UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA. Guido Martins de Andrade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA. Guido Martins de Andrade"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA Guido Martins de Andrade FUNDAÇÃO EM ESTACA HÉLICE CONTÍNUA: ESTUDO DE CASO EM OBRA DE VIADUTO NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA-BA. Feira de Santana-BA 2009

2 Guido Martins de Andrade FUNDAÇÃO EM ESTACA HÉLICE CONTÍNUA: ESTUDO DE CASO EM OBRA DE VIADUTO NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA-BA. Monografia apresentada à Universidade Estadual de Feira de Santana, como parte da disciplina Projeto Final II, para obtenção da graduação em Engenharia Civil. Área do conhecimento: Geotecnia Orientadora: Profª D.Sc. Maria do Socorro Costa São Mateus Feira de Santana-BA 2009

3 Guido Martins de Andrade FUNDAÇÃO EM ESTACA HÉLICE CONTÍNUA: ESTUDO DE CASO EM OBRA DE VIADUTO NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA-BA. Monografia apresentada à Universidade Estadual de Feira de Santana, como requisito para obtenção da graduação em Engenharia Civil. Feira de Santana-BA, 25 de março de Aprovador por: Maria do Socorro Costa São Mateus, D.Sc. Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS (ORIENTADORA) Areobaldo Oliveira Aflitos, M.Sc. Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS (EXAMINADOR) Carlos Antônio Alves Queiroz Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS (EXAMINADOR)

4 Aos meus pais, irmãs e familiares, pelo apoio e incentivo na conclusão deste trabalho.

5 AGRADECIMENTOS A toda minha família pelo carinho, apoio e momentos de felicidade ao longo da minha vida, principalmente nestes últimos anos, em especial às minhas irmãs, minha mãe, minha avó Ercina e meu tio Reinan. A profª. D.Sc. Maria do Socorro Costa São Mateus pela orientação, atenção, carinho e pelos valiosos ensinamentos durante a realização deste trabalho. Aos grandes amigos, tanto da universidade, quanto fora dela, pelas alegrias e ensinamentos. Aos professores desta grande instituição de ensino (UEFS), pelos ensinamentos e exemplo de postura profissional. À coordenadora da disciplina, pelas dicas e conselhos no decorrer destes últimos três semestres. À Universidade Estadual de Feira de Santana. Ao Banco Nordeste do Brasil S.A, agência Feira de Santana, na pessoa dos gestores, pela compreensão, apoio e flexibilização dos horários de trabalho. À Prefeitura Municipal de Feira de Santana, pela disponibilização do material necessário à realização do estudo. Enfim, a todos que contribuíram direta ou indiretamente, para a conclusão deste trabalho.

6 RESUMO Apresenta-se, neste trabalho, um estudo sobre a fundação adotada na construção do viaduto do bairro da Cidade Nova, município de Feira de Santana-BA. O primeiro passo foi a realização da revisão bibliográfica sobre as características e o processo executivo da estaca hélice contínua, dos equipamentos utilizados, das vantagens e desvantagens deste tipo de fundação e dos métodos tradicionais (Aoki & Velloso, 1975; Décourt & Quaresma, 1978) e específicos (Décourt et al., 1996; Antunes & Cabral, 1996; Alonso, 1996; Gotlieb et al., 2000; Kárez & Rocha, 2000; Vorcaro & Velloso, 2000) utilizados para a previsão de sua capacidade de carga, assim como sobre investigação geotécnica, em especial a sondagem de simples reconhecimento com SPT. Em seguida, comentários sobre o caso estudado, sua localização, algumas características geológicas e geotécnicas, bem como informações sobre o ensaio de carregamento dinâmico realizado. Na análise dos resultados dos oito métodos de previsão de capacidade carga, em comparação com os resultados dos ensaios de carregamento dinâmico realizados no local da obra, para os quatro apoios estudados, verificou-se que os métodos de Aoki & Velloso (1975), Décourt et al. (1996) e Antunes & Cabral (1996) são os mais conservadores, os métodos de Décourt & Quaresma (1978), Alonso (2000) e Vorcaro & Velloso (2000), apresentaram resultados intermediários e os mais arrojados, Kárez & Rocha (2000) e Gotlieb et al. (2000), sendo que este último foi o que apresentou previsões mais próximas dos resultados das prova de carga dinâmica.

7 ABSTRACT This work studies the foundation adopted at the construction of the viaduct of the Cidade Nova district, municipality of Feira de Santana-BA. Initially it was done a literature review about the characteristics and process of helix continuous cutting pile installation, used equipments, the advantages and disadvantages of this type of foundation and the traditional (Aoki & Velloso, 1975; Décourt & Quaresma, 1978) and specific methods (Décourt et al., 1996, Antunes & Cabral, 1996; Alonso, 1996; Gotlieb et al., 2000; Karez & Rocha, 2000; Vorcaro & Velloso, 2000) used for the prediction of its bearing capacity, as well as geotechnical investigation, in particular the Standard Penetration Test. Then comments about the case study, its site, some geological and geotechnical characteristcs, as well as information on the dynamic load test performance. The analysis of eight methods for predict load capacity were compared to the results of dynamic load tests done on the piles, to support the four studied, we found that the methods of Aoki & Velloso (1975), Décourt et al. (1996) and Antunes & Cabral (1996) are more conservative, methods of Décourt & Quaresma (1978), Alonso (2000) and Vorcaro & Velloso (2000), showed intermediate results and the most daring, Karez & Rocha (2000 ) and Gotlieb et al. (2000), the latter was the closest predictions of the results of the proof of the dynamic load.

8 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Perfuração do terreno (obra estudada)...26 Figura 2.2 Detalhe da hélice espiral, tubo central e dos dentes da extremidade...27 Figura 2.3 Concretagem da estaca na obra do viaduto em Feira de Santana-BA..28 Figura 2.4 Retirada manual do solo entre as pás da hélice...29 Figura 2.5 Colocação da armadura após a conclusão da concretagem (obra estudada)...30 Figura 2.6 Modelo de equipamento utilizado no Brasil (FUNESP, 2001; apud ALMEIDA NETO, 2002)...31 Figura 2.7a Modelo de equipamento utilizado para a monitoração eletrônica com informações no momento da perfuração de uma estaca na obra...33 Figura 2.7b Modelo de equipamento utilizado para a monitoração eletrônica com informações durante a concretagem de uma estaca da obra...33 Figura 2.7c Folha de rosto com as informações da perfuração e concretagem da estaca (ALMEIDA NETO, 2002)...33 Figura 2.8 Sondagem de simples reconhecimento a percussão SPT...44 Figura 2.9 Esquema das parcelas de atrito lateral e resistência de ponta para a previsão da capacidade de carga da estaca...47 Figura 3.1 Localização do município de Feira de Santana-BA ( acesso em 15/03/2009)...61

9 Figura 3.2 Localização da obra no município de Feira de Santana-BA ( acesso em 15/03/2009)...62 Figura 3.3 Croqui de localização dos furos da sondagem a percussão (GEOMEC, 2008)...63 Figura 3.4 Resultado da sondagem a percussão SP-08 (GEOMEC, 2008)...64 Figura 3.5 Planta com a localização dos apoios 1 a 6 e dos furos de sondagem SP-05, SP-04 e SP-08 (ANTW, 2008)...66 Figura 3.6 Esquema dos apoios 1 e 2 (ANTW, 2008)...67 Figura 3.6a Esquema dos apoios 1 e 2 da obra...67 Figura 3.7 Esquema dos apoios 5 e 6 (ANTW, 2008)...68 Figura 3.7a Esquema dos apoios 5 e 6 da obra...68 Figura 4.1 Comparação das cargas de ruptura obtidas no ensaio de prova de carga dinâmica e a partir dos métodos de previsão tradicionais e semi-empíricos: estacas do apoio AP Figura 4.2 Cargas de ponta e por atrito lateral obtidas no ensaio de prova de carga dinâmica e a partir dos métodos de previsão tradicionais e semi-empíricos: estacas do apoio AP1 (comprimento das estacas igual a 16m)...75 Figura 4.3 Comparação das cargas de ruptura obtidas no ensaio de prova de carga dinâmica e a partir dos métodos de previsão tradicionais e semi-empíricos: estacas do apoio AP Figura 4.4 Cargas de ponta e por atrito lateral obtidas no ensaio de prova de carga dinâmica e a partir dos métodos de previsão tradicionais e semi-empíricos: estacas do apoio 2 (comprimento da estaca no projeto igual a 17m)...78

10 Figura 4.5 Resultado da sondagem a percussão SP-05 (GEOMEC, 2008)...80 Figura 4.6 Comparação das cargas de ruptura obtidas no ensaio de prova de carga dinâmica e a partir dos métodos de previsão tradicionais e semi-empíricos: estacas do apoio AP Figura 4.7 Cargas de ponta e por atrito lateral obtidas no ensaio de prova de carga dinâmica e a partir dos métodos de previsão tradicionais e semi-empíricos: estacas do apoio 5 (comprimento da estaca no projeto igual a 9m)...82 Figura 4.8 Resultado da sondagem a percussão SP Figura 4.9 Comparação das cargas de ruptura obtidas no ensaio de prova de carga dinâmica e a partir dos métodos de previsão tradicionais e semi-empíricos: estacas do apoio AP Figura 4.10 Cargas de ponta e por atrito lateral obtidas no ensaio de prova de carga dinâmica e a partir dos métodos de previsão tradicionais e semi-empíricos: estacas do apoio 6 (comprimento da estaca no projeto igual a 6m)...86 Figura 4.11 Resistência de ponta para os quatro apoios obtida pelos métodos estudados...90 Figura 4.12 Parcela de atrito lateral para os quatro apoios obtida pelos métodos estudados...90 Figura 4.13 Esquema dos apoios 1 a 6 (ANTW,2008)...92 Figura 4.13a Esquema dos apoios 1 a 6 da obra...93 Figura 4.14 Resultados das provas de carga (média) versus os valores das previsões da capacidade de carga através dos oito métodos estudados...94

