Vinte Anos de Migração no Estado de São Paulo: uma análise do período 1980/2000 *

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1 Vinte Anos de Migração no Estado de São Paulo: uma análise do período 1980/2000 * Sonia Perillo 1 Fundação Seade Palavras-chave: Migração, Tendências Recentes, Espacialização. A divulgação dos dados definitivos do Censo Demográfico de 2000 da Fundação IBGE abriu um espaço de reflexão sobre as tendências migratórias recentes do Estado de São Paulo. Com este propósito, este trabalho propõe-se a apresentar as estimativas de migração para o Estado no período 1991/2000 tomando-se como base as Estatísticas Vitais processadas pela Fundação Seade e as informações dos Censos Demográficos da Fundação IBGE. Em termos metodológicos, vale destacar que, os saldos migratórios estimados utilizados neste estudo consideram a diferença entre o crescimento populacional, proveniente dos últimos censos demográficos e o saldo vegetativo, calculado a partir das Estatísticas Vitais. Para um melhor acompanhamento das tendências migratórias estaduais este trabalho exibirá as estimativas da migração para os últimos vinte anos, o que possibilitará uma análise dos períodos 1980/1991 e 1991/2000. Como unidade de análise será considerado o Estado de São Paulo e como recorte regional a Metrópole paulista e o Interior do Estado 2. No âmbito intra-estadual serão contempladas as tendências da migração nas 15 Regiões Administrativas do Estado no período 1980/2000. No contexto de pequenas áreas, o mapeamento das taxas de migração permitirá avaliar as alterações na espacialização da população paulista nas últimas décadas. * Trabalho apresentado no XIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, realizado em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil de 4 a 8 de novembro de Este estudo contou com a colaboração da Analista de Projetos, Magaly de Losso Perdigão. 2 Interior aqui definido como o conjunto de todas as regiões paulistas, excluindo-se a Região Metropolitana de São Paulo.

2 Panorama Recente da Migração O Estado de São Paulo exibiu um sensível processo de recuperação migratória na década de 90. De fato, entre , o volume anual de migração do Estado (147 mil habitantes) quase triplicou em relação ao registrado entre 1980 e 1991 (51 mil). A taxa anual de migração elevou-se de 1,8 migrantes por mil habitantes, nos anos 80, para 4,3 migrantes por mil, na década de 90 (Tabela 1). É interessante notar que, apesar da recuperação migratória, a taxa de crescimento da população paulista manteve-se em declínio, passando de 2,1% ªª, entre 1980 /1991, para 1,8% ªª, entre 1991 /2000. Em termos demográficos, esta tendência aponta que, além da migração, a fecundidade e a mortalidade, também desempenharam papéis importantes no cenário populacional recente do Estado. Em que pese a importância da fecundidade e da mortalidade, a migração sempre teve relevância no crescimento da população paulista. Depois de um aumento contínuo desde os anos 40, esta componente chegou a responder por 42% do acréscimo populacional nos anos 70. O volume de migração estadual chegou a superar três milhões de pessoas na década de 70 (ver, por ex.; Perillo e Aranha, 1992). Em termos prospectivos, acredita-se que, dificilmente o ritmo de migração em São Paulo retornará aos patamares atingidos até os anos 70, porém, verificou-se um aumento da participação da migração no crescimento populacional. Se, entre 1980/1991, a participação deste componente era de apenas 9%, entre 1991/2000, passou a ser de 24%. A recuperação registrada no Estado deve-se, em grande medida, às tendências da migração na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Comparativamente aos anos 80, a Metrópole mostrou redução das perdas migratórias, revertendo o saldo anual migratório negativo da ordem de -26 mil pessoas registrado entre 1980/1991, para um saldo anual positivo de 24 mil pessoas entre 1991/2000 (Tabela 1). 2

