UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RODOLFO LOPES LOUREDO TELES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RODOLFO LOPES LOUREDO TELES"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UEG UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RODOLFO LOPES LOUREDO TELES PRODUTIVIDADE DE ESTAQUEAMENTO EM ESTACAS DO TIPO HÉLICE CONTÍNUA: FATORES DE INTERFERÊNCIA PUBLICAÇÃO N : ENC. PF-160/2011 ANÁPOLIS / GO 2011

2 ii RODOLFO LOPES LOUREDO TELES PRODUTIVIDADE DE ESTAQUEAMENTO EM ESTACAS DO TIPO HÉLICE CONTÍNUA: FATORES DE INTERFERÊNCIA PUBLICAÇÃO N : ENC. PF-160/2011 PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS. ORIENTADOR: PROFº DR. PAULO MÁRCIO FERNANDES VIANA ANÁPOLIS / GO: 2011

3 FICHA CATALOGRÁFICA TELES, RODOLFO LOPES LOUREDO Produtividade de estaqueamento em estacas do tipo hélice contínua: Fatores de interferência (ENC/UEG, Bacharel, Engenharia Civil, 2011) Projeto Final - Universidade Estadual de Goiás. Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas. Curso de Engenharia Civil. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA WALDEMAR HACHICH e FREDERICO F. FALCONI. Fundações Teoria e prática 2ª EDIÇÃO. ABNT NBR 6122 (2010). Projeto e execução de fundações- Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT. NETO, JOSÉ ALBUQUERQUE DE ALEMIDA / SP - (2002). Análise do desempenho de estacas hélice contínua e ômega Aspectos executivos. CESSÃO DE DIREITOS NOME DO AUTOR: Rodolfo Lopes Louredo Teles TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE PROJETO FINAL: Análise da produtividade de estaqueamento: Estudo de caso de estacas do tipo hélice contínua GRAU: Bacharel em Engenharia Civil ANO: 2011/2 É concedida à Universidade Estadual de Goiás a permissão para reproduzir cópias deste projeto final e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte deste projeto final pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor. Rodolfo Lopes Louredo Teles Bairro Maracanãzinho, Rua Construtor Puglise, Nº 251 CEP Anápolis/GO Brasil

4 iii RODOLFO LOPES LOUREDO TELES PRODUTIVIDADE DE ESTAQUEAMENTO EM ESTACAS DO TIPO HÉLICE CONTÍNUA: FATORES DE INTERFERÊNCIA PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL. APROVADO POR: PAULO MÁRCIO FERNANDES VIANA, Professor (UEG) (ORIENTADOR) CLÁUDIO MARRA ALVES, Professor (UEG) (EXAMINADOR INTERNO) WESLEY PIMENTA DE MENEZES, Professor (UEG) (EXAMINADOR INTERNO) ANÁPOLIS/GO, 15 de NOVEMBRO de 2011.

5 iv DEDICATÓRIA Agradeço a princípio a Deus, que me permitiu a inteligência. Aos meus pais pelo apoio irrestrito em todos os momentos de minha vida. À minha namorada que soube tão bem compreender os meus momentos de ausência em função deste trabalho. A Engesol por ter aberto as portas e me fornecido todas as informações solicitadas e dicas importantes para a realização de um bom trabalho. Ao meu orientador, pelas orientações precisas em todos os momentos solicitados..

6 v RESUMO O presente trabalho apresenta uma análise das dificuldades encontradas no processo de execução de fundações do tipo estacas hélice contínua, considerando um exemplo típico de estaqueamento. Foi realizada uma revisão literária apresentando o histórico desse tipo de estaca e aspectos relevantes à correta execução das fundações e características dos equipamentos empregados na execução das mesmas. Apresenta-se, ainda, alguns aspectos que influenciam na escolha do tipo de fundação, mostrando as vantagens e desvantagens desse tipo de estaqueamento, dando foco ao controle executivo através de monitoramento das estacas hélice contínua. Finalmente, considera-se no trabalho à importância do controle executivo de fundações profundas de modo a minimizar a influência de fatores intervenientes. Palavras-chave: Fundações, produção, hélice contínua

7 vi ABSTRACT This paper presents an analysis of the difficulties encountered in implementing, the type of foundations continuous flight auger piles, considering a typical example of piling. We performed a literature review presenting the history of this type of stake and issues relevant to proper execution of foundations and characteristics of equipment used in the implementation thereof. It presents also some aspects that influence the choice of foundation type, showing the advantages and disadvantages of this type of staking, giving focus to executive control through continuous monitoring of the piles propeller. Finally, it is the work of the importance of executive control of deep foundations to minimize the influence of intervening factors. Keywords: Foundations, production, continuous flight auger

8 vii LISTA DE FIGURAS Figura Introdução do trado... 5 Figura Remoção do trado / Concretagem da estaca... 7 Figura Limpador do trado... 9 Figura Detalhe típico das estacas tipo hélice contínua - ø 40 cm Figura Computador de bordo Figura Esquema de instrumentação Figura Dados fornecidos durante a perfuração de uma estaca hélice contínua Figura Dados fornecidos durante a concretagem de uma estaca hélice contínua Figura 6.3 Folha de controle de uma estaca hélice contínua Figura 6.4 Folha de controle de uma estaca hélice contínua Figura 6.5 Diária de produção e inspeção de estacas tipo hélice contínua monitorada Figura 7.1 Pá mecânica a espera da finalização da concretagem de uma estaca Figura 7.2 Situação dos furos das estacas após chuva intensa Figura 7.3 Lamaçal após chuva intensa... 26

9 viii LISTA DE TABELAS Tabela Detalhes de armaduras Tabela Características mínimas exigidas dos equipamentos Tabela Relação entre diâmetros e cargas de estacas hélice contínua... 17

10 ix LISTA DE ABREVIAÇÕES ABNT mm KN KNm KPa Kgf/cm² Kg/m³ Associação Brasileira de Normas Técnicas Milímetros Quilo Newtons Quilo Newtons vezes metro Quilo Pascal Quilograma força por centímetro quadrado Quilograma por metro cúbico

11 x SUMÁRIO 1 Introdução Justificativa Objetivos Geral Específicos Metodologia Revisão literária Histórico Estacas hélice contínua Perfuração Concretagem Colocação da ferragem Controle de processo executivo Escolha do tipo de estaca Vantagens e desvantagens Vantagens Desvantagens Monitoramento e controle na execução Fatores de interferências Resultados Conclusão Referências... 30

12 1 1 Introdução 1.1 Justificativa A estaca hélice contínua é uma estaca de concreto moldado in loco, executado por meio de trado contínuo e injeção de concreto através da haste central do trado simultaneamente a sua retirada do furo. Este tipo de fundação é utilizada no Brasil desde 1987 e devido a essa importância é preciso avaliar as dificuldades encontradas durante o processo executivo e aspectos relevantes à execução destas estacas. É mais fácil e principalmente mais econômico, prevenir e antecipar-se a algum acontecimento indesejável, do que tentar contorná-lo ou corrigi-lo após o mesmo ter ocorrido. As obras, em sua maioria são projetadas e suas execuções planejadas, mas existem fatores que inibem a produtividade resultando em atraso no cronograma físico-financeiro da obra. Portanto é preciso diagnosticar esses imprevistos para obter melhores resultados durante o processo executivo das fundações tipo estacas hélice contínua. 1.2 Objetivos Geral a) Analisar os principais fatores que influenciam na produtividade do estaqueamento de fundações do tipo estacas hélice contínuas Específicos a) Analisar o processo produtivo de uma amostragem com base nas características físicas e operacionais; b) Observar as dificuldades e dependências encontradas nesse processo executivo;

13 2 2 Metodologia Para atender os objetivos propostos foi necessária a execução de uma revisão literária, por meio da busca de informações relevantes em diversas fontes de pesquisa disponíveis, tais como livros, trabalhos acadêmicos, periódicos, artigos e websites. A pesquisa foi direcionada para coleta de informações sobre três assuntos, a saber: [i] Histórico; [ii] Fundações tipo estacas hélice contínua; [iii] Processo executivo; A revisão literária sobre fundações tipo estacas hélice contínua fez-se necessária para observar aspectos relevantes à correta execução e características dos materiais que influenciarão o desempenho durante o processo executivo das mesmas. A pesquisa sobre processo executivo foi realizada com o objetivo de entender melhor seus conceitos, suas normas para execução, para se ter um embasamento teórico mais consistente para observações de campo. Quanto ao histórico desse processo executivo foram estudadas as formas com as quais essa tecnologia chegou e como ela se desenvolveu no Brasil.