11 Figura Resultados das provas (1) de carga versus os valores das previsões da capacidade de carga através dos oito métodos estudados...95 Figura Resultados das provas (2) de carga versus os valores das previsões da capacidade de carga através dos oito métodos estudados...95

12 LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 Características dos equipamentos (PENNA et al., 1999)...31 Tabela 2.2 Carga máxima estrutural do concreto no dimensionamento da estaca hélice contínua (HACHICH, 1996)...46 Tabela 2.3 Coeficientes K A e α A (Aoki e Velloso, 1975)...50 Tabela 2.4 Coeficientes de transformação F 1 e F 2 (Aoki e Velloso, 1975)...51 Tabela 2.5 Valores de C em função do tipo de solo (DÉCOURT & QUARESMA, 1978)...52 Tabela 2.6 Valores dos coeficientes α D e β D em função do tipo de solo e do tipo de estaca (HACHICH et al., 1996)...53 Tabela 2.7 Parâmetros β 1 e β 2 (ANTUNES e CABRAL, 1996)...54 Tabela 2.8 Limites de r l e valores de α Al propostos por Alonso (1996) para estacas hélice contínua...55 Tabela 2.9 Valores de β Al (em kpa/kgf.m) em função do tipo de solo para as regiões analisadas...57 Tabela 2.10 Resumo dos métodos estudados...60 Tabela 3.1 Estacas ensaiadas e características do ensaio (GEOMEC, 2008)...70 Tabela 3.2 Resultado da análise através do método CASE. (GEOMEC, 2008)...70

13 Tabela Resultado da análise através do método CAPWAP (GEOMEC, 2008)...71 Tabela 4.1 Resumo dos resultados do apoio 1, para as parcelas de atrito lateral, resistência de ponta e total, através dos oito métodos estudados...76 Tabela 4.2 Resumo dos resultados do apoio 2, para as parcelas de atrito lateral, resistência de ponta e total, através dos oito métodos estudados...79 Tabela 4.3 Resumo dos resultados do apoio 5, para as parcelas de atrito lateral, resistência de ponta e total, através dos oito métodos estudados...83 Tabela 4.4 Resumo dos resultados do apoio 6, para as parcelas de atrito lateral, resistência de ponta e total, através dos oito métodos estudados...87 Tabela 4.5 Resumo do comportamento dos métodos em relação a cada apoio...87 Tabela A.1 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 1, através do método de Aoki & Velloso (1975) Tabela A.2 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 1, através do métodos de Aoki & Velloso (1975) Tabela A.3 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 1, através do método de Décourt & Quaresma (1978) Tabela A.4 Coeficientes utilizados para a correção da parcela de atrito lateral e de ponta, para estacas hélice contínua, propostos por Décourt et al. (1996) Tabela A.5 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 1, através do método de Antunes & Cabral (1996)...106

14 Tabela A.6 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 1, através do métodos de Antunes & Cabral (1996) Tabela A.7 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 1, através do método de Alonso (2000) Tabela A.8 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 1, através do métodos de Alonso (2000) Tabela A.9 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 1, através do método de Gotlieb et al. (2000) Tabela A.10 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 1, através do método de Kárez & Rocha (2000) Tabela A.11 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 1, através do método de Vorcaro & Velloso (2000) Tabela A.12 Resumos dos resultados para as previsões da capacidade de carga e das provas de carga para as estacas do apoio Tabela A.13 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 2, através do métodos de Aoki & Velloso (1975) Tabela A.14 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 2, através do método de Décourt & Quaresma (1978) Tabela A.15 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 2, através do método de Antunes & Cabral (1996) Tabela A.16 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 2, através do métodos de Antunes & Cabral (1996)...113

15 Tabela A.17 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 2, através do método de Alonso (2000) Tabela A.18 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 2, através do métodos de Alonso (2000) Tabela A.19 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 2, através do método de Gotlieb et al. (2000) Tabela A.20 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 2, através do método de Kárez & Rocha (2000) Tabela A.21 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 2, através do método de Vorcaro & Velloso (2000) Tabela A.22 Resumos dos resultados para as previsões da capacidade de carga e das provas de carga para as estacas do apoio Tabela A.23 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 5, através do métodos de Aoki & Velloso (1975) Tabela A.24 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 5, através do método de Décourt & Quaresma (1978) Tabela A.25 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 5, através do método de Antunes & Cabral (1996) Tabela A.26 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 5, através do métodos de Antunes & Cabral (1996) Tabela A.27 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 5, através do método de Alonso (2000)...120

16 Tabela A.28 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 5, através do métodos de Alonso (2000) Tabela A.29 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 5, através do método de Gotlieb et al. (2000) Tabela A.30 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 5, através do método de Kárez & Rocha (2000) Tabela A.31 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 5, através do método de Vorcaro & Velloso (2000) Tabela A.32 Resumos dos resultados para as previsões da capacidade de carga e das provas de carga para as estacas do apoio Tabela A.33 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 6, através do métodos de Aoki & Velloso (1975) Tabela A.34 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 6, através do método de Décourt & Quaresma (1978) Tabela A.35 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 6, através do método de Antunes & Cabral (1996) Tabela A.36 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 6, através do métodos de Antunes & Cabral (1996) Tabela A.37 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 6, através do método de Alonso (2000) Tabela A.38 Cálculo da parcela de atrito lateral para as estacas do apoio 6, através do métodos de Alonso (2000)...126

17 Tabela A.39 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 6, através do método de Gotlieb et al. (2000) Tabela A.40 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 6, através do método de Kárez & Rocha (2000) Tabela A.41 Dados utilizados para o cálculo da previsão da capacidade de carga para as estacas do apoio 6, através do método de Vorcaro & Velloso (2000) Tabela A.42 Resumos dos resultados para as previsões da capacidade de carga e das provas de carga para as estacas do apoio

18 LISTA DE SÍMBOLOS P últ P l P p carga de ruptura, capacidade de carga ou carga última; parcela transmitida por atrito lateral; parcela transmitida pela ponta; K A coeficiente tabelado que varia em função do tipo de solo (Tabela 2.3); α A coeficiente tabelado que varia em função do tipo de solo (Tabela 2.3); N n L n D n número de golpes de SPT de cada camada; comprimento de cada camada; diâmetro da estaca; número de camadas; N PA número de golpes SPT da camada de apoio da ponta da estava; L N N l comprimento da estaca; índice de resistência à penetração do ensaio SPT; média dos valores de N ao longo do fuste, exceto o da camada da ponta e do primeiro metro da superfície; C coeficiente tabelado que depende do tipo de solo (Tabela 2.5); N PD média do número de golpes do ensaio SPT na camada da ponta da α D β D β 1 β 2 U estaca, imediatamente acima, imediatamente abaixo desta; coeficiente que vaira em função dos diversos tipos de estacas e para os diferentes tipos de solos (Tabela 2.6); coeficiente que vaira em função dos diversos tipos de estacas e para os diferentes tipos de solos (Tabela 2.6); parâmetro para o cálculo do atrito lateral, que depende do tipo de solo (Tabela 2.7); parâmetro para o cálculo da resistência de ponta, que depende do tipo de solo (Tabela 2.7); perímetro da seção transversal do fuste da estaca; r l adesão média na carga última ao longo do fuste da estaca ( Al. f s (Tabela 2.8); α )

19 l f s trecho onde se admite atrito lateral unitário r l constante; adesão calculada a partir do torque máximo (em kgf.m) e a penetração total (em cm) do amostrador, no ensaio SPT-T; α Al coeficiente de correção do atrito lateral f s, obtido através da interpretação de provas de carga carregadas até as proximidades da carga última (Tabela 2.8); T máx torque máximo expresso em kfg.m; h A p penetração total do amostrador, em cm (geralmente 45 cm); área da projeção da ponta da estaca sobre um plano perpendicular ao eixo da mesma; (1) T mín média aritmética dos valores de torque mínimo (em kgf.m) do trecho 8 D acima da ponta da estaca. Considera-se nulo os T mín acima do nível do terreno, quando o comprimento da estaca for menor do que 8 D ; (2) T mín média aritmética dos valores de torque mínimo (em kgf.m) do trecho 3 D, medido para baixo, a partir da ponta da estaca; P adm tensão admissível a ser aplicada no topo da estaca (kpa); SPT médiodaponta média dos valores obtidos no trecho 8 D acima e 3 D abaixo da ponta da estaca; SPT somatório dos N SPT ao longo do comprimento da estaca, sendo que os valores N SPT limitados a 50; N SPT soma de golpes de SPT ao longo do fuste da estaca; K kr 210 para argila, 250 para siltes e 290 para areia; N SPT número de golpes de SPT na ponta da estaca; x p resistência de ponta (. N p SPT ( ponta) l A ); x resistência por atrito lateral ( U N SPT ( fuste ) );