3 Tabela 1 Taxas de Crescimento Populacional, Saldos Migratórios e Taxas Líquidas de Migração Estado de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Interior 1980/2000 Taxas Líquidas de Taxas de Saldos Migratórios Migração Anuais Estado de São Paulo Crescimento Anuais Anuais (por mil hab.) RM de São Paulo e Interior 1980/ / / / / /00 Estado de São Paulo 2,12 1, ,79 4,31 RM de São Paulo 1,86 1, ,89 1,47 Município de São Paulo 1,15 0, ,58-5,07 Outros Municípios da RMSP 3,20 2, ,58 11,41 Interior do Estado de S. Paulo 2,38 1, ,41 6,99 Fonte: Fundação Seade / Fundação IBGE (Censo 2000 divulgado 19/12/2001). Notas: (1) As estimativas populacionais foram ajustadas para 1o. de julho para possibilitar a comparabilidade dos dados. (2) Os municípios foram desmembrados em 645, em 1991, para possibilitar as análises. (3) Considerou-se Interior como sendo Estado de São Paulo, exceto RM de São Paulo. O Gráfico 1 possibilita visualizar as mudanças que vem ocorrendo na migração metropolitana desde os anos 70. Seguindo a tendência estadual esta área exibia entre, 1970/80, uma taxa anual de migração bastante elevada, de 15 migrantes por mil habitantes. Entre 1980/1991, pela primeira vez, passou a registrar uma taxa negativa, de -1,9 migrantes ao ano por mil; nos anos 90, tornou a apresentar uma taxa anual positiva, de 1,5 migrantes por mil habitantes. No Município de São Paulo prevaleceram as tendências observadas nos anos 80, porém, verificou-se desaceleração no ritmo de evasão migratória: 68 mil pessoas ao ano deixaram a Capital entre 1980/1991 contra 51 mil pessoas ao ano entre 1991/2000. A taxa anual de migração diminuiu de -7,6 migrantes por mil habitantes entre 1980/1991 para -5,1 por mil entre 1991/2000 (Gráfico1). 3

4 Gráfico 1 Evolução das Taxas Líquidas de Migração Anuais Região Metropolitana de São Paulo 1970/ / / /00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00-10,00 Região Metropolitana de São Paulo Município de São Paulo Outros Municípios da RMSP Fonte: Fundação SEADE / Fundação IBGE. Apesar da recuperação migratória, o ritmo de crescimento da Capital também manteve-se em declínio seguindo a tendência estadual; a taxa de crescimento populacional passou de 1,2% ªª para 0,9% ªª entre 1980/2000. Nos demais municípios da RMSP, exceto São Paulo, o saldo anual migratório foi de aproximadamente 75 mil pessoas entre 1991/2000, representando um aumento de 78% em relação à década de 80, que apresentou um saldo anual de 42 mil pessoas. Em síntese, as informações analisadas apontam que, a recuperação migratória da Metrópole nos anos 90 estaria associada tanto à redução da evasão populacional no Município de São Paulo quanto ao aumento no volume de migração exibido pelos demais municípios metropolitanos (Tabela 1). 4

