O ABAIXAMENTO DE /i/ E /u/ NO PORTUGUÊS DA CAMPANHA GAÚCHA

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1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS ESCOLA DE EDUCAÇÃO CURSO DE MESTRADO EM LETRAS O ABAIXAMENTO DE /i/ E /u/ NO PORTUGUÊS DA CAMPANHA GAÚCHA LUÍS I. C. AMARAL Pelotas 1996

2 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS ESCOLA DE EDUCAÇÃO CURSO DE MESTRADO EM LETRAS Mestrando: LUÍS I. C. AMARAL O ABAIXAMENTO DE /i/ E /u/ NO PORTUGUÊS DA CAMPANHA GAÚCHA Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Letras da Universidade Católica de Pelotas, como requisito parcial à obtenção do Título de Mestre. Área de concentração: Lingüística Aplicada Orientadora: Profª. Dr. Carmen Lúcia Matzenauer Hernandorena Pelotas 1996

3 Dedico à Beatriz razão dos meus dias minha esposa

4 Dedico à CARMEN LÚCIA MATZENAUER HERNANDORENA orientadora-modelo sapientíssima, interessada, atenciosa amiga, entusiasmada, acolhedora crítica, sensível, vibrante e exigente Admirável!

5 AGRADECIMENTOS Agradeço especialmente a Luís e Zaira a José Francisco, Carmem e Oswaldo a meus irmãos e cunhados pelas mais diversas formas de apoio que me dispensaram e que tornaram possível a conclusão deste trabalho

6 Agradeço, também ao Prof. Oscar Brisolara ao Prof. Walney Hammes à coordenação e aos professores do Curso de Mestrado em Letras da Universidade Católica de Pelotas aos colegas mestrandos, especialmente, Isabella, Ana Lucena, Luís Gustavo, Nádia, Cristina, Christine, Therezinha, Gilberto, Vera, Maria Eunice, Paulo e Maria Laura aos pesquisadores do NUPELL aos colegas professores da UFPel, do Albert Einstein e do Mario Quintana Ana Ruth, Anne Moor, Guido, Janie, Paulo Borges, Silvana, Sílvia, César, Georgina e Marli aos informantes a todos que contribuíram para a realização deste trabalho

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Estruturalismo Gerativismo Modelo fonológico de Chomsky & Halle Modelo de Clements Variacionismo A teoria fonológica e as pesquisas sobre o fenômeno abaixamento METODOLOGIA Método de análise Dados e informantes Os critérios Definição das variáveis Variável Dependente Variáveis Lingüísticas Nasalidade da vogal estudada Vogal da sílaba seguinte quanto ao traço alto Vogal da sílaba seguinte quanto ao traço nasal Vogal da sílaba precedente quanto ao traço alto Vogal da sílaba precedente quanto ao traço nasal Consoante seguinte quanto ao ponto de articulação (CLEMENTS, 1991) Consoante seguinte quanto ao modo de articulação Consoante precedente quanto ao ponto de articulação (CLEMENTS, 1991) 50

8 Consoante precedente quanto ao modo de articulação Distância em relação à sílaba tônica Tipo de sílaba átona Vocábulo em relação ao léxico Ponto de articulação da vogal da sílaba seguinte Ponto de articulação da consoante seguinte Ponto de articulação da consoante precedente Variáveis Extralingüísticas Sexo Idade ANÁLISE ESTATÍSTICA: Descrição e Discussão Variável Dependente x outras variáveis Nasalidade da vogal estudada Vogal da sílaba seguinte quanto ao traço alto Vogal da sílaba seguinte quanto ao traço nasal Vogal da sílaba precedente quanto ao traço alto Vogal da sílaba precedente quanto ao traço nasal Consoante seguinte quanto ao ponto de articulação (CLEMENTS, 1991) Consoante seguinte quanto ao modo de articulação Consoante precedente quanto ao ponto de articulação (CLEMENTS, 1991) Consoante precedente quanto ao modo de articulação Distância em relação à sílaba tônica Tipo de sílaba átona Ponto de articulação da vogal da sílaba seguinte Ponto de articulação da consoante seguinte Ponto de articulação da consoante precedente Sexo

9 Idade Variáveis selecionadas Confrontamento das variáveis selecionadas entre si Consoante seguinte x Consoante precedente (modo de articulação) Altura da vogal seguinte x Consoante seguinte (ponto de articulação) Vogal seguinte quanto ao traço alto x Consoante precedente (ponto de articulação) Vogal seguinte quanto ao traço alto x Consoante seguinte (modo de articulação) Consoante precedente x consoante seguinte (ponto de articulação) Outras considerações pertinentes Consoante alveolar vizinha x altura da vogal seguinte Consoante labial precedente x altura da vogal seguinte Consoante velar precedente x altura da vogal seguinte... 5 ANÁLISE FONOLÓGICA Assimilação vocálica Contextos que favorecem o abaixamento de /i/ e de /u/ por harmonização vocálica... 6 CONCLUSÃO O abaixamento de /i/ pretônico O abaixamento de /u/ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...

10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES QUADRO 1 Fatores favorecedores do abaixamento de /i/ e /u/... QUADRO 2 Fatores obstaculizadores do abaixamento de /i/ e /u/... QUADRO 3 O grau de abertura [ab1]... QUADRO 4 O grau de abertura [ab2] REPRESENTAÇÃO 1 Estudos sobre vogais do português brasileiro... REPRESENTAÇÃO 2 As vogais do português segundo o Modelo de Chomsky & Halle (1968)... REPRESENTAÇÃO 3 Geometria dos Traços... REPRESENTAÇÃO 4 Abaixamento de /i/ e /u/ diante de e e de o.. REPRESENTAÇÃO 5 Abaixamento de /i/ e /u/ diante de, de e de a... REPRESENTAÇÃO 6 - Altura das vogais (CHOMSKY & HALLE, 1968)... REPRESENTAÇÃO 7 Abertura das vogais (CLEMENTS, 1989)... REPRESENTAÇÃO 8 Abertura das vogais CLEMENTS (1989. P.25)... REPRESENTAÇÃO 9 Assimilação total... REPRESENTAÇÃO 10 Assimilação parcial (do nó abertura)... REPRESENTAÇÃO 11 Assimilação Parcial (ab2)

