NATÁLIA SOFIA REICHERT

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NATÁLIA SOFIA REICHERT A UTILIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO NAS MICROS EMPRESAS COMERCIAIS. (Trabalho de Conclusão de Curso) IJUÍ, RS 2013

2 NATÁLIA SOFIA REICHERT A UTILIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO NAS MICROS EMPRESAS COMERCIAIS. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Curso de Ciências Contábeis da UNIJUI, para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Profa. Orientadora: Eusélia Paveglio Vieira Ijuí, Julho de 2013

3 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Comparativo entre contabilidade financeira e contabilidade gerencial Quadro 2: Fórmulas para o Cálculo do Mark-up Quadro 3: Fórmula para o Cálculo da Margem de Contribuição Unitária e Total Quadro 4: Fórmula de cálculo do ponto de equilíbrio contábil Quadro 5: Fórmula de cálculo do ponto de equilíbrio financeiro Quadro 6: Fórmula de cálculo do ponto de equilíbrio econômico Quadro 7: Fórmula de cálculo da margem de segurança Quadro 8: Fórmula de cálculo da liquidez corrente Quadro 9: Fórmula de calculo do índice de liquidez seca Quadro 10: fórmula para o cálculo da liquidez imediata Quadro 11: fórmula para o cálculo do índice de liquidez geral Quadro 12: fórmula para cálculo do índice de endividamento Quadro 13: fórmula para o cálculo do indicador de prazo médio de recebimentos Quadro 14: fórmula para o cálculo do indicador de prazo médio de pagamento Quadro 15: fórmula para o cálculo do giro do estoque Quadro 16: fórmula para o cálculo do giro do ativo Quadro 17: fórmula para o cálculo da margem líquida Quadro 18: fórmula para o cálculo da rentabilidade do ativo total Quadro 19: fórmula para o cálculo da rentabilidade do patrimônio líquido Quadro 20: fórmula para o cálculo do grau de alavancagem financeira Quadro 21: fórmula do cálculo de retorno do investimento Quadro 22: Custo de Aquisição dos Produtos Quadro 23: Cálculo da Média de Compras por Mês Quadro 24: Cálculo da Média de Vendas por Mês Quadro 25: Receita dos Produtos em estudo Quadro 26: Custos com Salários e Encargos Trabalhistas Quadro 27: Custos com Depreciação Mensal Quadro 28: Despesas Mensais da Loja Quadro 29: Mark-up Preço de Venda Orientativo Quadro 30: Mark-up Preço de Venda Mínimo Quadro 31: Cálculo Preço de Venda Mínimo e Preço de Venda Orientativo... 59

4 Quadro 32: Preço de Venda Praticado e o Preço de Venda Orientativo Quadro 33: MCU, MCT e Resultado dos produtos com Preço de Venda Praticado Quadro 34: MCU, MCT e Resultado dos produtos com Preço de Venda Orientativo Quadro 35: Ponto de Equilíbrio do Preço de Venda Praticado Quadro 36: Ponto de Equilíbrio do Preço de Venda Orientativo Quadro 37: Comparativo do PE do PV Praticado e o PV Orientativo Quadro 38: Margem de Segurança Operacional do Preço de Venda Praticado Quadro 39: Margem de Segurança Operacional do Preço de Venda Orientativo Quadro 40: Resultado com Base no Preço de Venda Praticado Quadro 41: Resultado com Base no Preço de Venda Orientativo Quadro 42: Comparativo entre Resultado no PV Orientativo e no PV Praticado Quadro 43: Balanço Patrimonial de Dezembro de Quadro 44: Demonstração do Resultado do Exercício de Dezembro de Quadro 45: Índice de Liquidez Corrente Quadro 46: Índice de Liquidez Seca Quadro 47: Índice de Liquidez Imediata Quadro 48: Índice de Liquidez Geral Quadro 49: Indicador de Endividamento Quadro 50: Prazo Médio de Recebimento Quadro 51: Prazo Médio de Pagamento Quadro 52: Giro de Estoque Quadro 53: Giro do Ativo Quadro 54: Margem Líquida Quadro 55: Rentabilidade do Ativo Total Quadro 56: Rentabilidade do Patrimônio Líquido Quadro 57: Grau de Alavancagem Financeira Quadro 58: Retorno Operacional do Investimento Quadro 59: Subsistema de Compras Quadro 60: Subsistema de Estoques Quadro 61: Subsistema de Vendas Quadro 62: Subsistema Financeiro Contas a Pagar Quadro 63: Subsistema Financeiro Contas a Receber... 94

5 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Despesas Mensais da Empresa Gráfico 2: Comparativo dos PV Mínimo, Praticado e Orientativo nas Confec. Fem Gráfico 3: Comparativo dos PV Mínimo, Praticado e Orientativo nas Confec. Masc Gráfico 4: Comparativo dos PV Mínimo, Praticado e Orientativo nos Calçados Fem Gráfico 5: Comparativo dos PV Mínimo, Praticado e Orientativo nos Calçados Masc Gráfico 6: Comparativo dos PV Mínimo, Praticado e Orientativo na Cama, Mesa e banho Gráfico 7: Comparativo entre MCT do PV Mínimo, Praticado e Orientativo nas Confecções Femininas Gráfico 8: Comparativo entre MCT do PV Mínimo, Praticado e Orientativo nas Confecções Masculinas Gráfico 9: Comparativo entre MCT do PV Mínimo, Praticado e Orientativo nos Calçados Femininos Gráfico 10: Comparativo entre MCT do PV Mínimo, Praticado e Orientativo nos Calçados Masculinos Gráfico 11: Comparativo entre MCT do PV Mínimo, Praticado e Orientativo na Cama, Mesa e Banho Gráfico 12: Comparativo entre MSO PV Praticado e o PV Orientativo das Confecções Femininas Gráfico 13: Comparativo entre MSO PV Praticado e o PV Orientativo das Confecções Masculinas Gráfico 14: Comparativo entre MSO PV Praticado e o PV Orientativo dos Calçados Femininos Gráfico 15: Comparativo entre MSO PV Praticado e o PV Orientativo dos Calçados Masculinos Gráfico 16: Comparativo entre MSO PV Praticado e o PV Orientativo da Cama, Mesa e Banho... 78

