A Preservação do Local de Crime - Procedimentos Policiais *

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1 A Preservação do Local de Crime - Procedimentos Policiais * Róbson Batista Franco** RESUMO Aborda sobre a importância da preservação do local de crime pelos encarregados da aplicação da lei, considerando que é o policial militar o primeiro agente público que chega ao local com a finalidade de isolar e preservar, garantindo o sucesso e a fidedignidade dos exames periciais. Palavras-Chave: Local de Crime. Preservação. ABSTRACT It addresses on the importance of preserving the site of the crime responsible for law enforcement, considering it is the military police the first public official who comes to the place in order to isolate and preserve, ensuring the success and reliability of expert examination. Key-words: Place of crime. Preservation. Artigo Original: Elaborado em: Recebido em: Publicado em: * Menção Honrosa I Prêmio de Pesquisa de Polícia Militar CPP ALJGR/PMMG Coronel Edmundo Lery Santos /2008. ** Capitão da Polícia Militar de Minas Gerais. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas Fundação Guimarães Rosa Página web: l bibliotecafgr@fgr.org.br

2 2 A Preservação do Local de Crime - Procedimentos Policiais 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS No Brasil, não há uma cultura e nem uma preocupação sistemática com esse importante fator, que é um correto isolamento do local do crime e respectiva preservação dos vestígios no local de crime, como exemplo pode-se mencionar o caso de Isabella Mardoni. A participação do Encarregado da Aplicação da Lei (EAL) na preservação do local de crime é a chave do sucesso para início da investigação criminal e, consequentemente, na formação da culpa dos cidadãos infratores. O objetivo principal e manter o ambiente o mais inalterado possível, dando suporte aos peritos criminais para efetuarem o seu trabalho, para que se possa chegar de modo mais abrangente e concreto às circunstâncias e a autoria do crime. O EAL deve estar preparado para atuar na preservação dos locais de crimes e dispor de materiais adequados para realizar a preservação. Apesar da constante preocupação da Polícia Militar no preparo técnico-profissional dos EAL, o assunto em questão recebe questionamento da Polícia Judiciária sobre a qualidade da preservação do local de crime. Atualmente, a visão que se tem é que a investigação criminal é um processo fragmentado, exatamente pela falta de coordenação e integração entre os órgãos de segurança pública. Assim sendo, apesar de serem vistos de forma isolada, a investigação policial, os exames periciais e o policiamento ostensivo são uma coisa só: a investigação. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 2 de 16

3 Róbson Batista Franco 3 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Diz o artigo 6 o do Código de Processo Penal (CPP): Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;... VII - determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias. O isolamento e a preservação do local de crime é uma garantia que o perito terá para analisar todos os vestígios, que serão carreados para o inquérito policial e, ulteriormente, ao processo criminal. O artigo 6 o, incisos I e II determinam ao delegado de polícia que preserve o local e o corpo de delito, sendo que no inciso VII, existe a determinação processual para que a autoridade policial requisite a perícia, caso seja necessário, se o crime deixar vestígios, assim sendo, a requisição da perícia não é uma prerrogativa do delegado de polícia, mas uma determinação de ofício, com o escopo de garantir a preservação de todas as informações e vestígios produzidos pelos cidadãos infratores. Art. 7 o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. Atualmente, utiliza-se a expressão reconstituição de crime, quando o correto seria a reprodução simulada de crime, nomenclatura prevista no CPP. A expressão reconstituição é incorreta inclusive do ponto de vista técnico, pois tal palavra significa tornar a constituir, onde constituir significa dar uma constituição ou organização, recompor ou restabelecer, onde por sua vez, recompor que dizer tornar a compor, refazer, restabelecer, restaurar. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 3 de 16

