4.2- PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL Programa de Monitoramento de Fauna

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1 4.2- PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL Programa de Monitoramento de Fauna O Programa de Monitoramento da Fauna tem como objetivo maximizar o conhecimento sobre as alterações nas populações e comunidades da fauna local, ameaçada em decorrência dos impactos advindos da implantação do empreendimento. Relato Mensal de Atividades Durante o período de 21 a 26 de outubro de 2011 foi realizado o levantamento da fauna da área de influência da Estrada Parque Visconde de Mauá trecho RJ-163. Foram utilizados diferentes métodos e locais, com foco específico para cada grupo (Figura abaixo). Figura 5 Mapa de localização onde ocorreram os levantamentos de fauna no mês de outubro de 2011, no programa de monitoramento de fauna da Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho RJ-163. O método de busca ativa foi utilizado durante o levantamento da herpetofauna, e para aves. O levantamento da herpetofauna consistiu em realizar amostragem em transecções estabelecidas, percorridas ao acaso, explorando visualmente áreas como tocas, GESTÃO AMBIENTAL DA ESTRADA PARQUE VISCONDE DE MAUÁ RJ 163/

2 formigueiros, cupinzeiros, serapilheira, abrigos sobre pedras, troncos caídos, restos de habitações humanas e outros microhabitats disponíveis. Para anfíbios, devido à preferência por ambientes úmidos, foi dada prioridade para locais como poças, lagoas, riachos, outros corpos d água, assim como áreas de isolamento direto (bromélias) e afloramentos rochosos. Para aves, foram realizadas observações ao longo da estrada e em trilhas já estabelecidas na mata, com observação direta com auxilio de binóculos e/ou através de vocalização. As amostragens ocorreram no período diurno e noturno e tiveram um esforço amostral médio de 5 horas/dia, cada. Para levantamento da ictiofauna, foram amostrados 11 locais dentro ou próximo da área de influência da Estrada Parque Visconde de Mauá trecho RJ-163: rio Marimbondo (próximo a ponte Mauá-Maromba), encontro dos rios Marimbondo e Preto, rio Roncador, três tributários do rio Roncador e alagado próximo ao rio Roncador. A amostragem consistiu de peneiragem nas margens, e dentro do esforço amostral total foram realizados 503 lances de peneiras. Para verificar o uso das zoopassagens pela fauna, foi instalada armadilha fotográfica (modelo: Little Acorn Ltl-5210) na zoopassagem 2 da estrada parque RJ-163 (Trecho Capelinha Visconde de Mauá). Para complementar o levantamento da fauna da região, foi instalada uma armadilha fotográfica próxima à estrada, em região de floresta, na entrada de uma caverna. As armadilhas fotográficas ficaram instaladas de 01 a 31 de outubro de Registros consecutivos de animais da mesma espécie com menos de uma hora de intervalo foram desconsiderados. Os métodos utilizados estão de acordo com o plano de trabalho do Monitoramento e levantamento da Fauna existente na região de implantação das obras de pavimentação nas rodovias RJ-163 (Trecho Capelinha Visconde de Mauá) e RJ-151 (Trecho Visconde de Mauá Maromba), conforme exigência do Plano Básico Ambiental. Diante os diversos furtos de equipamentos ocorridos nos últimos meses, a zoopassagem 1 não foi monitorada. GESTÃO AMBIENTAL DA ESTRADA PARQUE VISCONDE DE MAUÁ RJ 163/