6 SUMÁRIO LISTA DE QUADROS... 6 LISTA DE GRÁFICOS... 8 RESUMO... 6 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Área do Conhecimento Contemplada Caracterização da Organização Problematização da Temática em Estudo Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Justificativa REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Contabilidade Conceito Finalidade Campos de Atuação Contabilidade Gerencial Conceito Aplicação e Finalidade Contabilidade Gerencial e Contabilidade Financeira O Papel do Contador Gerencial Contabilidade de Custos Conceito e Finalidade... 19

7 2.3.2 Custos na Atividade Comercial Custos Relativos à Aquisição das Mercadorias Despesas Relativas À Venda De Mercadorias Os Componentes Fixos do Custo no Comércio Despesas Depreciação Custo com Pessoal O Sistema de Custeio Variável Aplicado no Comércio Formação do Preço de Venda Análise Custo, Volume e Resultado Margem de Contribuição Ponto de Equilíbrio Margem de Segurança Análise de Indicadores Econômico-Financeiros como Instrumento da Avaliação de Desempenho Indicadores de Capacidade de Pagamento Indicadores de Atividade Indicadores de Rentabilidade Sistema de Informações Gerenciais Níveis do Sistema de Informações Gerenciais Tecnologia da Informação Qualidade da Informação METODOLOGIA DO TRABALHO Classificação da Pesquisa Coleta de Dados Analise e Interpretação dos Dados... 48

8 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS Apresentação da Empresa Custo de Aquisição das Mercadorias Faturamento Mensal dos Produtos em Estudo Apuração das Despesas Mensais da Empresa Custo com Salários e Encargos Sociais Trabalhistas Custos com Depreciação Levantamento das Despesas Mensais da Empresa Apuração da Margem de Contribuição dos Produtos em Estudo Mark-Up Preço de Venda Orientativo e Preço de Venda Mínimo Formação do Preço de Venda Comparativo entre Preço de Venda Praticado eo Preço de Venda Orientativo Margem de Contribuição Unitária (Mcu) e Margem de Contribuição Total (Mct) Cálculo do Ponto de Equilíbrio (Pe) Cálculo da Margem de Segurança Operacional (Mso) Analise do Custo, Volume e Resultado Cálculo e Análise dos Indicadores Econômico-Financeiros Indicadores de Capacidade de Pagamento Indicadores de Atividade Indicadores de Rentabilidade Sistema de Informações Gerenciais (Sig) Informações Gerenciais Níveis e Periodicidade das Informações CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 97

9 6 RESUMO O presente trabalho foi desenvolvido na área da contabilidade gerencial e seu potencial na gestão de pequenas empresas comerciais, ou seja, as empresas possuem novas exigências, resultantes da globalização e da velocidade das informações. Essas exigências são supridas pela contabilidade gerencial, que fornece as informações para a gestão, direção e controle das organizações em tempo hábil. Este trabalho buscou auxiliar a empresa em estudo, fornecendo informações da contabilidade gerencial que são úteis para a empresa na tomada de decisão, assim como buscou demonstrar que as informações gerenciais são realmente relevantes, e contribuem para a melhor gestão de um comércio. Desta forma, buscou-se saber quais informações da contabilidade gerencial são realmente relevantes para a gestão de uma micro empresa do comércio varejista do vestuário e calçados. Assim sendo, o objetivo deste, foi o de apurar as informações gerenciais que são determinantes e qualifiquem a gestão de pequenas empresas comerciais. Consta no texto a realização de uma pesquisa bibliográfica sobre contabilidade gerencial, indicadores de gestão; da identificação das informações gerenciais aplicadas à empresa comercial; da aplicação dos indicadores gerenciais de custos; da avaliação dos indicadores das demonstrações contábeis; da elaboração das informações do sistema de informações de contabilidade gerencial. A metodologia utilizada foi uma pesquisa aplicada exploratória utilizando-se de entrevista despadronizada na coleta dos dados. Em fim compreendeu-se que a contabilidade gerencial é um instrumento imprescindível para a sobrevivência, competitividade permanência de qualquer empresa no mercado, independentemente do porte que possuem. Palavras-chave Contabilidade Gerencial; Tomada de Decisão; Informação Gerencial; Custos; Análises.

10 7 INTRODUÇÃO A contabilidade Gerencial é um ramo da contabilidade que se preocupa em fornecer informações contábeis úteis, que subsidiem a administração das organizações na tomada de decisão. As informações fornecidas pela contabilidade gerencial são utilizadas para o planejamento, direção e controle das empresas, que utilizaram essas informações da melhor forma possível para aperfeiçoar seus recursos. Ela disponibiliza informações para os usuários internos, em todos os níveis de hierarquia da organização, por meio do sistema de informações contábeis gerenciais, ou seja, a contabilidade gerencial é uma ferramenta que auxilia os empresários, gestores, gerentes, proprietários a tomar decisões de forma adequada, fornecendo subsídio para que a empresa permaneça no mercado, gerando empregos e riquezas. A contabilidade gerencial fornece os fatos contábeis e a sua quantificação para que os gestores estabeleçam diretrizes para acompanhar o cotidiano empresarial. Ela controla os insumos, fornece informações específicas, relevantes e adequadas para cada segmento hierárquico da organização. A contabilidade gerencial utiliza diversas ferramentas dentre elas estão a contabilidade de custos, indicadores de desempenho das demonstrações contábeis, os sistemas de informações contábeis. Neste sentido a contabilidade de custos é uma das principais ferramentas da contabilidade gerencial, ela fornece indicadores de auxílio ao controle e tomada de decisões, além de possibilitar a formação dos preços de venda dos diferentes produtos. A contabilidade de custos utiliza os sistemas e métodos de custeio, análise de custo, volume e resultado, margem de contribuição, ponto de equilíbrio, margem de segurança operacional, markup, sistemas de informações contábeis. Os indicadores de desempenho das demonstrações contábeis fornecem as informações por meio da análise dos indicadores econômico-financeiros, como indicadores de capacidade de pagamento, indicadores de rentabilidade, entre outros, para avaliar situação em que a organização se encontra. Os sistemas de informações contábeis auxiliam na definição dos rumos, na fixação de estratégias e políticas, na avaliação e decisão de alternativas ou resultados. Ele fornece informações com qualidade total, para as pessoas certas, informações contábeis úteis, necessárias e em tempo hábil. Está voltado para a coleta, armazenamento, processamento e apresentação das informações que serão utilizadas no planejamento, orçamento, contabilidade, controle e outros processos gerenciais.