11 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Nasalidade da vogal estudada... TABELA 2 - Vogal da sílaba seguinte quanto ao traço alto... TABELA 3 - Vogal da sílaba seguinte quanto ao traço nasal... TABELA 4 - Vogal da sílaba precedente quanto ao traço alto... TABELA 5 - Vogal da sílaba precedente quanto ao traço nasal... TABELA 6 - Consoante seguinte quanto ao ponto de articulação (CLEMENTS, 1991)... TABELA 7 - Consoante seguinte quanto ao modo de articulação... TABELA 8 - Consoante precedente quanto ao ponto de articulação (CLEMENTS, 1991)... TABELA 9 - Consoante precedente quanto ao modo de articulação... TABELA 10 - Distância em relação à sílaba tônica... TABELA 11 - Tipo de átona... TABELA 12 - Ponto de articulação da vogal da sílaba seguinte... TABELA 13 - Ponto de articulação da consoante seguinte... TABELA 14 - Ponto de articulação da consoante precedente... TABELA 15 - Sexo... TABELA 16 - Idade... TABELA 17 - Influência da consoante alveolar vizinha e da alveolar líquida vizinha no processo de abaixamento

12 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 Consoante seguinte x Consoante precedente (modo)... GRÁFICO 2 Altura da vogal seguinte x consoante seguinte... GRÁFICO 3 Altura da vogal seguinte x consoante precedente... GRÁFICO 4 Altura da vogal seguinte x consoante seguinte (modo)... GRÁFICO 5 Consoante precedente x consoante seguinte... GRÁFICO 6 Consoante alveolar vizinha x altura da vogal seguinte... GRÁFICO 7 Consoante labial precedente x altura da vogal seguinte... GRÁFICO 8 Consoante velar precedente x altura da vogal seguinte

13 RESUMO O presente trabalho faz uma análise do abaixamento das vogais /i/ e /u/ em posição pretônica no dialeto da campanha gaúcha, com base na Teoria Variacionista de Labov e na Teoria Fonológica Não-Linear. Os resultados da pesquisa indicam que o fenômeno abaixamento, nessa região do Rio Grande do Sul, resulta de assimilação vocálica.

14 ABSTRACT This work analyses the lowering of the vowels /i/ and /u/ in pretonic position in the dialect of the region called Campanha Gaúcha. It is based on Labov s Theory of Variation and on the phonological Non-Linear Theory. The results indicate that the phenomenon lowering, in that region of Rio Grande do Sul, results basically from vocalic assimilation.

15 1 INTRODUÇÃO No português da região da Campanha do Rio Grande do Sul, constata-se, com freqüência, o abaixamento de /i/ e de /u/ em posição pretônica. O presente trabalho objetiva a descrição desse fenômeno abaixamento e dos fatores que favorecem ou inibem sua ocorrência. Já foram feitos estudos aprofundados do fenômeno elevação de /e/ para /i/ e de /o/ para /u/ no português brasileiro. Há, também, análises importantes dos processos de abaixamento de /e/ para / / e de /o/ para / /. Entretanto, não há relatos de estudos sobre abaixamento de vogais altas. REPRESENTAÇÃO 1 Estudos sobre vogais do português brasileiro i e a o u Estudos já realizados Presente estudo WETZELS (1991) chama a atenção para a importância do estudo das vogais do português. Diz isso por acreditar que a fonologia dessa língua está fortemente apoiada nos fonemas vocálicos, no sentido de que muitos fenômenos fonológicos da língua envolvem esses

16 16 segmentos. Diz, ainda, WETZELS (p. 26) que essa área do português brasileiro, conhecida em sua profundidade, pode revelar-se um excelente recurso para testar inovações, especialmente quando delas se esperam reais progressos descritivos e explicativos. Assim sendo, o presente trabalho mostra especial relevância na medida em que sua proposta é somar-se aos outros estudos já existentes sobre vogais do Português. Com relação à alternância vocálica em sílaba pretônica, já foram realizados muitos trabalhos sobre o português falado do Brasil. Nesse campo de estudo merece destaque especial o trabalho de BISOL (1981), que apresentou uma análise ampla e meticulosa das alternâncias vocálicas em posição pretônica no dialeto gaúcho. O estudo do abaixamento de vogais mostra-se importante e urgente, visto que trabalhos relativos a este assunto praticamente inexistem com relação ao português do Rio Grande do Sul e são raros em se tratando de fala do Brasil. Recentemente, PASSOS & PASSOS (1984) e SILVA (1989) trataram desse tipo de alternância vocálica no dialeto baiano, CASTRO (1990), no dialeto mineiro, CALLOU, LEITE & COUTINHO(1991), no dialeto carioca. É relevante salientar que esses trabalhos tratam fundamentalmente do abaixamento das vogais médias-altas /e/ e /o/ e não das vogais altas /i/ e /u/, que foi o foco desta pesquisa.

17 17 A idéia do presente trabalho surgiu a partir da constatação de que havia casos de abaixamento de vogais no dialeto da campanha do Rio Grande do Sul. Em breve levantamento exploratório realizado nos municípios de Bagé, Uruguaiana, D. Pedrito, Bagé e Piratini, constatouse que o abaixamento de /i/ e de /u/ acontece com freqüência. Exemplos coletados nesses locais, como d e reção, o tilizar, s o jeitei, d e reito, c o nhado, e rmão, c o lote, c o idado, d o vida, o rina, c o ecas, p o lovi, s o foco e d e latou (dilatar), mostraram que esse tipo de alternância vocálica ocorre com certa regularidade e, portanto, estabeleceram os motivos para uma análise mais aprofundada. Nesse levantamento, constatou-se ainda que se tratava de regra variável. Da mesma forma, em outro levantamento, de caráter diacrônico, percebeu-se que o fenômeno abaixamento pode ser considerado bastante comum no português. FERNANDES (1982) testemunhou a existência de alternância vocálica já no Cancioneiro Geral e em outros textos do português medieval, com a presença freqüente de abaixamento de vogais médias. Malgrado o fato de somente se terem dados da escrita daquela época, pode-se perceber condicionamento

18 18 fonológico sobre variações de fonemas vocálicos: sogeyçam (Jorge de Aguiar) podesse (Pero da Ponte) sospiro, coidado (Martin Codax) fogir, podesse, mestura (Francisco Sá de Miranda) creatura, ssogeyçam (Álvaro de Brito (a D. Afonso, 1516) entegramente, posermos, derecto (Testamento de Afonso II (1214) escoreçeo (Demanda do Santo Graal (século XIV) creado (Camões - Os Lusíadas ) Pelo que foi exposto até aqui, pode-se inferir, mais uma vez, a pertinência de uma pesquisa sobre abaixamento no português falado do Rio Grande do Sul. É relevante ressaltar que esta pesquisa, além de tratar de alternância vocálica ainda não estudada no dialeto gaúcho, analisou variáveis lingüísticas que ainda não foram avaliadas em trabalhos anteriores que tratavam do assunto abaixamento. Em sua tese de doutoramento, SILVA (1989. p.158) estuda as alternâncias das vogais pretônicas e as justifica fundamentalmente em razão de regras de harmonização: A vogal da sílaba subseqüente mostrou-se o contexto por excelência para a elevação de E e O pretônicos. Entretanto, como em qualquer regra variável, a elevação deixa de ocorrer na presença dessas vogais e se realiza em sua ausência, o que normalmente se deve a fatores coadjuvantes, inibidores ou favorecedores da regra. Nesta seção do trabalho examina-se a possível atuação das consoantes vizinhas, ou seja, da consoante que precede e da consoante que sucede a vogal em estudo. O excerto acima deixa claro que a autora reconhece os contextos consonânticos apenas como condicionantes do processo de elevação.

19 19 Embora as conclusões acima se refiram à elevação, deve-se ter em conta que o abaixamento é processo semelhante no sentido de que é modificação do parâmetro relativo à altura ou ao ponto de articulação da vogal, e que, justamente por isso, deve apresentar contextos e regras semelhantes. Por esse fato, e em virtude da escassez de material bibliográfico para consulta, também quando se analisam os contextos relativos ao processo de abaixamento dessas vogais, pareceu aconselhável verificarem-se os mesmos contextos que se mostraram eficazes para os processos de elevação de vogais pretônicas. Parece oportuno salientar também que não se devem tomar as alternâncias vocálicas apenas como processos de harmonização, pois somente assim se estarão efetivamente estudando fatores que, até este instante, não mereceram a devida atenção. Aliás, BISOL (1988. p.12) corrobora esta última afirmação ao postular a influência de outros gatilhos para o processo de elevação de vogais pretônicas, além da harmonização. Para o reconhecimento e entendimento de diferentes condicionamentos de um fato lingüístico, a Metodologia Variacionista de Labov apresenta-se como uma excelente alternativa. Os estudos fonológicos de vogais pretônicas que têm sido

20 20 realizados ultimamente no Rio Grande do Sul utilizam, na maior parte das vezes, metodologia variacionista. Esses estudos compartilham, em geral, o mesmo corpus do Projeto Variação Lingüística no Sul do País (Varsul) que leva em conta, principalmente, a variável etnia, representada pela localização geográfica (região da fronteira, região metropolitana, região de colonização italiana e região de colonização alemã). Assim sendo, o presente projeto adquire função complementar ao Projeto Varsul, pois utiliza um corpus diferente, coletado junto a informantes da região da campanha não residentes em município de fronteira e que não são descendentes próximos de imigrantes europeus. É forçoso lembrar que ambos os corpora se inspiram nas concepções de Labov. A partir do estudo dos trabalhos citados acima, foi possível a formulação de algumas hipóteses. Dentre tais hipóteses, nortearam o presente trabalho: (a) o abaixamento das vogais pretônicas apresenta indícios de mudança em curso ou de variação estagnada; (b) o abaixamento é uma regra variável, cujo uso quantitativo está diretamente relacionado ou não à presença de condicionadores lingüísticos; (c) a aplicação da regra é favorecida ou não por fatores extralingüísticos.

21 21 O presente trabalho tem como objetivos gerais: descrever os fenômenos lingüísticos da variação no abaixamento de /i/ e /u/ em posição pretônica na região da campanha, no interior do Rio Grande do Sul; oferecer uma contribuição para a descrição do português falado no sul do país; oferecer uma contribuição para o ensino da língua materna. O presente trabalho tem como objetivos específicos verificar: (a) se a variação em foco é uma mudança em curso ou se é variação estagnada; (b) a existência de fatores lingüísticos condicionadores do uso quantitativo da regra; (c) a existência de fatores extralingüísticos favorecedores da aplicação da regra.

22 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Recebem destaque, neste capítulo, algumas considerações sobre aspectos de teorias lingüísticas cujos princípios foram fundamentais para o estudo das línguas e para o desenvolvimento de teorias fonológicas. 2.1 Estruturalismo As idéias de Saussure, na Europa, e Bloomfield, nos Estados Unidos, permitem o desenvolvimento acelerado da lingüística durante a primeira metade deste século. Suas idéias são o ponto de partida do estudo da linguagem denominado Estruturalismo e favorecem um amplo desenvolvimento dos estudos gramaticais, fonológicos e morfossintáticos. A partir do Estruturalismo, a Lingüística passou a ser estudada como ciência autônoma que aborda a língua como sistema (de relações e de valores) e propõe rigorismo metodológico para o seu tratamento, em termos de descrição da estrutura das relações entre constituintes ou

23 23 formas lingüísticas. Para SAUSSURE (1977), a língua e a fala são vistos como dois aspectos complementares da linguagem humana, dada a sua complexidade e a sua variedade de formas. A língua é um produto social, sistema de signos potencial, um conjunto de convenções, que permite aos indivíduos a realização da faculdade da linguagem. A fala é o uso individual, momentâneo, concreto da língua. Enquanto a língua é relativamente estável e se situa no plano psicológico, a fala é variada, circunstancialmente condicionada, de natureza psicofísica e motora. As idéias de Saussure revolucionam os estudos lingüísticos quando se desviam dos estudos historicistas da linguagem. Em conseqüência, suas postulações baseiam-se na concepção de língua como sistema de termos que se relacionam solidariamente e cujo valor resulta da presença concomitante de outros. A noção de valor traz a necessidade da distinção de sintagma e paradigma. Neste, os fenômenos estudados se situam em um eixo imaginário em que as relações entre elementos coexistentes no sistema, sem qualquer interferência temporal eixo das simultaneidades;

24 24 naquele, se situam todos os elementos do eixo anterior, em momentos sucessivos, ao longo do tempo eixo das sucessividades. Saussure estabelece, também, duas perspectivas diferentes de tratamento da língua: a sincrônica e a diacrônica. A perspectiva sincrônica (ou estática, descritiva) tem por objeto o conjunto de fatos contemporâneos de uma língua, em qualquer época. A perspectiva diacrônica (ou evolutiva, histórica) leva em consideração os fenômenos que fazem a língua passar de um estado a outro, ao longo do tempo. Essas mudanças alteram as relações entre os elementos da língua e, em conseqüência, entre valores que se estabelecem no sistema da língua. Desse modo, a língua em seu todo pode ser representada como uma série de subdivisões contíguas, demarcadas ao mesmo tempo, sobre os planos das idéias e dos sons. Não se deve esquecer, entretanto, que na lingüística norte-americana prevalecem diretrizes condicionadas por princípios behavioristas e mecanicistas. É por discordar dessas diretrizes que Chomsky formula sua teoria. 2.2 Gerativismo A chamada teoria gerativo-transformacional tem sua origem

25 25 em trabalhos de Chomsky, particularmente entre fins da década de 1950 e meados da década de 1960, a partir do questionamento das proposições teóricas de Saussure e de Bloomfield. Propõe novas diretrizes para o tratamento gramatical das línguas e tem influência decisiva para a descrição estrutural das seqüências ou cadeias de constituintes em sintagmas e, especialmente, em sentenças estruturas gramaticais completas, interpretáveis independentemente de contexto ou situação. Esta proposta surge em um momento histórico bem caracterizado. Em meados dos anos cinqüenta, os Estados Unidos viviam o sonho americano. Nesse tempo, delineava-se a formação das superpotências e a conseqüente Guerra Fria, de tal sorte que houve o acirramento da competição entre estadunidenses e soviéticos. Houve, então, um novo impulso à pesquisa e à proposição de novas teorias em várias áreas. Provavelmente em função da competição referida acima, Chomsky, como pesquisador do M.I.T. (Massachussets Institute of Technology New Jersey), tenha passado a analisar a linguagem humana

26 26 com vistas à sua adaptação à linguagem de computador 1, um segmento que começava a mostrar sua importância. É em função deste objetivo e do contexto sociocultural dos Estados Unidos que o pesquisador propôs sua teoria apoiada em três pilares: Regras de Base e Léxico; Interpretação semântica; Regras de Transformação. Em suas versões da teoria até os anos setenta, Chomsky e seguidores propuseram dois tipos diversos de regras: regras gerativas de base, que definem estruturas invariantes subjacentes, ou profundas, e regras de transformação, que se aplicam às estruturas profundas e, por supressão, acréscimo ou permuta de constituintes, definem as estruturas superficiais. Essas regras constituíram mecanismos que os lingüistas construíram para reproduzir o que todo falante desenvolve naturalmente no processo de aquisição da linguagem, em contato com dados da língua. Em sua proposta, Chomsky retoma a dicotomia Langue/Parole de Saussure. Discordava de que a língua era exterior ao indivíduo, de que era uma dádiva social. Para ele, a Langue (ou Competence) partia do indivíduo, era transmitida geneticamente. É possível perceber, portanto, que Langue e Competence não são exatamente a mesma coisa. 1 Várias linguagens para computador atuais, entre elas a PROLOG, baseiam-se nesses estudos.

27 Modelo fonológico de Chomsky & Halle A Fonologia Gerativa, que deve seu desenvolvimento a CHOMSKY & HALLE (1968) com base nas conclusões de Jakobson e de Trubetskoy (HALLE, p.117), consolida-se na medida em que postula que os traços distintivos são as unidades mínimas de análise lingüística, responsáveis pela caracterização das classes naturais de segmentos. Esse modelo teórico sistematiza o traço distintivo como a menor partícula que pode motivar um estudo fonológico, em oposição à concepção anterior de que tal partícula seria o fonema. Se a fonologia se ocupa da estrutura sonora da língua, a fonologia gerativa ocupa-se da teoria dessa estrutura. A fonologia Gerativa procura, assim, estabelecer um quadro de referência utilizável na caracterização da fala em uma descrição lingüística. Esse quadro deve tornar possível uma representação suficientemente precisa dos dados observados e, a partir dela, descrever de maneira simplificada os fatos relevantes. Subjacentemente a tal quadro, estaria o pressuposto de que o signo lingüístico consiste de uma seqüência linear de entidades discretas variadamente denominadas fonemas, sons, segmentos, alofones, e assim por diante. (HALLE,1973.

28 28 p.116). Segundo esse modelo teórico, os segmentos fonológicos são representados como uma matriz de traços binários, sem qualquer ordenação. MATEUS (1975) e LOPEZ (1979) apresentam descrição ampla da fonologia do português com base no modelo gerativo de CHOMSKY & HALLE (1968). Apresentam análises de movimentos vocálicos importantes: nasalização, alteamento, abaixamento, etc. Não apresentam, contudo, qualquer referência sobre o abaixamento de vogais altas, foco da presente pesquisa. A representação abaixo mostra, sinteticamente, como estão dispostas as vogais do português na perspectiva do modelo gerativista de Chomsky & Halle. REPRESENTAÇÃO 2 As vogais do português segundo o Modelo de CHOMSKY & HALLE (1968) [-post] [+post] [+alt] i u [-alt][-bx] e o [+bx] a [-arred] [+arred] Nesse modelo, as vogais apresentam apenas três alturas, a

29 29 partir da combinação dos traços [alto] e [baixo], e dois pontos de articulação, representados pelo traço distintivo [± posterior]. CHOMSKY & HALLE (1968. p.309) utilizam o traço [arredondado] que, no caso específico do português, estabelece a diferença entre as vogais +post Modelo de Clements Em virtude de o modelo de Chomsky & Halle (1968) apresentar algumas limitações, especialmente no que se refere à ordenação dos traços distintivos, surgiram várias outras teorias. Dentre essas, a Teoria Auto-segmental também gerativa tem contribuído para o entendimento de pontos que não puderam ser elucidados pela fonologia clássica. Como exemplificação, pode-se citar WETZELS (1991, p. 25) ao se referir às alternâncias vocálicas sob a ótica do modelo de Clements: (...) uma reanálise das alternâncias vocálicas do português do Brasil em termos não-lineares não é somente um modo diferente de escrever as mesmas regras, mas sobretudo envolve uma descrição de maior poder explicativo e mais elegante dessa parte fundamental do componente fonológico do português do Brasil. Nesse sentido, a maior parte dos recentes desenvolvimentos da fonologia não-linear pode ser considerada precisamente como uma reação às teorias clássicas por sua incapacidade de lidar com a naturalidade das regras (WETZELS, p. 36).

30 30 Na fonologia clássica, lingüistas como Trubetzkoy, Jakobson e Bloomfield utilizaram expressões como feixes de traços distintivos e classe de traços para definir fonema, entretanto nenhum abordou a organização interna dos traços. Na perspectiva de Chomsky & Halle, os traços binários colocados em colunas nas matrizes fonológicas não apresentam qualquer ordenação. Por não se valer da noção de hierarquia, têm seu poder explicativo reduzido. Segundo esse enfoque, o conjunto de traços que caracteriza um segmento se apresenta indissociável, de tal forma que a eliminação do segmento equivale à eliminação de toda a matriz. Há, portanto, relação de um para um entre segmento e matriz de traços. Ao estruturar os traços fonológicos seguindo uma hierarquia que mostrasse como esses constituintes se organizam, em função de seu comportamento nas regras fonológicas, o modelo de Clements nega que esses traços tenham relação bijectiva com os segmentos. Para CLEMENTS (1985. p. 226), os traços são categorias atribuídas às entidades fonológicas. Os fonemas são componenciais por natureza e encerram um conjunto de traços organizados hierarquicamente. Ao agrupamento dos traços em classes, o modelo autosegmental dá o nome de nó de classe e os dispõe em uma estrutura

31 31 arbórea (na metalinguagem da teoria, geometria dos traços) que representa a organização hierárquica já mencionada acima. Os nós de classe (Laríngeo, Cavidade Oral, Ponto de C, Vocálico, Abertura e Ponto de V) ordenam-se sob um único nó de raiz o nó que representa a unidade do segmento analisado em tiers (camadas), como se pode ver na representação a seguir. Nessa perspectiva fonológica, os traços têm status autônomo daí Teoria Auto-segmental. Esses traços vão-se agrupando em estruturas arbóreas hierarquizadas, em que camadas autônomas (ou tiers) se ligam umas às outras através de linhas de associação até que todos os traços venham a ligar-se a um único nó (raiz). REPRESENTAÇÃO 3 Geometria dos Traços Raiz x x x Laríngeo Cavidade Oral Ponto de C Vocálico Abertura Ponto de V

32 32 (representação adaptada de Clements (1989b. p. 2) e de Wetzels (1991. p. 28) 2 As relações entre essas camadas autônomas são orientadas por uma Condição de Boa-Formação, que transforma representações malformadas em bem-formadas a partir da inserção ou apagamento de linhas de associação. Também o Princípio do Contorno Obrigatório (OCP) é importante nesta perspectiva, uma vez que não permite que dois autosegmentos idênticos sejam adjacentes. É em função dos aspectos abordados acima que o modelo teórico de Clements se mostra mais eficiente para o entendimento de processos fonológicos. Como, nessa concepção teórica, os segmentos apresentam uma estrutura interna hierarquizada, o processo de abaixamento de vogais centro da presente pesquisa pode ser claramente explicitado, conforme é evidenciado no Capítulo 5 deste trabalho. 2.3 Variacionismo A Teoria da Variação de Labov (1972) questiona alguns dos

33 33 preceitos mais elementares das posições lingüísticas de Saussure e de Chomsky. Contudo, Labov faz questão de lembrar que sua teoria não é propriamente lingüística, mas metodológica. Labov explica que, pela proposta saussuriana (que se baseia na oposição entre o social e o individual, entre o que não varia e o que é variável), quando se pensa estar pesquisando uma língua, está-se, na verdade, estudando a fala. Desse modo, ainda que se considerasse a fala como ato individual, só se poderia capturá-la no contexto social. Na proposta de Chomsky, de outro modo, o equívoco estava em acreditar existir um falante-ouvinte ideal que pudesse representar o papel de uma comunidade lingüística inteira e que tivesse consciência de sua competência. Equívoco maior ainda seria imaginar que uma comunidade de fala pudesse ser homogênea para Chomsky o aspecto individual sobressai-se ao aspecto social. Em virtude da não-valorização das variações lingüísticas, tanto a abordagem estruturalista clássica quanto a gerativa passam a ser vistas por Labov como incompletas. Desse modo, propõe um método de abordagem 2 Na representação acima apenas estão identificados os nós de classe. Os traços ligados a esses nós serão identificados a seguir, de acordo com sua relevância para o presente trabalho.

34 34 dessas variações. É importante lembrar, mais uma vez, que o posicionamento de Labov não nega a validade da proposta teórica de Chomsky, mas, ao contrário, enfatiza alguns de seus aspectos. Labov acredita que a língua está constantemente em variação. TARALLO (1985. p.8) mostra a diferença entre variável lingüística e variante lingüística. As variantes lingüísticas são (...) diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto, e com o mesmo valor de verdade. A um conjunto de variantes dá-se o nome de variável lingüística. Na metalinguagem variacionista, a descrição detalhada das variantes chama-se envelope de variação; e a cada variante correspondem certos contextos que a favorecem. Esses contextos são chamados de fatores condicionadores. Um grupo de fatores (ou variável) é o conjunto total de contextos selecionados em cada variante como forma de descobrir sua eficácia para a ocorrência, ou não, do fenômeno lingüístico estudado. Por fim, os estudos variacionistas pressupõem que a variante considerada padrão é geralmente a que tem prestígio sociolingüístico na comunidade, ao passo que as variantes inovadoras são quase sempre estigmatizadas pela comunidade.

35 35 Os pressupostos fundamentais da formulação de Labov que passou a denominar-se Teoria da Variação (LABOV, 1972) podem ser resumidos como: 1) a variação é uma propriedade regular; é inerente ao sistema; 2) a regra variável é uma regra de produção: o desempenho é afetado por restrições variáveis; ele é função da proporção de casos em que a regra se aplica, em relação ao total de ocorrências do contexto em questão; 3) cada restrição variável contribui autonomamente para a probabilidade de operação da regra (o que se constitui numa justificativa forte para as operações que reúnem regras particulares num esquema geral); 4) as quantidades numéricas representam abstrações analíticas de tendências que podem variar um pouco dia a dia, ou de falante a falante, mas são tendências reais. Labov, portanto, preocupa-se com o estudo da língua como um dos elementos sociais que reflete, condiciona e configura as diferenças entre grupos sociais. Nas palavras de VOTRE (1978. p.29) as variáveis lingüísticas atuam como índice de outras manifestações de comportamento social: aspirações, mobilidade e segurança, mudança e estratificação social, e segregação. 2.4 A teoria fonológica e as pesquisas sobre o fenômeno abaixamento Os estudos sobre a fonologia brasileira encontram em Joaquim Mattoso Câmara Júnior um encaminhamento especial. Ele é dos primeiros a contribuir para a descrição do português falado no Brasil sob uma ótica lingüística, com método e preocupação científicos. Segundo CÂMARA JR (1976b. p.31), a fonologia brasileira resulta de uma

36 36 evolução, desde o momento em que ela se estruturou no território brasileiro pelo contato entre vários dialetos de além-mar e a língua padrão. Para ele, a imensa vastidão do território brasileiro e as modalidades de uma exploração intermitente e caprichosa já propiciavam, aliás, por si sós, uma complexa dialetação, que ainda está por estudar cabalmente. Entretanto, CÂMARA JR. (1976a. p.40) percebe que não há identidade entre a língua escrita e a língua oral do Brasil. Há na escrita convenções que não correspondem à verdadeira fonologia brasileira e formas e construções sintáticas que, na língua oral, são pouco usadas, ou estão até abandonadas. É provável que, por essa razão, as gramáticas normativas dirigidas a estudantes de 2º grau costumem creditar os processos de abaixamento de /i/ e de /u/, no português falado, à influência da escrita sobre a fala - caracterizando-os como meros processos de hipercorreção, sem influência fonológica. Com relação ao português falado do Brasil, poucas são as referências sobre o processo de abaixamento de vogais, embora haja vários trabalhos que falam em harmonização vocálica, em alçamento, em assimilação, em dissimilação. Um desses trabalhos é a tese de doutorado

37 37 de SILVA (1989), que faz uma análise detalhada dos processos de abaixamento com relação às vogais /e/ e /o/ a partir da fala de informantes do projeto NURC de Salvador. SILVA (1989) busca explicar o processo de abaixamento pela formulação, dentre outras, de uma Regra Categórica de Timbre para o dialeto baiano. Tal regra anuncia que o abaixamento pode ocorrer ou por harmonização vocálica, i.e., antes de vogal baixa (fòrmar, mòrava, còlocado, tròcado), ou antes de vogal alta (mòvimento, òpòrtunidade, nèblina, òfício). A autora diz, ainda, que não há abaixamento antes de vogal média (fôrmei, môrei, côlôcou, trôcou, aprôveitamento). Em seu trabalho, a pesquisadora formulou a Regra Categórica de Timbre para dar conta dos fatores que influenciam o abaixamento de /e/ e /o/. Embora essa regra categórica tivesse sido formulada a partir de um corpus diferente do utilizado no presente trabalho e tivesse explicado o processo de abaixamento de vogais diferentes das que foram motivo de análise nesta pesquisa, acreditava-se, em sua fase inicial, que o movimento de abaixamento de /i/ e /u/ no dialeto gaúcho se orientasse pelos mesmos parâmetros. Sendo assim, as conclusões a que Silva chegou foram tomadas como ponto de partida para esta pesquisa.

38 38 Os contextos fonológicos que se mostraram importantes em seu trabalho foram utilizados como variáveis lingüísticas nesta pesquisa e as regras postuladas foram tomadas como hipóteses a verificar. SILVA (1991) chegou à conclusão de que a vogal baixa (oral) e as vogais nasais favorecem a ocorrência de abaixamento de /e/ e de /o/ os percentuais apresentados estavam entre 70% e 98%. A autora não checou a influência isolada das consoantes vizinhas e deixou implícito que acento não interferia no processo de abaixamento. O abaixamento no dialeto baiano também foi estudado por PASSOS & PASSOS (1984). Para as autoras, o processo de abaixamento de /e/ e de /o/ no português baiano, quando em sílaba pretônica, produz uma alteração rítmica do vocábulo. Em suas palavras: A vogal aberta, por exigir um tempo mais longo para enunciação, aumenta o grau de força da emissão, tornando a sílaba mais percebida e o ritmo mais silábico. (p. 68) Outra pesquisa que focalizou o fenômeno abaixamento foi a de CALLOU, LEITE & COUTINHO (1991). As autoras realizaram um trabalho sobre as vogais pretônicas /e/ e /o/, utilizando metodologia variacionista. Tinham a finalidade de delimitar a ação da regra de harmonização vocálica no âmbito do projeto Norma Urbana Culta do Rio de Janeiro. As pesquisadoras controlaram três variáveis sociais em um corpus de dezoito informantes: sexo,

39 39 área de residência (três) e idade (três: 25-35; 36-50; 51 em diante). As variáveis lingüísticas consideradas foram (1) tipo de vogal (oral anterior e posterior, nasal anterior e posterior, ditongo), (2) distância em relação à tônica (distâncias de 1 a 4), (3) tipo de segmento tônico (alta não-homorgânica, baixa, média, ditongo), (4) tipo de pretônica subseqüente, (5) tipo de atonicidade (átona permanente, átono casual, etc.), (6) tipo de segmento seguinte e estrutura silábica, (7) tipo de segmento precedente e estrutura silábica, (8) estrutura da palavra (sufixos derivativos e ausência de sufixos) e (9) tipo de vogal tônica na palavra-base. Em suas conclusões, atestaram que a probabilidade de abaixamento é pouco significativa. Entretanto, por entenderem que o índice probabilístico é menos importante como valor quantitativo isolado do que como número comparativo, formularam duas possibilidades há o abaixamento das pretônicas /e/ e /o/: (1) quando se acrescenta a uma palavra que tenha a vogal média baixa tônica os sufixos diminutivos -(z)inho(a) ou os de superlativo -íssimo, - érrimo, etc., ou ainda o formador de advérbio -mente e (2) por harmonização vocálica a uma vogal tônica baixa (rèmete, Pèlé, bòlota, etc.). (1991. p. 74-5) 3 Por fim, também CASTRO (1990) procurou sistematizar o abaixamento das pretônicas /e/ e /o/ no falar mineiro de Juiz de Fora. Para ele, o contexto vocálico apresentou-se como forte condicionador de abaixamento. Em sua pesquisa constatou que uma vogal [+baixa] na sílaba 3 Grifo nosso.

40 40 seguinte leva ao abaixamento. A exemplo de SILVA (1989), constata que a tonicidade não influencia o abaixamento.

41 3 METODOLOGIA No presente capítulo, serão apresentados o método de análise, os instrumentos de apoio, os procedimentos adotados para a coleta dos dados, os critérios para a escolha dos informantes e as variáveis utilizadas no processo de pesquisa. 3.1 Método de análise Para a análise de dados desta pesquisa na perspectiva variacionista, contou-se com o apoio do computador, através de um grupo de programas - o pacote Varbrul. São programas especialmente criados para permitir a análise estatística de dados lingüísticos variáveis, vistos sob a ótica variacionista de Wiliam Labov. Ele foi desenvolvido com o objetivo de implementar modelos matemáticos que procuram dar tratamento estatístico adequado a dados lingüísticos variáveis, analisados sob a perspectiva da variação laboviana. (SCHERRE, p.1). Os programas do pacote, ao serem rodados, permitem o conhecimento preciso dos fatores e grupos de fatores que contribuem para a ocorrência de fenômenos lingüísticos variáveis. É importante

42 42 lembrar que a Teoria da Variação de Labov prevê a análise dos fenômenos lingüísticos a partir de condições sociais de variáveis sociais bem como a partir de variáveis lingüísticas. Os dados coletados foram submetidos aos programas computacionais Checktok, Readtok, Makecell, Ivarb e Crosstab. Primeiramente, criou-se um arquivo de codificação de dados (*.dat), um arquivo de condições (*.con), que apresentou o número de variáveis que foram trabalhadas, e um arquivo de especificações (*.esp), no qual foram explicitados os fatores das variáveis dependente, lingüísticas e extralingüísticas. O programa Checktok foi criado para detectar erros de codificação do arquivo de dados. Comparou-se a seqüência da codificação com a lista de fatores considerados pela pesquisa. Os resultados, depois de corrigidos, foram enviados para um arquivo específico (*.cor). Este arquivo serviu de entrada para o segundo programa do pacote, o Readtok. O programa Readtok eliminou as informações acessórias de cada seqüência codificada do arquivo de dados, mantendo apenas os

43 43 dados indispensáveis para a análise estatística, e criou um arquivo de ocorrências (*.oco), que serviu de entrada para o programa Makecell. O programa Makecell criou o arquivo de células (*.cel), que serviu de base para os cálculos realizados pelo Ivarb. O Makecell mencionou o percentual de aplicação dos fatores selecionados e o número de vezes em que foi aplicada a regra. Finalmente, o programa Ivarb revelou (a partir de um arquivo *.iva), os números estatísticos, isto é, revelou os pesos relativos de cada fator. Selecionou, também, os fatores de importância destacada para o processo de abaixamento de /i/ e de /u/ e as variáveis com importância estatística. Depois da primeira rodada do Ivarb, foram eliminadas as variáveis que não se mostraram importantes. A seguir, procedeu-se a novas rodadas (num total de oito) para se verificar a importância de cada uma das variáveis selecionadas em comparação com as outras, bem como para se fazerem os ajustes que se mostraram necessários. O programa Crosstab cruzou variáveis mais significativas,

44 44 indicando os percentuais e o número de ocorrências dos fatores de duas variáveis, permitindo, assim, que o pesquisador pudesse comparar duas variáveis (por exemplo, o ponto e o modo de articulação da consoante seguinte). Foi possível, então, gerar tabelas a partir do cruzamento dos fatores que se mostraram mais importantes. A análise probabilística gerada a partir do Varbrul trabalha com significância (significance) ideal de.005. Isto quer dizer que uma variável será considerada importante para o processo lingüístico estudado se tiver uma margem de erro máxima de 5%. Por exemplo, a partir do cruzamento de uma variável lingüística com a variável dependente obteve-se significance.002. Pode-se, então, dizer que a possibilidade de essa variável lingüística não influenciar o processo estudado é de apenas 2%. 3.2 Dados e informantes Na proposta metodológica de LABOV (1974), a eficiência de um trabalho científico sobre a linguagem passa também pelo aparato técnico à disposição do pesquisador. Para que se possam obter dados que sirvam à análise científica, é necessário que se façam boas gravações - obviamente, são necessários bons equipamentos de gravação, fitas de

45 45 boa qualidade, ambiente propício (deve-se evitar local com muito ruído). Para o presente trabalho de pesquisa, foi utilizado um aparelho micro-system a pilhas, visto que a maioria das residências dos informantes, onde foram realizadas as entrevistas, não possuía energia elétrica. A conversa com cada informante durou em média trinta (30) minutos. As anotações feitas durante as entrevistas também serviram de base para este trabalho. Os dados que integram o trabalho fazem parte de um corpus que foi coletado pelo pesquisador na zona rural de Piratini. O local é conhecido como Ponte do Império e fica no quinto distrito daquele município. (Anexo 2) O Município de Piratini localiza-se na região da Campanha do Rio Grande do Sul, ou Pampa gaúcho. Possui destaque histórico pelo seu envolvimento nos acontecimentos políticos mais importantes dessa região durante o século passado e princípio deste século - especialmente no período entre 1835 e Na região pesquisada não há colônias de imigrantes. O município sequer faz fronteira com país de língua espanhola. Portanto, não há influências diretas de outras línguas sobre a

46 46 fala pesquisada. O mote para a gravação era geralmente alguma história sobre antepassados ou habitantes do lugar. Os informantes sabiam que sua fala estava sendo gravada, mas, no momento da gravação, desconheciam que seria utilizada em pesquisa sobre a linguagem. Sabiam, apenas, que a gravação serviria para a produção pelo próprio pesquisador, a partir de 1996, para ficar na comunidade de um material escrito sobre o lugar e sua gente. Somente depois de gravadas as vinte entrevistas, e ouvidas pelo pesquisador, é que foi mencionado o segundo destino que se daria aos dados e pedida a autorização para utilizá-los. É importante salientar que pesquisador e informantes possuem algum laço de afetividade (parentesco ou amizade). Esse fato facilitou a coleta dos dados, visto que todos os informantes se sentiam à vontade com o pesquisador. Talvez porque a densidade demográfica do lugar seja baixa, é costumeiro gastar algumas horas (do domingo, principalmente) em visitas. Nessas ocasiões, as conversas, freqüentemente, relembram histórias que ocorreram no seio daquela comunidade. Por isso, o pesquisador optou por fala espontânea e não por fala induzida, para que, além do equipamento de gravação,

47 47 houvesse pouca interferência sobre a fala do informante. 4 A temática das conversas versava, normalmente sobre as Revoluções de 1893 e relatos de fugas espetaculares, de degolas, de apropriação de bens e extorsões para o bem da revolução, por gente que nunca esteve no campo de batalha. Houve também relatos de brigas familiares, com morte, pela posse de propriedades rurais; relatos de intrigas e perseguições políticas em várias fases da vida nacional; histórias de pessoas que encontraram panelas de ouro enterradas em antigas sedes de estâncias; relatos de peripécias infantis; relatos de atitudes heróicas (próprias, de parentes ou de amigos); conversas sobre assuntos atuais - energia elétrica, estradas, situação econômica. Pelo tema das conversas, pode-se constatar o envolvimento emocional que apresentavam no momento da gravação, indo ao encontro da postura de LABOV (1972) que defende grande envolvimento emocional do informante, para que o controle sobre a forma de sua própria fala seja menor. Todos os informantes são pequenos proprietários rurais. Suas 4 Os critérios adotados pelo pesquisador para escolha dos informantes e para efetuar as gravações basearam-se na obra de Tarallo, A Pesquisa Sociolingüística, mencionada na bibliografia. Basearam-se, também, no artigo The Study of Language in its Social Context, retirado da obra de W. Labov Studium Generale (vol. 23, 1970) e utilizada em Social Linguistics sob coordenação de PRIDE & HOLMES (1974. p ).

48 48 propriedades variam entre vinte e cem hectares. São pecuaristas que se dedicam principalmente à criação extensiva de bovinos e de ovinos. Na agricultura, suas atividades resumem-se a pequenas lavouras de milho para suplementação alimentar do gado de leite. Raramente possuem uma horta, mas todos têm pomar. A rotina dos homens está associada, em geral, à lida de campo (duas vezes por semana em média), a cortar lenha, tirar o leite. Para serviços como arrumar alambrados, capinar lavouras, tosar ovelhas, são contratados peões. As diversões principais dos homens são o jogo de cartas (bisca ou truco), a penca (corrida de cavalos) e o jogo do osso. A rotina das mulheres resume-se, normalmente, à limpeza da casa e do terreiro, ao preparo das refeições e ao cuidado dos animais domésticos - galinhas, porcos, cães, gatos e guachos. As mulheres quebram a rotina em encontros dominicais vespertinos com as vizinhas. Nesses encontros, come-se bem, conversa-se e ri-se muito Os critérios seguintes critérios: Para selecionar os informantes da amostra, foram adotados os

49 49 1. Ser nascido no lugar. 2. Não ter morado em outro lugar até os vinte e cinco anos. 3. Ser analfabeto ou semi-alfabetizado (no máximo até a terceira série de escola rural). 4. Ter idade mínima de trinta anos. 5. Ser monolíngüe. 6. Não ter nenhum ascendente próximo que seja, ou tenha sido, bilíngüe (por ascendente próximo entenda-se: pai, mãe ou avós). 7. Ser descendente direto de brasileiros natos. 8. Não ter hábito de leitura. Dos vinte informantes, dezoito moraram sempre no lugar e dois moraram em um município vizinho por cinco anos, mas já tinham mais de quarenta anos de idade. Dos vinte informantes, oito são analfabetos e doze são semi-analfabetos que, em geral, usam a língua escrita apenas para assinar o nome. Há cinco (5) informantes do sexo masculino e cinco (5) do sexo feminino com idade entre trinta e cinqüenta anos; cinco (5) informantes do sexo masculino e cinco (5) do sexo feminino com idade superior a 51 anos na data das entrevistas. Com relação à idade dos informantes, a

50 50 divisão em duas faixas ocorreu em virtude da necessidade de se verificar se o processo de abaixamento estava em andamento ou se encontrava estagnado. Constituída a população da pesquisa de um total de vinte (20) informantes, pôde garantir, de acordo com TARALLO (1985. p ), a cientificidade ao projeto, na medida em que corresponde ao número de cinco (5) informantes por célula. Como houve duas células para a variável sexo e duas células para a variável faixa etária, chegou-se ao total de vinte (20), isto é, 2x2x5= Definição das variáveis Variável Dependente A Variável Dependente foi estabelecida com vistas a perceber o movimento de abaixamento de vogais altas em posição pretônica. Dessa forma, a ocorrência de abaixamento ficou categorizada como 1, isto é, quando uma vogal alta deixa de sê-lo. A não-ocorrência de abaixamento foi categorizada como Variáveis Lingüísticas Nasalidade da vogal estudada

51 51 A formulação dessa variável visava verificar a importância da nasalidade da vogal sob análise para a aplicação da regra de abaixamento. A sua formulação aparece em SILVA (1989) e BISOL (1988) e foi proposta a partir da suspeita do pesquisador de que o traço +nasal na vogal núcleo da sílaba em que se registrasse o abaixamento pudesse favorecer a ocorrência da regra. Em outras palavras, buscava-se verificar se a nasalidade da vogal estudada poderia motivar o abaixamento. Assim, escolheu-se o algarismo 3 como código para o fator que tratasse de vogais orais, isto é, com traço -nasal, e o algarismo 2 para o fator que tratasse das vogais com traço +nasal Vogal da sílaba seguinte quanto ao traço alto Praticamente todos os trabalhos sobre alternâncias de vogais pretônicas no português chegam à conclusão de que elas ocorrem, principalmente, por assimilação regressiva. Era forçoso, portanto, controlar a vogal da sílaba seguinte. Considerando-se o tema do presente trabalho - abaixamento de vogal na pauta pretônica - foi formulada uma variável que controlava a vogal da sílaba seguinte quanto ao traço alto. Dessa forma, adotaram-se as formas alfabéticas A, M e B ( A, para designar o fator com traço +alt ; M, para designar o fator com traço - alt -bx ; B, para designar o traço +bx ). Mais tarde, dividiram-se as

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