3 Levantamento da fauna Ao longo da Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho da RJ-163 e em sua área de influência, foram capturadas/observadas 6 espécies de aves, 18 espécies de anfíbios, 2 espécies de répteis, 15 espécies de peixes e três espécies de mamíferos (Tabela abaixo). Tabela Fauna observada na Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho da RJ-163, e em sua área de influência no mês de outubro de Método do registro: av (avistamento),af (armadilha fotográfica),ca (captura), pn (peneira) e vocalização (vo). Status de conservação dado pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN): LC (pequena preocupação). Taxon Status Nativa Out Mammalia Carnivora Família Felidae Leoparduspardalis(jaguatirica) LC Sim af Família Procyonidae Procyoncancrivorus (mão-pelada) LC Sim af Didelphimorphia Família Didelphidae Philanderfrenatus(cuíca) LC Sim af Aves Columbiformes Família Columbidae Leptotilarufaxilla(juruti-gemedeira) LC Sim af Falconiformes Família Acceptridae Buteogallusmeridionalis (casaca-de-couro) LC Sim av Gruiformes Família Rallidae Aramides saracura (saracura-do-mato) LC Sim af Passeriformes Família Icteridae Psarocoliusdecumanus (japu) LC Sim av Família Thraupidae Tachyphonuscoronatus(tié-preto) LC Sim af Família Turdidae Turdusrufiventris (sabia-laranjeira) LC Sim av/af Amphibia Anura Família Bufonidae GESTÃO AMBIENTAL DA ESTRADA PARQUE VISCONDE DE MAUÁ RJ 163/

4 Rhinella ictérica (sapo-cururu) LC Sim ca/vo Rhinellaornata LC Sim ca/vo Família Centrolenidae Vitreoranauranoscopa(rã-de-vidro) LC Sim ca Família Cycloramphidae Proceratophrysboiei LC Sim ca/vo Família Hylidae Aplastodiscusarildae LC Sim vo Aplastodiscusleucopygius LC Sim ca/vo Bokermannohylasp. - Sim ca Dendropsophuselegans LC Sim ca/vo Dendropsophusminutus LC Sim vo Hypsiboaspardalis LC Sim ca/vo Hypsiboaspolytaenius LC Sim ca/vo Scinaxflavoguttatus LC Sim ca/vo Scinaxfuscovarius LC Sim ca Scinaxaff. x-signatus - - ca Família Leiuperidae Physalaemuscuvieri LC Sim ca/vo Família Leptodactylidae Leptodactylusfuscus LC Sim ca/vo Leptodactyluslatrans - Sim ca Leptodactylusspixi LC Sim ca/vo Reptilia Squamata Família Gekkonidae Hemidactylusmabouia(lagartixa) - Não av Família Teiidae Tupinambismerianae(teiú) LC Sim av/af Peixes Characiformes Família Characidae Astyanaxbimaculatus(piaba, lambari) - Sim pn Bryconnattereri(pirapitinga) - Sim pn Cyprinodontiformes Família Poecilidae Phalloceroscaudimaculatus(barrigudinho) - Sim pn Poeciliareticulate(barrigudinho) - Não pn Perciformes Família Cichlidae Australoherossp. (cará) - Sim pn Geophagus brasiliensis (cará) LC Sim pn GESTÃO AMBIENTAL DA ESTRADA PARQUE VISCONDE DE MAUÁ RJ 163/

5 Salmoniformes Família Salmonidae Oncorhynchusmykiss(truta) - Não av Siluriformes Família Callichthyidae Callichthyscallichthys (cascarudo) - Sim pn Família Heptapteridae Rhamdiaquelen (bagre, jundiá) - Sim pn Família Loricariidae Neoplecostomusmicrops (cascudo) - Sim pn Pareiorhaphissplendens (cascudo) - Sim pn Rineloricariasp. (cascudo) LC Sim pn Família Trichomycteridae Trichomycterusalbinotatus (bagre) - Sim pn Trichomycterusauroguttatus (bagre) - Sim pn Trichomycterusitatiayae (bagre) - Sim pn Synbranchiformes Família Synbranchidae Symbranchusmarmoratus(mussum) - Sim pn Mamíferos Foram obtidos cinco registros nas armadilhas fotográficas, de três espécies diferentes: cuíca Philanderfrenatus, jaguatirica Leoparduspardalis e mão-pelada Procyoncancrivorus. A cuíca P. frenatus foi a espécie mais registrada, com três registros ao longo do mês de outubro. A cuíca P. frenatus(figura abaixo)apresenta peso corporal de 200 a 660g, pode ser encontrada na região costeira do Brasil, do norte do Paraná até a Bahia, e no interior do país nos estados de Minas Gerais e Goiás. É um animal solitário e noturno, preferencialmente terrestre, mas sobe em árvores eventualmente, com dieta composta basicamente por pequenos vertebrados, inclusive roedores, insetos, e frutos. Utiliza os habitats de maneira bastante flexível, além de matas primárias e secundárias, também é capturado ocasionalmente em campos antrópicos. Foto 41 Cuíca Philanderfrenatus registrada na caverna dentro da área de influência da Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho RJ-163, no período de monitoramento de 01 a 31 de outubro de GESTÃO AMBIENTAL DA ESTRADA PARQUE VISCONDE DE MAUÁ RJ 163/

