Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas

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1 OS FATOS DA LÍNGUA NA TRAJETÓRIA DA MEMÓRIA COLETIVA: UMA HISTÓRIA COMPARTILHADA PELA SIGNIFICAÇÃO Márcia Regina Teixeira da ENCARNAÇÃO RESUMO A língua revela o modo de ser do grupo que dela se utiliza e reconduz o universo social e político de sua história. É ela que confere a uma comunidade: a sua memória social; a sua consciência histórica; a consciência de sua identidade cultural e a consciência de sua permanência no tempo. Todo grupo social humano elabora e constitui um universo completo de conhecimentos integrados e possui fortes ligações com o meio em que vive. Em um país pluriétnico, como é o caso do Brasil, a cultura, acumulada ao longo do tempo, relaciona-se com realidades socioculturais distintas, graças à necessidade de convívio entre elas. Como resultado disso, formou-se um verdadeiro mosaico linguístico. Segundo Rastier e Bouquet, (2002): Uma comunidade linguística e sociocultural caracteriza-se como um complexo conjunto de saberes e valores compartilhados, construídos, reiterados, modificados ao longo do processo histórico. Além disso, uma cultura não é um sistema fechado; ela se forma, se desenvolve, evolui, por vezes desaparece, em função de seus contatos, dos confrontos ou conflitos com outras culturas, e resulta, sempre, a cada momento, de uma história compartilhada. Esta pesquisa está fundamentada nos pressupostos da Geolinguística. É imensurável a importância desse método, pois, com ele, torna-se possível a busca pelas particularidades do local, manifestadas nas escolhas lexicais dos sujeitos entrevistados. Para a obtenção dos dados que compõem o corpus desse trabalho, realizou-se pesquisa de campo, com a aplicação do QSL - questionário semântico-lexical do Projeto ALiB - Atlas Linguístico do Brasil. Escolheu-se a pergunta: (Como se chama)... a bolinha que nasce na pálpebra, fica vermelha e incha?, da subárea Corpo Humano. Para nortear o pesquisador, o Comitê Nacional do Projeto ALiB aponta terçol como sugestão de resposta para essa questão. Partindo das lexias encontradas em São Sebastião, buscamos a relação parassinonímica que existe entre as respostas dos sujeitos da região e ainda, dos sujeitos de Iguape e do Grande ABC, municípios do Estado de São Paulo. Baseamo-nos nos postulados de Houaiss (1991 e 1995), que afirma que a língua abre caminho para dizer a cultura de um povo e para intermediá-la junto a outras culturas. A Parassinonímia, tanto no campo linguístico, quanto no conceitual, exerce grande pressão sobre a dimensão produtiva da linguagem. 127

2 PALAVRAS-CHAVE: Dialetologia; Geolinguística; Variações lexicais; Análise semântico-lexical; Parassinonímia. Considerações iniciais Quando se pensa em estudar a realidade linguística do Brasil é imprescindível dizer do contato dos colonizadores portugueses com milhares de aloglotas, falantes de diversas línguas indígenas autóctones e de cerca de quatro milhões de africanos trazidos como escravos, uma vez que esse é o principal parâmetro histórico para a contextualização das variações linguísticas do português brasileiro. Nessas localidades litorâneas, que ora nos dedicamos a estudar, as situações de contato entre essas línguas estão de forma bastante marcante, na base da formação da norma linguística da região. Segundo Coseriu (1980), o plano do saber histórico não contém só fatos linguísticos, mas também outras tradições, relacionadas, estas, com as coisas, vale dizer, com o mundo extralinguístico. O homem caiçara, morador do litoral, vive no interstício da Mata Atlântica e do mar, em estuários, mangues, restingas e lagunas, e faz uso dos recursos naturais para a reprodução de seu modo de vida. Preservou um território rico em diversidade biológica e cultural, pois recebeu, além da herança linguística, técnicas patrimoniais de índios e negros. Assim como os quilombolas, vargeiros, sertanejos, os caiçaras fazem parte do grande número de populações brasileiras tradicionais. Mas, ao longo do século XX, em função do vasto processo de urbanização, ocorreram significativas mudanças no panorama cultural e linguístico da região. As transformações e as mudanças socioculturais têm sido uma constante, desde 1960, com o declínio da 128

3 agricultura e a crescente expulsão do nativo de suas terras. Um contingente cada vez maior passou a migrar para áreas suburbanas onde passaram a viver em bairros pobres, verdadeiras favelas, nas quais o modo de vida tradicional está ameaçado. As mudanças, motivadas pela ação fortemente niveladora dos atuais meios de comunicação, determinando posturas, padronizando e generalizando comportamentos e também pelo contato direto, proporcionado pelas modernas condições das rodovias que atraem os turistas de todas as partes do Brasil e do mundo, provocaram alterações nos hábitos, costumes, valores, bem como na língua, que vem sofrendo bruscas transformações. O turismo é uma prática que se desenvolveu rapidamente e se tornou o principal responsável pela atual e acelerada modificação na paisagem local e no modo de vida dos habitantes do litoral. Neste atual contexto, estão também em vias de desaparecimento as marcas de contato entre as línguas, ocorrido nos séculos anteriores, uma vez que, a fala desses sujeitos está sendo profundamente afetada, perdendo todas as suas particularidades, na medida em que a coletividade que as usava, passou, então, a desarticulá-las. Desse modo, os diversos processos de padronização em curso estão colocando em risco a possibilidade de se registrar essa característica essencial da situação de contato linguístico massivo ocorrido na sua formação. Trabalhos de recolha lexical tornam-se cada, vez mais, imprescindíveis para os atuais estudos linguísticos, como nos falou Gaston Paris (apud CUNHA, 1986), se não podemos impedir a flora de nossos campos de perecer em face da cultura que a substitui, devemos 129

4 antes que ela desapareça totalmente, recolher com cuidado seus espécimes, descrevê-los e classificá-los piedosamente num grande herbário nacional. A Trajetória da memória coletiva Ao falarmos de memória coletiva, estamos nos referindo ao conjunto de saberes e valores compartilhados, de Rastier e Bouquet, (2002) e usamos o termo memória para tratar do conhecimento coletivo acumulado por determinado grupo em certo contexto social. Para Halbwachs (2004), a memória coletiva, vista como imagem partilhada do passado, tem como função principal promover um laço de filiação entre os membros de um grupo com base no seu passado coletivo, cristalizando os valores desse grupo ao qual as memórias se referem. Dessa forma, considera que a memória coletiva é o locus de ancoragem da identidade do grupo, o que assegura a sua continuidade no tempo e no espaço. Considera, ainda, que as memórias subsistem porque fazem parte de um conjunto de acepções e de valorações que são comuns a todos os membros do grupo. As mudanças nesta trajetória implicam em mudanças irreversíveis no modo de viver desse grupo e, consequentemente, promovem variações linguísticas facilmente observadas na fala dos sujeitos, uma vez que, toda e qualquer variação observada na fala de uma comunidade linguística não é aleatória, mas determinada, tanto pela estrutura da língua, quanto pela 130

5 estrutura social da comunidade. As transformações ocorridas em uma geram as mudanças da outra. As pesquisas de cunho geolinguístico tornam possível a recolha e o registro das particularidades do local, manifestadas nas escolhas lexicais dos sujeitos entrevistados. É neste momento que se constata que as mudanças linguísticas e as alterações nas frequências de uso estão intimamente relacionadas. O método geolinguístico e a análise quantitativa Com a aplicação do método de pesquisa geolinguístico podemos conhecer, identificar, fazer os registros dessa realidade, analisar a variação linguística existente e documentá-la em cartogramas. Nas etapas anteriores à aplicação do método, ao definirmos a pesquisa, fazemos as seguintes indagações: Onde perguntar os pontos; A quem perguntar os sujeitos; O que perguntar o questionário; Quem irá perguntar o pesquisador; Como serão coletadas as respostas o gravador; Onde essas serão documentadas os cartogramas. A soma dos cartogramas formará o mosaico que constituirá o Atlas linguístico da região pesquisada. E é com a elaboração desses atlas que serão ressaltados diversos fenômenos que nos permitirão compreender melhor alguns fatores da história da língua, dando-nos uma noção de conjunto. As análises posteriores provenientes desse material coletado direcionam-se cada vez mais para a dimensão sócio-histórica do fenômeno linguístico, ou 131

6 seja, para a constituição histórica da língua concebida como fato social de uma determinada comunidade. Para registrar as frequências de uso de uma determinada lexia, dada como resposta a uma pergunta, baseamo-nos em Muller (1968, p.12) que diz: qualquer manifestação de linguagem, um discurso qualquer, escrito ou falado, breve ou longo, literário ou não, não está livre do domínio numérico. Diz ainda que cada vocábulo que aparece em um texto é dotado de frequência, e que essa frequência é determinada pelo número de suas ocorrências no texto. Buscamos verificar a frequência absoluta e a relativa das lexias dadas como respostas pelos sujeitos entrevistados. A Análise qualitativa Esta pesquisa irá se basear, para o estudo qualitativo do léxico, em elementos de obras de Hjelmeslev (1971), Pottier (1975), Lyons (1977), e em Houaiss (1991e 1995). Buscamos a relação parassinonímica que consiste em buscar o sema de relação de sentido entre dois ou mais vocábulos de significação muito próxima que permite muitas vezes que um seja escolhido pelo outro em alguns contextos, sem alterar o sentido literal da sentença como um todo. Segundo Encarnação (2005), toda língua tem seu repertório lexical infindável e os limites de uso estão no indivíduo que não tem, senão parte do repertório lexical para mobilizar as manifestações da cadeia falada no eixo da interlocução. Nesse limite, abre-se espaço para a mobilização do universo polissêmico da linguagem. Está no indivíduo, usuário da língua, a função de estabelecer parâmetros de criação de novas dimensões de 132

7 sentidos de um mesmo significante, conforme as circunstâncias de uso, no contexto social, cultural e histórico. Segundo Houaiss (1991), é possível que se possa estabelecer critérios para que a ampliação de sentidos não seja tão distensa e tão flutuante quanto se imagina, até porque tudo será uma questão de visão de mundo, de realidades históricas, sociais e culturais. Nessa dimensão, a palavra toma posição na situação interlocutiva da linguagem e, mesmo dentro da aparente imprecisão de sentidos, torna-se parte do universo de conhecimento, pois não se pode dispensar nem o conceito, nem a palavra, tampouco a distensão de sentidos. É com ela que se organizam as mobilizações do saber, registrando-se, nos dicionários e nas enciclopédias, a frequência e a situação de uso da língua, traduzidas pelas definições, ocorrência na comunidade. A Análise quantitativa e o registro nos dicionários A pesquisa foi realizada na praia de Boiçucanga, praia de São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Entrevistamos seis sujeitos adultos, de 50 a 65 anos, de ambos os gêneros, sendo 3 homens e 3 mulheres com nível de escolaridade até a 4 série do Ensino Fundamental. Foi utilizada a subárea Corpo Humano, do QSL - questionário semântico-lexical, que traz a seguinte pergunta: (Como se chama)... a bolinha que nasce na pálpebra, fica vermelha e incha?. 133

8 O Comitê Nacional do Projeto ALiB aponta terçol como provável resposta a essa questão, entretanto, a lexia sapirunhá, aparece com maior frequência e menor número de variação, conforme podemos conferir nos dados registrados no histograma a seguir: Histograma 1: Número de Ocorrências (frequência absoluta e relativa) X Variantes Nº de oc orrênc ias x Variantes L exic ais 50 Nº de ocorrências s apirunhá terç ol terç olho terç ogo abs oluta relativa 50,00 16,67 16,67 16,67 Nesta questão, obtivemos quatro variações lexicais, conforme pudemos observar. Dos seis sujeitos entrevistados, dois homens e uma mulher responderam sapirunhá que obteve frequência absoluta 3 e frequência relativa 50,00%. As lexias terçol, terçolho e terçogo obtiveram frequência absoluta 1 e frequência relativa 16,67%. A lexia sapirunhá não está dicionarizada. 134

9 Ao pesquisarmos em Cunha (1999) encontramos a lexia sapiranga, vimos que é proveniente do Tupi: esapi rana, e as - olho; pi rana - vermelho e significa inflamação das pálpebras. Holanda (1999) traz que sapiranga é proveniente do tupi e significa olho esfolado. Chiaradia (2008), traz que sapiranga é blefarite, com queda de pestanas; sapirã, sapiroca, mucuim e pipoca. Cunha (1999) traz ainda: blefarite, século XIX, proveniente do grego blépharon -'pálpebra'; 'cílio', o que derivou os termos: blefarite: inflamação de pálpebra; blefaroplegia : paralisia palpebral; blefaroblastia: intervenção cirúrgica plástica em pálpebra; blefarectomia: excisão de porção palpebral que contém lesão; blefarotomia: incisão praticada em pálpebra. Há também a forma sapiroca, proveniente do tupi e-sapi roka em es a - olho e pi roka - esfolado, o que formou a derivação sapiroquento, aquele que está com o olho inflamado. Houaiss (2001) explica que a forma hordéolo deriva do latim hordeulus, cujo diminutivo é hordeum, que significa cevada ou trigo. Esse chega ao espanhol como orzuelo, que origina o arcaísmo português orçoo, que uma etimologia popular interpretara como torce olho. A etimologia popular é um fenômeno que une uma palavra a outra por semelhança fonética e alguma associação semântica, sem qualquer base no parentesco genético (HOUAISS, 2001). Assim, a forma torce olho passou por processos fonéticos na fala popular, gerando as variantes fonológicas torçolho,terçolho, torçol, terçol, treçol, terçó, reçó, terçogo. O termo do latim hordeulus (pequeno grão de cevada) também deu origem ao galego orizó, ao 135

10 francês orgelet, ao italiano orzaiolo, ao romano urcior, ao alemão gerstenkorn. O étimo latino também originou em galego o termo orxo, referindo-se especificamente a esse cereal. Neste caso, estamos diante de uma nomeação metafórica baseada na semelhança física desses dois grãos. Coseriu (1985) diz que o homem é um animal simbólico e essa atividade simbólica é a característica essencial da linguagem. Coseriu (1985, p.84) acrescenta ainda: Tampoco coinciden en cada caso con la realidad histórica las relaciones que el sentimiento lingüístico establece entre los signos del sistema, entendiéndose a menudo varios de ellos como derivados de otros, con los que históricamente nada tienen que ver, y, por consiguiente, como dotados de un valor descriptivo o metafórico que no les correspondería desde el punto de vista etimológico. As relações de significação Ao estudarmos o léxico, obtido no conjunto de respostas dos sujeitos entrevistados, concordamos com Vilela (1994:6) que afirma que: O léxico é a parte da língua que primeiramente configura a realidade extralingüística e arquiva o saber lingüístico duma comunidade. Avanços e recuos civilizacionais, descobertas e inventos, encontros entre povos e culturas, mitos e crenças, afinal, quase tudo, antes de passar para a língua e para a cultura dos povos, tem um nome e esse nome faz parte do léxico. É na história que se produz o conhecimento, que se estabelecem as relações de sentidos, que se demarca a dimensão significativa da palavra em ocorrência na comunidade. É no curso da história que se distendem as práticas ideológicas e sociais, sociais e discursivas. Toda prática social vincula-se ao contexto ideológico, por onde passam as particularidades culturais de um povo. Consequentemente, todo registro vocabular do grupo social define-se 136

11 pela prática discursiva. Não há como tratar da parassinonímia fora das condições históricas e sociais, ideológicas e culturais. Segundo Houaiss (1991), as línguas são fatos sociais, históricos e culturais, naturais e históricos e se registram como tal. Contribuem para formação da identidade cultural de povos e de nações integrando-se e interagindo conhecimento de mundo, dentro do que é dado como unidade e diversidade espaço aberto para produção e registro de um saber. Dessa forma, toda língua, seja qual for a sua natureza, passa a veicular situações de uso, refletindo as características culturais de um povo, reconduzindo o universo social e político de sua história. Marca, em consequência, o jeito de pensar o mundo. Trataremos da Parassinonímia como sendo fonte de produção de conhecimento tendo como ponto de partida a dimensão língua e cultura. As relações entre o significado e o significante recebem a denominação de relação de significação ou função semiótica. Para Hjelmeslev (1975): PC (Plano do Conteúdo) PE (Plano da Expressão) Para Pottier (1975): 137

12 Semema Significante Semema é um conjunto de semas distintivos em um dado conjunto. Tomamos como definição de semas um conjunto mínimo de significados que individualizam cada signo linguístico, sem isolá-lo no conjunto e, ao contrário, defini-lo por oposição aos demais signos, em vários tipos de relações de dependência. Um sema pode ou não pertencer a um determinado semema. Essa relação de parassinonímia será estabelecida entre algumas lexias presentes no corpus da nossa pesquisa, na de Silveira (2009) que registrou as variações encontradas em Iguape, litoral sul de São Paulo e em Cristianini (2007), que estudou as variações no Grande ABC paulista. Segundo Silveira (2009, p.88): Do total de sujeitos ouvidos em Iguape, a expressiva maioria emprega a lexia viúva, com frequência de 83, 33%, para se referir à bolinha que nasce na pálpebra, fica vermelha e incha. Trata-se de uma norma semântico-lexical da localidade. E uma minoria emprega terçol. Em Cristianini (2007, p.218) a lexia terçol constitui-se em norma da região do Grande ABC paulista, presente em todos os pontos, com alta frequência e distribuição regular, registrando um total de 77,78% das ocorrências. Aparece também a lexia viúva com 2,78 de frequência. 138

13 Diegues (2005, p.247) registra a lexia viúva como o mesmo que terçol. Inflamação dos olhos, conjuntivite. Nas citações: F1 O tratamento do terçol é feito com aplicação local de calor úmido e de colírios ou pomadas com antibióticos. ( ) terçolho é o abcesso vermelho, mole e inchado, localizado no bordo da pálpebra. F2 (...) O lodo que se ajunta por fora das paredes é meizinha infalível para a cura de sapiranga. (...) Igualmente, para sapiranga, usam urina de boi ou vaca. (...) A urina do chamado boi santo do Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, por exemplo, curava de moda infalível a sapiranga. F3 Também usam esfregar o indicador na palma da outra mão e, em seguida, tocar o ponto do viúvo. O que é aquela viúva que dá no olho. Fica inchado, dói! Alguém sabe o que é bom fazer quando tem uma? Além desses, podemos incluir a lexia hordéolo, derivada do latim hordeulus e que originou etimologicamente as outras formas, conforme vimos acima. ( ) O hordéolo não comporta nenhuma gravidade especial, mas pode ser muito doloroso. A inflamação normalmente é causada por uma infecção bacteriana e ocorre com muito mais frequência em crianças. ( ) Dentre as possíveis relações de conjunto significante e conjunto significado, nos deteremos no estudo da Homossemia, mais especificamente, na Homonímia parcial ou 139

14 Parassinonímia. Nestes casos, uma lexia poderá ser escolhida pelo outra em alguns contextos, sem alterar o sentido literal da sentença como um todo. Terçolho Terçogo Sapiranga Viúvo Viúva TERÇOL Hordéolo Quadro 1: Variações encontradas X resposta sugerida A relação será definida em função da implicação recíproca, ou seja, em função da equivalência: Se uma frase, F1, implica a frase F2 e essa, por sua vez, implica a frase F3; e se F3 implica F2 e implica F1, podemos dizer que são frases equivalentes: F1 F2 F3 e se, F3 F2 F1, então F1 F2 F3 Em que significa implica e significa equivalente a. 140

15 Se as frases equivalentes diferem uma da outra apenas pelo fato de uma ter a unidade lexical x, a outra tem y e a outra tem z então podemos dizer que x, y e z são parassinônimas. Considerações finais Vimos que a Parassinonímia, tanto no campo lingüístico quanto no conceptual exerce grande pressão sobre a dimensão produtiva da linguagem, considerando-se que a unidade de sentidos é, por assim dizer, a palavra em uso no discurso. Percebemos, nos efeitos produzidos, que a intersubjetividade da linguagem tem a sua função, em que se articulem mundo e sujeito, sujeito e mundo. Uma série de pesquisadores realizam atualmente profícuas investigações a respeito da inserção da mudança linguística na estrutura social da comunidade de fala, buscando revelar seus pontos de origem na estrutura social e suas vias de propagação pela identificação dos setores e/ou fatores que impulsionam essas mudanças e aqueles que tendem a refreá-las. O registro dessas variações, tanto no plano diatópico, quanto no plano diastrático, depende de uma apurada compreensão do processo histórico de sua formação. A compreensão dessa realidade constitui um amplo campo de pesquisa a ser estudado. Concordamos com Câmara (1975), quando ele nos afirma que Assim, a língua, em face do resto da cultura, é o resultado dessa cultura, ou sua súmula, é o meio para ela operar, e é a condição para ela subsistir. 141

16 Referências bibliográficas CÂMARA JR., M J. Estrutura da língua portuguesa. 5. ed., Petrópolis: Vozes, CHIARADIA, C. Dicionário de palavras brasileiras de origem indígena.são Paulo: Limiar, CRISTIANINI, A. C. Atlas semântico-lexical da região do Grande ABC v. Tese (Doutorado em Linguística) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, COSERIU, E. Lições de lingüística geral. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, CUNHA, A.G. - Dicionário etimológico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, DIEGUES, A.C. (org.) Enciclopédia caiçara, v.2. São Paulo: HUCITEC: NUPAUB: CEC/USP, ENCARNAÇÃO.M.R.T. Estudo geolingüístico de aspectos semântico-lexicais nas comunidades tradicionais do município de Ilhabela. Dissertação (Mestrado). São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, FERREIRA, A. B. de H. Novo Aurélio Século XXI: Dicionário da Língua Portuguesa, 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Ed. Centauro, HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da Linguagem. São Paulo: Perspectiva, HOUAISS, A. O que é Língua. São Paulo: Brasiliense, O Português no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, MULLER, C. (1968) Initiation a la statisque Linguistique. Paris: Larousse,1968. POTTIER, B.et al. Estruturas Lingüísticas do Português. 3. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, RASTIER, François et BOUQUET, Simon (Orgs.) et al. (2002 )Une introduction aux sciences de la culture. Paris: P.U.F., SILVEIRA, R. Estudo sociogeolinguístico do município de Iguape: aspectos semânticolexicais Dissertação (Mestrado em Linguística) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, VILELA, M. Estudos de Lexicologia do Português. Coimbra: Livraria Almedina, Sites consultados:

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