REPARO DE DEFEITO DA PAREDE ABDOMINAL EM CÃES COM XENOENXERTO DE PERITÔNIO BOVINO OMENTALIZADO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E CLÍNICAS DIEGO SILVA TEIXEIRA DE FREITAS REPARO DE DEFEITO DA PAREDE ABDOMINAL EM CÃES COM XENOENXERTO DE PERITÔNIO BOVINO OMENTALIZADO SALVADOR

2 DIEGO SILVA TEIXEIRA DE FREITAS REPARO DE DEFEITO DA PAREDE ABDOMINAL EM CÃES COM XENOENXERTO DE PERITÔNIO BOVINO OMENTALIZADO Monografia apresentada ao curso de graduação em Medicina Veterinária, Escola de Medicina veterinária, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário. Orientador: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto. SALVADOR

3 Freitas, Diego Silva Teixeira de. Reparo de defeito da parede abdominal em cães com xenoenxerto de peritônio bovino omentalizado / Diego Silva Teixeira de Freitas Orientador: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto Trabalho de conclusão de curso (Graduação) Universidade Federal da Bahia / Escola de Medicina Veterinária Cirurgia. 2. Cão. 3. Omento. 4. Membrana Biológica I. João Moreira da Costa Neto II. UFBA MEV. III. Título

4 TERMO DE APROVAÇÃO DIEGO SILVA TEIXEIRA DE FREITAS REPARO DE DEFEITO DA PAREDE ABDOMINAL EM CÃES COM XENOENXERTO DE PERITÔNIO BOVINO OMENTALIZADO Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário, Universidade Federal da Bahia, pela seguinte banca examinadora: João Moreira da Costa Neto Presidente da banca Raquel Graça Teixeira Adams Tassinari Bonfada Apresentada em: 12 de dezembro de 2008

5 AGRADECIMENTOS Aos meus pais Joaquim Nei e Alzinete pelo apoio incondicional e por estarem presentes em todos os momentos. Aos meus Irmãos Jorge Nei e Jean Victor pelo convívio sadio que fortalece a nossa família. A Mila pelo seu carinho e companheirismo. A Escola de Medicina Veterinária por propiciar meu desenvolvimento e aprendizado. Aos colegas da EMEV pelos bons momentos que passamos juntos durante todos esses anos. A todos do centro cirúrgico, principalmente a família Gordilho pelo espírito de equipe e amizade. Aos educadores que eternizaram seus conhecimentos em nossas mentes. Ao professor João Moreira pela sua doutrina e nobre orientação para a elaboração deste trabalho. A professora Alessandra Estrela pela sua contribuição e atenção. Obrigado!!!

6 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS RESUMO INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA ANATOMOFISIOLOGIA DO ABDOME HÉRNIAS HÉRNIA INCISIONAL TRATAMENTO USO DAS PRÓTESES SINTÉTICAS E BIOLÓGICAS USO DO OMENTO MATERIAL E MÉTODO ANIMAIS O PERITÔNIO BOVINO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA... 43

7 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Limites das regiões do abdômen ventral: A cartilagem xifóide; B cicatriz umbilical; C asa do íleo; D diafragma; E ultima costela (GOMEZ, 1993). FIGURA 2 - Seqüência fotográfica mostrando o procedimento cirúrgico para o reparo de defeito da parede abdominal em cães com xenoenxerto de peritônio bovino omentalizado. A Enxerto de peritônio bovino medindo 4 cm de comprimento por 3 cm de largura. B Exposição da bordas de incisão na linha mediana. C e D Confecção do defeito no plano peritônio-musculo-aponeurótico a partir das comissuras de incisão. E Retalho de peritônio sobre o flap de omento. F Peritônio omentalizado. FIGURA 3 - Seqüência fotográfica mostrando o procedimento cirúrgico para o reparo de defeito da parede abdominal em cães com xenoenxerto de peritônio bovino omentalizado. A e B Execução dos pontos de reparo cranial e caudal. C e D Confecção da sutura festonada do enxerto com as bordas do defeito. E Redução do espaço morto. F Síntese de pele feita com Grampeador Royal - Auto Suture (grampos de aço inoxidável). FIGURA 4 - Reparo de defeito da parede abdominal em cães com xenoenxerto de peritônio bovino omentalizado. Fotografia mostrando a evolução clínica dos animais. A Aos 7 dias de pós-operatório, perfil, em estação. B - Identificação da presença do enxerto através da palpação da parede abdominal. C e D Aos 14 dias de pósoperatório, em posição bipedal, perfil e ventral. E e F Aos 28 dias de pós-operatório, notar a perfeita cicatrização da ferida cirúrgica. Obs. Notar em todas as fotografias a manutenção da conformação abdominal. FIGURA 5 - Reparo de defeito da parede abdominal em cães com xenoenxerto de peritônio bovino omentalizado. Fotografia mostrando a macroscopia da tela subcutânea e face visceral da parede abdominal do animal nº 1 que veio a óbito no 37º dia de pós-operatório. A Presença do enxerto na parede abdominal com incompleta incorporação. B Detalhe do enxerto/sítio receptor. C Aderência favorável do omento apenas na região do enxerto. (face visceral). D Amostras do enxerto/sítio receptor colhidos para a microscopia (retângulos). FIGURA 6 Animal nº 1, óbito aos 37 dias de pós-operatório, região do enxerto, microscopia. Coloração hematoxilina-eosina. A Visão panorâmica da borda do enxerto. Tecido de granulação. HE, 100x. B Visão panorâmica do centro do enxerto. Tecido colagenoso denso. HE, 40x. C Bordo do enxerto, reação inflamatória granulomatosa com presença de células gigantes do tipo corpo estranho. HE, 200x (seta). D Centro de enxerto. Tecido colagenoso denso com fibras multidirecionais. HE, 100x. E Área de interseção do enxerto com a musculatura. Tecido colagenoso jovem na periferia e denso na região central invadindo a musculatura. HE, 100x. F Área de interseção do enxerto com omento. Invasão colagenosa com focos mineralização e metaplasia cartilaginosa. HE, 200x. Detalhe metaplasia cartilaginosa. HE, 400x. FIGURA 7 - Animal nº 1, óbito aos 37 dias de pós-operatório, região do enxerto, microscopia. Coloração picrossírius. A Visão panorâmica da borda do enxerto. Predominância do colágeno tipo III (verde), 100x. B Visão panorâmica do centro do enxerto. Predominância do colágeno tipo I (vermelho), 100x. C Bordo do enxerto. Predominância do colágeno tipo III (verde), 200x. D Centro do enxerto. Predominância do colágeno tipo I (vermelho), 400x.