6 A jaguatirica Leoparduspardalis (Figura abaixo) é um felino de ampla distribuição, ocorrendo do sul dos Estados Unidos da América até o norte da Argentina. No Brasil, ocorre em todos os biomas. É uma espécie de porte médio, com peso corporal entre 7,2 e 16,5 kg, hábito solitário, terrestre e noturno-crepuscular. Possui dieta baseada em pequenos vertebrados, mas pode se alimentar de espécies maiores, como cutia e até veados. A caça predatória e a destruição de habitat são as principais ameaças à conservação dessa espécie. Foto 42 Jaguatirica Leoparduspardalis registrada na caverna dentro da área de influência da Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho RJ-163, no período de monitoramento de 01 a 31 de outubro de O mão-pelada ou guaxinim Procyoncancrivorus (Figura abaixo) é um carnívoro, da família Procyonidae, de médio porte, que pode chegar até 10 kg. Possui pelagem densa e curta, com coloração que varia do marrom escuro ao cinza, e uma máscara negra ao redor dos olhos. A cauda é anelada, variando entre 20 e 40 cm. É um animal solitário, noturno e que se alimenta de frutos, insetos, caranguejos, peixes e outros pequenos animais. O registro de dois indivíduos na mesma fotografia pode ser de um macho e uma fêmea ou de uma fêmea e seu filhote. Vive em áreas de floresta, principalmente perto de rios e lagos. É uma espécie vítima comum de atropelamento. Foto 43 Mão-pelada Procyoncancrivorus registrado na caverna dentro da área de influência da Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho RJ-163, no período de monitoramento de 01 a 31 de outubro de GESTÃO AMBIENTAL DA ESTRADA PARQUE VISCONDE DE MAUÁ RJ 163/

7 Não foram registradas as espécies de mamíferos onça pintada Pantheraonca, onça parda Puma concolor, gato maracajá Leoparduswiedii, bugio Alouatta guariba, saguis Callithryx spp.emuriqui Brachytelesarachnoides Aves As espécies de ave foram registradas através da busca ativa, com a visualização de três espécies, e através da armadilha fotográfica, com registro de cinco espécies. No total, foram identificadas seis espécies diferentes (Figura abaixo), todas já registrada na área de influência da Estrada Parque Visconde de Mauá. A B C D Foto 44 Aves registradas na área de influência da Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho RJ-163, no período de monitoramento de 01 a 31 de outubro de 2011, através de avistamentos e armadilha fotográfica. Não foram registradas as espécies de aves papagaio-de-peito-roxo, Amazona vinacea, caneleirinho-de-chapéu-preto Pipritespileatus, pararuclaravisgodefrida, papo-branco Biatasnigropectus e pixoxó Sporophilafrontalis. Herpetofauna As espécies de anfíbios foram registradas através da busca ativa, com captura manual ou pela vocalização do animal. Foram registradas 18 espécies de anfíbios e duas espécies de répteis. Dez espécies de anfíbios foram registradas através de captura manual de adultos, ao longo da busca ativa, enquanto Bokermannohyla sp. e Vitreoeranauranoscopa só foram registradas através de suas formas de girino. Aplastodiscusarildaefoi registrada através da identificação de sua vocalização. As espécies de répteis foram registradas através de avistamento, durante a busca ativa. As espécies registradas em mais locais foram os anfíbios Leptodactyluslatrans, Physalaemuscuvieri,Hypsiboaspardalis (Figura abaixo) e H. polytaenius, em três locais GESTÃO AMBIENTAL DA ESTRADA PARQUE VISCONDE DE MAUÁ RJ 163/