11 8 Baseado no exposto, o objetivo deste estudo se constitui em identificar quais informações geradas pela contabilidade gerencial são relevantes para a gestão de uma micro empresa do comércio varejista do vestuário e calçados, proporcionando uma contabilidade gerencial que auxilie a gestão, servindo de base para a tomada de decisão. O presente relatório demonstra em seu primeiro capítulo a área de conhecimento contemplada, a caracterização da organização, a problematização do tema, os objetivos e a justificativa desta pesquisa. No segundo capítulo, está contida a revisão bibliográfica, envolvendo o tema abordado no estudo, definições, fórmulas, que foram a base conceitual para o desenvolvimento do estudo aplicado. Em seguida, no terceiro capítulo apresenta-se a metodologia do trabalho que contem a classificação da pesquisa, universo e amostra, a coleta de dados, a análise e interpretação dos dados. Na sequência, o quarto capítulo do estudo apresenta a análise dos resultados, com a apresentação da empresa, a apuração do custo de aquisição e do faturamento dos produtos em estudo, bem como a apuração e levantamento das despesas mensais da empresa, os custos com salários, encargos sociais e com depreciação, a partir destes dados apurou-se a margem de contribuição unitária e total, o mark-up preço de venda orientativo e praticado, o cálculo do ponto de equilíbrio e da margem de segurança operacional. Na sequência realizou-se a apuração e análise dos resultados, dos indicadores econômico-financeiros, sendo eles os indicadores de capacidade de pagamento e de atividade, e os indicadores de rentabilidade. Posteriormente realizou-se o levantamento do sistema de informações gerenciais na empresa em estudo. Para finalizar, consta neste relatório a conclusão deste estudo seguido das referências bibliográficas utilizadas na sua realização.

12 9 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Neste capítulo consta a parte inicial do estudo, onde foi definido a área, o tema, problema, objetivo e a justificativa de sua realização. 1.1 Área do Conhecimento Contemplada A Contabilidade, sendo uma Ciência Social, tem como objetivo evidenciar e mensurar a evolução do patrimônio das organizações. Ela fornece informações que auxiliam os diversos usuários, tanto internos quanto externos, na gestão, planejamento e controle das entidades. Dentre as diversas áreas de atuação do profissional contábil, a contabilidade gerencial, a partir dos dados da contabilidade financeira, é uma das que processa informações que são substanciais para a tomada de decisões por parte dos gestores da organização. Neste sentido, o presente trabalho será desenvolvido na área da contabilidade gerencial e seu potencial na gestão de pequenas empresas comerciais. 1.2 Caracterização da Organização A empresa em estudo é um comércio varejista de artigos do vestuário e calçados, que esta no mercado há 39 anos, localizada no centro da uma pequena cidade da região celeiro, que possui aproximadamente 14 mil habitantes, oferecendo aos clientes além de artigos do vestuário e calçados, artigos esportivos, de cama, mesa e banho, aluguéis de roupas para festas. Seu público alvo vai do infantil ao adulto, com ênfase nos artigos do vestuário adulto, atingindo todas as classes, mas com maior incidência na classe média, agricultores e aposentados. Tem como concorrentes redes de lojas. O prédio em que a empresa esta instalada é próprio, além do filho e a esposa do proprietário, a empresa conta com três funcionárias. O serviço de contabilidade é terceirizado, ainda, a empresa é uma empresa individual, que pelo seu faturamento anual em torno de R$ ,00, a empresa está enquadrada no regime tributário Simples Nacional, de acordo com a Lei Complementar nº123, de 14/12/2006, e que é aplicável às Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01/07/2007.

13 10 1.3Problematização da Temática em Estudo A finalidade da contabilidade é controlar o patrimônio, fornecendo informações fidedignas e tempestivas sobre a composição e variações deste patrimônio. A contabilidade se aperfeiçoou com o surgimento do comércio, pois este passou sentir a necessidade de um controle do patrimônio mais eficaz, eficiente e detalhado. Um dos aspectos em que se percebe uma grande evolução foi quando a contabilidade ultrapassa a perspectiva do controle e passa também a fornecer informações e simulações para decisões futuras. Já a finalidade da contabilidade gerencial é servir de instrumento de gestão, gerando informações úteis, que subsidiem os gestores na tomada de decisão. A contabilidade gerencial se tornou uma ferramenta indispensável para a sobrevivência das empresas, pois ela tem como enfoque o planejamento, o controle e a tomada de decisão. A contabilidade gerencial é uma ferramenta que auxilia o micro e pequeno empresário a tomar decisões de forma adequada, fornecendo subsídios para que a empresa permaneça no mercado, gerando empregos e riquezas. Como exemplo, o empresário poderá se tornar mais competitivo, utilizando a gestão de custos e a formação de preços, indicadores estes, fornecidos pela contabilidade gerencial. As micros e pequenas empresas são de fundamental importância para a geração de renda e empregos no país. Elas são a maioria e contribuem de maneira significativa para o aumento do produto interno bruto (PIB) do Brasil. Segundo informações de consultores do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), elas representam a 98% do número de empresas no Brasil. Apesar desta importância, é um fato a grande taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas nos primeiros anos. Esta mortalidade é decorrente da falta de conhecimento por parte do empresário, e pela falta de assessória por parte dos profissionais contábeis. As micros e pequenas empresas na sua maioria são familiares, e os dirigentes são os próprios empresários, que não possuem conhecimento sobre técnicas de gestão. Neste sentido, hoje se vive na era da informação, e ela exige do profissional contábil uma postura voltada para a gestão e gerenciamento, e não mais apenas para atender ao fisco ou mensurar o passado. De acordo com Marion (2003, p.24) observamos com certa frequência que varias empresas, principalmente as pequenas, têm falido ou enfrentam sérios problemas de sobrevivência, sendo apontados como motivos pelos empresários a alta carga tributaria, falta de recursos, os juros altos, entre outros. Mas as dificuldades enfrentadas pelas

