Noticias de. CDC de Montalegre vence Taça da AF Vila Real 2014

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1 Director: Carvalho de Moura Ano XXX, Nº 448 Montalegre, Quinzenário 0,90 (IVA incluído) Barroso CDC de Montalegre vence Taça da AF Vila Real 2014 Um montalegrense que dá de comer a muitos lisboetas Barroso da Fonte, mais uma vez, dá-nos a conhecer a actividade dum barrosão que tem dois restaurantes em Lisboa e um deles, o PapAçorda, considerado entre os melhores da capital. P2 e 3 Eleições Europeias Dia 25 de Maio: Mais do que nunca é importante votar! P5 O Toque das Trindades Mais uma crónica duma actividade que faz parte da história das nossas terras do século passado P7 Em cima, de pé: Vieira, Rendeiro, Abreu, Veras, Tito e Hugo Na frente: Fortunato, Chico (cap), Bruno Madeira, Fidalgo e Leonel Fernandes O CDC de Montalegre sob a orientação de José Manuel Reis (Viage) voltou a fazer história ao vencer com mérito a Taça da Associação de Futebol de Vila Real. Foi no passado dia 11 de Maio, no grande Estádio Municipal Branco Teixeira e com uma moldura humana que muito contribuiu para abrilhantar o espectáculo. Apesar do desfecho do jogo ter resultado da marcação de grandes penalidades, o Montalegre foi durante o jogo o melhor conjunto e o que merecia ser favorecido pela sorte, o que realmente aconteceu. Parabéns aos dirigentes, à equipa técnica e aos bravos atletas do Montalegre que lutaram como guerreiros durante toda a época e na qual conseguiram um honroso 2.º lugar no Campeonato e arrebataram a Taça da Associação da AF Vila Real. O povo de Montalegre develhes um gesto de simpatia e uma palavra de gratidão pela forma como contribuíram para o engrandecimento das terras de Barroso Padre António Fontes cede as paróquias ao P.e António Joaquim Pinto Dias em festa que teve a presença do Bispo de Vila Real Histórias da Emigração na Alemanha Publica-se nesta edição a última de três crónicas de José Manuel Miranda, emigrante e colaborador do Notícias de Barroso na Alemanha. P13 O Dia 13 de Maio, Dia de Nossa Senhora de Fátima Festejado de forma especial em Viade de Baixo e um pouco por todo o mundo lusíada. P8 Carne barrosã de ouro Mais uma vez a carne barrosã foi distinguida como a melhor de todas as carnes presentes no certame. P11 Pe Feliz José Alves Morreu com a bonita idade de 91 anos, um homem bom, sempre disponível para os amigos e colegas, sempre com um sorriso para todos os que o procuravam, humilde, modesto nos actos e nas palavras. Um homem que foi um sacerdote que se doou ao serviço do povo sem interesses ou ambições desmedidas, um homem que é uma saudade para todos os que tiveram a sorte de o conhecer e com ele lidar de perto, um homem cuja vida é sem dúvida um exemplo a seguir por todos os que desejam um mundo melhor. P4

2 2 Barroso LISBOA O Pap Açorda, Restaurante VIP da capital, é dum barrosão Fundado em 1981, em pleno Bairro Alto, na Rua da Atalaia, o Pap açorda foi um dos primeiros restaurantes a participar na modernização da gastronomia (e da noite) lisboeta, com uma cozinha tradicional bem confeccionada, ambiente refinado e um espírito de movida que haveria de marcar tendências. É de Fernando Fernandes, um barrosão que conquistou a capital com as delícias dos pratos que tão bem sabe servir a uma clientela seleccionada. Mário Soares e outros políticos e bem assim magistrados, artistas, escritores etc. são clientes assíduos. A fachada do edifício foi inicialmente concebida para uma padaria, e tem na entrada candelabros de cristal e imagens de Santos de Capelas Portuguesas que contrastam com decoração de jardim de Inverno do interior. Visitado por quem apenas quer tomar um aperitivo no bar em frente do restaurante, é um local ideal para experimentar os imperdíveis pratos tradicionais, tais como: caranguejo de casca mole com salada verde, a farinheira frita da Beira Alta, os filetes de sardinha panados ou os folhadinhos de queijo de cabra. Para algo mais substancial (há uma trintena de escolhas na lista, entre peixes e carnes), experimente a lebre à bordalesa, o arroz de frango de cabidela ou as costeletas de borrego panadas. Nos peixes, o arroz de coentros acompanha de igual modo as ovas panadas ou os salmonetes fritos. Ver texto Montalegrense ilustre em Lisboa da autoria de Barroso da Fonte na P3 BRIDGEPORT, USA Angariação de Fundos no Clube Vasco da Gama Para construir Casa Mortuária em PEDRÁRIO Foi na sexta feira, 11 de Abril, que os naturais desta comunidade transmontana por cá residentes, se juntaram com o propósito de angariar fundos para a construção de uma Casa Mortuária e uma sala anexa para servir a população local de Pedrário, freguesia de Sarraquinhos. Este evento de carácter solidário que contou ainda com muita gente doutras terras, teve lugar no Centro Cívico e Cultural Vasco da Gama, da cidade de Bridgeport, Estado de Connecticut, e esteve a cargo de três filhos da Terra, os srs. Aníbal Vicêncio, António Fernandes e Mário Portela ( na imagem), os quais aproveitam para agradecer a todos quantos corresponderam aos seus apelos, no sentido de ajudar para uma causa tão nobre como esta e ainda a quem fez donativos e ofertas para o leilão. Um Bem Haja a todos! José Rodrigues, USA FAFIÃO Plantação nos Currais A Associação Vezeira de Fafião tem programado para o dia 7 de Junho mais uma jornada, desta feita, para se fazer mais plantações nos currais da serra do Gerês. Sob o lema «COM A AJUDA COMUNITÁRIA, OS CURRAIS DE FAFIÃO TÊM MAIS VIDA», a Associação pretende revitalizar a zona dos currais que, desde tempos imemoriais, sempre foram cuidados pelos vezeireiros. A Associação aproveita para lançar um apelo a todos os que apreciam estes espaços comunitários para que se compareçam e participem na PLANTAÇÃO NOS CURRAIS, no dia 7 de Junho, pelas 9 horas. Será um dia diferente, fazendo uma caminhada pelos Currais da Vezeira, completando o dia com um almoço típico do vezeireiro. Os interessados que aceitem o convite podem desde já fazer a sua ficha de inscrição em até ao próximo dia 6 de Junho. MONTALEGRE Operadores Turísticos visitam Montalegre Uma comitiva de operadores turísticos americanos visitou o concelho de Montalegre no dia 15, quinta feira. Trata-se de mais uma oportunidade para dinamizar a imagem do concelho além fronteiras. Será uma jornada intensa de visitas que culmina com a paragem na sede do Ecomuseu de Barroso. É uma aposta da AETUR (Associação de Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes) em estreita colaboração com a autarquia que passarão pelos seguintes locais: Ecomuseu de Barroso Casa do Capitão de Salto Ecomuseu de Barroso Centro Interpretativo das Minas da Borralha Albufeiras e Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) Paredes do Rio Aldeia Ecomuseu Ecomuseu de Barroso Corte do Boi (Pitões das Júnias) Ecomuseu de Barroso espaço padre Fontes. Plantação de Castanheiros A Câmara Municipal de Montalegre assinou um protocolo com alguns barrosões para a plantação de castanheiros no concelho. Um desafio que foi aceite, para já, por poucos. Todavia, avança o presidente da Câmara, «há castanheiros de reserva para mais interessados». Orlando Alves destaca esta 16 de Maio de 2014 aposta como um sinal claro da edilidade em revitalizar o território florestal. Consciente que nos últimos tempos tem existido uma diminuição progressiva da área florestal no concelho, a Câmara Municipal de Montalegre combate esta tendência com um desafio claro: trabalho em rede entre a autarquia e os proprietários de terrenos. No CORTEJO CELESTIAL MARIA VASSALO DE AZEVEDO, de 90 anos, viúva, natural e residente em Vila Nova, freguesia de Ferral, faleceu no Hospital de Braga no dia 5 de Maio. PADRE FELIZ JOSÉ ALVES, de 91 anos, sacerdote, natural e residente em Vila da Ponte, faleceu no passado dia 12 de Janeiro, sendo enterrado em jazigo de família no cemitério local. FERNANDA ALVES, de 87 anos, viúva, natural e residente em Codeçoso da Chã, freguesia de Meixedo, faleceu no dia 13 de Maio. sentido de «inverter este constante delapidar de património florestal do concelho», foi assinado um protocolo, para 10 anos, com alguns barrosões. Para o presidente Orlando Alves, «o projeto de distribuição dos castanheiros, para a revitalização do território e para a reintrodução desta espécie vegetal nos terrenos dos nossos PAZ ÀS SUAS ALMAS! agricultores, reveste-se da maior importância porquanto estamos a apostar numa fileira que tem muito caminho para andar». No concelho, acrescenta o autarca, «está provado que há todas as condições para que a atividade floresça». O presidente da Câmara de Montalegre acredita que este primeiro passo vai ser consolidado no futuro até porque, sublinha «estes castanheiros têm a particularidade de virem, de certa forma, preparados para se adaptarem com facilidade ao terreno dos interessados, num trabalho que foi feito em coordenação com o INORDE de Ourense». Na mesma linha, recalcou: «traduzse num trabalho bem feito, bem pensado, que já vem de trás, que durou mais de dois anos a consolidar. Traduz, também, a aposta que o município faz em valorizar a actividade produtiva local e o território e através de tudo isto, valorizar as pessoas». XI Carrilheiras de Barroso (31 Maio e 1 Junho) Estão de volta as Carrilheiras de Barroso, especialmente desenhadas para os amantes da natureza. Durante dois dias, 31 de Maio e 1 de Junho, o visitante é convidado a desfrutar de dois percursos já marcados que o vão guiar por caminhos antigos. Estes ligam aldeias, campos de cultivo e permitem contacto directo com o Povo de Barroso e o seu modo de vida. Com o objectivo dar a conhecer a natureza deslumbrante do território, fica o desafio para se deixar envolver numa actividade que culmina num almoço convívio. A novidade de 2014 é uma Caminhada Solidária, cujos lucros revertem a favor da CERCIMONT (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Montalegre), com a participação da turma do 12.º ano, do curso Profissional Técnico de Restauração, da escola Dr. Bento da Cruz. Para mais informações, consulte a página da CMM na internet. Irene Esteves presidente da CPCJ Em representação do município de Montalegre, Irene Esteves foi eleita, por unanimidade, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montalegre. Este organismo tem como missão promover os direitos das crianças e dos jovens, bem como protegê-los em situações de perigo. Para este mandato de dois anos, o rosto desta entidade pretende «honrar todos os compromissos que sustentam a criação da CPCJ». A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) é um organismo oficial, não judicial, que tem como função promover os direitos das crianças e jovens do concelho, a par de os proteger de situações de perigo: abandono, maus tratos, abusos sexuais, negligência, entre outros. A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montalegre é regida pela Lei de Protecção de Crianças e jovens em Risco, Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro. Esta Comissão é uma instituição oficial não judiciária com autonomia funcional, que visa promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. A sua área de intervenção estende-se a todo o concelho de Montalegre. A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Montalegre foi criada pela portaria de instalação n.º 430/2005 de 18 de Abril. A CPCJ actua nas mais variadas situações onde o bem-estar físico está em risco, nomeadamente: negligência; abandono; maus-tratos físicos e psicológicos; abuso sexual; abandono/absentismo escolar; prática de facto qualificado; mendicidade; corrupção; trabalho infantil; exercício abusivo da autoridade; uso de estupefacientes e ingestão de bebidas alcoólicas.

3 16 de Maio de 2014 Barroso 3 Um Barrosão que dá de comer a muitos lisboetas Barroso da Fonte Nasceu em Montalegre e foi estudar Economia para Lisboa. A dada altura montou, com um irmão, o restaurante: o Pátio Alentejano, na Costa da Caparica. Mais tarde conheceu um amigo: José Miranda e, por acharem que a Costa da Caparica ficava longe para os amigos de Lisboa, montaram um restaurante, com comida típica e de qualidade. Negociaram a antiga Adega do Baptista, no Bairro Alto, na Rua do Atalaia. Em Março de 1981 mudaramlhe o nome para o Pap açorda, nome sugerido por um amigo de ambos os sócios, Henrique Manuel. Foi um sucesso. O jornal Público, de chamavalhe um dos mais conhecidos, mais frequentados e mais típicos restaurantes de Lisboa. Leonor Pinhão, adiantou, a dado passo: Mário Soares é um dos clientes mais famosos do Pap açorda. Tem sido muito simpático connosco, adianta Fernando Fernandes, porque ele diz abertamente que se sente aqui, como se fosse em sua casa. Este é um bom exemplo de como não há actividade em que os transmontanos não sejam exemplos a seguir. A nota do Público serviu-me para dar eco biográfico de Fernando Fernandes no I vol. Do Dicionário dos mais ilustres Transmontanos e Alto- Durienses. Essa obra original, prestou-se a alguns comentários subjectivos, mas os primeiros ressentimentos não ofuscaram o seu mérito. Pelo contrário. Tem vindo a ser apresentada, à média trimestral, uma outra obra, em dez volumes, com o título BdB (bibliografia do distrito de Bragança) que dicionariza escritores, jornalistas e artistas naturais dos concelhos do distrito de Bragança. Curiosamente, nesta obra de Hirondino Fernandes, são citadas muitas centenas de personalidades que registámos e que ficariam omissas se os não tivéssemos publicado aqueles três volumes. Ocorre-me aflorar este facto para dizer que nesse I volume inseri Fernando Fernandes em termos elogiosos. Entretanto, no suplemento «dinheiro vivo» que saiu dia 19 de Abril, sábado, como encarte no JN e no DN, este Montalegrense, nascido há 56 anos, mereceu as páginas 6 e 7, com uma expressiva caricatura de Jorge Arévalo e texto do Jornalista televisivo: Pedro Marques Lopes. Valerá a pena ler essas duas páginas porque nelas se revela o orgulho de ser Barrosão, nascido na vila de Montalegre. Em título graúdo pode ler-se: «Fernando Fernandes a dar de comer aos lisboetas há 30 anos... gere dois dos mais importantes restaurantes de Lisboa. É ele que mantém as duas casas da moda, há décadas. Robert De Niro queria levá-lo para Nova Iorque, mas ele faz questão de ficar. Apesar de cretinices, como o IVA». No longo texto em que se fazem considerações elogiosas a este industrial de sucesso, narra-se a vida de peregrino, desde que saiu de Montalegre, até aos dias de hoje. Esteve nas origens dos seus dois restaurantes: o Pap Açorda e à Bica do Sapato. O primeiro situa-se no Bairro Alto, na Rua da Atalaia, 57 e o segundo na Av. Infante Dom Henrique, Santa Apolónia». Esclarece Fernando Fernandes: «Vim para Lisboa em Ingressei no Instituto Superior de Economia. Mas aquilo era uma confusão enorme. O meu irmão decidiu abrir um restaurante com quartos, uma espécie de pátio sevilhano, na Costa da Caparica. E desafioume. Lá fui. Conheci, no restaurante e na Casa (dele) muita gente e, passados dois ou três anos, estava eu a abrir com o meu sócio José Miranda o Pap Açorda. Este restaurante mudou-me para melhor. Abri-o em 1981, com uma festa de arromba». Por ali passou a fina flor da ribalta nacional e estrangeira. Tinha-se estreado com o Pátio Alentejano, juntamente com o Irmão. Depois cada um seguiu o seu caminho, embora no mesmo ramo. Dezoito anos depois fundei a Bica do Sapato»... Lê-se este relato e fica-se com a sensação de que os Barrosões têm um coração do tamanho do mundo. Fazem sociedades com gente de outras bandas. São os outros que se habituam aos barrosões: nos horários, no trabalho, na dedicação e na lealdade. José Miranda confirma que foi com Fernando Fernandes que singrou porque tinha mais espírito de alentejano do que de transmontano. E nisto são os transmontanos que estão certos. Lisboa deve muito a este tipo de gente... Já dois séculos antes tinha partido de Medeiros (Montalegre), um jovem que chegou, viu e venceu. Foi o «Manteigueiro» que começou a vender água, de porta em porta. Depois subiu na qualidade do produto. Alegando que vendia manteiga das vacas da sua Terra, começou a amealhar. Foi ao Brasil. Não se sabe bem o que fez por lá. Sabe-se que trouxe fortuna e chegou a mandar construir um hotel que ficou célebre, embora o tenha legado, a pretexto de se fazer passar por parente de um nobre de Vilar de Perdizes: António de Sousa Pereira Coutinho. Temos outro exemplo no Porto. Pertencem a um Vila-realense (Agostinho Barrias) os dois mais conhecidos cafés da cidade: O Majestic e o Guarany. O primeiro é o 5º mais conhecido do mundo. O segundo é a imagem do primeiro. Decorado com painéis da artista Transmontana Graça Morais. Fala-se com o proprietário (nosso amigo pessoal) e surge com uma simplicidade e sobriedade edificantes. Fernando Fernandes, Agostinho Barrias e Domingos Mendes Dias, que sobreviveu com o apelido de «Manteigueiro», são exemplos claros de sucesso num ramo em que muitos apostam, mas poucos triunfam. LUIS, Y EL DESAMOR Dr José Manuel =PRIMERA PARTE= - II - (...CONTINUACIÓN) Los jornaleros los empujaban en dirección contraria. Y digo los empujaban, haciendo palanca con sus brazos, resoplando por el esfuerzo, y es que, sólo lo sabrán aquellos que alguna vez en la vida hayan tenido que lidiar con estos bichos, cuando un burro no quiere andar, no es fácil convencerlo. En fin, la fiesta se prolongó durante una buena media hora. Al final, los ánimos se fueron calmando, y la solución final del expediente pasó por una negociación que satisfizo a ambas partes. A pesar de las amenazas y los conatos de violencia, la sangre no llegó al río. Y es que, al fin y al cabo, se trataba de dos equipos contrarios, aunque compitiendo en la misma Liga. Unas veces el partido se lo llevaban unos y otras veces otros. El contrabando, la única industria que los gobernantes permitían puede que a su pesar, o a pesar de su ignorancia o desidia que creciera en la Raya, tenía que dar de comer a las dos partes (los de la Ley y los Fuera de la Ley), para evitar que la fábrica benefactora quebrara. Así, paradójica o no tan paradójicamente, fue el propio Torero y sus secuaces, a los que nos unimos al ver que cesara la situación de peligro, los que ayudaron a la autoridad a cargar la cuantía acordada de bacalao y burros. Para llenar el ojo a los mandos del Cuartel... El sobrante de la incautación fue confiado a nuestra custodia. Daniel, Toño, otro pasador español y yo mismo repartimos la ya menguada carga entre los equinos amnistiados y, sin más dilación que la confirmación y recuento de pérdidas, tocamos para Vilar. Aquella noche hicimos más quilómetros que el Villalón (el coche de línea de la zona), aunque mereció la pena. Pudo haber sido peor... Tal quedó reflejado inequívocamente en la cara de nuestro patrón a nuestra victoriosa arribada. Aunque las pérdidas no le afectaban directamente, siempre suponían contratiempos e inconvenientes. Lo cierto es que, con lo que se pudo rescatar gracias al valor del Torero y su mujer, las necesidades más urgentes de los principales clientes en Portugal se podrían satisfacer, a la espera de, mañana o pasado, volver al terreno de juego. En aquellos buenos tiempos (cualquier tiempo pasado fue mejor... sobre todo porque uno es joven...) la maquinaria no se detenía. - III - Estas pláticas y momentos de asueto hacen más llevadero el día a día de Luis, y de toda esta, no se sabe si aldea, villa o ciudad, pues, en las faldas del sempiterno castillo, coexisten ritmos de vida que abarcan una amplia gama.

4 4 Barroso 16 de Maio de 2014 P.e Feliz José Alves Um homem bom e um padre exemplar Faleceu no passado dia 12 de Maio, na sua casa em Vila da Ponte, um homem bom e um padre exemplar. Feliz José Alves nasceu em 20 de Abril de 1923 e era natural da Vila da Ponte. Filho de José Bento Alves e de Maria de Jesus Duque, a conhecida Casa do Morgado, então juntamente com a Casa do Retorta, das melhores casas agrícolas da Vila da Ponte e de Barroso. Bem cedo, inspirado na bonomia e sapiência do ilustre P.e Manuel Batista, depois de concluídos os anos da escola primária, rumou ao Seminário de Vila Real onde concluiu o curso de Teologia em Neste mesmo ano, no dia 29 de Setembro, era ordenado sacerdote em Vila Real. A partir daí em diante, toda a sua vida foi dedicada ao exercício das funções paroquiais primeiro em Tourém e Pitões das Júnias desde 1947 até De 1950 até 1955 foi pároco de Viade e Fervidelas, daqui passou para a freguesia de Salto até De Salto transitou para a sua terra natal, Vila da Ponte, a que mais tarde, em 1987, agregou Pondras e Reigoso, paróquias onde praticamente exerceu até ao último dos seus dias. Desempenhou diversos cargos ao serviço das suas paróquias, do concelho e da diocese de Vila Real, de que destacamos, assistente diocesano da LECF, secretário diocesano da Catequese de 1960 a 1967, conselheiro espiritual de uma equipa de casais de Nossa Senhora de 1991 a 1999, professor de Moral no ensino particular e oficial. Em Vila da Ponte, o Pe Feliz está ligado a duas grandes obras de que ele foi o impulsionador e grande dinamizador. Uma, o Centro Social e Paroquial de Vila da Ponte que passou a funcionar no edifício da Junta de Freguesia depois de muitas e onerosas obras, projecto pelo qual muito trabalhou desde os tempos da Câmara ao tempo presidida por Carvalho de Moura e que conseguiu materializar a seguir no tempo do Dr Joaquim Pires. A outra, a Capela de Nossa Senhora de Fátima que, iniciada pelo Pe Manuel Batista, foi pelo dinamismo do Pe Feliz ampliada e com outras obras adjacentes mercê de financiamentos e de donativos do povo e de um particular. Morreu com a bonita idade de 91 anos, um homem bom, sempre disponível para os amigos e colegas, sempre com um sorriso para todos os que o procuravam, humilde, modesto nos actos e nas palavras. Um homem que foi um sacerdote que se doou ao serviço do povo sem interesses ou ambições desmedidas, um homem que é uma saudade para todos os que tiveram a sorte de o conhecer e com ele lidar de perto, um homem cuja vida é sem dúvida um exemplo a seguir por todos os que desejam um mundo melhor. No funeral, muita gente de quase todo o concelho teve o Pe Feliz a prestar-lhe a última e merecida homenagem. Que o Pe Feliz descanse em paz! A Direcção EXTRATO Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 05 de Maio de 2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 63 e seguintes do livro 978-A, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exrada a folhas 61 e seguintes do livro 978-A, JOSÉ LUÍS DIAS PINTO, divorciado, natural da freguesia de Viade de Baixo, deste concelho, onde reside no lugar de Parafita, na Travessa de Cima de Vila, n.º 2, declarou: Que é dono, com exclusão de outrem, do seguinte bem imóvel, situado na União das Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas, concelho de Montalegre: - Prédio urbano situado na TRAVESSA DE CIMO DE VILA, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta de cento e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de Carmelina Lopes, sul com Rua Pública, nascente com a surreira e do poente com pátio comum, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 56, (que corresponde ao artigo 13 da freguesia de Viade de Baixo (Extinta). Que o terreno onde o prédio foi construído, estava omisso na matriz rústica da extinta freguesia de Viade de Baixo, encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e está inscrito na respectiva matriz em nome do justificante. Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio, mas iniciou a sua posse em Fevereiro de mil novecentos e noventa e quatro, ano em que o adquiriu, já como divorciado, por compra meramente verbal a António Dias Pinto e mulher Maria Fernanda Costa Alves Pinto, residentes que foram no indicado lugar de Parafita. Que desde essa data, sempre tem usado e fruído o indicado prédio, procedendo a todas as obras de conservação e restauração, habitando-o e nele guardando os seus haveres, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser o seu único dono, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial. Está conforme. Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, 05 de Maio de O 1.º Ajudante, (Assinatura ilegível) Conta: Emol: Art.º ) ,00 São: vinte e três euros Registado sob o n.º 229 Notícias de Barroso, n.º 448, de 16 de Maio de 2014 EXTRATO Certifico para efeitos de publicação que, por escritura outorgada hoje, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 61 e seguintes do livro 978-A, Ana Maria Brás, solteira, maior, advogada, com escritório nesta vila na Rua Dr. António Joaquim de Morais Caldas, n.º 1, 1.º P, na qualidade de procuradora de MARIA DA LIVRAÇÃO DIAS PINTO, solteira, maior, natural da freguesia de Viade de Baixo, deste concelho e residente no Canadá, em 1202 Hickory Tree Road, Toronto, Ontário, declarou: Que a sua representada é dona, com exclusão de outrem, do seguinte bem imóvel, situado na União das Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas, concelho de Montalegre: - Prédio urbano situado na TRAVESSA DE CIMO DE VILA, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta de quarenta e um, vírgula, cinquenta metros quadrados e logradouro com a área de vinte, vírgula, trinta metros quadrados, a confrontar do norte com pátio comum, sul com Rua Pública, nascente com Manuel Luís Alves Pinto e do poente com Laurentina Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1344, (que corresponde ao artigo 1261 da freguesia de Viade de Baixo (Extinta). Que o terreno onde o prédio foi construído, estava omisso na matriz rústica da extinta freguesia de Viade de Baixo, encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e está inscrito na respectiva matriz em nome da justificante. Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e oitenta e dois, ano em que o adquiriu por compra meramente verbal a Ana Maria Calheno Pinto e marido João José Andrade da Veiga, residentes que foram em Vila Nova de Gaia. Que desde essa data, por si ou por intermédio de alguém, sempre tem usado e fruído o indicado prédio, procedendo a todas as obras de conservação e restauração, habitando-o e nele guardando os seus haveres, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser a sua única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial. Está conforme. Cartório Notarial de Montalegre, 05 de Maio de O 1.º Ajudante, (Assinatura ilegível) Conta: Artigos: Emol: Art.º ) ,00 São: vinte e três euros Registado sob o n.º 227 Notícias de Barroso, n.º 448, de 16 de Maio de 2014 MONTALEGRE DIVERSIFICA OFERTA NOVA SOLUÇÃO EM TRÁS-OS-MONTES EB Rent-a-Car - Eficiência e Equilíbrio As empresas FPT Sociedade de Mediação de Seguros Lda. (Agente Geral Exclusivo da AXA em Montalegre) e Auto Trindade Reparações Lda., lançam, no próximo mês de Junho, no mercado regional, uma empresa de aluguer de viaturas. A empresa Efficiency Balance Rent a Car Lda, doravante designado por EB Rent a Car, é a concertação de duas empresas do Concelho de Montalegre, uma delas ligada à actividade de seguros, representando a AXA Portugal - FPT Sociedade de Mediação de Seguros Lda - gerida por Paulo Gonçalves e a outra ligada ao sector automóvel e ao transporte de veículos novos ou sinistrados (pronto-socorro) - Auto Trindade Reparações Lda - com gerência de Rui e Alice Calado. A empresa EB Rent a Car surge da necessidade de responder a novos desafios da região e de complementar e diversificar o mercado na área do aluguer de automóveis. Este projecto pretende investir num layout inovador e actual; na eficiência e diferenciação do atendimento; na liderança do mercado regional e na criação de uma marca de referência. Reservas ebrentacar@gmail.com Contactos são: Paulo Gonçalves Alice Calado

5 16 de Maio de 2014 Barroso 5 Eleições europeias: mais do que nunca é importante votar Pouco depois da abertura dos diferentes telejornais das oito da noite de domingo passado, Pedro Passos Coelho, com ar triunfante, anunciou ao país que o governo que preside decidiu sair do programa de assistência sem recorrer a qualquer programa cautelar, acrescentando que a economia portuguesa está sólida, que existe estabilidade financeira e competitividade. Como que por magia, o primeiro-ministro esqueceu-se que desde que chegou ao governo o país está mais endividado, tem mais desemprego, é mais desigual, que abandonou o interior do país encerrando tribunais, escolas ou repartições de finanças e que obrigou, mais uma vez, os portugueses, em especial os jovens, a emigrar. Esqueceu-se mesmo de que semana passada, contrariamente a tudo o que vinha dizendo, anunciou que os impostos vão voltar a aumentar e que vai haver mais despedimentos na função pública. Salazar era um homem feliz: o povo passava fome, mas o país tinha muito ouro. Pedro Passos Coelho anunciou uma saída limpa, mas os portugueses vivem cada vez pior. As próximas eleições europeias, marcadas para o dia 25 de Maio, serão as mais importantes desde a nossa adesão à CEE sendo, pois, extremamente importante para o nosso futuro, que seja exercida efectiva cidadania. Votar é, hoje mais do que nunca, fundamental. Com o nosso voto, vamos dizer aos nossos governantes se estamos satisfeitos com o rumo da sua governação ou se, pelo contrário, estamos fartos deles e, por isso, lhes estamos a mostrar o caminho da rua. Vem aí a campanha eleitoral. Saibamos todos exercer os nossos deveres na defesa do futuro dos nossos filhos. Não pactuemos com ilegalidades. Saibamos questioná-los, pois não há veículos de borla e, como todos bem sabemos, os brindes são pagos com o dinheiro dos nossos impostos. Com o dinheiro que deveria servir para desenvolver o nosso país e não os interesses particulares. Como diz o povo, quem deve favores que os pague com o seu próprio rendimento e não com aquilo que é dos outros. Saibamos ser interventivos. Mostremos aos políticos que o país está farto de discursos sem substância, com promessas sem imaginação nem grandeza. Que estamos fartos de mesas-redondas, frente-a-frentes ou debates onde não se discute coisa nenhuma e não se convence ninguém. Vão ver que eles até agradecem! As campanhas eleitorais, tal como as conhecemos, só têm contribuído para que os cidadãos se afastem cada vez mais dos políticos e dos partidos. Urge pois, mudar o sentido das coisas. Será que faz sentido continuar no euro? Eis a questão que devemos colocar em todas as acções de campanha a que assistirmos, e da qual devemos exigir resposta, para que possamos formar uma opinião que nos leve a decidir em conjunto. Em 10 de Dezembro de 1992 a Assembleia da República, violando claramente os deveres de representação decorrentes do pacto estabelecido entre eleitos e eleitores, decidiu aprovar o Tratado da União Europeia, ou Tratado de Maastricht, sem ouvir o povo em referendo. Esse Tratado estabelecia o caminho para a moeda única, levando Portugal a abdicar de um instrumento essencial da sua autonomia política: a emissão monetária. Como sabemos, a emissão monetária permitiria ao Estado evitar a bancarrota interna ao mesmo tempo que permitiria amenizar os efeitos negativos da desvalorização cambial, em particular sobre os mais endividados e os de menores rendimentos. Pouco mais de vinte anos depois, constatamos que a economia portuguesa está destroçada, que os jovens têm de emigrar em massa, incentivados pelo próprio primeiro-ministro, e que o desemprego ultrapassa todos os recordes, com o Estado na bancarrota. Daí que, estas eleições, se nos afigurem o momento certo para debater, sem tabus, se devemos continuar no euro ou se devemos sair de forma controlada, lembrando aos agentes políticos que desde 1989 Portugal contraiu uma dívida pública de 209 mil milhões de euros, o que demonstra bem a total irresponsabilidade dos sucessivos governos. Convém lembrar durante esta campanha eleitoral que desde 1999 Portugal recebeu 20,7 mil milhões de euros do 3º Quadro Comunitário de Apoio ( ) e 21,5 mil milhões de euros do QREN ( ), num total de 42,2 mil milhões de euros. Nesse período a dívida directa do Estado passou de 62,96 mil milhões de euros (final de 1999) para 209,80 mil milhões de euros (valor de Novembro de 2013), o que equivale a um endividamento de 146,9 mil milhões de euros em 14 anos (em média 10,5 mil milhões de euros por ano, ou seja, 875 milhões de euros por mês, ou 29,1 milhões de euros por dia ou, ainda, 1,22 milhões de euros por hora). Isto é, por cada euro recebido da Europa, o país contraiu 3,5 euros de dívida nestes 14 anos de irresponsabilidade. Saibamos pois exercer os nossos deveres de cidadania, formulando perguntas e exigindo respostas, não culpando apenas os outros pelos males que vão fazendo e que nós consentimos. Nota: na última reunião da Assembleia Municipal, o deputado Pedro Barroso, com sentido de oportunidade e inteligência política, terá questionado o senhor Presidente da Câmara Municipal de Montalegre se já chegou à Câmara o pedido de apoio de publicação do livro de Bento Monteiro, tendo o senhor presidente respondido que quanto a Bento Monteiro, já foi ensaiada muitas vezes essa de tentar colocar <<kramer contra Kramer>>, irmão contra irmão não entro nessa!. Confesso que não sei se deva rir, se deva chorar! Meu caro Pedro: eu fui muito claro sobre o lançamento do livro. Convidarei todos os deputados municipais para o lançamento do livro, com 246 páginas que, espero, prendam a atenção dos leitores da primeira à última página. Mas acrescentei: o livro será lançado tão breve quanto possível. Mas na data que melhor aprouver ao interesse municipal. Ora, concordará comigo, que será mais oportuno lançá-lo lá mais para a frente. As pessoas, e o interesse de Montalegre, assim o exigem. No entanto, convido o senhor deputado a ler, de novo, o nosso artigo, publicado neste jornal na edição de 15 de Março, para que na próxima reunião da Assembleia Municipal, exercendo os seus deveres de deputado municipal, coloque as questões que então sugeri para que, de uma vez por todas, possamos desmascarar aqueles que, impunemente acusaram ou outros de actos que eles próprios cometeram. Termino este artigo lembrando ao Prof. Paulo Alves e à Dr.ª Guilhermina Costa respectivamente, Director e Presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas, que o seu silêncio relativo à situação vivida no Agrupamento não se justifica. Ela deve ser esclarecida, sobretudo por quem a dirige. Bento Monteiro A CAMINHO DO PARAÍSO Depois da saída limpa imposta a Portugal pelos grandes idosa, a sociedade actual acabou agora de mostrar que este gal nunca poderá responder ao milhão e meio de carenciados interesses europeus, talvez tipo de pessoas uma enorme dele mesmo. O que significa mesmo outros, os portugueses parte do Portugal de hoje está que se impõe olhar os deveres ficaram a saber, qual chaga à beira de ser atirado para o do Estado e dos cidadãos numa viva, o que vale a dimensão humanista da sociedade hoje a ser Em segundo lugar, foi inte- meio da rua. Literalmente. perspectiva de defesa da dignidade humana. Para lá do emprego que possa vir a ser criado construída pela actual Maioria: ressante a colocação da nossa o caso de uma nossa concidadã concidadã à porta de uma igreja, porque esta senhora, e todos à custa de investimento estrangeiro, ou da dinamização ao que, saída do hospital depois de uma qualquer intervenção nós, pudemos agora confirmar médica com internamento, que nada deste problema foi nível da CPLP, a verdade é que acabou por ter de ser colocada à porta de uma igreja, de onde foi retirada pelas estruturas da Segurança Social, que a acomodaram numa pensão. É um caso com dimensões diversas, resolvido no âmbito das estruturas da Igreja Católica em Portugal. Talvez tenha tido lugar um telefonema para autoridades oficiais, mas pouco mais a Igreja Católica terá feito. Ou se impõe retornar ao interior do País, mas olhando-o com olhos de um desenvolvimento que nunca foram usados, porque o seu potencial é enorme. Enfim, tenho de confessar das quais refiro aqui apenas seja: se não surgisse o Estado, que não me recordo de ter alguma vez imaginado que esta duas. ninguém forneceria outra qualquer solução que não passasse Em primeiro lugar, o facto realidade pudesse vir a ter lugar de ser hoje possível uma tal por ali ficar, em plena rua e sujeita à acção devastadora dos em Portugal, Estado da (famigerada) União Europeia, para realidade, a qual, como facilmente se percebe, está aí a caminho de piorar nos próximos Como já todos hoje per- mais em pleno Século XXI. É elementos. anos. Doente em convalescença, ao que parece já sem casa, por desta ter sido despejada, porventura desempregada ou já cebem, nós caminhamos para uma autêntica desgraça social, até porque o emprego hoje susceptível de ser criado em Portu- caso para que gritemos: valha- -nos Deus! HÉLIO bernardo lopes Portugal no Cartoon premiado O Melhor Cartoon de imprensa da Europa é PORTUGUÊS O Grande Prémio da edição deste ano do Press Cartoon Europe distinguiu Rodrigo de Matos, por um trabalho publicado no último ano no semanário Expresso. A distinção internacional foi-lhe atribuída por um trabalho publicado no Expresso Economia onde retrata a forma como o apuramento da selecção nacional de futebol para o Mundial no Brasil distraiu toda a gente da difícil situação económica atravessada por Portugal, onde perante as dificuldades e as políticas de austeridade esta surgiu como única alegria.

6 6 Barroso Exercício físico Adultos jovens que correm ou participam de outras actividades de condicionamento cardiovascular podem preservar a capacidade de memória e raciocínio na meia idade (43 a 55 anos), de acordo com um estudo norte-americano publicado na revista científica Neurology. Uma equipe liderada por pesquisadores da Universidade de Minnesota conduziram um estudo de longo prazo entre pessoas saudáveis com média de idade de 25 anos. No primeiro ano de estudo, os participantes foram submetidos a testes em esteira, de modo que a velocidade foi gradualmente aumentada até que eles não conseguissem continuar. A avaliação foi repetida 20 anos depois. Testes cognitivos feitos 25 anos depois do início do estudo mediram a memória verbal, a velocidade psicomotora (relação entre a capacidade de raciocínio e o movimento físico) e a função executora. No primeiro teste, os participantes permaneceram em média 10 minutos na esteira. Vinte anos depois, o número caiu para uma média de 2,9 minutos. Para cada minuto adicional completado na esteira no primeiro teste, os participantes se lembraram de 0,12 mais palavras correctamente no teste de memória de 15 palavras e também alcançaram melhores resultados na velocidade do teste psicomotor, 25 anos mais tarde. As pessoas com uma redução menor do tempo na esteira depois de 20 anos tiveram uma probabilidade maior de melhores resultados no teste de função executora do que aqueles com reduções mais pronunciadas. As mudanças foram significativas e, embora modestas, foram maiores do que o efeito de envelhecimento em um ano. Outros estudos com indivíduos mais velhos revelaram que esses testes estão entre os principais prognósticos de desenvolvimento de demência no futuro, disse o coautor David Jacobs. Esse é mais um estudo importante que deve lembrar os adultos jovens do benefício das actividades de condicionamento cardiovascular, como corrida, natação, andar de bicicleta ou fazer aulas de aeróbica. UM PARÁGRAFO Um Parágrafo # 28 Pesca 16 de Maio de 2014 Foges-me pelos remansos de um rio bem conhecido. Escondes-te nas águas límpidas e geladas que anseiam por uma Primavera sempre tardia. Gozas, libando, com a minha destreza no manobrar da pluma. Brincas com o ser plantado no leito do rio, almejando a curva ideal, o voo perfeito, o pouso natural da flâmula enxague nas águas que bem conheces. Eu sei que te diverte a intrusão de um ser aéreo e ignorante nos domínios aquosos em que és rainha e senhora. Eu sei que, em silêncio, zombas dos meus pés de cauchu e dos meus gestos amaneirados no domínio da linha. Mas, ao mesmo tempo, sei que respeitas, demonstrando-o com aquele bater de cauda inconfundível que dão vida aos rubros apontamentos da lustrosa derme, a justeza de te colocar de novo na água após um lançamento perfeito (ou então porque te fartaste de me ver por ali ). Eu sei, no entanto, que nadarás triste. Pelo menos enquanto houver covardes aéreos que, à socapa e de forma vil, te atraiçoam com malhas intransponíveis e sufocantes, explosivos anti-naturais e tóxicos venenos. Isso, dirás bem, não é pesca. É descer a um nível mais baixo do que o próprio leito do rio. João Nuno Gusmão Rui Relvas, médico Para a História de Barroso e do Município de Montalegre Continua do Nº anterior , 11 de Agosto João Bernardo de Barros e Sá, em representação da câmara municipal de Montalegre, e como seu presidente, desloca-se à freguesia de Salto para integrar a comissão que irá proceder à demarcação dos limites dos concelhos de Montalegre e Cabeceiras de Basto. (Ver Barroso de ) 1882, 1 de Abril o vice-presidente da câmara comunica à comissão executiva que neste concelho apenas há um cemitério nesta vila, não os havendo nas paróquias por terem sido demolidos por ocasião da revolução de , 29 de Maio Grassava no concelho por esta época a epidemia de varíola. 1882, 20 de Outubro O vereador Canuto Afonso, servindo de presidente da câmara pondera à comissão distrital a conveniência do calcetamento das ruas da vila, que se achavam intransitáveis, por conta da receita da viação. 1882, 4 de Novembro Em sessão criou a câmara uma cadeira de instrução primária para o sexo masculino em Reigoso. 1883, 13 de Maio Nevou de tal forma que os centeios foram deitados a terra, e seguindo-se uma grande geada, muitos lavradores nem para semear colheram. I)- 1886, 13 de Outubro O vice-presidente da câmara, servindo de presidente, Germano Rodrigues Canedo, oficia ao director das Obras Públicas do Distrito pedindo autorização para que o empreiteiro da entrada desta vila a Mirandela fizesse a mudança da fonte que havia no sitio onde destinavam construir um edifício para o tribunal judicial e repartições publicas em lugar de um sifão que o mesmo empreiteiro se propunha fazer para conduzir a água à referida fonte. 1887, 17 de Janeiro O vice-presidente da câmara, servindo de presidente, Germano Rodrigues Canedo, oficia ao presidente da câmara de Boticas acerca da povoação do Telhado que, conquanto eclesiasticamente pertencesse a outra paróquia, administrativamente pertencia à freguesia de Viade, pois havia sido anexada ao concelho de Montalegre por decreto de 17 de Abril de I)- 1887, 4 de Abril O vicepresidente da câmara, servindo de presidente, Germano Rodrigues Canedo, oficia ao eng. Augusto Xavier Teixeira convidando-o para fiscal da obra do edifício do tribunal para que fosse feita segundo a planta levantada pelo mesmo, fazendo-se a adjudicação por reis, visto que em 1ª, 2ª, 3ª e 4ª praças não houve licitantes. 1887, 12 de Junho O vicepresidente da câmara oficia aos membros da comissão administrativa do saldo remanescente da subscrição para socorros aos inundados de Lisboa comunicandolhes que José Gonçalves Carneiro, de Lisboa, apresentaria o recibo da quantia de reis que Sua Majestade a Rainha se dignou ordenar que fosse retirada do cofre dos inindados para com ela suavizar quanto possível a sorte dos infelizes da provoação de Cepeda que ficaram em precárias circunstâncias pelo incêndio que ali teve lugar no dia 2 de Abril do mesmo ano. I)- 1887, 20 de Agosto São lançadas as primeiras pedras nos alicerces do edifício do tribunal e paços do concelho. 1887, 28 de Dezembro O vice presidente da câmara, servindo de presidente, Germano Rodrigues Canedo, oficia ao presidente de Comissão Circunscrição judicial em Lisboa, em nome da câmara, que por unanimidade deliberou informar o seguinte, em referência ao ofício do mesmo de 24 do corrente : - Que esta comarca, desde tempos imemoráveis sempre se conservou tal como está, e assim deve continuar, porque a sua união é indispensável para a integridade e independência dos seus empregados, e além disso e mui principalmente porque as freguesias de que se compõe a mesma comarca sofreriam com a sua desanexação para outra, não só porque os seus interesses convergem necessariamente com os da sede da comarca, mas também porque a sede dela é mais central para administrar a justiça aos seus povos. É suposto que possa dizer que a freguesia de Cabril ficará mais perto da comarca de Vieira, é certo que a mesma freguesia muito sofreria com a sua desanexação da comarca de Montalegre, porque não tem fáceis vias de comunicação com a de Vieira, em consequência de a separar dela o rio Cávado, que não tem ponte alguma para lhe dar passagem, e assim os povos daquela freguesia muitas vezes deixariam de cumprir os mandatos judiciais: e com relação à freguesia de Salto que confina com a comarca de Cabeceiras de Basto, não se diga que teriam os seus povos mais conveniência em fazerem parte dela, porque o contrário se prova com o hábito em que os mesmos estão de há muitos anos virem à comarca de Montalegre tratar das suas pendências, sem que até hoje tenham feito reclamação alguma. Acresce que a vila de Montalegre é uma vila antiquíssima e acastelada onde se está mandando construir um edifício para o tribunal judicial e mais repartições públicas cujo preço sobe a reis e dá fácil comunicação aos povos do sul pela estrada n.º 14 que vai entroncar com a estrada real n.º 28, e por isso bem merece ser considerada pelas instâncias superiores para não sofrer em seus interesses. Pelas razões expostas parece de justiças que a comarca de Montalegre se conserve com todos as freguesias de que actualmente se compõe, mesmo porque em nada contraria o decreto de 29 de Julho de 1886, certo que não há conveniência na criação de alguma nova câmara, que com ela confine porque assim esta e aquela ficariam sem os meios necessários para a subsistência dos seus empregados. I)- 1892, 27 de Dezembro Sendo presidente da câmara Germano Rodrigues Canedo, inicia-se a instalação das repartições públicas no novo edifício municipal. 1898, 18 de Janeiro É publicado o decreto de 13 deste mês que passa o lugar do Telhado, da freguesia das Alturas, para a de Viade, do concelho de Montalegre, alterando a divisão administrativa, e desmembrando para o concelho de Boticas a paróquia de Fiães do Tâmega. (Continua) José Enes Gonçalves MAPC

7 16 de Maio de 2014 Barroso 7 O Toque das Trindades 3 - As Chegas de Bois de noite (Continua do último número) Dissemos na primeira destas crónicas sobre as Chegas de Bois de noite que entre Meixedo e Codeçoso havia uma rivalidade enorme. Gralhas também era aldeia temível pelos de Meixedo. Entre ambas as aldeias, as Chegas de Bois eram uma constante, tanto de dia como de noite, e quase sempre os de Gralhas levavam a melhor. Em Codeçoso, aldeia mais reservada quanto às Chegas, a mocidade não se mostrava tão afoita. O que não significa que Codeçoso não tenha tido bois liadores e, tal como qualquer outra aldeia, bois que primavam não só pela sua valentia como também a pintar bem para que as crias das vacas saíssem encorpadas, perfeitas e fossem de bom dente. Codeçoso, tal como a aldeia rival de Meixedo, comungava das orientações que emanavam dos ensinamentos que prevaleciam na época, dentre os quais a religião tinha um peso fundamental. A catequese era ministrada pelo pároco e colaboradores com entusiasmo e as crianças aderiam massivamente porque entendida pelos próprios pais como indispensável ao percurso da vida de cada um. Prova disso era a atenção dada ao Domingo, dia não só de descanso mas também e sobretudo de encontro com Deus. Bem cedo, pela meia manhã, insensíveis ao tempo que se fazia sentir, quer ao calor do sol como às inclemências dos temporais, a gente de Codeçoso palmilhava, a pé, o caminho que separava a aldeia da Igreja de Meixedo a fim de cumprir as suas obrigações. Antes mesmo dos sinos da Igreja baterem as badaladas próprias do começo da santa missa, homens e mulheres, rapazes e raparigas, jovens e crianças, em pequenos grupos de animadas conversas, já tinham atravessado o Largo do Eirão até ao adro da Igreja onde alguns faziam espera a conversar com amigos dum e doutro lugar. E cenas divertidas aconteciam como esta passada no cimo da rua do Campo, local de passagem obrigatório dos de Codeçoso. Certo dia, descia o João do Eirão a rua do Campo direitinho à Igreja de Meixedo, com o fim de assistir à missa como manda a lei de Deus. Ao passar junto à casa do Roso, dá com este na varanda todo entregue aos cuidados higiénicos para se aprontar e seguir o mesmo rumo. Roso, alcunha de João Félix, frente ao pequeno espelho pendurado na porta da sua casa, passava a mão pela cara barbeada e tentava pentear os cabelos desalinhados na cabeça. João do Eirão, porém, nesse dia reparou nos toques de aprumo do Roso e, maroto como era, não se conteve na simples saudação matinal. Com a ironia que o caracterizava, diz-lhe: - Bom dia, ó João, quem te pôs a ti o nome de Roso não sabe o que é uma flor. Roso, sentindo-se atingido no seu brio, repentino, dispara como resposta: - E a ti, carai, quem te pôs o nome de Goucho não sabe o que é um boi cachelo, cara de carai! João do Eirão a quem por alcunha tratavam por Goucho sorriu e depois comentava com os amigos a tirada do Roso. Voltando às Chegas, a mocidade de Meixedo decidiuse por ir roubar o boi de Codeçoso. Numa determinada noite sem luar, combinouse a hora e o local da Portela da Urzeira como palco da exibição que eles ansiavam por ver. Tratava-se de dois bois muito iguais e qualquer dia os mandantes dos dois lugares eram muito capazes de combinar uma Chega. Assim, havia que ver como se portava o boi porque de duas uma: ou o de Meixedo ganhava e então, sem se dizer nada, havia que entusiasmar os de Meixedo a ir por diante com a Chega ou perdia e aí havia que tomar as devidas precauções e evitar que tal desonra pudesse atingir o povo de Meixendo. Isto era o que a mocidade de Meixendo, envolvida no caso, pensava. Mas, as contas não deram certas e ainda lhes saiu a sorte grande. É que, no preciso momento em que Tino ia a pegar no fecho da porta da corte para fazer sair o boi, alguém atira com toda a força um sacho e com tal violência que fez chispas na pedra, ao mesmo tempo que uma voz se fazia ouvir: - «Então o boi vai ou não vai!» Tino da Lavandeira, meio atordoado, salta dali num lustro e corre a bom correr, a pensar: F..., o gaijo não me apanhou por um triz. O sacho bateu mesmo na frente do meu nariz. Dali a pouco, ofegante, todo a tremer e ainda repassado de medo, estava junto com os parceiros que o esperavam além do cemitério e já em cuidados porque tinham ouvido o ruído estranho e outros barulhos provocados pela fuga. Tino contou os detalhes da aproximação à corte do boi, sem sentir ruídos nem nada e remata: - Eh, pá! Do que eu me safei! O gaijo estava lá à espera. - Deu para veres quem era? - Nada, não vedes que está escuro como breu. Se eu topasse por ali alguém nem me chegava à corte do boi, mas não dei conta de nada. Olhai, f..., nem dá para acreditar. Ia indo desta p ra melhor... - Ó pá, foi acusa. Tal nunca nos aconteceu. Alguém soube desta coisa, deu em avisar e, claro, eles puseram-se à espreita. Quem seria?... A conversa continuou na taberna do Perfeito onde durante tempos não se falou noutra coisa. Até que Tino, ainda amedrontado e mal recomposto do sucedido, meio a cismar, remata: - Hei! Amigos, olhai, isto não dá pão a ninguém. Estou a pensar ir até França. Já lá está o meu irmão e ele tem-me dito que está bem, a ganhar uns francos. - Estás certo, pá, eu também qualquer dia vou dar o salto. Inda não pensei bem mas... Carvalho de Moura Cartas dos Leitores Exm.º Senhor Director do Notícias de Barroso Rua Miguel Torga, n.º MONTALEGRE Assunto: Cartas dos leitores N/Ref.ª: 62 Exm.º Senhor Director., No quinzenário Notícias de Barroso de 30 de Abril p.p., a páginas 4, e com o subtítulo A Morgue da Igreja da Misericórdia estará ao serviço dos Montalegrenses? -, foi publicado um artigo em que é visada esta Instituição. Assim, e no puro exercício do direito de resposta, permitimo-nos solicitar a publicação do seguinte esclarecimento: 1.- Como é do domínio público, a única Sala Mortuária (e não Morgue, como é referido) existente na sede do concelho tem estado ao serviço da população há mais de vinte anos, e resultou de uma adaptação na Igreja da Misericórdia, à qual se encontra anexa e funcionalmente dependente. 2.- Não corresponde à verdade que algum dos familiares do senhor António Alves Gomes, a quem reiteramos condolências, nos tenha contactado no sentido de solicitar a utilização para o seu velório. O único contacto telefónico havido ocorreu no dia 24 de Abril, por volta das 17h, e circunscreveu-se a um pedido de informação sobre o horário de funcionamento da Sala Mortuária. Importa sublinhar que até à data não há registo de qualquer recusa de utilização, independentemente da compatibilidade, ou não, do horário de funcionamento com o dos acontecimentos. Sem prejuízo do referido, notamos que todas as nossas Respostas Sociais (Sala Mortuária incluída) continuam ao serviço dos utentes e população. Na expectativa da v/melhor atenção, reiteramos cordiais saudações. Montalegre, 12 de Maio de 2014 A Mesa Administrativa,

8 8 Barroso 16 de Maio de 2014 Pe António Joaquim Pinto Dias Reitor de Vilar de Perdizes, Meixide e Soutelinho da Raia O Pe António Joaquim Pinto Dias é o novo pároco de Vilar de Perdizes, Meixide e Soutelinho da Raia após nomeação oficializada pelo Bispo da diocese de Vila Real, D. Amândio Tomaz. A cerimónia de posse ocorreu no passado dia 13 de Maio, na Igreja Matriz de Vilar de Perdizes, e teve a honrosa presença do Bispo da diocese e de vários colegas, alguns vindos da região do Alto Tâmega como foi o caso dos padres Delmino e Hélder, este arcipreste de Chaves. Na cerimónia que o povo de Vilar de Perdizes acompanhou em grande número, foi também a despedida do Padre António Lourenço Fontes que abdicou por motivos de saúde e também para dispor de tempo para se dedicar a projectos culturais que pretende realizar. O Pe António Joaquim Pinto Dias é um jovem padre natural de Peireses, freguesia da Chã, que já tem alguma experiência por ter paroquiado as freguesias de Viade de Baixo, Paradela, Fiães do Rio que abandonou para ocupar o cargo de Capelão Militar no Regimento de Chaves. Alguns meses depois, foi cumprir uma missão de serviço no Afeganistão donde regressou há poucos meses atrás. O Notícias de Barroso saúda o Pe TÓ QUIM, tal como é conhecido entre os muitos seus amigos, e deseja-lhe os maiores sucessos à frente destas importantes freguesias dos concelhos de Montalegre e Chaves. Ao mesmo tempo que dispõe as suas páginas para divulgar entre os barrosões o que ele entender ser de interesse publico. 13 de Maio, Dia de Nossa Senhora de Fátima Em Viade de Baixo

9 Barroso 16 de Maio de 2014 O Super de Montalegre com promoções todas 9 ENCHIDOS, FUMADOS E PRESUNTOS TRADICIONAIS TEL: as semanas VENDA DE PORCOS DE CRIAÇÂO E QUALIDADE TEL: Rua da Portela, nº Montalegre BALTAR, Sede: Lugar do Barreiro rua Vila do Prado Portugal Quality Inn AGENCIAS FUNERARIAS Fernando ALVES E.F.G INTERNACIONAL Construção Civil e Obras Públicas Carpintaria Construção Civil Lavandaria e Obras Públicas Funerária Carpintaria Lavandaria Funerária Rua Central, SALTO - Casamentos; Baptizados; Aniversários; Congressos e todos os Eventos - Quartos com promoções durante todo o ano AGÊNCIA FUNERÁRIA INTERNACIONAL LDa POMPES FUNEBRES E.F.G Restaurante: Além dos pratos (nacionais e estrangeiros) constantes Av. João-XXI, n 477, BRAGA 18 Rue Belgrand Paris da Carta também tudo incluído por 6 Telefone Fax 253serve refeições económicas com Tél : Fax : Telemóvel Banho turco; Hidromassagens e Massagens - Piscina; Sauna; Portable : efgalves@hotmail.com alves7@wanadoo.fr O Hotel ainda tem à disposição do cliente uma variada gama de percursos TRASLADAÇÕES RECONSTITUIÇÃO CORPORAL TANATOPRAXIA EMBALSAMENTO DO CORPO Rua do Avelar, TANATOESTÉTICA Montalegre- Tel: (351) Tlm: CREMAÇÃO pedestres, de bicicleta ou motorizados para dar a conhecer os valores culturais das terras de Barroso. Projectos, Fiscalização e Direcção Técnica Tel Fax: e Telem: Paula Cunha, Lda.Paula Cunha, Lda A Empresa dolda concelho de Montalegre que Paula Cunha, procura servir os seus clientes com eficiência e A empresa do concelho de Montalegre que procura servir os seus clientes com eficiência e qualidade qualidade.

10 10 Barroso 16 de Maio de 2014 Tito Cruz Gonçalves de Freitas CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHO EXTRATO EXTRATO NOTÁRIA SUSANA SOUSA Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada no CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia vinte - e nove 5 de Maio de 2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e dia 08 de Maio de 2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial de Abril de dois mil e catorze, lavrada a folhas vinte e oito do livro Sessenta e um-a, Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Licenciada Maria Carla de e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo de Maria Carla de Morais deste Cartório, que: Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 59 e seguintes, do livro 978- Barros Fernandes, Adjunta da Conservadora, em exercício de funções Bom filho, bom marido, doença que o obrigou a deixar e coração, ao seu marido Tito. ALICE DE JESUS CARVALHO PEREIRA casada com João Paulo Loureiro Ferreira, pai, no regime bom da amigo comunhão e colega de adquiridos, o natural emprego da freguesia de com Cabril, na Rua do Polo Norte, nesta vila, na qualidade de procurador de A, José Júlio Pires Batista dos Santos, casado, advogado, com escritório notariais, exarada a folhas 76 do livro 978-A, MARIA CRISTINA DA excelente JOSÉ SILVA SANTOS e marido FERNANDO DOS SANTOS VILAMARIM, 54 anos de Asua esposa Mariana e as concelho de Montalegre, onde reside no lugar da Vila, contribuintes e DIAS LAGE e mulher MARIA MADALENA ALVES SERRA LAGE, casados em comunhão de adquiridos, ela natural de Moçambique e ele , Vítima de doença idade, passou a viver na sua casados em comunhão filhas Alexandra geral, naturais e ele Ana da freguesia Maria de e Donões, deste natural da freguesia de Vilar de Perdizes (São Miguel), deste concelho, - É dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem dos seguintes imóveis, freguesia desde Cabril, o concelho dia de 5 Montalegre: de Vila da Ponte sob Que os os seus restante representados, família são donos, vêm com por exclusão este de outrem, do Que são donos, com exclusão de outrem, do seguinte bem imóvel, concelho, onde residem na Rua da Estrada n.º 20 declarou: onde residem na 2.ª Travessa da Pedreira, DECLARARAM: prolongada UM - Prédio urbano composto de casa de rés-do-chão e primeiro andar, sito no seguinte bem imóvel, situado na União das Freguesias de Cambeses do situado na União das Freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide, concelho de Montalegre: Junho lugar de de São Ane, 2002 com a área faleceu coberta de no quarenta metros cuidados quadrados, da a confrontar extremosa esposa, Rio, Donões e meio Mourilhe, agradecera concelho de todos Montalegre: quantos de norte e nascente com caminho público, de sul com Sílvia Rute Pereira Coutinho passado dia 25 de Fevereiro o Mariana, funcionária da Zona Prédio rústico se dignaram situado COSTA, assistir composto ao funeral de lameiro, com a área - Prédio urbano situado na RUA TRÁS DO FORNO, N.º 1, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a su- da Rocha Lopes e de poente com terreno do próprio, inscrito na respectiva matriz de cinco mil novecentos e quarenta e oito metros quadrados, a confrontar suado norte e missa com José de Gonçalves sétimo Escaleira, dia ou que sul com de José Escaleira sob o artigo 212 e omisso na anterior, não descrito na Conservatória do Registo Tito. Tina 59 anos de idade. Agrária de Barroso que, por perfície coberta de cento e oito, vírgula, cinquenta metros quadrados e Predial de Montalegre. Ferrage, nascente com José Batista Gonçalves Ferrage e do poente com logradouro com a área de cento e cinquenta e cinco, vírgula, cinquenta Funcionário DOIS - Prédio das urbano Finanças composto de casa de de rés-do-chão e primeiro andar, sito outra forma lhe manifestaram o caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre, inscrito na actual matriz sob o artigo 2003, (que corresponde ao metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 10, (que no lugar de São Ane, com a área coberta de quarenta metros quadrados, a confrontar de norte por e nascente isso com conhecido caminho público, de sul com Sílvia Rute Pereira o seu pesar e solidariedad. (Extinta). corresponde ao artigo 1 da freguesia de Vilar de Perdizes (São Miguel) Montalegre, artigo 639 da freguesia de Donões (Extinta). Coutinho da Rocha Lopes e de poente com terreno do próprio inscrito na respectiva Que desconhecem se o prédio esteve inscrito na matriz rústica, está em matriz todo sob o artigo concelho, 213 e omisso o Tito na anterior, era Que este não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre. Agradecem prédio estava inscrito de na modo matriz especial anterior a mil novecentos omisso na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e inscrito e noventa e sete sob o artigo 269. na respectiva matriz em nome de quem os justificantes o adquiriram. natural Prédios de que Sabuzedo. advieram à posse da Casou justificante, no estado de viúva de José Coutinho da Rocha, com quem foi casada no regime da comunhão de adquiridos, por Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito Que o prédio aos está seus inscrito dois na matriz médicos em nome do justificante de marido. Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito com volta Mariana de início do ano Francisca de mil novecentos Anjo e oitenta e seis, em consequência de doação meramente verbal de César Pereira de Carvalho, casado com Benta Joaquina tos e oitenta e quatro, ano em que o adquiriram por doação meramente família, Drs António Sousa e de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecen- e noventa, ano em que o adquiriram já no estado de casados, por doação Afonso Freitas, da Vila da Carlos Reis, pessoas muito meramente verbal de seus pais e sogros Augusto Rodrigues dos Santos Gonçalves, no regime da comunhão geral, residente no citado lugar de S. Ane e de verbal de seus pais e sogros João Gonçalves Lage e Alzira Alves Dias, e Maria Coelho da Silva, residentes que foram na citada freguesia de Ponte, Américo de Gonçalves quem Vieira teve Barbosa, duas filhas, casado com Elisa da Conceição Silva Barbosa, no regime da comunhão geral, residentes no mesmo lugar de S. Ane, não sendo Vilar de Perdizes (São Miguel). residentes que humanas, foram indicada dedicadas freguesia de e Donões. sempre Que, desde essa data, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, Que, desde essa data, sempre têm usado e fruído o prédio, procedendo a todas as obras de conservação e restauração, habitando-o e nele a Alexandra reduzida contudo e a escritura Ana pública. Margarida apascentando disponíveis, o gado e cortando o bem feno, pagando como todas aos as contribuições Que, desde essa data, têm possuído os ditos prédios em nome próprio e sem a por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem guardando os seus haveres, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus que menor ajudou oposição de a quem criar quer e que educou seja, desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente, quer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere os seus únicos senhores donos, à vista enfermeiros de todo e qualquer e pessoal interessado, sem qual- com muita dedicação, não se auxiliar do Centro de Saúde à posse únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado e sem oposição de fazendo obras de construção e conservação nos prédios urbanos e suportando os a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual ninguém há mais de vinte anos o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito inerentes custos, bem como em todos os demais actos materiais de fruição, sendo, poupando por isso, uma a posse sacrifícios pacífica, porque para exercida que adquiriram o sem violência, contínua e pública. com direito carinho de propriedade o trataram sob o prédio durante por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao de propriedade sob o indicado prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial. nada lhes faltasse. Conseguiu predial. os últimos 5 dias da sua vida. exercício do direito de propriedade, acabou por adquirir os prédios por usucapião, Está conforme. dar o que a invoca cada para uma justificar delas o direito de um propriedade para fins de registo predial, Está conforme. Cartório Notarial O de Montalegre, Tito foi 05 bom de Maio filho, de bom dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de Cartório Notarial de Montalegre, 08 de Maio de estatuto outra forma. social para enfrentarem marido, excelente pai, bom O 1.º Ajudante, Declarações estas confirmadas por três testemunhas. O 1.º Ajudante, a vida com mais facilidade, uma (Assinatura ilegível) amigo e colega. (Assinatura ilegível) ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. enfermeira Vieira do Minho, e a vinte outra e nove analista. de Abril de 2014 vez, se viu obrigada a pedir Conta: a Conta: A Notária, Emol: Art.º ) ,00 Emol: Art.º ) ,00 Devido às fragilidades com reforma antecipada para São: vinte se e três euros São: vinte e três euros Factura/registo nº 594/002/2014 Registado sob o n.º 225 Registado sob o n.º 292 que vivia em consequência da Notícias de Barroso, 16 de Maio de 2014 dedicar a tempo inteiro, de alma Notícias de Barroso, n.º 448, de 16 de Maio de 2014 Notícias de Barroso, n.º 448, de 16 de Maio de 2014 Barroso GABINETE DE APOIO AO EMIGRANTE 1 Assinaturas Pede se aos nossos amigos assinantes que procurem ter os pagamentos da assinatura do jornal actualizados. 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Central, SALTO Vendem-se Apartamentos T3 e Lojas Comerciais As assinaturas podem ainda ser liquidadas através do envio de cheque ou vale postal em UROS passados à ordem do Notícias de Barroso ou por transferência Bancária para a CO em nome de Maria Lurdes Afonso Fernandes Moura, usando as referências seguintes: Nacionais - NIB: Estrangeiras: - IBAN: PT SWIFT/BIC: BPNPPTPL Na etiqueta da sua direcção pode ver a data de pagamento (PAGO ATÉ ) do jornal. Se entender que não está certo, contacte nos ( ). 3 Comunicação Ajude nos a fazer um jornal ainda melhor. Atenção aos srs. Assinantes que optarem por fazer transferências bancárias dos valores das assinaturas ou outros. Do pagamento efectuado devem avisar a administração do jornal ou através do próprio Banco ou por mail carvalhodemoura@sapo.pt ou por telefone. Isto porque o Banco que transfere o dinheiro e até o próprio talão comprovativo da transferência que dá o Banco não indicam dados do assinante pagador. 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11 16 de Maio de 2014 Barroso 11 A santidade Pe Vítor Pereira A Igreja católica exultou, nos últimos dias, com a canonização de dois grandes papas do século passado: João XXIII, que convocou o Concílio Vaticano II, e João Paulo II, que conduziu a Igreja durante quase três décadas, peregrinando pelo mundo. Como se esperava, a sua elevação a santos não foi unânime. A João XXIII falta-lhe o tal milagre que as regras de aprovação da santidade exigem. O Papa Francisco não achou isso decisivo e, pelos vistos, «impôs» a canonização do Papa. Talvez não fique bem a um Papa desrespeitar as regras (ai se um qualquer outro católico o fizesse!), mas, na minha opinião, penso que fez bem. Um santo fala pela sua vida e não pelos seus milagres. Já é tempo de acabarmos com a «milagrite» dentro da Igreja. João Paulo II teve um percurso que não é consensual. Para muitos, apesar do universalismo que deu à Igreja e do ardor missionário que cultivou nas suas viagens e do seu grande contributo aturado para o fim dos regimes comunistas, no campo interno, foi conservador em demasia, persistiu no imobilismo doutrinário e teve opções e decisões que geraram perplexidade e divisão no seio da Igreja. Seja como for, são duas figuras ímpares, que ao longo da sua vida manifestaram uma coragem e uma humanidade exemplares e tiveram uma postura verdadeiramente cristã, que a Igreja honrará nos dias 11 e 22 de Outubro. Há muito que eram aclamados por um grande número de católicos em todo o mundo e vox populi, vox Dei (voz do povo, voz de Deus). Nem sempre é assim, mas aqui penso que se concretiza. Ao longo da sua história, a Igreja tem canonizado cristãos que sobressaem com uma vida exemplar, em termos humanos, sociais e religiosos. Muitos destes cristãos canonizados fizeram parte da hierarquia da Igreja ou, se quisermos, do sacerdócio ministerial. Os leigos e os casais leigos têm ficado muito na sombra. A Igreja já se apercebeu desta grave desatenção e da sua obsessão pelos santos hierárquicos. Muitos leigos, quando procuram um exemplo inspirador, esbarram sempre com papas, bispos, padres, monges, abades. Parece que só há santidade dentro de muros e não no meio do mundo. O que é certo, para mim, é que de facto os grandes santos, muitas vezes, Carne Barrosã de Ouro estão nos muitos leigos que vivem no meio da tentação do mundo, sentindo a força do seu aguilhão a toda a hora, que experimentam o mistério do mal e a sua sedução todos os dias, que vivem no meio de uma cultura heterogénea que os inspira a fazer e a optar por aquilo que é contrário à sua fé, que têm de sujar as mãos com o que de mais miserável o ser humano produz, mas que, apesar de tudo isso, vivem uma vida espiritual de qualidade, vivem uma vida de fidelidade aos valores do evangelho, com tudo o que ela implica de renúncia e de sacrifício, exibindo um testemunho e uma alegria e uma bondade que não deixa ninguém indiferente. Cristãos que geram e educam filhos, que cumprem o seu dever irrepreensivelmente todos os dias, que se dedicam a causas nobres e perdem muito do seu tempo com aqueles que pouco importam, que promovem o bem e lutam pela verdade e pela justiça. É preciso olhar mais para estes santos. Nestes dias, em que a Igreja rejubila com o facto de alguns dos seus filhos atingirem a meta da plena comunhão com Deus e de serem grandes modelos e exemplos para todos e intercessores a favor do vale de lágrimas em que caminha o povo de Deus, como são os santos, seria bom que todo o cristão católico questionasse a sua santidade. A santidade é para todos os baptizados. Não é para uma elite ou para uns quantos predestinados por Deus. Nenhum cristão católico se deve contentar com a mediocridade ou com a mediania ou resignar-se ao «sou como sou» ou «é avida», que muito serve o nosso comodismo. Temos de viver uma vida humana de excelência e de procurar uma total identificação, no pensar, no sentir e no agir, com Jesus Cristo. Há que procurar fazer tudo extraordinariamente bem, como deve ser feito, conforme é a vontade de Deus. Realizou-se dia 8 de Abril o III Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados, uma organização conjunta da Qualifica Associação Nacional de Municípios e de Produtores para a Valorização e Qualificação dos Produtos Tradicionais Portugueses - e do CINEMA Centro Nacional de Exposições de Santarém. À semelhança das anteriores edições, a Carne Barrosã DOP conquistou a Medalha de Ouro, máxima distinção atribuída: no concurso de carne e no concurso de hambúrgueres. Mais uma vez o júri premiou a excelência da qualidade da Carne Barrosã o que traduz, para João Paulo Costa, médico veterinário em Boticas «o expoente máximo da conjugação perfeita do património genético da raça Barrosã, do maneio produtivo em perfeito respeito pelo bem-estar animal, da alimentação natural dos animais e do cumprimento das mais avançadas tecnologias de abate e processamento da carne que permitem optimizar as suas qualidades, garantir a rastreabilidade e a segurança alimentar.» A conquista destes prémios é um incentivo para o Agrupamento de Produtores de Carne Barrosã enquanto representante das centenas de produtores que labutam diariamente na criação desta raça autóctone de reconhecido mérito nacional e internacional. Na verdade, esta distinção «é-lhes inteiramente dedicada uma vez que na difícil conjuntura económica que vivemos ainda há quem estoicamente resista, apesar do parco retorno económico e da agressividade do mercado concorrencial vocacionado para o preço, em detrimento da qualidade.» Afirma João Paulo Costa. E conclui: «Para com todos eles temos uma divida de gratidão pelo seu contributo na preservação do nosso património genético e na manutenção da biodiversidade, pela preservação da paisagem montanhesa e pela sustentabilidade da economia rural das regiões de produção.» A entrega das medalhas irá decorrer em Santarém, em Junho próximo, no decurso da Feira Nacional de Agricultura. Maria José Afonso BOTICAS Providência cautelar contra encerramento do Tribunal Depois de várias contestações levadas a cabo pelos cidadãos do concelho e pela própria autarquia de Boticas contra a polémica Lei da Organização do Sistema Judiciário, que prevê a reorganização e o encerramento de vários tribunais, incluindo o Tribunal Judicial da Comarca de Boticas, um grupo de cidadãos botiquenses apresentou no final da semana passada uma Providência Cautelar de Eficácia de Acto de Regulação Provisória contra o Conselho de Ministros e o Ministério da Justiça, uma acção contra aquilo que consideram ser um verdadeiro atentado ao princípio de igualdade e ao princípio de proporcionalidade da população botiquense. Este grupo de cidadãos, encabeçado pelo Presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando Queiroga, integra também o Presidente da Assembleia Municipal, Fernando Campos, o vice- Presidente da Câmara Municipal, Guilherme Pires, a Vereadora Maria do Céu Fernandes, e os Presidentes das Juntas de Freguesia de Boticas e Granja, Sapiãos, Beça, Codeçoso, Curros e Fiães do Tâmega, Alturas do Barroso e Cerdedo, Ardãos e Bobadela e de Vilar e Viveiro. Esta providência cautelar pretende contestar os intuitos da Lei da Organização do Sistema Judiciário (Lei nº69/2013), que prevê a extinção do Tribunal Judicial da Comarca de Boticas e a sua integração no novo Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real, e do subsequente decreto-lei nº 49/2014, que procede precisamente à regulamentação dessa mesma deliberação. Ainda no início deste ano, o Presidente da autarquia, Fernando Queiroga, tinha chamado à atenção para a ponderação errada de certos pressupostos usados como justificação para o encerramento deste Tribunal, nomeadamente no número de processos anuais que aqui dão entrada (que todos os anos têm sido superiores a 450, bem mais do que os 139 processos calculados pelo Ministério da Justiça). A isto acresce o visível desconhecimento das condições geográficas e de mobilidade da região, e uma completa desconsideração das condições socioeconómicas da população do concelho, que não terá como suportar o aumento exponencial de custos no acesso à justiça a que este encerramento obrigará. Isto porque a rede e os horários de transportes não atendem às reais necessidades da população, sobretudo da mais envelhecida, o que obrigará na maioria das vezes ao uso de táxi, uma despesa economicamente insuportável para grande parte da população no concelho. Se atendermos ainda aos critérios estabelecidos para a extinção de alguns tribunais, vemos como este encerramento acaba até por ser injusto, uma vez que a maioria das localidades do concelho ficará a uma distância superior, no que concerne à oferta de serviços de justiça, aos 30km estipulados por este decretolei, que decreta também que sempre que isso aconteça, o tribunal pré-existente deve ser reconfigurado numa Secção de Proximidade. Ao contrário de outras localidades, em que o factor custo-distância foi tido em consideração, não foi previsto para Boticas a criação de outra instância que pudesse, de algum modo, atenuar os prejuízos deste encerramento. Para além do mais, o orçamento anual disponível para o funcionamento do Tribunal da Comarca de Boticas é bastante reduzido em 2012 foi de apenas 10,500 euros, e os custos de manutenção são praticamente nulos, uma vez que estas instalações são propriedade do próprio Ministério da Justiça. Posto isto, é claro entender a motivação desta providência cautelar, uma acção que pretende, acima de tudo, assegurar e lutar pelos direitos dos cidadãos e contribuintes do município, direitos que estão constitucionalmente protegidos como o é o acesso incondicional a serviços de justiça, e que mesmo assim correm o risco de virem a ser violados, algo inadmissível num Estado de Direito. Prazo médio de pagamento do Município é de apenas 23 dias A Direcção-Geral das Autarquias Locais divulgou recentemente a lista relativa ao prazo médio de pagamento registado por município, uma lista que indica o tempo médio que cada autarquia demora a pagar aos seus fornecedores, relativa aos últimos quatro semestres do ano de O Município de Boticas aparece nesta lista bastante bem posicionado, sendo que no último semestre de 2013 demorava uma média de 23 dias a concluir pagamentos, quando o prazo médio de pagamentos dos municípios portugueses ronda os 91 dias. Além disso, a autarquia conseguiu ainda reduzir, ao longo do ano, o número de dias que demora para proceder à liquidação das suas despesas, tendo ainda reduzido este prazo para mais de metade em relação ao ano de O novo executivo municipal espera continuar a manter estes indicadores tão positivos, que são também um reflexo do empenho desta autarquia numa gestão orçamental criteriosa, e do cumprimento dos compromissos assumidos perante terceiros, duas normas que a Câmara Municipal de Boticas procura sempre satisfazer.

12 12 Barroso 16 de Maio de 2014 Metamorfoses de Ovídio - 5 A uma piedosa história, cheia de ternura, que teve o prémio correspondente à bondade e à piedade dos seus personagens, segue-se outra de sinal contrário. A arrogância e a impiedade são tão duramente punidas que nos causam espanto. Continuamos no tema de Crime e Castigo. Também esta é de uma actualidade brutal, apesar de o Castigo ser ainda invisível, embora se comece a sentir na vivência social. Erisícton Acabara de falar. A todos, mas principalmente a Teseu, tocaram matéria e autor. Desejando ele ouvir os feitos admiráveis dos deuses, apoiado no cotovelo, dizlhe o rio Cálidon: Há corpos, ó mais valente dos heróis, cuja forma, uma vez mudada, se mantém no seu novo estado; há outros que têm o privilégio de se mudar em figuras várias, como tu, Proteu, habitante do Mar que circunda a Terra. Ora te vêem como rapaz, logo te vêem como leão; és hoje javali violento; amanhã, serpente em que se teme tocar. Os cornos fazem-te touro; podes, às vezes, figurar a pedra; figuras, outras, a árvore; imitando a límpida face das águas, podias parecer um rio; entretanto eras fogo, às águas contrário. E a esposa de Autólico, a filha de Erisícton, não tinha menor privilégio. Seu pai era um homem capaz de desprezar a divindade dos deuses e de em seus altares não queimar incenso. Diz-se até que, de machada em punho, violara um bosque consagrado a Ceres e profanara com o ferro as suas vetustas árvores. Erguiase entre estas, com a robustez de séculos, um imponente carvalho, um bosque ele só. Rodeavam-no fitas, tabuinhas votivas e grinaldas, testemunhos de votos cumpridos. À sua sombra dançavam muitas vezes as Dríades suas danças festivas. Muitas vezes também, de mãos dadas, dançaram, em fila, à volta do tronco, cujo perímetro somava três vezes cinco braças. As restantes árvores distavam dele tanto quanto de todas elas distava a erva, mas nem por isso o filho de Tríopas dela desviou o ferro. Aos servos ordena que cortem o carvalho sagrado Ao vê-los hesitar, o sacrílego arranca a um deles a machada que tinha e profere estas palavras: Seja ela a predilecta da deusa, seja até a própria deusa, com sua frondosa copa vai tocar a terra já. Disse, e ao brandir a arma num golpe lateral, o carvalho de Deo estremece e solta um gemido. Bolotas e folhas, a um tempo, começaram a empalidecer, e a invadir os longos ramos igual palidez. Quando a ímpia mão lhe desferiu o golpe no tronco, da casca fendida brotou sangue, como da cerviz esmagada de um enorme touro, quando tomba como vítima em frente ao altar, costuma o sangue escorrer. Foram todos tomados de espanto. Um deles ousou impedir aquele sacrilégio e deter a cruel machadinha. Fixando-o, o tessálio grita: Toma o prémio de tua alma piedosa. E desvia o ferro da árvore para ele, decapita-o e atinge o carvalho repetidas vezes. Do interior da casca brota então o lamento seguinte: Sob esta madeira estou eu, a ninfa predilecta de Ceres, que, ao morrer, te vaticina que o castigo de teus feitos, alívio da minha morte, está iminente. Erisícton persevera em seu crime. Por fim, enfraquecida por incontáveis golpes, puxada por uma corda, a árvore tomba e, com seu peso, arrasta grande quantidade de árvores. A fome Estupefactas com sua perda e a perda da floresta, as irmãs todas, vestidas de negro e a chorar, dirigem-se a Ceres e reclamam o castigo de Erisícton. A deusa assentiu e, toda bela, com o movimento de sua cabeça abala os campos cobertos de gradas searas e imagina um género de castigo que seria digno de comiseração, se, por seus actos, aquele se não houvesse tornado indigno da comiseração de quem quer que seja, a saber, atormentá-lo com a terrífica Fome. Visto que desta nem a própria deusa aproximar se deve (de facto, os fados não consentem que Ceres e a Fome se encontrem), dirige-se a uma divindade das montanhas, a rústica Oréades, com estas palavras: Nos confins da Cítia há um lugar gelado, desolado e triste, estéril, sem searas nem árvores. Moram lá o Frio entorpecedor, a Palidez, o Medo e a mirrada Fome. Manda que esta se instale nas criminosas entranhas daquele sacrílego, a abundância de bens a não vença e, na disputa, leve ela de vencida as minhas forças. E, para que a extensão do caminho te não assuste, tens aqui o carro, tens os meus dragões que, nas alturas, guiarás com freio. E entregou-lhos. Levada pelo espaço no carro que lhe fora entregue, chega a ninfa à Cítia e, no cimo de um galado monte, a que chamam Cáucaso, solta do jugo as serpentes e vê a Fome, que busca, em campo pedregoso, com unhas e dentes, as poucas ervas que há. De cabelo hirsuto, olhos cavados, palidez na face, lábios esbranquiçados pela inacção, fauces cobertas de sarro, endurecida a pele, através da qual podem ver-se as vísceras, no lombo encurvado sobressaem descarnados ossos, em vez do ventre, há o lugar, o peito parece que pende, apenas suspenso da espinha dorsal. A magreza aumentara as articulações, a rótula dos joelhos estava inchada, eram enormes as excrescências dos artelhos. Ao vê-la de longe (não ousou, de facto, aproximar-se dela), transmite-lhe as ordens da deusa. Demorando-se pouco, apesar de estar afastada e de ter acabado de chegar, pareceu-lhe, mesmo assim, sentir fome. Puxa as rédeas para cima e conduz os dragões de volta a Hemónia. Apesar de sempre se opor à acção de Ceres, a Fome cumpre as suas ordens. Levada pelo vento através do espaço até à casa que lhe fora indicada, entra de pronto nos aposentos do sacrílego, que está mergulhado em sono profundo (é de noite), cerra-o entre seus braços, insufla-se nele, sopra-lhe a garganta, o peito e a boca e, nas veias, esparge-lhe a fome. Cumpridas as ordens, deixa o mundo da abundância e retorna à casa da indigência, seu mundo habitual. Em suas suaves asas, o doce sono afagava ainda Erisícton. Sob o domínio do sono, procura ele que comer, mexe as mandíbulas em vão, bate dente contra dente, excita a garganta enganada por alimento imaginário e, em vez de alimento, engole ele, sem proveito, ar fino. Mas quando o repouso termina, a ânsia de comer que na insaciável garganta e em seu abrasado estômago reina, enlouquece-o. Logo exige o que o mar cria o que produzem a terra e o ar. E, de mesa posta, queixa-se de fome e busca alimento entre outro alimento. E o que bastaria a uma cidade, o que a um povo podia bastar, não basta a um só. E deseja mais do que o muito que manda para o estômago. Como o mar recebe os rios da terra toda e se não farta de água, e absorve os cursos de água vindos de longe; como o fogo voraz nunca recusa alimento, queima montões de madeira, e quanto mais se lhe dá mais pede, mais sôfrego se tornando com a mesma quantidade, assim a boca do ímpio Erisícton recebe e, ao mesmo tempo, reclama tudo que seja alimento. Nele, todo o alimento é motivo para mais alimento. Sempre comendo, cria um espaço vazio. Mnestra Com a fome e a voracidade de seu fundo estômago havia reduzido já o seu património, mas ainda então mantinha intocada a terrível fome, e a cruel gula conservava toda a sua força. Por fim, devorados todos os bens, restava-lhe a filha, que não merecia semelhante pai. Na miséria, vende-a a ela também. De ascendência nobre, ela recusa um dono. Estendendo as mãos para o mar vizinho, suplica: Tu, que deténs o prémio de a virgindade me haveres roubado, livra-me deste dono! Era Neptuno quem esse prémio detinha. E não rejeita a prece. Embora ainda agora vista por seu dono, que a seguia, assume uma nova forma, reveste a feição de um homem e a roupagem própria de quem vai pescar. Pergunta-lhe o amo, olhando para ela: Ó pescador que escondes os anzóis de cobre em pequeno isco, seja-te calmo o mar, que nas águas tenhas crédulos peixinhos e que só pressintam teus anzóis ao estiverem presos, diz-me onde possa estar aquela que ainda agora estava aqui na praia, de pobre vestida e despenteada, pois eu ainda agora a vi, e suas pegadas não seguem para a frente!? Ela sentiu que o dom do deus resultara bem e, divertida por lhe perguntarem a si por si mesma, responde à pergunta nos termos que seguem: Desculpa, quem quer que tu sejas, não desviei o olhar deste vasto mar para lado nenhum, com a alma entregue ao que estou a fazer. E, para não teres dúvidas, assim o deus do mar me ajude nos meus afazeres como ninguém, nem mulher nenhuma, desde há muito tempo, com excepção de mim, esteve aqui na praia. Seu dono acreditou nela e, dando meia volta, partiu enganado, pisando a areia. A ela, foi-lhe restituída a forma. Mas quando seu pai se apercebeu de que sua filha tinha um corpo que se transformava, vendeu muitas vezes a donos diferentes a neta de Tríopas. E ela, como égua agora, depois como ave, como boi depois e como veado, deixava-os e dava injusto alimento a seu ávido pai. Mas, depois de a violência do mal haver consumido tudo quanto havia e de deixar de haver alimento novo para a grave doença, Erisícton começa a arrancar com ferozes dentadas os próprios membros e, infeliz, alimentava o corpo à medida que o reduzia. Domigos Lucas Dias Doutor em Línguas Clássicas

13 16 de Maio de 2014 Barroso 13 Histórias da Emigração na Alemanha - conclusão Toda a gente conhece a história funesta dos nossos compatriotas que emigraram para a França, os célebres passaportes de Coelho, em que tinham de percorrer caminhos difíceis a atravessar rios com água gelada e habitar nos luxuosos Bidonville que deram origem aos célebres bairros de lata. E a história dos que emigraram para a Alemanha, além dos próprios que emigraram, quem a conhece? (Continua da edição anterior...) A emigração deu-me um Irmão No meio desta actividade e trabalhando, quase todos dias fazíamos 10 horas e aos sábados ainda se arranjava tempo para nos reunirmos num largo no centro da cidade, principalmente quando saíamos às compras. Nesse largo, juntavam-se grupos que dependiam do tema da conversa, desde a política ao futebol, e até para resolver alguns problemas de trabalho ou encontrar casa. Foi de dentro desses encontros que saiu uma frase que me preocupou por vários anos. Quando chegava junto desses grupos, havia sempre alguém que me dizia: saiu mesmo agora daqui o teu Irmão. Mas que Irmão!... Se eu não tenho nenhum Irmão no estrangeiro, muito menos nesta cidade. Esta frase repetiase constantemente, até que me dei ao cuidado de saber quem era esse irmão. A descoberta veio, uns anos mais tarde, pela comparação de uma senhora alemã, que eu nunca tinha visto nem conhecia, mas que ela o conhecia. E foi assim que acabo por o encontrar, mas já doente. A surpresa desta história é que andávamos ambos à procura do mesmo, ele tal como eu queria conhecer esse irmão imaginário. Afinal, nós até nos entendíamos muito bem, mas não sabíamos que o povo nos aceitava como irmãos verdadeiros. Quando o reencontrei ele estava com um tumor na cabeça, por isso lhe tirou a visão, mas não a memória. Nós quando tinhamos saúde éramos conhecidos por termos feitios idênticos e com algumas semelhanças. Esse tumor, um dia, voltou com mais agressividade e eu com muito amor e carinho o ia guiando pelos parques e jardins. Muitas vezes chegava até nós, esta linda frase: Isto é que é dois Irmãos amigos que andam sempre juntos. Um outro dia, recebo um telefonema da sua esposa que me disse para ir ver o Rubem porque ele me queria ver. Quando cheguei vi aqueles olhos cheios de alegria por sentirem a minha presença, mas afinal o que ele queria era poder morrer nos braços do seu irmão. E assim, apertadinho ao meu peito, vejo partir para sempre o que foi para mim um irmão, foi mais que meu próprio irmão biológico. O Rubem Pereira Caldas nasceu em Monção a e faleceu, em Iserlohn, NRW a Foi sepultado no dia 24, dia de consoada que foi passada com muita tristeza porque eu perdi um Irmão e uma tia nesse mesmo dia. Tenho que agradecer à sua esposa e ao filho porque me deixaram fazer um funeral, como de família se tratasse. Até os sinos na sua terra natal em Monção o choraram na sua morte. Que descanse em paz, e que Deus o tenha a seu lado porque todos este anos passados ainda sinto a falta dessa mão amiga. Rubem, estejas aonde estiveres tu foste e serás o meu irmão, o povo assim o quis. E para terminar Tenho que lembrar os portugueses que passaram por esta cidade. No seu auge, talvez atingidíssimos os 1500 a 2000, o número certo não posso dizer porque o não o sei, mas foram muitos e bons portugueses que se adaptaram bem. Não chegou ao meu conhecimento que houvesse desordeiros ou criminosos, mas sim, todos bons trabalhadores. Uma palavra para a mulher portuguesa, essa companheira que teve que aprender uma língua que não era a sua, trabalhar na fábrica, fazer compras, ser boa dona de casa, criar e educar os filhos, enquanto os seus maridos trabalhavam, dia e noite, para transformar o sonho em realidade, a saudade em pão e regressar a Portugal, facto que muitos ainda não conseguiram, nem o irão conseguir, porque agora estão cá os netos que não podem ficar sem os avós. No meu caso, já vou no quarto neto. De todos os bons portugueses que passaram por esta cidade, não vou mencionar os seus nomes porque, sendo muitos, podia esquecer alguns, mas apenas mencionar dois porque deram o seu melhor para que esta comunidade tivesse o indispensável. Um deles foi o Padre Prata já falecido. Foi ele que ajudou muitos portugueses nas suas dificuldades e baptizou os nossos filhos. O outro talvez o maior de nós todos foi o Sr. Rodrigues, ele que estava sempre disponível para ajudar, foi ele o primeiro intérprete da língua alemã, o conselheiro, o que arranjava trabalho para os que o não tinham, um autêntico agente social sem o ser, ele que ainda está sempre disponível para todos. E muitas vezes pagando as despesas do seu bolso, outras vezes mal compreendido, e nem lhe dizem obrigado. Aqui fica o meu reconhecimento a este homem que, há 50 anos, tem dado o que tem e aquilo não tem para que a nossa comunidade seja mais feliz. Sr. António Lopes Rodrigues em meu nome, da minha família e de muitos portugueses, o nosso muito Obrigado. Manuel Miranda, Iserlhon, Alemanha Dos ESTADOS UNIDOS Domingos Dias Como já é tradicional, um grupo de fieis da comunidade de Bridgeport, organizou uma procissão de velas para homenagear e celebrar o aniversário do aparecimento de Nossa Senhora aos três pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta, na Cova da Iria, Fátima, Portugal, a 13 de Maio de Esta procissão realizou-se a 9 de Maio, 2014, no Santuário Santa Margarida, da Park Avenue, Bridgeport, CT, com a participa- Procissão de Velas em honra de N.ª Sra de FÁTIMA ção de muita gente. Este Santuário, politana de Bridgeport. da Gama, da cidade de Bridgeto além da igreja, tem um recin- As principais organizadoras Foi na sexta feira, 11 de Abril, port, e esteve a cargo de três filhos grande composto por imagens desta procissão foram Maria Ribeiro, que os naturais desta comunida- da Terra, os srs. Aníbal Vicêncio, de vários santos e santas, que representam Zeza Costa, Fernanda Olide transmontana por cá residen- António Fernandes e Mário Porte- diferentes países. veira e Maria da Luz Lage. tes, se juntaram com o propósito la, os quais aproveitam para agradecer Encontra-se ali a representar de angariar fundos para a construção a todos quantos correspon- Portugal a linda imagem de Nossa Domingos Dias de uma Casa Mortuária e deram aos seus apelos, no sentido Senhora de Fátima, acompa- uma sala anexa para servir a po- de ajudar para uma causa tão no- nhada das imagens dos três pastorinhos, pulação local. bre como esta e ainda a quem fez que fazem parte de um Angariação de Fundos no Este evento de carácter soli- donativos e ofertas para o leilão. monumento bem desenhado e Clube Vasco da Gama dário que contou ainda com muita Um Bem Haja a todos! decorado, construído pela comunidade Para construir Casa Mortuária gente doutras terras, teve lugar portuguesa da área metro- em PEDRÁRIO no Centro Cívico e Cultural Vasco José Rodrigues, USA

14 14 Barroso 16 de Maio de 2014 Informações úteis SOS Número nacional 112 Protecção à Floresta 117 Protecção Civil 118 Câmara Municipal de Boticas Câmara Municipal de Montalegre Junta de Freguesia de Boticas Junta de Freguesia de Montalegre Junta de Freguesia de Salto Bombeiros Voluntários de Boticas Bombeiros Voluntários de Montalegre Bombeiros Voluntários de Salto GNR de Boticas GNR de Montalegre GNR de Venda Nova Centro de Saúde de Boticas Centro de Saúde de Montalegre Extensão de Saúde de Cabril Extensão de Saúde de Covelães Extensão de saúde de Ferral Extensão de Saúde de Salto Extensão de Saúde de Solveira Extensão de Saúde de Tourém Extensão de Saúde de Venda Nova Extensão de saúde de Viade de Baixo Extensão de saúde de Vilar de Perdizes Hospital Distrital de Chaves Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas Agrupamento de Escolas de Montalegre Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso Escola Profissional de Chaves Centro de Formação Profissional de Chaves Tribunal Judicial de Boticas Tribunal Judicial de Montalegre Instituto de Emprego de Chaves Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso ADRAT (Chaves) ACISAT (Chaves) Direcção Regional de Agricultura (Chaves) EDP Electricidade de Portugal Cruz Vermelha Portuguesa Boticas Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre APAV Apoio à Vítima SOS Criança SOS Grávidas SOS Deixe de Fumar SOS Voz Amiga Linha SIDA Intoxicações NOTÍCIAS DE BARROSO NOTÍCIAS DE BARROSO

15 16 de Maio de 2014 Barroso 15 DESPORTO FUTEBOL Campeonato Distrital de Vila Real Jornada 30, no Estádio Municipal de Murça, Dia Noura Montalegre 0-2 O CDC de Montalegre alinhou da seguinte forma: Vieira; Fortunato, Rendeiro, Abreu e Leonel Fernandes; Hugo, Veras (Guerra 73) e Leonel Costa (Tito 17), Chiquinho, Bruno Madeirae Fidalgo (Igor 84). Treinador: Zé Manuel Viage Golos: Leonel Fernandes e Fidalgo Montalegre termina o campeonato em 2.º lugar Vila Real é campeão de 2013/2014 Foi uma vitória justa da formação barrosã, num dos campos mais difíceis da prova, a fechar o calendário 2013/2014. Apesar de ter iniciado a partida com a contrariedade da lesão muscular de Leonel Costa, os barrosões continuaram melhor na partida e, de livre, Leonel Fernandes fez um excelente golo. O Montalegre marca o segundo golo logo no inicio da etapa complementar com um remate forte e colocado de Jorge Fidalgo, a aproveitar um erro defensivo do Noura. A jogar bom futebol, o Montalegre foi sempre superior ao Noura que ainda teve oportunidades de golo mas sem concretizar. Vitória justa do Montalegre numa das melhores exibições da época. Excelente arbitragem! O Montalegre sagra-se vice- campeão distrital e o Vilar de Perdizes consegue a melhor classificação de sempre, um 6.º lugar que mostra a evolução do conjunto barrosão nos últimos anos. O Vila Real é campeão e sobe aos Nacionais do futebol português. FUTSAL nc/redacção A Colmeia Campeão Distrital em Infantis Para espanto de muita gente, a jovem equipa de Infantis da associação A Colmeia acaba de conquistar o título de campeão distrital em Futsal, um feito que «superou todas as expectativas» do grupo de trabalho. O projecto vai continuar a tal ponto que para o ano há reforço de categorias. Para além dos Infantis, está na calha uma equipa em Iniciados. Com um orçamento a rondar os euros, verba patrocinada, em grande parte, pela Câmara Municipal de Montalegre, a jovem equipa de infantis da Associação A Colmeia acaba de vencer, em Futsal, o campeonato distrital (9-12 anos). O plantel, constituído por 24 jovens, sendo duas raparigas, superou qualquer ambição mais arrojada que o grupo de trabalho poderia ter no início da temporada. Um dos directores, Pedro Dinis, confessa que não esperava tamanho sucesso: «o nosso objectivo não era ganhar. O que queríamos era integrar os miúdos. Lembro que 90% do plantel nunca tinha competido. Foi uma boa surpresa». Horas antes do título do Centro Desportivo e Cultural de Montalegre, conquistado em Chaves, ao bater o Vila Real na final da Taça da A.F. Vila Real, já o desporto barrosão estava de parabéns com este feito a todos os níveis notável, como faz questão de referir Pedro Dinis: «o título é deles. Foram fantásticos. E ainda mais porque na escola portam-se todos bem. Não olham só para o futebol, o que é importante». Face a este cenário, o horizonte é risonho: «queremos continuar. Para o ano vamos ter Infantis e Iniciados. Agradeço à Câmara de Montalegre, às juntas de freguesia de Montalegre e Viade e também às empresas que nos apoiam». As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação. Nome do Centro de Emprego Nome da Profissão Nº Oferta Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou completo) e Informações Complementares Nome da Freguesia/Concelho a que respeita o Posto Trabalho a ser preenchido #REF! #REF! #REF! #REF! Empregado de Mesa Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo) Santa Maria Maior / Chaves Empregado de Mesa Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo) Samaiões/Chaves Ajudante de Cozinha Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo) Madalena/Chaves CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ALTO TRÁS-OS- Mecânico e Reparador de Veículos Automóvel Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo) Madalena/Chaves MONTES SERVIÇO DE EMPREGO DE CHAVES Rua Bispo Idácio nº 50/ Motorista de Veículos Pesados de Mercadorias Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo) Sanfins/Valpaços Chaves Telefone: cte.chaves@iefp.pt Trabalhador Não Qualificado na Construção Civil Contrato a termo incerto Venda Nova e Pondras/Montalegre Polidor de Pedra Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo) Bornes de Aguiar / Vila Pouca Aguiar Mecânico e Reparador de Veículos Automóvel Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo) Santa Maria Maior / Chaves Motorista de Veículos Pesados de Mercadorias Contrato a termo por 6 meses (a tempo completo) Santa Maria Maior / Chaves Barroso 1 Sede: Rua Miguel Torga, nº Montalegre Tel: e omontalegrense@sapo.pt Propriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº , Rua Miguel Torga, nº Montalegre Tels: e FAX: carvalhodemoura@sapo.pt Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº Montalegre, nmcmoura@gmail.com Administradora: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura Paginação e composição: nmcmoura@gmail.com, Rua Miguel Torga, Montalegre Registo no ICS: Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, Braga geral@diariodominho.pt Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), Francisco Laranjeira, João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Hélder Alvar, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo Sentado, Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura, Sérgio Mota e Victor Pereira Assinaturas: Nacionais: 20,00 Estrangeiros: 35,00 Tiragem: exemplares por edição (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)

16 CDC de Montalegre vence Taça da AF Vila Real 2014 MONTALEGRE 4 VILA REAL 2 (g.p.) A final da Taça da Associação de Futebol de Vila Real teve lugar, no passado Domingo, dia 11, no Estádio Eng.º Branco Teixeira, em Chaves. Frente a frente as duas melhores formações do distrito, o Vila Real que conquistou o campeonato duma forma brilhante e o Montalegre que ficou em segundo lugar, tendo feito uma prova a todos os títulos notável. As equipas alinharam da seguinte forma: MONTALEGRE: Vieira; Fortunato, Rendeiro, Nuno Abreu e Leonel Fernandes; Veras, Chico (Vasques 109), Hugo, Jorge Fidalgo, Tito (PTT 72), e Bruno Madeira. Treinador: Zé Manuel Viage VILA REAL: Néné; Carreira (Paulinho 66), Fred, Tiago e Zé Diogo; Francis, Rui (Eduardo 81), Shuster, Bessa, Leandro (César 71) e Miguel. Treinador: Abel Ferreira Disciplina: amarelos Carreira, Chico, Paulinho, Hugo, Francis, Jorge Fidalgo Vermelhos Paulinho e Hugo Foi através da lotaria das grandes penalidades que o Centro Desportivo e Cultural de Montalegre arrecadou mais uma taça distrital. Diante do campeão em título, os barrosões derrotaram um Vila Real que nunca revelou argumentos que pudessem retirar o brilho da exibição do conjunto liderado por José Viage. Uma tarde de glória, escrita no estádio municipal de Chaves, que teve complemento com o título distrital de infantis (futsal), conquistado horas antes, pela Associação A Colmeia. Depois do sucesso dos infantis da Associação A Colmeia, na modalidade de futsal, a festa no Barroso continuou, de tarde, com a conquista da Taça da Associação de Futebol de Vila Real pelo Centro Desportivo e Cultural de Montalegre. Um triunfo que teve tanto de justo como de difícil diante do campeão distrital, o Sport Clube Vila Real. Em cinco anos, o Montalegre está por MEL DO LAROUCO O mel do Larouco é produzido nas encostas da serra com o mesmo nome e resulta das florações da urze, sargaço, sangorinho, carvalho e outras espécies vegetais da região de Barroso Apicultor nº J. A. Carvalho de Moura Rua Miguel Torga, nº MONTALEGRE Tels: e Fax: Mail: carvalhodemoura@ sapo.pt (Zé Manuel Viage, treinador CDC Montalegre) Sé há dois anos, em Vidago, o Montalegre vergou nas grandes penalidades diante do Abambres, desta feita a sorte não foi madrasta. Foram 120 minutos de bola competitivos, passando e as ameaças dos barrosões cresceram. Tanto que duas bolas foram ao poste da baliza contrária. Porém, nem nos 90 minutos nem após o prolongamento, houve golos. A melhor frescura dos barrosões, em contraponto com alguma apatia do adversário, ditou lei mesmo na conversão dos castigos máximos. Será oportuno lembrar outros atletas do CDC de Montalegre que contribuíram para a notável campanha onde os homens de Barroso foram sempre mais solidários, mais briosos e humildes. Estatisticamente, o Vila Real era o grande favorito. Todavia, dentro das quatro linhas nunca demonstrou. Aliás, se houvesse um vencedor, antes da roleta das grandes penalidades, era o Montalegre. Com um conjunto operário, com bom toque de bola e com uma entrega inexcedível, os homens de Viage cedo deram mostras que não estavam em Chaves para fazer figura de corpo presente. Tacticamente concentrados, as pedras do Vila Real foram sendo anuladas. O tempo foi desportiva do Montalegre. São eles: Leonel Costa, Jaime, Fábio Afonso, Carvalhal, Igor, Marco, Tiago Poupas, Denny, Cândido e Ricardo Ribeiro. Uma palavra para a equipa de arbitragem que não comprometeu embora na recta final tenha abusado na amostragem dos cartões amarelos, alguns deles mal assinalados, como é exemplo o duplo amarelo a Hugo. Outra palavra para a boa moldura humana que se deslocou à cidade flaviense. Foi bonito ver o azul em branco nas bancadas e os cânticos da juventude. conseguimos anular uma grande equipa». três vezes no jogo final, o que diz bem do bom trabalho que se vem realizando no estádio Dr. Diogo Vaz Pereira. Com este triunfo, o técnico barrosão José Viage, engorda o palmarés individual depois do título de campeão e da taça, ambos em «O Montalegre foi superior ao Vila Real. Defrontamos o campeão, uma equipa com qualidade, mas o Montalegre quis muito levar a Taça. Nos 90 minutos a equipa podia ter resolvido o jogo, mas não tivemos aquela pontinha de sorte. Metemos duas bolas no ferro. Esta conquista da Taça é justíssima. O Montalegre esteve bem em todos os processos de jogo: fisicamente, tacticamente... Paulo Viage (Paulo Reis, Presidente CDC Montalegre) «Este grupo merecia esta vitória porque não só esta época, como no ano passado, temos trabalhado bem e, como tal, merecíamos ganhar. Ficou aqui provado que não somos inferiores ao Vila Real. Na minha opinião, o Montalegre foi superior do primeiro ao último minuto. Os jogadores do Montalegre foram uns bravos, uns batalhadores».

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