8 RESUMO As membranas biológicas empregadas na cirurgia reparadora apresentam características especificas de regeneração ou reparo, servindo de arcabouço para um novo desenvolvimento tecidual. O omento, em virtude de suas propriedades terapêuticas tem sido indicado em diversas aplicabilidades clínico-cirúrgicas, particularmente quando a angiogênese e a drenagem linfática são requeridas. Desta forma objetivou-se avaliar o xenoenxerto de peritônio bovino conservado em glicerina a 98%, omentalizado para reparação de defeito criado no plano peritônio-musculo-aponeurótico.do abdome ventral em seis fêmeas caninas, hígidas, sem raça definida. Analisaram-se os aspectos clínico-cirúrgicos referentes à cicatrização tecidual e conseqüente manutenção da conformação abdominal. Todos os animais apresentaram evolução clinica satisfatória, com cicatrização e resistência teciduais adequadas à manutenção da conformação abdominal durante o período de observação pós-operatória. O óbito de um dos animais permitiu através da analise macro e microscópica avaliar a integração do enxerto ao leito receptor. Macroscopicamente observou-se que o omento induziu aderência favorável, minimizando a formação de aderências desfavoráveis ao enxerto. Propiciou uma maior superfície de contato, maior aporte sanguíneo e conseqüentemente aceleração do processo de reparação, microscopicamente caracterizado por deposição uniforme e significativa de fibroblastos, principalmente na região central do enxerto. Palavras-chaves: Cirurgia. Cão. Omento. Membrana Biológica

9 1 INTRODUÇÃO As hérnias abdominais, freqüentemente ocorrem em regiões da parede abdominal que apresentam uma constituição mais fraca (MATERA, 1948). Podendo se localizar na cicatriz umbilical, linha alba, região inguinal e outros pontos de fraqueza muscular como na região lombar, no períneo e em cicatrizes de cirurgias anteriores (SCHWARTZ, 1987; BARBOSA e SILVA, 1997 apud LAIZO, 2007). A cicatrização dos tecidos envolvidos na reconstrução da parede abdominal depende fundamentalmente da adequada aproximação das bordas da ferida operatória (FAGUNDES, 1995). A coaptação destas bordas depende em primeira instância do uso adequado do material de sutura, que deve suportar a tensão na linha de sutura até a formação de tecido cicatricial com quantidade adequada de tecido fibroso que possa dar suporte por si à ferida operatória (FAGUNDES, TAHA e MONTERO, 2001). Muitas vezes, não é possível realizar a correção de defeitos na parede abdominal através de síntese com suturas, em virtude tanto da escassez de tecidos, quanto da alta tensão no local suturado, o que propicia a ocorrência de elevados índices de hérnias incisionais (RAMOS, 2002). As membranas biológicas preservada em glicerina a 98% tem sido amplamente utilizadas para reparação de inúmeras alterações anatômicas e patológicas nas diferentes espécies. Na dependência do local em que são empregadas, as membranas biológicas apresentam características específicas de regeneração ou reparação teciduais servindo de arcabouço para o desenvolvimento de um novo tecido, restabelecendo a estrutura do órgão afetado (COSTA NETO, 1997).

10 A obtenção de tecidos a partir do omento é considerada simples e prática, uma vez que, devido à arquitetura e funções do órgão, há grande disponibilidade tecidual e vascularização favorável (LIEBERMANN, 2000). Seu emprego para obtenção de enxertos também é favorecida pela presença de tecido linfático, pois diminui a chance de infecção (COURBIER et al. 1992). Quando há uma lesão na cavidade abdominal, o omento se movimenta pelo peristaltismo intestinal para o local da lesão tamponando-a, favorecendo a proteção contra processos inflamatórios (VINEBERG, 1967; REZENDE e SILVA, 1999). Graças a essa capacidade, à sua riqueza de células mesoteliais e à sua propriedade absortiva, o omento ficou conhecido como guardião do abdome (RUFFINI, 1992). Devido as suas propriedades terapêuticas, o omento tem sido empregado em diversas aplicações clínicas e cirúrgicas (RUFFINI, 1992). Atualmente inúmeros procedimentos cirúrgicos estão utilizando as suas propriedades, a fim de proporcionar melhor resolução de certos quadros patológicos. Vários trabalhos são citados em diversas modalidades cirúrgicas para comprovar sua capacidade em promover ou garantir aderências favoráveis, angiogênese, drenagem linfática, proteção e combate a infecção e reconstituição de tecidos (COURBIER et al. 1992; KONTUREK et al. 1994; DEL CARLO et al., 1997; MALONEY et al. 2003). Este estudo teve como objetivo avaliar, através de análises descritivas, o xenoenxerto de peritônio bovino omentalizado como alternativa para reparar defeito na parede abdominal em cães, analisando aspectos clínicos relacionados à cicatrização da ferida; desconforto abdominal; e descontinuidade da parede abdominal.

11 2 - REVISÃO DE LITERATURA 2.1 ANATOMOFISIOLOGIA ABDOMINAL O abdome é a porção do tronco situada caudal ao diafragma. Contem a maior das cavidades corpóreas, contínua em um plano que passa pelo promontório sacral e a borda púbica, com a cavidade pélvica mais caudal e muito menor. A cavidade abdominal possui geralmente o formato de um cone com a base cranial globosa. Seu eixo longitudinal inclina-se em sentido crânioventral, num ângulo que varia dependendo da profundidade do tórax (DYCE, 2004). De acordo com Matera (1948) o abdome animal imaginariamente é dividido em duas cavidades, abdominal e pélvica, é amplo e engloba as vísceras que constituem quase em sua totalidade, aparelho digestivo e geniturinário. A cavidade abdominal do cão é dividida por planos e linhas imaginárias, delimitando regiões e sub-regiões. Anteriormente está a região epigástrica, medialmente (hemi-abdome) a região mesogástrica e posteriormente a região hipogástrica (MATERA, 1948; GOMEZ, 1993) (FIGURA 1). A parede abdominal consiste, ventralmente, nos músculos retos do abdômen e nas aponeuroses de três músculos; oblíquo interno, oblíquo externo e transverso. Superpostos em três camadas, são por necessidade, expansivos e relativamente finos (MATERA, 1948; SISSON e GROSSMAN, 1986; SILVA e BUENO 1994; KONIG e LIEBICH, 2002; DYCE, 2004). A cavidade dorsalmente é formada pelos corpos das sete vértebras lombares e discos intervertebrais e pelos pilares do diafragma; lateralmente, pelos