14 11 empresas são causadas pela má gerência na tomada de decisões sem respaldo e dados confiáveis. O comércio em estudo não possui sistema de custos, indicadores gerenciais e de desempenho, e nem um sistema de informações contábeis gerenciais. A empresa é gerenciada pelo filho e esposa do proprietário, que utilizam-se de dados simples e sem aprofundamento, como a receitas e despesas. O presente trabalho buscou demonstrar que as informações gerenciais são realmente relevantes, e contribuem para a melhor gestão de um comércio. Diante do exposto, questiona-se: Quais as informações da contabilidade gerencial são relevantes para a gestão de uma micro empresa do comércio varejista do vestuário e calçados? 1.4 Objetivos Objetivo Geral Apurar as informações gerenciais que são determinantes e qualifiquem a gestão de pequenas empresas comerciais Objetivos Específicos - Realizar uma pesquisa bibliográfica sobre contabilidade gerencial, indicadores de gestão; - Identificar as informações gerenciais aplicadas à empresa comercial; - Aplicar os indicadores gerenciais de custos; - Avaliar os indicadores das demonstrações contábeis; - Elaborar as informações do sistema de informações de contabilidade gerencial. 1.5 Justificativa As empresas possuem novas exigências, resultantes da globalização e da velocidade das informações. Essas exigências são supridas pela contabilidade gerencial, que fornece as informações para a gestão, direção e controle das organizações em tempo hábil, para que essas informações se tornem instrumentos que auxiliarão as empresas a se tornarem competitivas e permanentes.

15 12 Este trabalho buscou auxiliar a empresa em estudo, fornecendo informações da contabilidade gerencial que são úteis para a empresa na tomada de decisão. Essas informações possibilitam ao empresário ter uma visão da real situação em que a empresa se encontra, e utilizar-se das informações geradas para gerenciar de forma precisa e adequada. Para a universidade e para o Curso de Ciências Contábeis o presente estudo é importante, podendo servir de fonte de pesquisa e estímulo a quem se interessar pela Ciência Contábil; ou áreas afins. O desenvolvimento deste estudo, para mim enquanto concluinte do Curso de Ciências Contábeis, proporcionou um maior conhecimento e um domínio mais consistente da contabilidade gerencial, e a sua utilização nas empresas, o que auxilia no mercado de trabalho.

16 13 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Neste capítulo apresenta-se a revisão bibliográfica, que contém conceitos de diversos autores sobre o tema abordado neste estudo, com o objetivo de aprofundar e proporcionar um maior entendimento sobre esta área do conhecimento. Este capítulo envolve a contabilidade gerencial que contempla a contabilidade de custos, a análise de indicadores financeiros e o sistema de informações contábeis. 2.1 Contabilidade A contabilidade surgiu da necessidade, que os homens primitivos tinham de registrar controlar tudo que tinham. Ela evoluiu junto com a civilização, o controle passou de primitivo, rudimentar e simples, feito com desenhos ou talhas em pedras, para registros sistematizados, no papel. Aprimorou-se com o surgimento do comércio e da indústria, utilizando métodos de escrituração e fundamentos teóricos. De acordo com Franco (1997, p.19) A contabilidade, desde seu aparecimento como conjunto ordenado de conhecimentos, com objeto e finalidade definidos, tem sido considerada como arte, como técnica ou como ciência, de acordo com a orientação seguida pelos doutrinadores ao enquadrá-la no elenco das espécies do saber humano. A seguir apresentam-se um estudo bibliográfico sobre Contabilidade, enfatizando o conceito, finalidade e campos de atuação Conceito Entendemos que a contabilidade é a ciência social que estuda, controla e observa o patrimônio das empresas nos aspectos qualitativo e quantitativo. Conforme Basso (2005, p. 23) a contabilidade foi Concebida para tratar do controle do patrimônio e estudar sua composição, suas variações, e estados, e sendo o patrimônio algo pertencente ao homem, que, por sua vez, vive, age e interage forma pessoal ou coletiva na sociedade por ele construída, a contabilidade é enquadrada como uma ciência social, mais especificamente no grupo das ciências econômicas e administrativas, que se utiliza de técnicas específicas para se tornar útil e cumprir com as finalidades para que foi concebida.