5 Gráfico 2 Evolução das Taxas Anuais Líquidas de Migração Região Metropolitana de São Paulo 1980/ ,00 80, / ,00 40,00 20,00 0,00-20,00-40,00 100,00 80, / ,00 40,00 20,00 0,00-20,00 Arujá Barueri Biritiba-Mirim Caieiras Cajamar Carapicuíba Cotia Diadema Embu -40,00 Embu-Guaçu Fonte: Fundação SEADE / Fundação IBGE. Ferraz de Vasconcelos Francisco Morato Franco da Rocha Guararema Guarulhos Itapecerica da Serra Jandira Juquitiba Mairiporã Mauá Moji das Cruzes Itapevi Itaquaquecetuba Osasco Pirapora do Bom Jesus Poá Ribeirão Pires Rio Grande da Serra Salesópolis Santa Isabel Santana de Parnaíba Santo André São Bernardo do Camp São Caetano do Sul São Lourenço da Serra São Paulo Suzano Taboão da Serra Vargem Grande Paulista Os Mapas 1 e 2 mostram que, juntamente com o Município de São Paulo, outras áreas predominantemente industriais da RMSP, reduziram o ritmo de evasão migratória entre 1980/2000, a saber: São Caetano do Sul, Osasco e Santo André. Uma exceção refere-se ao município de Salesópolis que passou de uma taxa negativa de -16,7 migrantes ao ano por mil habitantes entre 1980/1991 para uma taxa positiva de 8,3 por mil entre 1991/2000 (Gráfico 2). Apenas 6 municípios registraram taxas negativas na década de 90, a saber: Diadema, Osasco, Santa Isabel, Santo André, São Caetano do Sul e São Paulo. Alguns municípios exibiram ganhos em suas taxas em relação à década de 80 como Barueri, Biritiba-Mirim, Caieiras, Cajamar, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, 5

6 Guararema, Guarulhos, Mairiporã, São Bernardo do Campo, Suzano e Vargem Grande Paulista. Em outros municípios como Arujá, Carapicuíba, Cotia, Franco da Rocha, Francisco Morato e Santana do Parnaíba,, verificou-se diminuição nas taxas de migração entre 1980/2000 (Mapa 2). As taxas mais elevadas, superiores a 30 por mil na década de 90, foram registradas em 8 municípios: Caieiras; Embu-Guaçu, Francisco Morato, Itaquaquecetuba, Pirapora do Bom Jesus, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra e Vargem Grande Paulista. Vale destacar que, Vargem Grande Paulista teve sua população praticamente duplicada nos anos 90, sendo a migração responsável por 75% deste crescimento. Tratase do município com a mais elevada taxa de crescimento da Metrópole, de 8,4% ao ano entre 1991/

7 Mapa 1 Taxas Anuais de Migração (por mil habitantes) Região Metropolitana de São Paulo 1980/1991 Taxa s Negativas 0 até até e m a i s Fonte: Fundação IBGE. Fundação SEADE. Censos Demográficos do Estado de São Paulo de 1980 e

8 Mapa 2 Taxas Anuais de Migração (por mil habitantes) Região Metropolitana de São Paulo 1991/2000 Taxas N egati vas 0 a a e mais Fonte: Fundação IBGE. Fundação SEADE. Censos Demográficos do Estado de São Paulo de 1991 e O Gráfico 2 mostra o impacto da migração em todos municípios metropolitanos nos dois períodos em estudo. Em que pesem os diferenciais intraregionais, a década de 90, evidenciou uma redução das desigualdades em termos do ritmo de migração na Metrópole e uma diminuição das perdas populacionais nos municípios desta área entre 1980 e