12 músculos psoas maior e ilieopsoas, formando o teto do abdome (MATERA, 1948; SISSON e GROSSMAN, 1986; SILVA e BUENO, 1994; DYCE, 2004). FIGURA 1: Limites das regiões do abdômen ventral: A cartilagem xifóide; B cicatriz umbilical; C asa do íleo; D diafragma; E ultima costela (GOMEZ, 1993). Mais superficial, o músculo obliquo externo do abdome, origina-se das superfícies laterais das costelas e da fáscia lombar com suas fibras (forma de leque) em sentido cranioventral e mais horizontal nas partes posteriores seu trajeto. A inserção é por uma aponeurose que se divide em duas partes (tendões) antes de inserir na borda lateral e caudal do músculo reto. A porção caudal é bastante espessada e se insere do ilíaco até o púbis sendo chamado de ligamento inguinal (MATERA, 1948; SISSON e GROSSMAN, 1986; KONIG e LIEBICH, 2002; DYCE, 2004).

13 O segundo músculo, o obliquo interno do abdome, se situa profundamente no músculo externo, possuindo as fibras em direção caudoventral cruzando com as fibras do obliquo externo formando um ângulo reto. Espalha-se em forma de leque. A porção cranial é robusta e insere-se ao longo do arco costal sobrepondo-se ao músculo reto caudalmente. O restante insere-se a uma aponeurose estreita no sentido caudal do músculo. (MATERA, 1948; SISSON e GROSSMAN, 1986; KONIG e LIEBICH, 2002; DYCE, 2004). O músculo transverso é o mais profundo da parede lateral origina-se ao longo do lado medial do arco costal e dos processos transversos das vértebras lombares. Suas fibras passam transversalmente e são sucedidas por uma aponeurose que passa dorsalmente ao reto do abdome unindo-se a linha alba. (MATERA, 1948; SISSON e GROSSMAN, 1986; KONIG e LIEBICH, 2002; DYCE, 2004). O quarto músculo, o reto do abdome está situado de forma longitudinal entre as bainhas aponeuróticas externa e interna. É chato, longo, moderadamente largo principalmente em região medial. É observado característica muscular dupla, simétrica separadas apenas pela linha alba. Surge das superfícies ventrais das cartilagens ventrais costais externais, inserindo na borda púbica. (MATERA, 1948; SISSON e GROSSMAN, 1986; KONIG e LIEBICH, 2002; DYCE, 2004). A parede do abdome é perfurada na região da virilha por uma passagem denominada anel inguinal. É uma abertura oval na aponeurose do músculo obliquo externo, distando cranial ao púbis e medial a borda lateral do músculo reto. Este anel é responsável por conduzir o testículo ao escroto antes ou após o nascimento. Em ambos os sexos o anel dá passagem a artéria, veia,

14 vasos pudendo e nervos genitofemural (SISSON e GROSSMAN, 1986; KONIG e LIEBICH, 2002; DYCE, 2004). A cicatriz umbilical é uma seqüela do desenvolvimento pós-natal. No momento do nascimento, o orifício umbilical é ocupado pela inserção do cordão, que se cicatriza rapidamente. Passa a ser um importante ponto de referência para os cirurgiões, dividindo a parede umbilical em dois segmentos; pré e retro-umbilical (MATERA, 1948). O peritônio é a primeira estrutura encontrada após uma incisão completa da parede abdominal. Uma delicada serosa contendo pequena quantidade de líquido seroso, sendo constantemente renovado, facilitando o deslizamento das diferentes vísceras que reveste. Uma vez irritado, o peritônio reage inflamatoriamente não necessariamente no local da lesão, podendo levar à formação de aderências (MATERA, 1948; DYCE, 2004). Os omentos são lâminas largas de peritônio que ligam órgão a órgão, esta subdividida em omento maior e omento menor. O omento maior constitui os ligamentos gastrofrênico, gastrocólico e gastroesplênico. É a primeira estrutura observada após rebater-se a parede abdominal, encontra-se recobrindo os tratos ventral e lateral do intestino. O omento menor por sua vez forma os ligamentos hepatogástrico e hepatoduodenal estende-se frouxamente sobre a distância entre a curvatura menor do estômago e a primeira porção do duodeno, fixa-se por uma curta distância ao diafragma e ventralmente à impressão esofágica e fissura portal, envolvendo o processo papilar do fígado (HOWARD e LAHUNTA, 1994; BUDRAS et al. 2002). A cavidade abdominal está constantemente submetida à grande variação de pressões, que são responsáveis pelos fenômenos de respiração e de expulsão do conteúdo, tanto abdominal (na defecação, micção, parto e vômito)

15 como de conteúdo da árvore respiratória, quando há estimulo da tosse. O esforço realizado varia com a espécie e as condições. (SILVA e BUENO, 1994; DYCE, 2004). Excetuando-se pela passagem pélvica, a cavidade abdominal é um espaço fechado por estruturas resistentes à pressão: ossos, músculos e fáscias. Sua função principal é manter em conforto os órgãos contidos em seu interior. Ao permanecer em repouso estacional, os animais fazem pouco uso ativo da musculatura na sustentação das vísceras, onde tal sustentação é feita por tensão passiva. (MATERA, 1948; SILVA e BUENO, 1994; DYCE, 2004). A rigidez do abdome produzida por contração pode ser empregada para proteção das vísceras. Cães em estresse contraem o abdome dificultando a tentativa para palpar seu abdome. A dor visceral pode provocar essa contração de modo espontânea, generalizada ou local, evitando o possível deslizamento dos órgãos um contra o outro (DYCE, 2004). A constituição especial, elástica, da parede abdominal faz com que esta seja submetida a uma força tangencial, que depende não só da pressão do abdômen, como também da forma e tamanho do mesmo. Isso é de grande importância no mecanismo gerador de deiscências ou hérnias, onde deficiências naturais ou criadas por intervenções cirúrgicas fazem com que a parede abdominal não resista ao aumento da tensão, terminando por romperse (SILVA e BUENO, 1994; READ, 2006). A pressão abdominal alterada pelo esforço torna-se um fator importante na formação de eviscerações e hérnias. Atividades como tosse e o vômito também geram um aumento de pressão aumentando o risco de rupturas. (SILVA e BUENO, 1994). Alterações na pressão aplicada pelos órgãos (por exemplo, hipertrofia prostática com hérnia perineal), tendência de