20 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ESTRUTURA DA MONOGRAFIA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA HISTÓRICO PROCESSO EXECUTIVO Perfuração Concretagem Colocação da Armadura EQUIPAMENTOS CONTROLE DE EXECUÇÃO Controle do desempenho Prova de carga estática Prova de carga dinâmica ASPECTOS RELEVANTES NA EXECUÇÃO Procedimentos prévios à execução das estacas Controle da concretagem Pressão de injeção Sistema de injeção do concreto ASPECTOS GEOTÉCNICOS Solos muito resistentes Camada de argila mole confinada Camada de argila mole superficial Camada de areias puras na região da ponta VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ESTACA HÉLICE CONTÍNUA Vantagens Desvantagens INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA Sondagem de simples reconhecimento com SPT ELEMENTOS PARA O DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES EM ESTACA MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS PARA A PREVISÃO DA CAPACIDADE DE CARGA Métodos tradicionais para a previsão da capacidade de carga em estacas Método de Aoki & Velloso (1975) Método de Décourt & Quaresma (1978)... 51

21 Métodos específicos para a previsão da capacidade de carga Método de Décourt & Quaresma (1978) modificado por Décourt et al. (1996) Método de Antunes & Cabral (1996) Método de Alonso (1996) Método de Gotlieb et al. (2000) Método de Kárez & Rocha (2000) Método de Vorcaro & Velloso (2000) ESTUDO DE CASO: CARACTERÍSTICAS E ENSAIOS REALIZADOS CARCTERÍSTICAS DE FEIRA DE SANTANA-BA E LOCALIZAÇÃO DA OBRA EM ESTUDO CARACTERÍSTICAS GEOTÉCNICAS DO LOCAL DA OBRA ENSAIO DE CARREGAMENTO DINÂMICO ANÁLISE DOS RESULTADOS APOIO 1 (AP1) APOIO 2 (AP2) APOIO 5 (AP5) APOIO 6 (AP6) CONSIDERAÇÕES GERAIS CONCLUSÃO SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS ANEXO A MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS PREVISÕES DE CAPACIDADE DE CARGA A.1 APOIO 1 (AP1) A.2 APOIO 2 (AP2) A.3 APOIO 5 (AP5) A.4 APOIO 6 (AP6) ANEXO B PLANTAS DO PROJETO DA OBRA ESTUDADA ANEXO C RELATÓRIO DE SONDAGEM

22 21 1 INTRODUÇÃO A engenharia de fundações vem evoluindo constantemente em busca de novos elementos de fundação, que possuam alta produtividade, ausência de vibrações e ruídos na execução, elevada capacidade de carga e controle de qualidade durante a execução da estaca, entre outros aspectos. Dentro deste propósito surgiram no mercado recentemente e tiveram um grande desenvolvimento nos últimos anos, as estacas hélice contínua, sendo desde então uma estaca de enorme interesse comercial nos grandes centros urbanos do país (ALMEIDA NETO, 2002). A utilização das estacas tipo hélice contínua tem conquistado cada vez mais adeptos, tanto os projetistas e consultores, como também os construtores e empreendedores de modo geral. Tal fato deve-se, principalmente, ao grande avanço tecnológico representado pelo seu processo de execução, que tem grandes vantagens em relação a outros tipos de fundação bastante difundidos no Brasil, tais como: não interferir nas edificações da vizinhança, não provocar vibração ou ruído típico dos equipamentos à percussão, possuir grande velocidade de execução, com média superior a 200m/dia, implicando em redução significativa do cronograma da obra, não ser afetada pelo nível do lençol freático (ALMEIDA NETO, 2002). As fundações do tipo escavadas refletem uma tendência mundial. Segundo van Impe apud ANJOS (2006), as estacas escavadas representam mais da metade da preferência no mundo. Seu uso tem se estendido, além de estaca de carga, à execução de paredes de estacas para contenção de encostas, pré-furos para estaqueamento com perfis metálicos ou estacas pré-moldadas de concreto, objetivando a transposição de camadas do solo com SPT mais elevado. A utilização desta solução é bem restrita no município de Feira de Santana- BA e este trabalho faz uma análise da fundação em estaca hélice contínua adotada no principal viaduto da cidade, que foi instalado no bairro da Cidade Nova. Para isto foram levantados dados como: características da obra e do subsolo, cargas nas fundações, relatórios técnicos, resultados de prova de carga.

23 JUSTIFICATIVA A escolha do tema partiu do interesse em aprofundar os conhecimentos na área de Geotecnia, especialmente relacionados às soluções em fundações profundas, aliado a um caso real de utilização da estaca hélice contínua em Feira de Santana-BA. O uso deste tipo de estaca tem evoluído bastante em obras civis nos grandes centros urbanos, em alguns casos com utilização equiparada com as estacas prémoldadas e/ou escavadas (raiz, Franki, Strauss), e existem poucos estudos publicados sobre este tipo de fundação no Nordeste do Brasil. Ressalta-se ainda o enorme potencial desta fundação para se difundir na região de Feira de Santana. 1.2 OBJETIVOS Com base na revisão bibliográfica e no estudo de caso da obra do viaduto, pretendeu-se atingir os seguintes objetivos: Geral Estudar e conhecer os aspectos de projeto e construtivos da fundação em estaca hélice contínua, adotada como solução na construção do viaduto no bairro da Cidade Nova, no município de Feira de Santana-BA. E, também, avaliar a aplicabilidade dos métodos de previsão de capacidade de carga para essas estacas no subsolo de Feira de Santana. Específico a) Conhecer as características e o processo executivo das estacas. b) Conhecer e analisar as características do subsolo do local da obra;

24 23 c) Conhecer as cargas de trabalho das fundações; d) Comparar os resultados dos ensaios de prova de carga com os resultados obtidos dos diversos métodos para previsão de capacidade de carga. 1.3 ESTRATÉGIA METODOLÓGICA a) Coleta de dados em literatura nacional e internacional; b) Levantamento e análise dos dados da obra: sondagem a percussão, projeto de fundações, relatórios técnicos, características da obra, provas de carga; c) Levantamento e acompanhamento fotográfico; d) Verificação da capacidade de carga da fundação estudada; e) Análise dos resultados e conclusão. 1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA Esta monografia foi dividida nos seguintes capítulos: CAPÍTULO 1 apresenta a motivação na escolha do tema, os objetivos e o escopo deste trabalho. CAPÍTULO 2 faz uma revisão bibliográfica sobre as características e o processo executivo da estaca hélice contínua, dos equipamentos utilizados, assim como as vantagens e desvantagens deste tipo de fundação; sobre investigação geotécnica, em especial a sondagem de simples reconhecimento com SPT, e os métodos de previsão de capacidade de carga estudados.

25 24 CAPÍTULO 3 comentários sobre o caso estudado, sua localização, algumas características geológicas e geotécnicas, bem como informações sobre o ensaio de carregamento dinâmico realizado. CAPÍTULO 4 apresenta os resultados dos ensaios de prova de carga e dos métodos de previsão de capacidade carga, as análises realizadas e algumas considerações gerais sobre estes resultados. CAPÍTULO 5 mostra as principais conclusões encontradas com base nas análises realizadas.

26 25 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 HISTÓRICO A utilização de estacas executadas por meio de escavação com trado hélice contínua (Conitnuos Flight Auger CFA), surgiu na década de 50 nos Estados Unidos. Os equipamentos eram constituídos por guindastes de torre acoplada, dotados de mesa perfuradora que executavam estacas com diâmetros de 27,5 cm, 30 cm e 40 cm. No início da década de 1970, esse sistema foi introduzido na Alemanha, de onde se espalhou para o resto da Europa e Japão (PENNA et al., 1999). As estacas hélice contínua sofreram um grande avanço a partir da década de 80 nos Estados Unidos, Japão e Europa, executadas inicialmente com equipamentos adaptados e, posteriormente, com utilização de equipamentos apropriados e específicos para a execução destas estacas. No Brasil, as estacas hélice contínua foram introduzidas por volta de A princípio com utilização de equipamentos adaptados, mas despertando muito interesse pelas vantagens e facilidades que o seu processo construtivo sugere. Só a partir de 1993, houve um grande progresso e desenvolvimento do uso destas estacas no Brasil. Isto começou com a importação de equipamentos específicos para executar estacas hélice contínua (PENNA et al., 1999) A partir de então, com utilização de equipamentos importados com maior força de arranque e com torques de até 85 KN.m, viabilizou-se a execução de estacas de até 800 mm de diâmetro e comprimento máximo de 24 metros. Hoje em dia, é possível executar estacas com mm de diâmetro e 32 metros de comprimento e com a contínua evolução dos equipamentos, o portifólio de opções de diâmetros e profundidades tende a aumentar (ALMEIDA NETO, 2002). 2.2 PROCESSO EXECUTIVO A execução das estacas hélice contínua pode ser dividida em três etapas: perfuração, concretagem simultânea a extração da hélice do terreno, e colocação da

27 26 armadura Perfuração A perfuração é executada por cravação da hélice no terreno, como mostra a Figura 2.1, por meio de movimento rotacional provenientes de motores hidráulicos acoplados em sua extremidade, com um torque apropriado para que a hélice vença a resistência do solo, atingindo a profundidade determinada em projeto. A perfuração é executada sem que em nenhum momento a hélice seja retirada do furo. Figura 2.1 Perfuração do terreno (obra estudada) A haste de perfuração é constituída da hélice espiral, responsável pela retirada de solo, e um tubo central unido a esta hélice. A hélice é composta de dentes em sua extremidade inferior que facilitam a sua penetração no solo (Figura 2.2). Para os casos de terrenos mais resistentes, esses dentes normalmente são substituídos por pontas de wídia. Para evitar a entrada de solo ou água na haste tubular, durante a fase de perfuração, existe na extremidade inferior da hélice uma tampa metálica provisória que é expulsa na concretagem. Esta tampa geralmente é recuperável.

