30 Destaque. 38 Reportagem

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "30 Destaque. 38 Reportagem"

Transcrição

1

2

3 ÍNDICE Editorial 02 Zoom RH 04 Percurso Pedro M. Martins Múltiplos Olhares Flash Interview Paulo Lemos Estudo Barómetro RH Primeira Opinião 08 Helder Figueiredo Tema de Capa 10 Envolvimento dos colaboradores Vodafone Dupla Expressão 16 Artur Fernandes / Manuela Cruz Responsabilidade Social 18 «Projecto Eco-Driving» (Grupo Luís Simões) Crónica Formação 22 Nuno Nogueira Ensaio 24 Uma parceria de sucesso Crónica RH e Novas Tecnologias 28 Laiz Santana Oliveira 30 Destaque Recrutamento e selecção 36 Crónica Relações Laborais Cláudia Mendes Torres 38 Reportagem Aprender com os cavalos Crónica Saúde e Segurança no Trabalho Paula Amador Espaço RH Em Síntese/ O Treinador na Empresa In Loco «AIESEC Leaders Day» Coaching Ana Karina Milheiros/ Livros Opinião Luís Bento/ Agenda/ Legislação Grandeza no Dia-a-dia/ Sites Visto de Fora Denize Athayde Dutra/ Manuel González Oubel As Minhas Escolhas João Sevilhano 56 Lifestyle Viagem Praga 64 Crónica Woman 1

4 EDITORIAL Nº13 Janeiro 10 Director António Manuel Venda , Editora Executiva Ana Leonor Martins , Um novo ano Redacção Irina Pedro, Mário Sul de Andrade Colaboradores Artur Fernandes, Carlos Antunes, Denize Athayde Dutra, Humberto Silva, Jorge Araújo, Luís Bento, Manuel González Oubel, Manuela Cruz; Mário Ceitil (nesta edição) Ana Karina Milheiros, António Coimbra, Cláudia Mendes Torres, Gonçalo Perdigão, Helder Figueiredo, Laiz Santana Oliveira, Nuno Nogueira, Paula Amador Projecto Gráfico e Paginação Design e Forma, geral@designeforma.com Fotografia Fotolia, João Andrés (jandres1001@gmail.com), TeufTeufTeam Directora Comercial e de Marketing Sónia Maia , smaia@justmedia.pt Assinaturas assinaturas@human.pt Impressão SOCTIP Sociedade Tipográfica, SA E.N. 10, KM 108, Samora Correia Distribuição VASP, MLP Media Logistics Park Quinta do Grajal Venda Seca Agualva Cacém Nº de Registo na ERC Nº de Depósito Legal /08 Tiragem exemplares Periodicidade Mensal JA António Manuel Venda Director amvenda@justmedia.pt Começamos com este número da «human» um novo ano, o segundo do projecto editorial da Just Media para o universo dos recursos humanos e da gestão. E começamos regressando ao alinhamento habitual, depois de em Dezembro passado termos feito a nossa edição especial de Nesse alinhamento, contudo, introduzimos duas novidades, uma coluna de opinião sobe o tema do coaching (inaugurada por Ana Karina Milheiros, que preside a uma associação de profissionais da área) e uma secção sobre responsabilidade social (em que o primeiro artigo apresenta o exemplo do Grupo Luís Simões, com um projecto que visa reduzir o impacto ambiental da sua frota de camiões). Uma curiosidade: o tema de capa (como uma empresa procura envolver os seus colaboradores, no caso a Vodafone Portugal), no arranque deste novo ano tem algumas semelhanças com a escolha que fizemos no início de 2009, no lançamento do projecto da «human»; na altura, destacámos também uma instituição de referência, o Banco Santander Totta, e o enfoque foi na valorização das pessoas, algo que nos pareceu ser aí uma realidade. Outra curiosidade: para ambos os casos entrevistámos a responsável pelos recursos humanos, agora Cecília João Bom, há 12 meses Isabel Viegas (duas das mais prestigiadas profissionais da área no nosso país); isto para além de também em ambos os casos termos tido a colaboração dos respectivos presidentes, Nuno Amado e António Coimbra. Não se fica obviamente por aqui a edição. Liderança (com uma reportagem sobre o que nesse campo se pode aprender com os cavalos), recrutamento e selecção (com as perspectivas de especialistas sobre a actividade este ano) ou a forma como as empresas podem ajudar os colaboradores a realizar os seus sonhos (com um caso bem feliz, da Altitude Software) são alguns exemplos dos trabalhos que preparámos. Mas há outros, para que este possa ser um mês de boas leituras. Votos de um excelente 2010! Propriedade e Edição Just Media, Lda Apartado 8302 EC Cabo Ruivo Lisboa Tel

5 PUB

6 ZOOM RH Percurso Pedro M. Martins, em são paulo Da consultoria à formação de executivos Texto: António Manuel Venda Depois de muitos anos em Portugal, Pedro M. Martins está agora em São Paulo, no Brasil, onde além da actividade de consultoria se dedica à formação de executivos. Com passagens relevantes pelo HayGroup e pela Mercer, ambas no nosso país, tendo depois fundado a PM International Consulting ( este psicólogo social e organizacional formado pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA) é agora conselheiro coordenador académico e professor da BBS Brazilian Business School ( br/) e director-geral do Institute of Executive Education, desta escola. Trata-se de um novo rumo profissional, depois de, como refere, «30 anos de consultoria em gestão estratégica de pessoas, desenvolvida em algumas das maiores empresas internacionais, em 22 países da Europa, das Américas e da Ásia». Pedro M. Martins decidiu agora capitalizar esta experiência no ensino universitário e na formação de executivos, estando a desenvolver um doutoramento Doctor of Business Administration (DBA) na ISCTE Business School (IBS)e tendo um envolvimento significativo em diversas actividades académicas na BBS, inclusive a edição, prevista para meados deste ano, de uma publicação científica sobre gestão estratégica de pessoas, denominada «Strategic HRM Journal» e destinada ao mercado internacional. PM International Consulting A desenvolver a sua actividade em São Paulo, Pedro M. Martins assinala: «A maior empresa portuguesa tem empregados, enquanto a maior empresa do Brasil tem empregados. O significado de ser um dos 10 melhores MBAs entre os MBAs do Brasil é muito diferente de ser um dos 10 melhores MBAs entre 50 MBAs.» Comparando a realidade que agora vive com a de antes, em Portugal, Pedro M. Martins refere que «a diferença maior é de escala», e explica: «O mercado português visto de fora é muito pequeno. Existem menos oportunidades, menos concorrência e menos recursos, por isso tornamo-nos defensivamente conservadores, e a competitividade das nossas empresas de consultoria depende mais do network pessoal dos seus líderes do que de critérios profissionais mais objectivos. Quando trabalhamos numa dimensão diferente, no mercado internacional ou mesmo num único grande país, tudo se torna muito mais dinâmico, competitivo e objectivo. Comparando Portugal com o Brasil, nós temos apenas 14 empresas com mais de empregados, enquanto as maiores 14 empresas do Brasil têm mais de empregados cada uma. A maior empresa portuguesa tem empregados, enquanto a maior empresa do Brasil tem empregados. O significado de ser um dos 10 melhores MBAs entre os MBAs do Brasil como é o da BBS é muito diferente de ser um dos 10 melhores MBAs entre 50 MBAs.» O Brasil tem-se revelado para Pedro M. Martins uma base mais interessante para o trabalho que desenvolve em diversos pontos do mundo, garantindo-lhe inclusive maior visibilidade enquanto profissional. «O mercado interno brasileiro é interessantíssimo e uma excelente plataforma para desenvolvimento de negócios internacionais», salienta. «O Brasil é um sério candidato ao G7, pertence ao BRIC (países que mais crescem no mundo), foi pouco atingido pela crise internacional, graças a uma banca sólida, é um dos maiores produtores mundiais de alimentos, desempenha um papel estratégico fundamental no campo energético e tem a maior reserva de água potável do planeta, para além de estar fortemente energizado com a realização do Campeonato do Mundo de Futebol em 2014 e com os Jogos Olímpicos de Por outro lado, considerando que é um dos maiores mercados internos mundiais, as filiais brasileiras das maiores multinacionais têm um significativo peso e enorme importância estratégica dentro dos seus grupos, pelo que tudo o que é realizado nessas filiais acaba por ter uma grande visibilidade internacional». Isso também aconteceu com os projectos de consultoria de Pedro M. Martins. «Foi assim comigo quando Herbert Demel deixou a presidência da Volkswagen do Brasil para assumir a presidência mundial da Fiat, ou quando recentemente negociei no Brasil projectos globais com a Alston e com a General Electric», conta. 4

