidades através do uso da energia solar ou da eólica. Contudo, a sua exploração ainda apresenta alguns problemas como o facto de ser altamente reactivo e de não ser encontrado livremente na atmosfera. O uso da biomassa como fonte de energia alternativa também agita os negócios do sector em todo o mundo. O etanol produzido a partir da cana-de-açúcar brasileira, do milho norteamericano e de diversos outros vegetais já se consolidou como um combustível renovável, eficiente e menos poluente. Esta posição pode, no entanto, estar posta em causa devido ao 22

23 facto de o redireccionamento da produção agrícola para este fim estar já a colocar problemas de escassez de alimentos e consequente aumento do preço dos mesmos. A procura de novas fontes de energias renováveis é um desígnio mundial, tendo, desta forma, o sector das renováveis, uma forte tendência para o crescimento de negócios lucrativos nas próximas décadas. O empreendedor que pretenda desenvolver um negócio orientado para o futuro deve estar atento às inovações tecnológicas e às mudanças dos hábitos de consumo neste sector. Dentro deste sector, existem ainda outras áreas com oportunidades de potencial para negócio, entre as quais estão as fontes de energia geotérmica, solar, eólica, mas também oceânica. Portugal é um dos países que domina a tecnologia da coluna de água oscilante utilizada nas centrais de Energia das Ondas, sendo um dos países pioneiros em investigação e desenvolvimento nesta área. As condições das zonas costeiras portuguesas para a produção deste tipo de energia são das mais favoráveis do mundo. Esta é, no entanto, uma área que necessita ainda de mais desenvolvimento tecnológico. O investimento necessário é muito elevado, mas espera-se que venha a ser uma área rentável no futuro. 23

24 Algumas empresas internacionais a actuarem nesta área: Entidade Pelamis Wave Power Tecdragon, S.A Actividade Empresa de equipamentos de energia das ondas Empresa que tem como objectivo a instalação de parques de produção de energia eléctrica a partir das ondas do mar Aquacultura O aumento do consumo de peixe verificado nos anos mais recentes em todo o mundo, a que nos referimos anteriormente, é um dado positivo mas que, simultaneamente, coloca uma grande pressão sobre os recursos desenvolvidos em meio natural. Desta forma, a aquacultura surge como uma opção atractiva, uma vez que permite não só a produção de animais aquáticos (peixes, crustáceos, moluscos, etc.), como também a produção de plantas (algas e outras espécies similares), em água salgada ou doce. Desta forma, há a possibilidade de controlar as condições de crescimento e repovoamento, permitindo, não só uma melhor sustentabilidade ambiental, como dar garantias de segurança alimentar. Actualmente, segundo informações veiculadas pelo Secretário Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais (in =com_content&view=article&id=452:aquacultura-devera-duplicar-a-producao&catid= 1:gerais&Itemid=69), a aquacultura é um sector em expansão em Portugal, nomeadamente no arquipélago da Madeira onde, este ano, a produção deverá chegar às toneladas. 24

25 Segundo a FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, tendo em conta o crescimento demográfico esperado, até 2030 serão necessários mais 37 milhões de toneladas de peixe, por ano, para manter o nível de consumo actual. Desta forma, as tendências apontam para um aumento quase para o dobro da produção actual. Algumas empresas a actuarem nesta área no Norte de Portugal: Entidade Agrofoz - Sociedade Agro-Pecuaria Da Figueira Da Foz, S.A. Agro-Pecuaria da Orada, Agricultores Autónomos de Penuzinha, Lda. Local Figueira da Foz Orada 2.4. Robótica submarina Actualmente, a utilização da Robótica submarina constitui a maneira mais fácil, segura e eficaz de se realizar os mais diversos tipos de buscas subaquáticas em tanques, rios, lagoas ou no mar. As buscas são realizadas utilizando um robô submarino com controlo remoto de alto desempenho. O mercado de robótica submarina é promissor. Neste mercado actua o conhecido grupo do Porto - ROBIS (Robotics and Intelligent Systems) do INESC. Actua no desenvolvimento de conhecimento, concepção e implementação de soluções inovadoras nos domínios da robótica terrestre, robótica aquática, robótica industrial e dos sistemas inteligentes. No âmbito da robótica aquática trabalha no desenvolvimento de plataformas robóticas e de soluções de controlo e navegação inovadoras para meios aquáticos. 25

26 2.5. Biotecnologia A biotecnologia é o conjunto de conhecimentos que permite a utilização de agentes biológicos para obter bens ou assegurar serviços. A biotecnologia abrange diferentes áreas do conhecimento que vão desde a ciência básica como a Biologia Molecular, Microbiologia, Biologia celular, Genética, Gnómica ou Embriologia, até à ciência aplicada, como o desenvolvimento de técnicas imunológicas, químicas e bioquímicas e outras tecnologias. Os ecossistemas marinhos apresentam uma diversificada fonte potencial de recursos genéticos para aplicações biotecnológicas. De acordo com a Comissão Estratégica para o Mar, a enorme potencialidade do Oceano para a Biotecnologia permanece em grande parte inexplorada, sendo que a maioria dos organismos marinhos, em particular os microrganismos permanece por identificar. A comissão concluiu que Portugal tem na área biotecnológica um know-how importante, bons centros de investigação e de formação de quadros, oportunidades na área da Biotecnologia Marinha que resultam de algumas vantagens competitivas e de alguma 26

27 tradição em certas áreas (utilização de algas, cultivo de animais aquáticos) e até a experiência ganha através de alguns insucessos. Em Portugal, existem alguns centros de investigação associados à biotecnologia marítima, como: Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR). A Área Científica Principal é das Ciências do Mar e as linhas temáticas de acção são: o o Conservação e Gestão de Ecossistemas Aquáticos Aquacultura e Biotecnologias Marinhas 2.6. Turismo lazer O turismo e lazer é um dos sectores mais importante do conjunto das actividades marítimas portuguesas. De acordo com dados do Ministério da Defesa Nacional, a costa atrai 90% dos turistas estrangeiros. Tendo em conta que o turismo é responsável por 11% do Produto 27

28 Interno Bruto (PIB) do país e por aproximadamente 10% da totalidade dos postos de trabalho, esta é uma área de enorme interesse estratégico para o país. Para além de ser um sector importante no conjunto de actividades económicas do mar, o sector do Turismo e Lazer tem vindo a crescer a um ritmo elevado. Este segmento inclui actividades muito diversas como: Navegação de recreio Vela de cruzeiro e navegação a motor Desportos náuticos: vela ligeira, windsurf, kitesurf, surf, bodyboard, rafting, remo, canoagem, kayak, ski aquático, motonáutica e pesca desportiva. Desportos submarinos, como caça submarina e mergulho. Cruzeiros náuticos, isto é, grandes navios que percorrem os oceanos e escalam vários portos. Actividades marítimo-turísticas relacionadas com embarcações de média dimensão destinadas a tráfico fluvial ou costeiro ou pequenas embarcações de passeio local. 28

29 Algumas entidades nacionais a operarem nesta área: Entidade Local Actividade Nautur - Setúbal Sociedade de Actividades Marítimo Turísticas Lda. Surf Club de Viana Viana do Castelo Criada em 1989, desenvolve actividades marítimo-turísticas. A Natur é pioneira no desenvolvimento de um conjunto de mini cruzeiros. O Surf Clube de Viana, associação sem fins lucrativos de carácter desportivo, está sediado em Viana do Castelo. Fundado em 1989, o SCV rapidamente se tornou numa grande associação reconhecida por todos, nacional e internacionalmente. 29

30 Capítulo 3

31 3. Legislação relevante 3.1. Pesca Regulamento (CE) no 1342/2008 do Conselho, de 18 de Dezembro de 2008 Estabelece um plano a longo prazo para as unidades populacionais de bacalhau e para as pescas que exploram essas unidades populacionais e que revoga o Regulamento (CE) no 423/2004 JOUE, , L 348/20. Decreto Regulamentar n.º 14/2000, de 21 de Setembro Estabelece os requisitos e condições relativos á instalação e exploração dos estabelecimentos de culturas marinhas e conexos, bem como as condições de transmissão e cessação das autorizações e das licenças Energias renováveis Decreto-Lei n.º 238/2008, 16 de Dezembro Aprova as bases de concessão para a exploração da zona piloto para a produção de energia eléctrica a partir da energia das ondas e atribui a respectiva concessão a uma sociedade a constituir pela REN - Redes Energéticas Nacionais, S. G. P. S., S. A.. Decreto-Lei n.º 5/2008, de 28 de Janeiro Estabelece o regime jurídico de acesso e exercício da actividade de produção de electricidade a partir da energia das ondas. 31

32 Lei n.º 57/2007, 31 de Agosto Autoriza o Governo a aprovar o regime jurídico de acesso e exercício das actividades de produção de energia eléctrica a partir da energia das ondas. Decreto-Lei n.º 225/2007, de 31 de Maio Concretiza um conjunto de medidas ligadas às energias renováveis previstas na estratégia nacional para a energia, estabelecida através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 169/2005, de 24 de Outubro. Resolução de Conselho de Ministros n.º 50/2007, de 28 de Março Aprova medidas de implementação e promoção da Estratégia Nacional para a Energia. Portaria n.º 736-A/2006, de 26 de Julho Autoriza a implementação pela sociedade CEO - Companhia de Energia Oceânica, S. A., das infra-estruturas necessárias para a operação de um sistema de produção de electricidade através da energia das ondas do mar com dispositivos Pelamis. Revoga a Portaria n.º 1357/2003, de 13 de Dezembro. Portaria n.º 1357/2003, de 13 de Dezembro Autoriza a implantação, pela sociedade OCEANERGIA - Projecto de Produção de Energia de Ondas, Unipessoal, Lda., das infra-estruturas necessárias para a operação de um sistema de produção de energia eléctrica através da força do mar com «flutuadores de Arquimedes». Revoga a Portaria n.º 711/2001, de 12 de Julho Aquacultura Portaria n.º 424-B/2008, de 13 de Junho 32

33 Aprova o Regulamento do Regime de Apoio aos Investimentos Produtivos na Aquicultura, no âmbito da Medida Investimentos Produtivos na Aquicultura, prevista no eixo prioritário n.º 1 do Programa Operacional Pesca (PROMAR). Decreto-Lei n.º 97/2008, de 11 de Junho Estabelece o regime económico e financeiro dos recursos hídricos. Declaração de Rectificação n.º 32/2008, de 11 de Junho Rectifica o Decreto-Lei n.º 93/2008, de 4 de Junho, do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, que procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Maio, que estabelece o regime da utilização dos recursos hídricos, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 107, de 4 de Junho de Decreto-Lei n.º 93 /2008, de 4 de Junho Segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Maio, que estabelece o regime da utilização dos recursos hídricos, esclarecendo a interpretação a conferir ao seu art.º 21. Decreto Regulamentar n.º 9/2008, de 18 de Março Define as regras fundamentais para a instituição de áreas de produção aquícola (APA) em mar aberto (offshore). Portaria n.º 1413/2006, de 18 de Dezembro Altera o Regulamento do Regime de Apoio ao Desenvolvimento da Aquicultura, anexo à Portaria n.º 1083/2000 de 9 de Novembro. Portaria n.º 1083/2000, de 09 de Novembro 33

