2. COMPETITIVIDADE NAS REGIÕES PORTUGUESAS: EM BUSCA DA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA

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1 2. COMPETITIVIDADE NAS REGIÕES PORTUGUESAS: EM BUSCA DA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA Neste ponto específico do relatório regional, procurar-se-á abordar, de forma relativamente extensiva e compreensiva, numa lógica sequencial de apresentação de resultados-trajectórias/processos-condições, toda a temática da competitividade e crescimento da Região Autónoma da Madeira, situando, nesta medida, em primeiro lugar, os principais resultados, no terreno da eficiência e da eficácia, do processo competitivo ao longo dos anos 90, em torno, designadamente, da evolução do nível de vida regional, dos avanços registados em matéria de convergência com a média da União Europeia, da capacidade regional de atracção de população, mormente de quadros qualificados, e da conquista de posições nos mercados internacionais globalizados, traduzida na evolução da dimensão da sua actividade exportadora. Apresentados os principais resultados, passa-se, seguindo a lógica referida, à caracterização da trajectória competitiva e do modelo de crescimento seguidos, em termos, nomeadamente, da natureza mais ou menos intensiva/extensiva deste, da sua maior ou menor orientação para o exterior, da dinâmica empresarial e profissional envolvida, dos avanços registados ao nível da eficiência produtiva e da sofisticação das estruturas organizacionais e de gestão facilitada e catalisada pela crescente afirmação do capital estrangeiro na estrutura financeira das unidades empresariais da região. Analisam-se, por fim, as condições/determinantes de competitividade e crescimento, estruturadas em torno dos seguintes domínios: Demografia Capital Humano I&D e Tecnologia Especialização Produtiva Estrutura da Procura Infraestruturas de Suporte às actividades económicas Neste processo de caracterização, procurar-se-á, na medida da informação, primária e trabalhada, disponível, enquadrar o posicionamento da região no contexto europeu, considerando, designadamente, as regiões europeias equiparáveis, e no contexto nacional, confrontando-a com o posicionamento médio do país e, sempre que assuma alguma posição de destaque, na confrontação com as restantes NUTS II. A perspectiva intra-regional, ao nível dos concelhos que a constituem, permitirá aprofundar ainda mais a avaliação da competitividade regional, possibilitando a identificação de diferentes dinâmicas, trajectórias e condições ao nível sub-regional, ao longo das diversas dimensões de análise consideradas. Trabalhada a temática da competitividade, passar-se-á, no ponto seguinte, à abordagem específica das questões da coesão económica social e dos avanços na equidade ao longo dos anos 90, numa lógica sequencial, uma vez mais, dos resultados para as condições de coesão económica e social. 29

2 2.1. POSICIONAMENTO DA REGIÃO NO CONTEXTO EUROPEU E NACIONAL A Região Autónoma da Madeira, apesar de apresentar um patamar de nível de vida inferior à media comunitária, regista um comportamento favorável no âmbito das regiões insulares europeias ao patentear um dos mais acentuados processos de catching-up. Em termos nacionais, a RAM superou, no espaço de uma década, a média nacional, evidenciando uma dinâmica positiva de crescimento, em grande parte relacionada com a performance do sector turístico na região, ainda que prevaleça alguma heterogeneidade inter-concelhia na capacidade de atrair pessoas. A Região Autónoma da Madeira apresenta um nível de vida inferior à média da UE25 em cerca de 15 pontos percentuais, tomando como base analítica os níveis de PIB per capita regional, medidos em Paridade de Poder de Compra, para o ano de Este patamar relativo de qualidade de vida, ainda que desfavorável face ao espaço comunitário, deve ser contextualizado com a dinâmica de crescimento desse indicador no intervalo temporal , à luz da qual a Madeira apresenta um posicionamento relevante, no contexto das regiões insulares europeias, uma vez que se situa no grupo de regiões que registaram processos de catching-up regionais mais acentuados, sublinhando, assim, o processo de convergência da região face ao referencial da União Europeia alargada. Com efeito, exceptuando as ilhas finlandesas de Aland e as Baleares, com níveis e ritmos de crescimento claramente superiores, a Madeira integra, conjuntamente com as Canárias, Notio Aigaio (Grécia) e Malta, o grupo das regiões insulares com performances mais positivas. Este posicionamento da Região Autónoma da Madeira parece configurar a presença de um tecido económico em franca expansão, no base do qual se evidencia o papel da actividade turística enquanto principal elemento estruturante e catalizador da economia regional. Estes alicerces no sector terciário, e mais particularmente no turismo, são partilhados pelas outras regiões europeias que participam neste segundo grupo da frente. 30

3 FIGURA PIB PER CAPITA E VARIAÇÃO MÉDIA ANUAL DO PIB: POSICIONAMENTO DA REGIÃO NO CONTEXTO EUROPEU 160 FI2 PIB per capita em PPC (UE25=100), ITA ITB ES53 FR83 ES7 CY Madeira GR42 FR92 MT GR43 FR91 GR41 GR22 Açores FR Var.média anual do PIB (UE25=100), Legenda GR22-Ionia Nisia FR83-Corse PT2-Açores GR41-Voreio Aigaio FR91-Guadeloupe PT3-Madeira GR42-Notio Aigaio FR92-Martinique FI2-Åland GR43-Kriti FR94-Réunion CY-Kypros ES53-Illes Balears ITA-Sicilia MT-Malta ES7-Canarias ITB-Sardegna Nota: Variação média anual do PIB da UE25 ( ) = 2,6%. Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em Comissão Europeia (2004), Terceiro Relatório sobre a Coesão Económica e Social No contexto nacional, a Região Autónoma da Madeira evidencia um posicionamento favorável no que concerne à situação relativa do seu nível de vida face às outras regiões portuguesas, uma vez que os seus níveis de PIB per capita evoluíram (Figura 2.1.2), no período , de uma situação em que registavam valores inferiores à média nacional e ocupavam o terceiro lugar do espaço territorial português (início da década), para uma situação em que manifestam valores claramente superiores à média nacional e ocupam o segundo lugar (ultrapassando o Algarve) entre as NUTS II portuguesas (final da década), evidenciando, desta forma, uma dinâmica positiva de crescimento que foi capaz de diminuir as disparidades evidenciadas e de consubstanciar uma trajectória de convergência (e, até, de superação) face à média nacional num espaço de 10 anos. Acresce ainda o facto deste desempenho favorável no âmbito interno ter proporcionado, em concomitância, uma posição de destaque, entre as regiões portuguesas, no processo de convergência face à média da União Europeia, uma vez que a Madeira apresentou entre 1995 e 2001 (Figura 2.1.3) uma taxa de crescimento do seu PIB per capita de 25% (na UE pré alargamento) e 26% (na UE pós alargamento), enquanto Portugal, no seu conjunto, apresentou uma taxa de crescimento do PIB per capita de 6% (UE15) e 7% (UE25). Uma análise mais focalizada na sustentabilidade do processo em causa permite verificar que a Madeira apresentou, para o período em questão, uma taxa média de crescimento anual de 3,75%, por comparação com a taxa média de crescimento anual portuguesa de sensivelmente 1%, o que 31

4 indicia um percurso de catching-up e um ritmo de aproximação, no contexto europeu, superior ao desempenho nacional. Tendo presente a estreita ligação existente entre o desempenho da economia madeirense e a performance do seu sector turístico, torna-se possível afirmar que este processo de melhoria de posição relativa assentou na capacidade da RAM, contrariamente, por exemplo, ao Algarve, em reforçar a sua atractividade turística numa conjuntura bastante adversa, caracterizada pela forte penetração no mercado de novos destinos e pelo reforço da competitividade de outros países e regiões. Com efeito, a RAM foi capaz de apresentar argumentos competitivos, fundamentalmente assentes na noção de destino de qualidade, que se impuseram no panorama turístico mundial (e nacional) na última década, e que assentaram no reforço, melhoria e diversificação da oferta turística madeirense, por um lado, e na vincada aposta no desenvolvimento de infraestruturas (acessibilidades e transportes) e serviços de apoio e de suporte à actividade turística, por outro lado, aos quais a região conseguiu justapor um eficiente esforço promocional e de marketing da marca Madeira junto dos principais circuitos de comercialização internacionais sobretudo nos mercados inglês e alemão (mercados com maior poder de compra). Não obstante todas as considerações positivas efectuadas supra, é necessário ter em consideração que os valores apresentados pelo PIB per capita da Madeira são decisivamente influenciados pelos valores associados às lógicas de geração e imputação de valor adicionado das empresas localizadas na Zona Franca da Madeira (maioritariamente, empresas de actividades financeiras, imobiliárias e de comércio internacional), cujo valor criado não é, na generalidade dos casos, redistribuído na região, mas sim enviado para outras regiões do país e do mundo. Para além disso, a RAM enquanto região ultraperiférica e enquanto região insular com custos de transporte e mobilidade elevados (ver Caixa 2.1.1), tende a apresentar estruturas de preços relativos, níveis de preços absolutos e estruturas de consumo familiar razoavelmente afastadas do referencial médio do país onde se inserem, pelo que a utilização do referencial de paridades de poder de compra tende a conduzir, assim, nos casos de países e regiões com níveis de preços mais baixos que os padrões de referência dos blocos regionais supranacionais mais vastos onde se inserem, a estimativas do respectivo PIB por habitante que pecam por excesso. CAIXA PREÇOS DOS TERRENOS E CONSTRUÇÕES NA MADEIRA Os preços elevados dos terrenos e consequentemente das habitações na Região Autónoma da Madeira (RAM) afiguram-se como um constrangimento ao desenvolvimento e uma desvantagem com implicações para a população e a economia do arquipélago. De acordo com o afirmado no Programa Operacional Plurifundos da Região Autónoma da Madeira (POPRAM) estima-se que o custo de construção na RAM seja cerca de 35% superior à média do Continente. Este facto decorre essencialmente das seguintes características territoriais: A condição insular - a descontinuidade geográfica e o afastamento do Continente encarece significativamente a importação de materiais e de equipamentos necessários à construção e não disponíveis no arquipélago. As dimensões reduzidas, o que tornam o solo um bem escasso. A RAM tem uma área total de 828 Km2, incluindo as ilhas não habitadas (32 km2). As características geomorfológicas desfavoráveis à construção, principalmente na Ilha da Madeira, que possui um relevo muito acidentado. Segundo o POPRAM, apenas 11% da área total desta ilha tem declives inferiores a 16% e ¼ da superfície encontra-se acima dos 1000 metros de altitude. Estas características físicas impossibilitam a implantação de edifícios, equipamentos e/ou infraestruturas em parte do seu território ou, quanto muito, a sua construção implica 32

5 soluções técnicas que, geralmente, têm custos elevados. A elevada densidade populacional, o que se traduz numa intensa procura de habitação. A densidade populacional da RAM era, em 2002, 291,4 hab/km2, enquanto a do País era de 113,2 hab/km2. Importa ainda acrescentar que no padrão de povoamento da Ilha da Madeira co-existem duas tendências: por um lado, um povoamento disperso, por outro lado, a concentração no litoral e, em particular, na cidade do Funchal, localidade onde, em 2001, se encontrava 42,4% da população residente na RAM e 40,9% dos alojamentos familiares. Este facto significará que apesar do custo médio das habitações ser superior ao praticado no Continente em todo o território, os preços médios do m2 de terreno e da construção na cidade do Funchal e concelhos limítrofes áreas de maiores dinâmicas económica e de procura de habitação - serão ainda mais elevados. Os efeitos deste constrangimento estão bem reflectidos na parcela das despesas dos agregados familiares dirigidas à habitação 28,1% na Madeira e 19,7% no Continente (INE, 2000). FIGURA EVOLUÇÃO DO PIB PER CAPITA NOS ANOS 90: POSICIONAMENTO DA REGIÃO NO CONTEXTO NACIONAL 140 (PORTUGAL=100) média média média Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em dados do INE, Contas Regionais 33

6 FIGURA RESULTADO DE CONVERGÊNCIA COM A UE NOS ANOS 90 (PIB PER CAPITA) Portugal (%) [UE15=100] (%) [UE25=100] Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira % Nota: Variação percentual do índice do PIB per capita regional relativamente à média europeia. Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em Comissão Europeia (2004), Terceiro Relatório sobre a Coesão Económica e Social A adopção de uma perspectiva intra-regional para as taxas de atractividade populacional permite identificar, no início da década, capacidades significativas de atracção de população, em termos nacionais (Figura ), por parte de alguns concelhos localizados na Região Autónoma da Madeira, nomeadamente aqueles que se localizam na metade ocidental da ilha da Madeira (Porto Moniz, Ponta do Sol, Calheta, São Vicente e Ribeira Brava), bem como Santa Cruz, sendo que, no âmbito regional da RAM, as maiores taxas de atractividade ocorrem em Porto Moniz e na Ponta do Sol. Em 2001, do conjunto de concelhos madeirenses, apenas Santa Cruz surge, à escala nacional, com capacidade significativa de atracção de pessoas, destacando-se, igualmente, no âmbito de atractividade concelhia regional da RAM, no qual é seguido pelos concelhos de São Vicente, Calheta. A heterogeneidade de atractividades registada pelos diversos concelhos desta região radica na confluência de um conjunto de fenómenos de natureza diversa, tais como: 7 É importante destacar que, ao longo do relatório, as classes de estratificação utilizadas nos mapas nacionais e regionais variam consoante a perspectiva adoptada, em função do referencial médio utilizado em cada um deles, que no primeiro caso, corresponde à média nacional do respectivo indicador e, no segundo, corresponde à média do mesmo na região em causa. Assim, é possível que um mesmo concelho seja sombreado com cores diferentes de um mapa para o outro. 34

7 O reforço dos principais eixos infraestruturantes de acessibilidades rodoviárias, desenvolvido durante a década de 90, teve como tradução imediata um excepcional estreitamento das distâncias inter-concelhias, em geral, e relativamente ao principal pólo de desenvolvimento regional (Funchal), em particular, o que contribuiu não só para uma diminuição dos tempos de deslocação, mas, acima de tudo, para uma mudança civilizacional, que, crescentemente, deixou de estar assente em fenómenos de isolamento populacional, para passar a ser alavancada por um forte intercâmbio regional capaz de alimentar lógicas de deslocalização e aglomeração de actividades e pessoas, dispersas pela região e tendencialmente mais afastadas do centro (Funchal); As novas acessibilidades têm permitido uma gradual desconcentração da generalidade das actividades económicas e principalmente da actividade turística do seu eixo tradicional centrado no Funchal, com os respectivos efeitos induzidos na oferta de novas oportunidades de emprego; A mudança gradual que se tem operado e o crescimento verificado nos concelhos madeirenses, tem contribuído a fixação de muitas pessoas retornadas dos destinos tradicionais da emigração madeirense - a Venezuela e a África do Sul - as quais se vão instalar nos seus concelhos de origem que, na esmagadora maioria, são concelhos de índole rural (São Vicente e Calheta). Estes dois concelhos, têm sido marcados, igualmente, por investimentos em unidades de alojamento, no primeiro caso, e por investimentos na requalificação da frente-mar, no segundo caso, contribuindo, ambos para a atractividade relativa destes concelhos; A atractividade do concelho de Santa Cruz em termos de fixação de pessoas decorre directamente do facto de ser limítrofe ao concelho do Funchal, funcionando (principalmente na freguesia do Caniço) como local de residência para muitas pessoas que trabalham e estudam na principal cidade madeirense. Por outro lado, Santa Cruz é o território concelhio que alberga o Aeroporto Internacional da Madeira (ver Caixa 2.1.2), pelo que, com o reforço das acessibilidades de e para o Funchal, passa a configurar um extremo de um novo eixo de fixação de novas actividades económicas (fundamentalmente actividades de logística por parte de operadores transitários, actividades de hotelaria e restauração, actividades de comércio) que procuram aproveitar esta proximidade entre o principal pólo de consumo (principal mercado de abastecimento) e um dos principais elos de ligação com o exterior. CAIXA O NOVO AEROPORTO DA MADEIRA: CARACTERÍSTICAS, EFEITOS E IMPACTOS O Aeroporto da Madeira, então denominado Aeroporto do Funchal, foi inaugurado em 1964 tendo, na altura, uma pista com um comprimento total de metros. Até ao final desse ano aterraram e descolaram 802 aviões, transportando passageiros. Com um crescimento sustentado ao longo dos anos, o Aeroporto atingiu o milhão de passageiros em 1989, e os dois milhões em Considerada a maior obra de sempre na ilha da Madeira, o projecto base do novo aeroporto é da autoria do Engº Edgar Cardoso. A ampliação desta infraestrutura teve o contributo do Engº Segadães Tavares que foi, aliás, galardoado com o prémio IABSE OstrA (uma espécie de "Óscar da Engenharia") pelo projecto de ampliação da pista do Aeroporto Internacional da Madeira. Esta obra, de grande complexidade técnica, consistiu na construção, parcialmente em laje, sobre o mar, de uma parte da pista. Foram acrescentados m3 de aterro sob parte da nova pista, e construídos 180 pilares, assentes em fundações que atingem na maior profundidade os 70 metros. 35

8 Esta ampliação permitiu alcançar os seguintes números: Capacidade de tráfego de passageiros/ano; Terminal de carga com capacidade de toneladas/ano; 40 balcões de check-in; 16 portas de embarque; 4 tapetes de recolha de bagagem; 15 posições de estacionamento de aeronaves de médio curso ou 11 de médio curso e 2 de longo curso; m de comprimento da pista. O custo total desta obra está estimado em 106 milhões de contos, com uma comparticipação de Fundos Comunitários de 45,1 milhões de contos. Actualmente dispõe dos seguintes serviços: 7 parques de estacionamento; Depósito de bagagem 24 horas; Assistência VIP e CIP; 4 Companhias assistidas em regime de Auto-Assistência; 8 Companhias assistidas em regime de Assistência a Terceiros; Segurança (PSP, Serviços Aduaneiros e de Estrangeiros e Fronteiras e de socorro) 1 banco e 1 agência de câmbios; 4 ATM s; 1 balcão da Direcção Regional de Turismo; 1 agência de viagens; 1 operador turístico; 6 empresas de rent-a-car; 6 restaurantes/bares; 8 estabelecimentos comerciais (flores, artesanato, doçaria, vinhos, tabacaria, peles e similares, artigos desportivos de clubes de futebol e vestuário de criança); Diversas máquinas de Vending (Mars, Coca-Cola e tabaco); 1 posto de correios; 2 máquinas de Netpoint; Vários postos telefónicos da PT Comunicações. Localizado a 16 Km do Funchal, o principal acesso faz-se através da Via Rápida, cujo percurso desde o centro do Funchal até ao Aeroporto demora aproximadamente 15 minutos. Os meios de transporte público são os Autocarros e os Táxis, para além do Aerobus, grátis para os passageiros da TAP mediante a apresentação do talão de voo, no sentido Aeroporto/Funchal. A ampliação do Aeroporto da Madeira assinala a conclusão de um empreendimento de grande impacto para esta Região Autónoma e, também, para o País. Conferindo à ilha uma capacidade intercontinental, esta ampliação correspondia a uma necessidade imperiosa como condição essencial de desenvolvimento, amplamente reconhecida, de acordo com o POPRAM. Dada a dimensão do investimento necessário para a realização desta obra, foram várias as fontes dos recursos financeiros envolvidos (fundos europeus, orçamentos de Estado e da Região, fundos próprios da Empresa ANA, Aeroportos de Portugal). Esta parceria procurou respeitar o princípio das solidariedades institucional e territorial como condição indispensável da coesão nacional. 36

9 Efectivamente, esta obra foi identificada quer pelo governo regional, quer pelo governo nacional, como uma necessidade da qual dependia a continuidade e o reforço das capacidades de desenvolvimento económico e social da Madeira. Tal como é referido num dos discursos proferidos na inauguração oficial fizeram-no atempadamente e realizaram-na em tempo oportuno, aproveitando as circunstâncias de que o país dispunha, fruto da disponibilidade de fundos europeus e de um ciclo longo de crescimento económico (POPRAM, ). Tendo sido definida como uma opção estratégica para o País, foi também um compromisso nacional assumido pelos diversos governos envolvidos. O ampliado Aeroporto Internacional da Madeira desempenhará um papel importante na actividade turística da Região Autónoma, já que mais companhias aéreas poderão utilizar esta infraestrutura, abrindo-se, desta forma, novos mercados especialmente interessantes pela dimensão e qualificação da procura que representam. Por outro lado, tendo em conta que o turismo é uma das actividades mais importantes desta Região Autónoma, certamente que os equipamentos e as infraestruturas (existentes e previstos) irão ter em conta esta janela de oportunidades que se abre em termos de novas ofertas. Com base nas estatísticas da ANAM, S.A. verifica-se que, entre Janeiro de 2005 e Janeiro de 2004, houve um aumento significativo do movimento geral: +18,5% no movimento de aviões; +10,5% no movimento de passageiros; + 1,2% no movimento de carga; + 1,0% no movimento de correio. Em termos de tráfego comercial, são mais de 20 os operadores aéreos que utilizam este aeroporto. No entanto, quer em Janeiro de 2004, quer em Janeiro de 2005, a TAP detém uma quota de 53% do movimento geral, a SATA de 9% e a Air Luxor de 7%, apresentando os restantes operadores percentagens bastante inferiores. Estas percentagens alteram-se quando se tem em conta apenas o movimento de passageiros: a TAP vê a sua quota baixar para 38%, a SATA mantém, a Air Luxor passa a 6% e surge a First Choice Arways Ltd a representar uma quota de 8%. Não é, contudo, nenhum destes operadores que regista a maior dinâmica recente. De facto são a Thomas Cook Airlines UK Limited e a Thomas Cook Airlines, NV (BE) que, com quotas inferiores a 2%, registam variações positivas na ordem dos 175% e 120% no que diz respeito ao movimento geral e de 173% e 325% no movimento de passageiros. Por outro lado, a Air Luxor e a Aerocondor são os operadores responsáveis pelos maiores decréscimos (27,2% e 54%, respectivamente). Em termos dos países de origem destes movimentos, Portugal representou uma quota de 53% em Janeiro de 2005 (contra 62% em Janeiro de 2004), o Reino Unido 15%, a França, a Espanha e a Alemanha cerca de 7% cada. Atendendo apenas ao movimento de passageiros, a quota de Portugal reduz-se para 46%, a do Reino Unido aumenta para 25% e da Alemanha passa a 9%. No entanto, os países responsáveis pelas variações positivas de maior dimensão são a Espanha (+4600% movimento geral e +200% passageiros), a Noruega (+125% e +59%) e a Itália. Na situação oposta, encontra-se a Irlanda, que registou um decréscimo de 67% no movimento geral (embora registasse +13% no movimento de passageiros). 37

10 FIGURA TAXA DE ATRACTIVIDADE DE POPULAÇÃO NOS ANOS 90 (A) CONTEXTO NACIONAL (B) PERSPECTIVA INTRA-REGIONAL N N Tx. Atract (%) [Média nacional=6.9%] ] 10.2 ; 17.0 ] ] 6.9 ; 10.2 ] ] 4.8 ; 6.9 ] ] 1.9 ; 4.8 ] NUTS II NUTS III Tx. Atract (%) [Média regional=5.5%] ] 7.9 ; 10.2 ] ] 5.5 ; 7.9 ] ] 4.9 ; 5.5 ] ] 3.3 ; 4.9 ] NUTS II NUTS III 8 0 8Km Km (C) CONTEXTO NACIONAL (D) PERSPECTIVA INTRA-REGIONAL N N Tx. Atract (%) [Média nacional=8.9%] ] 13.2 ; 23.0 ] ] 8.9 ; 13.2 ] ] 6.1 ; 8.9 ] ] 2.5 ; 6.1 ] NUTS II NUTS III Tx. Atract (%) [Média regional=7.2%] ] 8.0 ; 16.1 ] ] 7.2 ; 8.0 ] ] 5.7 ; 7.2 ] ] 4.6 ; 5.7 ] NUTS II NUTS III 8 0 8Km Km Nota: Taxa de atractividade = % da população residente que vivia noutro concelho há 6 anos atrás. Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em dados do INE, Censos 38