17 14 A contabilidade fornece informações que auxiliam os diversos usuários, tanto internos quanto externos, na gestão, planejamento e controle das entidades. De acordo com Franco (1997, p. 21) contabilidade É a ciência que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a classificação, a demonstração expositiva, a analise e a interpretação desses fatos, com o fim de oferecer informações e orientação necessárias à tomada de decisões sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. Neste sentido, a Ciência Contábil fornece informações detalhadas do patrimônio, e suas variações, que permitem que os gestores tomem decisões com eficiência e a eficácia, tornando os processos ágeis e seguros para a tomada de decisão Finalidade A contabilidade tem finalidade de controlar o patrimônio das empresas, fornecendo informações fidedignas e tempestivas sobre a composição e variações do patrimônio destas. Segundo Basso (2005, p. 24) A finalidade fundamental da contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento. Ela fornece informações sobre o passado, presente e futuro das entidades. O objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio das entidades, e em torno deste são focadas as ações do profissional contábil. Conforme Franco (1997, p. 22) A finalidade da contabilidade é, pois, controlar os fenômenos ocorridos no patrimônio de uma entidade, através do registro, da classificação, da demonstração expositiva, da análise e interpretação dos fatos nele ocorridos, objetivando fornecer informações e orientação necessárias a tomada de decisões sobre sua composição e variações bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. Enfim, a contabilidade é de extrema e fundamental importância para a empresa, pois, fornece informações sobre a saúde financeira, para que a tomada de decisões leve há continuidade da mesma Campos de Atuação A contabilidade é ciência muito ampla, possui um campo e um ramo de atuação numeroso. De acordo com Basso (2005, p.27)

18 Tendo como objeto o patrimônio, pode-se afirmar que o campo da contabilidade é o mais amplo possível, pois onde existir um patrimônio definido e perfeitamente delimitado, pode-se também estar aí se definindo um campo de aplicação da contabilidade. Cada campo tem um tipo de patrimônio, que exige um ramo diferente da contabilidade que o caracterize, portanto o campo de atuação da contabilidade está dentro de toda e qualquer entidade com ou sem fins lucrativos. Os principais ramos de atuação da contabilidade são: a contabilidade comercial, industrial, pública, bancária, rural, cooperativas, seguradoras, fundações, entidades sem fins lucrativos, construtoras, hospitais, condomínios, entre outras. A contabilidade gerencial é de fundamental importância para o andamento e crescimento destes ramos, pois ela fornece as informações necessárias para a tomada de decisões Contabilidade Gerencial A contabilidade gerencial se tornou um instrumento indispensável para a gestão, manutenção e continuidade das empresas, pois gera informações confiáveis, relevantes e em tempo hábil, servindo de base a tomada de decisões. Tem como enfoque o planejamento, controle e a tomada de decisão Conceito A contabilidade gerencial é uma ferramenta de auxílio ao empresário, que fornece subsídios que possibilitam a correta tomada de decisões por parte do gestor da organização. Surgiu da necessidade de se possuir informações úteis, relevantes e tempestivas. Para Padoveze (2010, p.21) A contabilidade gerencial se caracteriza por ser uma área contábil autônoma, pelo tratamento dado à informação contábil, enfocando planejamento, controle e tomada de decisão, e por seu caráter integrativo dentro de um sistema de informação contábil. Ela faz uso de temas, técnicas e procedimentos de outras disciplinas, áreas e campos, ou seja, ela reúne os conhecimentos da contabilidade financeira com varias outras áreas, que são de suma importância para um bom gerenciamento. Conforme Padoveze (1997, p.28) o objetivo da contabilidade gerencial é enfocar todos os temas escolhidos dessas disciplinas no processo de administração, no processo integrado de tomada de decisões.

19 16 A contabilidade gerencial é o uso da contabilidade como instrumento de gestão. De acordo com Vieira (2012, p.2) A contabilidade gerencial agrega valor ao processo decisório da organização, possibilitando um melhor gerenciamento e produzindo informações operacionais e financeiras conforme a necessidade da organização. Ela controla os insumos, fornece informações específicas, relevantes e adequadas para cada segmento hierárquico da organização. Esta voltada para a administração da empresa, fornecendo os fatos contábeis e a sua quantificação para que os gestores possam tomar decisões relevantes e em tempo hábil, estabelece diretrizes para que o empresário acompanhe o cotidiano empresarial. De acordo com Iudícibus (1993, p. 15) A contabilidade gerencial, num sentido mais profundo, está voltada única e exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir informações que se encaixem de maneira valida e efetiva no modelo decisório do administrador. [...] todo procedimento, técnica, informação ou relatório contábil, feitos sob medida para que a administração os utilize na tomada de decisões entre alternativas conflitantes, ou na avaliação de desempenho, recai na contabilidade gerencial. Por tanto, observa-se que a contabilidade gerencial é de suma importância para processo de gestão e gerenciamento de uma organização, por ser a base correta e confiável para a tomada de decisão adequada Aplicação e Finalidade As informações geradas pela contabilidade gerencial são utilizadas pelos usuários internos, para a tomada de decisão, para o planejamento e controle, bem como para a obtenção do desempenho de funcionários e do desempenho econômico dos setores ou departamentos da organização, e para avaliar o impacto e o sucesso de seus produtos e processos. De acordo com Warren, Reeve & Fess (2003, p. 3) as informações da contabilidade gerencial incluem dados históricos e estimados usados pela administração na condução de operações diárias, no planejamento de operações futuras e no desenvolvimento de estratégias de negócios integradas. A contabilidade gerencial serve de instrumento de gestão, gerando informações úteis, que subsidiem os gestores na tomada de decisão. A principal finalidade da contabilidade gerencial segundo Vieira (2012, p. 2) é ser instrumento de gestão, e gerar informações úteis para a administração da organização, auxiliando os gestores no processo decisório. Já a