28 27 Figura 2.2 Detalhe da hélice espiral, tubo central e dos dentes da extremidade Concretagem A concretagem da estaca começa depois de atingida a profundidade desejada, por bombeamento do concreto pelo interior da haste tubular. O concreto sai do caminhão betoneira, como pode ser visto na Figura 2.3, sendo injetado pela extremidade superior da haste. A tampa provisória é expulsa devido à pressão do concreto e a hélice passa a ser extraída pelo equipamento, sem girar ou, no caso de terrenos arenosos, girando muito lentamente no sentido da perfuração. O concreto é injetado sob pressão positiva. A pressão positiva objetiva garantir a continuidade e a integridade do fuste da estaca e, para isto, é necessária a observação de dois aspectos executivos fundamentais nesta fase. O primeiro é garantir que a ponta do trado, durante a perfuração, tenha atingido um solo que permita a formação da bucha, para que o concreto injetado se mantenha abaixo da ponta da estaca, evitando que o mesmo retorne pela interface solo-trado. O segundo aspecto é o controle da velocidade de retirada do trado, de forma que sempre haja um sobre-consumo de concreto (ALMEIDA NETO, 2002).

29 28 Figura 2.3 Concretagem da estaca na obra do viaduto em Feira de Santana-BA. A resistência característica (fck) do concreto normalmente, é de 20 MPa, deve ser bombeável e composto de areia e pedrisco. O consumo de cimento é elevado, entre 400 a 450 Kg/m3 e é facultado o uso de aditivos plastificantes. A relação águacimento geralmente fica em torno de 0,53 a 0,56. O abatimento do tronco de cone (slump) do concreto situa-se entre 200 e 240 mm. Assim como a perfuração, é imprescindível que a concretagem ocorra de forma contínua e ininterrupta. Desta maneira, as paredes onde se formará a estaca ficarão sempre suportadas pelo solo presente entre as pás da hélice, acima da ponta do trado, e pelo concreto que é injetado, abaixo da face inferior da hélice. Usualmente é utilizada bomba de concreto acoplada ao equipamento de perfuração através de mangueira flexível de 100 mm de diâmetro interno. O preenchimento da estaca com concreto é frequentemente executado até a superfície de trabalho, mas é possível o seu arrasamento abaixo do nível do terreno, desde que sejam tomadas as providências quanto a estabilidade do furo no trecho não concretado e a inserção da armação. Durante a retirada do trado, a limpeza do solo contido entre as pás da hélice é procedida de forma manual ou com um limpador de acionamento hidráulico ou mecânico acoplado ao equipamento, que remove o material, sendo este, deslocado para fora da região do estaqueamento, normalmente com utilização de pá carregadeira de pequeno porte.

30 29 A Figura 2.4 mostra a limpeza da hélice de forma manual. Figura 2.4 Retirada manual do solo entre as pás da hélice Colocação da armadura As estacas hélice contínua têm suas armaduras inseridas somente após a conclusão da concretagem e isso limita o comprimento da armadura, assim como pode inviabilizar o uso desta solução quando sujeita a esforços de tração ou quando utilizadas como elemento de contenção. A literatura internacional recomenda que as armaduras sejam instaladas por vibração, mas também são inseridas por gravidade e por compressão de um pilão. Entretanto, a colocação da armadura por golpes de um pilão tem sido, na prática, a mais utilizada no Brasil. A utilização de pilão permitiu executar estacas com armadura de comprimento superior a 17 metros na Estação da Luz no Estado de São Paulo (ALMEIDA NETO, 2002). A Figura 2.5 mostra o momento da colocação da armadura após a retirada do trado, onde a armadura é inserida por gravidade.

31 30 Figura 2.5 Colocação da armadura após a conclusão da concretagem (obra estudada). 2.3 EQUIPAMENTOS Para execução desta estaca no terreno, utiliza-se uma perfuratriz dotada dos seguintes elementos: torre metálica vertical, mesa rotativa de acionamento hidráulico, trados de hélice contínua que pode ser de vários diâmetros, sistema de monitoramento eletrônico e ferramentas de limpeza do trado. A Figura 2.6 mostra um modelo de equipamento utilizado no Brasil. A profundidade da estaca a ser executada determina a altura da torre metálica, sendo que sua extremidade possui duas guias, onde a inferior pode ser substituída pelo limpador do trado. A mesa rotativa é responsável pela aplicação do torque necessário para o rompimento do solo compatível com o diâmetro e a profundidade da estaca. Esta mesa possui um guincho dimensionado em função das solicitações de tração necessárias para a retirada do trado ao final da escavação. Durante a etapa de concretagem, é quem recebe a mangueira de concreto proveniente da bomba.

32 31 Figura 2.6 Modelo de equipamento utilizado no Brasil (FUNESP, 2001; apud ALMEIDA NETO, 2002). No Brasil, estes equipamentos são classificados em três grupos em função de suas características. Nestas características, estão a capacidade executiva (principalmente relacionado ao torque) e à tração imposta pelo equipamento quando da retirado do trado cheia de solo entre as pás da hélice após o final da perfuração e durante a concretagem. Tabela 2.1 Características dos equipamentos (PENNA et al., 1999). GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 Torque (kn.m) Diâmetro Máximo (mm) Comprimento Máximo (m) Tração (kn) Peso do Conjunto (kn)

33 32 Com a evolução crescente dos equipamentos ao longo dos últimos anos, os torques foram aumentados, permitindo assim a utilização de hélices com diâmetros maiores e escavação em camadas de solos mais resistentes (SPT acima de 50). A capacidade de tração do equipamento é quem determina a maior ou menor facilidade de retirada do trado durante a etapa da concretagem, processo que exige grandes esforços, devido principalmente ao seu atrito com o solo, peso do material entre as pás da hélice, peso próprio e ainda ao concreto no interior da haste. A geometria do trado deve ser estabelecida em função do tipo de solo a ser perfurado, do tipo e inclinação da lâmina de corte acoplada em sua ponta, do passo da hélice e da inclinação em relação à vertical. Estas características vão influenciar na velocidade de perfuração, na capacidade de atravessar camadas resistentes e na quantidade de solo retirado durante a descida do trado (PENNA et al., 1999). 2.4 CONTROLE DE EXECUÇÃO A estaca hélice contínua é monitorada na execução por meio de um sistema computadorizado específico. Existem diversos equipamentos para o monitoramento, mas o comumente utilizado no país é o aparelho chamado Taracord. Estes equipamentos fornecem os seguintes dados durante a execução da estaca: profundidade, tempo, inclinação da torre, velocidade de penetração do trado, velocidade de rotação do trado, torque, velocidade de retirada (extração) da hélice, volume de concreto lançado, e pressão do concreto. As Figuras 2.7a mostra modelo deste aparelho com informações no momento da perfuração e a Figura 2.7b apresenta algumas informações durante a concretagem. Ao final da execução da estaca, o sistema emite uma folha de controle com os referidos dados. Esta folha pode ser armazenada em cartão de memória e, posteriormente, transferida para um computador no escritório, ou impressa no próprio local da obra com o uso de uma impressora de campo ligada ao equipamento por meio de interface paralela. A Figura 2.7c apresenta um modelo desta folha de rosto.

34 33 (a) (b) Figura 2.7 Modelo de equipamento utilizado para a monitoração eletrônica. a) com informações no momento da perfuração de uma estaca da obra; b) com informações durante a concretagem de uma estaca da obra. Figura 2.7c Folha de rosto com as informações da perfuração e concretagem da estaca (ALMEIDA NETO, 2002) Apesar do monitoramento fornecer o valor do sobre-consumo de concreto e a variação da seção ao longo da profundidade, a precisão e a confiabilidade destes

35 34 pode ser discutível. Imprecisões e inconsistências nos dados fornecidos pelo monitoramento podem ocorrer, por diversos motivos, dentre eles: sistema de monitoramento avariado ou não calibrado de forma correta, danos nos sensores, bombas com muito uso ou sem manutenção (causando menor eficiência e conduzindo, geralmente, a erros de medida de volume de concreto e, por conseqüência, de pressão de injeção), medidores mal ou não calibrados e defeito nos cabos de transmissão de dados, entre outros (ALMEIDA NETO, 2002). A precisão no valor de sobre-consumo ou subconsumo de concreto depende da precisão do volume medido. O volume de concreto é fornecido por um transdutor de pressão que informa o volume de concreto por bombeada, ou seja, a cada pico de pressão. A medida correta do volume de concreto é muito importante, pois através dela e por meio de correlações, é possível determinar se o fuste da estaca esta íntegro, ou se está havendo seccionamento Controle do desempenho A técnica de fundações acompanha o homem desde a Pré-história e uma das grandes preocupações da Engenharia Geotécnica, já há muitos anos, é a avaliação da segurança em obras com fundação profunda, mesmo aceitando-se atualmente a idéia de que a questão da segurança e da confiabilidade de obras geotécnicas pode sofrer, em geral, mais influência do processo executivo do que propriamente da fase de projeto. Portanto, o controle da qualidade na execução é essencial para garantir uma perfeita transmissão de carga da superestrutura para o solo. Segundo Niyama et al. (1996), existe um conjunto de procedimentos e técnicas com objetivo de verificar o desempenho de uma fundação, tais como: as provas de carga estáticas (de carregamento lento slow maintained load test ou SML, a uma velocidade de recalque constante constant rate of penetration test ou CRP, rápido em estágio quick maintained load test ou QML, em ciclos de carga e descarga cyclic load test ou CLT e cíclico swedish cyclic test ou SCT), prova de carga dinâmica, nega e repique, statnamic e células expansivas. A norma brasileira para fundação profunda adota em igualdade de condições os ensaios SML e QML.