9 Acredita-se que a recuperação metropolitana esteja relacionada, em grande medida, às mudanças que vem ocorrendo no cenário econômico estadual. Neste contexto, alguns especialistas destacam que, a década de 90, mostrou uma nova realidade da indústria paulista (ver, p. ex.: Cano et alii, 1994, Pacheco, 1998, Negri e Pacheco, 1993). Apesar da continuidade da interiorização industrial no Estado de São Paulo, esta vem se processando em um ritmo menos intenso, dada a perda de dinamismo da indústria em seu conjunto. Com isso, a economia do Interior paulista exibiu um comportamento bastante similar ao da Metrópole nos anos 90 (Cano et alii, 1994). Estas alterações certamente tem repercussões sobre a dinâmica econômica e demográfica do Estado de São Paulo. Para a Metrópole, em particular, poderiam contribuir para ganhos em termos de retenção da população nos anos 90. As informações disponíveis até o momento revelam que a migração também teve papel relevante no Interior do Estado de São Paulo. O saldo anual migratório desta área passou de 77 mil pessoas, entre 1980 e 1991, para 123 mil pessoas, entre 1991 e 2000; o que representa um aumento de 60% no volume de migração no período 1980/2000 (Gráfico 1 e Tabela 2). As regiões situadas à leste do Estado, como Campinas, Sorocaba, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Região Metropolitana de Santos continuaram registrando os maiores volumes anuais de migração no período 1991/2000. Nesse grupo de regiões, Campinas destacou-se apresentando o maior volume de migração do Estado, de praticamente 41 mil pessoas ao ano entre 1991 e Esta região respondeu sozinha por 53% da migração do Interior e 28% da migração estadual nos anos 90 e exibiu a mais elevada taxa, de 10,4 migrantes ao ano por mil habitantes neste período. Destacase, no entanto, que o volume de migração desta área diminuiu, de 66 mil pessoas ao ano, entre 1980/1991, para 41 mil pessoas ao ano entre 1991/2000, o que corresponde a uma queda de 61% no período 1980/2000. Com exceção de Ribeirão Preto, nas demais regiões deste grupo prevaleceu a tendência de aumento do volume de migração nos anos 90. Com relação às taxas verificou-se ganhos migratórios importantes na Região Metropolitana de Santos e Sorocaba neste período (Mapas 3 e 4). Em algumas áreas centrais do Estado predominou a tendência de recuperação migratória a saber: Bauru, onde a taxa anual de migração passou de 3,1 migrantes por 9

10 mil habitantes entre 1980/1991, para 5,5 por mil entre 1991/2000. A região de Franca exibiu pequeno aumento no volume e na taxa de migração neste último período. Em outras regiões como Central e, principalmente, Barretos, houve diminuição nas taxas de migração. Em Barretos, a taxa reduziu de 8,5 migrantes ao ano por mil habitantes entre 1980/1991, para 0,3 por mil entre 1991/2000. Nas áreas a oeste do Estado persistiu a redução das perdas migratórias evidenciada na década anterior. As regiões de Presidente Prudente e Araçatuba continuaram se caracterizando como áreas de evasão populacional do Estado, porém, apresentaram taxas de migração negativas, bastante inferiores às registradas na década de 80. A região de Marília apresentou uma taxa positiva, revertendo a tendência de evasão populacional que se mantinha há várias décadas. Ressalte-se o caso de São José do Rio Preto, onde o aumento da migração foi bastante expressivo: a taxa elevou-se de 0,5 migrantes ao ano por mil habitantes, entre 1980/1991, para 6,4 por mil, entre 1991/

11 Tabela 2 Taxas de Crescimento Populacional, Saldos Migratórios e Taxas Líquidas de Migração Estado de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Interior 1980/2000 Taxas de Taxas Líquidas de Crescimento Saldos Migratórios Migração Anuais Estado de São Paulo Anuais Anuais (por mil hab.) RM de São Paulo e Interior 1980/ / / / / /00 Estado de São Paulo 2,12 1, ,79 4,31 Região Metropolitana de São Paulo 1,86 1, ,89 1,47 Município de São Paulo 1,15 0, ,58-5,07 Outros Municípios da RMSP 3,20 2, ,58 11,41 Interior do Estado de São Paulo 2,38 1, ,41 6,99 RA de Registro 1,86 1, ,77 1,17 Região Metropolitana de Santos 2,18 2, ,27 9,75 RA de São José dos Campos 2,77 2, ,63 6,81 RA de Sorocaba 2,66 2, ,36 8,79 RA de Campinas 2,91 2, ,78 10,43 RA de Ribeirão Preto 2,86 1, ,19 6,45 RA de Bauru 2,01 1, ,10 5,52 RA de São José do Rio Preto 1,58 1, ,46 6,44 RA de Araçatuba 1,44 1, ,28-0,21 RA de Presidente Prudente 0,94 0, ,26-3,53 RA de Marília 1,35 1, ,42 1,98 RA Central 2,71 1, ,84 7,07 RA de Barretos 2,65 1, ,52 0,32 RA de Franca 2,52 1, ,01 5,36 Fonte: Fundação Seade / Fundação IBGE (Censo 2000 divulgado 19/12/2001). Nota: (1) As estimativas populacionais foram ajustadas para 1o. de julho para possibilitar a comparabilidade dos dados. (2) Os municípios foram desmembrados em 645, em 1991, para possibilitar as análises. (3) Considerou-se Interior como sendo Estado de São Paulo, exceto RM de São Paulo. Para uma melhor visualização das alterações migratórias no Interior paulista apresenta-se os Mapas 3 e 4 com as taxas de migração para os períodos 1980/1991 e 1991/2000. Na década de 80, 5 regiões do Estado exibiam taxas de migração negativas, a saber: RMSP, Registro, Presidente Prudente, Araçatuba e Marília. Nos anos 90, esse número diminuiu para 2: Presidente Prudente e Araçatuba. As outras regiões deste grupo, Marília, Registro e RMSP, passaram a contar com taxas positivas entre 0 e 5 migrantes ao ano por mil habitantes entre 1991/2000 (Mapa 4). Aumentou de 6 para 8 o número de regiões com taxas entre 5 e 10 migrantes ao ano por mil entre 1980/

12 Passou a fazer parte deste grupo as regiões de São José do Rio Preto e Santos. A região de Campinas continuou se destacando como a maior área de atração populacional do Interior paulista apresentando taxas superiores a 10 migrantes ao por mil habitantes nos dois períodos em estudo. As tendências assinaladas evidenciam que, a década de 90, apontou um comportamento menos desigual em termos de ritmo de migração em todo o território paulista. De fato, há que se destacar que, a grande parte das regiões exibiram taxas entre 5 e 10 migrantes por mil habitantes entre 1991/

13 Mapa 3 Taxas Anuais de Migração (por mil habitantes) Regiões Administrativas do Estado de São Paulo 1980/1991 São José do Rio Preto Barretos Franca Ar aç a tu ba Riberâo Preto Central Presidente Prudente Ba uru Marília Ca m pinas São José dos Ca mpos Taxas Negativas 0 até 5 5 at é e ma is Sorocaba RMSP Santos Registro Fonte: Fundação IBGE. Fundação SEADE. Censos Demográficos do Estado de São Paulo de 1980 e

14 Mapa 4 Taxas Anuais de Migração (por mil habitantes) Regiões Administrativas do Estado de São Paulo 1991/2000 São José do Rio Preto Barretos Franca Ar aç a tu b a Riberâo Preto Central Presidente Prudente Ba uru Marília Ca m pinas São José dos Ca mpos Taxas Negativas 0 até 5 5 at é e ma is Sorocaba RMSP Santos Registro Fonte: Fundação IBGE. Fundação SEADE. Censos Demográficos do Estado de São Paulo de 1991 e

15 Mapa 5 Taxas Anuais de Migração (por mil habitantes) Regiões Administrativas do Estado de São Paulo 1980/1991 e 1991/2000 Taxas Fonte: Fundação IBGE/Fundação SEADE. 15

16 O Mapa 5 possibilita avaliar, simultaneamente, o impacto da migração nas regiões paulistas nos dois períodos. A análise das taxas para o período 1991/2000 revelou aumentos importantes no ritmo de migração de regiões como Sorocaba, RM de Santos, Bauru e São José do Rio Preto. Em contrapartida, em regiões como Barretos, Central, Franca e Ribeirão Preto, predominou a tendência de desaceleração no ritmo de migração nos anos 90. Para as regiões de Campinas e São José dos Campos verificou-se, manutenção dos níveis migratórios, nos dois períodos. Destacaram-se regiões como Marília e Registro com reversão das tendências migratórias; estas áreas passaram a registrar taxas pequenas, porém positivas, entre 1991/2000 (Mapa 5). As taxas negativas de migração persistiram em regiões como Araçatuba e Presidente Prudente. Vale salientar, no entanto, que nestas áreas diminuiu a intensidade da evasão migratória entre 1991/2000 se quando comparada à década de 80. A trajetória da migração e seus impactos no contexto intra-regional podem ser melhor observados através da análise das tendências desta variável no âmbito dos municípios paulistas. De fato, acredita-se que a espacialização deste fenômeno em pequenas áreas possa constituir subsídio valioso para o entendimento da dinâmica migratória no Estado de São Paulo. A análise do Mapa 6 permite apreender que, entre 1980/1991, mais da metade (53%) dos municípios paulistas registravam taxas negativas de migração. A maior parte destas áreas situava-se à noroeste e norte do Estado, e uma menor parcela, ao sul, em uma faixa demarcada entre a Capital paulista e o Estado do Rio de Janeiro, denominada Vale do Paraíba. De modo geral, os municípios situados a oeste caracterizavam-se como áreas de perdas migratórias e os municípios à leste como áreas de atraçãopopulacional. Dentre os municípios com as mais elevadas taxas negativas de migração na década de 80 sobressaíram-se: São João do Pau d Alho e Santa Mercedes, localizados em Presidente Prudente; Indiaporã em São José do Rio Preto e Rinópolis em Marília, entre outros. Na condição contrária, municípios com taxas positivas de migração observouse 180 municípios com taxas entre 0 e 15 migrantes por mil habitantes entre 1980/1991 (Mapa 6). No outro grupo, com taxas entre 15 e 30 por mil, concentraram-se 60 16

17 municípios. As maiores taxas, superiores a 30 por mil foram exibidas em 29 municípios. Deste último grupo vale destacar algumas áreas com elevadas taxas de migração entre 1980/1991, como: Santana do Parnaíba, Francisco Morato, Itaquaquecetuba e Arujá localizados na RMSP; Sumaré em Campinas; Bady Bassitt em São José do Rio Preto e Luís Antonio em Ribeirão Preto, dentre outros. Entre 1991/2000 verificou-se diminuição do número de municípios com taxas negativas de migração em São Paulo, porém, 42% dos municípios ainda apresentavamse nesta condição (Mapa 7). Dentre os municípios com taxas negativas sobressaíram-se: Riversul, Itaóca e Ribeira, localizados em Sorocaba; São João do Pau d Alho em Presidente Prudente; Santa Rita d Oeste em São José do Rio Preto; Guzolândia em Araçatuba, entre outros. Ressalte-se que, entre 1991/2000, persistiu a tendência dos municípios situados a oeste registrarem as maiores taxas negativas de migração do Estado. Do conjunto de municípios com taxas bem elevadas neste período destacaramse: Bertioga localizado na região de Santos; Ilha Comprida localizado em Registro; Bady Bassitt em São José do Rio Preto; Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista na RMSP; entre outros. 17

18 Mapa 6 Taxas Anuais de Migração Segundo Municípios (por mil habitantes) Estado de São Paulo 1980/1991 Tax a s Negativas 0 a a e mais Fonte: Fundação IBGE. Fundação SEADE. Censos Demográficos do Estado de São Paulo de 1980 e

19 Mapa 7 Taxas Anuais de Migração Segundo Municípios (por mil habitantes) Estado de São Paulo 1991/2000 Taxa s Negativas 0 a a e mais Fonte: Fundação IBGE/Fundação SEADE. Censos Demográficos do Estado de São Paulo de 1991 e

20 Mapa 8 Tendências das Taxas Anuais de Migração Municípios que mantiveram Taxas de Migração Negativas ou Taxas Positivas nos dois períodos Estado de São Paulo 1980/2000 Taxas Negativas Positivas Fonte: Fundação IBGE/Fundação SEADE. Censos Demográficos do Estado de São Paulo de 1991 e

21 As informações do Mapa 8 permitem contemplar as alterações em termos das tendências migratórias nos municípios paulistas entre A análise aponta que, durante os últimos vinte anos ( ), 188 municípios do Estado (33%) continuaram exibindo taxas negativas de migração. Na condição contrária, 39% dos municípios paulistas mantiveram taxas positivas de migração nos dois períodos. A grande parte destas áreas encontra-se localizada à leste do Estado. Cabe observar que, mesmo em períodos de diminuição da intensidade da migração em São Paulo, estas áreas conseguiram manter o mesmo sentido do crescimento migratório. Assim, a divisão entre municípios da região oeste e leste aparece novamente na característica migratória do Estado de São Paulo (Mapa 8). Também se verifica que, 163 municípios paulistas registraram reversão das tendências migratórias, passando de taxas negativas para positivas ou vice-versa, durante o período Considerações Finais Este estudo possibilitou identificar as tendências recentes da migração em todo território paulista. As análises apontaram uma recuperação migratória em São Paulo nos anos 90 onde o volume anual de migração do Estado praticamente triplicou em relação ao registrado na década de 80. Esta recuperação é visível para a Metrópole paulista e para o Interior do Estado entre 1991/2000. Uma das mudanças apontadas neste estudo refere-se à redução das perdas migratórias na Metrópole. Esta área que vinha registrando um saldo anual negativo de migração da ordem de 26 mil pessoas, entre 1980/1991, passou a contar com um saldo positivo de 24 mil pessoas, entre 1991/2000. Para o Interior do Estado as mudanças também mostraram-se relevantes. O saldo anual migratório desta área passou de 77 mil pessoas, entre 19809/1991, para 123 mil pessoas, entre 1991/2000, o que equivale a um aumento de 60% no volume de migração entre 1980/2000. A região de Campinas destacou-se como a área de maior atração populacional do Estado, com um volume de migração de praticamente 41 mil pessoas ao ano entre 1991 e Esta região respondeu sozinha por 53% da migração do Interior e 28% da migração estadual nos anos 90. Apenas duas regiões continuaram 21

22 se caracterizando como áreas de evasão de população nos anos 90 a saber: Presidente Prudente e Araçatuba. No âmbito do Interior do Estado vale destacar que, as tendências apontaram comportamentos migratórios menos díspares entre as regiões paulistas ficando a grande parte das áreas com taxas compreendidas entre 5 e 10 migrantes ao ano por mil habitantes entre 1991/2000. No contexto dos municípios paulistas observou-se uma diminuição no número de municípios com taxas negativas de migração de 1980 a Verificou-se também que as taxas negativas continuaram concentradas nas áreas a oeste do Estado; por outro lado, foram os municípios à leste que mostraram as maiores taxas migratórias do Estado nos dois períodos em estudo. Procurou-se destacar apenas alguns aspectos relevantes da dinâmica migratória recente no Estado de São Paulo com base nas informações já disponíveis pelo Censo Demográfico de Há que se salientar, no entanto, que o entendimento das alterações recentes da migração poderá ser muito ampliado quando as informações censitárias permitirem a identificação dos fluxos migratórios ocorridos em todo o território paulista entre 1991/2000. De fato, a identificação dos fluxos intra-estaduais, inter-regionais e interestaduais trará um enriquecimento analítico para este estudo e abrirá novos espaços de reflexão sobre as tendências migratórias prospectivas no Estado de São Paulo. Bibliografia ARAÚJO, M. F. I.; PACHECO, C. A. A trajetória econômica e demográfica da Metrópole nas décadas de São Paulo no limiar do século XXI. São Paulo. Fundação Seade (6), mar BAENINGER, R. Redistribuição da população e meio-ambiente: São Paulo e Centro-Oeste. Campinas: UNICAMP, Núcleo de Estudos de População, CANO, W. et alii. A nova realidade da indústria paulista: subsídios para a política de desenvolvimento regional do Estado de São Paulo. Relatório de Pesquisa. Campinas: IE/UNICAMP/FECAMP,

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