14 3 3 Revisão literária A revisão literária foi realizada com a finalidade de se colher informações importantes para a discussão e conclusão do trabalho. 3.1 Histórico Desenvolvida nos Estados Unidos (EUA) e difundida em toda a Europa e Japão na década de 80, a estaca hélice continua foi executada pela primeira vez no Brasil em 1987 com equipamentos aqui desenvolvidos, montados sob guindastes de esteiras, com torque de 35 KNm e diâmetros de hélice de 275 mm, 350 mm e 425 mm, que permitiam executar estacas de até 15 metros de profundidade. A partir da metade da década de 90, o mercado brasileiro foi invadido por maquinas importadas da Europa, principalmente da Itália, construídas especialmente para a execução de estacas hélice contínua com diâmetros de até 1000 mm e com capacidade para executar estacas de até 24 metros de profundidade. Segundo FABRICIO E ROSSIGNOLD (1997) este tipo de fundação é caracterizada pela escavação do solo através de um trado contínuo possuidor de hélices em torno de um tubo central vazado. Após sua introdução no solo até a cota especificada, o trado é extraído concomitantemente à injeção de concreto através de um tubo vazado onde apresenta algumas características: Diâmetros de 0,275 m a 1,20 m; Comprimento de até 33 m, em função da torre. Pode ser executada abaixo do nível da água (NA); possui tempo de execução de estaca de 0,40 m de diâmetro e comprimento de 16 metros em torno de 10 minutos (Considerando escavação e concretagem) e não ocasiona vibração no terreno. 3.2 Estacas hélice contínua De acordo com HACHICHI (1998) a estaca hélice contínua pode ser definida como sendo uma estaca moldada in loco, onde a sua execução se dá através ou por meio de um trado contínuo e também por injeção controlada de concreto, onde este é transportado por meio de uma haste central do trado contínuo, controlando-se simultaneamente a extração do trado e a injeção de concreto onde há finalização através da colocação da ferragem.

15 4 YAZIGI (2008) nos trás uma definição diferente de hélice contínua ou CFA (Contínuos Flight Auger) como sendo uma estaca moldada in loco, onde é executada mediante a penetração ou introdução de uma haste dotada de uma hélice contínua que por sua vez injeta-se concreto através da própria haste tubular na qual se dá simultaneamente com a sua retirada, onde após a concretagem procede-se a introdução da ferragem na estaca, que pode atingir 30 m de comprimento. Segundo HACHICHI (1998) o equipamento adotado para a execução de estaca hélice contínua é constituída por uma torre metálica de duas guias responsáveis por sua ergonomia funcional, onde em sua parte inferior apresenta-se o limpador do trado, mesa rotativa com funcionamento hidráulico sendo responsável pelo torque a ser proporcionado ao trado, de acordo com o diâmetro e profundidade da estaca a ser executada e na guia superior travamentos responsáveis pela ergonomia, tudo isso acoplado a um veículo de esteira locomotor Perfuração De acordo com WILLIAN ROBERTO ANTUNES E HÉLVIO TAROZZO (1998) a perfuração consiste em cravar a hélice no terreno, até a profundidade determinada em projeto, por meio de uma mesa rotativa colocada no seu topo, que aplica um torque apropriado para vencer a resistência do terreno conforme figura 3.1. A entrada de solo no tubo central durante a perfuração é impedida por uma tampa recuperável de proteção colocada na sua extremidade que é expulsa pelo concreto no início da concretagem. Para obter-se adequada capacidade de carga da estaca, procura-se retirar o menor volume de terra durante a introdução da hélice, a fim de minimizar o desconfinamento na interface trado-solo. Isso é conseguido, na maioria dos casos, tomando-se o cuidado para que o trecho, a cada volta da hélice, seja próximo, mas ligeiramente inferior, ao passo, visto que maior velocidade de avanço tende a prender a hélice no solo e uma velocidade de avanço muito baixa, provoca a subida do solo, pois a hélice passa a funcionar como transportador vertical tipo parafuso.

16 5 Figura 3.1 Introdução do trado - Silveira (2008) De acordo com YAZIGI (2008) no caso de solos não coesos, essa característica de transporte do trado, decorrente da baixa velocidade de penetração, tem sido a causa de vários acidentes. Pelas razões acima expostas, é importante saber selecionar o trado (tipos de pontas cortantes, passo da hélice, nas proximidades da ponta e no corpo do trado, e inclinação das lâminas da hélice) em função das características do terreno a ser atravessado. Segundo HACHICH (1998) na fase de perfuração observa-se como sendo a única força atuante, de forma vertical, o próprio peso da hélice com o solo nela contido. O deslocamento da hélice é sempre inferior a um passo por volta e a relação entre o avanço do trado e a rotação da mesa diminui de acordo que aumentarem as ações das características mecânicas do solo.

17 6 No que se refere ao tipo de solo a ser atravessado ou onde a hélice se apoiara, se faz necessário, de acordo com PENNA (2008), chamar a atenção e salientar a importância do planejamento da execução da estaca hélice, uma vez que, assim como qualquer outro tipo de estaca, a hélice também tem suas limitações e sua execução deve ser criteriosamente adequada a alguns tipos de solos: (a) Solos muitos coesos ou resistentes Neste tipo de terreno, deve-se ter uma atenção especial, pelo fato de que ao se garantir a execução da perfuração até a profundidade especificada em projeto, se faz necessário aliviar a perfuração, ou seja, rodar o trado parado, a fim de se quebrar o atrito e assim possibilitar seu avanço ao alcance da profundidade desejada. Com isso ao realizar tal procedimento, há um transporte de solo devido ao giro estático da hélice, podendo ocasionar um desconfinamento do terreno e por consequência, uma redução de sua capacidade de carga; (b) Camada de argila mole Neste perfil de terreno, a execução de estacas, apresenta-se viável, mas devem ser adotados alguns cuidados no que se refere à importância de se controlar a subida do trado, com o objetivo de se garantir o sobre consumo, que devido ao tipo de solo será grande e assim somando esforços para se garantir a integridade da estaca; (c) Camada de argila mole superficial Inicialmente a primeira preocupação em relação a este terreno deve estar relacionado a estabilidade de suporte do equipamento, além de se ter os cuidados em relação ao sobre consumo e o controle da subida do trado e além disso visto que as pressões de concretagens ao longo da camada mole não pode ser aumentada, em detrimento a pequena cobertura do solo, recomenda-se armar a estaca ao longo de toda camada mole; (d) Camadas de pedregulhos Neste tipo de solo deve-se observar a execução das estacas em relação ao tamanho dos pedregulhos e a capacidade do equipamento (Torque) em atravessar a camada e com o aspecto grosseiro do solo deve-se levar em conta o desgaste do trado ao longo do período de execução, necessitando de um controle em relação ao seu diâmetro e sua ponta; De acordo com HACHICH (1998) uma das principais características da estaca hélice contínua é a de não se permitir alívios significativos, ou seja, que não haja deslocamentos consideráveis do terreno e como sendo a perfuração da hélice uma operação continua onde não há à retirada da mesma do terreno, possibilitando a sua execução tanto em solos coesos como arenoso, ou na presença ou ausência de água. Pode-se alcançar uma produtividade entre 150 a 400 m por dia, de acordo com HACHICH (1998) onde deve-se levar em conta o diâmetro da hélice, profundidade da estaca a ser executada, as características do terreno, capacidade de torque do equipamento, e ainda a

18 7 disponibilidade logística de fornecimento de concreto e as relações de intempéries e suas consequências Concretagem Depois de alcançada a profundidade desejada, o concreto é bombeado através do tubo central, preenchendo simultaneamente a cavidade deixada pela hélice que é extraída do terreno sem girar ou, no caso de terrenos arenosos, girando lentamente no mesmo sentido da perfuração (Figura 3.2). Segundo YAZIGI (2008) a pressão do concreto injetado varia na ordem de 50 kpa a 100 kpa, ou seja 0,5 Kgf/cm² a 1Kgf/cm², observando-se que durante a injeção de concreto a hélice passa a ser retirada do terreno sem movimentos de rotação. Esta pressão positiva garante uma continuidade do fuste da estaca onde se podem observar dois aspectos executivos, primeiro é comprovar que durante a fase de introdução da hélice, a ponta do trado tenha atingido um solo que permita a formação da bucha garantindo que o concreto injetado se mantenha abaixo da ponta do mesmo, evitando que haja o deslocamento do concreto pela interface solo-trado e o segundo é monitorar a velocidade de extração do trado durante o processo, ou seja, que não haja um gasto maior do que o planejado em que o volume de concreto injetado seja maior que o determinado teoricamente. Figura 3.2 Remoção do trado / Concretagem da estaca - Alonso (1998A)

19 8 De acordo com JUNIOR (2007) a altura da concretagem da estaca é realizada até a superfície do terreno, onde se observa aqui a possibilidade de se interromper a concretagem devido às preocupações quanto à estabilidade do fuste no trecho não concretado, sendo evidenciada tal preocupação em terrenos com solos não coesos. Observa-se que na opção de arrasamento da estaca, há a possibilidade de não se ter um controle preciso desta cota que foi interrompida ou do trecho não concretado. Em condições onde há a retirada de concreto acima da linha de arrasamento, tem-se a usualidade de se retirar o excesso do concreto com auxílio de baldes com a finalidade de se diminuir ou evitar a demolição da estaca posteriormente. É sempre recomendável e preferível, segundo PENNA (2008) que a cota de arrasamento coincida com a cota do terreno, podendo levar em conta situações onde a presença de solo superficial mais estável juntamente com um nível de água profundo, observa-se um arrasamento abaixo do nível do terreno, entretanto o autor nos lembra o perigo da cota de arrasamento abaixo do nível do terreno em solos de baixa consistência ou pouca estabilidade onde pode ocorrer um desmoronamento da camada superficial ocorrendo uma consequente contaminação do concreto superior. Na fase de concretagem, segundo HACHICH (1998) deve-se observar para que não haja vazios entre a retirada da hélice do solo e o seu preenchimento com concreto, para que ocorra a possibilidade de seccionamentos ou estrangulamentos do fuste e para que se possa evitar tais ocorrências é de fundamental importância o controle ou monitoramento da velocidade de extração da hélice sendo diretamente relacionados aos sensores de pressão e o sobre consumo de concreto. De acordo com YAZIGI (1998) e como o próprio nome já diz a estaca do tipo hélice continua é um processo contínuo entre a introdução do trado durante a perfuração e a sua concretagem não sendo observadas interrupções entre tais etapas, evidenciando-se de tal maneira que as paredes das estacas perfuradas estarão sempre amparadas da ponta do trado para cima, pelas pás da hélice e abaixo disso, pelo concreto que esta sendo bombeado gerando uma pressão positiva contra a parede da estaca. Durante o processo de concretagem / extração da hélice gera-se ainda mais que na perfuração, um deslocamento vertical do solo devido ao formato de suas hélices, onde a limpeza pode ser realizada no equipamento de forma mecânica através de limpador com