16 alguns órgãos em se deslocar da sua posição normal e acumulo de fluidos no interior do órgão são alguns fatores que predispõem os animais a herniação (HUNT, 2007). Com a evolução da prenhez, o útero sofre extraordinárias modificações no tamanho, na estrutura e na posição. Inicialmente na cavidade pélvica, cresce em sentido cranioventral, deslocando as vísceras para o dorso e lados. Com este deslocamento, o reto fica em posição dorsal, isolado na pelve. O útero cresce na cavidade abdominal acomodando na parede ventral, a musculatura estira-se e a pressão abdominal aumenta até acomodar as necessidades do concepto em crescimento (HAFEZ, 2004; KLUG, AGUIDA e ORTIZ, 2008). Possivelmente a expansão útero poderia forçar o conteúdo abdominal através de um defeito existente no diafragma ou extensão de uma ruptura do diafragma durante um evento traumático (FREEMAN, 2005). 2.2 HÉRNIAS Algumas regiões da parede do abdome apresentam uma constituição mais fraca (MATERA, 1948). Podendo as hérnias de parede abdominal serem desenvolvidas na cicatriz umbilical, linha alba, região inguinal e outros pontos de fraqueza muscular como na região lombar, no períneo e em cicatrizes de cirurgias anteriores (SCHWARTZ, 1987; BARBOSA e SILVA, 1997 apud LAIZO, 2007). O canal inguinal, caracterizado por uma abertura oval na aponeurose do músculo obliquo externo (SISSON e GROSSMAN, 1986), torna-se um ponto potencialmente predisposto a formação de hérnia (MARIEN, 2005). O enfraquecimento e separação dos músculos e fáscias que formam o diafragma

17 pélvico resultam na hérnia perineal (MORTARI, 2005). O anel umbilical não involuído, predispõe a passagem de estruturas anatômicas da cavidade abdominal envolvidos pelo peritônio formando as hérnias umbilicais (KRAUS, 1996). Causada por traumas bruscos, a maior parte das hérnias traumáticas envolve as regiões; inguinal ou pré-púbica e diafragmática (READ, 2006). O local e o tamanho da ruptura dependerão da posição do animal no momento do impacto e da localização das vísceras (FOSSUM, 2005). Após uma laparotomia, a celiorrafia deve promover aproximação das bordas livre de tensão com suporte muscular dinâmico (GIROTTO et al. 2003), evitando falhas promotoras das hérnias incisionais ocorridas dentro dos primeiros sete dias após o fechamento da cavidade (SMEAK, 1993a; RAISER, 1999) HÉRNIA INCISIONAL Segundo Lima (2002), mesmo obtendo sucesso na intervenção cirúrgica, a hérnia incisional é um problema eventualmente detectado, contribuído pela inadequação ou contaminação da sutura do plano anatômico que sustenta a integridade da parede abdominal. Fatores que provocam tensão sobre a linha de sutura (e diversos outros) como; tosse, vômitos, obstipação intestinal, obesidade, gestação, distensão abdominal podem causar ruptura ou afastamento das bordas da ferida operatória. Silva (2006) e Bernard et al. (2007), citaram que fatores locais (supuração, hematoma, edema e seroma) podem interferir no processo de cicatrização e tornar a incisão mais susceptível às forças de tensão. A protusão dos órgãos abdominais, através da deiscência, é mais comum em hérnias

18 incisionais agudas (SMEAK, 1993b). O sinal mais comum de deiscência é a descarga serosangüínea pela ferida cirúrgica, e em 50% dos casos a etiologia é a infecção. (TAYLOR e Mc GHEE, 1995). Complicações cirúrgicas são observadas em 40% dos cavalos submetidos a incisões abdominal (WILSON, BAKER e BOERO, 1995), com drenagem incisional em 32 a 36%, deiscência em 3 a 5%, e formação de hérnia em 6 a 17% (FREEMAN, ROTTING e INOUE, 2002). A hérnia incisional é comum a partir do quinto dia após a cirurgia e além da técnica operatória deficiente, o comprometimento da vascularização local, o uso inadequado de fios e de nós que desatam, o tipo de sutura e presença de infecção contribuem para essa patologia. Na celiorrafia, a sutura dos músculos retos deve ser restrita às suas lâminas interna e externa, sendo utilizado o fio de monofilamento inabsorvível ou absorvível de longa duração (RAISER, 1999) TRATAMENTO Independente da hérnia, o tratamento consiste de duas indicações básicas: redução do conteúdo herniário e reconstituição do defeito da parede abdominal (STAINKI, 2006). Segundo Smeak (1996), o tratamento cirúrgico das hérnias abdominais exige não somente a observação dos princípios cirúrgicos de oclusão do defeito sem tensão e incorporação de tecido, mas também corrigir as causas fisiopatológicas associada à herniação do órgão, caso contrario, levará à recidiva ou óbito. A cicatrização dos tecidos envolvidos na reconstrução da parede abdominal depende fundamentalmente da adequada aproximação das bordas

19 da ferida operatória (FAGUNDES, 1995). A coaptação destas bordas depende em primeira instância do uso adequado do material de sutura, que deve suportar a tensão na linha de sutura até a formação de tecido cicatricial com quantidade adequada de tecido fibroso que possa dar suporte por si à ferida operatória (FAGUNDES, TAHA e MONTERO, 2001). Muitas vezes não é possível realizar a correção de defeitos na parede abdominal com pontos simples, em virtude tanto da escassez de tecidos quanto da alta tensão na linha de sutura, o que propicia a ocorrência de elevados índices de hérnias incisionais. Em tais casos, torna-se necessário o uso de próteses conhecidas como telas (LAMONT e ELLIS, 1988 apud RAMOS, 2002) USO DAS PROTESE SINTÉTICAS E BIOLÓGICAS O uso de malhas sintéticas para alcançar o reparo da livre-tensão tem resultado em significativa redução na dor pós-operatório, na duração do período de recuperação e no número de recidivas. Entretanto, propriedades físicas dos implantes sintéticos podem causar conseqüências indesejáveis, incluindo aumento do risco de infecção, formação de seroma, obstrução intestinais associada ao biomaterial, formação de fístula e falha do reparo desejado de contração da malha (AMID, 1997). Ansaloni et al. (2005), relataram que estes materiais não absorvíveis são extremamente biocompatíveis, embora quando implantado, estimulam uma reação de corpo estranho dentro do hospedeiro. Inicialmente com uma reação inflamatória, intensa deposição de tecido fibrótico inespecíficos e conclui com um permanente encapsulamento do material sintético no tecido hospedeiro.

