CST em Gestão de Turismo. Geografia Aplicada ao Turismo. Aula 1. Profa. Me. Valéria de Meira Albach

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CST em Gestão de Turismo. Geografia Aplicada ao Turismo. Aula 1. Profa. Me. Valéria de Meira Albach"

Transcrição

1 CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1 Profa. Me. Valéria de Meira Albach

2 Olá! Seja bem-vindo! Esta é a nossa primeira aula de Geografia Aplicada ao Turismo. Vamos viajar entre conceitos, curiosidades e conhecer o mundo? Introdução Nesta disciplina, apresentaremos a relação da ciência geográfica com o fenômeno turístico e verificaremos que, por meio desta, é possível conhecer e reconhecer ferramentas e raciocínios que contribuem tanto para a organização de viagens quanto para o planejamento do espaço turístico. A importância da compreensão do espaço geográfico e turístico será enfatizada e, ainda, o estudo da paisagem. A cartografia como representação do espaço oferece ao Turismo aplicações bastante úteis que serão demonstradas nesta disciplina. Além disso, destacaremos características geográficas e turísticas valiosas do Brasil e do mundo, pois todo estudante e profissional da área do Turismo precisa saber se localizar no globo e identificar os principais atrativos turísticos existentes. Ao término desta aula, você terá aprendido: Como a Geografia contribui para o Turismo? Quais as características do espaço geográfico? Quais as características do espaço turístico? Conceituando a Geografia Pode parecer simples definir ou estabelecer o objeto da Geografia, mas esse campo é amplo e polêmico. Até pouco tempo, a Geografia era vista como 2 CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1

3 a descrição da Terra. Somente no século XIX, ela se tornou uma ciência autônoma, mas isso não significa que não havia conhecimento geográfico e uma aplicação da Geografia desde a Pré-História. Com a evolução da sociedade, que foi aperfeiçoando a sua capacidade de dominar e modificar o ambiente, o conhecimento da Geografia e sua aplicação foram se expandindo. A Geografia é considerada a ciência que estabelece a relação, a explicação e a espacialidade dos fenômenos que integram e formam o contexto espacial terrestre: Físicos substrato rochoso, relevo, clima, água e solos; Biológicos fauna e flora; Humanos aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos. Dessa forma, podemos dizer que a Geografia estuda a relação da sociedade com o meio ambiente. A Geografia estuda muitos assuntos, sempre relacionando a sociedade com o meio. Veja a seleção de charges no site a seguir e reflita sobre a dimensão dessa ciência. < CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1 3

4 Geografia e Turismo A Geografia oferece o espaço formado pela inter-relação entre sociedade e natureza e, nesse espaço, podem ser realizadas atividades turísticas. Além disso, a Geografia é uma ciência que se relaciona diretamente com o Turismo, pois não é possível viajar para um determinado lugar sem ter um conhecimento prévio dos aspectos geográficos que ele apresenta, como: o tipo de clima, as formações vegetais, os costumes do povo que ali habita; tudo isso para não interferir na sua cultura, entre outros. Através da disponibilidade dos aspectos físicos, humanos e biológicos integrantes da Geografia, pode-se determinar qual segmento do Turismo pode ser desenvolvido em determinado local, como também os empreendimentos e os investimentos adequados para o local, fazendo a relação com a natureza e tornando o negócio economicamente viável e com um resultado mínimo de impactos ambientais negativos. As principais categorias de estudo em Geografia são: Lugar Território Paisagem Região Espaço Todas as categorias serão abordadas nesta disciplina, porém o destaque maior será para a categoria principal nos estudos geográficos: o espaço. 4 CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1

5 O Espaço: Conceituação dos Espaços por Boullón Esses dois espaços, por sua vez, podem ser subdivididos nas seguintes categorias: Espaço natural adaptado é o espaço rural, no qual predominam as espécies vegetais, animais e minerais, conforme estabelecido pelo homem. Ex: fazenda. Espaço artificial espaço em que predominam as intervenções físicas (estruturas) implantadas pelo homem. Ex: cidade. Natural virgem áreas do espaço natural em que não houve ação antrópica. Ex: florestas, cavernas etc. Vital não se refere ao solo, mas ao espaço de que todos precisam para existir. CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1 5

6 Espaço geográfico O espaço geográfico pode ser definido como a superfície da Terra enquanto morada, potencial ou, de fato, do homem, sem o qual tal espaço não poderia sequer ser pensado (CORRÊA, 2004). Ele é construído no processo de desenvolvimento da sociedade, que vai imprimindo no mesmo as suas relações. Milton Santos foi um importante géografo que entendeu o espaço como um conjunto de formas, contendo cada qual as frações da sociedade em movimento. Ele disse, ainda, que as formas têm papel na realização social. Conheça quem foi Milton Santos acessando o site a seguir: < O espaço está interligado com o tempo, o qual pode ser percebido como a sucessão de anos, dias e horas. Ele envolve, ainda, a noção de presente, passado e futuro, as épocas e as estações do ano, o momento ou a ocasião apropriada para que um fato se realize, as condições meteorológicas e a medida de duração dos fenômenos naturais ou sociais. No turismo, o tempo é convertido em distância e é essencial para o planejamento de viagens. Entretanto, o tempo da natureza e o da sociedade são distintos: enquanto na natureza se enfoca o tempo geológico (milhões de anos), com raras exceções, como os terremotos, o tempo da sociedade engloba as estações do ano, o dia e a noite. E, no mundo globalizado, as noções de tempo na sociedade se modificam com o uso de tecnologias e de um mercado mundial. Portanto, as considerações a respeito de tempo e espaço estão sempre em transformação. 6 CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1

