Advocacia de dados. startups. jurídicas. 4 principais tendências. das. Conteúdo

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1 Advocacia de dados 4 principais tendências startups das jurídicas Conteúdo

2 As startups de serviços jurídicos, também conhecidas como lawtechs ou legaltechs, vão criar uma advocacia de dados e tornar o trabalho dos advogados mais assertivo frente ao Judiciário. Entre os serviços existentes no mercado, os de resolução online de disputas (Sem Processo, Concilie Já), redes profissionais (Dubbio, TodosAdvogados), gestão empresarial (Advise Brasil, RBO Sistemas, Contraktor) e busca e inteligência analítica de processos (Legal Insights, Kurier). O #AmchamCONNECT reuniu 4 líderes de lawtechs para traçar as quatros principais mudanças das startups no mundo jurídico. Confira:

3 #1. Desburocratização da Justiça e incentivo ao entendimento Plataformas jurídicas online, como o Sem Processo, permitem que advogados de consumidores e departamentos jurídicos das empresas se conectem para viabilizar acordos antes de acionar a Justiça e, também, reduzir custos administrativos. Com frequência, muitos processos judiciais têm valor abaixo dos custos. Somada à perspectiva de enfrentar prazos longos até a sentença final da Justiça nesses casos, eles são financeiramente desvantajosos para as empresas. Por meio das plataformas online, as partes conseguem se entender com mais facilidade e as empresas conseguem economizar recursos. Fonte: Bruno Feigelson, presidente da Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs (AB2L) e CEO da startup jurídica Sem Processo, no comitê de Legislação da Amcham São Paulo, em 24/8.

4 De acordo com Bruno Feigelson, da Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs (AB2L), a Sem Contrato tem conseguido fechar 60% a 70% dos acordos em sua carteira. #1. Desburocratização da Justiça e incentivo ao entendimento Se tinha um milhão de reais provisionado e negocio por 400 mil reais, a empresa mantém o restante no balanço dela e ainda tira o custo administrativo e o peso de acompanhar os processos. Não faz sentido ter um processo de dez reais se ele custa mil reais para a empresa. Fonte: Bruno Feigelson, presidente da Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs (AB2L) e CEO da startup jurídica Sem Processo, no comitê de Legislação da Amcham São Paulo, em 24/8.

5 #2. Eliminação de processos repetitivos A automação de processos fará o tempo de produção de documentos jurídicos, como contratos, petições ou recursos, ser reduzido dramaticamente. Da forma tradicional, é um trabalho subjetivo feito por advogados e consome tempo em função da necessidade de conhecimento prévio do negócio e atenção aos detalhes. Muitas causas de mesma natureza com pequenas diferenças acabam levando à produção de peças diferentes. Na área de contencioso de massa, que concentra ações trabalhistas e litígios do setor bancário, os escritórios montam um processo entre 40 minutos e 90 minutos. Hoje, uma contestação pode ser feita em cinco minutos usando tecnologias analíticas que entendem e reagem a um questionário prévio, explica Ângelo Ribeiro, CEO da Looplex. Fontes: Ângelo Ribeiro, CEO da Looplex, e Orlando Vignoli, advogado da Wonder.Legal, no comitê de Legislação da Amcham São Paulo, em 24/8.

6 #2. Eliminação de processos repetitivos Em muitos casos, se consegue diminuir a necessidade de conhecimento do advogado e alocar um profissional júnior, que tem um custo menor que o de um sênior. Também há plataformas online que geram documentos para usuários finais, como contratos de locação, notas promissórias e prestação de serviços. O objetivo é oferecer um documento com boa qualidade jurídica e evitar que o usuário adote modelos aleatórios de contrato baixados da internet, que podem não ser os mais adequados para aquela necessidade, destaca Orlando Vignoli, advogado da Wonder.Legal. Fontes: Ângelo Ribeiro, CEO da Looplex, e Orlando Vignoli, advogado da Wonder.Legal, no comitê de Legislação da Amcham São Paulo, em 24/8.

7 A dedicação ao trabalho intelectual é outro benefício do fim dos processos repetitivos. O verdadeiro trabalho do advogado é focar no conteúdo estratégico e emplacar suas teses. Não é ficar copiando e colando processos no editor de texto do computador, como acontece muito hoje, segundo Orlando Vignoli, da Wonder.Legal. #3. Mais inteligência, menos copiar e colar Além disso, muitos profissionais recémformados de Direito abandonam a carreira, frustrados diante da perspectiva de ficar muito tempo realizando tarefas burocráticas até ganhar uma oportunidade de preparar teses. Com a popularização dos serviços jurídicos online, haverá mais tempo para o estudo de processos e argumentações. Nick Peterson, diretor de Marketing da Advise Brasil, acredita que a atenção aos detalhes é o que qualifica o trabalho do advogado. Isso vai ser facilitado quando o trabalho grosso ficar para as máquinas. Fontes: Orlando Vignoli, advogado da Wonder.Legal, e Nick Peterson, diretor de marketing e produtos da Advise Brasil, no comitê de Legislação da Amcham São Paulo, em 24/8.

8 Para Bruno Feigelson, da Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs (AB2L), as tecnologias analíticas aliadas ao discernimento humano vão exigir novas competências dos profissionais. #4. Advocacia mais analítica O profissional terá que se especializar em ferramentas tecnológicas para identificar padrões de processos, de modo a escolher a melhor estratégia de defesa, jurisprudência e probabilidade de vitória. Terá que saber procurar informações, e não ser mais um memorizador de leis. O profissional que melhor souber usar combinação entre máquina e julgamento será diferenciado, acrescenta Ribeiro. A memória do sistema é um milhão de vezes maior que a nossa, mas o advogado que interage com a máquina e toma decisões com base nelas vai tirar mais proveito. Sozinha, a máquina não resolve nada. Fonte: Bruno Feigelson, presidente da Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs (AB2L) e CEO da startup jurídica Sem Processo, no comitê de Legislação da Amcham São Paulo, em 24/8.

9 Expediente Amcham Brasil CEO Deborah Vieitas Presidente do Conselho de Administração Hélio Magalhães Diretora de Produtos e Serviços Camila Moura Gerente de Comunicação/editor Dirceu Pinto Repórter André Inohara Projeto Gráfico Renato Orlandini Santos

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