36 35 No caso específico para estacas, as normas técnicas da ABNT para estes ensaios englobam: Estacas prova de carga estática, NBR-12131/91 e Estacas ensaio de carregamento dinâmico, NBR-13208/94. A NBR-6122 Projetos e Execução de Fundações (ABNT, 1996), em seu item , recomenda a verificação da capacidade de carga durante a execução das fundações e, para isso, existem os métodos estáticos (prova de carga estática) e os ensaios de carregamento dinâmico, analisando os dados da instrumentação de uma seção da estaca (FOÁ, 2001) durante a sua execução. A prova de carga é o método mais indicado para prever o comportamento real da estaca submetida aos esforços solicitantes. A NBR-6122 (ABNT, 1996) recomenda a utilização de um fator de segurança mínimo igual a 1,6 para o cálculo da carga admissível, quando se realiza um número de prova de carga adequado em uma obra, enquanto que este valor sobe para 2,0 se não forem realizadas provas de carga. A norma recomenda que as provas de carga estáticas devem ser executadas em número de 1% do conjunto de estacas de mesmas características, respeitandose o mínimo de uma prova de carga, e 3% para os ensaios de carregamento dinâmico, respeitando-se o mínimo de três. A prova de carga estática, de maneira geral, representa melhor a forma do carregamento real sobre a estaca. Entretanto, este método exige um grande sistema de reação, o que pode onerar sobremaneira a sua execução. Por isso, e em acordo com a norma brasileira, o tipo de ensaio de carregamento dinâmico é o mais utilizado no Brasil (MAGALHÃES, 2005) Prova de carga estática O ensaio de carregamento estático é uma metodologia bem definida e seu principal objetivo é observar o comportamento da fundação para níveis de carga crescente, até o limite de carga ou completa ruptura do sistema estaca-solo. Alonso (2000a) chama atenção sobre a opinião de alguns autores sobre a questão da prova de carga estática ser o único ensaio que reproduz as condições de trabalho de uma estaca, pois os ensaios dinâmicos não prescindirão de correlações. Existem diversas métodos para o ensaio de carregamento estático, que conduzem a diferentes resultados de capacidade de carga estática, mas aborda-se,

37 36 de maneira resumida, apenas o ensaio de carregamento lento, com único ciclo de carga e descarga, conforme prescrição da NBR Estacas: Prova de Carga (ABNT, 1991). Nesta modalidade, o sistema estaca solo é submetido à aplicação de carga estática em estágios crescentes, com incrementos iguais, onde em cada estágio a é mantida a carga até a estabilização dos recalques ou por um intervalo mínimo de 30 minutos. A estabilização dos recalques ocorre quando a diferença entre as leituras no instante t e t/2 resultar em até 5% do deslocamento ocorrido no estágio anterior (NBR ABNT, 1991). Cada incremento de carga é limitado a 20% da carga de trabalho prevista em projeto. A ruptura do sistema estaca-solo é caracterizada quando um pequeno acréscimo de carga provoca um grande recalque, denominada carga estática última Prova de carga dinâmica A prova de carga dinâmica é um ensaio que pretende obter a estimativa da capacidade de carga estática do sistema estaca-solo, a partir da imposição de um carregamento dinâmico axial sobre o topo da estaca, sendo que a análise é feita com base nos princípios da teoria da onda, aplicada à cravação ou recravação de estaca, conforme NBR (ABNT, 1994). O ensaio tradicional consiste na aplicação de um ciclo de impactos de energia constante no topo da estaca, ou seja, o peso (martelo) caindo de uma mesma altura, sobre o sistema de amortecimento instalado no topo da estaca. Mais tarde, em 1989, Aoki desenvolveu uma nova metodologia que ficou conhecida como ensaio de carregamento dinâmico de energia crescente. A altura de queda do peso sobre o sistema de amortecimento da estaca é crescente e, com auxílio de equipamento Pile Driving Analyzer (PDA), são medidos em campo a resistência estática mobilizada por cada golpe do martelo (RMX) e o deslocamento máximo imposto (DMX), na seção onde são instalados os transdutores, determinando assim a curva RMX versus DMX, similar à curva carga-recalque obtida em uma prova de carga estática (FOÁ, 2001).

38 37 Para a estaca hélice contínua, o ensaio dinâmico é realizado após a sua concretagem. No topo da estaca concreta-se um bloco de coroamento, que receberá os golpes do martelo e onde serão instalados os transdutores. É importante usar um martelo capaz de aplicar uma energia que mobilize o máximo possível da resistência disponível do solo. Para estacas moldadas in loco, a norma sugere o uso de um pilão com peso equivalente a de 1 % a 1,5% da carga de ruptura que se deseja medir. Para fator de segurança mínimo igual a 2,0, isto corresponde a de 2% a 3% da carga de trabalho. Por exemplo, estaca para carga de trabalho igual a 100 tf, com fator de segurança igual a 2,0 é necessário medir 200 tf. O pilão deverá ter de 2 a 3 tf. Os martelos utilizados nos ensaios realizados na obra foram de 2,50 e 2,85 tf. Os registros do equipamento PDA dos ensaios de carregamento dinâmico são captados e analisados por duas ferramentas desenvolvidas para este fim, denominados por CASE, por ter sido criado pelo Case Institute of Techonology, e CAPWAP (Case Pile Wave Analysis Program). Posteriormente, esta última ferramenta foi implementada, pela necessidade de analisar estacas cada vez mais profundas (acima de 30 metros), originando o CAPWAPC (Case Pile Wave Analysis Program Continuous Model) (FOÁ, 2001). A instrumentação e ensaio dinâmico consistem na avaliação da capacidade de carga mobilizada em campo pelo método CASE e, em seguida, faz-se uma avaliação mais acurada, pelo software CAPWAP, que utiliza os sinais de força e velocidade gravados in loco. 2.5 ASPECTOS RELEVANTES DA EXECUÇÃO Dentre os diversos aspectos que influem na correta execução das estacas hélice contínua, pode-se destacar, os que seguem (ALMEIDA NETO, 2002): Procedimentos prévios à execução das estacas Antes do início da execução das estacas, é necessária a observância de alguns procedimentos importantes. Devido ao tamanho e porte dos equipamentos

39 38 necessários para a execução destas estacas, é de vital importância a avaliação de possíveis trajetos e itinerários para acesso ao local da obra e instalações. Também, de acessibilidade e deslocamentos da perfuratriz dentro das instalações da própria obra, e de capacidade de suporte do terreno com relação ao equipamento. Deve ser previamente estudada e definida a programação de fornecimento do concreto, de maneira a evitar quaisquer atrasos e conseqüentes interrupções ou impossibilidade da condução dos trabalhos de concretagem Controle da concretagem Este talvez seja o item mais importante para a garantia de qualidade da estaca. Ao mesmo tempo é o fator que tem causado os maiores problemas em estacas hélice na prática, não só por dificuldades de se obter um concreto de qualidade devido ao processo executivo, mas também, em razão do concreto não ser de responsabilidade da empresa executora da estaca, e sim da concreteira (fornecedora de concreto), que é normalmente contratada pela construtora da obra, e não pela empresa executora das fundações. A substituição do pedrisco por pó de pedra, por exemplo, pode causar perda de resistência da estaca e efeito bucha no concreto durante a concretagem ou até mesmo entupimento da mangueira. Um outro aspecto que pode causar perda de desempenho em estacas hélice contínua, diz respeito à etapa de início ou reinício da concretagem, ao término do concreto de um caminhão e início do bombeamento de concreto de um novo caminhão. Pode haver uma subida demasiadamente rápida da perfuratriz Pressão de injeção A pressão de injeção do concreto influi na homogeneidade e integridade da estaca. A pressão normalmente utilizada é de 1 a 2 bar (100 a 200 KPa), sendo zero para os casos de execução em camadas de argilas moles ou solos muito fracos. Esta pressão também pode influir na capacidade de carga das estacas. Possivelmente, maior pressão de injeção leva a um maior confinamento lateral no fuste da estaca e a um maior atrito lateral na mesma.

40 Sistema de injeção do concreto Para que a estaca seja corretamente executada e produza os padrões de qualidade e desempenho, conforme previsto em projeto, é importante que o sistema de injeção de concreto (bomba, mangueira etc.), esteja em perfeito estado de funcionamento. Antes de começar a primeira estaca do dia posterior, o tubo precisa de lubrificação para permitir a fluência normal do concreto. Para esta lubrificação, costuma-se misturar dois sacos de cimento (de 50 kg) em cerca de 200 litros de água (calda de lubrificação) dentro do cocho. Então, a calda é lançada por meio de bombeamento, como se a estaca estivesse sendo concretada. Quando toda a calda tiver sido lançada fora e se estiver garantido que toda a rede já está com concreto, interrompe-se o lançamento do mesmo, coloca-se a tampa do trado e inicia-se a perfuração da estaca. O descumprimento deste procedimento pode comprometer o desempenho da estaca. 2.6 ASPECTOS GEOTÉCNICOS São relacionados a seguir alguns problemas e orientações importantes na execução de estacas hélice contínua, referentes ao subsolo Solos muito resistentes A execução neste tipo de terreno merece uma atenção especial, pois para garantir o comprimento mínimo da estaca, é necessário algumas vezes, aliviar a perfuração, ou seja, girar o trado parado para quebrar o atrito e possibilitar o avanço. Tal procedimento, na medida em que transporta o solo, provoca desconfinamento do terreno e, assim, redução da capacidade de carga. Este alívio, também pode ser necessário, em algumas vezes na extração da hélice. Na ocorrência desta situação, Penna et al. (1999) recomenda reduzir a carga sobre a estaca do que correr o risco de comprometer o trado ao ser forçado a penetrar muito na camada resistente.