20 Estas bases fisiopatológicas explicam o sucesso da prótese de materiais sintéticos não absorvíveis em cirurgia de hérnia, também sendo razões para complicações relativamente raras, que podem incluir infecção e dor crônica. O emprego de membranas biológicas deve-se, principalmente, à facilidade em sua obtenção, baixo custo, preparo simples, esterilização viável, pouca ou nenhuma reação tecidual e na fácil estocagem (ALVARENGA, 1992). Para evitar reação imunológica e obtenção de um total estado estéril, estas membranas devem permanecer preservadas em soluções conservantes. Algumas dessas soluções são a glicerina 98%, álcool absoluto, vaselina, glutaraldeído, solução supersaturada de açúcar a 300% e polivinilpirrolidona a 5%, devendo a membrana permanecer embebidas por um período mínimo de 30 dias, garantindo a total eficácia do processo (ALVARENGA, 1992; DALECK et al. 1992; COSTA NETO et al. 1999). Várias membranas biológicas têm sido pesquisadas com o objetivo de reparar alterações anatômicas ou adquiridas na parede abdominal, fornecendo um arcabouço para o desenvolvimento de um novo tecido e restabelecendo as estruturas afetadas. (WANTZ, 1991; ALVARENGA, 1992; QUITZAN, 2003; GRECA et al., 2004; GUIMARÃES et al., 2007). Ramos (2002) comparou a biocompatibilidade da tela de polipropileno e da submucosa intestinal de suíno (SIS) na correção de defeitos criados na parede abdominal de cães. Avaliações clínicas diárias foram realizadas durante 60 dias. Os índices de infecção, hematoma, deiscência, incorporação do implante e formação de aderências foram semelhantes. A histologia e tensiometria foram realizadas a partir de um corpo de prova obtido da parede abdominal dos cães. Os resultados obtidos fizeram o autor concluir que a SIS e a tela de polipropileno são biocompativeis na correção dos defeitos criados.

21 O peritônio, assim como as demais membranas serosas, se compõe de uma única camada de células pavimentosas de origem mesotelial e de uma camada mais profunda de tecido conjuntivo frouxo, células reticulares e macrófagos, sendo a camada de tecido conjuntivo, histologicamente, o maior componente. Por essa característica, apresentam baixa antigenicidade (BOYNE, 1971). O peritônio bovino é obtido após abate de um animal hígido em matadouro. Após a colheita, a membrana é imediatamente imersa em um recipiente contendo solução salina de cloreto de sódio a 0,9% (soro fisiológico) por um período de 10 minutos. Na seqüência é devidamente lavada em água corrente, acondicionada em frasco estéril, ao qual é adicionada glicerina a 98% e mantida à temperatura ambiente. Estando apta para uso após um período mínimo de 30 dias (ALVARENGA, 1992; COSTA NETO et al. 1999; BASTOS et al. 2005). Guimarães et al.(2007), avaliaram as características histológicas do algumas membranas bovinas, dentre elas o peritônio bovino conservadas em glicerina a 98%. Observaram presença de tecido conjuntivo denso modelado, cujas fibras mostraram-se dispostas longitudinalmente e justapostas no tecido analisado a fresco. As análises das amostras conservadas não mostraram alterações significativas demonstrando que glicerina a 98% é eficaz para tal conservação. Bastos et al. (2005), em seu experimento com ratos Wistar, após a reparação de um defeito produzido no abdome com peritônio bovino conservado em glicerina, mostraram que após análise de tensão, a membrana não sofreu ruptura em nenhum teste, permitindo inferir que a sua resistência é

22 compatível com o esperado dos materiais protéticos utilizados nas correções de hérnias abdominais USO DO OMENTO A obtenção de tecidos a partir do omento é considerada simples e prática, uma vez que, devido à arquitetura do órgão, há grande disponibilidade tecidual e vascularização favorável (LIEBERMANN, 2000). Seu emprego para obtenção de enxertos também é favorecida pela presença de tecido linfático, pois diminui a chance de infecção (COURBIER et al. 1992). Quando há uma lesão na cavidade abdominal, o omento se desloca pela ação do peristaltismo intestinal para o local da lesão tamponando-a, favorecendo a proteção contra processos inflamatórios (VINEBERG, 1967; REZENDE e SILVA, 1999). Graças a essa capacidade, à sua riqueza de células mesoteliais e à sua propriedade absortiva, o omento ficou conhecido como guardião do abdome (RUFFINI, 1992). Em caso de infecção, o omento produz uma camada de fibrina que se adere por contato, selando a área de contaminação (KONTUREK et al. 1994), promovendo a destruição e absorção de bactérias e material estranho (PLATELL et al. 2000), através das células brancas sanguíneas que são visualizadas na área perivascular abaixo do mesotélio omental (SHIMOTSUMA, KAWATA e HAGIWARA, 1989). As aderências são formadas devido à deposição precoce de fibrina (DEL CARLO et al., 1997). Primariamente prevenidas pela ativação local da plasmina, que é um potente fibrinolítico encontrado em grande concentração na

23 superfície externa do omento, a nível das células mesenquimais (GERVIN et al., 1973). A omentopexia em anastomoses intestinais promove uma aderência favorável, impedindo aderências desvaforáveis peri-anastomóticas (GRECA et al. 1998) que segundo Mclachlin e Denton (1973) e Del Carlo et al., (1997) ocorrem devido a presença de regiões cruentas e isquêmicas. A indução de neovascularização ocorre diretamente pelo desenvolvimento de conexões vasculares entre um enxerto de omento e o tecido isquêmico (MALONEY et al. 2003). As células endoteliais microvasculares presentes na fração lipídica possuem o fator angiogênico responsáveis pela proliferação capilar e conseqüentemente proliferação fibroblástica (GOLDSMITH et al. 1984; BIKFALVI et al. 1990). A drenagem linfática propiciada pelo omento é favorecida pela sua vasta capilaridade. A excelente capacidade de absorção tem um significado clínico importante em processos onde haja grande quantidade de fluido (PLATELL et al., 2000; FUGIWARA et al., 2003). Goldsmith, Duckett, Chen (1975) verificaram que o omento favoreceu a drenagem linfática quando empregado para vascularização da medula espinhal, eliminando totalmente o edema formado na região, minimizando assim o risco de aparecimento de fístula fluida cerebroespinhal.

24 3 MATERIAL E MÉTODO 3.1 Animais Foram utilizadas 06 cadelas pré-púberes, hígidas, sem raça definida, com peso entre 3,2 kg e 4,8 kg e menos de 5 meses de idade confirmada pela presença de dentes caninos decíduos, previamente imunizados, oriundos do Canil do Hospital de Medicina Veterinária da UFBA, encaminhados para cirurgia eletiva de ovariosalpingohisterectomia. Os animais foram submetidos a exame clínico e laboratoriais para constatação da higidez, permanecendo em condições de temperatura e de luminosidade naturais e alimentados com ração canina e água potável ad libitum antes e após os procedimentos cirúrgicos. 3.2 O peritônio bovino O peritônio bovino foi preparado conforme Costa Neto et al. (1999). Obtido em matadouro comercial inspecionado pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). Após a colheita, a membrana foi devidamente lavada em água corrente, acondicionada em frasco estéril, ao qual foi adicionado glicerina 1 a 98% e mantida à temperatura ambiente. Estando apta para uso após um período mínimo de 30 dias.

25 3.3 Procedimento cirúrgico Os animais foram avaliados clinica e laboratorialmente, (hemograma completo), no pré-operatório. Após constatação do estado de saúde dos animais, estes passaram por um período de jejum alimentar de 4 horas e hídrico de 2 horas, e receberam antibioticoterapia profiláticaa base de ampicilina benzatina 1 na dose de 25 mg/kg, por via subcutânea (SC) e meloxican 2 na dose de 0,1mg/kg,por via SC, 20 minutos antes do procedimento cirúrgico. Como medicação pré-anestésica os animais receberam 0,05 mg/kg de acepromazina 3 e 4 mg/kg de meperidina 4, na mesma seringa por via intramuscular (IM). Sob tranqüilização, foi instituído o acesso venoso e a tricotomia da região ventral e laterais do abdome. A indução anestésica foi feita com proporfol 5, na dose de 5 mg/kg via intra-venosa (IV) e a manutenção anestésica com isofurano 6 em circuito semi fechado. A equipe cirúrgica composta por cirurgião, auxiliar, instrumentador, enfermeiro e anestesista, permaneceu indissolúvel e invariável durante todos os procedimentos cirúrgicos. Os animais foram posicionados em decúbito dorsal e a região abdominal preparada para cirurgia asséptica e então submetidos à celiotomia retro-umbilical por meio de incisão mediana ventral de 4 cm de comprimento caudal a cicatriz umbilical (Figura 2 - B). 1 Amplotal 250mg - Labs. Hosbon S.A. 2 Maxican 0,5mg Ouro-Fino Pet 3 Acepran 1% - UNIVET 4 Dornot 50mg/ml União Quimica 5 Provive 1% - Claris Lifeciences Limited 6 Forane Fr 100ml Laboratório Abbottt-h

26 Retalho de peritônio foi removido do frasco com glicerina 7 antes do implante e colocados em uma placa estéril contendo soro fisiológico, acrescido de polivinilpirolidona na concentração de 0,1%, permanecendo por 10 minutos. Sendo em seguida preparado um retalho de 4 cm de comprimento por 3 cm de largura (Figura 2-A) A ovariosalpingohisterectomia foi realizada mediante técnica cirúrgica preconizada por Oliveira (2006), empregando-se abraçadeiras de náilon 8 para hemostasia preventiva das estruturas vasculares do útero e do ovário. Após exérese dos órgãos foi criado um defeito oval medindo 4 cm de comprimento por 3 cm largura, no plano peritônio-musculo-aponeurótico, a partir da incisão da linha mediana, com exérese parcial do músculo reto e de suas bainhas aponeuróticas externa e interna (Figura. 2 - C, D). Para correção do defeito, os fragmentos de peritônio previamente hidratados foram duplamente encobertos com flap omental (Figura 2 - E, F) e fixados em sua margem através de dois pontos de reparo, cranial e caudal com fio mononáilon 3-0 (Figura 3 - A, B). Seqüencialmente, sua fixação foi concluída mediante emprego de sutura festonada com mesmo fio (Figura 3 - C, D). Ato contínuo realizou-se redução do espaço morto empregando-se pontos simples separados e sutura intra-dermica. A síntese de pele foi feita com grampos de aço inoxidável aplicados com o grampeador Royal - Auto Suture 9 (Figura 3 - E, F). Imediatamente após a cirurgia aplicou-se o Colar Elizabetano como método de restrição e os animais foram mantidos confinados em canis individuais. 1 Glicerina Apotheker Química e Farmaceutica Ltda. 8 Abraçadeira Nylon 3 X 100mm - InterGodo 9 ROYAL - 35W Single Use Skin Stapler

27 Receberam terapia antimicrobiana a base de ampicilina benzantina 10 durante 6 dias, por via SC e antiinflamatório a base de meloxican 11 durante 3 dias, por via oral (VO). Após 10 dia de pós-operatório efetuou-se a retirada dos grampos. O exame clínico foi realizado em todos os animais diariamente nos primeiros trinta dias. Ao final deste período os animais foram doados e acompanhados quinzenalmente, em regime domiciliar por mais sessenta dias. Na avaliação clinica dos animais foram feitas observações especialmente relacionadas ao aspecto da ferida cirúrgica e conformação da parede abdominal. Para tanto os seguintes parâmetros foram analisados: presença de edema; sinais de infecção; retração cicatricial; desconforto abdominal; descontinuidade da parede abdominal. Aos trinta e sete dias de pós-operatório, o animal numero 1, foi vitima de atropelamento por veiculo motor, vindo a óbito em virtude de trauma craniano. Oportunamente, foram realizadas avaliações macro e microscópicas da região do enxerto. Para análise histológica foram coletados fragmentos de cortes sagitais dos quadrantes cranial, caudal, lateral direito e esquerdo da área de interseção enxerto/sitio receptor e da área central do enxerto omentalizado (Figura 5 D). Logo após a colheita os fragmentos foram imersos em solução fixadora de formalina a 10% tamponada com fosfato, ph 7,2. Após o período de fixação superior a 24 horas, os fragmentos foram processados rotineiramente para inclusão em parafina no Departamento de Patologia Veterinária da UFBA. Cortes seriados de 5µ de espessura foram obtidos em micrótomo e corados com Hematoxilina-eosina (HE) e com Picrossirius. A observação foi feita em microscópio óptico binocular com equipamento para fotomicrografia. 10 Amplotal 250mg - Labs. Hosbon S.A 11 Maxican 0,5mg Ouro-Fino Pet

28 FIGURA. 2 Seqüência fotográfica mostrando o procedimento cirúrgico para o reparo de defeito da parede abdominal em cães com xenoenxerto de peritônio bovino omentalizado. A Enxerto de peritônio bovino medindo 4 cm de comprimento por 3 cm de largura. B Exposição da bordas de incisão na linha mediana. C e D Confecção do defeito no plano peritônio-musculo-aponeurótico a partir das comissuras de incisão. E Retalho de peritônio sobre o flap de omento. F Peritônio omentalizado.

29 FIGURA. 3 Seqüência fotográfica mostrando o procedimento cirúrgico para o reparo de defeito da parede abdominal em cães com xenoenxerto de peritônio bovino omentalizado. A e B Execução dos pontos de reparo cranial e caudal. C e D Confecção da sutura festonada do enxerto com as bordas do defeito. E Redução do espaço morto. F Síntese de pele feita com Grampeador Royal - Auto Suture (grampos de aço inoxidável).

30 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO A espécie escolhida para este trabalho mostrou-se cooperativa e adequada para o desenvolvimento deste experimento, sendo o mesmo também empregado por Ramos (2002) e Raiser (1999) para o desenvolvimento de estudos sobre reconstrução da parede abdominal. Por ser uma espécie que freqüentemente é acometida por lesões neste sítio particularmente relacionadas às hérnias, nos permitiu uma melhor avaliação da viabilidade da técnica Considerando o perfil do grupo de animais jovens empregados no estudo (animais abandonados no HOSPMEV), a realização da ovariosalpingohisterectomia (OSH) precoce favoreceu as ações relacionadas à adoção e ao manejo do abrigo minimizando assim o risco de cruzamento e gestações indesejáveis, conforme afirma Gonçalves (2007). Adicionalmente propiciou a execução da pesquisa preservando-se a integridade física e o bem estar dos animais. Por se tratar de animais abandonados, sem registro de nascimento, estipulamos a idade mediante a inspeção da arcada dentária, caracterizada pela presença do canino decíduo conforme citou Ellenpont (1986). Considerando a imunização prévia realizada no momento da recepção dos animais realizamos o procedimento cirúrgico após um período mínimo de 15 dias. Tal protocolo foi estipulado na tentativa de minimizar o estresse que a cirurgia exerce sobre a capacidade do cão de armar uma resposta humoral frente a vacinação, conforme citaram Soares e Silva (1998) A conservação do peritônio de bovino em glicerina a 98% mostrou-se satisfatória. Após reidratação, o tecido manteve suas características relativas à

31 consistência, flexibilidade e elasticidade. à exemplo de outros autores que a empregaram na conservação de outras membranas biológicas (ALVARENGA, 1992; BATISTA, 1997; COSTA NETO, 1997; GUIMARÃES et al., 2007). A falha criada cirurgicamente, medindo 4 cm de comprimento por 3 cm de largura, no plano peritônio-musculo-aponeurótico foi suficiente para a função requerida, ou seja, avaliar a capacidade de reparação tecidual da parede abdominal ventral através de xenoenxerto de peritônio bovino omentalizado. Contrariamente ao observado por Ramos (2002), neste estudo não observamos retração muscular significativa que indicasse a necessidade do uso de um enxerto com maior diâmetro relativo ao defeito visando minimizar a força tênsil da linha de sutura. Acreditamos que a ausência de retração muscular deu-se em virtude do comprometimento apenas do músculo reto do abdome e de suas bainhas aponeuróticas, diferentemente do que foi citado pelo autor que produziu defeitos bilaterais comprometendo parte dos músculos obliquo abdominal externo e músculo transverso. O equiparado diâmetro do retalho de peritônio, sua consistência e espessura (aproximadamente 2 mm), aliado ao envoltório de enxerto pediculado de omento preencheu todo o defeito, propiciando um adequado tamponamento da cavidade abdominal e preservando a resistência e contorno de sua parede. No que diz respeito ao fio e padrão de sutura utilizado, verificamos que o fio de náilon monofilamentar número 3-0, proporcionou boa resistência, não tendo sido constatado nenhum tipo de reatividade tecidual significativa durante o processo cicatricial. Tais resultados corroboram com os achados de Costa Neto (1997) e Ramos (2002), que incriminam os fios de sutura como fator de grande interferência no processo de cicatrização e reação tecidual.

32 A cicatrização da ferida cirúrgica deu-se de maneira satisfatória. Os fenômenos observados na fase inicial do processo cicatricial, em todos os animais, foram compatíveis com o processo de reparação a todos os tecidos. Não foram evidenciados quaisquer sinais de incompatibilidade tecidual do material implantado, que se traduzissem em processo inflamatório mais exacerbado, provavelmente, com formação de seroma ou micro-abscessos. A ausência de reação tipo corpo estranho, intenso processo inflamatório e reação local de caráter imunológico, podem ter sido influenciado pela glicerina a 98% como meio de conservação, dessa membrana biológica, fato este também observado nos experimentos de Costa Neto (1997) e Bastos (2005). Embora o trauma cirúrgico para confecção do defeito tenha sido maior do que aquele necessário para a realização da OSH, incluindo-se divulsionamento do tecido celular subcutâneo abdominal lateral e secção transversal e exérese de boa parte do músculo reto e suas bainhas aponeuróticas, o edema no pós-operatório imediato não foi significativo, provavelmente devido à adequada redução do espaço morto cirúrgico e síntese dos tecidos. Há de se ponderar sobre a participação do omento integrado ao enxerto, que pode ter contribuído para minimizar a formação do edema, uma vez que, o mesmo possui ação absortiva, favorecendo a drenagem linfática, inicialmente descrita por Goldsmith, Duckett, Chen em 1975 e posteriormente confirmadas por Platell et al. (2000) e Fugiwara et al. (2003). Nos primeiros dias de pós-operatório, a identificação da presença do enxerto, possível através da palpação da parede abdominal, deu-se em decorrência da maior consistência do mesmo. Com o avanço do período pósoperatório tornou-se gradativamente dificultosa, de modo que, aos 28 dias de

33 pós-operatório já não era possível evidenciar diferenças contiguas ao enxerto (Figura 4), permanecendo assim até os 60 dias de pós-operatório. Ainda que, não tenham sido realizados ensaios tensiométricos para mensurar a resistência tênsil da região do enxerto, conforme empregaram Greca et al. (2004) e Bastos et al. (2005), presume-se que o peritônio omentalizado proporcionou adequada cicatrização e resistência tecidual, uma vez que, em nenhum momento do período experimental foram observadas alterações de fragilidade ou deformação na parede abdominal. Resultados similares foram verificados por Silva et al. (2005), quando empregaram cartilagem auricular bovina para herniorrafia umbilical recidivante em fêmeas bovinas jovens, e Ramos (2000) quando reparou defeitos da parede abdominal de cães com submucosa de intestino de suíno (SIS) e malha de polipropileno. Vale salientar que os referidos autores, assim como o atual estudo empregaram enxerto para preencher defeito no plano peritônio-musculoaponeurótico da parede abdominal ventral e não para reforçar aponeurose muscular, conforme empregaram Bouillot et al. (1997) Costa Neto (1997), Lima (2002) e Silva (2006). Considerando a faixa etária dos animais, o índice de desenvolvimento corporal e a impossibilidade de um prolongado período de observação, não foi possível avaliar a completa incorporação do enxerto e conseqüentemente, o comportamento do mesmo frente ao desenvolvimento corporal. Baseado em achados de estudos anteriores, em que o peritônio foi utilizado na reparação de outras estruturas como diafragma torácico (DALECK et al. 1988) e diafragma pélvico (DALECK et al.,1992) e semelhantes àqueles encontrados por outros autores (RAMOS, 2002; QUITZAN et al., 2003; GRECA et al., 2004; BASTOS et al., 2005) quando empregaram outros tipos de

34 membranas na reconstrução de diversas estruturas, acreditamos que o enxerto de peritônio omentalizado não interfira no crescimento corporal, uma vez que, sua fibras colágenas são permeadas por novo tecido conjuntivo e são incorporadas reforçando o ponto de vista de Alvarenga (1992) e Costa Neto (1997) que afirmaram que elas induzem uma especializada regeneração de tecido conjuntivo. Contrariamente as próteses sintéticas, incriminadas por Amid (1997) e Quitzan et al. (2003) por possuírem reduzida flexibilidade. A presença de aderências viscerais de acordo com Ramos (2002) está relacionada com processo inflamatório que produz um exsudato, rico em fibrinogênio, e a fibrina formada induz à adesão de superfícies distintas, juntamente com a proliferação de tecido de granulação. Um peritônio sadio, bem vascularizado, tem rica ação fibrinolítica. As aderências são primariamente prevenidas pela ativação local da plasmina, que é um potente fibrinolítico. A cascata de ativação da plasmina é iniciada pelo ativador de plasminogênio, que está em grande concentração na superfície externa do peritônio, a nível das células mesenquimais. Pequenas quantidades estão nos vasos sangüíneos submesoteliais (GERVIN et al., 1973) Para justificar o alto índice de aderências presentes em seu estudo, Ramos (2002) relatou que as próteses, independentemente de sua natureza (biológicas ou sintéticas), inibem a ação fibrinolítica do peritônio e reduzem a produção de células mesoteliais. Acreditamos que a associação do enxerto omental pediculado ao enxerto de peritônio bovino conservado, propiciou uma aderência induzida favorável minimizando a formação de aderências desfavoráveis ao enxerto e áreas circunvizinhas, uma vez que, propiciou uma maior concentração de plasminogênio; Ao tempo que o fator angiogênico presente na fração lipídica do

35 omento (GOLDSMITH et al. 1984; BIKFALVI et al. 1990) possa ter colaborado com a revascularização das áreas circunvizinhas ao enxerto, particularmente do peritônio parietal, corroborando assim com o restabelecimento de sua ação fibrinolítica. Tal afirmativa pôde ser parcialmente confirmada pelos achados macroscópicos da região do enxerto, observadas a partir da necropsia animal nº 1, que veio à óbito no 37º dia de pós-operatório, quando observou-se aderência favorável do omento apenas na região do enxerto, sem quaisquer aderências desfavoráveis, com as áreas adjacentes lisas, brilhantes e normocoradas, características de uma peritônio parietal saudável (Figura 5). A avaliação histológica do fragmento do enxerto e suas adjacências obtido do animal nº 1, que veio a óbito no 37º dia de pós-operatório, revelou: As secções histológicas obtidas dos fragmentos localizados na periferia do enxerto, coradas pela hamatoxilina-eosina (HE), revelaram que o peritônio implantado podia ser facilmente localizado e este, em algumas áreas mantinha estreita associação com proliferação fibroblástica, vasos neoformados e infiltrados inflamatório caracterizando a presença de tecido de granulação, típico do processo de reparação tecidual. Foi observado no peritônio presença de infiltrado inflamatório moderado constituído por macrófagos, muitos dos quais contendo hemossiderina no citoplasma, linfócitos e algumas células gigantes do tipo corpo estranho, caracterizando resposta inflamatória granulomatosa. Focos de hemorragia e edema moderado também foram visualizados. As secções histológicas obtidas dos fragmentos centrais, coradas pela hematoxilina-eosina (HE), revelaram presença de exuberante proliferação fibroblástica, já se fazendo notar também a presença de colágeno com aspecto

36 denso, porem ainda desorganizado, constituído por fibras multidirecionais. Constatou-se ainda presença de focos de mineralização e de metaplasia cartilaginosa, discreto edema, escasso foco de hemorragia e também esteatonecrose, localizada na periferia dos cortes. Diferentemente da maioria dos trabalhos que relatam infiltração fibroblástica centrípeta (com 15, 30, 60 e 90 dias), a partir da periferia do enxerto com deposição de fibras colágenas na região central do enxerto (DALECK et al., 1988; DALECK et al., 1999), no presente trabalho os achados histológicos revelam uma deposição uniforme e significativa de fibroblastos, principalmente na região central, possivelmente em virtude da associação do omento ao enxerto de peritônio, o que propiciou uma maior superfície de contato, maior aporte sanguíneo e conseqüentemente aceleração do processo de reparação. Cabe ressaltar a necessidade de estudos histológicos utilizando maior numero de animais e levando em consideração diferentes tempos de análise.

37 FIGURA 4 - Reparo de defeito da parede abdominal em cães com xenoenxerto de peritônio bovino omentalizado. Fotografia mostrando a evolução clínica dos animais. A Aos 7 dias de pós-operatório, perfil, em estação. B - Identificação da presença do enxerto através da palpação da parede abdominal. C e D Aos 14 dias de pós-operatório, em posição bipedal, perfil e ventral. E e F Aos 28 dias de pós-operatório, notar a perfeita cicatrização da ferida cirúrgica. Obs. Notar em todas as fotografias a manutenção da conformação abdominal.

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