8 diferentes ao longo da área de influência da Estrada Parque Visconde de Mauá. As espécies registradas na forma de girino e adulto foram: Rhinellaicterica, R. Ornata e Hypsiboaspardalis. A B C D Foto 45 Espécies de anfíbios registradas dentro da área de influência da Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho RJ-163, no período de monitoramento de 01 a 31 de outubro de 2011: Leptodactyluslatrans (A),Physalaemuscuvieri (B),Hypsiboaspardalis (C) e girino de Rhinellaicterica (D). Não foram registradas as espécies de anfíbios Physalaemussoaresi, Thoropalutzi, Thoropapetropolitanae Holoaden bradei. Essas espécies são indicadas no PBA como importantes de serem monitoradas. A lagartixa Hemidactylusmabouia é uma espécie exótica, provavelmente introduzida no tempo de Brasil colônia, por navios negreiros provenientes da África, local de origem da espécie. Tem colonizado áreas antes ocupadas por espécies nativas, favorecida pela degradação do ambiente natural. Essa lagartixa, geralmente, aparece em maior abundância que as lagartixas nativas. O registro dessa lagartixa em Visconde de Mauá demonstra o grande potencial invasor e plasticidade de H. mabouia. Peixes Foram coletados 1803 indivíduos, de 15 espécies diferentes de peixes. Também foi avistada a truta Oncorhynchusmykiss dentro dos rios Preto e Marimbondo, apesar de não ter sido capturada. O tributário do rio Preto foi o local com maior riqueza, apresentando oito espécies diferentes: os bagres Trichomycterusauroguttatuse Rhamdiaquelem, os cascudos Pareiorhaphissplendens e Neoplecostomusmicrops, o barrigudinho GESTÃO AMBIENTAL DA ESTRADA PARQUE VISCONDE DE MAUÁ RJ 163/

9 Phalloceruscaudimaculatus, o lambari Astyanaxbimaculatus, o cará Australoheros sp. e o mussum Synbranchusmarmoratus. No tributário do rio Roncador próximo à zoopassagem 2 não foi capturada nenhuma espécie de peixe. As espécies que ocorreram em mais pontos (seis) foram: Astyanaxbimaculatus, Pareiorhaphissplendens e Phalloceruscaudimaculatus. As espécies introduzidas registradas ao longo do programa de monitoramento da área de influência da Estrada Parque Visconde de Mauá são comulmente encontradas nos rios do sudeste do Brasil. O barrigudinho Poeciliareticulata, registrado em um tributário do rio Roncador é uma espécie introduzida, muito apreciada por aquariofilistas. Com distribuição original limitada, no Brasil, à região Norte, a espécie é encontrada em grande número de rios devido à introdução deliberada ou por fuga de criadouros. A truta O.mykiss é muito cultivada para produção pesqueira e a região de Visconde de Mauá apresenta diversos criadouros de truta. É importante ressaltar a presença do lambari A.bimaculatus e das três espécies de bagres do gênero Trichomycterus, espécies indicadas no PBA como importantes de serem monitoradas. Não foi registrada a espécie de peixe cascudinho Pogonopomaparahybae. Uso de zoopassagem pela fauna No período de monitoramento do mês de outubro de 2011, foram obtidos dois registros de uso da zoopassagem por duas espécies diferentes de mamíferos (Tabela abaixo). Tabela Espécies de mamíferos registradas utilizando a zoopassagem 2 da Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho da RJ-163, ao longo do período de monitoramento de 01 a 31 de outubro de Espécie Local Número de registros Didelphisaurita Gambá comum Zoopass 2 Horário 1 Noturno Foto Família: Didelphidae Ordem: Didelphimorphia GESTÃO AMBIENTAL DA ESTRADA PARQUE VISCONDE DE MAUÁ RJ 163/

10 Cuniculus paca Paca Família: Cuniculidae Ordem: Rodentia Zoopass 2 1 Noturno O gambá comum Didelphisaurita é um marsupial de pequeno a médio porte, podendo atingir até 3 kg. Habita áreas de floresta primária e secundária, assim como áreas de capoeira e fragmentos florestais próximos a áreas urbanas. É um animal noturno com dieta generalista. Quando jovem é arborícola, mas quando adulto é preferencialmente terrestre. É uma espécie relativamente abundante em áreas degradadas e muitas vezes é favorecida em ambientes onde espécies de predador de topo foram retiradas. O uso frequente da zoopassagem, equivalente a 73,6% dos registros, pode indicar que o gambá comum está excluindo a passagem de outras espécies pela zoopassagem. A paca Cuniculus paca é um roedor de grande porte, com peso entre 4 e 12 kg. Possui ampla distribuição e no Brasil ocorre em todos os biomas e estados. Habita principalmente áreas florestadas, próximas a corpos d água. Tem habito terrestre, noturno e herbívoro, com alimentação baseada em frutos caídos, brotos e tubérculos. Em alguns locais, são consideradas pestes para agricultura. Não constam na lista de espécies ameaçadas, mas são comumente caçadas. É citada no Apêndice III da CITES. O baixo uso da zoopassagem pela fauna local no mês de outubro pode ser devido à intensa movimentação de pessoas ao seu redor. Nesse mês, foram realizadas vistorias para a adequação final das zoopassagens, e técnicos da obra frequentaram os locais das zoopassagens constantemente, como registrado pela armadilha fotográfica instalada na zoopassagem 2 (Foto abaixo). Foto 48 Técnico das obras da Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho da RJ-163, realizando vistoria para a adequação final da zoopassagem 2, registrado pela armadilha fotográfica. GESTÃO AMBIENTAL DA ESTRADA PARQUE VISCONDE DE MAUÁ RJ 163/

11 Considerações finais A fauna presente na área de influência da estrada RJ-163 é rica, como já indicado no PBA. Entretanto, até o momento não foram registradas as espécies de mamíferos onça pintada Pantheraonca, onça parda Puma concolor, gato maracajá Leoparduswiedii, jaguatirica Leoparduspardalis, bugio Alouatta guariba emuriqui Brachytelesarachnoides; as espécies de aves papagaio-de-peito-roxo Amazona vinacea, caneleirinho-de-chapéu-preto Pipritespileatus, pararu Claravisgodefrida, papo-branco Biatasnigropectus e pixoxósporophilafrontalis; as espécies de anfíbios Physalaemussoaresi, Thoropalutzi, Thoropapetropolitanae Holoaden bradei; e a espécie de peixe cascudinho Pogonopomaparahybae. Durante o levantamento da fauna no mês de outubro foram registradas 16 espécies novas para a lista de espécies do monitoramento de fauna da Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho RJ-163. Foram 11 espécies de anfíbios, duas espécies de répteis e três espécies de peixe. Contudo, nenhuma dessas é indicada no PBA como importantes para serem monitoradas. O aumento da temperatura no mês de outubro pode ser o principal fator explicativo do aumento no número de espécies da herpetofauna registradas nesse mês. A temperatura é sabidamente um fator que interferente diretamente sobre o comportamento desses animais. No mês de outubro foram registradas cinco espécies de peixes no rio Roncador, uma a mais do que no último levantamento. O aumento do número de espécies pode indicar uma melhora das condições ambientais desse rio, diante o derramamento de asfalto da Estrada Parque. Os registros obtidos através das armadilhas fotográficas indicam que as zoopassagens estão sendo utilizadas pela fauna local, com crescente importância para o deslocamento da fauna local. O uso por animais de médio porte (como paca, nesse mês) é um indicativo que as zoopassagens da Estrada Parque Visconde de Mauá, trecho da RJ-163, são de grande importância para a manutenção do fluxo populacional da fauna local. A utilização crescente das zoopassagens, principalmente com registros de espécies de médio porte e indicadas pelo PBA, é um bom sinal. Para a contínua eficiência das zoopassagens, deve-se evitar ao máximo a utilização pelo homem e animais domésticos. Quando totalmente construídas e desobstruídas, as zoopassagens irão favorecer o deslocamento das espécies, aumentando o número de espécies registradas dentro das zoopassagens, e diminuirão os casos de atropelamentos. GESTÃO AMBIENTAL DA ESTRADA PARQUE VISCONDE DE MAUÁ RJ 163/

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