7 Analisando o espaço geográfico com a presença do Turismo Na tabela a seguir, podemos observar os elementos que compõem o espaço geográfico, segundo Santos (1998): à esquerda e à direita, o que é correspondente à formação do espaço turístico quando a atividade de Turismo se desenvolve nele. Observe: Espaço geográfico Seres humanos/ sociedade Demanda turística População residente Elementos do espaço turístico Representantes de instituições públicas, privadas e do Terceiro Setor ligados ao Turismo Firmas Meios de hospedagem Equipamentos de alimentação Agências e operadoras de Turismo Transportadoras turísticas Espaços para eventos Serviços de lazer e entretenimento Empresas de marketing e promoção, entre outras. Instituições Públicas e Privadas. Superestrutura turística Instituições reguladoras e normatizadoras da atividade: - OMT Organização Mundial do Turismo - OMC Organização Mundial do Comércio - Ministério do Turismo - Embratur Instituto Brasileiro do Turismo - Secretarias Estaduais e Municipais de Turismo - Entidades da Classe Turístico, entre outras. Infraestruturas Serviços públicos Transporte e acessos Comunicação Segurança CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1 7

8 Educação Saúde Meio ecológico Base física do trabalho humano Questões dos ecossistemas e do turismo sustentável. TABELA 1 Relações do Espaço Geográfico por Santos e Elementos do Espaço Turístico Fonte: ALBACH (2010) com em Rodrigues (2001) e Ministério do Turismo (2006). Uma representação por meio de fotografias, mapas e imagens de satélite pode oferecer bases necessárias para se iniciar a análise de certo espaço geográfico. Para Santos (1998), este pode ser lido por quatro dimensões: forma, função, estrutura e processo, todos interligados; necessitam, além do olhar do observador, de um resgate histórico que aprofunde e possa configurar a análise. Processo Categorias de Análise Espacial Não é possível analisar o espaço com as categorias em separado, o importante é a visão completa. 8 CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1

9 Forma Todo espaço é impregnado de formas antigas e recentes. As formas que caracterizam o meio rural não são as mesmas que existem no ambiente urbano no campo, as casas são grandes e espaçadas umas das outras. Isso ocorre porque o campo ainda é uma região pouco habitada, o que não gerou a necessidade de a população se aglomerar em habitações verticais. Já na cidade, observam-se formas muito variadas, desde habitações grandes, pequenas, verticais como os edifícios, redondas ou quadradas. Geralmente, todas são muito próximas umas das outras, pois o número de habitantes é muito grande em relação ao espaço disponível para a construção de moradias. Função Ao explicar a forma, subjetivamente aparece a função. Aplicando o mesmo exemplo anteriormente citado, têm-se habitações de formas variadas e com funções iguais e espaços organizados de forma diferente (o campo e a cidade), mas com funções diferentes. A função de um determinado espaço também pode mudar com o passar do tempo. Uma antiga moradia, que no passado abrigou uma família, pode, no presente, desempenhar a função de um museu ou de um prédio público. Assim, as funções turísticas, como de outras atividades econômicas, também podem mudar com o tempo. Pode-se dizer, então, que forma e função são categorias do espaço que mudam com o tempo (dinâmica espaço-temporal). Estrutura A estrutura é a essência da paisagem. Como exemplo de estrutura espacial, tem-se uma favela e um bairro residencial estruturado, que são resultantes de uma série de fatores socioeconômicos, em que o modo de produção é determinante na organização de cada espaço. CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1 9

10 O espaço da favela foi estruturado de modo a suprir as necessidades dos seus moradores, ou seja, agrupar as moradias no mínimo espaço possível. Em geral, elas ocupam os terrenos menos favorecidos pelo relevo, como várzeas planícies de inundações dos rios ou morros, cujo valor imobiliário é baixo. Já os bairros residenciais ocupam áreas mais privilegiadas, dotadas de toda infraestrutura e prestação de serviços. O traçado das ruas é bem- -planejado, o que torna a paisagem aparentemente mais fácil de ser compreendida. Contudo, para realmente compreender um espaço qualquer, é necessário buscar as razões que o determinaram desse ou daquele modo. Processo É a própria transformação que ocorre na sociedade e nas formas do espaço ao longo do tempo. Para Santos (1998) apud Lima (2004), a sociedade é atual, mas a paisagem, pelas suas formas, é composta de atualidades de hoje e do passado. Portanto, em toda análise espacial, deve-se considerar a totalidade como resultante da forma, função, estrutura e processos que permeiam os diferentes espaços. Toda organização espacial engloba um ou vários processos: processo de migração, de implantação de indústrias, de urbanização, enfim, o processo de transformação que faz do espaço um organismo vivo, em que o tempo deixa suas marcas e permite, assim, uma análise histórica. Todo processo pressupõe a noção de dinâmica (movimento), que é inerente ao estudo do espaço geográfico. 10 CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1