20 17 preocupação especifica da contabilidade gerencial segundo Hansen & Mowen (2001, p. 28) é com a forma como informações sobre custos e outras informações financeiras e nãofinanceiras devem ser usadas para o planejamento, controle e tomadas de decisão. Observa-se que a contabilidade gerencial produz informações para os níveis operacional, tático e estratégico, pois estas informações servirão de base para a tomada de decisões de acordo com o cotidiano e as necessidades da empresa. A contabilidade gerencial é uma ferramenta indispensável para a sobrevivência das empresas, pois ela tem como enfoque o planejamento, controle e tomada de decisão Contabilidade Gerencial e Contabilidade Financeira A contabilidade gerencial e a contabilidade financeira são ramos da contabilidade que possuem semelhanças, mas possuem objetivos e finalidades diferentes. A contabilidade gerencial utiliza as informações geradas pela contabilidade financeira. A contabilidade financeira produz informações tanto para os usuários internos, quanto externos como acionistas, bancos, fornecedores, governo já a contabilidade gerencial produz informações somente para os usuários internos, que são os diretores, gerentes, gestores, administradores. De acordo com Padoveze (2010, p. 38) A contabilidade gerencial é relacionada com o fornecimento de informações para os administradores isto é, aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis pela direção e controle de suas operações. A contabilidade gerencial pode ser contrastada com a contabilidade financeira, que é relacionada com o fornecimento de informações para os acionistas, credores e outros que estão fora da organização. O mesmo autor traz um quadro comparativo entre a contabilidade gerencial e a financeira, apresentado a seguir: Quadro 1: Comparativo entre contabilidade financeira e contabilidade gerencial Fator Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial Usuários dos relatórios Externos e internos Internos Objetivo dos relatórios Forma dos relatórios Facilitar a análise financeira para as necessidades dos usuários externos Balanço Patrimonial, Demonstração dos Resultados, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e Objetivo especial de facilitar o planejamento, controle, avaliação de desempenho e tomada de decisão internamente Orçamentos, contabilidade por responsabilidade, relatórios de desempenho, relatórios de custo,

21 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido relatórios especiais não rotineiros para facilitar a tomada de decisão Frequência dos relatórios Anual, trimestral e ocasionalmente Quando necessário pela administração mensal Custos ou valores utilizados Primariamente históricos (passado) Históricos e esperados (previstos) Bases de mensuração usadas para quantificar os dados Moeda corrente Várias bases (moeda corrente, moeda estrangeira moeda forte, medidas, físicas, índices, etc.) Restrições nas informações Princípios Contábeis Geralmente Nenhuma restrição, exceto as fornecidas Aceitos determinadas pela administração Arcabouço teórico e técnico Ciência Contábil Utilização pesada de outras disciplinas, como economia, finanças, estatística, pesquisa operacional e comportamento organizacional Características da Deve ser objetiva (sem víeis), Deve ser relevante e a tempo, podendo informação fornecida verificável, relevante e a tempo ser subjetiva, possuindo menos verificabilidade e menos precisão Perspectiva dos relatórios Orientação histórica Orientada para o futuro para facilitar o planejamento, controle e avaliação de desempenho antes do fato (para impor metas), acoplada com uma orientação histórica para avaliar os resultados reais (para o controle posterior do fato) Fonte: Padoveze (2010, p.38) 18 Apesar das diferenças demonstradas, a contabilidade gerencial cada vez mais vem fornecendo informações também para os usuários externos com clientes e fornecedores O Papel do Contador Gerencial O profissional da contabilidade cada vez mais vem sentido a necessidade de exercer o papel de contador gerencial ou controller. Este tem a função de acessória, apoio e supervisão da administração e dos departamentos, garantindo que a informação tenha utilidade para determinada pessoa, em tempo hábil. Um contador gerencial de acordo com Iudícibus (1993, p. 17) deve Saber tratar, refinar e apresentar de maneira clara, resumida e operacional, dados esparsos contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos etc., bem como

22 juntar tais informações com outros conhecimentos não especificamente ligados à área contábil, para suprir a administração em seu processo decisório. Ou seja, um contador gerencial deve possuir a capacidade de analisar o ambiente da organização com uma visão ampla, unindo a contabilidade gerencial com outras áreas de conhecimento científico, para fornecer informações claras e que supram as necessidades da administração no processo de tomada de decisões Contabilidade de Custos A contabilidade de custos surgiu durante a Revolução Industrial, quando as indústrias sentiram a necessidade de possuir informações mais precisas, como controlar os custos das fábricas e a avaliação dos estoques. Com a expansão dos mercados, o aumento da concorrência, a globalização e a competição a contabilidade de custos foi evoluindo e se tronou um instrumento essencial para a sobrevivência das organizações. É um ramo da contabilidade que deriva da contabilidade financeira e da contabilidade geral, que se destina a geração de informações contábeis, como preço mínimo e orientativo de venda, que auxiliarão os diversos níveis gerenciais da empresa na tomada de decisões. Desta forma no decorrer deste trabalho serão abordadas as ferramentas da contabilidade de custos com enfoque no gerenciamento de um comércio Conceito e Finalidade A contabilidade de custos fornece o preço orientativo de venda para geração da margem de lucro desejada, o apontamento do preço mínimo de venda que pode ser praticado, e apura a quantidade mínima de venda da empresa em cada período. Hansen & Mowen (2001, p. 770) conceituam a contabilidade de custos como um subsistema de gestão de custos que se preocupa com a determinação do custo de produtos, serviços, projetos, atividades e outros objetos que podem ser de interesse dos gestores. Para o adequado entendimento da contabilidade de custos, deve-se definir o significado de custo, gasto e despesa. Gastos são todos os valores desembolsados pela empresa, segundo Wernke (2011, p. 26) gastos são as ocorrências nas quais a administração da empresa despende recursos ou contrai uma obrigação (dívida) perante terceiros (fornecedores, bancos etc.) para obter algum