ESTACA DE DESLOCAMENTO (ÔMEGA)

ESTACA DE DESLOCAMENTO (ÔMEGA) ESTACA DE DESLOCAMENTO (ÔMEGA) Eng M.Sc. Isabella Santini Batista Diretora Técnica de Fundações da SoloSSantini Vice - Presidente da ABMS - Núcleo NE (2009-2010) 11 de Novembro de 2010 ESTACA DE DESLOCAMENTO

Leia mais

O MELHOR PROJETO DE FUNDAÇÕES?

O MELHOR PROJETO DE FUNDAÇÕES? O MELHOR PROJETO DE FUNDAÇÕES? Sob a ótica do... Projetista estrutural Consultor de fundações Executor das fundações Equipe de obra Gerenciador da obra Proprietário da obra Empreendedor/investidor Órgãos

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES CLIENTE: FOLHA 1 de 17 PROGRAMA: FUNDAÇÕES AREA: ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ RESP: SILIO LIMA CREA: 2146/D-RJ Nº GEOINFRA ÍNDICE DE REVISÕES REV DESCRIÇÃO E / OU FOLHAS ATINGIDAS Emissão inicial DATA

Leia mais

AULA 5. NBR 6122- Projeto e Execução de Fundações Métodos Empíricos. Relação entre Tensão Admissível do Solo com o número de golpes (N) SPT

AULA 5. NBR 6122- Projeto e Execução de Fundações Métodos Empíricos. Relação entre Tensão Admissível do Solo com o número de golpes (N) SPT AULA 5 NBR 6122- Projeto e Execução de Fundações Métodos Empíricos Relação entre Tensão Admissível do Solo com o número de golpes (N) SPT março 2014 Disciplina - Fundações Zeide Nogueira Furtado Relação

Leia mais

Professor Douglas Constancio. 1 Elementos especiais de fundação. 2 Escolha do tipo de fundação

Professor Douglas Constancio. 1 Elementos especiais de fundação. 2 Escolha do tipo de fundação Professor Douglas Constancio 1 Elementos especiais de fundação 2 Escolha do tipo de fundação Americana, junho de 2005 0 Professor Douglas Constancio 1 Elementos especiais de fundação Americana, junho de

Leia mais

17:46. Departamento de Construção Civil FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 2)

17:46. Departamento de Construção Civil FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 2) FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 2) Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção Versão 2013 1 Fundações indiretas profundas 1. Pré-moldadas 2. Moldadas in loco Prof. Dr. Marcelo

Leia mais

Construção Civil I Execução de Fundações Indiretas

Construção Civil I Execução de Fundações Indiretas Construção Civil I Execução de Fundações Indiretas Estaca a Trado Rotativo O trado é cravado no solo por meio de um torque; Quando o trado está cheio, é sacado e retirado o solo; Quando a cota de assentamento

Leia mais

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Rubenei Novais Souza Petrobras S/A Rio de Janeiro - Brasil RESUMO: O trabalho apresenta uma verificação expedita realizada em uma

Leia mais

ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS. Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES

ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS. Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES 1 ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES 2 ÍNDICE: 1) Estacas Hélice Continua 2) Provas de Carga Estática 3) Ensaios Dinâmicos

Leia mais

Fundações Indiretas. Tipos de Fundações. Fundações Indiretas. Tipos de fundações

Fundações Indiretas. Tipos de Fundações. Fundações Indiretas. Tipos de fundações Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Tecnologia da Construção Civil I Tipos de fundações Profa. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com Tipos de

Leia mais

TECNICAS CONSTRUTIVAS I

TECNICAS CONSTRUTIVAS I Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios TECNICAS CONSTRUTIVAS I Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br FUNDAÇÕES Fundações em superfície: Rasa, Direta

Leia mais

ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS. Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES

ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS. Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES 1 ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES 2 ÍNDICE: 1) Estacas Hélice Continua 2) Provas de Carga Estática 3) Ensaios Dinâmicos

Leia mais

Estaca Strauss CONCEITO

Estaca Strauss CONCEITO CONCEITO A estaca Strauss é uma fundação de concreto (simples ou armado), moldada no local e executada com revestimento metálico recuperável. Pode ser empregada em locais confinados ou terrenos acidentados,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST) E O SEU USO NA ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST) E O SEU USO NA ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ALUNA: MARESSA M. DE FREITAS OLIVEIRA ORIENTADOR: PROF. JAIRO P. DE ARAÚJO ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST) E O SEU USO NA ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES Mogi das Cruzes,SP

Leia mais

TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I

TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I Aula 9 Fundações Parte 1 Cristóvão C. C. Cordeiro O que são? São elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas da estrutura para a camada resistente

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS MÉTODOS DE ESTMATIVA DE CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS - ESTUDO DE CASO

ANÁLISE COMPARATIVA DOS MÉTODOS DE ESTMATIVA DE CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS - ESTUDO DE CASO ANÁLISE COMPARATIVA DOS MÉTODOS DE ESTMATIVA DE CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS - ESTUDO DE CASO Heriberto Pagnussatti; Adailton Antonio dos Santos UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CONCEITO Estacas são importantes e comuns elementos

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE FUNDAÇÕES Todo projeto de fundações

Leia mais

TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I

TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I Aula 9 Fundações Cristóvão C. C. Cordeiro Fundações usuais em relação ao porte dos edifícios Pequenos edifícios (casas e sobrados) pequenas cargas Rasas Blocos e alicerces,

Leia mais

200888 Técnicas das Construções I FUNDAÇÕES. Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 3

200888 Técnicas das Construções I FUNDAÇÕES. Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 3 200888 Técnicas das Construções I FUNDAÇÕES Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 3 O que são?: São elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas

Leia mais

FUNDAÇÕES PROFUNDAS. 1 semestre/2012

FUNDAÇÕES PROFUNDAS. 1 semestre/2012 CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇÃO TEORIA EC8P30/EC9P30 FUNDAÇÕES PROFUNDAS 1 semestre/2012 1. ESTACAS DE DESLOCAMENTO São aquelas introduzidas no terreno através de algum processo

Leia mais

UNIP - Universidade Paulista Campus Brasília. ICET Instituto de Ciências e Tecnologia PROJETO DE FUNDAÇÕES POR ESTACA DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL

UNIP - Universidade Paulista Campus Brasília. ICET Instituto de Ciências e Tecnologia PROJETO DE FUNDAÇÕES POR ESTACA DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL UNIP - Universidade Paulista Campus Brasília ICET Instituto de Ciências e Tecnologia PROJETO DE FUNDAÇÕES POR ESTACA DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL PROJETO DE FUNDAÇÕES POR ESTACA DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL

Leia mais

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO NBR 6122/1996

Leia mais

Investigações geotécnicas aplicadas ao projeto de fundações

Investigações geotécnicas aplicadas ao projeto de fundações Investigações geotécnicas aplicadas ao projeto de fundações Universidade Federal de Sergipe Laboratório de Geotecnia e Pavimentação Prof. Erinaldo Hilário Cavalcante Novembro de 2013 Sumário Contextualização

Leia mais

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA Rua Macéio, s/n Bairro Barcelona São Caetano do Sul /SP PAR 15026 Março/2015 Revisão 0 CPOI Engenharia e Projetos Ltda Índice 1. INTRODUÇÃO...3

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 10 Introdução às Fundações Profundas, 227. Capítulo 11 Principais Tipos de Fundações Profundas, 235

SUMÁRIO. Capítulo 10 Introdução às Fundações Profundas, 227. Capítulo 11 Principais Tipos de Fundações Profundas, 235 SUMÁRIO Capítulo 10 Introdução às Fundações Profundas, 227 10.1 conceitos e definições............................................................... 227 10.2 breve histórico......................................................................

Leia mais

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP LISTA 1 CS2 Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP Final 1 exercícios 3, 5, 15, 23 Final 2 exercícios 4, 6, 17, 25 Final 3- exercícios 2, 7, 18, 27 Final 4 exercícios 1 (pares),

Leia mais

Alexandre Duarte Gusmão, D.Sc. Professor Associado da UPE e IFPE Gusmão Engenheiros Associados

Alexandre Duarte Gusmão, D.Sc. Professor Associado da UPE e IFPE Gusmão Engenheiros Associados Uso de martelo hidráulico em obras na Região Nordeste Alexandre Duarte Gusmão, D.Sc. Professor Associado da UPE e IFPE Gusmão Engenheiros Associados Apresentação Introdução Histórico Prática atual no Recife

Leia mais

AULA 11 FUNDAÇÕES PROFUNDAS Avaliação da Capacidade de carga- Estacas. Métodos Dinâmicos

AULA 11 FUNDAÇÕES PROFUNDAS Avaliação da Capacidade de carga- Estacas. Métodos Dinâmicos AULA 11 FUNDAÇÕES PROFUNDAS Avaliação da Capacidade de carga- Estacas Métodos Dinâmicos maio/ 2014 Disciplina - Fundações Zeide Nogueira Furtado Avaliação da capacidade de carga de estacas Método - Fórmulas

Leia mais

MÉTODO/TÉCNICA CONSTRUTIVA

MÉTODO/TÉCNICA CONSTRUTIVA CONCEITO É uma estaca de pequeno diâmetro concretada in loco, cuja perfuração é realizada por rotação ou roto-percussão (no caso de rochas), em direção vertical ou inclinada. Utilizada para reforço de

Leia mais

As fundações podem ser classificadas como rasas ou profundas, diretas ou indiretas.

As fundações podem ser classificadas como rasas ou profundas, diretas ou indiretas. Memória de cálculo de fundações 1. Classificação As fundações podem ser classificadas como rasas ou profundas, diretas ou indiretas. As fundações rasas podem ser sapatas (isoladas ou corridas) e radiers

Leia mais

Tubulão TIPOS/MODELOS. De acordo com o método de escavação os tubulões se classificam em: a céu aberto e ar comprimido.

Tubulão TIPOS/MODELOS. De acordo com o método de escavação os tubulões se classificam em: a céu aberto e ar comprimido. Tubulão CONCEITO São fundações de forma cilíndrica com base alargada ou não, que resistem por compressão a cargas elevadas. São compostos por três partes: cabeça, fuste e base. A cabeça é executada em

Leia mais

17:44. Departamento de Construção Civil FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 1)

17:44. Departamento de Construção Civil FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 1) FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 1) Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção Versão 2013 1 Fundações indiretas profundas 1.Pré-moldadas 2.Moldadasin loco Prof. Dr. Marcelo

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL SONDAGENS Em virtude da dificuldade de se prever

Leia mais

Considerações Preliminares

Considerações Preliminares UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Construção Civil I Fundações Prof. Dr. André Luís Gamino Professor Considerações Preliminares Para se optar por uma

Leia mais

SESI/SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Centro Integrado Hélcio Rezende Dias Técnico em Edificações

SESI/SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Centro Integrado Hélcio Rezende Dias Técnico em Edificações 0 SESI/SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Centro Integrado Hélcio Rezende Dias Técnico em Edificações Fernando Bonisenha Gabriela Ananias Giovani Bonna Hellen Cristina Santos Maíla Araújo

Leia mais

Estacas hélice contínua e ômega:

Estacas hélice contínua e ômega: Estacas hélice contínua e ômega: aspectos executivos INTRODUÇÃO Aengenharia de fundações vem evoluindo constantemente em busca de novos elementos de fundação, que possuam alta produtividade, ausência de

Leia mais

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA. Objetivo: O que são? Fundações. O que são? FUNDAÇÕES. Classificação

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA. Objetivo: O que são? Fundações. O que são? FUNDAÇÕES. Classificação PCC-2435 ecnologia da Construção de Edifícios I FUNDAÇÕES AULAS 5 e 6 DEPARAMENO DE ENGENHARIA DE CONSRUÇÃO CIVIL PCC 2435 - ecnologia da Construção de Edifícios I Profs. Luiz Sergio Franco, Mercia M.

Leia mais

FUNDAÇÕES PROFUNDAS. Capacidade de carga de fundações profundas. 29/04/ 2014 Disciplina - Fundações

FUNDAÇÕES PROFUNDAS. Capacidade de carga de fundações profundas. 29/04/ 2014 Disciplina - Fundações FUNDAÇÕES PROFUNDAS Capacidade de carga de fundações profundas 29/04/ 2014 Disciplina - Fundações Métodos Diretos para Cálculo da Capacidade de Carga por meio do SPT. Métodos Direto Semi Empíricos - Estatísiticos

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Assunto: Fundações Indiretas Prof. Ederaldo Azevedo Aula 7 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Classificação: Fundações

Leia mais

ASC. Prof. Danilo Toledo Ramos

ASC. Prof. Danilo Toledo Ramos ASC Prof. Danilo Toledo Ramos Fundações Profundas (Indiretas) Segundo a NBR 6122/1996: Elementos de fundação que transmitem a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOWEB COMO REFORÇO DE BASE PARA TRÁFEGO DE EQUIPAMENTOS SOBRE SOLO MOLE SÃO PAULO SP

UTILIZAÇÃO DE GEOWEB COMO REFORÇO DE BASE PARA TRÁFEGO DE EQUIPAMENTOS SOBRE SOLO MOLE SÃO PAULO SP UTILIZAÇÃO DE GEOWEB COMO REFORÇO DE BASE PARA TRÁFEGO DE EQUIPAMENTOS SOBRE SOLO MOLE SÃO PAULO SP Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Distribuidor: Ramalho Comercial Ltda. PERÍODO 1998 Revisado

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

Tipos de Fundações. Tipos de Fundações. Fundações. Tubulões à ar comprimido - exemplos:

Tipos de Fundações. Tipos de Fundações. Fundações. Tubulões à ar comprimido - exemplos: Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Tecnologia da Construção Civil I Tubulões à ar comprimido - exemplos: Fundações Profa. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com

Leia mais

Os principais tipos de fundações profundas são:

Os principais tipos de fundações profundas são: 3.4 - FUNDAÇÕES INDIRETAS OU PROFUNDAS Os principais tipos de fundações profundas são: 3.4.1 - Estacas São peças alongadas, cilíndricas ou prismáticas, cravadas ou confeccionadas no solo, essencialmente

Leia mais

Rebaixamento do Lençol Freático

Rebaixamento do Lençol Freático Rebaixamento do Lençol Freático Índice 1. Rebaixamento por Poços 2. Bombas Submersas 3. Rebaixamento à Vácuo 4. Norma 5. Método construtivo 6. Equipe de trabalho 1. Rebaixamento Por Poços Rebaixamento

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO TUBULÕES A AR COMPRIMIDO Grupo de Serviço OBRAS D ARTE ESPECIAIS Código DERBA-ES-OAE-07/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a cravação

Leia mais

RELATÓRIO DE SONDAGEM

RELATÓRIO DE SONDAGEM Vitória, 19 de junho de 201 RELATÓRIO DE SONDAGEM CLIENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE KENNEDY OBRA/LOCAL: SANTA LUCIA - PRESIDENTE KENNEDY CONTRATO: ETFC.0..1.00 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...02 PERFIL

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

Seleção Dimensionamento de Hidrômetros

Seleção Dimensionamento de Hidrômetros Seleção Dimensionamento de Hidrômetros 4 O hidrômetro é um equipamento destinado a indicar e totalizar continuamente o volume de água que o atravessa. Normalmente a preocupação na operação da micromedição

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL ENERGIA E CONFIABILIDADE APLICADAS AOS ESTAQUEAMENTOS TIPO HÉLICE CONTÍNUA CARLOS MEDEIROS SILVA ORIENTADOR:

Leia mais

Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para

Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para SISTEMA STABTEC ESTABILIZAÇÃO DE MASSA Utilizado para Solos Moles Saturados 1. CONCEITO O Sistema STABTEC consiste na mistura mecânica e monitorada de aglomerantes em pó com solos moles, do tipo argilas

Leia mais

Informativo técnico- Trilho Estaca

Informativo técnico- Trilho Estaca Informativo técnico- Trilho Estaca Vantagens Introdução No Brasil o uso de aço como elementos de fundações profundas tem grandes avanços. Há pouco tempo, as vigas metálicas eram apenas soluções alternativas

Leia mais

ESTACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO (CONTROLES ELEMENTO DE FUNDAÇÃO) Eng o Celso Nogueira Correa CONTROLE DE CRAVAÇÃO DE ESTACAS PRÉ-MOLDADAS Análise do projeto Contratação (estaca e equipamento) Locação

Leia mais

PROJETO BÁSICO COM DETALHAMENTO CONSTRUTIVO DOS MOLHES DE FIXAÇÃO DA BARRA DO RIO ARARANGUÁ, MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ (SC)

PROJETO BÁSICO COM DETALHAMENTO CONSTRUTIVO DOS MOLHES DE FIXAÇÃO DA BARRA DO RIO ARARANGUÁ, MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ (SC) PROJETO BÁSICO COM DETALHAMENTO CONSTRUTIVO DOS MOLHES DE FIXAÇÃO DA BARRA DO RIO ARARANGUÁ, MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ (SC) PRODUTO III INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO POR SPT

Leia mais

Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal

Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal Alexandre Gil Batista Medeiros e Renato Pinto da Cunha Departamento de Engenharia

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Disciplina: Materiais de Construção I Assunto: Concreto II Prof. Ederaldo Azevedo Aula 5 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br A trabalhabilidade é influenciada pela consistência e pela coesão. As principais

Leia mais

RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500

RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500 RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500 APLICADO EM ACIONAMENTO DE TRANSPORTADORES DE CORREIA TMPM SÃO LUÍS - MA SAT 1260 Localidade,

Leia mais

Análise do Comportamento das Provas de Carga Estáticas em Estacas Tipo Hélice Contínua através da Curva Carga Recalque

Análise do Comportamento das Provas de Carga Estáticas em Estacas Tipo Hélice Contínua através da Curva Carga Recalque Análise do Comportamento das Provas de Carga Estáticas em Estacas Tipo Hélice Contínua através da Curva Carga Recalque Isabella Barbalho Santini Batista SoloSSantini, Recife, Brasil, isabella@solossantini.com.br

Leia mais

Procedimento para Serviços de Sondagem

Procedimento para Serviços de Sondagem ITA - 009 Rev. 0 MARÇO / 2005 Procedimento para Serviços de Sondagem Praça Leoni Ramos n 1 São Domingos Niterói RJ Cep 24210-205 http:\\ www.ampla.com Diretoria Técnica Gerência de Planejamento e Engenharia

Leia mais

Resumo. Introdução. 1. Universidade de Fortaleza PBICT/FUNCAP

Resumo. Introdução. 1. Universidade de Fortaleza PBICT/FUNCAP XXI Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 19 à 23 de Outubro de 2015 Interpretação de Resultados de Sondagem à Percussão com Medição de Torque em Subsolo Arenoso. Tiago Melo Monteiro

Leia mais

PROVA DE ENGENHARIA CIVIL. Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar:

PROVA DE ENGENHARIA CIVIL. Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar: 18 PROVA DE ENGENHARIA CIVIL QUESTÃO 41 Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar: a) o diagrama do esforço cortante (DEC) é composto

Leia mais

FUNDAÇÕES REALIDADE ATUAL

FUNDAÇÕES REALIDADE ATUAL SEFE 7 Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia FUNDAÇÕES REALIDADE ATUAL Antônio Sérgio Damasco Penna FUNDAÇÕES REALIDADE ATUAL As conquistas do período, o avanço tecnológico, a fartura

Leia mais

Projetos de Fundação

Projetos de Fundação Projetos de Fundação PROF. LUIS FERNANDO P. SALES Engenheiro Civil - Mestre em Geotecnia CREA/SC 039.164-3 TERMINOLOGIA: SEMINÁRIO SOBRE FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES AREA/IT 20 DE AGOSTO DE 2014 Fundação

Leia mais

EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS PARA CRAVAÇÃO DAS ESTACAS

EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS PARA CRAVAÇÃO DAS ESTACAS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS PARA CRAVAÇÃO DAS ESTACAS A cravação das estacas geralmente é efetuada à percussão através de equipamentos denominados bate-estacas, estacas, os quais podem movimentar-se sobre

Leia mais

ENSAIO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL

ENSAIO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL ENSAIO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL P.I.T. - PILE INTEGRITY TESTING PROCEDIMENTO DE ENSAIO - ESTACAS MOLDADAS IN LOCO Índice 1. ENSAIO P.I.T. 2 1.1 DESCRIÇÃO DO ENSAIO 3 1.2 CONDIÇÕES DE ENSAIO 5 1.3 ANÁLISE

Leia mais

Tubos de Concreto. Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto. Antonio D. de Figueiredo

Tubos de Concreto. Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto. Antonio D. de Figueiredo ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto Antonio D. de Figueiredo Tubos de Concreto 1 Principais

Leia mais

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio UNIVERSIDADE: Curso: Fundações: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático Aluno: RA: Professor: Disciplina: Professor Douglas Constancio Fundações I Data: Americana, agosto de 2004. 0 FUNDAÇÕES:

Leia mais

Principais funções de movimento em analisadores médicos.

Principais funções de movimento em analisadores médicos. Movimento em analisadores médicos Menor, mais rápido, mais forte. Como os motores em miniatura estão ajudando os equipamentos de diagnóstico a avançar. Os diagnósticos médicos fazem parte da vida cotidiana

Leia mais

REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO

REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO Índice 1 Rebaixamento por Poços Injetores e Bombas Submersas 2 Método construtivo 3 Rebaixamento à Vácuo 4 Norma 5 Método construtivo 6 Equipe de trabalho 1 Rebaixamento Por Poços Rebaixamento por poços

Leia mais

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS DESENHO DE ESTRUTURAS INTRODUÇÃO A estrutura de concreto armado é resultado da combinação entre o concreto e o aço. Porém, para a sua execução, não é suficiente apenas a presença desses dois materiais;

Leia mais

FUNDAÇÃO EM ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA

FUNDAÇÃO EM ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA FUNDAÇÃO EM ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA CASO ESPECÍFICO OBJETIVO APRESENTAR CASO ESPECÍFICO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS HCM HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA PARA UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL DE 21 PAVIMENTOS EM

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Avaliação do Efeito da Modificação da Ponta na Capacidade de Carga de Estacas Escavadas Tipo Trado Mecanizado

Avaliação do Efeito da Modificação da Ponta na Capacidade de Carga de Estacas Escavadas Tipo Trado Mecanizado Avaliação do Efeito da Modificação da Ponta na Capacidade de Carga de Estacas Escavadas Tipo Trado Mecanizado Gervásio Silva, Anderson A. Sergio Velloso Engenheiros Consultores Ltda, Belo Horizonte, Brasil,

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

Fundações Profundas:

Fundações Profundas: UNIVERSIDADE: Curso: Fundações Profundas: Tubulões Aluno: RA: Professor: Disciplina: Professor Douglas Constancio Fundações I Data: Americana, abril de 004. 1 Fundações Profundas: Tubulões A altura H (embutimento)

Leia mais

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio Forjamento Conceitos Iniciais Forjamento é o processo de conformação através do qual se obtém a forma desejada da peça por martelamento ou aplicação gradativa de uma pressão. Forjamento a quente Forjamento

Leia mais

CROQUI DO CANTEIRO DE OBRAS.

CROQUI DO CANTEIRO DE OBRAS. CROQUI DO CANTEIRO DE OBRAS. FOTOS DA OBRA 4.0 - ANEXOS COLOCAÇÃO DA ARMAÇÃO O método de execução da estaca hélice contínua exige a colocação da armação após a sua concretagem. A armação, em forma de

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3

Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3 Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3 1 MENEGAZZO Projeto e Consultoria Ltda / carlos.menegazzo@gmail.com 2 IFSC

Leia mais

Construção Civil I Execução de Fundações Diretas

Construção Civil I Execução de Fundações Diretas Construção Civil I Execução de Fundações Diretas Introdução Elementos Estruturais - ESQUEMA Introdução Escolha do tipo de fundação Custo da etapa de fundações varia entre 3% e 7% do custo total do empreendimento;

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O

INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O PROJETO DE FUNDAÇÕES O SOLO, NUM PROBLEMA DE FUNDAÇÕES DEVE SER ACEITO TAL COMO SE APRESENTA Para um projeto de fundações bem elaborado, deve-se conhecer: -os tipos de

Leia mais

BASENG Engenharia e Construção LTDA

BASENG Engenharia e Construção LTDA RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICO- GEOTÉCNICA: SONDAGEM A PERCUSSÃO LT2 ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO CONTRUÇÃO DE UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO HOSPITAL E MATERNIDADE Praia de Boiçucanga São Sebatião / SP

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7 AULA 7 CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES Disciplina: Projeto de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS 1 CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS ALOJAMENTO DAS ARMADURAS Armadura longitudinal (normal/flexão/torção) Armadura

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Assunto: Fundações Diretas Prof. Ederaldo Azevedo Aula 5 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Introdução: Todo peso de uma obra é transferido para o terreno em que a mesma é apoiada. Os esforços produzidos

Leia mais

guia de instalação cisterna vertical

guia de instalação cisterna vertical guia de instalação cisterna vertical FORTLEV CARACTERÍSTICAS FUNÇÃO Armazenar água pluvial ou água potável à temperatura ambiente. APLICAÇÃO Residências, instalações comerciais, fazendas, escolas ou qualquer

Leia mais

Seminário Twin Cities: Solos das Regiões Metropolitanas de São Paulo e Curitiba.

Seminário Twin Cities: Solos das Regiões Metropolitanas de São Paulo e Curitiba. Seminário Twin Cities: Solos das Regiões Metropolitanas de São Paulo e Curitiba. Fundações em São Paulo e Curitiba Prof. Eng. Luciano Décourt Fundações Profundas em São Paulo Frederico F. Falconi, Maíra

Leia mais

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres Estruturas Metálicas Módulo V Torres APLICAÇÕES ESTRUTURAIS - TORRES Introdução Neste capítulo são abordadas as estruturas não classificadas como de edificações nem como de obras de arte, já abordadas

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOWEB EM DRENAGEM DO CANAL DA VILA NATAL CUBATÃO SP

UTILIZAÇÃO DE GEOWEB EM DRENAGEM DO CANAL DA VILA NATAL CUBATÃO SP UTILIZAÇÃO DE GEOWEB EM DRENAGEM DO CANAL DA VILA NATAL CUBATÃO SP Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Pedro Henrique Piassa Distribuidor: Ramalho Comercial Ltda. SETEMBRO 1997

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

TÍTULO: SISTEMA KANBAN DE ESTOQUE APLICADO À PRODUÇÃO DE ESTACAS MEGA

TÍTULO: SISTEMA KANBAN DE ESTOQUE APLICADO À PRODUÇÃO DE ESTACAS MEGA TÍTULO: SISTEMA KANBAN DE ESTOQUE APLICADO À PRODUÇÃO DE ESTACAS MEGA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHAGUERA DE JUNDIAÍ AUTOR(ES): JEANNE

Leia mais

Geotecnia e Fundações, Arquitectura Geotecnia e Fundações, Arquitectura

Geotecnia e Fundações, Arquitectura Geotecnia e Fundações, Arquitectura Capítulo 5 (Cap. 6 Teoria) FUNDAÇÕES 1. Tipos de Fundações Fundações superficais D/B

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1)

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1) CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1) Disciplina: Materiais de Construção II Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2015 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia

Leia mais

1 INTRODUÇÃO 3 2 DIRETRIZES DE CÁLCULO 3 3 MATERIAIS 3 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3 5 GERADOR DE IMPULSO E DIVISOR DE TENSÃO DE 6,4 MV 4

1 INTRODUÇÃO 3 2 DIRETRIZES DE CÁLCULO 3 3 MATERIAIS 3 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3 5 GERADOR DE IMPULSO E DIVISOR DE TENSÃO DE 6,4 MV 4 Documento: Cliente: MEMÓRIA DE CÁLCULO CEPEL CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELÉTRICA SISTEMA ELETROBRAS LDIST-ST-A4-002-0 Pag: 1 of 32 Título: EQUIPAMENTOS E FUNDAÇÕES PARA PÓRTICOS TECHNIP ENGENHARIA

Leia mais

2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 2012 Duração prevista: até 4 horas.

2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 2012 Duração prevista: até 4 horas. 2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 212 Duração prevista: até 4 horas. Esta prova tem oito (8) questões e três (3) laudas. Consulta permitida somente ao formulário básico.

Leia mais

RELATÓRIO DE SONDAGEM

RELATÓRIO DE SONDAGEM RELATÓRIO DE SONDAGEM Cliente: TJMG Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais Local: Vazante - MG Obra: Novo Fórum Tipo: Sondagem de Simples Reconhecimento, com SPT. Data: 27/03/2012 Uberaba, 27 de

Leia mais