34 Aprova o Regulamento do Regime de Apoio ao Desenvolvimento da Aquicultura, no âmbito do MARE - Programa para o Desenvolvimento Sustentável do Sector da Pesca. Resolução do Conselho de Ministros nº 87/1998, de 10 de Julho Estabelece orientações para o desenvolvimento da aquicultura enquanto sector com importância estratégica para uma política de desenvolvimento sustentável em Portugal Robótica Submarina Portaria n.º 829/2007, de 01 de Agosto Divulga a lista dos sítios de importância comunitária (SIC) situados em território nacional pertencentes às regiões biogeográficas atlântica, Decreto Legislativo Regional n.º A, de 25 de Junho Rede Regional de Áreas Protegidas da Região Autónoma dos Açores. Decreto Regulamentar nº 3/2002 de 04 de Fevereiro Classifica um conjunto de albufeiras de águas públicas em albufeiras protegidas ou de utilização livre que deverão ser objecto de planos de ordenamento de acordo com o Decreto Regulamentar n.º 2/88, de 10 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar n.º 37/91, de 23 de Janeiro Recursos Energéticos Decisão da Comissão 2008/949/CE, de 6 de Novembro de

35 Adopta um programa comunitário plurianual em conformidade com o Regulamento (CE) no 199/2008 do Conselho, relativo ao estabelecimento de um quadro comunitário para a recolha, gestão e utilização de dados no sector das pescas e para o apoio ao aconselhamento científico relacionado com a política comum das pescas JOUE, , L 346/37. Decreto nº 21/93, de 21 de Junho Aprova, para ratificação, a Convenção sobre a Diversidade Biológica. 35

36 Capítulo 4

37 4. Criação da empresa 4.1. Escolha da forma jurídica Os negócios podem ser desenvolvidos por uma ou mais pessoas e a escolha da forma jurídica depende do número de pessoas envolvidas no processo. Os negócios desenvolvidos por uma pessoa poderão ter a forma jurídica de Empresário em Nome Individual; Sociedade Unipessoal por Quotas e Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (EIRL), sendo as duas primeiras as mais frequentes. Características da forma jurídica empresário em nome individual É titulada por um único indivíduo ou pessoa singular; A firma, ou nome comercial deverá ser constituída pelo nome civil completo ou abreviado do empresário individual e poderá incluir, ou não, uma expressão alusiva ao seu negócio ou à forma como pretende divulgar a sua empresa no meio empresarial; Os empresários individuais que não exerçam uma actividade comercial, mas que tenham uma actividade económica lucrativa, podem ter uma denominação, ou expressão que faça referência ao ramo de actividade, de acordo com as condições previstas no art. 39.º do Decreto-Lei n.º 129/98, de 13 de Maio; Não tem um montante mínimo obrigatório para o capital social; Não existe separação entre o património pessoal e o património do negócio, pelo que os bens próprios do empreendedor estão afectos à exploração da actividade económica; A responsabilidade é ilimitada, sendo que o empreendedor responde pelas dívidas contraídas no exercício da actividade com todos os bens que integram o seu património. Fonte: 37

38 Características da forma jurídica sociedades unipessoais por quotas Sociedade constituída por um único sócio (pessoa singular ou colectiva) a quem pertence o total do capital social. Cada pessoa singular só pode ser sócia de uma única sociedade unipessoal; Uma sociedade por quotas não pode ter como sócio único uma sociedade unipessoal por quotas. Aplicam-se as normas das sociedades por quotas, salvo as que pressupõem a pluralidade de sócios: o Capital social mínimo: sem limite mínimo o Responsabilidade limitada (apenas o património da sociedade responde pelas suas dívidas). o Pode ser transformada em sociedade por quotas; o A firma da sociedade deve ser formada pela expressão Sociedade Unipessoal ou Unipessoal antes da palavra Limitada ou Lda.. Sócio único exerce as competências das Assembleias-Gerais, podendo designadamente, nomear gerentes. As decisões do sócio que tenham natureza igual às deliberações da assembleia-geral devem ser registadas em actas por ele assinadas. A sociedade Unipessoal por Quotas é a forma jurídica mais indicada para o empresário que pretenda limitar ao património social a sua responsabilidade perante os credores pelas dívidas contraídas. Os negócios desenvolvidos por um conjunto de pessoas ou em sociedade podem ter as seguintes formas jurídicas: Sociedade em nome colectivo; Sociedade em comandita (simples e por acções); Sociedade por quotas e Sociedade anónima. Os vários tipos de sociedade distinguem-se, juridicamente, principalmente pela responsabilidade dos sócios, que pode ser: Ilimitada nas sociedades em nome colectivo; Limitada nas sociedades anónimas e por quotas e Mista nas sociedades em comandita. 38

39 Em Portugal as sociedades em nome colectivo e em comandita caíram em desuso. Assim as sociedades mais comuns são as Sociedade por Quotas (e unipessoais); as Sociedades Unipessoais por Quotas e as Sociedades Anónimas Na sociedade por quotas o capital está dividido em quotas e os sócios são solidariamente responsáveis por todas as entradas convencionadas no contrato social. As sociedades por quotas estão regulamentadas no Código das Sociedades Comerciais, do artigo 197º ao 270º. Características da forma jurídica sociedades por quotas Número mínimo de dois sócios. Não são admitidas contribuição de indústria (atributos ou qualidades pessoais postas pelo sócio ao serviço da sociedade). Cada sócio responde, salvo disposição em contrário: o Individualmente pela sua quota; o Solidariamente pelas quotas dos restantes sócios (que não foram pagas). Pelas dívidas da sociedade responde apenas o património da sociedade, isto é, apenas o património social responde para com os credores pelas dívidas contraídas, donde o capital social é o limite da responsabilidade dos sócios. A firma deve ser formada pelo nome ou firma de todos ou alguns dos sócios, por denominação particular ou por ambos, acrescida obrigatoriamente pela expressão Limitada ou Lda. O contrato de sociedade deve especialmente mencionar: o O montante de cada quota de capital e a identificação do respectivo titular; o O montante das entradas efectuadas por cada sócio no contrato e o montante das entradas diferidas. Capital social mínimo: 2,00 (no caso de apenas duas quotas) o O capital social de uma sociedade por quotas pode ser livremente definido pelos sócios de acordo com os recursos financeiros que possuem e entendem necessários para que a empresa desenvolva a sua actividade. 39

40 A sociedade é administrada e representada por um ou mais gerentes, que podem ser escolhidos de entre estranhos à sociedade e devem ser pessoas singulares com capacidade jurídica plena. A sociedade pode ter um conselho fiscal, caso o contrato assim o defina. As sociedades, que não tiverem conselho fiscal, devem designar um revisor oficial de contas, desde que, durante dois anos consecutivos, sejam ultrapassados dois dos três seguintes limites: o Total do balanço: ; o Total de vendas líquidas e outros proveitos: ; o Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 50. Tendo em conta a recente redução do capital social mínimo exigido e o regime de responsabilidade perante os credores pelas dívidas contraídas, este tipo de sociedade é considerado o mais vantajoso para os pequenos e médios empresários. As sociedades anónimas estão regulamentadas pelo Código das Sociedades Comerciais, do artigo 271º ao 464.º. Características da forma jurídica sociedades anónimas Número mínimo 5 accionistas (regra geral), excepto no caso de o Estado ser sócio maioritário, podendo ser constituída apenas com dois accionistas. O Capital social é representado por títulos (acções) que se caracterizam, normalmente, pela sua extrema negociabilidade. o A acção é indivisível. o Acções podem ser com valor nominal ou acções sem valor nominal (VN) O capital social mínimo é de ,00. A realização do capital do capital pode ser em dinheiro e/ou em espécie. Nas sociedades anónimas, o pagamento das entradas pode ser diferido até 70 % do capital nominal ou do valor nominal das acções até 5 anos. Mas o valor nominal total das entradas em dinheiro e em espécie deve corresponder ao valor mínimo do capital definido por lei para uma sociedade por quotas ( ). A realização em 40

41 espécie não pode ser diferida. A mensuração dos bens é feita com base no justo valor, mediante relatório de um Revisor Oficial de Contas que deve reporta-se a uma data não anterior a 90 dias e colocado à disposição dos fundadores pelo menos 15 dias antes da celebração do contrato. Na mesma sociedade não podem coexistir acções com valor nominal e acções sem valor nominal. Nas acções com valor nominal: o O Valor nominal não deve ser inferior a 0,01 (1 cêntimo). o Todas as acções devem ter o mesmo valor nominal. o Não é permitida a emissão de acções abaixo do par (por um valor inferior ao valor nominal). Acções sem valor nominal: o Valor de emissão não deve ser inferior a 0,01 (1 cêntimo). o Todas as acções devem representar a mesma fracção no capital. o Neste tipo de sociedades não é permitida a emissão de acções abaixo do seu valor de emissão (valor de emissão de acções anteriormente emitidas). A responsabilidade é limitada ao valor das acções subscritas pelos accionistas. Votos: cada acção (ordinária) dá direito a um voto. A firma deve ser formada pelo nome ou firma de um ou alguns sócios ou por denominação particular ou ainda pela reunião de ambos, ao que acresce a expressão Sociedade Anónima ou S.A.. A maioria dos sócios não tem interferência directa na condução dos negócios, existindo separação entre a titularidade do capital e a gestão. A administração e a fiscalização da sociedade podem ser estruturadas segundo uma de três modalidades: o Conselho de Administração e Fiscal Único ou Conselho Fiscal. o Conselho de Administração, compreendendo uma Comissão de Auditoria e um Revisor Oficial de Contas. o Conselho de Administração Executivo (Direcção), Conselho Geral e de Supervisão e Revisor Oficial de Contas (ROC). 41

42 A limitação da responsabilidade e o pequeno valor das acções permite que estas sejam adquiridas mesmo por pessoas que apenas dispõem de fracas poupanças, pelo que é a forma jurídica indicada para as sociedades que se propõem realizar empreendimentos económicos avultados Formalidades na constituição de uma sociedade Após a escolha do tipo de sociedade e elaboração do contrato de sociedades, pode-se constituir a sociedade. Actualmente é possível criar a sociedade: online; Na hora ou através do método tradicional CRIAÇÃO DE EMPRESAS ONLINE Via online, só se pode criar a sociedades unipessoais por quotas, por quotas e anónimas, com recurso a um certificado digital, como o Cartão de Cidadão. No entanto, as sociedades cujo capital seja realizado com recurso a entradas em espécie não podem ser constituídas por este meio. A criação da Empresa Online faz-se através do Portal da Empresa: e deve-se atender aos seguintes passos: Passos para a criação de empresas via online 1º Passo: Reserva do Nome da Empresa Existem duas opções para atribuir o Nome à Sociedade Comercial: Selecção e reserva do nome da sociedade a partir da Lista de Nomes Fantasia disponível no serviço de criação da Empresa Online. Esta Lista consiste numa selecção de nomes propostos pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC), aos quais estão associados um Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) e um número de Segurança Social, gerado no momento da constituição da 42

43 sociedade. O nome da sociedade comercial fica reservado até à selecção do modo de pagamento, por um período máximo de 24 horas. Se o Apresentante não efectuar o preenchimento da Informação da Empresa (2.º Passo) após 30 minutos do início do processo, o nome deixa de estar reservado. Utilização de Certificado de Admissibilidade válido emitido pelo RNPC, inserindo para tal o NIPC. O Certificado de Admissibilidade tem validade de três meses a contar da data da emissão ou da revalidação mais recente. 2º Passo: Informação da Empresa Neste passo, o Apresentante opta pelo tipo de pacto social, que melhor se adequa à empresa, de entre um modelo pré-aprovado ou modelo elaborado pelo interessado e a informação relativa à Empresa a constituir, incluindo os seus Participantes. Deverá ser definida a seguinte informação: Empresa: Tipo de pacto social: pré-aprovado ou elaborado pelo interessado: Aditamento de expressão alusiva à actividade ao nome da sociedade, caso este tenha sido seleccionado da Lista de Nomes de Fantasia, por exemplo: Construção Civil, Comércio de Calçado ou Comércio Automóvel (opcional). Natureza jurídica; Morada da Sede; Objecto Social; CAE Classificação da Actividade Económica; Valor do Capital Social; NIB (opcional) para efeitos de eventual reembolso por transferência bancária. Adicionalmente à informação previamente inserida, se optou por um pacto social do tipo pré-aprovado deverá inserir: Opção de realização do Capital Social; Se se tratar de uma S.A. deve ainda definir: Valor nominal das acções; 43

44 Se se tratar de uma Sociedade por Quotas ou Unipessoal por Quotas deve ainda definir: Forma de obrigar: Nos casos aplicáveis, será necessário apresentar a autorização administrativa devida para ser possível dar continuidade à constituição da sociedade. Relativamente ao aditamento legal, este é automaticamente assumido pela aplicação no momento em que o utilizador define a natureza jurídica. Participantes: Caracterização do TOC: número de membro, nome, NIF, morada profissional, contacto telefónico e . Se optou por pacto social pré-aprovado: Qualidade: sócio, gerente, fiscal, administrador, Técnico Oficial de Contas (TOC). Caracterização da pessoa singular ou colectiva: nome, sexo, NIF, estado civil, naturalidade, nacionalidade, morada, contacto telefónico e . Se o Estado Civil de um dos sócios for casado, deve inserir adicionalmente: regime de bens e nome do cônjuge. Se um dos sócios for Pessoa Colectiva, deve inserir adicionalmente: morada da sede e Número de identificação de pessoa colectiva (NIPC). Valor da Quota ou Número de Acções, dependendo da natureza jurídica da Sociedade, se se tratar de um sócio. Se optou por pacto social elaborado pelo interessado: Identificação do participante no Fórum (opcional): Nome, Número de Identificação Fiscal (NIF) e . Esta identificação serve para disponibilizar, ao participante, o respectivo pacto social para discussão. De acordo com os modelos de pacto sociais disponíveis, para a constituição das sociedades, além dos sócios e respectivos cônjuges, terá de inserir: um Fiscal Efectivo, um Fiscal Suplente e um Administrador, no caso de ser Sociedade Anónima, e pelo menos um Gerente, no caso das Sociedades por Quotas ou Unipessoais por Quotas. 44

45 O apresentante terá três opções: 1. Indicar um TOC introduzindo directamente os dados do mesmo. 2. Seleccionar um TOC da respectiva bolsa, disponibilizado pela Câmara dos TOC (CTOC). 3. Não indicar nenhum TOC e optar por se dirigir à Administração Fiscal no prazo de 15 dias para apresentar a declaração de início de actividade. 3º Passo: Adesão ao Centro de Arbitragem Depois de ter inserido a informação da empresa, o Apresentante deverá indicar se pretende aderir a um Centro de Arbitragem. A adesão só é possível se para o CAE da Empresa e concelho da morada da sede, existir um Centro de Arbitragem. O processo de adesão é simples, voluntário e não implica qualquer custo, basta subscrever o formulário Adesão Plena e Imediata no momento da constituição da empresa online. Ao aderir a um Centro de Arbitragem, a empresa aceita a intervenção deste em eventuais conflitos que possam surgir e que se insiram no âmbito da competência do centro. 4º Passo: Validação do Pacto Social Após a introdução da informação relativa à Empresa e Participantes, o Apresentante procede à validação do Pacto Social, sendo este disponibilizado ao(s) sócio(s). Para o efeito de pactos pré-elaborados, a aplicação permite a visualização do documento para que os sócios possam indicar erros ou inconformidades resultantes da inserção de dados e notificar o Apresentante para os corrigir. Esta operação é totalmente efectuada num Fórum privado, cujo acesso está condicionado aos sócios que tenham fornecido o seu endereço de por altura da identificação só dos Participantes (ver 2.º Passo). Nos casos em que o pacto social é elaborado pelo interessado, o Apresentante deve efectuar o upload do pacto social finalizado de forma a disponibilizar o mesmo, aos sócios, no Fórum privado. Posteriormente, mediante a recepção de uma notificação por parte dos sócios, o Apresentante pode proceder às alterações necessárias acedendo ao processo por meio do Dossier Electrónico da Empresa. Concluído o Pacto Social, o Número de Identificação na Segurança Social (NISS) da sociedade a constituir é gerado automaticamente pela aplicação. No sítio pode visualizar Modelos de Pacto Social. 45

46 5º Passo: Assinatura e Envio de Documentos Depois de validada a informação contida no Pacto Social, o Apresentante deve efectuar os seguintes procedimentos: Assinatura dos Documentos Imprimir os seguintes documentos: o Pacto Social. o Formulário de Adesão ao Centro de Arbitragem (caso seja aplicável); Formulário para reconhecimento de assinaturas. Depois de impressos todos os documentos, estes devem ser assinados: Pacto Social: assinaturas de todos os sócios. Formulário de Adesão ao Centro de Arbitragem: assinatura do representante legal. Formulário para reconhecimento de assinaturas: assinatura do representante legal. Envio dos Documentos. Depois do Apresentante proceder à digitalização dos documentos de suporte ao processo de constituição da empresa deve efectuar o upload dos mesmos, nomeadamente: Pacto Social e reconhecimento de assinaturas em anexo. Procuração. Certidão de Registo Comercial. Acta da Assembleia Geral. Acta do Conselho de Administração. Estatutos. Declaração de aceitação - Revisor Oficial de Contas Efectivo. Declaração de aceitação - Revisor Oficial de Contas Suplente. Autorizações Administrativas. Formulário de Adesão ao Centro de Arbitragem. Outros. O envio dos documentos de confirmação do pedido de registo em formato digital substitui a necessidade de enviar por correio documentos em formato papel. Os documentos a apresentar são idênticos para os vários perfis de utilizadores. 46

47 6º Passo: Pagamentos Os custos inerentes à constituição de uma sociedade são os que a seguir se apresentam: 180 (pacto ou acto constitutivo de modelo aprovado) ou 120, caso haja redução. 380 (pacto social livre - elaborado pelos interessados) ou 320, caso haja redução. Acresce a estes valores, na constituição de sociedade com Marca associada com uma classe de produtos ou serviços 100. A este valor acresce 44 por cada classe adicional. Pagamento por Multibanco Se optar pelo pagamento por Multibanco, a aplicação gera um aviso de pagamento com as seguintes informações: Montante. Código de Entidade. Referência Multibanco. O tempo máximo para a execução de um pagamento via Multibanco é de 48 horas úteis, período durante o qual o nome da sociedade fica reservado. Após confirmação do pagamento, o nome da firma fica definitivamente indisponível para outra utilização. 7º Passo: Detecção de Inconformidades No caso de serem detectadas deficiências durante o processo de registo de constituição, o Apresentante recebe um no qual constam as correcções a realizar. Para proceder às referidas correcções é necessário retornar ao Portal da Empresa, autenticar-se e efectuá-las através do Dossier Electrónico da Empresa. Depois de corrigidas todas as inconformidades, o Apresentante deve submeter novamente o processo para que a conservatória possa dar continuidade ao registo da sociedade. O período para proceder à regularização das inconformidades é de cinco dias úteis. Caso não as regularize dentro do prazo referido, o processo da sociedade passa a Prazo para correcção de irregularidades expirado. Nestes casos, o registo fica provisório ou recusado e o nome da empresa fica bloqueado. 8º Passo: Passos seguintes Após submeter um pedido para constituição da Empresa Online, a informação será validada pelos serviços competentes. Em seguida, serão realizados os seguintes passos: 47

48 Envio de notificativo para o Apresentante e Sócio(s), após recepção do pedido pelos serviços competentes. Envio de notificativo e SMS para o Apresentante e sócio(s) informando-os da constituição da sociedade. Envio de Certidão do Registo Comercial, Cartão de Pessoa Colectiva e recibo do pagamento de preparos e emolumentos, por correio, para a morada da sede da sociedade. Publicação do registo do contrato da sociedade no site do Ministério da Justiça. Disponibilização de informação sobre a constituição da sociedade. Administração Fiscal: A informação do TOC (se indicado ou atribuído) é disponibilizada à Administração Fiscal para que o mesmo possa proceder à declaração de início de actividade. Disponibilização de informação sobre a constituição da sociedade à Segurança Social. Envio de informação ao Gabinete de Política Legislativa e Planeamento (GPLP): Informação relativa à actividade registral das sociedades (por exemplo, constituição, alteração da sede, alteração dos órgãos sociais) para o site do GPLP, destinada ao Instituto Nacional de Estatística. Após a criação da sua empresa, a Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN) comunica, via , o login e a password que permitem, através da Internet, assumir a gestão do domínio entretanto criado. Este endereço de domínio pode ser utilizado para o endereço de e para o site na Internet da sociedade que criou. Fonte: PASSOS PARA A CRIAÇÃO DE EMPRESA NA HORA 1º Passo: Escolher uma Firma Pré-aprovada Os interessados em constituir uma empresa devem em primeiro lugar consultar a lista de firmas pré-aprovadas na Internet, no site Empresa na Hora ou directamente num dos 48

49 balcões de atendimento do projecto quando iniciar o processo de criação da sua sociedade [consultar lista de balcões em: Porém, as firmas escolhidas só são atribuídas presencialmente num balcão de atendimento no início do processo de criação da empresa. Ao nome da firma pré-aprovada é possível aditar uma expressão relativa à actividade que a sociedade desenvolverá. Se a empresa se denominar, por exemplo, 1234 e o empresário decidir dedicar-se à construção civil, a firma poderia ser 1234 Construção Civil, acrescida do aditamento legal Lda., S.A. ou Unipessoal, consoante o caso. 2º Passo: Optar por um Pacto Social Antes de iniciar o processo de constituição de empresa é necessário escolher um pacto social pré-aprovado. Na Empresa na Hora ou directamente nos balcões de atendimento é possível conhecer os pactos. Nestes sistemas é apenas possível constituir sociedades unipessoais por quotas, sociedades por quotas e sociedades anónimas. Para iniciar o processo de constituição de uma empresa os sócios devem dirigir-se a um Balcão de Atendimento. As pessoas que formarão a empresa devem levar consigo obrigatoriamente alguns documentos. Aos sócios que forem pessoas singulares exige-se: Cartão de Contribuinte (substituído pelo Cartão de Cidadão); Documento de identificação (Cartão de Cidadão, Bilhete de Identidade, Passaporte ou Carta de Condução*) ou autorização de residência*. *Nota: A Carta de Condução e a autorização de residência só são aceites quando o capital da entidade não for superior a ,00. Já aos sócios que forem pessoas colectivas pede-se: Cartão da empresa ou de pessoa colectiva ou código de acesso aos referidos cartões; 49

50 Certidão de Registo Comercial actualizada; Acta da Assembleia-Geral que confere poderes para a constituição de sociedade. Os sócios devem também estar preparados para pagar 360. Este valor, pago no momento da constituição, pode ser liquidado em numerário, por cheque ou Multibanco. Apenas para as sociedades que desenvolvem actividade no sector tecnológico ou da investigação o custo do serviço é de 300. Estes custos abrangem o montante da taxa de publicação do registo na Internet. Antes de iniciar o processo de constituição de empresa é necessário escolher um pacto social pré-aprovado. Na Empresa na Hora ou directamente nos balcões de atendimento é possível conhecer os pactos. Nestes sistemas é apenas possível constituir sociedades unipessoais por quotas, sociedades por quotas e sociedades anónimas. 3º Passo: Ir ao balcão de atendimento Para iniciar o processo de constituição de uma empresa os sócios devem dirigir-se a um Balcão de Atendimento. Em Empresa na Hora está disponível para consulta uma lista com os contactos de todos os balcões existentes em Portugal. As pessoas que formarão a empresa devem levar consigo obrigatoriamente alguns documentos. Aos sócios que forem pessoas singulares exige-se: Cartão de Contribuinte (substituído pelo Cartão de Cidadão); Documento de identificação (Cartão de Cidadão, Bilhete de Identidade, Passaporte ou Carta de Condução*) ou autorização de residência*. *Nota: A Carta de Condução e a autorização de residência só são aceites quando o capital da entidade não for superior a ,00. Já aos sócios que forem pessoas colectivas pede-se: Cartão da empresa ou de pessoa colectiva ou código de acesso aos referidos cartões; Certidão de Registo Comercial actualizada; 50

51 Acta da Assembleia-Geral que confere poderes para a constituição de sociedade. Os sócios devem também estar preparados para pagar 360. Este valor, pago no momento da constituição, pode ser liquidado em numerário, por cheque ou Multibanco. Apenas para as sociedades que desenvolvem actividade no sector tecnológico ou da investigação o custo do serviço é de 300. Estes custos abrangem o montante da taxa de publicação do registo na Internet. 4º Passo: Elaborar o Pacto Social e o Registo Comercial No balcão de atendimento serão executados o pacto de sociedade e o registo comercial. Logo de seguida os sócios recebem uma certidão de registo comercial, o cartão de pessoa colectiva, o número de segurança social, do pacto e uma certidão do registo comercial. 5º Passo: Entregar Declaração de Início de Actividade Para efeitos fiscais, a Declaração de Início de Actividade pode ser logo entregue no balcão de atendimento, sendo que tem que estar assinada pelo Técnico Oficial de Contas. Caso contrário, os sócios têm 15 dias para o fazer. 6º Passo: Depositar o Capital Social Depois de a empresa estar constituída, os sócios estão obrigados a depositar, numa instituição bancária, o valor do capital social em nome da sociedade, num período de cinco dias úteis. Fonte: CRIAÇÃO DE EMPRESAS PELO MÉTODO TRADICIONAL Com o desenvolvimento das novas tecnologias e a emergência do Governo Electrónico, o método tradicional de criação de uma empresa tem vindo a sofrer algumas alterações, sendo que parte das etapas que careciam de deslocação presencial a determinados balcões passaram a poder ser feitas através da Internet ( O empreendedor que optar pela criação de empresa pelo método tradicional deve seguir os seguintes passos: 51

52 PASSOS PARA A CRIAÇÃO DE EMPRESAS PELO MÉTODO TRADICIONAL 1º Passo: Certificado de Admissibilidade Com o Certificado de Admissibilidade poderá efectuar a constituição da sua empresa através do serviço criação de empresa online, bastando para tal introduzir o Número de Identificação de Pessoa Colectiva associado. Desta forma o nome da firma é automaticamente identificado. O pedido de Certificado de Admissibilidade pode ser feito pela Internet através do site da Empresa Online ou no Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), presencialmente no Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC), por forma verbal, pelo próprio ou por pessoa com legitimidade para o efeito ou por escrito em formulário próprio (Modelo 1) ou ainda pelo correio, em formulário próprio (Modelo 1) enviado para o Apartado LISBOA. 2º Passo: Cartão da Empresa e o Cartão de Pessoa Colectiva O Cartão da Empresa e o Cartão de Pessoa Colectiva, que substitui os cartões anteriormente emitidos pelo RNPC e pelos Serviços de Finanças, é sempre disponibilizado em suporte electrónico e também pode ser disponibilizado em suporte físico, a pedido dos interessados. Trata-se de um documento de identificação múltipla de pessoas colectivas e entidades equiparadas que contém o Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) que, à excepção dos comerciantes/empresários individuais e estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, corresponde ao Número de Identificação Fiscal e o Número de Inscrição na Segurança Social (NISS), no caso de entidades a ela sujeitas. O cartão contém ainda o CAE principal e até 3 CAE s secundárias, a natureza jurídica da entidade e data da sua constituição. No verso do cartão físico é também mencionado o código de acesso à certidão permanente disponibilizada com a submissão da IES. O Cartão da Empresa ou de Pessoa Colectiva é disponibilizado gratuitamente às empresas que se constituam no âmbito ENH, às SNH, às ANH e ainda às empresas online cujo registo seja desde logo efectuado com carácter definitivo. 52

53 O Cartão da Empresa ou de Pessoa Colectiva pode ser pedido pela Internet, nos sites da Empresa Online e do Instituto dos Registos e do Notariado, ou presencialmente no RNPC, nas Conservatórias do Registo Comercial, nos Postos de Atendimento dos Registos e nos Postos de Atendimento do registo Comercial da Loja da Empresa. 3º Passo: Depósito do Capital Social da Empresa O capital da sociedade deve ser depositado em instituições de crédito numa conta aberta em nome da futura sociedade. 4º Passo: Pacto ou Acto Constitutivo de Sociedade Tendo cumprido todos os passos anteriores, é já possível efectuar o pacto ou acto constitutivo de sociedade. De acordo com o Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março, este passou a ser um passo facultativo. Mesmo nos casos em que se verifique a transmissão de um bem imóvel, a escritura já não é obrigatória, segundo o Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho. A documentação a apresentar perante a entidade tituladora é a seguinte: Certificado de Admissibilidade; Documento comprovativo de que o depósito do capital social foi efectuado ou declaração dos sócios de que procederam ao depósito; Documentos de identificação de todos os sócios; Outros documentos que se revelem necessários. 5º Passo: Declaração de Início de Actividade No prazo de 15 dias após a apresentação do registo deve ser apresentada a declaração de início de actividade num Serviço de Finanças. Com esta declaração pretende-se a regularização da situação da empresa, a fim de dar cumprimento às suas obrigações de natureza fiscal. 53

54 6º Passo: Declaração de Início de Actividade Para efectuar o registo da empresa é necessário promover o registo junto de uma Conservatória de Registo Comercial e levar consigo: Fotocópia autenticada da escritura; Certificado de Admissibilidade; Autorizações administrativas exigíveis para a constituição; Relatório de revisor oficial de contas, relativo à avaliação das entradas em espécie, se as houver. A conservatória promove oficiosamente a publicação do registo na Internet e comunica o acto ao RNPC para efeitos de inscrição no Ficheiro Central de Pessoas Colectivas. 7º Passo: Declaração de Início de Actividade A inscrição das entidades empregadoras na Segurança Social é um acto administrativo, mediante o qual se efectiva a vinculação ao Sistema de Solidariedade e Segurança Social, atribuindo-lhes a qualidade de contribuintes. Fonte: 54

55 Capítulo 5

56 5. Apoios financeiros IEFP: PAECPE PROGRAMA DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO E À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO (PAECPE) O PAECPE foi criado pela Portaria n.º 985/2009, de 4 de Setembro, e alterado pela Portaria n.º 58/2011, de 28 de Janeiro. O PAECPE prevê as seguintes medidas: A. Apoio à criação de empresas de pequena dimensão através de crédito com garantia e bonificação da taxa de juro; B. Programa Nacional de Microcrédito, no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social (PADES); C. Apoio à criação do próprio emprego por beneficiários de prestações de desemprego. A) Apoio à criação de empresas de pequena dimensão através de crédito com garantia e bonificação da taxa de juro Objectivos Apoiar o empreendedorismo e a criação de empresas de pequena dimensão, com fins lucrativos, independentemente da respectiva forma jurídica, incluindo entidades que revistam a forma cooperativa, que originem a criação de emprego e contribuam para a dinamização das economias locais. Os instrumentos de acesso ao crédito, nas tipologias MICROINVEST e INVEST+, são instituídos por meio de protocolos a celebrar entre o IEFP, IP, a Sociedade Portuguesa de Garantia Mutua (SPGM), as Sociedades de Garantia Mútua (SGM) e as instituições bancárias aderentes. MICROINVEST: Operações de crédito até ,00, para financiamento de projectos de investimento até ,00 ; INVEST+: Operações de crédito de montante até ,00 para financiamento de projectos de investimento superior a ,00 e até ,00. 56

57 Destinatários São destinatários desta medida os inscritos nos centros de emprego numa das seguintes situações: a) Desempregados inscritos há 9 meses ou menos, em situação de desemprego involuntário ou inscritos há mais de 9 meses, independentemente do motivo da inscrição; b) Jovens à procura do primeiro emprego com idade entre os 18 e os 35 anos, inclusive, com o mínimo do ensino secundário completo ou nível 3 de qualificação ou a frequentar um processo de qualificação conducente à obtenção desse nível de ensino ou qualificação, e que não tenham tido contrato de trabalho sem termo; c) Quem nunca tenha exercido actividade profissional por conta de outrem ou por conta própria; d) Trabalhador independente cujo rendimento médio mensal, aferido relativamente aos meses em que teve actividade, no último ano de actividade, seja inferior à retribuição mínima mensal garantida. Requisitos gerais do projecto O projecto de criação de empresa não pode envolver na fase de investimento e criação de postos de trabalho: a) A criação de mais de10 postos de trabalho; b) Um investimento superior a ,00, considerando-se, para o efeito, as despesas em capital fixo corpóreo e incorpóreo, juros durante a fase do investimento e fundo de maneio. No projecto que inclua, no investimento a realizar, a compra de capital social ou a cessão de estabelecimento, a empresa cujo capital é adquirido ou a empresa trespassante do estabelecimento não pode ser detida em 25 % ou mais, por cônjuge, unido de facto ou familiar do promotor até ao 2.º grau em linha recta ou colateral. A empresa referida no ponto anterior não pode, também, ser detida em 25 % ou mais por outra empresa na qual os sujeitos referidos no mesmo ponto detenham 25 % ou mais do respectivo capital. 57

58 O projecto deve apresentar viabilidade económico-financeira. A realização do investimento e a criação dos postos de trabalho devem estar concluídas no prazo de um ano a contar da data da disponibilização do crédito, sem prejuízo de prorrogação mediante acordo da entidade bancária, da sociedade de garantia mútua e do IEFP, IP. No projecto de criação de empresa não são consideradas elegíveis: a) As despesas com a aquisição de imóveis; b) As despesas cuja relevância para a realização do projecto não seja fundamentada; c) As operações que se destinem a reestruturação financeira, consolidação ou substituição de créditos e saneamentos. B) Programa Nacional de Microcrédito, no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social (PADES) Objectivo O PADES aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2010, de 4 de Março), visa fomentar a criação de emprego e o empreendedorismo entre as populações com maiores dificuldades de acesso ao mercado de trabalho. As candidaturas ao Programa Nacional de Microcrédito beneficiam dos apoios previstos na linha de crédito MICROINVEST. As intenções de candidatura devem ser comunicadas pelo promotor à Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), que procederá a uma validação prévia ao seu encaminhamento para as instituições bancárias que participam na linha de crédito MICROINVEST, nos termos a definir em regulamento pela CASES e objecto de divulgação no respectivo portal. Destinatários São destinatários do Programa Nacional de Microcrédito todos aqueles que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de exclusão 58

59 social, possuam uma ideia de negócio e perfil de empreendedores, e formulem e apresentem projectos viáveis de criação de postos de trabalho. Apoio técnico à criação e consolidação dos projectos Os projectos integrados no Programa Nacional de Microcrédito podem beneficiar de apoio técnico à sua criação e consolidação, sendo este assegurado pelas entidades representativas do sector cooperativo e da economia social que integram a CASES, ou por entidades prestadoras de apoio técnico credenciadas pelo IEFP. C) Medida de apoio à criação do próprio emprego por beneficiários de prestações de desemprego Pagamento, por uma só vez, do montante global das prestações de desemprego 1. São destinatários desta medida os beneficiários das prestações de desemprego (do subsídio de desemprego ou do subsídio social de desemprego inicial). 2. O procedimento aplicável ao pagamento, por uma só vez, de prestações de desemprego está definido no Despacho n.º 20871/2009, de 17 de Setembro, publicado no Diário da República, 2.ª Série 3. Sempre que o beneficiário de prestações de desemprego apresente um projecto que origine, pelo menos, a criação do seu próprio emprego, a tempo inteiro, há lugar ao pagamento, por uma só vez, do montante global das prestações de desemprego, deduzido das importâncias eventualmente já recebidas, ao abrigo do previsto no artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro. 4. O montante das prestações de desemprego referido no ponto anterior pode ser aplicado na aquisição de estabelecimento por cessão ou na aquisição de capital social de empresa preexistente traduzida no aumento correspondente do respectivo capital social, e que origine, pelo menos, a criação de emprego, a tempo inteiro, do promotor destinatário. 5. O montante das prestações de desemprego deve ser investido, na sua totalidade, no financiamento do projecto, podendo ser aplicado em operações associadas ao projecto, designadamente na realização de capital social da empresa a constituir. 59

60 6. Os projectos que se viabilizem unicamente com acesso ao pagamento global de prestações de desemprego serão objecto de contratualização com o Instituto da Segurança Social, IP (adiante designado por ISS) nos moldes que este Instituto fixar. 7. O apoio previsto no ponto 3 pode ser cumulável com a modalidade de crédito com garantia e bonificação da taxa de juro e com o apoio técnico à criação e consolidação dos projectos. Nesta medida, os projectos podem ser: Projectos de beneficiários de prestações de desemprego com recurso ao crédito com garantia e bonificação da taxa de juro. Projectos de beneficiários de prestações de desemprego sem recurso ao crédito com garantia e bonificação da taxa de juro. Para mais informações consultar o Manual dos Procedimentos do PAECPE em mpresa.aspx QREN QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL Tendo presente as características do tecido empresarial nacional e a necessidade de uma actuação especializada face a diferenciados estádios de desenvolvimento e grau de inserção no mercado global, foram criados três Sistemas de Incentivos. A) SI Qualificação PME Âmbito Apoio a projectos de investimento promovidos por empresas, a título individual ou em cooperação, bem como por entidades públicas, associações empresariais ou entidades do Sistema Científico e Tecnológico (SCT) direccionados para a intervenção nas PME, tendo em vista a inovação, modernização e internacionalização, através da utilização de factores dinâmicos da competitividade. 60

61 Objectivos Promoção de competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global. Sectores de Actividade 1. A definir nos Avisos de Abertura dos Concursos, sendo em termos genéricos elegíveis as seguintes CAE do projecto: Indústria: Divisões 05 a 33 da CAE Comércio: Divisões 45 a 47 da CAE (só para PME) Serviços: Divisões 37 a 39,58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77, com exclusão do grupo 771 e da subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90, com exclusão da subclasse 90040, 91, com exclusão das subclasses 91041, 91042,e 95, nos grupos 016, 022, 024 e 799 e na subclasse da CAE; Turismo: Divisão 55 da CAE, nos grupos 561, 563, 771 e 791 da CAE; actividades declaradas de interesse para o Turismo que se insiram nas subclasses 77210, 90040, 91041, 91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293, e da CAE; Energia: Divisões da 35 da CAE (só produção) Transportes e Logística: Grupos 493 e 494 da CAE e divisão 52 da CAE Construção: Grupo 412 da CAE; divisões 42 e 43 da CAE. Modalidades do projecto O projecto pode assumir as seguintes modalidades Projecto Individual, apresentado por uma PME. Projecto conjunto, apresentado por uma entidade pública ou associação empresarial ou entidade do SCT. Projecto de cooperação, apresentado por uma PME ou consórcio liderado por PME. Projecto simplificado de inovação VALE INOVAÇÂO, apresentado por uma PME para aquisição de serviços de apoio à inovação, a entidades do SCT. Tipologia de Investimentos Propriedade industrial; Criação, moda e design; 61

62 Desenvolvimento e engenharia de produtos, serviços e processos; Organização e gestão e tecnologias de informação e comunicação (TIC); Qualidade; Ambiente; Inovação; Diversificação e eficiência energética; Economia digital; Comercialização e marketing; Internacionalização; Responsabilidade social e segurança e saúde no trabalho; Igualdade de oportunidades. Natureza dos incentivos Trata-se de um incentivo não reembolsável, cuja taxa base máxima de incentivo a conceder é de 40%, podendo ainda beneficiar de algumas majorações. Candidaturas 1. A apresentação de candidaturas processa-se através de concursos (à excepção dos Projectos de Regime Especial e de Interesse Estratégico). 2. As candidaturas são enviadas pela Internet através de formulário electrónico disponível no Portal Incentivos QREN Os Avisos de Abertura são divulgados através dos sítios na Internet dos órgãos de gestão competentes e no Portal Incentivos QREN - Legislação Portaria nº 1463/2007 de 15 de Novembro B) Sistema de incentivos à inovação 62

63 Âmbito Apoio a projectos de investimento de inovação produtiva promovidos por empresas, a título individual ou em cooperação. Objectivos Promover a inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos bens, serviços e processos, que suportem a sua progressão na cadeia de valor. Reforçar a orientação das empresas para os mercados internacionais. Estimular o empreendedorismo qualificado e o investimento estruturante em novas áreas com potencial crescimento. Sectores de actividade Indústria da CAE 05 à 33; Energia (só actividades de produção) CAE 35; Comércio (só para PME) CAE 45 a 47; Turismo CAE 55, 561, 771 e 791 e, desde que declaradas de interesse para o Turismo, as CAE 77210, 90040, 91041, 91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293, e Transportes e logística CAE 52, 493 e 494; Serviços CAE 37 a 39, 58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77 com exclusão do grupo 771 e da subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90 com exclusão da subclasse 90040, 91, com exclusão das subclasses 91041, e 95, nos grupos 016, 022, 024 e 799 e na subclasse Tipologia de investimentos Inovação de produto, isto é, produção de novos ou significativamente melhorados bens e serviços. Inovação de processo, isto é, opção de novos, ou significativamente melhorados, processos e métodos de fabrico, de logística e distribuição, organizacionais ou de marketing. 63

64 Actividades de elevado valor acrescentado, isto é, expansão de capacidades de produção em actividades de alto conteúdo tecnológico ou com procuras internacionais dinâmicas. Empreendedorismo qualificado que se traduz na criação de empresas ou actividades nos primeiros três anos de desenvolvimento, dotadas de recursos qualificados ou que desenvolvam actividades em sectores com fortes dinâmicas de crescimento. Criação de unidades de produção com impacto ao nível do produto, exportações e emprego. Introdução de melhorias tecnológicas com repercussão ao nível da produtividade, do produto, das exportações, do emprego, da segurança industrial ou da eficiência energética e ambiental. Natureza dos incentivos O incentivo assume a forma de incentivo reembolsável, excepto no que concerne às despesas elegíveis com formação de recursos humanos no âmbito do projecto, que tem a natureza de não reembolsável. O incentivo reembolsável é, parcialmente, convertível em não reembolsável (máximo 75%) mediante avaliação do desempenho: O empréstimo não contempla juros e o seu prazo de pagamento é de 6 anos, com três anos de carência e é pago em semestralidades; A taxa base máxima de incentivo a conceder é de 45%, a qual pode beneficiar de majorações. Candidaturas 1. A apresentação de candidaturas processa-se através de concursos (à excepção dos Projectos de Regime Especial e de Interesse Estratégico). 2. As candidaturas são enviadas pela Internet através de formulário electrónico disponível no Portal Incentivos QREN Os Avisos de Abertura são divulgados através dos sítios na Internet dos órgãos de gestão competentes e no Portal " Incentivos QREN

65 Legislação Portaria nº 1464/2007 de 15 de Novembro de 2007 C) Sistema de incentivos à investigação e desenvolvimento tecnológico Âmbito Projectos de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT) e de demonstração tecnológica liderados por empresas ou, no caso de projectos de I&DT colectiva, promovidos por associações empresariais Objectivos Intensificar o esforço nacional de I&DT; Criar novos conhecimentos com visto ao aumento da competitividade das empresas, promovendo a articulação entre estas e as entidades do SCT (Sistema Científico e Tecnologia) Sectores de actividade Em termos genéricos, são elegíveis as seguintes CAE do projecto, identificadas segundo a Classificação Portuguesa das Actividades Económicas (CAE), Revisão 3, aprovada pelo Decreto -Lei n.º 381/2007, de 14 de Novembro: Indústria: Divisões da CAE 05 a 33; Comércio: Divisões da CAE 45 a 47 (só para PME); Serviços: Divisões 37 a 39, 58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77, com exclusão do Grupo 771 e da Subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90, com exclusão da Subclasse 90040, 91, com exclusão das Subclasses 91041, 91042, e 95; Grupos 016, 022, 024 e 799 da CAE; Subclasse da CAE; Turismo: Divisão 55 da CAE; Grupos 561, 563, 771 e 791 da CAE; Actividades declaradas de interesse para o Turismo que se insiram nas Subclasses 77210, 90040, 91041, 91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293, e da CAE; Energia: Divisão 35 da CAE (só produção); Transportes e Logística: Grupos 493, 494 da CAE; Divisão 52 da CAE; 65

66 Construção: Grupo 412 da CAE; Divisões 42 e 43 da CAE. Tipologia de Projectos I&DT Empresas - Projectos que envolvam actividades de investigação industrial e/ou de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produtos, processos ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas em produtos, processos ou sistemas existentes, de acordo com as seguintes modalidades: o Projectos Individuais - Projecto realizado por uma empresa; o Projectos em Co-Promoção - Projectos realizados em parceria entre empresas ou entre estas e entidades do SCT, as quais, em resultado da complementaridade de competências ou de interesses comuns no aproveitamento de resultados de actividades de I&DT, se associam para potenciarem sinergias ou partilharem custos e riscos, sendo esta parceria formalizada através de um contrato de consórcio e coordenada por uma empresa; o Projectos Mobilizadores - Projectos mobilizadores de capacidades e competências científicas e tecnológicas, com elevado conteúdo tecnológico e de inovação e com impactes significativos a nível multisectorial, regional, cluster, pólo de competitividade e tecnologia ou da consolidação das cadeias de valor de determinados sectores de actividade e da introdução de novas competências em áreas estratégicas de conhecimento, visando uma efectiva transferência do conhecimento e valorização dos resultados de I&DT junto das empresas, realizados em co-promoção entre estas e entidades do SCT; o Vale I&DT - Projectos promovidos exclusivamente por PME visando a aquisição de serviços de I&DT a entidades do SCT qualificadas para o efeito. o I&DT Colectiva - Projectos promovidos por associações empresariais que resultam da identificação de problemas e necessidades de I&DT partilhados por um conjunto significativo de empresas, designadamente ao nível de um determinado sector, cluster, pólo de competitividade e tecnologia ou região, sendo os resultados largamente disseminados pelas empresas dos agregados em causa. 66

67 Capacitação e Reforço de Competências Internas de I&DT Núcleos de I&DT - Projectos promovidos por PME, visando desenvolver na empresa de forma sustentada competências internas de I&DT e de gestão da inovação, através da criação de unidades estruturadas com características de permanência e dedicadas exclusivamente a actividades de I&DT; Centros de I&DT - Promovidos por empresas que já desenvolvem de forma contínua e estruturada actividades de I&DT, visando o aumento do esforço de I&DT para além das linhas de investigação quotidianas normais da empresa Natureza dos incentivos No caso de projectos com incentivo inferior ou igual a ,00 o incentivo é não reembolsável. No caso de projectos com incentivo superior a ,00 : o incentivo é não reembolsável, até ao montante de ,00, assumindo o montante que exceder este limite a modalidade de incentivo não reembolsável numa parcela de 75% e de Incentivo Reembolsável para os restantes 25%, sendo que esta última parcela apenas será incorporada no incentivo não reembolsável sempre que o seu valor for inferior a ,00. Candidaturas 1. A apresentação de candidaturas ao SI I&DT (à excepção dos projectos do regime especial), processa-se através de concursos, cujos Avisos de Abertura são definidos e divulgados pelos Órgãos de Gestão, através dos seus respectivos sítios na Internet e no Portal Incentivos QREN A abertura dos concursos é objecto de programação anual a aprovar por Despacho Conjunto do Ministro da Economia e da Inovação e do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional. 3. No caso de Projectos Mobilizadores e de I&DT Colectiva, a apresentação de candidaturas pode ser precedida por uma fase de pré-qualificação, em termos a definir nos Avisos para Apresentação de Candidaturas. 67

68 4. As candidaturas são enviadas pela Internet através de formulário electrónico disponível no site Incentivos QREN - Legislação Portaria nº 1462/2007 de 15 de Novembro Para mais informações sobre incentivos no âmbito do QREN consultar: QREN INVEST Os apoios financeiros disponibilizados através da linha de crédito QREN INVEST, têm como objectivo possibilitar a realização imediata dos investimentos previstos nos projectos QREN que tenham sido aprovados. Empresas Beneficiárias: Com projectos com um investimento elegível inferior a 30 milhões de euros, entrados até 30 de Junho e aprovados no âmbito do Sistema de Incentivos do QREN; Com situação regularizada junto da Administração Fiscal e da Segurança Social; Sem incidentes não justificados ou incumprimentos junto da Banca e sem atribuição de classe de rejeição de risco de crédito. Montante Global Até 800 milhões de euros. Operações elegíveis Financiamento de projectos aprovados nos Sistemas de Incentivos do QREN, incluindo o reforço do Fundo de Maneio relacionado com o incremento de actividade gerado pelo projecto; 68

69 Garantias autónomas, à primeira solicitação, a ser prestadas ao QREN para efeitos de adiantamentos de incentivos dos projectos aprovados nos Sistemas de Incentivos do QREN. Tipologia das operações Empréstimos de médio e longo prazo, locação financeira imobiliária e locação financeira de equipamentos. Prazo de Vigência Até 6 meses após a abertura da Linha de Crédito, podendo este prazo ser extensível por mais 6 meses, caso a mesma não se esgote no primeiro prazo. Taxa de juro PME Líder: Euribor (3 meses) + spread (2,75% a 3%) Restantes PME s o Escalão A: Euribor (3 meses) + spread (2,875% a 3,25%) o Escalão B: Euribor (3 meses) + spread (3% a 3,5%) o Escalão C: Euribor (3 meses) + spread (3,375% a 4,25%) Bonificações: Bonificação integral da comissão de garantia mútua. Para mais informações consultar PME INVESTE As Linhas de Crédito PME INVESTE têm como objectivo possibilitar o acesso das PME ao crédito bancário, nomeadamente através da bonificação de taxas de juro e da redução do risco das operações bancárias através do recurso aos mecanismos de garantia do Sistema Nacional de Garantia Mútua. 69

70 No âmbito entre o protocolo entre as Instituições de Crédito e a Linha de Crédito PME INVESTE VI - ADITAMENTO, foram criadas duas Linhas Específicas destinadas a: Linha Específica Micro e Pequenas Empresas : 500 milhões de euros; Linha Específica Geral : milhões de euros. Na Linha Específica Geral é criada uma Dotação Geral no valor de 500 milhões de euros e uma Dotação Específica Empresas Exportadoras no valor de 500 milhões de euros. Operações elegíveis Financiamento de investimentos novos em activos fixos corpóreos ou incorpóreos (realizados no prazo máximo de 6 meses após a data da contratação); Reforço do fundo de maneio ou dos capitais permanentes; Até 30% do empréstimo para liquidar dívidas contraídas junto do sistema financeiro nos três meses anteriores à contratação da operação e destinadas, exclusivamente, à regularização de dívidas à Administração Fiscal e Segurança Social. Tipos de operações: Empréstimos de médio e longo prazo, locação financeira imobiliária e locação financeira de equipamentos. Garantia mútua ADITAMENTO beneficiam de uma Garantia Mútua sobre 50% do valor de cada financiamento, exceptuando no caso de empresas exportadoras que não tenham tido operações no âmbito das anteriores Linhas PME Investe, que beneficiam de uma majoração de Garantia Mútua de 60% do capital em dívida. Bonificações Bonificação parcial do spread no caso da Linha Específica Micro e Pequenas Empresas ; Bonificação integral da comissão de garantia mútua. Os valores a financiar ao abrigo desta Linha são acumuláveis com financiamentos prestados ao abrigo das Linhas PME Investe anteriores, pese embora que no âmbito da Linha 70

71 Específica Micro e Pequenas Empresas, o montante máximo acumulado de operações, considerando as operações propostas no âmbito da Linha PME Investe VI - ADITAMENTO e as operações contratadas em Linhas idênticas dos anteriores Protocolos PME Investe, não possa exceder os ,00 de financiamentos acumulados contratados. Para mais informações consultar o documento de divulgação disponível em CRÉDITO AO INVESTIMENTO NO TURISMO - PROTOCOLOS BANCÁRIOS Linha de crédito destinada aos investidores, através de parceria estabelecida entre: Turismo de Portugal, I.P. e o sector financeiro, como objectivo de apoiar financeiramente os projectos turísticos, económica e financeiramente viáveis, que, em função das prioridades definidas no Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), contribuam para o aumento da qualidade, inovação e competitividade da oferta do sector turístico nacional. Entidades Beneficiárias Empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica que se proponham desenvolver os projectos de investimento enquadráveis no Protocolo. Âmbito de aplicação Pólos Turísticos: Projectos integrados em pólos de desenvolvimento turístico identificados no PENT (Douro, Serra da Estrela, Oeste, Leiria/Fátima, Alqueva, Litoral Alentejano, Ilha de Porto Santo e Açores) e desde que localizados numa das áreas geográficas expressamente identificadas no protocolo. Produtos Turísticos Estratégicos: Projectos que visem o desenvolvimento dos produtos turísticos estratégicos definidos no PENT (Sol e Mar, Saúde e Bem-Estar, City Break, Touring Cultural e Paisagístico, Gastronomia e Vinhos, Turismo de Natureza, Turismo Náutico, Golfe, Turismo de Negócios e Resorts Integrados/Turismo Residencial) e desde que localizados numa das áreas geográficas expressamente identificadas no Protocolo. 71

72 Outros projectos que, embora não expressamente previstos, demonstrem contribuir para uma adequada estruturação de algum dos pólos de desenvolvimento turístico ou dos produtos turísticos estratégicos, nomeadamente os que contribuam para a efectiva requalificação de empreendimentos turísticos existentes, em particular nos Destinos Turísticos Lisboa, Estoril, Algarve e Ilha da Madeira, bem como os que se traduzam na requalificação de estabelecimentos de alojamento existentes para uma das tipologias de empreendimentos turísticos prevista no Decreto-Lei n.º 39/2007, de 7 de Março. Condições de acesso das empresas As empresas candidatas à linha Crédito ao Investimento no Turismo devem cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade, possuir uma situação económico-financeira equilibrada e uma situação regularizada perante a Administração Fiscal, a Segurança Social e o Turismo de Portugal, I.P Condições gerais de acesso dos projectos Os projectos de investimento devem, nomeadamente, 1. Encontrar-se devidamente autorizados ou aprovados pelas entidades competentes para o efeito, 2. Possuir declaração de interesse para o turismo, quando aplicável, 3. Ter assegurado as fontes de financiamento, com a garantia de um mínimo de 25% de capitais próprios, 4. Contribuir para a melhoria económico-financeira da empresa, 5. Envolver, regra geral, um montante de investimento mínimo elegível de ,00 e 6. Não estarem os projectos iniciados à data da apresentação do pedido de financiamento ou da notificação do enquadramento, definitivo ou prévio, da operação, consoante se trate de projecto promovido por PME ou Grande Empresa Condições do financiamento O Turismo de Portugal, I.P. disponibiliza o montante máximo de 60 milhões de euros para esta linha de crédito, que se encontra aberta desde Junho de

73 O financiamento dos projectos a apoiar será repartido na proporção de 40% pela respectiva instituição de crédito e 60% pelo Turismo de Portugal, I.P., quando, de acordo com a Recomendação 2003/361/CE da Comissão Europeia de 6 de Maio, se trate de PME; ou de 60% pela instituição de crédito e 40% pelo Turismo de Portugal, I.P. quando a empresa não revista a natureza de PME. A taxa de juro a aplicar pelo Turismo de Portugal, I.P., varia entre os 0% e 25% da Euribor, enquanto que a parcela de financiamento dos Bancos não pode ter uma taxa de juro superior à Euribor, acrescida de um spread de 2,25%, ou, em alternativa, uma taxa global máxima que não ultrapasse 4% para empresas PME Líder e 4,25% para as restantes Para mais informações consultar: REGIME GERAL DOS FINANCIAMENTOS DO TURISMO DE PORTUGAL, I.P. REGFIN Os financiamentos a conceder pelo Turismo de Portugal, I.P. visam apoiar o investimento privado e público de interesse turístico, bem como a realização de eventos de interesse turístico de carácter cultural, desportivo ou de animação, iniciativas de formação escolar e profissional e de investigação científica relevantes para o sector, processos de saneamento financeiro desenvolvidos pelas entidades regionais de turismo, e projectos realizados por associações empresariais do sector do Turismo. A actividade de financiamento do sector do Turismo prosseguida pelo Turismo de Portugal, I.P. prevê o apoio a projectos de natureza privada ou pública de interesse turístico Promotores - Entidades da Administração pública, incluindo as autarquias locais e as entidades regionais de turismo, ou as entidades em que aquelas deleguem a realização dos projectos objecto de apoio financeiro; - Entidades privadas, incluindo as de natureza comercial, desde que sejam, em alternativa, detentoras dos direitos de realização ou organização de eventos ou responsáveis pela 73

74 promoção de actividades, designadamente culturais ou desportivas, de interesse turístico, ou responsáveis pela realização de trabalhos de infra-estruturas de interesse turístico Projectos Projectos relevantes para o sector do Turismo, nomeadamente: Realização de obras de valorização de recursos, qualificação de zonas históricas e de espaços ambientalmente sensíveis, incluindo a adaptação de património a fins de interesse turístico; Aquisição de equipamentos e de tecnologias e sistemas de informação; Desenvolvimento de acções ou projectos que contribuam para a criação de novos produtos turísticos e para a revitalização de produtos turísticos existentes; Realização de eventos e outras acções com potencial para promover Portugal enquanto destino turístico; Realização de estudos e estatísticas, bem como a concessão de bolsas de estudos e estágios; Organização e divulgação de informação turística; Reforço das estruturas administrativas do sector do Turismo e da cooperação entre estas e as entidades privadas do mesmo sector de actividade. Condições de Acesso Promotores Terem a sua situação regularizada junto da administração fiscal, da segurança social e do Turismo de Portugal, I.P. Projectos Terem relevância para o Turismo; o Estarem aprovados pelas entidades competentes para o efeito sempre que legalmente exigível; o Reunirem as condições materiais e financeiras necessárias à respectiva execução. Natureza e intensidade dos financiamentos - Reembolsáveis 74

75 - Não reembolsáveis - Mistos, com ou sem remuneração na parte reembolsável Condições de Financiamento Prazo máximo de reembolso: 10 anos. Prazo máximo de carência de capital: 3 anos. Taxa máxima de juro de capital: EURIBOR, acrescida de 2%. Taxa máxima de juro de mora: taxa máxima aplicada pelo Turismo de Portugal, I.P. acrescida de 3%. A taxa de cobertura dos investimentos por capital próprio não pode ser inferior a 10%, salvo, por razões devidamente justificadas e autorizadas, no caso de projectos desenvolvidos pelas entidades da administração. O reembolso dos financiamentos e assegurado por garantia bancária. Para mais informações consultar: LINHA DE CRÉDITO ANJE/CGD Linha de Microcrédito criada através de um protocolo celebrado entre a ANJE e a Caixa Geral de Depósitos. Destinatários A linha de microcrédito ANJE dirige-se a jovens até 40 anos e a empresas recentemente constituídas, ou em fase de constituição, cujo capital social seja maioritariamente detido por jovens até aos 40 anos. Montante máximo Até ,00, com limite de 80% do valor do investimento total. Modalidades do empréstimo Mútuo ou abertura de crédito simples: Nos empréstimos sob a forma de mútuo, o capital será integralmente entregue ao proponente na data da assinatura do 75

76 contrato. Nos empréstimos sob a forma de abertura de crédito, o capital será entregue ao proponente em tranches, em montante e período de utilização a acordar casuisticamente entre a CGD e o proponente, por um período máximo de utilização de 3 meses); Taxa de Juro: Indexada à taxa Euribor a 3 meses (base 360 dias) + 3%; O prazo de reembolso: Até 72 meses para novas empresas e até 60 meses para situações de expansão e modernização da actividade da empresa. Existem três meses de carência da amortização de capital e juros; Prestações: Mensais (juros no período de carência e capital e juros no restante período). Amortizações: São admitidas amortizações antecipadas, sem encargos adicionais. Para mais informações consultar: 76

77 Capítulo 6

78 6. Entidades de apoio ao Empreendedorismo 6.1. União das Associações Empresariais da Região Norte (UERN) A União das Associações Empresariais da Região Norte (UERN) constitui uma plataforma de cooperação associativa criada em 12 de Junho de 1991, com o objectivo de assumir o papel de Conselho aglutinador das diferentes formas associativas empresariais regionais, no espaço da Região Norte (Região Plano/NUT II). É objectivo desta Associação identificar e analisar questões que se relacionem com o desenvolvimento das suas Associadas e das empresas nelas filiadas, nos domínios económico, organizativo, comercial, técnico, tecnológico, associativo e cultural, definindo políticas estratégicas com vista à prossecução de um desenvolvimento regional integrado. Tendo uma rede de 25 Associações, a UERN assume-se como um motor de cooperação activa em todos os sectores da vida socioeconómica nacional e, em especial, no contexto do desenvolvimento regional integrado do espaço intra-comunitário. Para uma melhor compreensão das 25 associações que integram a UERN ver a figura. Por sua vez todas as Associações na rede UERN constituem o suporte dos milhares de empresários das respectivas regiões, quer através da representatividade inerente às próprias estruturas e apoio técnico permanente, quer através da promoção de recepções, seminários, conferencias e missões empresariais, nacionais e internacionais, participação em feiras e exposições (

79 UERN - União da Associações Empresariais da Região Norte ACISAT Associação Empresarial do Alto Tâmega AIDA Associação Industrial do Distrito de Aveiro AILOUSADA Associação Industrial de Lousada AIMINHO Associação Industrial do Minho ACIVIMIOSO Associação Comercial e Industrial de Vimioso ACIFREIXO de ESPADA Á CINTA Associação Comercial e Industrial do Freixo de Espada à Cinta ACITORRE de MONCORVO Associação Comercial e Industrial de Torre de Moncorvo NERVA AE Associação Empresarial de Bragança AIRV Associação Industrial da Região de Viseu NERVIR AE Associação Empresarial de Vila Real UERN ACIMACEDO de CAVALEIROS Associação Comercial e Industrial de Macedo de Cavaleiros ACIFOZCÔA Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Foz Côa ACIMOGADOURO Associação Comercial e Industrial de Mogadouro ACIMIRANDELA Associação Comercial e Industrial de Mirandela ACIMIRANDA DO DOURO Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro ACIPÓVOA Associação Comercial e Industrial da Póvoa de Varzim ACI VILA do CONDE Associação Comercial e Industrial de Vila do Conde CASA DO DOURO UEP União Empresarial do Distrito do Porto ACIALFÂNDEGA da FÉ Associação Comercial e Industrial de Alfândega da Fé ACIBAIÃO Associação Comercial e Industrial de Baião ACICASTELO de PAIVA Associação Comercial e Industrial de Castelo de Paiva ACIBRAGANÇA Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança ACI AMARANTE Associação Comercial e Industrial de Amarante ACIR Assoc. Com. Industrial dos Concelhos do Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio imit=1&limitstart=0.79

80 6.2. Alguns Centros Tecnológicos e Centros de Produção do Conhecimento da Região Norte Universidades e Institutos Politécnicos Instituto Jean Piaget Arcozelo (Viseu) ( Instituto Politécnico da Guarda ( Instituto Politécnico de Viana do Castelo ( Instituto Politécnico de Viseu ( Instituto Politécnico do Porto ( Instituto Politécnico do Vale do Cávado ( Universidade Católica Portuguesa ( Universidade de Trás dos Montes e Alto Douro ( Universidade do Minho ( Universidade do Porto ( Universidade de Aveiro ( Parques de ciência e tecnologia e incubadoras de empresas Associação do Parque de Ciência e Tecnologia Porto ( AveParque Taipas, Guimarães ( Biocant Park Catanhede ( Brigantia EcoPark Bragança (IPB) FeiraPark Santa Maria da Feira ( IEM Instituto Empresarial do Minho ( Incubadora de Empresas da Universidade de Aveiro (IEUA) ( incubadora/) Incubadora de Santo Tirso ( Inovagaia Vila Nova de Gaia ( Oficina da Inovação BIC Minho ( Portuspark Porto ( Regia Douro Park (UTAD) ( Sanjotec - S. João da Madeira (

81 SpinPark Taipas, Guimarães ( TecMaia Porto ( UPTEC (Universidade do Porto) ( Agências de Desenvolvimento Regional ADRAVE Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave ( ADReDV Agência de Desenvolvimento Regional de Entre Douro e Vouga ( ADRAT Agência de desenvolvimento Regional do Alto Tâmega ( ADREDT Agência de Desenvolvimento Regional de Entre Douro e Tâmega ( ADRVE Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Cávado AIMINHO Associação Industrial do Minho ( AILOUSADA Associação Industrial de Lousada ( ACISAT Associação Empresarial do Alto Tâmega ( Associações e Entidades de Apoio ao Empreendedorismo Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) - Apoio ao empreendedorismo jovem ( Associação Portuguesa de Certificação (APCER) ( Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI) ( Instituto Nacional Propriedade Industrial (INPI) ( Instituto para o Fomento e Desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal ( Sociedade Portuguesa de Empreendedorismo ( Financiamento Associação Nacional de Direito ao Crédito (

82 Associação Portuguesa de Business Angels (APBA) - ( Associação Portuguesa de Capital de Risco e de Desenvolvimento (APCRI) ( CiencInvest, S.A. ( Inovcapital - Sociedade de Capital de Risco de referência do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento: Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) - ( _Cria_prop_emp.aspx). Quadro de Referência Estratégico Nacional ( Ligações Úteis na Área do Mar Amigos do Mar - Associação Cívica para a Defesa do Mar ( Amigos do Mar ( ANMA Associação Náutica Mar Atlântico, Vila do Conde ( APREN Associação de energias renováveis ( Associação Bandeira Azul da Europa ( Associação das Indústrias Marítimas ( Associação dos Portos de Portugal ( Associação Nacional de Cruzeiros ( Associação Portuguesa de Património Marítimo (APPMAR) ( Associação Portuguesa de Treino de Vela (APORVELA) ( Centro de Ciências do Mar - Universidade do Algarve ( Centro de Engenharia e Tecnologia Naval (CENTEC) - Instituto Superior Técnico. ( Centro de Estudos do Ambiente e do Mar Universidade de Aveiro (CESAM) ( Centro de Estudos do Mar- Universidade Autónoma de Lisboa (CEMar) (

83 Centro de Investigação Marinha e Ambiental ( Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) Universidade do Algarve ( Centro de Mergulho Científico da Universidade do Algarve ( Centro de Recursos Minerais, Mineralogia e Cristalografia (CREMINER) ( Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental Universidade do Porto ( Centro Português de Actividades Subaquáticas- CPAS ( Centro Português de Estudo dos Mamíferos Marinhos - Projecto Delfim ( Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável ( Escola Náutica Infante D. Henrique ( Escola Naval ( Estação de Biologia Marinha do Funchal ( Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas ( Federação Portuguesa de Jet Ski ( Federação Portuguesa de Motonáutica ( Federação Portuguesa de Natação ( Federação Portuguesa de Pesca Desportiva ( ) Federação Portuguesa de Remo ( Federação Portuguesa de Surf ( Federação Portuguesa de Vela ( Instituto da Água ( Instituto de Investigação das Pescas e do Mar- IPIMAR ( Instituto de Oceanografia Universidade de Lisboa ( Instituto do Mar- IMAR ( Instituto Geofísico Infante D. Luiz ( Instituto Hidrográfico da Marinha (

84 Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos ( Laboratório Marítimo da Guia da FCUL-IMAR ( Oceano XXI Associação para o Conhecimento e Economia do Mar ( Unidade de Investigação em Eco-Etologia (

85 Capítulo 7

86 7. ANEXOS 7.1. Caracterização do empreendedor da região Norte Contrariamente àquilo que se pensa, os portugueses sentem-se profundamente atraídos pela criação da sua própria empresa. Vários estudos indicam que Portugal é um país onde a opção por trabalhar por conta própria se apresenta atractiva quando comparado com outros países da União Europeia. Esta realidade traduz-se no facto de uma elevada percentagem de trabalhadores por conta de outrem pensar seriamente em criar a sua própria empresa dentro de 5 anos (cerca de 48%), situando-se entre os três principais países europeus relativamente a esta questão. De acordo com o estudo Empreendedorismo e Empregabilidade desenvolvido pela empresa Expoente, existe um meio propício para o cultivo da empresarialidade o qual deve ser estimulado e melhorado. Entre os factores que mais inibem o processo de empreendedorismo destacam-se o medo do fracasso que é típico da nossa cultura. O mesmo estudo mostra que a maioria dos empreendedores que nele participaram são essencialmente jovens, encontrando-se na faixa etária dos anos, são maioritariamente do sexo masculino, casados e sem filhos a cargo. De realçar que a maioria dos empreendedores auscultados (73.3%) criaram apenas uma empresa até à data de realização do estudo. Em termos de habilitações literárias constata-se que a maioria detém o ensino superior (61%) e, curiosamente, não apresenta elevada formação nas áreas da gestão (67%). Contudo, uma percentagem significativa dos empreendedores refere ter gerido um outro negócio, nomeadamente da família (45,8%). O estudo refere também que uma maioria significativa dos inquiridos (84%) criou a sua própria empresa de raiz, embora haja antecedentes empresariais na família. Ou seja, quase 77% dos inquiridos afirma existirem antecedentes empresariais, assumindo os pais um papel relevante. 86

87 Um outro aspecto que merece alguma atenção prende-se com o facto de que a maioria dos inquiridos já desenvolvia uma actividade profissional anterior à criação da empresa, sendo que 40% dos mesmos provém de uma PME. A principal função que desempenhava anteriormente era de carácter técnico (40,5%) seguindo-se a actividade comercial (30%). Parte dos inquiridos refere também que não havia qualquer relacionamento entre o negócio criado e a empresa onde trabalhava (46%). Pelo que se pode constatar que uma PME constitui a melhor escola para empreendedores quando comparado com o sistema educativo tradicional. Importa sublinhar que a maioria dos empreendedores desenvolve novas empresas que, ou competem com a sua empresa anterior, ou passam a ser fornecedores ou clientes da mesma. Para além disso, constatou-se que muitos empreendedores são reincidentes, ou seja, quem experimenta repete. Por norma quem empreende costuma desenvolver novos projectos posteriormente. Depois de vencer o primeiro obstáculo, os projectos posteriores costumam ser mais fáceis de iniciar. O papel da personalidade e das características pessoais recebeu grande atenção por parte da pesquisa de empreendedorismo ao longo das últimas quatro décadas. Quando se coloca a questão de porquê que determinadas pessoas têm uma maior propensão para o empreendedorismo vários aspectos da personalidade do empreendedor ressaltam logo à primeira vista. Numa perspectiva prática, e tendo por base inúmeros estudos realizados neste domínio, pode-se afirmar que as características mais importantes a reconhecer num empreendedor e que normalmente servem de base para avaliar a sua capacidade empresarial são: Focalização nos resultados a alcançar; Preferência por riscos controlados; Sentido de responsabilidade; Percepção das probabilidades de sucesso; Grande capacidade de trabalho; Visão de futuro; Facilidade de organização e comunicação; Forte predisposição para a inovação; Elevada capacidade de se adaptar a novas situações; Persistência e tenacidade. 87

88 7.2. Informação demográfica de referência De acordo com as Estatísticas Demográficas 2009 do Instituto Nacional de Estatística (INE) a população residente em Portugal em 31 de Dezembro de 2009 foi estimada em indivíduos, com um saldo migratório positivo de indivíduos e saldo natural negativo de indivíduos. No decorrer de 2009 registaram-se nados vivos de mães residentes em Portugal, óbitos de indivíduos residentes em Portugal, casamentos e divórcios de casais residentes em território nacional. O número de estrangeiros a residir ou permanecer de forma legal em Portugal estimou-se em indivíduos. Os indicadores demográficos relativos a 2009 caracterizam as principais tendências demográficas observadas nos últimos anos em Portugal: reduzido crescimento populacional, e envelhecimento demográfico. A tendência de abrandamento do ritmo de crescimento populacional que se observa desde 2003 resulta do enfraquecimento do crescimento natural e da tendência de desaceleração do crescimento migratório. Paralelamente, a população residente em Portugal tem vindo a denotar um envelhecimento demográfico, em função do declínio da fecundidade e do aumento da longevidade. A diminuição da fecundidade é responsável pelo envelhecimento ao nível da base da pirâmide etária, com um índice sintético de fecundidade em 1,32 crianças por mulher, em Por outro lado, verifica-se um aumento da longevidade, com reflexo no envelhecimento ao nível do topo da pirâmide. Para o triénio , a esperança média de vida à nascença situou-se nos 81,8 anos para as mulheres e 75,8 anos para os homens. Ainda de acordo com as Estatísticas Demográficas 2009 (INE 2010), a taxa de crescimento efectivo situou-se em 0,10%, valor bastante inferior ao verificado em 2002 (0,75%), o valor mais elevado dos últimos anos (INE 2010). O abrandamento do ritmo de crescimento da 88

89 população residente em Portugal encontra-se associado ao decréscimo da taxa de crescimento migratório que, em 2009, se situou em 0,14% e também à redução da taxa de crescimento natural, que apresentou em 2009 um valor negativo de -0,05%. Com o reduzido aumento da população, manteve-se a tendência de envelhecimento demográfico. A proporção de jovens decresceu de 15,6% para 15,2% da população residente total e a proporção de indivíduos em idade activa também se reduziu de 67,3% para 66,9%, verificando-se o aumento do peso dos idosos de 17,0% para 17,9%. Em resultado destas alterações, o índice de envelhecimento aumentou de 109 para 118 idosos por cada 100 jovens, entre 2004 e 2009, de acordo com dados do INE de Tendo presente as Estatísticas do Emprego divulgadas pelo INE para o 4.º Trimestre de 2010, a taxa de desemprego estimada para este período, em Portugal foi de 11,1%. Este valor é superior em 1,0 pontos percentuais (p.p.) ao observado no período homólogo de 2009 e em 0,2 p.p. ao observado no trimestre anterior. A população desempregada, em 2009, foi estimada em 619,0 mil indivíduos, verificando-se um acréscimo de 9,9% face ao trimestre homólogo de 2009 e um acréscimo de 1,6% em relação ao trimestre anterior. A população desempregada, em 2010, foi estimada em 602,6 mil indivíduos, tendo aumentado 14,0% em relação ao ano anterior. A população empregada registou um decréscimo anual de 1,5%. O número de empregados diminuiu 1,5% quando comparado com o do mesmo trimestre de 2009 e 0,3% relativamente ao trimestre anterior. Em média, em 2010, a taxa de desemprego foi de 10,8%, o que se traduziu por um acréscimo de 1,3 p.p. face ao ano anterior. Na região Norte, a taxa de desemprego foi de 11,9%, no 4º trimestre de 2009, e de 12,7%, no 4º trimestre de O número de residentes na região Norte em situação de desemprego, no 4º trimestre de 2010, era de 250,9 mil indivíduos, representando 40,5% do total de 89

90 desempregados no país, e o de empregados era de 1 728,4 mil indivíduos, o que correspondia a 34,9% da população empregada no país Classificação das Actividades Económicas Indústria CAE 05 à 33; Energia (só actividades de produção) CAE 35; Comércio (só para PME) CAE 45 a 47; Turismo CAE 55, 561, 771 e 791 e, desde que declaradas de interesse para o Turismo, as CAE 77210, 90040, 91041, 91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293, e Transportes e logística CAE 52, 493 e 494;39 Serviços CAE 37 a 39, 58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77 com exclusão do grupo 771 e da subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90 com exclusão da subclasse 90040, 91, com exclusão das subclasses 91041, e 95, nos grupos 016, 022, 024 e 799 e na subclasse A classificação detalhada em: 90

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