7 ZOOM RH Sobre o seu projecto para a formação de executivos, Pedro M. Martins refere: «Apresentei o meu interesse a 15 faculdades em Portugal e a outras tantas no Brasil, mas não recebi qualquer resposta de Portugal. Recebi imediatamente resposta de quatro faculdades brasileiras todas entre as 10 melhores escolas de gestão do Brasil, que disputaram entre si a melhor proposta que poderiam apresentar-me.» Pedro M. Martins acabou por optar pela BBS e entrou no mundo académico e da educação corporativa. «O que é mais interessante é que o que à partida seria um projecto de desaceleração da minha actividade profissional como consultor tornou-se numa revitalização, tão desafiante, envolvente e compensadora como a própria consultoria». Quanto a voltar a trabalhar em Portugal, Pedro M. Martins revela algum cepticismo. «Gostaria muito de poder voltar a trabalhar em Portugal, onde não trabalho desde 2005, e eventualmente basear em Portugal a minha actividade internacional, sobretudo por razões familiares e culturais. No entanto, parece-me MÚLTIPLOS OLHARES O que nos vai trazer o ano de 2010? Enzo de Palma, Country Manager para Portugal da Cezanne Software JA Rita Xavier, Responsável por Desenvolvimento de Carreiras da SAP Ibéria SAP Fernando Chaves, Director de Comunicação e Business Development da Marsh Marsh O trabalho de consultoria de Pedro M. Martins tem sido distinguido sobretudo fora de Portugal. Em Agosto passado recebeu o «Prémio Reconhecimento», do Grupo Volkswagen, por um projecto de redesenho global das políticas e dos processos de gestão de pessoas da Volkswagen do Brasil, eleito entre projectos a concurso, que mais contribuíram para os resultados globais do grupo. cada vez mais difícil. Sou cada vez menos procurado e reconhecido em Portugal e cada vez mais procurado e reconhecido no mercado internacional, e infelizmente essa tendência tende a acentuar-se.» A verdade é que o seu trabalho em consultoria tem sido distinguido sobretudo fora de Portugal. Em Agosto passado recebeu o «Prémio Reconhecimento», do Grupo Volkswagen, pelo projecto «SPeM Strategic People Management» (projecto de redesenho global das políticas e dos processos de gestão de pessoas da Volkswagen do Brasil, eleito entre projectos a concurso, que mais contribuíram para os resultados globais do Grupo Volkswagen). Antes, já tinha recebido outros prémios, entre eles o «President s Council Honours of General Motors Corporation», referente ao projecto «P-1500» (desenvolvido em 16 países da Europa). «Os prémios mais significativos para os consultores são os que são atribuídos pelos clientes, devido ao impacto extraordinariamente positivo das suas intervenções» diz. «Isso permite que o mercado tenha uma melhor percepção da capacidade de intervenção de cada consultor, o que resulta invariavelmente em mais, e mais interessantes, projectos de consultoria.» «É inevitável, ao abordar este assunto, falar da crise que tem atrapalhado o mundo. Todos estão com esperança de que se consiga por fim sair do túnel e que se possa começar um novo período de crescimento. De facto, parece que 2010 será ainda um ano interlocutório, em que todos estarão focados em aproveitar os sinais de saída da crise para tomar indicações e decisões. Pelo menos a primeira parte do ano será assim. Depois, à medida que os sinais se tornarem mais certos, as empresas poderão voltar a fazer investimentos, a contratar pessoas, a planear o futuro, etc. Este ano de 2010 vai trazer-nos empresas diferentes com pessoas diferentes. Em particular o medo suscitado pela subida do preço do petróleo e os problemas associados à poluição farão com que já este ano se comece a semear de forma exponencial nas energias alternativas.» «O ano 2010 vai ser um ano de renascimento, fortalecimento e definição de novas estratégias de médio/ longo prazo. As sociedades, as empresas e as pessoas vêem-se obrigadas a reflectir no que fazem e como fazem. Este ano vai trazer uma mudança de comportamento que se sentirá a todos os níveis; essa mudança será marcada por preocupações com o clima, a sociedade, a urgência de inovar e investir de forma ponderada. As políticas de recursos humanos não podem ignorar este shift ; será preciso ajustar a forma como se planeia, recruta, desenvolve e avalia a performance, como se premeia, etc. A área de recursos humanos, como parceira de negócio, desempenha um papel fundamental num ano que se quer de recuperação e de eficiência organizacional. Por isso, importa revisitar os processos, reforçar as lideranças, captar e reter talentos, formar e apostar na inovação.» «A Marsh volta agora em Janeiro a fazer parte do grupo de especialistas que apresentarão as perspectivas sobre os principais riscos que afectarão o mundo em 2010, através do Global Risks Report, na Conferência de Davos. Na área de recursos humanos, a Marsh exorta as empresas a procurarem soluções que permitam mitigar alguns dos riscos que poderão afectar os seus colaboradores: a pandemia e outras doenças infecciosas, doenças crónicas, desemprego e sobre-endividamento das famílias. Este tipo de riscos tem registado uma forte tendência para aumentar, em número de casos e no impacto nas organizações (quebras na produtividade, aumento do absentismo). Além disso, a crise mundial e o seu impacto económico tem gerado um fortíssimo aumento do desemprego de média/ longa duração, com repercussões na capacidade de fazer face às obrigações com a banca.» 5

8 ZOOM RH FLASH INTERVIEW Paulo Lemos, da Meta4 Portugal «Passou o tempo dos projectos megalómanos.» Texto: António Manuel Venda Paulo Lemos lidera em Portugal a equipa de uma multinacional especializada em soluções tecnológicas de gestão do capital humano e intelectual, a Meta4, ocupando o cargo de director of sales and operations. Licenciado em «Geografia e Planeamento Regional», entrou a empresa em 2007, como sales manager, depois de ter passado pela MindSet Consulting, pela Compuquali GFI, pela Hewlett-- -Packard e pela Compaq. Na sua perspectiva, «em áreas ligadas aos serviços onde os recursos humanos são o pilar da organização e recrutar e reter os melhores talentos uma tremenda vantagem, um sistema de gestão de capital humano começa a ser encarado como um investimento». E acha que «passou o tempo dos projectos megalómanos». Que desafios lhe tem trazido a Meta4 nos últimos tempos? Sobretudo o desafio de trabalhar numa empresa especialista em recursos humanos, pressionada a antecipar sempre as necessidades do mercado, de forma a manter a liderança em termos de oferta. Como perspectiva o futuro da empresa, nomeadamente no que diz respeito a Portugal? Com a crescente maturidade que as empresas a operar em Portugal têm vindo a demonstrar em termos de gestão do capital humano, é crucial a necessidade de estabelecer parcerias que lhes permitam endereçar as questões relativas aos recursos humanos. Nesse sentido, pelo grau de conhecimento que tem do mercado, pela especialização e pela capacidade de envolvimento com os clientes, a Meta4 encontra-se numa posição preferencial para manter o lugar de liderança que hoje ocupa. E como é que vê o seu papel? Como o de elemento que lidera a melhor equipa em Portugal na área do software de gestão de capital humano. Facto comprovado pelo trabalho que temos vindo a desenvolver, crescendo de uma forma sustentada, bem como pela capacidade de adaptação das soluções às necessidades reais dos clientes, mantendo essa relação de parceria no tempo. É neste espírito de equipa, em que aprendemos todos com todos, que entronca a nossa força e a nossa agilidade na resposta. Que análise faz do mercado português das tecnologias «A tecnologia permite evoluir mais rápido ao nível dos processos, uma vez que vai libertando as pessoas para pensarem a organização, ao invés de as manter atadas à execução de tarefas que podem ser automatizadas», salienta Paulo Lemos. JA de informação (TI), para a gestão das pessoas nas organizações e até para outras áreas? É um mercado que tem vindo a amadurecer. Passado o tempo dos projectos megalómanos, os decisores começam a olhar para empresas que sejam especialistas na sua área de negócio, que lhes garantam um retorno rápido, bem como um custo mais ajustado de exploração dos sistemas. Houve portanto uma mudança de perspectiva Historicamente, a tecnologia tem vindo a ser encarada como um custo. Passada a tal fase da megalomania, os decisores voltam-se para uma lógica de quickwin, Os gestores começam a percepcionar alguma tecnologia como tendo a capacidade de lhes alavancar as vantagens competitivas; nomeadamente em áreas ligadas aos serviços onde os recursos humanos são o pilar da organização e recrutar e reter os melhores talentos uma tremenda vantagem. Nesta lógica, a aquisição de um sistema de gestão de capital humano começa a ser encarada como um investimento. Acredita que poderão vir da tecnologia os maiores desenvolvimentos ao nível da gestão do capital humano nas organizações? Não. A tecnologia limita-se a amplificar as vantagens e as desvantagens ao nível das metodologias e dos processos. Permite, isso sim, a capacidade de evoluir mais rápido ao nível dos processos, uma vez que vai libertando as pessoas para pensarem a organização, ao invés de as manter atadas à execução de tarefas que podem ser automatizadas. No fundo, trata-se de um ciclo auto-alimentado que permite que se repensem os processos com vista à optimização da organização, se implementem e se automatizem no sistema, libertando tempo para pensar outros processos... Visto desta forma, tem obviamente a vantagem competitiva de manter as organizações uns passos à frente da concorrência. 6

9 ZOOM RH estudo Estratégias RH para responder à crise Texto: Mário Sul de Andrade Um barómetro internacional sobre estratégias de recursos humanos para responder à crise. Realizado no âmbito do Assessment Circle Europe (ACE), uma aliança estratégica de consultores de recursos humanos europeus, implicou uma pesquisa que abrangeu cerca de 560 empresas europeias, das quais 85 portuguesas, das mais variadas dimensões e de diversos sectores de actividade. Hélio Moreira, director-- -geral da empresa portuguesa OptimHom, e Janice Caplan, uma consultora inglesa do The SCALA Group, conceberam a metodologia para este estudo, tendo contado com o apoio da Radboud Universiteit Nijmegen, da Holanda. Com os resultados já disponíveis, foi agora publicado em Portugal um relatório comparativo dos resultados portugueses com os dos restantes países. Este relatório foi elaborado por Hélio Moreira, em conjunto com Rui Guedes de Quinhones, responsável da P&S Consulting, do grupo português de recursos humanos Pessoas & Soluções. Do estudo efectuado, conclui-se segundo é referido no documento agora disponibilizado que «as empresas estão mais conscientes da necessidade de melhorarem a comunicação, o envolvimento e o apoio ao desenvolvimento dos seus colaboradores» e que «uma ténue maioria (54% concorda ou concorda totalmente) sente confiança nas opções estratégicas tomadas pela sua empresa para enfrentar a crise». Neste último aspecto, contudo, detectaram-se resultados bastante divergentes, sendo o Reino Unido o país que apresenta maior confiança nas opções tomadas (no caso de Portugal, assinala-se que «a percentagem baixa para 27%, com cerca de 53% a concordar parcialmente, o que reflecte alguns cepticismo face Nota: mais informações sobre o estudo podem ser obtidas por Hélio Moreira (helio.moreira@optimhom.pt) e Leonor Brito (leonor.brito@ pessoasesolucoes.eu). às decisões das administrações»). No documento pode ainda ler-se que «existem sinais claros de que o nível da intervenção dos Recursos Humanos nas organizações está a melhorar, com a sua inclusão nas decisões estratégicas», que «a esmagadora maioria das organizações optou por se concentrar na sua actividade principal» e que «as estratégias dos gestores de recursos humanos, ainda que com assimetrias percentuais, parecem ter ido ao encontro do pretendido pela respectiva empresa, sendo bastante concludentes as suas apostas no desenvolvimento da liderança, da comunicação e da formação, no envolvimento dos colaboradores, a par com a melhoria dos fracos desempenhos, por um lado, e das competências de coaching das chefias directas, por outro». Os responsáveis concluem no documento que existe «uma tendência gradual na gestão dos recursos humanos em direcção aos conceitos de gestão do talento ou gestão integrada de recursos humanos (recrutamento, compensação, desenvolvimento, gestão do desempenho)». E acreditam, pelos resultados obtidos no estudo, que «apesar de algumas organizações ainda não estarem alinhadas com este consenso cada vez mais as empresas farão uso de ferramentas que incluam assessment e development centers, estudos de satisfação de colaboradores, bem como questionários de avaliação a 360 graus e de avaliação de competências on-line, a par com instrumentos de autodesenvolvimento». Além disso, assinalam, «serão igualmente valorizadas as iniciativas que incluam programas de coaching e mentoring, ombro a ombro com os planos de sucessão/ substituição extensíveis a toda a organização». 7

10 PRIMEIRA OPINIÃO Eu, SGPS JA Helder Figueiredo Director da Smart LMI Uma das buzzwords do início dos anos 90 foi «empregabilidade», ou seja, a capacidade de cada um em ser mais ou menos empregável, ou arranjar um emprego. Na altura, a discussão andou à volta das competências que cada pessoa deveria desenvolver para que os empregadores a vissem como potencial colaborador. Havia um enfoque ainda significativo nas competências técnicas, nos saberes-fazer relacionados com as novas tecnologias. Quase 20 anos depois, neste início de 2010, mais do que nunca o termo volta a fazer sentido, pois o extraordinário número crescente de desempregados em todo o mundo está a fazer com que seja necessário repensarmos toda a nossa vida ligada ao trabalho. Repensar quem? As grandes organizações mundiais? Os governos? Os sindicatos? As empresas?... Não, não, não e não. Repensarmo-nos a nós. Repensar cada um o seu posicionamento perante o trabalho. Imagine os benefícios que pode obter se conseguir agir no sentido de se tornar naquilo que quer ser, e acima de tudo imagine como se sentirá quando conseguir atingir esse objectivo. Afinal de contas, passamos uma grande parte da nossa vida a trabalhar e em muitos casos as recompensas são o papel para o fundo de desemprego, ou somente a carta a dispensar os nossos serviços. No entanto, cada um de nós é mais do que o Manuel lá do escritório ou o António que trabalha na fábrica. Cada um de nós tem uma família, amigos, saúde a preservar (seja física, seja mental, seja espiritual), tem interesses culturais e educacionais. O drama de muitos dos desempregados de hoje é o resultado de anos e anos de políticas de desenvolvimento das pessoas, que não as prepararam para serem mais do que faziam no seu dia-a-dia. Apesar das actuais obrigações legais, continuamos a olhar para a formação e para o desenvolvimento das pessoas como um custo a suportar e não um investimento de futuro. Crescer para ser uma Eu, SGPS é agir no sentido de olharmos para o nosso umbigo e dizer «eu sou importante, é em mim que vou investir». O desafio que lanço neste início de ano, época propícia a promessas e definição de objectivos, é que o façamos de forma SMART. Que os objectivos sejam «específicos», (1) definidos de forma concreta; «Mensuráveis», de modo a que possamos medir quando os conseguimos atingir; «Atingíveis», ou seja, humanamente possíveis de atingir; «Realistas», representando um desejo do qual sejamos capazes e estejamos dispostos a trabalhar para isso; e «Tangíveis», ou seja, quando pode ser experimentado através dos sentidos paladar, toque, visão, audição Há cerca de 20 anos, na época em que foi construída a ligação total da auto-estrada A1 (Lisboa-Porto), eu trabalhava num pequeno hotel na zona de Santarém. Um dos hóspedes regulares era um engenheiro civil alemão que me ensinou uma lição muito interessante. Saía para trabalhar por volta das cinco e meia da manhã, mas nunca regressava depois das 16 horas. Subia ao quarto, mudava de roupa e vinha ter comigo para saber que monumentos ou museus existiam nas redondezas, e que eventos culturais promoviam pela zona. Jantava cedo e deitava-se por volta das 22 horas. A riqueza cultural que levou de Portugal foi seguramente superior ao dinheiro que eventualmente ganhou com a construção da auto-estrada. Esta capacidade de viver como uma pessoa global, com interesses para além da componente laboral, fez-me ficar com inveja da capacidade que alguém tem de manter este equilíbrio entre as diversas áreas da vida. E provavelmente é alguém que não se incomodará muito se tiver que iniciar a sua vida profissional com objectivos diferentes, ou mesmo em áreas fora da sua zona de conforto. A diferença entre a «estória» que conto e a realidade de cada um é que este engenheiro, além de ter outra atitude, conseguiu que os seus comportamentos se adequassem a essa atitude, ou seja, definiu como objectivo conhecer o país que o acolheu durante uns meses e agiu nesse sentido. O desafio que lanço é que, nas reflexões de início de ano, cada um pense em si próprio e naquilo que quer ser. Imagine os benefícios que pode obter se conseguir agir no sentido de se tornar naquilo que quer ser, e acima de tudo imagine como se sentirá quando conseguir atingir esse objectivo. Votos de um excelente ano de 2010! (1) A sigla SMART é formada a partir das iniciais dos termos em inglês (no caso de específico, specific ). 8

11 PUB

12 TEMA DE CAPA Apostar no envolvimento das pessoas Uma experiência da Vodafone Portugal O envolvimento dos colaboradores com a empresa para conseguir melhores desempenhos e assim cumprir os objectivos. É a aposta da Vodafone Portugal, cuja experiência damos a conhecer neste trabalho através de depoimentos do seu presidente e da responsável pela comunicação e de uma entrevista com a directora de recursos humanos. Texto: Ana Leonor Martins/ António Manuel Venda Fotos: João Andrés «O índice de motivação e empenho na Vodafone Portugal é um dos mais elevados, situando-se entre os cinco melhores», revela Cecília João Bom, directora de recursos humanos da empresa de telecomunicações, na entrevista que a seguir publicamos. A responsável leva em conta para esta conclusão os resultados obtidos no «People Survey» realizado na empresa nos últimos três anos, bem como o benchmarking efectuado com as restantes empresas do Grupo Vodafone e também com empresas externas a nível mundial. O envolvimento dos colaboradores com a empresa é uma das preocupações da Vodafone, sendo o contributo da área de Comunicação Interna essencial para que esse envolvimento seja uma realidade. Luísa Pestana (na foto ao lado, segunda a contar da esquerda), directora de comunicação institucional, apoio à gestão e responsabilidade social, assinala: «A comunicação interna na Vodafone Portugal foi criada essencialmente devido à crescente preocupação da Administração relativamente à forma como a comunicação é feita com os colaboradores. Pretende-se que estes sejam informados em primeira mão relativamente aos grandes projectos e que se sintam parte integrante da estratégia da empresa, orientando o seu trabalho no sentido de contribuírem para os objectivos. Isto só é possível se os colaboradores estiverem bem informados e motivados, e a comunicação interna visa contribuir para estes aspectos.» Na Vodafone os membros da Administração estão muito próximos dos projectos de comunicação interna, já que têm envolvimento directo na grande maioria deles. Das várias actividades de comunicação interna que envolvem a Administração, Luísa Pestana destaca o pequeno-almoço semanal com o chief executive officer (CEO), António Coimbra (de quem publicamos a seguir um depoimento sobre o tema deste trabalho), em que pequenos grupos de cerca de 15 colaboradores participam, numa conversa informal, e a «Reunião Anual de Colaboradores», na qual são apresentados a todos os objectivos e desafios para o ano, havendo oportunidade de colocar questões aos administradores. Existe um «Plano de Comunicação Interna» anual, definido pela Direcção de Comunicação Institucional, Apoio à Gestão e Responsabilidade Social. Este plano está alinhado com a estratégia e com os objectivos anuais globais da empresa a nível local (a Vodafone Portugal) e do Grupo Vodafone, sendo formalmente aprovado pela Administração. O feedback sobre as acções desenvolvidas é obtido através de questionários de satisfação realizados após cada acção e através da recepção de sugestões e ideias, recebidas sobretudo através de correio electrónico. Outra ferramenta de retorno a nível interno é um questionário de satisfação destinado a todos os colaboradores e que é elaborado periodicamente na empresa e gerido pela Direcção de Recursos Humanos com o apoio da área de Comunicação Interna. Outras actividades desenvolvidas por esta área são as seguintes: Intranet da empresa, s internos, cartazes internos, reuniões de equipas, reuniões gerais de colaboradores (neste caso, com periodicidade anual), folhetos e mailings internos (cartas personalizadas) e ainda materiais promocionais. 10

13 TEMA DE CAPA 11

14 TEMA DE CAPA ENVOLVIMENTO DAS PESSOAS (A EXPERIÊNCIA DA VODAFONE) CECÍLIA JOÃO BOM «Privilegiamos o envolvimento e a participação de todas as pessoas.» Cecília João Bom, directora de recursos humanos da Vodafone Portugal, acredita que «quando as pessoas se sentem envolvidas com a empresa e se identificam com os respectivos valores têm certamente mais prazer e motivação para realizarem o seu trabalho». A juntar a isso, há também «um certo orgulho em pertencer a uma comunidade que contribui para o seu desenvolvimento, tanto do ponto de vista profissional como pessoal». Como vê a Vodafone o envolvimento dos colaboradores com a empresa e que estratégias definiu nessa área? Consideramos de máxima importância o envolvimento dos colaboradores com a empresa, tendo desde sempre adoptado uma política de dar a conhecer a todos a missão, a estratégia e os objectivos da Vodafone, bem como a evolução dos principais indicadores financeiros do negócio e do sector de actividade em que opera. Para tal, utilizam-se vários meios de comunicação interna ao longo do ano, consoante os assuntos, os intervenientes e os públicos-alvo. Que acções concretas desenvolvem? Anualmente, no início de cada ano fiscal, é realizada uma reunião com todos os colaboradores, na qual a Administração apresenta os resultados obtidos no período anterior e os objectivos estratégicos, os projectos e os desafios para o seguinte, permitindo assim que todos fiquem a conhecer onde estamos e para aonde vamos. Ao longo do ano, numa base trimestral, é distribuído por todos os directores um documento designado «Team Briefing», que inclui os principais indicadores do negócio e os resultados mais relevantes do trimestre transacto, quer ao nível global do Grupo Vodafone, quer na Vodafone Portugal. Este documento tem como objectivo que os directores e as restantes chefias se reúnam com as suas equipas para lhes apresentarem a evolução do negócio e, simultaneamente, aproveitarem para debater quaisquer outros temas que considerem de interesse. Adicionalmente, como forma mais informal de fomentar o envolvimento das pessoas, realiza-se regularmente um pequeno-almoço com o chief executive officer (CEO) e um grupo de cerca de 15 colaboradores, durante o qual estes têm a oportunidade de apresentar iniciativas e projectos que tenham desenvolvido na sua área de actuação, ou quaisquer sugestões sobre processos internos nos quais intervenham e que considerem poder ser melhorados. Que reflexos esperam ter em termos de negócio, com este envolvimento das pessoas? 12

15 TEMA DE CAPA «Numa empresa desta dimensão, com colaboradores em Portugal e cerca de a nível mundial, todos os dias surgem situações novas que requerem abordagens diferentes, mas é possível e fundamental desenvolver políticas de recursos humanos transversais a toda a organização de uma forma bastante consistente.» A avaliar pelos bons resultados que a empresa tem obtido, de forma consistente, ao longo dos seus 18 anos de existência, a nossa expectativa é a de que esta tendência se mantenha no futuro, continuando a privilegiar-se o envolvimento e a participação de todas as pessoas. No caso da gestão de recursos humanos, como é gerido este processo? Ao nível da gestão de recursos humanos, o envolvimento dos colaboradores é gerido através de dois processos fundamentais: a gestão do desempenho, que assenta na definição e na concretização de objectivos individuais, assim como no desenvolvimento de competências de acordo com o modelo adoptado na empresa, e o estudo anual de clima organizacional, através de um questionário designado por «People Survey». Quais as principais implicações nas pessoas? Por exemplo, a nível de motivação, desempenho, ambiente de trabalho No âmbito da gestão do desempenho, a definição de objectivos ambiciosos, mas exequíveis, alinhados com os objectivos do negócio, é um pilar essencial para gerir a motivação e o desempenho dos colaboradores. Como sabemos, as pessoas trabalham melhor e com mais motivação quando sabem o que se espera delas e recebem feedback claro e regular, por parte das chefias, sobre o seu desempenho. O «People Survey», realizado com o apoio de consultores externos, permite-nos conhecer de uma forma estruturada e confidencial a opinião dos colaboradores sobre diversos aspectos da empresa, nomeadamente o ambiente de trabalho, a gestão das equipas, a colaboração inter-- -departamentos, as políticas de recursos humanos, a cultura organizacional, entre outros. Tendo em conta os resultados obtidos no «People Survey» nos últimos três anos, bem como o benchmarking efectuado com as restantes empresas do Grupo Vodafone e também com empresas externas a nível mundial, podemos afirmar que o índice de motivação e empenho engagement index na Vodafone Portugal é um dos mais elevados, situando-se entre os cinco melhores. O sector em que a Vodafone actua tem algumas especificidades quando se promove projectos de envolvimento e valorização das pessoas? O sector das telecomunicações, pela sua dinâmica e pelas constantes mudanças tecnológicas e de mercado, requer que a empresa tenha pessoas altamente qualificadas e tecnicamente bem preparadas nos diversos níveis da organização, razão pela qual a Vodafone investe na formação, no desenvolvimento e na valorização dos seus colaboradores através da participação em programas de formação específicos ou de projectos, quer a nível local, quer internacional. Existe uma grande dinâmica interna e temos regularmente vários grupos de trabalho multidisciplinares em funcionamento. Há modelos de liderança que têm muito em conta o envolvimento dos colaboradores, sendo a liderança vista não como a do líder mas a liderança que existe na própria empresa, um ambiente de liderança que parte precisamente do envolvimento dos colaboradores para conseguir melhor desempenho e consequentemente melhores resultados. Sente que a Vodafone se pode integrar aqui em termos de liderança? Sem dúvida. Na Vodafone fomenta-se uma cultura de empowerment de todas as pessoas, no âmbito das suas responsabilidades e das funções que desempenham. A liderança não deve ser vista apenas pela forma como é exercida pela Administração ou pelos directores, mas sim como o reflexo de uma organização 13