11 Espaço turístico Para definir um espaço turístico, a pré-definição do espaço geográfico pode ser valiosa, haja vista que aprofunda o estudo em relações que são ou podem vir a ser de uso para o planejamento e a organização da atividade turística. Essa definição oferece elementos para pensarmos no equilíbrio dos impactos do Turismo em seus aspectos sociais, ambientais, políticos e econômicos, além de favorecer a utilização de elementos de interpretação e valorização de fatos históricos. As pessoas (visitantes e turistas) tendem a se interessar cada vez mais pelas histórias antigas e recentes e por informações diferenciadas que provoquem experiências únicas e especiais (conceito de economia da experiência). Um espaço turístico reflete as interações do homem com as viagens e as estruturas necessárias para as mesmas, pois possui sua forma, sua função, sua estrutura e seu processo e, em diversas vezes, em macro escala. Se houver a análise de que o turismo espacial ou sideral já é um fato, percebe-se que a forma, urbana ou rural, por exemplo, já não será suficiente para caracterizá-lo. Por agora, essa definição de forma do espaço nos basta, poia nelas se diferenciarem práticas de turismo que necessitam de estruturas existentes para se realizarem estruturas e serviços em áreas urbanas e rurais: espaço urbano e espaço rural. O turismo se vale de características do espaço geográfico (urbano ou rural) para seu desenvolvimento e pode contribuir para a (re)produção desse espaço, de acordo com as especificidades da atividade turística praticada. CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1 11

12 Para ser um espaço turístico, o espaço geográfico deve considerar as informações de outras ciências, como Economia, História, Sociologia, Antropologia etc., a fim de delimitar e caracterizar as atividades turísticas que são ou que serão implantadas. As teorias e as discussões do espaço turístico comumente utilizadas nas pesquisas brasileiras são a de Boullón arquiteto argentino que elaborou essa teoria na década de 1980 e as reflexões de Rodrigues geógrafa estudiosa de Turismo, que tem por base a teoria do espaço geográfico de Milton Santos. Conforme Boullón (2002), o espaço turístico é consequência da presença e distribuição territorial dos atrativos turísticos que, não devemos esquecer, são a matéria-prima do Turismo. Esse elemento do patrimônio turístico, mais o empreendimento e a infraestrutura turística, são suficientes para definir o espaço turístico de qualquer país. Já Rodrigues (2001) defende que o espaço turístico, como todo espaço geográfico, não pode ser concebido por fronteiras euclidianas (exatas e precisas), mesmo porque existem elementos externos, como a demanda. Como os elementos do espaço turístico são diversos, os instrumentos para o seu planejamento devem contemplar todos com uma visão holística e sistêmica, ou seja, de um processo que recebe influências internas e externas para se apresentar como fenômeno turístico. Caso Las Vegas Importante destino turístico, Las Vegas está localizado no estado de Nevada, nos Estados Unidos. Suas transformações no espaço são muito interessantes, vale a pena se interessar e buscar na internet e em filmes. 12 CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1

13 Aplicação desse caso com a análise espacial 1. Forma local inóspito, que foi transformado de desértico a urbano. 2. Função de apoio comercial a capital do entretenimento 3. Estrutura em 1946, com a construção do Flamingo Hotel, inicia-se a construção de centenas de outros hotéis e cassinos (os mais imponentes do mundo). Dentro desses hotéis, há teatros, restaurantes, salas de jogos, piscinas etc., além de um enorme número de lojas e infraestrutura de apoio também na área da saúde. 4. Processo em 1890, a estrada de ferro passou pela região e se concebeu uma vila; em 1931, começou o processo e, em 1946, ele se consolidou. Em um século, o número de habitantes passou de 5 mil a 2 milhões. Nos anos 2000, já foi considerado o local mais procurado para o turismo de jogos. O Discovery Channel fez alguns documentários em que o processo de lugares, hoje bastante turísticos, é apresentado em detalhes. Recomendo assistir a Descontruindo Paris, pois, através desse documentário, podemos compreender a formação de um espaço turístico. < Outras formas no espaço turístico Com base em Lynch Kevin Lynch lançou, nos anos 1960, a obra A imagem da cidade, na qual, entre tantos assuntos, são destacadas as formas do meio urbano. Essas formas geralmente possuem representatividade para o turismo, tornando-se atrativos turísticos. CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1 13

14 Como exemplos temos: Logradouros: Praça da Sé (São Paulo), Champs-Élysées (Paris); Marcos: Torre Eiffel (Paris), Estátua da Liberdade (Nova York), Cristo Redentor (Rio de Janeiro); Bairros: Bairro da Liberdade (São Paulo), Chinatown (em várias cidades), Soho (Nova York); Bordas: Ponte da Amizade (Brasil-Paraguai), Ponte do Bósforo (Turquia entre Europa e Ásia); Pontos nodais: esquina da rua Ipiranga com São João em São Paulo; Roteiros: por um centro histórico a pé, do museu x ao shopping y. Por Boullón O arquiteto Roberto Boullón elaborou uma teoria do espaço turístico comentada no importante livro Planejamento do espaço turístico. Entre diversos assuntos no espaço natural e urbano, o autor destaca a possibilidade de criação de formas no espaço turístico que facilitam o seu desenvolvimento. Veremos as formas que Boullón propõem, em que se destaca o centro turístico, pois, para desenvolvimento de qualquer destino, há a necessidade de apoio de serviços diversos em um raio próximo. I. Zona turística A zona turística é a maior unidade territorial do espaço turístico de um país. Por convenção, uma zona turística possui no mínimo dez atrativos turísticos localizados próximos uns dos outros. Essa proximidade dependerá do tamanho do território nacional de referência e a zona deverá ter dois ou mais centros turísticos, com equipamentos, serviços, transportes e comunicação entre eles. As grandes zonas podem ser subdivididas em áreas turísticas. 14 CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1

15 II. Área turística A área turística compreende cada uma das partes em que pode ser dividida uma zona, preferencialmente tomando por base suas divisões geográficas naturais. Deve ter um centro turístico, um mínimo de dez atrativos e infraestrutura de transporte e comunicação entre os elementos que a compõem. III. Centro turístico É todo conglomerado urbano que conta no próprio território ou dentro do raio de influência, com atrativos turísticos de tipo e hierarquia suficientes para motivar uma viagem turística. A fim de permitir uma viagem de ida e volta no mesmo dia, o raio de influência foi calculado em duas horas de distância e tempo e pode ser dividido em dois tipos: raio de influência teórico (compasso) e raio de influência real. Deve-se considerar, no caso de transporte terrestre, o veículo utilizado automóvel ou ônibus. Os serviços ofertados pelo centro turístico devem ser compostos de hospedagem, alimentação, entretenimento, agências de viagem de ação local (operadoras), informação turística, comércio turístico, comunicação (postos telefônicos e de correio), sistema de transporte (deslocamento) interno e conexões com os sistemas de transporte externo (internacional, nacional, regional e local, conforme a hierarquia do centro) Ele pode viver exclusivamente do Turismo ou não e a sua população é flutuante de 6 habitantes por turista e de até um habitante para cada 7 turistas. Fora dessa margem, o conglomerado urbano passa a ter papel de pólo de desenvolvimento regional, com outras atividades igualmente importantes. CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1 15

16 Os capítulos iniciais do livro de Roberto Boullón, Planejamento do espaço turístico, ajudará na compreensão do espaço turístico. IV. Corredores turísticos Podem ser de dois tipos: V. Complexos turísticos São pouco frequentes, maiores do que um centro e menores do que uma zona ou área. São centros de distribuição que atingem um nível superior de hierarquia pelo tipo de atrativo que oferecem, onde os visitantes permanecem, em média, três dias ou um pouco mais, sem chegar, porém, a permanecer o mesmo número de dias que em um centro de estada. Um complexo deve ter um ou mais centros turísticos. O planejamento de um complexo deve ser cuidadoso, a fim de evitar que venham a competir entre si, pois devem ser trabalhados como uma unidade. 16 CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1

17 VI. Núcleos turísticos Os núcleos turísticos são locais que desenvolvem um turismo rudimentar em torno de 2 a 9 atrativos isolados entre si e sem comunicação eficaz com o território. Não podem constituir uma zona, pois não possuem a quantidade de atrativos convencionados como necessários para tal e não dispõem de infraestrutura adequada para o atendimento aos visitantes. A sua situação é sempre transitória, pois a construção de estradas pode transformá-los em conjuntos. Ilhas antes isoladas com o trasnporte adequado deixam se ser núcleos para entrar em um conjunto. VII. Conjunto turístico O conjunto turístico é o núcleo que deixa de ser isolado, relacionando-se com o resto do território. A passagem de núcleo a conjunto implica, também, que cada um dos atrativos passe a ter serviços essenciais, como: estacionamento, informação, guias, sanitários, venda de artesanato, curiosidades e até mesmo alojamento, caso o atrativo justificar o investimento. VIII. Unidades turísticas As unidades turísticas são concentrações menores de equipamentos destinados a explorar, intensivamente, um ou vários atrativos semelhantes. São menores do que os centros de estada porque têm apenas um tipo de atrativo principal, que, geralmente, é visitado por um tipo específico de turista. Porém, são maiores do que os hotéis e resorts, pois têm alojamentos, serviço de alimentação e algumas opções de lazer, geralmente dentro dos próprios hotéis. CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1 17

18 Esquema para Compreensão do Espaço Turístico Se você partir do centro da figura, observando o espaço geográfico e seguindo as setas, verá as relações com o espaço turístico presentes na nossa aula. Preste atenção: 18 CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1

19 Para melhor compreender a relação do Turismo com as categorias geográficas, recomendamos a leitura de Remy Knafou, Turismo e território: por uma abordagem científica do Turismo, disponível em: < o_-_por_uma_abordagem_cientfica_do_turismo_0_0.pdf> Política Brasileira No nosso país, desde 2003, existe um programa de regionalização do Turismo do Ministério do Turismo, que pensa a organização do espaço turístico em regiões. Em cada região, são aproximados, nesse caso por decisão política, os destinos turísticos, com afinidades para se trabalhar uma ideia turística no planejamento, gestão e promoção. Temso como exemplo a Costa dos Coqueiros (BA), a Região Sul do Brasil e a Serra Gaúcha (RS). CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1 19

20 1. Leia as afirmações a seguir a respeito dos conceitos de espaço geográfico e espaço turístico e assinale a alternativa que apresenta os itens corretos. I. A Geografia estuda a descrição, a análise e a explicação das transformações e de suas interações em um determinado espaço. II. III. IV. O espaço natural é aquele que resulta da transformação da natureza, da ação de fenômenos geológicos, climáticos e outros. Já o espaço geográfico corresponde ao espaço que está sendo ou foi produzido pelos seres humanos. O tempo da sociedade é diferente do tempo da natureza e isso influência muito na construção do espaço, sendo que o primeiro tempo é maior do que o segundo. Para entender a organização e a produção do espaço, precisamos compreender as relações entre os seres humanos, pois os espaços geográficos materializam essas relações. V. Uma maneira de analisar o espaço turístico é por meio de suas formas, como: zonas, áreas, corredores, logradouros, bairros e até mesmo roteiros. a. Estão corretas as afirmações I, II, IV e V. b. Estão corretas apenas as afirmações I e IV. c. Estão corretas apenas as afirmações I, II e V. d. Todas estão corretas. 20 CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1

