Estudo da Transmissão de Sinal em um Cabo co-axial
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- Herman Nunes Conceição
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1 Rlatório final d Instrumntação d Ensino F-809 /11/00 Wllington Akira Iwamoto Orintador: Richard Landrs Instituto d Física Glb Wataghin, Unicamp Estudo da Transmissão d Sinal m um Cabo co-axial OBJETIVO Atualmnt as frqüências usadas na transmissão d sinais stão cada vz mais altas, lvando a prdas importants nos sinais. Isto faz com qu o conhcimnto da física básica nvolvida sja muito important, spc0ialmnt, para físicos xprimntais. Para ntndrmos a idéia d como sinais d alta frqüência intrfrm m circuitos létricos dvmos considrar o fato qu os sinais létricos s propagam d um ponto a outro d um circuito à vlocidad da luz. Um sinal létrico a uma frqüência(angular) tm associado a l um comprimnto d onda =c/, ond c é a vlocidad da luz no mio. S as dimnsõs físicas do circuito são maiors ou comparávis a, ntão o potncial instantâno m dois pontos d um msmo condutor podm sr difrnts. Por xmplo, para sinais d 60 Hz o comprimnto d onda é d aproximadamnt 5000 Km, logo todos os pontos da fiação da rd d nrgia létrica d uma cidad stão instantanamnt no msmo potncial. Mas para uma frqüência d 300 MHz, tmos um comprimnto d onda
2 1m, nst caso tmos uma difrnça d potncial ntr dois pontos aprciávl s a difrnça ntr ls for d apnas alguns cntímtros.[3] Esss são casos d computadors qu opram na faixa d MHz m laboratórios qu trabalham m alta frqüência. Tndo m vista qu as rds podm sr ligadas com cabos co-axiais com mais d 100 m, torna-s important os fitos d propagação. Toria Um cabo co-axial é uma linha d transmissão qu consist d um cntro condutor, um spaçamnto dilétrico um condutor concêntrico, como na figura 1. Figura1. Esquma d um Cabo Coaxial. A capacitância a indutância m unidads d comprimnto[] são dadas por πε C = (1) ln( b / a) L = µ π b ln a ()
3 σ πσ G = C = (3) ε ln( b / a) Para as rsistência indutância, todas as sçõs do cabo stão m séri para a capacitância condutância, todas as sçõs stão m parallo. Como C, L, G stão m unidads d comprimnto, multiplicando-os pla sção do comprimnto do fio z, tmos o su valor total. Diant disso podmos supor um circuito quivalnt para a linha, figura. Rz Lz grador Cz Gz Cz Gz carga Figura. circuito quivalnt d um cabo co-axial. Aplicando li das malhas, fazndo as dvidas substituiçõs tomando o limit z 0, obtmos V z = RGV V + ( RC + LG) T V + LC t (4) Uma solução para a quação 1, no caso da onda variar harmonicamnt com o tmpo, é dado por V(z,=V(z) it (5)
4 Com um pouco d álgbra obtmos V ( z, = V 1 αz j( ωt+ βz) + V αz j( ωt βz) V ( z, = V ( z, V ( z, (6) i + r O trmo nvolvndo t + z rprsnta a onda rfltida V r (z, qu s propaga na dirção ngativa d z ao longo do cabo. O fator z indica qu sta onda diminui m módulo nquanto a onda s propaga na dirção ngativa d z. Já trmo nvolvndo t z rprsnta a onda incidnt qu s propaga na dirção positiva d z, sndo o fator z indica qu sta onda diminui m módulo na mdida qu caminha m dirção positiva d z. O valor total da onda é a suprposição dssas ondas. Numa manira smlhant pod s mostrar qu V i( z, = ( Z / Y ) 1 1/ αz j( ωt+ βz) V + ( Z / Y ) 1/ αz j( ωt βz) i( z, t ) = i ( z, t ) i ( z, t ) (7) i + r Aqui Z=R+jL é a impdância séri, Y=G +jc é a admitância γ = ZY = ( R + jωl)( G + jωc) (m -1 ) (8) γ = ( RG ω LC) + jω( LG + RC) (9) é a constant d propagação complxa, ond a part ral é a constant d atnuação a part imaginária é constant d fas.[1] Para R G muito pquno ou frqüência muito alta tal qu L>>R C>>G, tmos R α R( γ ) = + GZ 0 na maioria dos casos G pod sr dsprzada, logo, tmos Z 0
5 α = R / Z 0 β = Im( γ ) = ω LC (10) Aqui, R aumnta aproximadamnt m forma proporcional a raiz quadrada da frquência dvido ao fito plicular[4]. a vlocidad é dada por ω 1 1 v = = = (11) 1/ 1/ β ( LC) ( µε ) Lmbrando-s qu stamos tratando d cabos qu são utilizados para transportar corrnt a alta frqüência, dvmos considrar os parâmtros distribuídos (principalmnt a indutância a capacitância), logo, associamos a sss parâmtros uma impdância caractrística dada por Z c Vi Z R + jωl = = = (1) V Y G + jωc i para R G muito pquno d modo qu podmos dsprzá-los Z c = L C = 1 π µ ε b ln a (13) Exprimnto Na primira part do xprimnto, a fim d mdirmos a vlocidad d propagação d um pulso, montamos um circuito como a figura 3. Z 0 ~ Z L