20 9 acionamento hidráulico (figura 3.3) ou manualmente por equipes de apoio e no terreno pode ser realizada mecanicamente utilizando-se pás carregadeiras de pequeno porte e até mesmo em certas situações manualmente por operários. Figura 3.3 Limpador do trado - Alonso (1998B) Segundo YAZIGI (2008) tanto essas duas fases de execução quanto às demais são eletronicamente monitoradas por sensores acoplados a um instrumento instalado no painel da cabine da hélice. O concreto deve apresentar algumas características particulares, como o slump de abatimento entre 200 a 240 mm, tendo um consumo de cimento entre 350 a 400 Kg/m³ composto de areia, pedrisco ou Brita N 1 e deve apresentar resistência de 20 Mpa. Como regra geral orientativa segundo YAZIGI (2008) recomenda-se que se realize um planejamento do encaminhamento da perfuratriz durante a execução da estaca hélice, para que não ocorra perda das estacas executadas, uma vez que, como a concretagem executada ocorre sob pressão e como o concreto utilizado no processo apresenta um abatimento muito alto, pode-se provocar uma ruptura do solo e por tal fato recomenda-se a execução das estacas com uma distância mínima entre elas de 5 (cinco) diâmetros ou que já tenha sido concretado a pelo menos 1(um) dia.

21 Colocação da ferragem O processo executivo segundo descrito por YAZIGI (2008) nos relata que a introdução da armadura acontece apenas após a completa concretagem da estaca, mas podem surgir algumas barreiras inerentes a este processo, quando a cota de arrasamento caracteriza profunda e abaixo do nível de água (N.A), onde neste referido caso os bons procedimentos impõem que o processo de concretagem seja levado ao nível próximo do terreno, uma vez que, com isso possa ser evitado o desprendimento de terra para dentro da estaca, ocorrendo uma contaminação do concreto antes da introdução da armadura. Em forma de Gaiolas de acordo com HACHICH (1998) a armação é introduzida dentro do concreto por gravidade ou com ajuda de um pilão com pouca carga. Para se evitar sua deformação durante a introdução no concreto utiliza-se de barras grossas ligadas com estribos ou em expirais fixados por soldas (ponteados) e caracterizando seu formato de gaiola, suas ferragens longitudinais apresentam-se em sua extremidade inferior formato levemente afunilado. Figura 3.4 Detalhe típico das estacas tipo hélice contínuo Ø 40 cm - Engesol/2010A

22 11 Ainda fazendo referencia as características das armaduras e segundo YAZIGI (2008) estas devem, propositalmente, serem projetadas observando referencias físicas como seu peso e sua rigidez (Figura 3.4), e que estas referencias possam ser compatíveis ao seu comprimento. Com o atendimento as exigências físicas, a sua introdução pode ser efetivada de forma manual observando a utilização de concreto com abatimento mínimo de 22 cm e respeitar que o tempo entre o final da concretagem e o início da colocação da armadura seja no máximo de 5 minutos e, portanto caso esses requisitos não sejam alcançados, a introdução de armaduras com comprimento superior a 12 metros não pode mais ser executada de forma manual. As estacas segundo HACHICH (1998) quando submetidas a esforços de compressão não necessitam a sua estrutura a presença de armação segundo conformidade a NBR-6122, onde a sua utilização fica a critério do projetista na amarração de ligação com o bloco. Já em casos quando há a exigência de esforços transversais ou de tração há a necessidade de se utilizar gaiolas longas, onde se deve preferir o uso de espirais em substituição ao estribo vindo a transmitir às gaiolas rigidez suficiente, permitindo a sua introdução no concreto seja por efeito de gravidade ou com a utilização de pilão com baixa carga. SILVEIRA (2008) em seu manual técnico vem salientar a necessidade de escolha das armaduras que deverão ser utilizadas no processo da sua introdução no concreto, seja ele executado manualmente, pela ação de seu próprio peso com algum esforço estático e ou dinâmico adicional por meio de pilão apoiado sobre o topo da armação, podendo ele aplicar sobre a armação pequenos golpes ou até mesmo a utilização de vibrador apoiado a sua cabeça, onde para que isso aconteça é a exigência recomendada é a armadura seja rígida, tenha formato e recobrimento adequados. A tabela a seguir mostra detalhes das armaduras utilizadas.

23 12 Ø estaca armadura longitudinal estribo (cm) Ø mín (mm) nº mín. barras Ø mín (mm) passo (cm) 30 12,5 4 6, ,0 5 6, ,0 5 8, ,0 6 8, ,0 6 10, ,0 6 10, ,0 6 12, ,0 6 12,5 20 Tabela 3.1 Detalhes de armaduras - Engesol/2010B As armaduras são centralizadas de acordo com YAZIGI (2008) por meio de espaçadores do tipo pastilhas ou roletes com a finalidade funcional de garantir o recobrimento mínimo necessário que deve ser de 7 cm em toda a extensão da estaca e de 15 cm no pé e para estacas com diâmetros de 30 cm adota-se cobrimento de 10 cm no pé Controle de processo executivo Todas as fases de execução da estaca, segundo YAZIGI (2008) são monitorados por meio de um microcomputador instalado na cabine da perfuratriz e à vista do operador. Além do microcomputador a cabine é dotada de um dispositivo de refrigeração, que permite a manutenção da temperatura em dias mais quentes e além de permitir um bom funcionamento do dispositivo eletrônico que por sua vez pode ser afetado pelas altas temperaturas, podendo afetar os diversos sensores de controle que operam online com esse dispositivo. De acordo com HACHICH (1998) de origem francesa, fabricado pela Jean Lutz S.A o equipamento mais utilizado no Brasil é denominado de Tarolog CE (Figura 3.5), sendo constituído por um microcomputador com mostrador digital, alimentado eletricamente pela bateria da perfuratriz e fixado na cabine do operador, operando online com sensores, que transmitam dados como a relação de nível do terreno, velocidade de rotação da mesa rotativa, torque, inclinação da torre, pressão do concreto e volume acumulado desde o inicio da concretagem.

24 13 Figura 3.5 Computador de bordo - Silveira (2008) Segundo JUNIOR (2007) os elementos de controle podem ser divididos em etapas da seguinte forma: Durante a Perfuração: Inclinação do trado nas duas direções Rotação do trado Torque para a introdução do trado Velocidade de avanço do trado Profundidade do trado

25 14 Durante a concretagem: Profundidade da ponta do trado Pressão do concreto no topo do trado Volume de concreto injetado (total e parcial) Sobre consumo de concreto Pontual e total da estaca Velocidade de subida do trado Perfil estimado da estaca Figura 3.6 Esquema da instrumentação - Geofix (1998)

26 15 Podemos conferir o funcionamento de alguns sensores (Figura 3.6) importantes no controle de processo de estacas do tipo hélice contínua: Profundidade Constitui-se em um sensor de rotação e um conjunto de roldanas que giram sobre o cabo permitindo conhecer a posição da ponta do trado em relação ao nível do terreno, uma vez que, o sensor é instalado na cabeça de perfuração da hélice se deslocando em relação a um cabo fixo instalado ao longo da torre permitindo leituras com precisão de 1 cm. Em conjunto com o dispositivo interno da perfuratriz, fornece as velocidades de avanço no processo de perfuração e a velocidade de subida no processo de concretagem. Inclinação da torre Constituindo-se de dois inclinômetros que fornecem a inclinação da torre em relação ao plano cartesiano de eixos X e Y com a capacidade de precisão de 0,1, podendo ser localizados geralmente atrás da torre da perfuratriz. Velocidade de rotação Segundo PENNA (2008), trata-se de um sensor em contato com um anel com pinos, onde este é adaptado a haste do trado, onde ao se contar o numero de vezes que os pinos passam pelo sensor em detrimento do giro do trado, essas informações são transmitidas e traduzidas em velocidade de rotação com base nos registros do sistema de rotação. Torque Geralmente localizado junto da caixa de conexão, define-se como sendo um sensor de pressão, sendo instalado diretamente na linha de óleo hidráulico no motor que faz girar a cabeça de rotação. A partir daí como o que se afere é a pressão de óleo, transforma-se esta pressão em momento tensor, usando gráficos fornecidos pelo fabricante do equipamento. Pressão do concreto/volume do concreto Inicialmente afere-se a pressão de concreto através de um sensor de pressão que é inserido na linha de bombeamento do concreto, localizado próximo ao pé da curva por onde ele flui e sua pressão é aferida em função da força exercida sobre um tubo de borracha que por sua vez comprime um líquido (água ou Óleo) indicando a pressão do concreto. Já o volume de concreto pode ser calculado em função do número de picos de pressão e das características da bomba de injeção, onde se observa o volume de cada pico e sua frequência. Desta forma a calibração dos sensores de volume deve ser ajustada a cada obra, em função do tipo de bomba, estada de conservação, comprimento de rede e etc. Deve-se observar que todos os dados aferidos são mostrados na tela do computador, podendo ser disponibilizados em unidades de armazenamentos ou impressos ordenadamente em forma de relatórios.

27 16 Torque e força de arranque da perfuratriz O trado funciona segundo YAZIGI (2008) como um transportador de parafuso e por este motivo, a velocidade de avanço do trado não pode ser baixa, principalmente em solos não coesos como os solos arenosos. Recomendam-se valores mínimos de Torque (T) em relação ao diâmetro da estaca a ser executada onde estacas com diâmetros menores ou iguais a 70 cm recomenda-se a aplicação de um torque maior ou igual a 80 KNm, nas estacas com diâmetros compreendidos entre 70 cm e 100 cm recomenda-se um torque igual ou superior a 160 KNm, sendo esses valores referencias aos comprimentos máximos disponíveis no mercado situando-se na faixa de 24 metros. Além dos valores de Torque (T) referentes aos seus devidos diâmetros, a perfuratriz deve dispor de um sistema de arranque compatível, garantindo a remoção do trado sem dificuldades, permitindo o seu deslocamento vertical durante o processo de concretagem. Torque (KNm) 35 Diâmetro (mm) 275; 350; 425 Profundidade (m) a Tabela 3.2 Características mínimas exigidas dos equipamentos - Hachich (2008) 4 Escolha do tipo de estaca A escolha do tipo de estaca depende de uma série de fatores, fica ainda mais complicado decidir visto a grande variedade de estacas para fundações que existem. Com certa frequência, um novo tipo de estaca é introduzido no mercado e a técnica de execução de estacas está em permanente evolução. A execução de estacas é uma atividade especializada da Engenharia, e o projetista precisa conhecer as empresas executoras e seus serviços para projetar fundações dentro da linha de trabalho destas empresas. Segundo WILLIAN ROBERTO ANTUNES E HÉLVIO TAROZZO (2003) as estacas Hélices Contínuas oferecem uma solução técnica e economicamente interessante nos seguintes casos: Em centros urbanos, próximo a estruturas existentes, escolas, hospitais e edifícios históricos, por não produzir distúrbios ou vibrações e de não causar descompressão do terreno.

28 17 Em obras industriais e conjuntos habitacionais onde, em geral, há um grande número de estacas sem variações de diâmetros, pela produtividade alcançada. Como estrutura de contenção, associado ou não a tirantes protendidos, próximo à estruturas existentes, desde que os esforços transversais sejam compatíveis com os comprimentos de armação permitidos. Na tabela 4.1 encontram-se os diâmetros utilizados, o espaçamento sugerido entre eixos de estacas e a carga admissível estrutural (limitador desse tipo de fundação) conforme item da NBR 6122 (fck 20 MPA, gc=1.8; gf=1:4). Diâmetro da Hélice (mm) Carga Admissível Estrutural (KN) Espaçamento Sugerido (cm) Tabela 4.1 Relação entre diâmetros e cargas de estacas hélice contínua - NBR 6122 Na escolha do tipo de estaca é preciso levar em conta alguns aspectos, a citar: a) Esforços nas fundações, procurando distinguir: Nível das cargas nos pilares; Ocorrência de outros esforços além dos de compressão (tração e flexão). b) Características do subsolo, em particular quanto à ocorrência de: Solos resistentes (compactos ou com pedregulhos) que devem ser atravessados, dificultando ou mesmo impedindo a perfuração; Solos com matacões, dificultando ou mesmo impedindo a perfuração; Aterros recentes (em processo de adensamento) sobre camadas moles, indicando a possibilidade de atrito negativo. c) Características do local da obra, em particular:

29 18 Terrenos acidentados, dificultando o acesso de equipamentos pesados (bate-estacas, perfuratriz, etc.); Local com obstrução na altura, como telhados e lajes, dificultando o acesso de equipamentos altos; Obra muito distante de um grande centro ou pouca quantidade de estacas inviabilizando a escolha pelo auto custo do transporte de equipamento pesado; Ocorrência de lâmina d água. d) Características das construções vizinhas, em particular quanto a: Tipo e profundidade das fundações; Existência de subsolos; Sensibilidade e vibrações; Danos já existentes. Esses são alguns aspectos a considerar. Entretanto, não há regras para escolha do tipo de estaca, e vale muito a experiência local. 5 Vantagens e desvantagens Segundo depoimentos colhidos de engenheiros especialistas na área de fundações, engenheiro residente nas obras visitadas, empresários da construção e referências bibliográficas fica claro as seguintes vantagens e desvantagens de fundações do tipo estaca hélice contínua: 5.1 Vantagens A elevada produtividade reduz significativamente o cronograma da obra com apenas 1 (uma) equipe de trabalho, assim reduzindo também os custos; Adaptabilidade na maioria dos tipos de terreno, exceto na presença de matacões e rochas; Não produz distúrbios e vibrações típicos de equipamentos à percussão e não causa descompressão do terreno; Não produz detritos poluídos por lama bentonítica reduzindo os problemas ligados a disposição final de material resultante da escavação. Relatórios elaborados in loco;

30 19 Relatórios elaborados por sistemas específicos que permitem o acompanhamento da produção online. 5.2 Desvantagens Áreas de trabalho devem ser planas e de fácil movimentação; Exige central de concreto nas proximidades do local de trabalho; Necessidade de uma pá-carregadeira na obra para remoção e limpeza do material extraído da perfuração para fora da área de trabalho; Limitação nos comprimentos da estaca e da armação; Do ponto de vista comercial é necessário um número mínimo de estacas compatível com os custos de mobilização dos equipamentos envolvidos. 6 Monitoramento e controle na execução As estacas hélice contínua são monitoradas por meio de um sistema computadorizado especifico. Esse equipamento permite a obtenção dos seguintes dados: Profundidade; Tempo; Inclinação da torre; Velocidade de penetração do trado; Velocidade de rotação do trado; Torque; Velocidade de retirada (extração) da hélice; Volume de concreto lançado; Pressão do concreto; Localização do maquinário via GPS. Estes dados são acompanhados pelo operador da perfuratriz, por meio de um monitor instalado na cabine, em tempo real durante a execução da estaca. Esses mesmos dados podem ser acompanhados através de um sistema online por um técnico, engenheiro e/ou operador no escritório, sem a necessidade de se chegar até a máquina como mostra as figuras 6.1 e 6.2. Após executada a estaca, o equipamento produz uma folha de controle (figura 6.3 e 6.4) com os referidos dados para cada estaca executada. Esta folha de controle pode ser impressa no local, com o uso de uma impressora de campo ligada ao equipamento por meio

31 20 de interface paralela ou impressa online por um técnico no escritório da empresa uma vez que os dados são armazenados automaticamente pelo sistema online. Ainda assim, existe outro relatório diário (tabela 6.1 Diária de produção e inspeção de estacas tipo hélice contínua monitorada) realizado pelo operador da máquina tendo como objetivo principal discriminar problemas de execução tais como demora por falta de concreto, defeitos nos equipamentos, intempéries, refazer furação e reconcertarem estacas, etc.. Figura 6.1 Dados fornecidos durante a perfuração de uma estaca hélice contínua - SoftSaci2 v4 (2011A) Figura 6.2 Dados fornecidos durante a concretagem de uma estaca hélice contínua - SoftSaci2 v4 (2011B)

32 21 Figura 6.3 Folha de controle de uma estaca hélice contínua - SoftSaci2 v4 (2011C) Os dados fornecidos nos gráficos são: 1º - Torque (Pressão hidráulica) em bars; 2º - Rotação da hélice em RPM (rotações por minuto); 3º - Velocidade de perfuração em m/h; 4º - Pressão do concreto lançado em bars; 5º - Velocidade de extração da hélice em m/h e; 6º - Perfil estimado da estaca. Além dos gráficos a folha de controle fornece outras informações importantes tais como diâmetro e profundidade da estaca, inclinação da hélice, superconsumo de concreto, volume de concreto utilizado, tempo de início da perfuração, tempo de início da concretagem e horário de finalização da estaca. O gráfico da figura 6.4 difere do gráfico da figura 6.3 somente no preenchimento com cores. O gráfico da figura 6.4 é o impresso para ser entregue aos clientes como forma de economia de tinta, uma vez que cada obra possui um número considerável de estacas.

33 22 Figura 6.4 Folha de controle de uma estaca hélice contínua - SoftSaci2 v4 (2011D) O diário de inspeção conforme tabela 6.1 é uma ferramenta essencial para o monitoramento in loco por parte dos operados, pois estes tem um contato direto com os equipamentos durante o processo de execução das estacas, a fim de relatar possíveis imprevistos, tais como no exemplo da tabela 6.1.

34 23 A DIÁRIA DE PRODUÇÃO E INSPEÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA VERSÃO 04 EMPRESA: Data: OBRA: Equipamento: EN08 e EN11 ENDEREÇO: CONCRETEIRA: BOMBA: Volume: Tempo: Rotação: Rampa: CAMINHÃO ESTACAS Nº do Lacre Volume de Concreto (m³) Estaca Diâmetro (cm) Conclusão ( R ) Profundidade Executada (m) Conclusão ( R ) P1-108AA 50 7, P1-111AC 50 26, P1-112C 50 24,34 INSPEÇÃO ESTACA HORA Diâm. Medido D. Teórico Observações: O concreto do caminhão de lacre nº foi usado entre as maquinas EN08 e EN11. A estaca P1-111AC foi perfurada 8,5 m pois o concreto ficou baixo. A estaca P1-112C foi digitada no computador como P1-112A. Equipe: Operador: Frentista: Ajudante: Ajudante: Ass. Responsável da obra: Eng. Supervisor: Figura 6.5 Diária de produção e inspeção de estacas tipo hélice contínua monitorada - Engesol (2011C)

35 24 7 Fatores de interferências A monitoração é uma ferramenta valiosa de controle do processo de execução, porém não é perfeita, e está sujeita a imprecisões de medidas, devido a correlações utilizadas para medições de pressão de injeção, por exemplo, e a erros devidos a danos no sistema de monitoração, calibração não adequada do sistema, danos nos sensores, bombas com muito uso ou sem manutenção (o que causa menor eficiência, conduzindo, fatalmente, a erros de medida de volume de concreto e por consequência de pressão de injeção), defeitos nos cabos de transmissão de dados, entre outros. Portanto, não deve ser desprezado um controle rigoroso da execução, por parte de um engenheiro de fundações que conheça muito bem os aspectos relacionados ao processo executivo destas estacas. As empresas especializadas na execução desse tipo de fundações possuem em seu estoque os mais variáveis tipos de peças como também equipe própria para manutenção das máquinas. É inevitável que os equipamentos venham a ter algum tipo de desgaste, mesmo as empresas efetuando manutenções regulares de suas máquinas com intuito de evitar transtornos e atrasos nas obras. E, quando ocorre, a equipe de socorro atende na maior velocidade possível, a fim de não prejudicar a produção do estaqueamento. Mesmo com tantos aparatos em favor da correta execução do estaqueamento e alto nível de produção como foi exposto, existem fatores que interferem tanto na qualidade quanto na produtividade das estacas. A dependência de uma pá mecânica para extração do solo nas bordas da estaca após a extração do trado por exemplo. Essa máquina na maioria dos casos é de origem terceira, dificultando a comunicação das equipes. Às vezes pela demora na troca de um pneu furado ou por se tratar de equipamentos velhos e sem manutenção, acabam influenciando diretamente na produção das estacas. Neste caso, deve-se ao engenheiro responsável a cobrança de compromisso do operador e/ou responsável pelas máquinas. A figura 7.1 ilustra uma perfuratriz e logo atrás uma pá mecânica a espera da finalização da concretagem da estaca para limpeza da borda para liberação da colocação da armadura. Mudança de projetos esta sendo algo comum nas obras nos últimos anos. As empresas buscam cada vez mais velocidade de execução das obras como um todo fundações, superestrutura e acabamentos, tendo como ponto de partida a inicialização das fundações e em alguns casos ocorre mesmo sem os projetos estarem aprovados, o que acarreta mudanças nos mesmos, prejudicando a produção do estaqueamento no campo. Esse processo gera além dos atrasos grande transtorno com as equipes de execução como também seus administradores,

36 25 visto a dificuldade na organização dos projetos para com as exigências do controle de qualidade ISSO 9001 e PBQP-H Nível A. Figura 7.1 Pá mecânica a espera da finalização da concretagem de uma estaca - Obra receita federal Anápolis (2009A) Contratempo climático é uma das principais interferências no início de uma obra, porque muitos dias de chuvas podem comprometer significativamente o prazo de entrega das fundações. O estudo da tipologia do clima local é um meio de saber qual o período com maior incidência de chuvas, dando a possibilidade de calcular a quantidade de dias ou meses perdido, e possibilita traçar melhores planos para a execução da obra. Os dias muito chuvosos oferecem riscos aos funcionários e equipamentos em virtude de desmoronamentos, acidentes provocados pela péssima visualidade e até mesmo raios, como houve um caso na cidade de Goiânia no Estado de Goiás que deixou operários feridos e queimou todo equipamento da perfuratriz. A figura 7.3 mostra um dia de trabalho após chuva intensa, onde se encontra dificuldade de locomoção tanto da mão de obra quanto dos equipamentos e que gera relativa diminuição da produção do estaqueamento. Já na foto 7.2 não é possível efetuar a concretagem das estacas pelo alagamento causado pela chuva.

37 26 Figura 7.2 Situação dos furos das estacas após chuva intensa - Residencial São José (2008) Figura 7.3 Lamaçal após chuva intensa - Delegacia da receita federal (2009B)

38 27 O atraso na entrega do concreto também é um fator limitador da produção do estaqueamento, gerando transtornos e atrasos na obra. Na figura 7.1 mostra um caminhão betoneira, onde o mesmo encontrou grandes dificuldades de se chegar ao local adequado para lançar o concreto na bomba devido ao lamaçal do terreno após a chuva. Este fator também interfere na produção das estacas, pois as mesmas tem dependência direta do concreto fornecido pelos caminhões betoneiras. Essa dificuldade nos leva a outro fator, o da logística do canteiro de obras, que se não houver bom planejamento para movimentação de mão de obra e maquinários dentro do canteiro, os mesmos encontrarão problemas para estarem produzindo o necessário para se realizar a obra dentro de seu cronograma, correndo o risco ainda de acidentes. Com o aquecimento do setor construtivo os profissionais cada vez mais pedem valores muito superiores aos patamares cobrados na construção civil, para permanecerem na equipe, forcando muitas vezes a sua retirada da obra. Existem vário motivos da evasão dos profissionais de uma obra, dentre uma delas, a falta de qualidade nos serviços prestados e problemas decorrentes da vida pessoal. Profissionais qualificados ficam cada vez mais escassos no mercado, exigindo que a empresa contrate funcionários inexperientes e os treine conforme suas normas e exigências internas. Isso gera atrasos na iniciação das fundações uma vez que são poucas as equipes especializadas na execução desse tipo de estaqueamento, visto sua grande popularidade. Para tanto é preciso esperar uma máquina e sua respectiva equipe para estarem efetuando tanto o transporte dos equipamentos quanto a execução das fundações. Muitos empresários afirmam que só não possuem mais máquinas não pelo alto custo, mas sim pela falta de mão de obra especializada. Os atrasos são indesejáveis, mas inevitáveis. São situações como as expostas que fogem do controle. Nestes casos os cronogramas das obras precisam ser adaptados. É preciso ter bom planejamento e experiência para minimizar os atrasos e transtornos.

39 28 8 Resultados Conforme informações contidas neste trabalho com relação aos fatores de interferência, foi possível chegar aos seguintes resultados: Equipamentos 5 a 10% do tempo; Pá mecânica 10 a 20% do tempo; Mudança de projetos até 30% do tempo; Contratempos climáticos 30 a 70%; Concreto até 20%; Logística do canteiro 10%; Mão-de-obra até 40%.

40 29 9 Conclusão Considerando o exposto verificou-se que os principais fatores que interferem na produtividade das estacas do tipo hélice contínua são: a) Chuva; b) Concretagem; c) Mão de obra; d) Pá mecânica; e) Mudanças de projeto; f) Logística do canteiro de obra. Apesar dos fatores intervenientes, a maior ou menor produtividade do estaqueamento, esta relacionada ao controle destes processos considerando metodologias específicas para solucionar os problemas. De fato, existem ocorrências inevitáveis, tais como a chuva e acidentes diversos, entretanto as empresas deste setor podem e devem procurar especificar procedimentos de controles preventivos para reduzir tais eventos. A utilização destas estacas como elemento de fundações vem sendo amplamente utilizada e com tendências a aumentar. Pelo exposto, existe enorme controle sobre o processo produtivo desse tipo de estaqueamento e que, mesmo assim, não é um sistema perfeito. Não somente por se tratar de equipamentos mecânicos e eletrônicos necessitando de manutenções, mas também por ter uma séria de fatores que influência na produção e na correta execução das estacas. A concorrência existente no mercado exige cada vez mais das empresas e de engenheiros responsáveis o que nos leva a obtenção de sistemas de controle cada vez melhores. Elaboração de técnicas vem sendo testadas para aumentar ainda mais a produtividade. O fato é, existe um ótimo controle desse processo executivo, mas, sempre existirão fatores que influenciarão em atrasos indesejáveis e que é preciso planejamento para minimizálos.

41 30 REFERÊNCIAS ABEF ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES E GEOTECNIA. Estacas hélice contínua monitoradas Nível C 4.9 Controle de Processo. ABNT NBR (2002). Informação e documentação Citações em documentos Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT ABNT NBR (2011). Informação e documentação Trabalhos acadêmicos Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT ABNT NBR 6023 (2002). Informação e documentação Referências Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT ABNT NBR 6024 (2003). Informação e documentação Numeração progressiva das seções de um documento escrito Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT ABNT NBR 6027 (2003). Informação e documentação Sumário Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT ABNT NBR 6028 (2003). Informação e documentação Resumo Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT ABNT NBR 6122 (2010). Projeto e execução de fundações - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT. ANTUNES, W. R., Tarozzo H., Alonso U. R., Caputo A.N. Estacas Hélice Contínua Projeto, Execução e Controle ABMS/1997. ANTUNES, WILLIAN ROBERTO e HÉLVIO TAROZZO. Execução de fundações profundas ABMS/2003 AOKI, NELSON; CINTRA, JOSÉ CARLOS A. Fundações por Estacas Projeto Gotécnico. Oficina de Textos. DAS, BRAJA M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. Editora Thomson FERNANDA STRACKE. Estacas hélice contínua: Monitoramento em obra, Porto Alegre Dezembro de 2009 GEOSONDA S.A, SERVIÇOS DE ENGENHARIA. Metodologia, tabela de diâmetros e cargas. Disponível em: Acesso em 20 de Junho de HEISS, FÁBIO LUÍZ. Manifestações patológicas em estacas do tipo hélice contínua. Curitiba/PR 2008.