4 4 A Preservação do Local de Crime - Procedimentos Policiais Art Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. Essa determinação legal evidencia a indispensabilidade do exame de corpo de delito, sob pena de nulidade de processos, sempre que a infração penal deixar vestígios. Art Os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos por dois peritos oficiais. 1 o - Não havendo peritos oficiais, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica relacionada à natureza do exame. O dispositivo determina que os exames sejam realizados por peritos oficiais, em razão da formação técnica desses funcionários. O 1 o regulamenta o uso do perito Ad hoc, sendo que a autoridade policial deverá providenciar profissional com formação superior e fazer a nomeação, por intermédio de portaria, para a realização do exame. Art Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime. A fotografia, antes opcional, passou a ser obrigatória para local de crime com cadáver. Tem por finalidade garantir ao perito que registre em seu laudo a forma como encontrou o local. Art Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. O artigo 158 do CPP é enfático em dizer que quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direito ou indireto, não podendo suprilo a confissão do acusado, sob pena de nulidade do processo, conforme prescreve a alínea b do inciso III do artigo 564 do CPP. Ocorrendo o desaparecimento dos vestígios, não é o caso de descumprimento do artigo 158 do CPP. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 4 de 16

5 Róbson Batista Franco 5 Art Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos. Parágrafo Único. Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as conseqüências dessas alterações na dinâmica dos fatos. Leite (1962) resumiu a função do perito da seguinte forma: O perito quer agindo em cumprimento de determinação da autoridade policial, quer por indicação das partes, quer por escolha ou nomeação do juiz, terá sempre por função o estabelecimento da verdade. Os vestígios analisados, os fatos estudados, as circunstâncias consideradas, não pode ser tomadas em conta de fatores que defendem ou acusam. Ao contrário devem ser considerados como elementos de recomposição da verdade. É importante salientar que o perito não deve deixar de realizar o exame solicitado por falta de preservação ou qualquer outra alteração. Deve examinar da forma como encontrou e ter o cuidado de registrar tudo no laudo pericial. O perito criminal deve ter o cuidado de agir o mais tecnicamente possível, sem entrar no campo da fiscalização do trabalho de outros segmentos policiais. Cada um tem a sua responsabilidade no processo. Se o perito constatou que o local não foi preservado e isso trouxe conseqüências para o seu exame, deve simplesmente relatar em seu laudo como uma informação técnica. Art a nulidade ocorrerá nos seguintes casos:... III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:.... b - o exame do corpo de delito nos crimes que deixem vestígios, ressalvado o disposto no art Já mencionado anteriormente, é de suma importância o laudo pericial, haja vista que o processo criminal poderá ter atos nulos por inobservância do artigo 158 e 167 do CPP. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 5 de 16

6 6 A Preservação do Local de Crime - Procedimentos Policiais 3 CARACTERIZAÇÃO DE LOCAL DE CRIME como sendo: O local do crime para Rabello (1996, p. 17), é resumido com propriedade, Local de crime é a porção do espaço compreendida num raio que, tendo por origem o ponto no qual é constatado o fato, se entenda de modo a abranger todos os lugares em que, aparente, necessária ou presumivelmente, hajam sido praticados, pelo criminoso, ou criminosos, os atos materiais, preliminares ou posteriores, à consumação do delito, e com este diretamente relacionado. O local do crime não se constituiu apenas na área onde o fato foi constatado, mas em todo e em qualquer local que existam vestígios relacionados com o fato delituoso. O local de crime é o ponto de encontro entre a polícia ostensiva e a polícia judiciária. A primeira atua objetivado prevenir a ruptura da ordem pública ou de restabelecê-la; a segunda, apoiando o poder judiciário a fim de assegurar a aplicabilidade da lei penal. Eraldo Rabello, um dos maiores peritos do Brasil, utiliza uma metáfora para explicar o significado de local de crime: Local de crime constitui um livro extremamente frágil e delicado, cujas páginas por terem a consistência de poeira, desfazem-se, não raro, ao simples toque de mãos imprudentes, inábeis ou negligentes, perdendo-se desse modo para sempre, os dados preciosos que ocultavam à espera da argúcia dos peritos. Pode-se, entender, como corpo de delito, qualquer material relacionado a um crime e no qual é possível efetuar um exame pericial. Trata-se do elemento principal em um local de crime, em torno do qual gravitam os vestígios e para o qual convergem as evidências. Entende-se por vestígio, o material bruto que o perito constata no local de crime ou faz parte do conjunto de um exame pericial qualquer. Contudo, somente após exa- Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 6 de 16

7 Róbson Batista Franco 7 miná-lo adequadamente é que se pode saber se aquele vestígio está ou não relacionado ao evento praticado. Quando os peritos concluem que determinado vestígio está de fato relacionado ao evento delituoso, este passa a denominar-se evidência. Assim, evidência é o vestígio analisado, tornando-se uma prova por si só ou em conjunto, para o esclarecimento do fato. O termo indício encontra-se explicitamente definido no artigo 239 do Código de Processo Penal (CPP), com sendo: Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. No primeiro momento, o termo definido pelo art. 239 do CPP parece sinônimo do conceito de evidência. Contudo, a expressão indício foi definida para a fase processual, portanto para um momento pós-perícia, o que quer dizer que a palavra indício carreia consigo, além dos elementos materiais de que trata a perícia, outros de natureza subjetiva, próprios da esfera da polícia judiciária. O local de crime pode ser dividido como local imediato, ou seja, é aquele abrangido pelo corpo de delito e o seu entorno, local em que estão, também, a maioria dos vestígios materiais. Em geral, todos os vestígios que servirão de base para os peritos esclarecerem os fato concentram-se no local imediato. Já o local mediato é a á- rea adjacente ao local imediato. É toda a região espacialmente próxima ao local i- mediato e a ele geograficamente ligada, passível de conter vestígios relacionados com a perícia em execução e por fim, o local relacionado que é todo e qualquer lugar sem ligação geográfica direta com o local do crime e que possa conter algum vestígio ou informação que propicie ser relacionado ou venha a auxiliar no contexto do exame pericial. O ato de preservar é bem mais amplo e abrangente, ou seja, é a medida tomada para proteger alguma coisa de causas que a possam deteriorar. Logo, é o ato de Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 7 de 16

8 8 A Preservação do Local de Crime - Procedimentos Policiais mantê-lo rigorosamente no estado em que o cidadão infrator o deixou, até a chegada da autoridade policial competente para tomar conhecimento do fato. Na opinião de Fávero (1966), quando ocorre um crime, o local deve ser preservado, deve ser mantido exatamente como encontrado após a infração. Um bom levantamento pericial e, conseqüentemente, as provas para a elucidação do fato dependem da manutenção do estado das coisas. Segundo Rabelllo (1996), preservar um local é providenciar a sua interdição rigorosa para que o perito execute sua função, cabendo aos policiais que ali compareceram por primeiro, adotar providências necessárias para que nada seja alterado até o e- xame de local. O autor comenta ainda que o esclarecimento de um delito está diretamente relacionado ao nível de preservação do local. O cuidado na preservação e isolamento do local deve-se ao fato de que as circunstâncias que ali se desenvolveram, o criminoso deixou os sinais da sua atividade, como também levou consigo outros tantos indícios e que só um perito experiente tem a capacidade de interpretálos. Daí, a importância de uma correta preservação por parte do sistema policial que acionados primeiro, comparecem ao local para constatar a veracidade do ocorrido, mantendo o local idôneo até o comparecimento dos peritos. Levantamento de local de crime (RABELLO, 1996) é o conjunto dos exames que se realizam diretamente no local da constatação do fato, visando à caracterização deste e à verificação, à interpretação, à perpetuação e à legalidade, bem como a coleta dos vestígios existentes da ocorrência, no que tiverem de útil para a elucidação e de sua autoria. A rotina de procedimentos do militar nos locais tem sido objeto de constantes questionamentos, o que tem proporcionado vários posicionamentos a respeito. Deverá o EAL proteger todo o local a fim de serem aproveitadas pelos peritos todos vestígios que possam levar a elucidação do fato delituoso, como manchas de sangue, pegadas, impressões digitais que estão sujeitas a desaparecem pela ação do tempo. O militar deve entender que alterar ou permitir que se altere o local de crime, além de transgressão disciplinar, poderá estar incorrendo em crime. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 8 de 16

9 Róbson Batista Franco 9 Qualquer que seja o delito, qualquer que seja o local, é necessária a presença da polícia e da perícia. Não há o que se falar em dispensa da perícia, pois mesmo em se prendendo o cidadão infrator, identificada a vítima e recuperado os objetos, a prova material é de grande valor para a incriminação final. No local de crime, a polícia colhe os elementos necessários à elucidação do fato e à fixação das responsabilidades. Daí a grande importância que lhe atribuímos nas investigações policiais, podendo-se dizer que a sua preservação e correto aproveitamento decidem quase sempre do êxito dessas investigações. Além dos dados que possibilitem descobrir a identidade do cidadão infrator, o local de crime pode oferecer elementos preciosos na fixação das responsabilidades. Quantas pessoas de comprovada periculosidade escapam às penas da lei, apenas por falta de provas suficientes. E quantos outros alcançam absolvição em crimes de homicídio, graças à habilidade de seus advogados que, sentindo a inconsistência da prova, conseguem atrair para seus constituintes os favores da legítima defesa. E, tudo isso, tem origem na defeituosa interpretação do local de crime e no mau a- proveitamento dos indícios e provas que ele oferece. 3 A PRESERVAÇÃO DOS LOCAIS - PROCEDIMENTOS POLICIAIS PELOS EAL. 3.1 Segurança do local de crime Ao chegar ao local de crime, o EAL deve dar atenção a tudo que estiver ali presente, sem fazer qualquer juízo de valor. Tudo é importante no local de crime. A primeira preocupação do EAL ao chegar no local de crime é com a segurança pessoal, pois o cidadão infrator pode se fazer presente no local e em decorrência do fato em si, o local de crime pode ser alvo de manifestações e de comoção social. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 9 de 16

10 10 A Preservação do Local de Crime - Procedimentos Policiais O militar deve de imediato isolar o local com fita destacável e descartável, de forma a garantir a autoridade policial uma visão real dos fatos a serem investigados. A capacidade técnica do militar na preservação do local de crime poderia atingir um elevado grau de eficiência através do treinamento e de equipamentos modernos que constituem a base fundamental da atuação militar. 3.2 Procedimentos Policiais Ao se aproximar do local de crime, O EAL deverá observar os seguintes procedimentos: 1) Observar a movimentação de pessoas e veículos antes de descer da viatura e ao se aproximar do local. 2) Parar a viatura policial em ponto estratégico que facilite a proteção dos seus ocupantes e a uma distância razoável do local de crime. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 10 de 16

11 Róbson Batista Franco 11 3) Ao descer da viatura, posicionar em pontos mais seguros, iniciando demais procedimentos de atendimento ao local de crime, agindo acompanhado de modo que um possa garantir a segurança do outro. 4) Após as medidas iniciais, a primeira providência pelo EAL é verificar se a pessoa vitimada encontra-se com vida, priorizando o socorro, sem ter, apenas neste instante, grandes preocupações com os vestígios. Contudo, ao a- dentrar até ao ponto onde se encontra a vítima, o EAL deve adotar alguns procedimentos com a finalidade de não comprometer a preservação dos vestígios. 5) Adentrar ao local, deslocando-se em linha reta até a vítima e, não sendo possível, adotar o menor trajeto. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 11 de 16

12 12 A Preservação do Local de Crime - Procedimentos Policiais 6) Chegando até a vítima, checar os pontos vitais como: artéria carótida, pulso, pupila ou utilizar um espelho, colocando-o próximo ao nariz e boca para verificar se ainda respira. 7) Constatando que a vítima encontra-se morta, o EAL não deverá revistá-la em busca de documentos pessoais ou outros objetos, pois a partir deste momento a observação deve ser apenas visual de toda área, a partir de uma visão de dentro para fora, objetivando captar o maior número de informações pessoais, a fim serem repassados para a autoridade policial ou peritos. Jamais recolha qualquer tipo de vestígios encontrados no local de crime, mesmo sendo arma de fogo e/ou munições. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 12 de 16

13 Róbson Batista Franco 13 8) Ao sair do local de crime, o EAL deve adotar a trajetória percorrida durante a entrada, observando onde pisa, para ver o que possa estar sendo comprometido, a fim relatar pessoalmente aos peritos criminais. 9) Para delimitar a área do local de crime que possua delimitações naturais ou construções, o EAL pode-se valer delas e, apenas complementar com restrição aos respectivos acessos. Numa área aberta ou parcialmente aberta, terá que ser utilizada a fita zebrada para delimitar o espaço onde estão os respectivos vestígios. A curiosidade das pessoas no local de crime pode ser uma ferramenta interessante nas investigações, bastando que o EAL preste atenção em captar as informações ditas por terceiros. Através dos comentários no local de crime, alguns dados podem ser importantes para a elucidação do crime. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 13 de 16

14 14 A Preservação do Local de Crime - Procedimentos Policiais O EAL deve observar a presença de possíveis suspeitos, pois o autor do crime pode estar nas imediações ou no próprio local, observando o trabalho da polícia e do perito criminal. Segundo Espíndula (2003), com a vigência da Lei 8862/94, a questão do isolamento e preservação de local de crime mudou de patamar, passando a fazer parte da preocupação daqueles que são elencados como os responsáveis por essa tarefa, ou seja, por intermédio da autoridade policial, essas determinações legais que garantem esse novo status para o local de crime, estão previstos nos dispositivos a seguir transcritos, do Código de Processo Penal. Na opinião de Espíndula (2003), a questão do isolamento e preservação de local de crime está a partir da edição da Lei 8862/94, tratada devidamente e à altura da importância que representa no contexto das investigações periciais e policiais. 4 CONCLUSÃO A população deve colaborar com os órgãos de segurança pública, informando sobre a ocorrência de um fato delituoso, fornecendo informações corretas, mantendo-se afastada dos locais de crimes. É sabido que a imprensa também pode trazer prejuízo ao trabalho policial no afã de obter informações a respeito do ocorrido, sendo que fotos e as filmagens devem ser realizadas à distância. Após os trabalhos dos responsáveis pela investigação outros detalhes serão fornecidos. Entendo que temos a exata noção da importância que a perícia representa para o esclarecimento de um crime, mas que as demais informações são essenciais no contexto geral, uma vez que o resultado final, buscado por todos nós, virá a partir da união de esforços do sistema de segurança pública. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 14 de 16

15 Róbson Batista Franco 15 Portanto, a investigação criminal deve ser o objetivo de todos nós. E o mais importante: você, eu e todos os demais segmentos funcionais do sistema de segurança pública fazemos parte dessa grande equipe que deve somar esforços e colaborações para atingirmos o resultado final, que é o esclarecimento do crime. REFERÊNCIAS BRASIL. Código de Processo Penal. 19. ed. São Paulo: Saraiva, BRASIL. Lei 8.862/94. Alteração dos dispositivos do Código de Processo Penal, capítulo das Perícias. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília,1994. BRASIL. Resolução SSP-19/74. Local de Acidente de trânsito. Diário oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 31 de julho de CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva DE JESUS, Damásio E. Código de Processo Penal Anotado. 16. ed. São Paulo: Saraiva, ESPÍNDULA, A. Isolamento e Preservação Exames periciais e investigação criminal FÁVERO, F. Perícias médicas e peritos. In: Medicina legal. 8. ed. São Paulo: Livraria Martins Editora, LEITE, V. G. Perícia e peritos. In: Odontologia legal. Bahia: Era Nova, RABELLO, E. Curso de criminalística. Uma sugestão de programa para as faculdades de direito. Porto Alegre: Editora Sagra D. C. Luzzatto, CURSO DE PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME. Disponível em: < Acesso em: 13 maio Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 15 de 16

16 16 A Preservação do Local de Crime - Procedimentos Policiais Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas Fundação Guimarães Rosa. Acesse: e conheça outros títulos de nosso Catálogo Virtual. Biblioteca Virtual Fantásticas Veredas FGR, Belo Horizonte 2008 p. 16 de 16

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