6 Figura 3. font gradora d onda com impdância Z 0 conctada ao cabo d comprimnto l d impdância Z c com o trminal ligada a impdância d carga Z L Nst caso podmos considrar a impdância Z 0 do grador, a impdância Z c do cabo uma impdância Z L qu srá infinita (circuito abrto) ou nula (curto-circuito). O cabo co-axial utilizado foi RG 58U. Est cabo tm as sguints caractrísticas: a=0,9mm, b=,9mm; o isolant d politilno d constant dilétricaε/ε 0 =,1, qu os substituindo nas quação 1 obtrmos aproximadamnt L=50nH/m C=100pF/m, rspctivamnt[3]. Com ssa montagm notamos qu quando dixamos o circuito abrto, ou sja Z L =infinito, a voltagm do pulso rfltido não invrt o sinal ( no caso V incidnt é positivo V rfltido também é). E, quando colocamos m curto circuito, isto é, Z L =0, a voltagm do pulso rfltido invrt o sinal( V incidnt é positivo V rfltido é ngativo). Isto stá d acordo com a toria, pois a voltagm stá rlacionado com o coficint d rflxão da sguint manira Z Z V L c r ρ L = = (14) Z L + Z c Vi ou sja, s Z L =infinito V r /V i = 1, ntão V r = V i, mas para Z L = 0, tmos V r /V i = -1, rsultando V r = V i. Obsrvando o pulso incidnt o pulso rfltido com Z L = infinito (circuito abrto) mdimos o tmpo( ntr o pulso rfltido o pulso incidnt para outros comprimntos,
7 lmbrando qu a distância prcorrida plo pulso é d. Assim, a vlocidad é v = d / τ, ond d é o comprimnto do cabo τ = t/(dividimos o tmpo por ao invés d dobrarmos a distância. Foi mdido também a amplitud do pulso incidnt do pulso rfltido rprsntado na tabla, figura 4, abaixo. Tabla 1. d, comprimnto do cabo; τ, tmpo ntr o pulso incidnt o rfltido; V i V r, amplitud do pulso incidnt rfltido, rspctivamnt. d(m) d(m) τ(µs) v(10 8 m/s) v(10 8 m/s) V i (V) V r,i (V) V r (V) τ (s ) 8,0 0,1 0,040 0,008,0 0, 1, 0,1 1,1 0,6 0,1 0,100 0,008,1 0, 1, 0,1 0,9 5, 0,1 0,10 0,008,1 0,3 1, 0,1 0,9 36, 0,1 0,168 0,008, 0,3 1, 0,1 0,8 Figura1. tabla d dados xprimntais. Sgundo a tabla, notamos qu as vlocidads stão com valors muito próximos um do outro. Isso já ra sprado uma vz qu para pqunos comprimntos ou frqüências baixas o valor tórico é d,07x10 8 m/s. Ess valor é calculado usando-s a quação 11 ond µ é aproximadamnt µ 0 ε=,1ε 0. Not qu conform comprimnto aumnta(36,±0,1m) a vlocidad fica mais long do valor sprado. Uma outra grandza qu é compromtida com o aumnto da frqüência ou aumnto da distância são as amplituds dos pulsos incidnts rfltidos, no caso m qustão, para (36,±0,5)m, tmos uma prda d aproximadamnt(0,5±0, )V. Tndo m vista ssa dpndência da frqüência da distância, calculamos a partir dos valors da figura 4 a atnuação α, qu stão rprsntadas na figura 5. Para o calculo da atnuação usamos a quação 10. Nsta quação R = ρl / S, ond ρ=1,8x10-8 Ω.m é a
8 rsistividad do mtal, l é o comprimnto do cabo S é a ára da sção qu ftivamnt passa corrnt. Para altas frqüências S=π(a/)δ, ond a=0,45mm é o raio da sção δ=(ρ/µω) 1/ é a distância dntro do condutor para a qual a dnsidad d corrnt val 1/ do valor da suprfíci. Tabla. d(m) d(m) Frquência(MHz) f(mhz) Atnuação α(10-1 ) α(10-1 ) 8,0 0,1 1,5 0, 0,5 0, 0,61 0,1 5,0 0, 0,8 0, 5,17 0,1 4, 0,3 0,9 0,1 36,0 0,1 3,0 0,3 1, 0, Figura 5. Tabla d dados xprimntais com a atnuação calculada. Sgundo a figura 5 prcbmos qu quanto maior a distância maior é atnuação. Isso, como foi visto ants, pronuncia-s na amplitud do pulso. Conclusão. Nst xprimnto, mostramos d uma forma simpls a propagação d um sinal létrico no cabo coaxial. Obtmos a vlocidad para distâncias difrnts, concluímos, xprimntalmnt, qu a vlocidad é prturbada, s distanciando cada vz mais da vlocidad tórica. Embora haja algumas passagns complicadas na ddução d crtas fórmulas quando stas são studas com maior profundidad, st xprimnto ainda pod aplicado a laboratórios d física básica, até msmo ao nsino médio, s for tratado com mnos dtalhs. REFERÊNCIAS
9 [1] Daryl W. Prston and Eric R. Ditz, Th Art of Exprimntal Physics, Wily, Nw York, [] Ritz, Milford Christy, Fundamntos da Toria Eltromagnética, Campus, Rio d Janiro, 198. [3] - Apostila sobr circuitos d corrnt altrnada, Hugo J. Fragnito, Unicamp, stmbro d 00.
Desse modo, podemos dizer que as forças que atuam sobre a partícula que forma o pêndulo simples são P 1, P 2 e T.
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