16 TEMA DE CAPA ENVOLVIMENTO DAS PESSOAS (A EXPERIÊNCIA DA VODAFONE) Cecília João Bom é directora de recursos humanos da Vodafone Portugal desde 1992, tendo criado de raiz toda a arquitectura de recursos humanos da empresa, incluindo a definição de políticas, programas e processos. De 1987 até 1992 desempenhou funções semelhantes na Unisys Portugal, onde liderou o processo de fusão, na vertente de recursos humanos, entre as duas empresas (Sperry e Burroughs) que deram origem à Unisys. De 1978 a 1986 desempenhou o cargo de directora de pessoal na Sperry Computer Systems, onde criou e desenvolveu a área de Recursos Humanos de acordo com o modelo internacional da empresa-mãe nos Estados Unidos. Iniciou a carreira profissional em 1971, na Univac, uma empresa norteamericana de tecnologias de informação que tinha acabado de se instalar em Portugal, desempenhando aí diversas funções com responsabilidade nas áreas de gestão administrativa de pessoal, políticas remunerativas, recrutamento e selecção. A sua formação de base é na área de letras (Filologia Germânica), tendo ao longo dos anos realizado diversos cursos de gestão e especialização em Recursos Humanos, quer em Portugal, quer no estrangeiro, nomeadamente na Northwestern University (Estados Unidos), na London Business School (Reino Unido) e no IMD (Suíça). AMV com elevados padrões de desempenho, que procura sistematicamente inovar e ser competitiva, estimulando a participação de todos os colaboradores e onde cada um pode desenvolver as suas competências de modo a contribuir para os objectivos globais. Como é que num universo tão grande e heterogéneo se envolvem as pessoas com a empresa? Por exemplo, se falarmos de funções de atendimento até funções de alta direcção? Na Vodafone existem múltiplas formas e diversos programas para envolver e estimular a participação das pessoas nos diferentes níveis da organização. Posso citar, por exemplo, as reuniões regulares de cada direcção com a sua equipa, a participação em projectos quer a nível local, quer internacional e também o próprio modelo de governo da empresa, que incorpora a existência de quatro fóruns: Fórum RH, Fórum CRM (Customer Relationship Management), Fórum Inovação e Fórum Comunicação. Estes fóruns têm cerca de 10/ 15 participantes cada um, representativos das principais áreas funcionais da empresa, incluindo também um membro da Administração. Cada fórum tem um modelo próprio de funcionamento, reunindo-se com periodicidades que variam entre mensal e trimestral. Quanto ao envolvimento das pessoas que desempenham funções de atendimento, ele é feito através da coordenação das respectivas equipas e todas as pessoas podem apresentar sugestões e propostas de melhoria relacionadas com as suas áreas de actuação. Existe um programa específico para reconhecimento de sugestões/ propostas apresentadas pelos colaboradores que trabalham na área de apoio a clientes, as quais são analisadas e escrutinadas quanto à sua exequibilidade, através de um processo definido para o efeito. São estas pessoas que estão na linha da frente, em contacto com os clientes. Poderá neste caso falar-- -se numa aposta particular em termos do envolvimento com a empresa? A Vodafone sempre deu muita importância ao papel das pessoas que estão na linha da frente, em contacto com os clientes, precisamente porque entendemos que é fundamental que esses colaboradores estejam bem preparados e identificados com a empresa para lhes poderem prestar um serviço de qualidade. Temos investido muito na informação on-line, através da nossa Intranet, para que todos possam aceder rapidamente aos conteúdos de que necessitam e manterem-se actualizados, bem como na formação via e-learning, um método mais rápido e eficaz para treinar um elevado número de pessoas sobre os mais diversos temas, seja o lançamento de novos produtos ou serviços, seja simplesmente a adopção de novas políticas transversais à empresa. O que é que as pessoas ganham por estarem mais envolvidas com a empresa onde trabalham? Acredito que quando as pessoas se sentem envolvidas com a empresa e se identificam com os respectivos valores têm certamente mais prazer e motivação para realizarem o seu trabalho e também um certo orgulho em pertencer a uma comunidade que contribui para o seu desenvolvimento, tanto do ponto de vista profissional como pessoal. Como vê esta situação, quer em termos pessoais, 14

17 TEMA DE CAPA quer enquanto gestora de pessoas? Considero que a Vodafone, pelo sector de actividade em que actua, pela natureza do negócio, pelo seu estilo de gestão e pela preocupação que tem com os colaboradores, é uma das melhores empresas onde trabalhar em Portugal. É sem dúvida uma empresa muito exigente, que procura permanentemente inovar e manter a sua posição de liderança no sector das telecomunicações. Que diferenças vê entre gerir pessoas numa grande empresa mas em princípio com maior sensibilidade para políticas de recursos humanos e numa com poucas pessoas? É muito estimulante e desafiante trabalhar na Vodafone, embora o ritmo de trabalho seja extremamente acelerado. Vivemos permanentemente on-line, seja através do telemóvel, do Blackberry ou do PC portátil. Aliás, sendo o nosso negócio telecomunicações, não poderia ser de outra forma. Numa empresa desta dimensão, com colaboradores em Portugal e cerca de a nível mundial, todos os dias surgem situações novas que requerem abordagens diferentes, mas é possível e fundamental desenvolver políticas de recursos humanos transversais a toda a organização de uma forma bastante consistente, quer as mesmas sejam definidas apenas na Vodafone Portugal, quer, em certos casos, transpostas a partir de políticas globais definidas para todo o grupo à escala mundial. Eu já exerci funções idênticas em empresas multinacionais, mas com muito menor dimensão em Portugal do que a Vodafone, no entanto não acho que a questão se coloque em termos de ser mais ou menos fácil do ponto de vista de recursos humanos. Uma empresa de maior dimensão tem um grau de complexidade superior, que deriva da própria escala e do número de pessoas, requerendo abordagens diferentes e frequentemente mais sofisticadas, mesmo que se adoptem políticas idênticas em certas áreas da gestão de recursos humanos. Vodafone Na linha da frente Uma das razões do sucesso da Vodafone Portugal tem sido a capacidade, desde os tempos da Telecel, de aliar a estabilidade e a solidez dos seus quadros e das suas equipas de gestão com uma rara capacidade de inovação, não só tecnológica mas também de actuação estratégica. Uma capacidade que lhe advém em grande parte do valioso capital humano, uma das suas principais apostas. As empresas devem pôr regularmente em causa as suas estratégias e os seus planos, reajustando- -os ou alterando-os se necessário. E devem criar estruturas leves e delegadas que estimulem a participação e o contributo inovador dos colaboradores. Por isso, o seu sucesso passa também pela forma como desenvolvem políticas inovadoras de recursos humanos que motivem os colaboradores. Iniciámos um novo ciclo, em que vamos ter uma Vodafone ainda mais inovadora e ágil. Mas essa agilização nos procedimentos não se limita às características do seu posicionamento no mercado. Ela é, igualmente, acompanhada por novos modos internos de relacionamento entre colaboradores, quadros intermédios e gestores de topo, criando uma empresa ainda mais informal e participativa. Promover o tratamento pelo nome próprio, de modo a quebrar barreiras de comunicação, e apostar na confiança entre as pessoas, incentivar a comunicação multi-direccional, recolher sugestões de todos os colaboradores sempre que se vislumbre uma oportunidade de melhorar o serviço aos clientes ou de melhorar a excelência operacional na nossa empresa, serão princípios fundamentais que se pretende reforçar. Estamos a reforçar a cultura de meritocracia, a apostar num ambiente ainda mais estimulante, a adaptar a organização, a apostar nos melhores quadros, a recorrer a recrutamento externo só quando é preciso adquirir competências não existentes na empresa. Utilizamos os resultados dos surveys que nos permitem compreender, ao nível global e ao nível das áreas e das equipas, os pontos fortes e os aspectos em que poderemos melhorar. Organizamos reuniões periódicas para auscultarmos as opiniões dos colaboradores. Queremos que estes sejam informados em primeira-mão sobre grandes projectos e que se sintam parte da estratégia da empresa, orientando o seu trabalho no sentido de contribuírem para os seus objectivos. E estamos convictos de que, efectivamente, a Vodafone Portugal está na linha da frente no que respeita ao envolvimento e à participação de todos os colaboradores na vida da empresa. António Coimbra, chief executive officer (CEO) da Vodafone Portugal António Coimbra acredita que «a Vodafone Portugal está na linha da frente no que respeita ao envolvimento e à participação de todos os colaboradores na vida da empresa». 15

18 DUPLA EXPRESSÃO PG Artur Fernandes Advogado e Consultor de Recursos Humanos artur_fernandes@sapo.pt Culturas Tenho como cliente no norte do país uma empresa internacional de sucesso, coisa rara nos tempos que correm. Também esta empresa foi influenciada pela moda dos investimentos na China, mas ganhou juízo e está a regressar à Europa. Demorou dezenas de anos a construir uma imagem associada a qualidade, e essa imagem estava a ser destruída pela fraca qualidade dos bens produzidos por mão-de-obra escrava; isso levou a sede a tomar a decisão de regressar. O problema foi que, deslumbrados pelos custos reduzidíssimos que conseguia na China, paralelamente com a passagem da produção para a super-mega-fábrica chinesa, a empresa foi fechando fábricas na Europa. Restava a fábrica portuguesa quando tomaram consciência do disparate que tinham feito. Sorte a nossa, pois foi para Portugal que começaram a vir as produções mais sensíveis que a China não conseguia levar a cabo com os níveis de qualidade que o mercado exige. Para tentar remediar os problemas de qualidade chineses, com frequência deslocavam-se à China país técnicos portugueses e de outras nacionalidades, mas quase todos a trabalhar em Portugal, país com a única fábrica no velho continente. Por que razão três engenheiros portugueses na sua viagem à China só conseguiram ver problemas e coisas negativas e o holandês só conseguiu ver oportunidades? No mês passado, tive que ir ao norte resolver uns problemas neste cliente. Como é habitual, hospitaleiros como são, convidaram-me para almoçar. Fui com três engenheiros portugueses e um holandês, todos acabados de chegar da China. Aproveitei a oportunidade para satisfazer a minha curiosidade de pessoa dos recursos humanos sobre as condições de trabalho e o tipo de vida na cidade onde está a fábrica chinesa da empresa. Os engenheiros portugueses deram-me o panorama mais depressivo que se pode imaginar: a poluição era tanta que não se via o Sol, os chineses bebiam e jogavam de uma forma descontrolada, única forma de conseguirem resistir aos horários loucos de 12 horas por dia e com dois dias de descanso por mês, os salários pagos em tigelas de arroz e local para dormir, o enorme fosso entre ricos e pobres, enfim, não paravam de me contar as desgraças. Reparei que o engenheiro holandês não falava, apesar de estarmos a ter esta conversa em inglês por exigência de uma elementar regra de boa educação. Questionei-o directamente: E tu Jon, o que achaste? A resposta dele, em forma de pergunta para os colegas, foi desconcertante: Repararam na quantidade de bicicletas que lá havia? Claro! respondeu logo um dos três portugueses Pareciam formigas! Mas com a miséria que ganham, poucos podem ambicionar mais do que uma bicicleta! Mas continuou o Jon repararam que as bicicletas não tinham campainha? Ninguém tinha reparado. E o Jon, com um olhar sonhador perdido no vazio, continuou: Uma fábrica de campainhas de bicicleta, na China, seria uma oportunidade fantástica! Já estou a imaginar: campainhas, buzinas de pilhas, cores berrantes, vários tipos de toque! Um sucesso! Um dos portugueses, a rir dos sonhos do colega holandês, brincou: Mas, Jon, já imaginaste a barulheira que aquelas ruas teriam se as bicicletas tivessem campainhas? O holandês não se deu por vencido, e com os olhos brilhantes de entusiasmo respondeu: Isso não seria problema, pois podia-se sempre vender o kit de campainha e auriculares! Os engenheiros portugueses riram-se do holandês. Eu olhei para aquele alegre grupo de bons profissionais e concluí, preocupado: por que razão três engenheiros portugueses na sua viagem à China só conseguiram ver problemas e coisas negativas e o holandês só conseguiu ver oportunidades? Culturas diferentes fazem povos diferentes e crises diferentes. Agora eu percebia por que é que a Holanda, um país sem nenhuma riqueza natural, é um dos países mais ricos do mundo, e um país que a presente crise pouco afectou. 16

19 DUPLA EXPRESSÃO Vou experimentar servir-me do exemplo da criança que brincava no gelo e acreditar em Albert Einstein. «Se podes imaginar, podes conseguir!» Conta certa lenda que estavam duas crianças a patinar em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente, o gelo partiu-se e uma delas caiu na água. A outra criança, ao constatar que o seu amigo se estava a afogar debaixo do gelo, pegou numa pedra e começou a partir o gelo com todas as forças que tinha, conseguindo fazer o salvamento. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: «Como é que conseguiu salvá-lo? É impossível que tenha partido o gelo com essa pedra e com as suas mãos tão pequenas!» Nesse instante, apareceu um ancião que disse: «Eu sei como ele conseguiu.» Todos perguntaram: «Como?» O ancião respondeu: «Não havia ninguém por perto para lhe dizer que, dessa forma, não o poderia fazer, e ele simplesmente acreditou ser possível!» Num momento em que muitos defendem o poder do pensamento positivo, em que o livro «O Segredo» e as suas interpretações continuam nas listas dos mais vendidos, em que a força de acreditar parece a tábua de salvação para escapar à crise, para o início de 2010 proponho o desafio de concordarem ou não comigo Independentemente do que defendem os livros de auto-ajuda, pensar é uma função que a natureza nos atribuiu, que nos torna humanos e diferentes de todos os outros seres vivos. Será a nossa mente e a capacidade de pensar o nosso maior poder? O estado dos nossos pensamentos determina a nossa vida? A nossa vida pode mudar se mudarmos a nossa forma de pensar? Não obstante acreditar ou não no poder da atracção ou do pensamento positivo, serão as minhas possibilidades de sucesso iguais quando ajo de uma ou de outra forma? Vejamos Vou a uma entrevista de emprego e acredito que consigo a colocação; seria a minha atitude igual caso considerasse que não tinha qualquer possibilidade de atingir o meu objectivo? Em qual das frequências de pensamento será mais provável contratarem-me? Se a minha atitude for confiante? Ou se a minha atitude for derrotista? Em última instância, todos somos responsáveis pelos nossos pensamentos Somos responsáveis pelo bem e pelo mal que eles nos proporcionam. O pensamento positivo constitui o combustível que nos dá a força necessária para sermos resilientes, para seguirmos em frente, para persistirmos, por maior que sejam os obstáculos e as dificuldades com que nos deparemos. A capacidade de acreditar é a companheira inseparável dos empreendedores de sucesso, que transmitem positivismo, convicção, que agem, que lideram e levantam os seus projectos profissionais e pessoais. Posto isso, em início de ano, vou experimentar servir-me do exemplo da criança que brincava no gelo e acreditar em Albert Einstein, que disse: «Se podes imaginar, podes conseguir!» E os leitores, propõem-se a experimentar comigo? Feliz 2010! Podes imaginar? PG Paulo Marques Manuela Cruz Administradora da Célula 2000 manuelacruz@portugalmail.pt 17

20 18

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS COACHING EXECUTIVO O DESAFIO DOS EXECUTIVOS Os executivos das empresas estão sujeitos a pressões crescentes para entregarem mais e melhores resultados, liderando as suas organizações através de mudanças

Leia mais

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados ÁREA A DESENVOLVER Formação Comercial Gratuita para Desempregados Índice 8. Sobre nós 7. Como pode apoiar-nos 6. Datas de realização e inscrição 5. Conteúdos Programáticos 4. Objectivos 3. O Workshop de

Leia mais

As novas tecnologias na Gestão do Talento www.optimhom.pt O QUE SÃO Os são um instrumento on-line de avaliação de competências, que usa questões simples ligadas às situações concretas do diaa-dia nas organizações,

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

27% das empresas prevê aumento dos postos de trabalho

27% das empresas prevê aumento dos postos de trabalho Análise da Michael Page sobre Recursos Humanos 27% das empresas prevê aumento dos postos de trabalho Manter a motivação das equipas é o principal desafio das empresas portuguesas, sendo apontado por 42%

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Perguntas mais frequentes

Perguntas mais frequentes Perguntas mais frequentes Sucesso ao Alcance de Todos Pág: 1 de 8 Índice 1. Que posso conseguir com esta oportunidade?...3 2. Tenho de ter exclusividade?...3 3. Será que funciona? Será um negócio de futuro?...4

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer multiplicar parcerias internacionais entrevista novo mba do norte [ JORGE FARINHA COORDENADOR DO MAGELLAN MBA] "É provinciano pensar que temos que estar na sombra

Leia mais

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Dizer que o grande segredo do sucesso das empresas, especialmente em tempos conturbados, é a sua adaptabilidade

Leia mais

Tendências em Gestão de Pessoas

Tendências em Gestão de Pessoas Tendências em Gestão de Pessoas Iniciamos um novo ano, 2011. Dois meses já se passaram, e voltamos aos artigos sobre RH estratégico, Tendências de Recursos Humanos, Novos Rumos para a área de Recursos

Leia mais

Por que ouvir a sua voz é tão importante?

Por que ouvir a sua voz é tão importante? RESULTADOS Por que ouvir a sua voz é tão importante? Visão Tokio Marine Ser escolhida pelos Corretores e Assessorias como a melhor Seguradora pela transparência, simplicidade e excelência em oferecer soluções,

Leia mais

1. Motivação para o sucesso (Ânsia de trabalhar bem ou de se avaliar por uma norma de excelência)

1. Motivação para o sucesso (Ânsia de trabalhar bem ou de se avaliar por uma norma de excelência) SEREI UM EMPREENDEDOR? Este questionário pretende estimular a sua reflexão sobre a sua chama empreendedora. A seguir encontrará algumas questões que poderão servir de parâmetro para a sua auto avaliação

Leia mais

WePeopleValueYourPeople

WePeopleValueYourPeople WePeopleValueYourPeople e info@peoplevalue.com.pt w www.peoplevalue.com.pt Actualizado em 2010Jan14 quem somos? Somos a consultora sua parceira focada nas Pessoas e na sua valorização. Através da especialização

Leia mais

Percepção de Portugal no mundo

Percepção de Portugal no mundo Percepção de Portugal no mundo Na sequência da questão levantada pelo Senhor Dr. Francisco Mantero na reunião do Grupo de Trabalho na Aicep, no passado dia 25 de Agosto, sobre a percepção da imagem de

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

o Empresa Internacional de Executive Search e Consultoria em Gestão Estratégica de Recursos Humanos.

o Empresa Internacional de Executive Search e Consultoria em Gestão Estratégica de Recursos Humanos. o Empresa Internacional de Executive Search e Consultoria em Gestão Estratégica de Recursos Humanos. o Formada por uma Equipa de Consultores com uma consolidada e diversificada experiência, quer na área

Leia mais

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto Estratégia Empresarial Capítulo 4 Missão e Objectivos João Pedro Couto ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Pensamento Estratégico Análise do Meio Envolvente Análise da Empresa Análise Estratégica Missão, Objectivos

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

O modelo de balanced scorecard

O modelo de balanced scorecard O modelo de balanced scorecard Existe um modelo chamado balanced scorecard que pode ser útil para medir o grau de cumprimento da nossa missão. Trata-se de um conjunto de medidas quantificáveis, cuidadosamente

Leia mais

REGULAMENTO. 1) Os Masters do Capital Humano são uma iniciativa do Grupo IFE e do Salão Profissional de Recursos Humanos - EXPO RH.

REGULAMENTO. 1) Os Masters do Capital Humano são uma iniciativa do Grupo IFE e do Salão Profissional de Recursos Humanos - EXPO RH. 12 de Março de 2014 Centro de Congressos do Estoril REGULAMENTO DISPOSIÇÕES GERAIS 1) Os Masters do Capital Humano são uma iniciativa do Grupo IFE e do Salão Profissional de Recursos Humanos - EXPO RH.

Leia mais

PESQUISA DE ENGAJAMENTO/COMPROMETIMENTO, DE CLIMA ORGANIZACIONAL OU DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES?

PESQUISA DE ENGAJAMENTO/COMPROMETIMENTO, DE CLIMA ORGANIZACIONAL OU DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES? PESQUISA DE ENGAJAMENTO/COMPROMETIMENTO, DE CLIMA ORGANIZACIONAL OU DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES? Engajamento/comprometimento do colaborador: estado em que esse se encontra de genuíno envolvimento,

Leia mais

Plano de Comunicação Reestruturação 2014. Comunicação e Marketing

Plano de Comunicação Reestruturação 2014. Comunicação e Marketing Plano de Comunicação Reestruturação 2014 Comunicação e Marketing Sumário Executivo 1. Conhecer a Macif Portugal Companhia de Seguros, S.A. A. Valores B. Missão C. Visão D. Posicionamento E. Públicos 2.

Leia mais

Recursos Humanos e Qualidade

Recursos Humanos e Qualidade K Recursos Humanos e Qualidade na Gestão das Organizações do 3.º Sector S. Brás de Alportel, 11 de Dezembro de 2009 S. l Brás de Alportel, 11 de Dezembro de 2009_Isaque Dias O que é que fazem as Organizações

Leia mais

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A.

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. Empresa especializada na concepção, instalação e manutenção de equipamentos para a indústria hoteleira, restauração e similares. Primeira empresa do sector a nível

Leia mais

Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos

Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa 24 e 25 de Março de 2011 1 Senhor

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013 Política de Responsabilidade Corporativa Março 2013 Ao serviço do cliente Dedicamos os nossos esforços a conhecer e satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Queremos ter a capacidade de dar uma

Leia mais

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft HISTÓRIAREAL Rodrigo Pinto Microsoft Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada Com a enorme quantidade de informação, o funcionário perde o controle do que é prioritário para

Leia mais

Como é o RH nas Empresas?

Como é o RH nas Empresas? Como é o RH nas Empresas? Informações gerais da pesquisa Objetivo: entender a percepção dos profissionais de RH sobre clima organizacional Pesquisa realizada entre 24/06 e 12/07 Parceria entre Hay Group

Leia mais

Gestão de Equipas. Lisboa, 11 e 18 de abril de 2013. www.pwc.pt/academy. Academia da PwC

Gestão de Equipas. Lisboa, 11 e 18 de abril de 2013. www.pwc.pt/academy. Academia da PwC www.pwc.pt/academy Gestão de Equipas Lisboa, 11 e 18 de abril de 2013 Academia da PwC O sucesso das organizações depende cada vez mais de equipas de alto desempenho. Venha conhecer connosco as melhores

Leia mais

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental A Nestlé, na qualidade de Companhia líder em Nutrição, Saúde e Bem-Estar, assume o seu objectivo

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

A Ser Humano Consultoria

A Ser Humano Consultoria A Ser Humano Consultoria é uma empresa especializada na gestão estratégica de pessoas. Utilizando programas de assessoramento individual, baseados na avaliação e desenvolvimento de suas competências, buscamos

Leia mais

Projecto GTBC. leading excellence 1. Portugal: Espanha:

Projecto GTBC. leading excellence 1. Portugal: Espanha: Projecto GTBC Portugal: Edifício Taurus Campo Pequeno, 48 2º 1000-081 Lisboa Tel.: +351 217 921 920 Fax: +351 217 921 929 www.gtbc.pt info@gtbc.pt Espanha: CalleAtocha, 20, 2ªIzq 28012 Madrid Tel.: +34

Leia mais

Licenciatura em Comunicação Empresarial

Licenciatura em Comunicação Empresarial Resumo Este artigo tem como objectivo principal fazer uma breve análise da comunicação do pessoal-mix de uma organização, as vantagens de uma boa comunicação entre os mais variados sectores de actividade

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

Negociação e Gestão de Carreira Ray Human Capital

Negociação e Gestão de Carreira Ray Human Capital Negociação e Gestão de Carreira Ray Human Capital Março de 2011 Programa de Apresentação 1 2 3 4 Planear Etapas na Carreira Importância da Formação e Networking Tabelas e Valores Salariais Estratégias

Leia mais

A percepção da responsabilidade social em Portugal

A percepção da responsabilidade social em Portugal A percepção da responsabilidade social em Portugal Estudo concebido pela Sair da Casca e realizado pela Multivária entre Julho de 2003 e Janeiro de 2004 _ Índice _ Introdução.............................................................

Leia mais

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio 1. V Semana Internacional A Semana Internacional é o evento mais carismático e que tem maior visibilidade externa organizado pela AIESEC Porto FEP, sendo

Leia mais

3º Fórum da Responsabilidade Social das Organizações e Sustentabilidade WORKSHOP RESPONSABILIDADE SOCIAL

3º Fórum da Responsabilidade Social das Organizações e Sustentabilidade WORKSHOP RESPONSABILIDADE SOCIAL 3º Fórum da Responsabilidade Social das Organizações e Sustentabilidade WORKSHOP RESPONSABILIDADE SOCIAL João de Sá Nogueira Administrador / Director Executivo Fundação Infantil Ronald McDonald joao.sanogueira@pt.mcd.com

Leia mais

Política da Nestlé sobre Saúde e Segurança no Trabalho

Política da Nestlé sobre Saúde e Segurança no Trabalho Política da Nestlé sobre Saúde e Segurança no Trabalho A Segurança não é negociável Na Nestlé, acreditamos que o sucesso sustentável apenas poderá ser alcançado através dos seus Colaboradores. Nenhum

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

CQEP Centro para a Qualificação e Ensino Profissional

CQEP Centro para a Qualificação e Ensino Profissional CQEP Centro para a Qualificação e Ensino Profissional Em março de 2014, o Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) da Escola Secundária de Felgueiras iniciou a sua missão de informar,

Leia mais

Inquérito de Satisfação 2014

Inquérito de Satisfação 2014 Montijo Responderam Nº Total de Colaboradores 14 13 15 24 0 5 10 15 20 25 30 2014 2013 Eu As minhas ideias são ouvidas e reconhecidas mesmo quando não são implementadas pela empresa O trabalho que executo

Leia mais

Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar?

Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar? QUESTÕES COLOCADAS PELO JORNALISTA MARC BARROS SOBRE O PROTOCOLO ENTRE A FNABA E O TURISMO DE PORTUGAL Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar? Com propostas para fazer e

Leia mais

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE 3. Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete 65 66 3.1 Objectivos e Princípios Orientadores O sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete, adiante designado

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

Empreender para Crescer

Empreender para Crescer Empreender para Crescer R. Miguel Coelho Chief EntusiastPersonalBrands Caros Pais e Encarregados de Educação, este ano lectivo, por iniciativa da Assoc. Pais do Colégio, vai iniciar-se em Novembro uma

Leia mais

T&E Tendências & Estratégia

T&E Tendências & Estratégia FUTURE TRENDS T&E Tendências & Estratégia Newsletter número 1 Março 2003 TEMA deste número: Desenvolvimento e Gestão de Competências EDITORIAL A newsletter Tendências & Estratégia pretende ser um veículo

Leia mais

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques QUALIDADE E INOVAÇÃO Docente: Dr. José Carlos Marques Discentes: Estêvão Lino Andrade N.º 2089206 Maria da Luz Abreu N.º 2405797 Teodoto Silva N.º 2094306 Vitalina Cunha N.º 2010607 Funchal, 28 de Março

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA HOMOLOGAÇÃO: José Eduardo Carvalho 14-03- Pág. 2 de 5 A Tagusgás subscreve a Política AQS da Galp Energia. A Política AQS da Tagusgás foi definida tendo em consideração os Objectivos Estratégicos do Grupo

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

Imagem Global e Reputação da Indústria Automobilística

Imagem Global e Reputação da Indústria Automobilística Imagem Global e Reputação da Indústria Automobilística Contexto Durante a história recente, as percepções públicas a respeito da indústria automobilística tem reagido de acordo com eventos e marcos globais

Leia mais

Base de Dados para Administrações de Condomínios

Base de Dados para Administrações de Condomínios Base de Dados para Administrações de Condomínios José Pedro Gaiolas de Sousa Pinto: ei03069@fe.up.pt Marco António Sousa Nunes Fernandes Silva: ei03121@fe.up.pt Pedro Miguel Rosário Alves: alves.pedro@fe.up.pt

Leia mais

AS AUDITORIAS INTERNAS

AS AUDITORIAS INTERNAS AS AUDITORIAS INTERNAS Objectivos Gerais Reconhecer o papel das auditorias internas Objectivos Específicos Reconhecer os diferentes tipos de Auditorias Identificar os intervenientes Auditor e Auditado

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09 INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng. Mário Lino Cerimónia de Abertura do WTPF-09 Centro de Congressos de Lisboa, 22 de Abril de 2009 (vale a versão

Leia mais

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização 1. Introdução O presente questionário ajudá-lo-á a reflectir sobre os esforços desenvolvidos pela sua empresa no domínio da responsabilidade empresarial,

Leia mais

APRESENTAÇÃO. www.get-pt.com 1

APRESENTAÇÃO. www.get-pt.com 1 APRESENTAÇÃO www.get-pt.com 1 -2- CULTURA GET -1- A nossa Visão Acreditamos que o elemento crítico para a obtenção de resultados superiores são as Pessoas. A nossa Missão A nossa missão é ajudar a melhorar

Leia mais

ÍNDICE. Introdução. Os 7 Segredos. Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão. \\ 07 Segredos Milionários

ÍNDICE. Introdução. Os 7 Segredos. Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão. \\ 07 Segredos Milionários ÍNDICE Introdução Os 7 Segredos Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão 3 4 6 11 12 INTRODUÇÃO IMPORTANTE Neste e-book você terá uma rápida introdução sobre as chaves que movem

Leia mais

1) Breve apresentação do AEV 2011

1) Breve apresentação do AEV 2011 1) Breve apresentação do AEV 2011 O Ano Europeu do Voluntariado 2011 constitui, ao mesmo tempo, uma celebração e um desafio: É uma celebração do compromisso de 94 milhões de voluntários europeus que, nos

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

90,5% dos perfis de TI disponível para mobilidade profissional

90,5% dos perfis de TI disponível para mobilidade profissional Michael Page lança Barómetro de TI 90,5% dos perfis de TI disponível para mobilidade profissional Lisboa, 21 de Julho de 2015 A Michael Page, empresa líder em recrutamento de quadros médios e superiores,

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Tendo isso em conta, o Bruno nunca esqueceu que essa era a vontade do meu pai e por isso também queria a nossa participação neste projecto.

Tendo isso em conta, o Bruno nunca esqueceu que essa era a vontade do meu pai e por isso também queria a nossa participação neste projecto. Boa tarde a todos, para quem não me conhece sou o Ricardo Aragão Pinto, e serei o Presidente do Concelho Fiscal desta nobre Fundação. Antes de mais, queria agradecer a todos por terem vindo. É uma honra

Leia mais

Capitulo 3. Organização, facturação e rede de contactos da empresa

Capitulo 3. Organização, facturação e rede de contactos da empresa Introdução A empresa que eu vou falar é a Delta Cafés uma empresa especializada na torre e comercialização de café, estando esta implementada no seu ramo à 50 anos e sendo também uma empresa portuguesa

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por: A metodologia do Projecto SMART MED PARKS ARTIGO TÉCNICO O Projecto SMART MED PARKS teve o seu início em Fevereiro de 2013, com o objetivo de facultar uma ferramenta analítica de confiança para apoiar

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações

Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações Rita Almeida Dias 18 Setembro de 2012 2012 Sustentare Todos os direitos reservados Anterior Próximo www.sustentare.pt

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DO EVENTO

RELATÓRIO FINAL DO EVENTO RELATÓRIO FINAL DO EVENTO Outubro 2010 1. INTRODUÇÃO Uma vez terminado o evento Start Me Up Alto Minho, apresentam-se de seguida um conjunto de elementos que, em jeito de conclusão, se revelam oportunos

Leia mais

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

O programa assenta em três eixos determinantes:

O programa assenta em três eixos determinantes: São vários os estudos europeus que apontam para um défice crescente de recursos especializados nas tecnologias de informação. Só em Portugal, estima-se que estejam atualmente em falta 3.900 profissionais

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

Ir mais longe até onde for o futuro!

Ir mais longe até onde for o futuro! Ir mais longe até onde for o futuro! DOSSIER DE IMPRENSA 2010 Luís Simões A Luís Simões (LS) é composta por 10 empresas juridicamente autónomas e agrupadas em 3 unidades de negócio: transporte, logística

Leia mais

Guia de orientação Criação do Próprio Emprego

Guia de orientação Criação do Próprio Emprego B- Criação do próprio emprego pag. 57 Para quem deseja ter uma actividade independente, por conta própria, a criação do seu próprio emprego é uma via alternativa para ingressar no mundo do trabalho. Criar

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas 30 11 2012 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Porto, 13 Dezembro 2010 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de

Leia mais

PHC dteamcontrol Interno

PHC dteamcontrol Interno O módulo PHC dteamcontrol Interno permite acompanhar a gestão de todos os projectos abertos em que um utilizador se encontra envolvido. PHC dteamcontrol Interno A solução via Internet que permite acompanhar

Leia mais

O futuro do planeamento financeiro e análise na Europa

O futuro do planeamento financeiro e análise na Europa EUROPA: RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO Elaborado por Research em colaboração com a SAP Patrocinado por O futuro do planeamento financeiro e análise na Europa LÍDERES FINANCEIROS PRONUNCIAM-SE SOBRE A SUA MISSÃO

Leia mais

Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS. Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas!

Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS. Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas! Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas! QUEM SOMOS A EZ Trade Center apoia as empresas na OTIMIZAÇÃO DE COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS operacionais, permitindo gerar

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

Apresentação. Olá! O meu nome é Paulo Rebelo e sou apostador profissional.

Apresentação. Olá! O meu nome é Paulo Rebelo e sou apostador profissional. Apresentação Olá! O meu nome é Paulo Rebelo e sou apostador profissional. Ao longo dos últimos anos, tem aumentado o interesse em redor das apostas. A imprensa tem-se interessado pelo meu trabalho pelo

Leia mais

Selling Tools. Dale Carnegie Training Portugal www.dalecarnegie.pt customerservice@dalecarnegie.pt

Selling Tools. Dale Carnegie Training Portugal www.dalecarnegie.pt customerservice@dalecarnegie.pt Dale Carnegie Training Portugal www.dalecarnegie.pt customerservice@dalecarnegie.pt Enquadramento As vendas têm um ambiente próprio; técnicas e processos específicos. A forma de estar, o networking, os

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Gestão dos Níveis de Serviço

Gestão dos Níveis de Serviço A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento

Leia mais

Controlo da Qualidade Aula 05

Controlo da Qualidade Aula 05 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da qualidade:. evolução do conceito. gestão pela qualidade total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9001:2000 Evolução do conceito 2 gestão pela qualidade

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais