3. AGENTES E PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO

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Marcelo Martini Covalski
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1 Vítor Oliveira 3. AGENTES E PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO Aulas de Morfologia Urbana

2 Agentes e processos de transformação 1. Agentes responsáveis pela transformação urbana 2. Processos de transformação urbana

3 1. Agentes responsáveis pela transformação urbana 1.1. Ação pública Políticos Técnicos da administração pública (enfoque sobre o nível local) 1.2. Ação privada Cidadãos ( utilizadores da cidade) Proprietários Arquitetos Construtores Promotores imobiliários Figura 1. Promoção imobiliária

4 2. Processos de transformação urbana 2.1. Gestão urbanística Orientação da ação privada, coordenação dos contributos individuais 2.2. Planeamento urbano Ação pública direta Planos Processos Resultados no território

5 Planos 20 planos, 20 cidades 1791 Washington 1811 Nova Iorque 1812 Londres 1853 Paris 1856 Viena 1859 Barcelona 1879 Lisboa 1904 Letchworth Garden City 1911 Nova Deli 1913 Camberra 1913 Amesterdão Sul 1921 Lyon 1925 Frankfurt 1925 Berlin-Britz 1945 Le Havre 1952 Chandigarh 1955 Roterdão 1957 Brasilia 1967 Milton Keynes 1981 Seaside

1856 Viena 1859 Barcelona 1879 Lisboa 1904 Letchworth Garden City 1911 Nova Deli 1913

6 1. Pierre Charles L Enfant Washington 1791 Desenha a nova capital de um novo pais, os Estados Unidos. Grelha ortogonal (quarteirões com diferentes dimensões) rompida por eixos barrocos. Figura 1. Washington 2. John Randel / The Commissioners - Nova Iorque 1811 Nova Iorque é fundada pelos Holandeses em O plano desenha uma cidade com uma extensão 20 vezes superior à cidade existente. Define a malha de 12 avenidas (norte-sul) e 155 ruas (nascente-poente). Edifícios: uniformidade nos alinhamentos, diversidade nas cérceas. Figura 2. Nova Iorque

John Randel / The Commissioners - Nova Iorque 1811 Nova Iorque é fundada pelos Holandeses em 1625.

7 3. John Nash Londres Redesenho de uma área entre o Regents Park, Regents St., Picadilly Circus e St James Park Figura 3. Londres 4. Georges-Eugène Haussmann Paris Redesenho da cidade existente. Definição de uma malha radial, uniformidade de alinhamentos e cérceas dos edifícios. Figura 4. Paris

Georges-Eugène Haussmann Paris 1853-82 Redesenho da cidade existente.

8 5. Franz Joseph I Viena-Ring O plano desenha (de modo monumental) a transformação de uma zona compreendida entre a cidade muralhada e a cidade fora da muralha o Ring. Figura 5. Viena 6. Ildefonso Cerdá Barcelona 1859 A cidade existente e a nova cidade com a malha de quarteirões quadrados, formando espaços públicos octogonais nos cruzamentos, cortada pela grande diagonal. Figura 6. Barcelona

Ildefonso Cerdá Barcelona 1859 A cidade existente e a nova cidade com a malha de quarteirões

9 7. Ressano Garcia Lisboa Desenho da cidade para além dos limites existentes. Construção das Avenidas Novas (a partir do Passeio Público) e da A. Almirante Reis. Adaptação às preexistências naturais e construídas. Não há um controle do edificado. Figura 7. Lisboa 8. Raymond Unwin, Barry Parker Letchworth Garden City1904 A primeira cidade-jardim (Ebenezar Howard) construída em Inglaterra. Entre a cidade e o campo Figura 8. Letchworth

Adaptação às preexistências naturais e construídas. Não há um controle do edificado. Figura 7. Lisboa 8.

10 9. Walter Griffin Canberra Desenha a nova capital Australiana, escolhida em Figura 9. Canberra 10. Edwin Lutyens Nova Deli 1911 Desenho de um nova cidade, à imagem do Império Britânico, próximo da velha Deli. Figura 10. Nova Deli

Edwin Lutyens Nova Deli 1911 Desenho de um nova cidade, à

11 11. H. P. Berlage Amesterdão (Sul) Expansão da cidade de Amesterdão para Sul. Sistema de ruas combina diferentes geometrias. Quarteirões com 100 a 200m de comprimento e 50m de largura. Edifícios com uma grande uniformidade de alinhamentos e cérceas (4 pisos). Figura 11. Amesterdão 12. Tony Garnier Lyon (Quartier des Etats-Unis) 1921 Bairro residencial construído na então periferia de Lyon. Figura 12. Lyon

Quarteirões com 100 a 200m de comprimento e 50m de largura.

12 13. Ernst May Frankfurt Plano de expansão de Frankfurt constituído por diversos bairros habitacionais. Figura 13. Frankfurt 14. Bruno Taut, Martin Wagner Berlin-Britz1925 Desenho de um bairro residencial em Britz, na periferia de Berlim Figura 14. Berlin, Britz

13 15. Auguste Perret - Le Havre Reconstrução da cidade Francesa destruída durante a II Guerra Mundial. Figura 15. Le Havre 16. Bakema e Van der Broek Roterdão 1955 Reconstrução da zona central de Roterdão após a II Guerra Mundial. Figura 16. Roterdão

14 17. Le Corbusier Chandigarh A capital do Punjab (India) construída de novo. Figura 17. Chandigarh 18. Lúcio Costa - Brasilia1957 A capital do país construída de novo. A materialização máxima da ideologia modernista. O predomínio do espaço público sobre o edificado, a baixa densidade, as superquadras, a uniformidade da arquitetura (cérceas, linguagem ). Figura 18. Brasília

A materialização máxima da ideologia modernista.

19. Llewelyn- Davies - Milton Keynes 1967 Uma cidade nova (new town) para 250.

Quadricula a uma escala macro e uma outra malha a uma escala macro. Separação peão automóvel.

15 19. Llewelyn- Davies - Milton Keynes 1967 Uma cidade nova (new town) para habitantes construída a 70km de Londres. Quadricula a uma escala macro e uma outra malha a uma escala macro. Separação peão automóvel. Figura 19. Milton Keynes 20. Andrés Duany, Elizabeth Plater-Zyberk Seaside (Flórida) 1981 Cidade construída de novo. Arquitetura pós-moderna Figura 20. Seaside

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