21 2. O espaço geográfico pode ser analisado por seus quatro aspectos fundamentais. Marque a questão incorreta em relação ao espaço geográfico de Milton Santos: a. Na forma, podemos observar espaços urbanos e espaços rurais com características distintas. b. No processo, podem ser observadas as transformações que ocorrem na sociedade e nas formas e funções do espaço ao longo dos tempos. c. A função no espaço pode ser transformada; um exemplo disso é uma antiga habitação da época da colônia que é hoje um museu voltado para o Turismo. d. A estrutura não constitui a essência da paisagem, ela se relacionada somente com as atividades praticadas no espaço. CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1 21

22 Referências ALBACH, V. M. Panorama da pesquisa em Turismo nos mestrados em Geografia do Brasil: o caso do mestrado em Geografia da UFPR. Dissertação (mestrado do Programa de Pós-Graduação em Geografia) Setor de Ciências da Terra, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, BOULLÓN, R. C. Planejamento do espaço turístico. Tradução Joseli Baptista. EDUCS, CORRÊA, R. L. et al. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand, LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, RODRIGUES, A. B. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento transdisciplinar. 3. ed. São Paulo: Hucitec, SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. 4. ed. São Paulo: Hucitec, CST em Gestão de Turismo Geografia Aplicada ao Turismo Aula 1

A árvore das árvores

A árvore das árvores A árvore das árvores Resumo O documentário apresenta os múltiplos usos do carvalho para as sociedades, desde tempos remotos até os dias de hoje; além de retratar lendas e histórias sobre essas árvores

Leia mais

Observar a paisagem. Nesta aula, vamos verificar como a noção de

Observar a paisagem. Nesta aula, vamos verificar como a noção de A U A UL LA Observar a paisagem Nesta aula, vamos verificar como a noção de paisagem está presente na Geografia. Veremos que a observação da paisagem é o ponto de partida para a compreensão do espaço geográfico,

Leia mais

www.concursovirtual.com.br

www.concursovirtual.com.br Geografia Professor Marcelo saraiva Principais Temas: Noções básicas de cartografia Natureza e meio ambiente no Brasil As atividades econômicas e a organização do espaço Formação Territorial e Divisão

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

A evolução no setor da hotelaria e turismo. Qual é o espaço para os websites dos hotéis

A evolução no setor da hotelaria e turismo. Qual é o espaço para os websites dos hotéis ÍNDICE Introdução A evolução no setor da hotelaria e turismo Qual é o espaço para os websites dos hotéis Como garantir que o consumidor irá visitar o website de um hotel As vantages que um bom website

Leia mais

Como estruturar empreendimentos mistos

Como estruturar empreendimentos mistos 1 Como estruturar empreendimentos mistos Por Mariana Borges Altmayer Advogada esclarece dúvidas sobre o registro de incorporação, a convenção de condomínio e o modelo de gestão para empreendimentos de

Leia mais

GEOGRAFIA. transformadas

GEOGRAFIA. transformadas GEOGRAFIA Disciplina A (currículo atual 2008) Disciplina B (currículos extintos) 1ª período 59480 Cartografia Geral 68 Geografia Cartografia B 136 37230 Geografia Contida Ementa: Aborda os fundamentos

Leia mais

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO João Lyra Neto SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES Ricardo Dantas SECRETÁRIA EXECUTIVA

Leia mais

A HORA PELO MUNDO. Inicial

A HORA PELO MUNDO. Inicial Inicial Até o final do século XIX, cada cidade utilizava um sistema de horas exclusivo, baseado no momento em que o Sol atingia o ponto mais alto no céu. Nesse instante, era meio-dia na cidade. A marcação

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Pesquisa de Demanda, Terminal Rodoviário e Turismo.

PALAVRAS-CHAVE Pesquisa de Demanda, Terminal Rodoviário e Turismo. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( x ) TRABALHO

Leia mais

HABILIDADES. Compreender que cada pessoa é única e especial. Valorizar a identidade de cada um. Descobrir e conhecer a sua história de vida.

HABILIDADES. Compreender que cada pessoa é única e especial. Valorizar a identidade de cada um. Descobrir e conhecer a sua história de vida. Disciplina: História Trimestre: 1º PLANEJAMENTO ANUAL - 2012 Série: 2º ano Turma: 21, 22, 23 e 24 CONTEÚDOS HABILIDADES AVALIAÇÕES Unidade 1 Cada um tem um jeito de ser. Descobrindo a minha história. Eu

Leia mais

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA Fundamentos teóricos da disciplina PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA O ensino da Geografia leva o educando a perceber que as relações sociais e as relações do homem com a natureza estão projetadas

Leia mais

Observatórios Virtuais

Observatórios Virtuais UNIVASF: UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE SÃO FRANCISCO TRABALHO DE ASTROFÍSICA ALUNO: PEDRO DAVID PEDROSA PROFESSOR: MILITÃO CURSO: MESTRADO NACIONAL PROFISSIONAL EM ENSINO DE FÍSICA Observatórios Virtuais

Leia mais

PLANO DIRETOR MUNICIPAL

PLANO DIRETOR MUNICIPAL PLANO DIRETOR MUNICIPAL Todos os municípios têm por atribuição constitucional a responsabilidade de exercer o controle sobre o uso e ocupação do solo, e criar condições para o desenvolvimento sustentável

Leia mais

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 2 Tipos de vegetação Vegetação é caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da

Leia mais

PANORAMA DO EAD E SEU MARKETING

PANORAMA DO EAD E SEU MARKETING Unidade III PANORAMA DO EAD E SEU MARKETING A EAD e seu Marketing Prof. Samuel Figueira Visão geral do conteúdo Como o Marketing pode contribuir para o sucesso da Educação a Distância. 1. Reflexão sobre