42 31 MASCARDI, C. Ezecusione e Cenni sul dimensionamento dei pali com elica coninua.xii Ciclo Conferenze Di Geotecnia Di Torino. NAKAMURA, JULIANA. Fundações Estacas hélice contínua monitoradas. Disponível em : Acesso em 22 de Junho de NETO, JOSÉ ALBUQUERQUE DE ALEMIDA / SP - (2002). Análise do desempenho de estacas hélice contínua e ômega Aspectos executivos. PINTO, CARLOS DE SOUZA: Curso Básico de Mecânica de Solos com Exercícios Resolvidos 3ª EDIÇÃO RODRIGUES, RICARDO. Controle de qualidade na construção civil Estacas hélice contínua. Niterói, Rio de Janeiro. Disponível em: Acesso em 22 de Junho de SILVA, JULIANE PEROTTO DA. Estacas hélice contínua monitoradas caso de obra: departamento gráfico Souza Cruz S.A., Santa Maria, RS SITE ENGENHARIA. Metodologia executiva Perfuração, concretagem e colocação da armação Disponível em: Acesso em 20 de Junho de VÉSIC, A.S. (1997). On the significance of residual load response of piles. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON SOIL MECHANICS AND FOUNDATION ENGINEERING, IX, Stockholm. Proceedings. V.3, p VORCARO, M.C.; VELLOSO, D.A. (2000). Avaliação de carga última em estacas hélice contínua por regressão linear múltipla. In: SEMINÁRIO DE ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES ESPECIAIS E GEOTECNIA SEFE IV, 4º, São Paulo. Anais. São Paulo: ABMS. V2, pp WALDEMAR HACHICH e FREDERICO F. FALCONI. Fundações: Teoria e Prática 2ª EDIÇÃO

Professor Douglas Constancio. 1 Elementos especiais de fundação. 2 Escolha do tipo de fundação

Professor Douglas Constancio. 1 Elementos especiais de fundação. 2 Escolha do tipo de fundação Professor Douglas Constancio 1 Elementos especiais de fundação 2 Escolha do tipo de fundação Americana, junho de 2005 0 Professor Douglas Constancio 1 Elementos especiais de fundação Americana, junho de

Leia mais

17:46. Departamento de Construção Civil FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 2)

17:46. Departamento de Construção Civil FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 2) FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 2) Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção Versão 2013 1 Fundações indiretas profundas 1. Pré-moldadas 2. Moldadas in loco Prof. Dr. Marcelo

Leia mais

Fundações Indiretas. Tipos de Fundações. Fundações Indiretas. Tipos de fundações

Fundações Indiretas. Tipos de Fundações. Fundações Indiretas. Tipos de fundações Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Tecnologia da Construção Civil I Tipos de fundações Profa. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com Tipos de

Leia mais

ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS. Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES

ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS. Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES 1 ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES 2 ÍNDICE: 1) Estacas Hélice Continua 2) Provas de Carga Estática 3) Ensaios Dinâmicos

Leia mais

AULA 5. NBR 6122- Projeto e Execução de Fundações Métodos Empíricos. Relação entre Tensão Admissível do Solo com o número de golpes (N) SPT

AULA 5. NBR 6122- Projeto e Execução de Fundações Métodos Empíricos. Relação entre Tensão Admissível do Solo com o número de golpes (N) SPT AULA 5 NBR 6122- Projeto e Execução de Fundações Métodos Empíricos Relação entre Tensão Admissível do Solo com o número de golpes (N) SPT março 2014 Disciplina - Fundações Zeide Nogueira Furtado Relação

Leia mais

ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS. Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES

ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS. Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES 1 ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA, PROVAS DE CARGA ESTÁTICA e ENSAIOS DINÂMICOS Eng. Marcio Abreu de Freitas GEOFIX FUNDAÇÕES 2 ÍNDICE: 1) Estacas Hélice Continua 2) Provas de Carga Estática 3) Ensaios Dinâmicos

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CONCEITO Estacas são importantes e comuns elementos

Leia mais

ASC. Prof. Danilo Toledo Ramos

ASC. Prof. Danilo Toledo Ramos ASC Prof. Danilo Toledo Ramos Fundações Profundas (Indiretas) Segundo a NBR 6122/1996: Elementos de fundação que transmitem a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral

Leia mais

MÉTODO/TÉCNICA CONSTRUTIVA

MÉTODO/TÉCNICA CONSTRUTIVA CONCEITO É uma estaca de pequeno diâmetro concretada in loco, cuja perfuração é realizada por rotação ou roto-percussão (no caso de rochas), em direção vertical ou inclinada. Utilizada para reforço de

Leia mais

O MELHOR PROJETO DE FUNDAÇÕES?

O MELHOR PROJETO DE FUNDAÇÕES? O MELHOR PROJETO DE FUNDAÇÕES? Sob a ótica do... Projetista estrutural Consultor de fundações Executor das fundações Equipe de obra Gerenciador da obra Proprietário da obra Empreendedor/investidor Órgãos

Leia mais

Estaca Strauss CONCEITO

Estaca Strauss CONCEITO CONCEITO A estaca Strauss é uma fundação de concreto (simples ou armado), moldada no local e executada com revestimento metálico recuperável. Pode ser empregada em locais confinados ou terrenos acidentados,

Leia mais

ESTACA DE DESLOCAMENTO (ÔMEGA)

ESTACA DE DESLOCAMENTO (ÔMEGA) ESTACA DE DESLOCAMENTO (ÔMEGA) Eng M.Sc. Isabella Santini Batista Diretora Técnica de Fundações da SoloSSantini Vice - Presidente da ABMS - Núcleo NE (2009-2010) 11 de Novembro de 2010 ESTACA DE DESLOCAMENTO

Leia mais

17:44. Departamento de Construção Civil FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 1)

17:44. Departamento de Construção Civil FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 1) FUNDAÇÕES INDIRETAS MOLDADAS IN LOCO (PARTE 1) Prof. Dr. Marcelo Medeiros Grupo de Materiais de Construção Versão 2013 1 Fundações indiretas profundas 1.Pré-moldadas 2.Moldadasin loco Prof. Dr. Marcelo

Leia mais

TECNICAS CONSTRUTIVAS I

TECNICAS CONSTRUTIVAS I Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios TECNICAS CONSTRUTIVAS I Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br FUNDAÇÕES Fundações em superfície: Rasa, Direta

Leia mais

Construção Civil I Execução de Fundações Indiretas

Construção Civil I Execução de Fundações Indiretas Construção Civil I Execução de Fundações Indiretas Estaca a Trado Rotativo O trado é cravado no solo por meio de um torque; Quando o trado está cheio, é sacado e retirado o solo; Quando a cota de assentamento

Leia mais

2.2. Antes de iniciar uma perfuração examine se não há instalações elétricas e hidráulicas embutidas ou fontes inflamáveis.

2.2. Antes de iniciar uma perfuração examine se não há instalações elétricas e hidráulicas embutidas ou fontes inflamáveis. 1. Normas de segurança: Aviso! Quando utilizar ferramentas leia atentamente as instruções de segurança. 2. Instruções de segurança: 2.1. Aterramento: Aviso! Verifique se a tomada de força à ser utilizada

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE FUNDAÇÕES Todo projeto de fundações

Leia mais

TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I

TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I Aula 9 Fundações Cristóvão C. C. Cordeiro Fundações usuais em relação ao porte dos edifícios Pequenos edifícios (casas e sobrados) pequenas cargas Rasas Blocos e alicerces,

Leia mais

Tipos de Fundações. Tipos de Fundações. Fundações. Tubulões à ar comprimido - exemplos:

Tipos de Fundações. Tipos de Fundações. Fundações. Tubulões à ar comprimido - exemplos: Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Tecnologia da Construção Civil I Tubulões à ar comprimido - exemplos: Fundações Profa. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

FUNDAÇÕES PROFUNDAS. 1 semestre/2012

FUNDAÇÕES PROFUNDAS. 1 semestre/2012 CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇÃO TEORIA EC8P30/EC9P30 FUNDAÇÕES PROFUNDAS 1 semestre/2012 1. ESTACAS DE DESLOCAMENTO São aquelas introduzidas no terreno através de algum processo

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO TUBULÕES A AR COMPRIMIDO Grupo de Serviço OBRAS D ARTE ESPECIAIS Código DERBA-ES-OAE-07/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a cravação

Leia mais

Considerações Preliminares

Considerações Preliminares UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Construção Civil I Fundações Prof. Dr. André Luís Gamino Professor Considerações Preliminares Para se optar por uma

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES CLIENTE: FOLHA 1 de 17 PROGRAMA: FUNDAÇÕES AREA: ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ RESP: SILIO LIMA CREA: 2146/D-RJ Nº GEOINFRA ÍNDICE DE REVISÕES REV DESCRIÇÃO E / OU FOLHAS ATINGIDAS Emissão inicial DATA

Leia mais

200888 Técnicas das Construções I FUNDAÇÕES. Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 3

200888 Técnicas das Construções I FUNDAÇÕES. Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 3 200888 Técnicas das Construções I FUNDAÇÕES Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 3 O que são?: São elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 10 Introdução às Fundações Profundas, 227. Capítulo 11 Principais Tipos de Fundações Profundas, 235

SUMÁRIO. Capítulo 10 Introdução às Fundações Profundas, 227. Capítulo 11 Principais Tipos de Fundações Profundas, 235 SUMÁRIO Capítulo 10 Introdução às Fundações Profundas, 227 10.1 conceitos e definições............................................................... 227 10.2 breve histórico......................................................................

Leia mais

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Rubenei Novais Souza Petrobras S/A Rio de Janeiro - Brasil RESUMO: O trabalho apresenta uma verificação expedita realizada em uma

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Rafael Menezes Albuquerque São José dos Campos Novembro2005 Relatório de Estágio

Leia mais

Seleção Dimensionamento de Hidrômetros

Seleção Dimensionamento de Hidrômetros Seleção Dimensionamento de Hidrômetros 4 O hidrômetro é um equipamento destinado a indicar e totalizar continuamente o volume de água que o atravessa. Normalmente a preocupação na operação da micromedição

Leia mais

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO NBR 6122/1996

Leia mais

Tubulão TIPOS/MODELOS. De acordo com o método de escavação os tubulões se classificam em: a céu aberto e ar comprimido.

Tubulão TIPOS/MODELOS. De acordo com o método de escavação os tubulões se classificam em: a céu aberto e ar comprimido. Tubulão CONCEITO São fundações de forma cilíndrica com base alargada ou não, que resistem por compressão a cargas elevadas. São compostos por três partes: cabeça, fuste e base. A cabeça é executada em

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM E UTILIZAÇÃO DAS FÔRMAS ATEX

INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM E UTILIZAÇÃO DAS FÔRMAS ATEX INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM E UTILIZAÇÃO DAS FÔRMAS ATEX 1. É indispensável passar desmoldante nas fôrmas. 2. É expressamente proibido o uso de pregos nas fôrmas. O uso destes danifica e fragiliza a mesma,

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim PARTES CONSTITUINTES DE UMA COBERTURA Pode-se dizer que a cobertura é subdividida em cinco principais partes: 1. Pelo telhado, composto por vários tipos de telhas;

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOWEB COMO REFORÇO DE BASE PARA TRÁFEGO DE EQUIPAMENTOS SOBRE SOLO MOLE SÃO PAULO SP

UTILIZAÇÃO DE GEOWEB COMO REFORÇO DE BASE PARA TRÁFEGO DE EQUIPAMENTOS SOBRE SOLO MOLE SÃO PAULO SP UTILIZAÇÃO DE GEOWEB COMO REFORÇO DE BASE PARA TRÁFEGO DE EQUIPAMENTOS SOBRE SOLO MOLE SÃO PAULO SP Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Distribuidor: Ramalho Comercial Ltda. PERÍODO 1998 Revisado

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7 AULA 7 CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES Disciplina: Projeto de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS 1 CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS ALOJAMENTO DAS ARMADURAS Armadura longitudinal (normal/flexão/torção) Armadura

Leia mais

TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I

TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I Aula 9 Fundações Parte 1 Cristóvão C. C. Cordeiro O que são? São elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas da estrutura para a camada resistente

Leia mais

CEMIG DISTRIBUIÇÃO. Autores. Alex Antonio Costa Carlos Miguel Trevisan Noal Eustáquio do Nascimento Amorim Jorge Pereira de Souza Renato Claro Martins

CEMIG DISTRIBUIÇÃO. Autores. Alex Antonio Costa Carlos Miguel Trevisan Noal Eustáquio do Nascimento Amorim Jorge Pereira de Souza Renato Claro Martins A INTEGRAÇÃO DO SESMT COM A ENGENHARIA CIVIL NA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES VISANDO REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE CONSERVAÇÃO E LIMPEZA EXECUTADAS EM DIFERENÇA DE NÍVEL Autores Alex Antonio Costa Carlos Miguel

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL SONDAGENS Em virtude da dificuldade de se prever

Leia mais

guia de instalação cisterna vertical

guia de instalação cisterna vertical guia de instalação cisterna vertical FORTLEV CARACTERÍSTICAS FUNÇÃO Armazenar água pluvial ou água potável à temperatura ambiente. APLICAÇÃO Residências, instalações comerciais, fazendas, escolas ou qualquer

Leia mais

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP LISTA 1 CS2 Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP Final 1 exercícios 3, 5, 15, 23 Final 2 exercícios 4, 6, 17, 25 Final 3- exercícios 2, 7, 18, 27 Final 4 exercícios 1 (pares),

Leia mais

PROVA DE ENGENHARIA CIVIL. Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar:

PROVA DE ENGENHARIA CIVIL. Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar: 18 PROVA DE ENGENHARIA CIVIL QUESTÃO 41 Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar: a) o diagrama do esforço cortante (DEC) é composto

Leia mais

I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO

I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO 18-21 julho 2004, São Paulo. ISBN 85-89478-08-4. DESENVONVIMENTO DE EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS

Leia mais

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação A U A UL LA Lubrificação III Introdução Após a visita de um vendedor de lubrificante ao setor de manutenção de uma indústria, o pessoal da empresa constatou que ainda não conhecia todos os dispositivos

Leia mais

Tal questão apresenta resposta que deve abranger pelo menos três aspectos distintos, a saber:

Tal questão apresenta resposta que deve abranger pelo menos três aspectos distintos, a saber: Procedimento Proposta ABECE ESTRUTURAS DE CONCRETO CONFORMIDADE DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO Atualmente, pode-se afirmar que no Brasil, na grande maioria das obras com estruturas de concreto, adota-se como

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS DESENHO DE ESTRUTURAS INTRODUÇÃO A estrutura de concreto armado é resultado da combinação entre o concreto e o aço. Porém, para a sua execução, não é suficiente apenas a presença desses dois materiais;

Leia mais

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O CONTROLE TECNOLÓGICO E DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Engº.. Roberto José Falcão Bauer JUNHO / 2006 SUMÁRIO 1. DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO 2. PREMISSAS VISANDO

Leia mais

PORTEIRO ELETRÔNICO. Modelo: EG-PRL002. Manual do Usuário

PORTEIRO ELETRÔNICO. Modelo: EG-PRL002. Manual do Usuário PORTEIRO ELETRÔNICO Modelo: EG-PRL002 Manual do Usuário 1 Introdução Parabéns por adquirir o Porteiro Eletrônico modelo EG-PRL002 da EcoGold! Para conhecer toda a linha de produtos EcoGold, visite o site:

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL AQUISIÇÃO / QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

PROCEDIMENTO OPERACIONAL AQUISIÇÃO / QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Histórico de Revisões Rev. Modificações 01 30/04/2007 Primeira Emissão 02 15/06/2009 Alteração de numeração de PO 7.1 para. Alteração do título do documento de: Aquisição para: Aquisição / Qualificação

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Disciplina: Materiais de Construção I Assunto: Concreto II Prof. Ederaldo Azevedo Aula 5 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br A trabalhabilidade é influenciada pela consistência e pela coesão. As principais

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode. Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.com/blog/ Referência Bibliográfica Hibbeler, R. C. Resistência de materiais.

Leia mais

SESI/SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Centro Integrado Hélcio Rezende Dias Técnico em Edificações

SESI/SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Centro Integrado Hélcio Rezende Dias Técnico em Edificações 0 SESI/SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Centro Integrado Hélcio Rezende Dias Técnico em Edificações Fernando Bonisenha Gabriela Ananias Giovani Bonna Hellen Cristina Santos Maíla Araújo

Leia mais

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA. Objetivo: O que são? Fundações. O que são? FUNDAÇÕES. Classificação

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA. Objetivo: O que são? Fundações. O que são? FUNDAÇÕES. Classificação PCC-2435 ecnologia da Construção de Edifícios I FUNDAÇÕES AULAS 5 e 6 DEPARAMENO DE ENGENHARIA DE CONSRUÇÃO CIVIL PCC 2435 - ecnologia da Construção de Edifícios I Profs. Luiz Sergio Franco, Mercia M.

Leia mais

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Robson Guilherme Ferreira (II) Jackson Duarte Coelho (III) Julio César Agrícola Costa da Silveira (I) Resumo O trabalho a ser apresentado tem como objetivo

Leia mais

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Rotina de operação do aterro Descarga do lixo O caminhão deve depositar o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal, para controle

Leia mais

CERTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS DE SONDAGENS À PERCUSSÃO TIPO SPT

CERTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS DE SONDAGENS À PERCUSSÃO TIPO SPT CERTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS DE SONDAGENS À PERCUSSÃO TIPO SPT Objetivo geral Proposta do NRCO Propiciar a melhoria da qualidade das sondagens em todo o país bem como padronizar os procedimentos operacionais

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Assunto: Cálculo de Pilares Prof. Ederaldo Azevedo Aula 4 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP

Leia mais

Segtreinne 5.0 - PROTEÇÃO LATERAL:

Segtreinne 5.0 - PROTEÇÃO LATERAL: 1.0 - OBJETIVO: Estabelecer procedimentos seguros para montagem, desmontagem e utilização de andaimes, em serviços de manutenção nas áreas da fábrica. 2.0 - APLICAÇÃO: Este procedimento se aplica à montagem,

Leia mais

Artigo Técnico: Startup de Elevadores

Artigo Técnico: Startup de Elevadores Artigo Técnico: Startup de Elevadores Problemas enfrentados no início de operação de elevadores instalados em edifícios existentes modernização ou substituição dos equipamentos em edificações habitadas.

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO. Calibrador Eletrônico de Pneus Arfox Júnior. Rev.0

MANUAL DO USUÁRIO. Calibrador Eletrônico de Pneus Arfox Júnior. Rev.0 MANUAL DO USUÁRIO RUA DO POMAR, 95/97 - VILA DAS MERCÊS 04162-080 SÃO PAULO - SP FONE/FAX: (011) 2165-1221 Site: www.control-liq.com.br - e-mail: atendimento@control-liq.com.br Calibrador Eletrônico de

Leia mais

Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife

Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife Raquel Cristina Borges Lopes de Albuquerque Escola Politécnica, Universidade de Pernambuco,

Leia mais

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Este processo é empregado para produzir peças de diferentes tamanhos e formas, constituído de materiais variados (ferrosos

Leia mais

Paredes Diafragma moldadas in loco

Paredes Diafragma moldadas in loco Paredes Diafragma moldadas in loco Breve descrição das etapas executivas Introdução A parede diafragma moldada in loco é um elemento de fundação e/ou contenção moldada no solo, realizando no subsolo um

Leia mais

GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300. Capacidade de Elevação 130t

GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300. Capacidade de Elevação 130t GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300 Capacidade de Elevação 130t PÁGINA 01 GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300 Comprimento da extensão total da lança principal de 60m, perfil U, placa de aço WELDOX de alta resistência.

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO DE ÁGUA E ESGOTO

SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO DE ÁGUA E ESGOTO SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO DE ÁGUA E ESGOTO Eng. Giuseppe Pellegrini Eng. Diego Scofano Histórico O sistema de transporte de água e esgoto por via aérea foi um conceito elaborado a partir da necessidade

Leia mais

Procedimento para Serviços de Sondagem

Procedimento para Serviços de Sondagem ITA - 009 Rev. 0 MARÇO / 2005 Procedimento para Serviços de Sondagem Praça Leoni Ramos n 1 São Domingos Niterói RJ Cep 24210-205 http:\\ www.ampla.com Diretoria Técnica Gerência de Planejamento e Engenharia

Leia mais

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA Rua Macéio, s/n Bairro Barcelona São Caetano do Sul /SP PAR 15026 Março/2015 Revisão 0 CPOI Engenharia e Projetos Ltda Índice 1. INTRODUÇÃO...3

Leia mais

RELATÓRIO DE SONDAGEM

RELATÓRIO DE SONDAGEM Vitória, 19 de junho de 201 RELATÓRIO DE SONDAGEM CLIENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE KENNEDY OBRA/LOCAL: SANTA LUCIA - PRESIDENTE KENNEDY CONTRATO: ETFC.0..1.00 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...02 PERFIL

Leia mais

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Eng. Carlos Alberto Alvarenga Solenerg Engenharia e Comércio Ltda. Rua dos Inconfidentes, 1075/ 502 Funcionários - CEP: 30.140-120 - Belo Horizonte -

Leia mais

Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para

Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para SISTEMA STABTEC ESTABILIZAÇÃO DE MASSA Utilizado para Solos Moles Saturados 1. CONCEITO O Sistema STABTEC consiste na mistura mecânica e monitorada de aglomerantes em pó com solos moles, do tipo argilas

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos

Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos As necessidades do usuário final......para operações de cortes e canais mais profundos foram reconhecidas nos primeiros estágios de desenvolvimento

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Tipos de Poços. escavação..

Tipos de Poços. escavação.. O que é um poço Tubular Chamamos de poço toda perfuração através da qual obtemos água de um aqüífero e há muitas formas de classificá-los. Usaremos aqui uma classificação baseada em sua profundidade e

Leia mais

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Mancais TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Introdução à Mancais O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo; No ponto

Leia mais

Os principais tipos de fundações profundas são:

Os principais tipos de fundações profundas são: 3.4 - FUNDAÇÕES INDIRETAS OU PROFUNDAS Os principais tipos de fundações profundas são: 3.4.1 - Estacas São peças alongadas, cilíndricas ou prismáticas, cravadas ou confeccionadas no solo, essencialmente

Leia mais

Ensaio de tração: cálculo da tensão

Ensaio de tração: cálculo da tensão Ensaio de tração: cálculo da tensão A UU L AL A Você com certeza já andou de elevador, já observou uma carga sendo elevada por um guindaste ou viu, na sua empresa, uma ponte rolante transportando grandes

Leia mais

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los.

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los. A UU L AL A Rebites III Para rebitar peças, não basta você conhecer rebites e os processos de rebitagem. Se, por exemplo, você vai rebitar chapas é preciso saber que tipo de rebitagem vai ser usado - de

Leia mais

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1)

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1) CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1) Disciplina: Materiais de Construção II Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2015 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA. Assunto: Procedimentos para Tamponamento de Poços

INSTRUÇÃO NORMATIVA. Assunto: Procedimentos para Tamponamento de Poços IN-2/06 Outubro/26 1/6 1. OBJETIVO Esta Instrução Normativa em sua primeira versão visa definir procedimentos genéricos para desativação de poços tubulares que tenham sido abandonados por qualquer motivo

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

CONTROLE DA QUALIDADE EM PREMOLDADOS

CONTROLE DA QUALIDADE EM PREMOLDADOS CONTROLE DA QUALIDADE EM PREMOLDADOS Fonte: Reprodução A EMPRESA Fonte: Reprodução Somos uma Empresa de Representação de ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS (Galpões e outros mais ) e ESTRUTURAS METÁLICAS (Galpões,

Leia mais

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção.

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção. Resumo aula 3 Introdução à gestão de materiais A gestão de materiais é um conjunto de ações destinadas a suprir a unidade com materiais necessários ao desenvolvimento das suas atribuições. Abrange: previsão

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

UNIP - Universidade Paulista Campus Brasília. ICET Instituto de Ciências e Tecnologia PROJETO DE FUNDAÇÕES POR ESTACA DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL

UNIP - Universidade Paulista Campus Brasília. ICET Instituto de Ciências e Tecnologia PROJETO DE FUNDAÇÕES POR ESTACA DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL UNIP - Universidade Paulista Campus Brasília ICET Instituto de Ciências e Tecnologia PROJETO DE FUNDAÇÕES POR ESTACA DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL PROJETO DE FUNDAÇÕES POR ESTACA DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL

Leia mais

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo

Leia mais

MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE VII MONTAGEM ESTRUTURA METÁLICA

MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE VII MONTAGEM ESTRUTURA METÁLICA MONTAGEM INDUSTRIAL UNIDADE VII MONTAGEM ESTRUTURA METÁLICA Montagem Estrutura Metálica Em uma obra de estruturas metálicas, a montagem é considerada uma das fases mais importantes por representar uma

Leia mais

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL LABCOM. Laboratório de Comunicação. Regulamento de Funcionamento do Laboratório de Comunicação

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL LABCOM. Laboratório de Comunicação. Regulamento de Funcionamento do Laboratório de Comunicação CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL LABCOM Laboratório de Comunicação Regulamento de Funcionamento do Laboratório de Comunicação 2005 2 SUMÁRIO I. INTRODUÇÃO... 03 II. OBJETIVOS... 03 III. CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS...

Leia mais

Quem analisa bons negócios, escolhe Heliar.

Quem analisa bons negócios, escolhe Heliar. Equipamentos de PrecisAo Heliar Quem analisa bons negócios, escolhe Heliar. Importancia do diagnostico preventivo Seguranca e tranquilidade ao seu cliente Como qualquer peça do veículo, a bateria também

Leia mais

Capítulo 4 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM CONCRETO ARMADO

Capítulo 4 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM CONCRETO ARMADO Capítulo 4 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM CONCRETO ARMADO Ensaios destrutivos que danificam ou comprometem o desempenho estrutural. Inspeção e diagnóstico do desempenho de estruturas existentes de concreto

Leia mais

Análise das Manifestações Patológicas da Ponte-Viaduto Torre-Parnamirim

Análise das Manifestações Patológicas da Ponte-Viaduto Torre-Parnamirim Análise das Manifestações Patológicas da Ponte-Viaduto Torre-Parnamirim Nina Celeste Macario Simões da Silva (1), José Afonso P. Vitório (2) Romilde Almeida de Oliveira (3) (1)Mestranda, Programa de Pós-graduação

Leia mais

Estrada de Rodagem Terraplanagem

Estrada de Rodagem Terraplanagem Estrada de Rodagem Terraplanagem Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (27) 9941-3300 1 O motivo para realizar terraplenagem é que o terreno natural não é adequado ao tráfego

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento. Toledo PR. Versão 2.0 - Atualização 26/01/2009 Depto de TI - FASUL Página 1

MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento. Toledo PR. Versão 2.0 - Atualização 26/01/2009 Depto de TI - FASUL Página 1 MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento Toledo PR Página 1 INDICE 1. O QUE É O SORE...3 2. COMO ACESSAR O SORE... 4 2.1. Obtendo um Usuário e Senha... 4 2.2. Acessando o SORE pelo

Leia mais