23 20 bem ou serviço que necessite para suas operações cotidianas. Eles podem ser classificados em despesas, custos, insumos, investimentos, perdas e desperdícios. Custos é o preço ou os gastos, pagos ou efetuados para se obter ou produzir um bem ou serviço. De acordo com Franco (1997, p. 44) Nas empresas industriais, o custo compreende o preço pago pela matéria prima consumida, pela mão-de-obra aplicada e por demais gastos com a produção. Nas empresas comerciais, o custo inclui o preço de compra da mercadoria, assim como todos os gastos decorrentes da atividade comercial, ou seja, da compra e venda dessa mercadoria. Nas empresas de prestação de serviços [...] o custo compreende os gastos decorrentes dessa prestação de serviços, incluindo a remuneração do capital aplicado [...]. Despesas são valores, bens ou serviços consumidos voluntariamente para a obtenção de receitas. De acordo com Wernke (2008, p. 12) as despesas expressam o valor de bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas, de forma voluntaria. Complementando Vieira (2011, p. 6) as despesas são itens que reduzem o Patrimônio da empresa e tem características de repassar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Neste sentido, pode-se dizer que a contabilidade de custos é uma ferramenta indispensável para a contabilidade gerencial, pois ela gera informações que auxiliam os diferentes níveis da organização na tomada de decisões Custos na Atividade Comercial A principal distinção entre o comércio e a indústria conforme Bomfim & Passarelli (2008, p.160) consiste no fato de que o comércio é intermediário e a indústria é transformadora. O comércio tem como caracterização a atividade intermediaria, ou seja, compra e revende mercadorias, sem a alteração das mesmas. Segundo Iudícibus (1993, p.103) Na linguagem comercial, custo significa quanto foi gasto para adquirir certo bem, objeto, propriedade ou serviço. Tem como objetivo o lucro, e seus custos são todos os valores gastos em decorrência da aquisição de mercadorias. De acordo com Wernke (2011, p. 27) como custos no comercio devem ser classificados apenas os valores diretamente ligados ao custo de aquisição da mercadoria a ser revendida. Assim, conforme Bomfim & Passarelli (2008, p. 160) Na atividade comercial o preço de aquisição do produto influi direta e poderosamente no preço de venda, constituindo o aspecto básico do custo total da

24 mercadoria, apenas acrescido pelos valores provenientes das despesas diretamente relacionadas com a atividade comercial e pelo Mark-up. A atividade comercial trabalha com diversos produtos, em consequência disto deve possuir diferentes margens de contribuição, a contabilidade de custos é quem ira fornecer informações das margens de contribuição, o custo da mercadoria, e consequentemente o lucro que será obtido com cada um dos produtos Custos Relativos à Aquisição das Mercadorias Todos os gastos incorridos desde a compra da mercadoria no fornecedor ate a sua disponibilidade pra empresa são seus custos. De acordo com Wernke (2008, p. 128) todos os esforços despendidos para a aquisição das mercadorias, materiais ou serviços até o memento da sua utilização participam do custo de compra. Os custos relativos a aquisição de mercadorias no comércio são variáveis diretos. Conforme Bomfim & Passarelli (2008, p. 161) O custo de compra de mercadorias é determinado pelo preço de fatura, deduzido dos descontos, abatimentos e bonificações obtidos na sua compra e acrescidos de todas as despesas incorridas até a sua entrada no armazém ou depósito (seguros, transportes, comissões de compra e outras). Ainda de acordo com Bertó & Beulke (2006, p.43): A fórmula do custo da mercadoria tem então a seguinte configuração atual: (+) Valor básico atual da mercadoria do fornecedor; (+) Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI), quando houver essa incidência; (+) Frete, seguros, taxas, etc., quando ocorrerem e forem pagos pelo comprador; (-) ICMS recuperável da compra (quando não for substituto). Na hipótese do ICMS substituto, esse estará automaticamente agregado ao valor básico atual da mercadoria. (=) Custo da mercadoria adquirida Desta forma, conclui-se que os custos relativos à aquisição das mercadorias no comércio são todos valores pagos pelas mercadorias, mais os impostos incidentes sobre as compras, mais o frete incidente sobre as compras e em algumas situações poderá ainda incidir seguros e taxas relativos à compra da mercadoria.

25 Despesas Relativas à Venda de Mercadorias Conforme Bertó & Beulke (2006, p. 43) As despesas relativas à venda de mercadorias, como o próprio nome indica, referemse às despesas incorridas no ato da venda. Constituem custos variáveis diretos de venda: as despesas financeiras de giro, as despesas diretas com vendas e as despesas tributárias diretas. Então, para que a comercialização do produto aconteça, incorrem-se custos, esses são chamados de despesas relativas à venda de mercadorias. Ainda de acordo com Bomfim & Passarelli (2008, p. 162) as despesas de vendas (custo de comercialização) são aquelas decorrentes das vendas de mercadorias, tais como comissões de vendas, descontos ou bonificações concedidas, manutenção de veículos de transporte, despachos etc Os Componentes Fixos do Custo no Comércio Os componentes fixos do custo no comércio são todos aqueles custos necessários para que a empresa funcione. Referem-se aos gastos que a empresa necessita para manter seu funcionamento, independente do volume de vendas. Os componentes fixos do custo para Bertó & Beulke (2006, p. 45) na sua essência, são as despesas de estrutura de funcionamento relativas à recepção, à estocagem, às movimentações internas, às vendas, como também, em muitos casos, as pertinentes ao recebimento do numerário referente à venda. Os custos fixos não variam em função da venda, pois mesmo que não ocorrer a comercialização os custos fixos permanecem inalterados. Ainda segundo Bertó & Beulke (2006, p.46) A rigor, despesas fixas existem em todas as áreas das organizações comerciais. São despesas necessárias ao funcionamento da estrutura, e a sua ocorrência está mais atrelada à um período de tempo do que ao volume de vendas. Constituem exemplos típicos das despesas fixas os aluguéis (em sua forma convencional), os seguros, os honorários administrativos, a depreciação etc. Os componentes fixos do custo no comércio se classificam em despesas operacionais e administrativas, depreciação e custo com pessoal Despesas Despesas são os gastos que ocorrem em função das atividades da empresa, ou seja, são aquelas despesas necessárias ao funcionamento e manutenção da empresa. Portanto, qualquer

26 23 gasto que não envolver a aquisição de mercadorias, é classificado como despesa, ocorre em função da manutenção das atividades na empresa. Compreendem exclusivamente as atividades administrativas e operacionais não relacionadas com a aquisição de mercadorias. De acordo com Bertó & Beulke (2006, p. 46) Despesas operacionais são todas as despesas incorridas para dar, direta ou indiretamente, sustentação estrutural com vistas à realização das operações inerentes ao alcance dos objetivos das organizações comerciais (fundamentalmente a compra e a venda de mercadorias). No comércio ao contrário de outros setores da economia, essas despesas são fixas. As despesas administrativas compreendem todas as despesas relativas à atividade de administrar a organização comercial no seu mais amplo sentido. Essas despesas, em sua maioria, costumam ter uma natureza fixa em qualquer setor da economia. Enfim, as despesas operacionais são as despesas necessárias à atividade e manutenção da empresa, já as despesas administrativas são aquelas realizadas pela administração da empresa, necessárias para cumprir suas atividades Depreciação A depreciação é o desgaste de um bem do ativo imobilizado da empresa, devido ao seu uso ou obsolescência, este bem possui uma vida útil, esta deve ser considera, bem como o valor residual do bem. Na definição dada por Franco (1997, p.176) a depreciação perda de valor de um bem em virtude de seu uso ou da ação do tempo é fenômeno natural no patrimônio e deve ser contabilizada periodicamente. Ela visa reconhecer a desvalorização dos bens do Ativo Imobilizado, e efetua mensalmente o lançamento do valor depreciável como despesa. A depreciação ocorrerá segundo Basso (2005, p.226) quando corresponder à perda de valor dos direitos que tem por objeto bens físicos, sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. Segundo o Concelho Regional de Contabilidade (2012), as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas (NBC T) 19.5 e NBC T 16.9 Depreciação é a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. Portanto a depreciação é considerada uma despesa, pois representa o desgaste dos bens do ativo imobilizado da empresa pelo uso, ação do tempo ou obsolescência, exigindo-se a renovação ou reposição dos mesmos.

27 Custo com Pessoal Os custos com pessoal ou mão de obra, representam um valor significativo nos custos de uma empresa. Os custos com pessoal é o valor relativo aos salários, encargos e todas as vantagens e benefícios concedidas aos funcionários, ou seja, são compostos pelos salários, encargos legais e provisões - férias, 1/3 sobre as férias e 13º salário. Na definição de Padoveze (2003, p. 130): Considera-se como custo da mão de obra, além do salário, todos os encargos ligados à manutenção dos recursos humanos na empresa, sejam esses encargos de caráter fiscal, previdenciário, legal, social ou espontâneo, desde que tenham um caráter de generalidade, isto é sejam obrigatórios ou de acesso a todos os funcionários da empresa [grifo do autor]. No comércio o custo com mão de obra ou pessoal são considerados despesas administrativas ou de vendas. Assim pode-se dizer que os custos com mão de obra são aqueles relativos ao pagamento de salário e encargos sociais do pessoal, ou seja, é a soma do salário com as demais vantagens adquiridas pelo empregado em função do contrato de trabalho O sistema de Custeio Variável Aplicado no Comércio Cada organização deve escolher o sistema de custeio que melhor se adapta as suas necessidades. Os sistemas de custeio conforme Bruni e Famá (2004, p. 34) referem-se às formas como os custos são registrados e transferidos internamente dentro da entidade. O sistema de custeio variável, também conhecido como por custeio direto ou custeio marginal, ele atribui aos produtos somente os custos que variam com o volume que será vendido. Esse método de custeio no Brasil não é aceito pela legislação e não atende aos princípios fundamentais de contabilidade, sendo utilizado somente para fins gerenciais, ele considera apenas os custos variáveis dos produtos vendidos enquanto os custos fixos são considerados como despesas no encerramento do resultado do período. Na definição de Crepaldi (1998, p. 120) O sistema de custeio direto é útil para a tomada de decisões administrativas ligadas a fixação de preços, decisão de compra ou fabricação, determinação do mix de produtos e, ainda, para possibilitar a determinação imediata do comportamento dos lucros em face das oscilações de vendas.

28 25 Para Wernke (2008, p. 29) A premissa básica do custeio direto é a de que somente os custos claramente identificados com os produtos ou serviços vendidos (chamados de diretos ou variáveis) devem ser apropriados. Os demais custos necessários para manter a capacidade instalada (indiretos ou fixos) devem ser desconsiderados em termos de custo do produto. O custeio variável é extremamente importante para a tomada de decisão gerencial, pois auxilia no processo de tomada de decisões sobre preços, margem de contribuição, auxílio no controle dos custos periódicos e fixos da empresa, bem como na análise do custo x volume x lucro. Já o sistema de custeio por absorção segundo Wernke (2008, p. 20) Este é o método mais tradicional de custeio e é empregado quando se deseja atribuir um valor de custos ao produto, atribuindo-lhe também uma parte dos custos indiretos. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos, de forma direta ou indireta mediante critérios de rateios. Ele é aceito pela legislação brasileira e internacional e atende aos princípios fundamentais de contabilidade. No entanto, é visto por alguns autores com restrição, pois eleva o custo de alguns produtos, pelo fato de alocar além dos custos variáveis também os custos fixos Formação do Preço de Venda A formação do preço de venda de um produto é de suma importância para a empresa, pois o preço garante a competitividade, cobre os custos da empresa, gera a margem de lucro desejada. Para a correta eficaz e eficiente formações do preço de venda deve-se realizar uma análise completa dos custos envolvidos no produto. De acordo com Wernke (2011, p.45) A adequada determinação dos preços de venda é questão fundamental à sobrevivência e crescimento das empresas, independente do porte ou área de atuação, tendo em vista a preferência cada vez maior pelo quesito preço como fator preponderante na decisão de compra dos clientes. Segundo Vieira, Rossi e Pocai (2003, p.40) A formação do preço de venda de uma mercadoria deve ser bem estudada, pois várias questões deverão ser analisadas: o preço no mercado, as políticas da empresa, os prazos de pagamentos, a existência de produtos similares no mercado, a qualidade dos produtos, as exigências governamentais e os custos, permitindo ainda, um lucro para a empresa. Dessa forma, o empresário deve dar atenção especial a formação do

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