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO CURSO: TURISMO ( bacharelado) Missão Formar profissionais humanistas, críticos, reflexivos, capacitados para planejar, empreender e gerir empresas turísticas, adaptando-se ao

Leia mais

Capitão Tormenta e Paco em Estações do Ano

Capitão Tormenta e Paco em Estações do Ano Guia do Professor Capitão Tormenta e Paco em Estações do Ano Introdução As estações do ano constituem-se em um fenômeno que o aluno constrói o conhecimento desde criança. No ensino médio ele deve ser trabalhado

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO PROJETO CARBONO NO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE EMAS TAQUARI RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSENTEMENTOS SERRA DAS ARARAS, FORMIGUINHA E POUSO ALEGRE JULHO DE 2011 INTRODUÇÃO

Leia mais

Estudos da Natureza na Educação Infantil

Estudos da Natureza na Educação Infantil Estudos da Natureza na Educação Infantil Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil (RCNEI) parte 3 Prof. Walteno Martins Parreira Jr www.waltenomartins.com.br waltenomartins@yahoo.com 2015

Leia mais

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS OBJETIVO Esta chamada tem por objetivo financiar projetos relacionados a ações de gestão e avaliação

Leia mais

www.google.com.br/search?q=gabarito

www.google.com.br/search?q=gabarito COLEGIO MÓDULO ALUNO (A) série 6 ano PROFESSOR GABARITO DA REVISÃO DE GEOGRAFIA www.google.com.br/search?q=gabarito QUESTÃO 01. a) Espaço Geográfico RESPOSTA: representa aquele espaço construído ou produzido

Leia mais

Urbanização Brasileira

Urbanização Brasileira Urbanização Brasileira O Brasil é um país com mais de 190 milhões de habitantes. A cada 100 pessoas que vivem no Brasil, 84 moram nas cidades e 16 no campo. A população urbana brasileira teve seu maior

Leia mais

A PÁGINA DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA DO PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO

A PÁGINA DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA DO PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO A PÁGINA DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA DO PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO Resumo: Dolores Follador Secretaria de Estado da Educação do Paraná e Faculdades Integradas do Brasil - Unibrasil doloresfollador@gmail.com

Leia mais

24/03/2011. E. Topografia Evidenciar as características físicas do terreno, tal como inclinação e desenho.

24/03/2011. E. Topografia Evidenciar as características físicas do terreno, tal como inclinação e desenho. 1 2 Recursos de desenho para a análise urbana A. Mapa de Zoneamento Macroestudo do entorno, características do lote em relação a uma determinada região, características do ponto de vista do zoneamento

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM FORMAÇÃO CIENTÍFICA, EDUCACIONAL E TECNOLÓGICA PPGFCET

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM FORMAÇÃO CIENTÍFICA, EDUCACIONAL E TECNOLÓGICA PPGFCET UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM FORMAÇÃO CIENTÍFICA, EDUCACIONAL E TECNOLÓGICA PPGFCET KARLA PATRÍCIA GOMES COSTA ARTICULAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Tema 2: Mercado. Assunto 5: Dimensionando o mercado. Unidade 1: Qual o tamanho do meu mercado

Tema 2: Mercado. Assunto 5: Dimensionando o mercado. Unidade 1: Qual o tamanho do meu mercado Tema 2: Mercado Assunto 5: Dimensionando o mercado Unidade 1: Qual o tamanho do meu mercado Olá, caro(a) aluno(a). Este material destina-se ao seu uso como aluno(a) inscrito(a) no Curso Aprender a Empreender

Leia mais

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 PLANEJAMENTO DE GEOGRAFIA SÉRIE: 7º ANO PROFESSOR: MAGDA e ROSI

Leia mais

As Questões Ambientais do Brasil

As Questões Ambientais do Brasil As Questões Ambientais do Brasil Unidades de conservação de proteção integral Existem cinco tipos de unidades de conservação de proteção integral. As unidades de proteção integral não podem ser habitadas

Leia mais

Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará

Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2012 DISCIPLINA : GEOGRAFIA - PROFESSOR: GERSON HUCHAK SÉRIE: 7ª

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

PROJETO DE HISTÓRIA: CAMINHOS DA HISTÓRIA

PROJETO DE HISTÓRIA: CAMINHOS DA HISTÓRIA PROJETO DE HISTÓRIA: CAMINHOS DA HISTÓRIA VIAGEM PARA A SERRA CAPIVARA PI ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II 7º AO 9º ANO. COLÉGIO DÍNAMO 2011 PROFESSORES: * MARCOS MURILO DE OLIVEIRA SILVA * SEMIRAMES ARAÚJO

Leia mais

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo.

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade IV Natureza sociedade: questões ambientais. Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. 2 CONTEÚDO

Leia mais

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da

Leia mais

Agosto. São Paulo Brasil. connectedsmartcities.com.br

Agosto. São Paulo Brasil. connectedsmartcities.com.br 03 a 05 Agosto 2015 São Paulo Brasil connectedsmartcities.com.br Por que Connected Smart Cities? As grandes e modernas cidades são, talvez, as mais importantes realizações do homem, por serem responsáveis,

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria

Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria Contrato de locação de serviços que entre si fazem (nome e qualificação de quem está contratando: natureza ou profissão, endereço e dados como

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional A Capes abrirá, nos próximos dias, uma chamada para proposição de cursos de Mestrado Profissional, em várias áreas do conhecimento. Os requisitos

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências Nome: Ano: 5º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências da Natureza Disciplina:

Leia mais

IMPORTANCIA DA PESQUISA DE DEMANDA EM EVENTOS

IMPORTANCIA DA PESQUISA DE DEMANDA EM EVENTOS 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE (X) TRABALHO (

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã O A M É D I O P R A Z O

P L A N I F I C A Ç Ã O A M É D I O P R A Z O DISCIPLINA: Geografia ANO: 7ºano TURMAS: B, C ed ANO LECTIVO: 2011/2012 P L A N I F I C A Ç Ã O A M É D I O P R A Z O UNIDADE DIDÁTICA 1: A Terra: Estudos e Representações (1º Período) AULAS PREVISTAS:

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Hospedagem Sustentável: Gestão Ambiental em meios de hospedagem para o município de São Roque. Darlyne de Aquino Silva

Hospedagem Sustentável: Gestão Ambiental em meios de hospedagem para o município de São Roque. Darlyne de Aquino Silva Hospedagem Sustentável: Gestão Ambiental em meios de hospedagem para o município de São Roque Darlyne de Aquino Silva Instituto Federal de Educação Ciência e tecnologia de São Paulo. São Roque, SP 2011

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

Sugestões de Avaliação Conviver Geografia 5 ano 2 bimestre

Sugestões de Avaliação Conviver Geografia 5 ano 2 bimestre Unidade 2 Brasil: as diferentes paisagens Sugestões de Avaliação Caro Professor, durante muito tempo a avaliação em Geografia teve como privilégio a memorização e o que se avaliava ao final de cada estudo

Leia mais

PLAEJAMENTO DA DISCIPLINA GEOGRAFIA

PLAEJAMENTO DA DISCIPLINA GEOGRAFIA COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 PLAEJAMENTO DA DISCIPLINA GEOGRAFIA SÉRIE: 6º Anos PROFESSOR:

Leia mais

Matriz de referência DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS AVALIE BA 2012 - ENSINO MÉDIO

Matriz de referência DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS AVALIE BA 2012 - ENSINO MÉDIO D01 (H) - Reconhecer a História como produto histórico, social e cultural e suas implicações na produção historiográfica. D02 (H) - Reconhecer o ofício do historiador como produtor do conhecimento histórico.

Leia mais

DATA: 06 / 12 / 2013 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE GEOGRAFIA 5.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR: 10,0 MÉDIA: 6,0 RESULTADO: %

DATA: 06 / 12 / 2013 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE GEOGRAFIA 5.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR: 10,0 MÉDIA: 6,0 RESULTADO: % SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE: DATA: 06 / 12 / 2013 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE GEOGRAFIA 5.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

Portal de Turismo Divulgando seu empreendimento

Portal de Turismo Divulgando seu empreendimento www.visitesaopedrodaaldeia.com.br Portal de Turismo Divulgando seu empreendimento Tel/ax: (21) 2522-2421 ideias@ideias.org.br Quem Somos O Instituto IDEIAS é uma associação civil, sem fins lucrativos,

Leia mais

MARKETING PARA TURISMO RODOVIÁRIO. Rosana Bignami Outubro_2015

MARKETING PARA TURISMO RODOVIÁRIO. Rosana Bignami Outubro_2015 MARKETING PARA TURISMO RODOVIÁRIO Rosana Bignami Outubro_2015 ATRATIVOS CIDADES PESSOAS TRANSPORTES SISTEMA DE TRANSPORTE VEÍCULO ATENDE LOCAIS E ATENDE A MINHA EMPRESA ESTÁ PRONTA PARA O MARKETING? OUÇA

Leia mais

EMPREENDEDORISMO DE. Professor Victor Sotero

EMPREENDEDORISMO DE. Professor Victor Sotero EMPREENDEDORISMO DE NEGÓCIOS COM INFORMÁTICA Professor Victor Sotero 1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA Esta disciplina apresenta uma metodologia para formação de empreendedores. Aberta e flexível, baseada em princípios

Leia mais

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DIPLA Produtos Fortaleza 2040 Processos Gestão do Plano Fortaleza 2040 Integração de planos setoriais

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DIPLA Produtos Fortaleza 2040 Processos Gestão do Plano Fortaleza 2040 Integração de planos setoriais DIRETORIA DO OBSERVATÓRIO DA GOVERNANÇA DIOBS Produtos Sala Situacional Rede de Salas de Situação Processos Monitoramento Agenda Estratégica Observatório da Governança DIRETORIA DE PLANEJAMENTO DIPLA Produtos

Leia mais

FACULDADE KENNEDY BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FACULDADE KENNEDY BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FACULDADE KENNEDY BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO A Faculdade Kennedy busca sempre melhorar a qualidade, oferecendo serviços informatizados e uma equipe de profissionais preparada para responder

Leia mais

Unidade. 6 Coleção IAB de Ciências / 3º ANO

Unidade. 6 Coleção IAB de Ciências / 3º ANO I Unidade 6 Coleção IAB de Ciências / 3º ANO UNIDADE I: A VIDA EM NOSSO PLANETA Introdução A ciência se faz com observação da natureza, perguntas e busca de respostas. Você já observou como o Planeta Terra

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

Ao considerar e ao explicitar a representação feita, nota-se sua lógica e o que levou o aluno a tal escolha. A partir dela, o professor pode chegar a

Ao considerar e ao explicitar a representação feita, nota-se sua lógica e o que levou o aluno a tal escolha. A partir dela, o professor pode chegar a 37 Ao trabalhar questões socioambientais e o conceito de natureza, podemos estar investigando a noção de natureza que os alunos constroem ou construíram em suas experiências e vivências. Alguns alunos