11 Mantendo a perspectiva intra-regional, mas desta feita, tomando como base analítica as taxas de atractividade de população com ensino superior, verifica-se que, quer em 1991 quer em 2001, o Funchal, Santa Cruz e a ilha do Porto Santo surgem como os concelhos madeirenses mais atractivos ao manifestarem taxas superiores à taxa de atractividade média regional. Não obstante verifica-se que, no início da década apenas o Porto Santo evidenciava uma capacidade de atracção superior à média nacional, enquanto que, no final da década, esta situação era partilhada pelos outros dois concelhos referidos supra. A importância relativa do concelho de Santa Cruz já foi devidamente apreciada supra, pelo que, nesta fase, valerá a pena explicitar quais os elementos explicativos da atractividade acrescida que Funchal e Porto Santo possuem para as pessoas que detêm habilitações ao nível do ensino superior: O Porto Santo é uma pequena ilha onde residiam, em 2001, pessoas e, em 1991, 4706 pessoas, ou seja, assume-se como um concelho onde, ao longo da década de 90, se verificaram, por um lado, movimentos de saída de pessoas (maioritariamente com destino ao Funchal) em busca de melhores condições de vida e com intenções de inverter o maior isolamento social e cultural a que estavam sujeitos, advindo da dupla insularidade, aos quais se contrapuseram, por outro lado, movimentos de entrada de pessoas assentes na afectação de recursos humanos mais qualificados, não só para as unidades hoteleiras existentes na ilha, mas também para os órgãos de administração pública local; O Funchal constitui, por seu turno, o principal dínamo catalizador da estrutura económica de cariz terciário que predomina na RAM, uma vez que conglomera (i) as principais unidades hoteleiras de referência que estão presentes na região e que, maioritariamente, são unidades de 4 ou 5 estrelas, (ii) uma diversa e extensa oferta de estabelecimentos de restauração, (iii) um porto comercial e as principais actividades de transportes marítimos e armazenagem, (iv) a grande parte dos estabelecimentos de comércio alimentar (lojas de proximidade, supermercados, hipermercados, mercado), de comércio automóvel, de comércio a retalho não alimentar (vestuário, calçado), (v) o núcleo central da Administração Pública regional (Governo Regional, Secretarias Regionais, Direcções Regionais), (vi) as sedes e diversas agências das instituições de intermediação financeira que operam na região, (vii) serviços de suporte à actividade empresarial e ao dinamismo empresarial 8, (viii) os 8 hospitais existentes na RAM, (ix) a Universidade da Madeira e várias escolas secundárias, (x) a maior parte das actividades culturais (salas de cinema, teatro municipal, museus, bibliotecas). Este universo económico é claramente mais atractivo para pessoas que detêm habilitações ao nível do ensino superior, uma vez que o concelho do Funchal oferece diversas oportunidades de emprego qualificado e de participação em actividades de maior valor acrescentado (mais exigentes em termos de qualificações e habilitações) e, por conseguinte, de obtenção de níveis de qualidade de vida mais elevados. 8 Dos quais se destacam o Centro de Empresas e Inovação da Madeira (CEIM), o Centro de Ciência e Tecnologia da Madeira (CITMA), o Centro Internacional de Feiras e Congressos do Madeira Tecnopólo (CIFEC) e o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM). 39

12 FIGURA TAXA DE ATRACTIVIDADE DE POPULAÇÃO COM ENSINO SUPERIOR NOS ANOS 90 (A) CONTEXTO NACIONAL (B) PERSPECTIVA INTRA-REGIONAL N N Tx. Atract. Pop. com Ens. Sup (%) [Média nacional=0.55%] ] 1.37 ; 2.33 ] ] 0.55 ; 1.37 ] ] 0.25 ; 0.55 ] ] 0.05 ; 0.25 ] NUTS II NUTS III Tx. Atract. Pop. com Ens. Sup (%) [Média regional=0.31%] ] 0.46 ; 0.62 ] ] 0.31 ; 0.46 ] ] 0.17 ; 0.31 ] ] 0.08 ; 0.17 ] NUTS II NUTS III 8 0 8Km Km (C) CONTEXTO NACIONAL (D) PERSPECTIVA INTRA-REGIONAL N N Tx. Atract. Pop. com Ens. Sup (%) [Média nacional=1.26%] ] 2.36 ; 4.16 ] ] 1.26 ; 2.36 ] ] 0.67 ; 1.26 ] ] 0.16 ; 0.67 ] NUTS II NUTS III Tx. Atract. Pop. com Ens. Sup (%) [Média regional=1.07%] ] 1.34 ; 2.19 ] ] 1.07 ; 1.34 ] ] 0.46 ; 1.07 ] ] 0.27 ; 0.46 ] NUTS II NUTS III 8 0 8Km Km Nota: % da população residente que vivia noutro concelho há 6 anos atrás e que detém habilitações ao nível do ensino superior. Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em dados do INE, Censos 40

13 A Região Autónoma da Madeira, pela dimensão do seu território, pelo número de pessoas residentes que tem e pelos constrangimentos que estão associados à sua insularidade, constitui um mercado exíguo e geograficamente isolado, cuja capacidade produtiva não possui massa crítica suficiente para revelar alguma dimensão exportadora. Para além disso, a própria estrutura da actividade económica regional, embora tenha apresentado evolução ligeiramente positiva das suas exportações per capita, no período de análise considerado ( ), revela um forte predomínio de actividades terciárias (que não estão contempladas no indicador em 2001 a actividade económica madeirense revelava 1% de Sociedades do Sector Primário, 17,2% de Sociedades do Sector Secundário e 81,8% de Sociedades do Sector Terciário e a prevalência de uma produção de reduzido valor acrescentado (flores, banana e vinho Madeira, no sector primário, e actividades de carácter artesanal como bordados, tapeçaria e artefactos em vime, no sector secundário), o que, no primeiro caso, ajuda a explicar a fraca orientação da economia madeirense para a exportação de produtos agrícolas e/ou industriais e, no segundo caso, ajuda a explicar o menor valor relativo das exportações madeirenses. FIGURA DIMENSÃO DA ACTIVIDADE EXPORTADORA NOS ANOS 90 (ESCUDOS PER CAPITA) Portugal Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Nota: Indicador de exportações per capita. Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em dados do INE, Estatísticas do Comércio Internacional e Contas Regionais 41

14 2.2. TRAJECTÓRIA E MODELO COMPETITIVO Apresentados os principais resultados em matéria de evolução da competitividade e nível de vida da Região Autónoma da Madeira ao longo dos anos 90, é agora altura de passar a analisar a trajectória competitiva e o modelo de crescimento que têm vindo a ser privilegiados na região. No contexto da UE25, a RAM parece exibir um modelo de crescimento, à semelhança do que acontece para o país, mais intensivo na utilização de recursos humanos do que na produtividade, ainda que a análise em termos nacionais, pareça evidenciar uma mudança no sentido da adopção de um modelo intensivo mais puxado pela produtividade e eficiência na organização e combinação de recursos progressivamente mais qualificados, manifestando, para além disso, um alinhamento gradual entre produtividade e remunerações. Ao nível mais microeconómico, destaque para o peso, ao nível do emprego, das pequenas e micro empresas, à semelhança do que acontece no resto do país, para o aumento das taxas de iniciativa empresarial, para a diminuição da sobrevivência empresarial, um aumento da autonomia regional em termos de emprego e da mobilidade laboral, reveladores de maiores níveis de autonomia na decisão estratégica. Procurando avaliar as características fundamentais do modelo de crescimento da RAM no contexto europeu, pela consideração, em primeiro lugar, dos posicionamentos comparados em matéria de produtividade (aparente do trabalho) e de utilização de recursos humanos (pelo recurso à taxa de emprego da população em idade activa), verifica-se que o seu comportamento é razoavelmente desfavorável no que toca à primeira, quer relativamente à média comunitária, quer face à maioria das regiões europeias equiparáveis utilizadas como termo de comparação, sendo este registo relativo melhorado pelo nível de utilização de recursos humanos, no quadro de uma trajectória de crescimento que, à semelhança do que se passa, em maior ou menor grau, com o resto do país, assenta mais na utilização extensiva de mais factores produtivos do que propriamente na organização e combinação melhoradas de recursos progressivamente mais qualificados. 42

15 FIGURA PIB PER CAPITA E PRODUTIVIDADE: POSICIONAMENTO DA REGIÃO NO CONTEXTO EUROPEU 160 FI2 140 PIB per capita em PPC (UE25=100), ES53 MadeiraCY ES7 GR42 FR83 ITB MT ITA GR43 GR22 GR41 Açores Produtividade (UE25=100), 2001 Legenda DEB1-Koblenz IT52-Umbria CZ03-Jihozápad ES22-Comunidad Foral de Navarra AT12-Niederösterreich HU07-Dél-Alföld ES41-Castilla y León PT12-Centro PL0A-Podlaskie FR51-Pays de la Loire UKD1-Cumbria PL0D-Œwiêtokrzyskie IT4-Emilia-Romagna UKE2-North Yorkshire Nota: Produtividade (VAB/Emprego) na UE25 = 46,52 milhares de euros por indivíduo empregado. Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em Comissão Europeia (2004), Terceiro Relatório sobre a Coesão Económica e Social A RAM apresenta uma taxa de emprego da população na faixa etária dos anos acima da média da UE25, no ano 2002, o que lhe confere um posicionamento, relativamente, favorável no contexto europeu. Com efeito, face a outras regiões europeias insulares que apresentam níveis de PIB per capita equivalentes, a RAM surge, logo a seguir ao Chipre, como a região que apresenta maiores índices de empregabilidade da sua população em idade activa, o que se justifica, fundamentalmente, pelo crescimento que a actividade económica regional tem manifestado nos últimos anos, o qual tem alimentado a dinâmica e as oportunidades de emprego que surgem no mercado de trabalho da região. 43

16 FIGURA PIB PER CAPITA E TAXA DE EMPREGO DA POPULAÇÃO DOS ANOS : POSICIONAMENTO DA REGIÃO NO CONTEXTO EUROPEU 160 FI2 140 PIB per capita em PPC (UE25=100), ES53 ES7 FR83 CY GR42 Madeira ITB FR92 MT GR43 ITA FR91 GR41 GR22 FR94 Açores Taxa de emprego da população dos anos (UE25=100), 2002 Legenda GR22-Ionia Nisia FR83-Corse PT2-Açores GR41-Voreio Aigaio FR91-Guadeloupe PT3-Madeira GR42-Notio Aigaio FR92-Martinique FI2-Åland GR43-Kriti FR94-Réunion CY-Kypros ES53-Illes Balears ITA-Sicilia MT-Malta ES7-Canarias ITB-Sardegna Nota: Taxa de emprego da população dos anos na UE25 (2002) = 62,8%. Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em Comissão Europeia (2004), Terceiro Relatório sobre a Coesão Económica e Social CAIXA DECOMPOSIÇÃO DO TOPO DA PIRÂMIDE DA COMPETITIVIDADE TERRITORIAL A decomposição do topo da pirâmide da competitividade territorial permite isolar os vários elementos que compõem o padrão competitivo de uma região e fornece dados importantes sobre o contributo de cada um destes elementos e sobre o grau de influência, positiva ou negativa, que exercem sobre a posição competitiva da região no contexto nacional (Figura 1.2.3). A sua medição é, normalmente, apresentada de forma integrada - o nível de PIB per capita -, e apreendida em termos do nível de vida que lhe está associado. A sua decomposição constitui um instrumento útil de orientação das políticas públicas no sentido de adequação das respectivas prioridades de actuação à dissipação dos factores que, efectivamente, condicionam esse posicionamento competitivo e, naturalmente, de orientação dos objectivos de desenvolvimento regional à luz de um conhecimento equilibrado dos motivos que influenciam o padrão de desenvolvimento regional, nomeadamente, se este é mais influenciado por: Factores associados ao nível de produtividade. As regiões cujo padrão de competitividade se alicerça em diferenças positivas de produtividade face à média nacional traduzem uma capacidade acrescida de orientar os seus resultados produtivos no sentido de um equilíbrio mais eficiente entre a afectação dos recursos disponíveis e os respectivos objectivos de inserção no mercado; Factores associados à mobilidade geográfica da população empregada. As regiões cujo padrão de competitividade se alicerça em diferenças positivas deste indicador face à média nacional traduzem uma estrutura produtiva dinâmica e cujo patamar competitivo é sustentado, em parte, por uma significativa capacidade de absorção de recursos humanos 44

17 residentes noutras regiões; Factores associados à taxa de emprego. As regiões cujo padrão de competitividade se alicerça em diferenças positivas da sua taxa de emprego face à média nacional traduzem um patamar competitivo sustentado, em parte, na sua capacidade de manter empregada a sua população activa. A tónica coloca-se do lado da oferta de emprego, em termos da disponibilidade de postos de trabalho; Factores associados à taxa de actividade. As regiões cujo padrão de competitividade se alicerça em diferenças positivas da sua taxa de actividade face à média nacional traduzem uma capacidade mais significativa de manter em actividade parcelas mais elevadas da respectiva população em idade activa, o que se pode entender como um maior dinamismo da população que é indutor de uma redução dos normais desfasamentos temporais que se verificam na compatibilização dos recursos humanos em idade activa e os postos de trabalho disponíveis na região. A tónica coloca-se do lado da procura de emprego, em termos da disponibilidade da população para o trabalho; Factores associados à estrutura etária. As regiões cujo padrão de competitividade se alicerça em diferenças positivas da sua estrutura etária face à média nacional traduzem uma relação mais virtuosa do peso de população em idade activa na população residente, destacando-se, assim, pela negativa, as regiões especialmente jovens ou particularmente envelhecidas. A leitura da decomposição do topo da pirâmide da competitividade do território Madeira torna possível identificar uma mudança do padrão competitivo regional entre 1991 e No início da década, a RAM apresentava diferenças negativas face à média nacional na generalidade dos factores que influenciam o desenvolvimento regional, com excepção da mobilidade geográfica, factor, em que assume, inclusive, comparativamente às restantes NUTS II portuguesas, a maior diferença positiva face à média nacional. Esta realidade justifica-se pela necessidade de combater as características de insularidade e de ultraperificidade intrínsecas da região, com base no estabelecimento de movimentos pendulares de recursos humanos, nomeadamente com o Continente, no sentido de suprir carências de qualificações e competências em determinadas áreas chave como, por exemplo, funções de coordenação e gestão relativas a projectos estruturantes, funções de chefia e administração de unidades hoteleiras de qualidade, funções de representação de delegações de empresas nacionais, entre outros, bem como no sentido de colmatar, pontualmente, carências de mão-de-obra em determinados projectos, sobretudo ligados ao sector da construção e obras públicas. No início do século XXI verifica-se uma alteração substancial no topo da pirâmide de competitividade territorial madeirense, com todos os factores que influenciam o desenvolvimento regional, exceptuando a taxa de actividade, a convergirem e a superarem a média nacional, assumindo, neste contexto, particular relevância o salto qualitativo de eficiência evidenciado pela Região e que se traduz num nível de produtividade, muito acima da média nacional e totalmente simétrico ao verificado em 1991, bem como numa taxa de emprego com diferenças positivas face à média e num patamar de mobilidade geográfica superior à média mas inferior a Esta mudança de importância relativa factorial indicia que a RAM foi capaz de substituir os recursos humanos pendulares por pessoas residentes, quer por intermédio da qualificação de pessoas locais, quer pela fixação de alguns desses recursos (qualificados e não qualificados), o que induziu acréscimos de emprego residente e, acima de tudo, acréscimos de capacidade endógena susceptíveis de alimentar técnicas e processos produtivos mais sofisticados e formas e modelos organizacionais mais complexos, ou seja, capazes de garantir aumentos de produtividade. 45

18 FIGURA DECOMPOSIÇÃO DO TOPO DA PIRÂMIDE DA COMPETITIVIDADE TERRITORIAL NOS ANOS 90 (DIFERENÇAS EM PONTOS PERCENTUAIS FACE À MÉDIA NACIONAL) 50 (A) 1991 (B) Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira -50 Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Produtividade (PIB/Emprego) Tx. de emprego (Emprego Resid./Activos Resid.) Estr. Etária (Pop15-64/Pop.Residente) Mobil. geográfica (Emprego/Emp. Resid.) Tx de actividade (Activos Resid./Pop anos) Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em dados do INE, Contas Regionais A dinâmica positiva, identificada anteriormente, mantém-se quando analisamos a evolução da produtividade do trabalho (Figura 2.2.4) e a taxa de utilização dos recursos humanos (Figura 2.2.5) ao longo dos anos 90, em que, uma vez mais, a RAM inicia a década numa posição relativa claramente desfavorável face às outras regiões portuguesas, para, ao longo dos dez anos seguintes, exibir uma trajectória acentuada de crescimento, especialmente a partir de meados da década, e se vir a firmar, em 2001, como uma das regiões nacionais que possui os valores mais elevados de produtividade e empregabilidade da população residente, logo a seguir à região de Lisboa e Vale do Tejo. O aumento dos patamares de produtividade e a extensão da utilização da força de trabalho madeirense podem ser explicados à luz de um conjunto de factores de natureza diversa que, de forma interligada, concorreram, por um lado, para uma maior participação no mercado de trabalho da população residente e, por outro lado, para um aumento da eficiência dos métodos e processos de trabalho e um saber-fazer mais amplo por parte das pessoas, traduzido num aumento da qualificação profissional existente na Região: A conjuntura de crescimento revelada pela economia madeirense, alimentou processos generalizados de investimento na modernização das empresas regionais e aumentou as condições de atractividade da região e, por inerência, a capacidade de fixação de quadros qualificados nas empresas e nos órgãos de soberania regional; Os avultados investimentos preconizados no sector do turismo materializados, não só na abertura de várias novas unidades hoteleiras de qualidade (quer Funchal quer noutros concelhos da Região), como também na proliferação de agências de viagens e de turismo (aluguer de automóveis, organização de excursões, organização de eventos), proporcionaram diversas oportunidades de emprego; 46

19 O sector da restauração, enquanto actividade conexa ao sector turístico, sofreu um forte incremento durante a década de 90, verificando-se, não só o aumento de restaurantes de gastronomia regional, mas também a entrada no mercado de cadeias internacionais de franchising em restauração (por exemplo, McDonald s, Pizza Hut), o que representou um aumento do mercado de trabalho neste sector; O sector da Construção foi o sector que mais cresceu, em virtude da aposta, já mencionada, na melhoria dos principais eixos estruturantes de acessibilidades da região, constituindo igualmente um sector potencial de ocupação de mão de obra menos qualificada e/ou qualificada em áreas específicas de engenharia civil; O sector do Comércio beneficiou da proliferação de centros comerciais na RAM (Marina Shopping, Galerias São Lourenço, Galerias São Francisco, Anadia Shopping, Madeira Shopping, Camacha Shopping), bem como da entrada na Região de operadores nacionais e internacionais relacionados com o retalho alimentar (como por exemplo, o Grupo Jerónimo Martins, com a insígnia, Pingo Doce, e a Sonae, com a insígnia Modelo Continente) e com o vestuário e calçado (como por exemplo o Grupo Inditex), dando origem a diversas oportunidades de emprego; O número de estudantes madeirenses que decide frequentar o ensino superior em Portugal Continental é cada vez maior, sendo que, na sua maioria, ao completarem o seu curso, regressam à Região, contribuindo, assim, para a renovação e qualificação da força de trabalho disponível; O desenvolvimento e dinamização da Universidade da Madeira permitiu o acesso, na própria região, a níveis educacionais superiores e a índices habilitacionais acrescidos, mesmo para as famílias com níveis de rendimento mais baixos; A abertura de várias escolas de ensino técnico-profissionalizante permitiu a constituição de alternativas de qualificação e o desenvolvimento de competências em áreas específicas, para aquelas pessoas que decidem não enveredar pela via de ensino, o que incutiu uma dinâmica acrescida ao mercado de trabalho. Neste contexto, assume particular relevância o impulso conferido à Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira, que permitiu o aumento da qualificação profissional na área do turismo e actividades conexas (restauração), como forma de assegura a qualidade da expansão do próprio sector turístico (com efeitos, por exemplo, na capacidade de resposta às elevadas taxas de ocupação da hotelaria insular). 47

20 FIGURA EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE NOS ANOS 90: POSICIONAMENTO DA REGIÃO NO CONTEXTO NACIONAL 140 (PORTUGAL=100) média média média Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Nota: Produtividade do trabalho = PIB/Emprego. Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em dados do INE, Contas Regionais 48

21 FIGURA EVOLUÇÃO DA TAXA DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS NOS ANOS 90: POSICIONAMENTO DA REGIÃO NO CONTEXTO NACIONAL 140 (PORTUGAL=100) média média média Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Nota: Taxa de utilização dos recursos humanos = Emprego em % da população residente. Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em dados do INE, Contas Regionais O processo de convergência do PIB per capita da Região Autónoma da Madeira, que se salienta principalmente ao longo da segunda metade da década de 90, assenta, como foi possível constatar, no crescimento de uma componente intensiva, ou seja da produtividade do trabalho nacional, mas também no crescimento de uma componente extensiva (maior taxa de utilização dos recursos humanos), ou seja, a RAM foi capaz de aliar ao incremento do vector qualitativo produtividade, um incremento do vector quantitativo taxa de utilização de recursos humanos, potenciando, desta forma complementar, a extensão e sofisticação do processo de catching-up regional (Figura 2.2.6). Esta trajectória de competitividade regional, que se traduz numa evolução sobre a diagonal principal (ver Figura 2.2.6), evidencia uma significativa capacidade de adopção de estratégias adequadas na correcção dos desvios identificados, que transformaram uma situação relativa, face à média nacional, de menos emprego e menor produtividade dos recursos humanos regionais, no início da década de 90, para uma situação relativa de mais e melhor emprego (porque mais produtivo) na Região, no final da década, fortalecendo, deste modo, a reorientação e o posicionamento competitivo da economia madeirense no contexto nacional. 49

22 Índice de Produtividade (Portugal=100) FIGURA TRAJECTÓRIAS REGIONAIS DE COMPETITIVIDADE NOS ANOS = Norte Centro LVT Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Índice de Utilização de Recursos Humanos (Portugal=100) Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em dados do INE, Contas Regionais A análise focalizada da trajectória de eficiência produtiva regional permite aferir, ao contrário do que se registou na maioria das restantes regiões portuguesas, que a RAM manifesta uma progressão muito positiva e equilibrada (movimento para a direita e para cima) do compromisso entre produtividade e remuneração do trabalho, muito embora se verifique, neste segundo indicador, um valor aquém da média nacional, para o ano de Assim sendo, este padrão comportamental indicia que a Região conseguiu dotar a sua estrutura produtiva de uma melhor qualidade de meios (investimentos avultados e pessoas mais qualificadas) e de uma maior eficiência na afectação de recursos (humanos, técnicos e financeiros), o que se materializou num processo de convergência de produtividades e de remunerações do factor trabalho face ao espaço de referência nacional, que foi totalmente atingido, no primeiro caso, e que carece de continuidade, no segundo caso. 50

23 FIGURA TRAJECTÓRIAS REGIONAIS DE PRODUTIVIDADE E REMUNERAÇÕES NOS ANOS Produtividade (Portugal=100) de Remuneração por Empregado (Portugal=100) Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Fonte: Elaborado pela equipa de projecto, com base em dados do INE, Contas Regionais A Região da Madeira possui um tecido empresarial onde predominam as empresas de muito pequena dimensão, em termos de número de trabalhadores, verificando-se que cerca de 78,5% das empresas têm menos de 10 trabalhadores. Esta estrutura não difere muito da verificada pelo espaço nacional, embora seja de destacar que, por um lado, no cômputo das regiões portuguesas, a parcela de empresas madeirenses que possui até dez trabalhadores é a que apresenta a menor expressão relativa e que, por outro lado, no escalão dimensional constituído por empresas de 10 a 50 trabalhadores, a RAM regista uma parcela com bastante representatividade face às restantes regiões nacionais, principalmente no ano de Esta estrutura do tecido empresarial madeirense assume valores muito idênticos nos dois anos considerados e é justificada à luz da especialização regional nas actividades de turismo, sector em que predominam as pequenas empresas (entre 10 e 50 trabalhadores) ligadas ao sector da restauração, animação turística, ou outras actividades complementares, e as unidades hoteleiras, as quais, pela sua especificidade intrínseca e pela natureza que detêm no arquipélago, se posicionam em escalões dimensionais superiores, no que diz respeito ao pessoal empregado. 51

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