Leia mais

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II BRASIL REGIONALIZAÇÕES QUESTÃO 01 - Baseado na regionalização brasileira, apresentados pelos dois mapas a seguir, é INCORRETO afirmar que: Mapa I Mapa II A B D C a. ( ) O mapa II apresenta a divisão do

Leia mais

EMPREENDEDORISMO SOCIAL: economia solidária da teoria a prática a experiência UFRB/INCUBA e sociedade Danilo Souza de Oliveira i

EMPREENDEDORISMO SOCIAL: economia solidária da teoria a prática a experiência UFRB/INCUBA e sociedade Danilo Souza de Oliveira i EMPREENDEDORISMO SOCIAL: economia solidária da teoria a prática a experiência UFRB/INCUBA e sociedade Danilo Souza de Oliveira i INTRODUÇÃO Entre as inúmeras formas de diálogo que a UFRB (Universidade

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: a escolha do tema. Delimitação, justificativa e reflexões a cerca do tema.

Leia mais

Organização da Aula. Política de Desenvolvimento Econômico. Aula 2. Contextualização

Organização da Aula. Política de Desenvolvimento Econômico. Aula 2. Contextualização Política de Desenvolvimento Econômico Aula 2 Prof. Nivaldo Vieira Lourenço Organização da Aula Aspectos conceituais do desenvolvimento regional Mudanças no conceito de região Regionalização brasileira

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

48 Os professores optaram por estudar a urbanização, partindo dos espaços conhecidos pelos alunos no entorno da escola. Buscavam, nesse projeto, refletir sobre as características das moradias existentes,

Leia mais

Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará

Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2012 DISCIPLINA: GEOGRAFIA - PROFESSOR: ADEMIR REMPEL SÉRIE: 8º

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

Conteúdo: Aula 1: As paisagens do mundo. O que é paisagem? A paisagem e as marcas do tempo. Aula 2: A paisagem e as desigualdades sociais.

Conteúdo: Aula 1: As paisagens do mundo. O que é paisagem? A paisagem e as marcas do tempo. Aula 2: A paisagem e as desigualdades sociais. Conteúdo: Aula 1: As paisagens do mundo. O que é paisagem? A paisagem e as marcas do tempo. Aula 2: A paisagem e as desigualdades sociais. 2 Habilidades: Aula 1: Entender que as características peculiares

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Série: 6ª Ensino Fundamental Professor: Rogério Duarte Geografia Atividades para Estudos Autônomos Data: 28 / 09 / 2015 Aluno(a): Nº:

Leia mais

Colégio Visconde de Porto Seguro

Colégio Visconde de Porto Seguro Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade I 2011 AULA 1 Ensino Fundamental e Ensino Médio Atividade de Recuperação Contínua Nome do (a) Aluno (a): Atividade de Recuperação Contínua de Ciências Nível I Classe:

Leia mais

Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari

Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Monitoramento dos Impactos à Comunidade Plano de monitoramento dos impactos sociais Os impactos

Leia mais

PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013. Colégio Santa Clara Prof. Marcos

PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013. Colégio Santa Clara Prof. Marcos PRATICANDO EXERCÍCIOS - 2013 Colégio Santa Clara Prof. Marcos Densidade e crescimento demográfico brasileiro (FUVEST 2011) E este mapa, por que que ele difere dos demais? a) Correlacione as informações

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

Marketing. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Marketing. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Marketing Aula 06 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia e

Leia mais

Brasil fica em quarto lugar em desigualdade social

Brasil fica em quarto lugar em desigualdade social Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 4 o Bimestre 5 o ano Geografia 1. Leia a notícia, divulgada em vários jornais brasileiros, no dia 21

Leia mais

Opção. sites. A tua melhor opção!

Opção. sites. A tua melhor opção! Opção A tua melhor opção! Queremos te apresentar um negócio que vai te conduzir ao sucesso!!! O MUNDO... MUDOU! Todos sabemos que a internet tem ocupado um lugar relevante na vida das pessoas, e conseqüentemente,

Leia mais

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano **

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano ** AVALIAÇÃO SOBRE AS PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIDA ATRAVÉS DO ECOTURISMO NO CAMINHO DO MAR PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR NÚCLEO ITUTINGA PILÕES Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos

Leia mais

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Colégio Salesiano São José 8º ano Geografia Professor: Juliano Mudanças no Espaço Geográfico Como ocorrem essas mudanças: Formas; Funções; Fluxos; Modos

Leia mais

Planejamento Anual. Componente Curricular: GEOGRAFIA Ano: 2º Ano Letivo: 2015. Professor(s): Júlio

Planejamento Anual. Componente Curricular: GEOGRAFIA Ano: 2º Ano Letivo: 2015. Professor(s): Júlio Planejamento Anual Componente Curricular: GEOGRAFIA Ano: 2º Ano Letivo: 2015 Professor(s): Júlio APRESENTAÇÃO: Percebemos ser de fundamental importância que o aluno da 2 Ano do Ensino Fundamental possua

Leia mais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia I nvestigativa Escolha de uma situação inicial: Adequado ao plano de trabalho geral; Caráter produtivo (questionamentos); Recursos (materiais/

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Pós-graduação à distância e Mercado de Trabalho Sandra Rodrigues

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Pós-graduação à distância e Mercado de Trabalho Sandra Rodrigues Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Pós-graduação à distância e Mercado de Trabalho Sandra Rodrigues Resumo: O trabalho intenta investigar o cenário de pós-graduação à distância na área das Ciências

Leia mais

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais