SUMÁRIO PARTE I TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL CONTEMPORÂNEO... 39

Transcrição

1 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 9 SUMÁRIO PARTE I TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL CONTEMPORÂNEO CAPÍTULO I - NOÇÕES GERAIS, CARACTERÍSTICAS, TENDÊNCIAS E PRINCÍPIOS INTRODUÇÃO O PROCESSO CIVIL CONTEMPORÂNEO TENDÊNCIAS DO PROCESSO CIVIL PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL Princípio do devido processo legal Princípio do acesso à justiça Princípio da isonomia Princípio da motivação das decisões judiciais Princípio da publicidade Princípio do contraditório Princípio da cooperação Princípio da ampla defesa Princípio do juiz natural Princípio da adequação e princípio da adaptabilidade do procedimento Princípio da inércia da jurisdição e princípio do impulso oficial Princípio da tempestividade da tutela jurisdicional, da duração razoável do processo ou da celeridade Princípio da efetividade Princípio da economia processual Princípio da instrumentalidade Princípio do duplo grau de jurisdição Princípio da proporcionalidade EXERCÍCIOS CAPÍTULO II - JURISDIÇÃO CONCEITUAÇÃO E NOÇÕES GERAIS EQUIVALENTES JURISDICIONAIS: AUTOTUTELA, AUTOCOMPOSIÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO ESCOPOS DA JURISDIÇÃO JURISDIÇÃO CONTENCIOSA E JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA CAPÍTULO III - COMPETÊNCIA CONCEITO E PRINCÍPIOS APLICÁVEIS PERCURSO LÓGICO PARA DEFINIÇÃO DA COMPETÊNCIA CRITÉRIOS DE COMPETÊNCIA Competência interna/competência internacional Competência concorrente da Justiça brasileira... 64

2 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Competência exclusiva da justiça brasileira Competência interna Competência material Competência em razão do valor Competência funcional Competência territorial Competência territorial estabelecida em leis especiais PERPETUATIO JURISDICIONIS COMPETÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA Noções gerais Características e efeitos da incompetência absoluta e relativa Incompetência relativa Incompetência absoluta Quadro sinóptico das diferenças entre incompetência absoluta e relativa QUESTÕES POLÊMICAS SOBRE COMPETÊNCIA Escolha aleatória de foro pelo autor No caso de inventário e partilha, a competência territorial estabelecida no Código de Processo Civil é absoluta ou relativa? CONSEQUÊNCIA DO RECONHECIMENTO DA INCOMPETÊNCIA MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA Noções gerais Conexão Continência Consequências da conexão e da continência Foro de eleição Prorrogação da competência Alteração de competência por criação de nova vara CONFLITO DE COMPETÊNCIA Noções gerais, espécies e legitimidade Competência para julgar o conflito Procedimento do conflito de competência COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL EM MATÉRIA CÍVEL Aspectos gerais Hipóteses de competência da Justiça Federal Competência da Justiça Estadual por Delegação da Justiça Federal COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO APÓS A EC 45/2004: QUESTÕES POLÊMICAS E LIMITES TÊNUES COM A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL EXERCÍCIOS CAPÍTULOS II E III CAPÍTULO IV - AÇÃO TEORIAS DA AÇÃO Teoria Civilista (ou Teoria Imanentista) Teoria Concreta Teoria do Direito Potestativo de Agir Teoria Abstrata da Ação... 94

3 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Teoria Eclética da Ação CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO Legitimidade das partes (Legitimatio ad causam ou pertinência subjetiva) Questões sumuladas sobre legitimidade das partes Interesse em agir (ou interesse processual) Possibilidade jurídica CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DE UMA DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO TEORIA DA ASSERÇÃO (OU PROSPETTAZIONE) CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES SEGUNDO A TEORIA QUINÁRIA DE PONTES DE MIRANDA Ação declaratória Ação constitutiva Ação condenatória Ação mandamental Ação executiva EXERCÍCIOS CAPÍTULO V - PROCESSO TEORIAS DO PROCESSO Teoria da Relação Processual Teoria da Situação Jurídica Teoria da Categoria Jurídica Autônoma Teoria do Módulo Processual Teoria da Entidade Complexa CAPÍTULO VI - PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS CONCEITO E CARACTERÍSTICAS CLASSIFICAÇÃO PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS SUBJETIVOS RELATIVOS AO JUIZ PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS RELATIVOS ÀS PARTES PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS OBJETIVOS INTERNOS OU INTRÍNSECOS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS OBJETIVOS EXTRÍNSECOS OU NEGATIVOS QUADRO SINÓPTICO EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS VI E VII CAPÍTULO VII - A FUNÇÃO DO JUIZ NO PROCESSO CIVIL CONTEMPORÂNEO CAPÍTULO VIII - PARTES NOÇÕES GERAIS REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA CURADOR ESPECIAL Noções gerais Hipóteses de nomeação de curador especial

4 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 12 4 SUCESSÃO PROCESSUAL, SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL E LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA Legitimação extraordinária e substituição processual Sucessão processual AUTORIZAÇÃO CAPACIDADE POSTULATÓRIA CAPÍTULO IX - LITISCONSÓRCIO CONCEITO CABIMENTO CLASSIFICAÇÃO LITISCONSÓRCIO ATIVO, PASSIVO E MISTO LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO E FACULTATIVO Litisconsórcio necessário Causas da necessariedade do litisconsórcio: Litisconsórcio facultativo LITISCONSÓRCIO UNITÁRIO E LITISCONSÓRCIO SIMPLES Litisconsórcio unitário Litisconsórcio simples Releitura do art. 47 do CPC LITISCONSÓRCIO INICIAL E LITISCONSÓRCIO ULTERIOR Litisconsórcio inicial Litisconsórcio ulterior EFEITOS DO LITISCONSÓRCIO Prazos Relações entre os litisconsortes EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS VII E IX CAPÍTULO X - INTERVENÇÃO DE TERCEIROS CONCEITO E ASPECTOS GERAIS CASOS DE PROIBIÇÃO DE INTERVENÇÃO DE TERCEIRO Nos Juizados Especiais Nas ações do controle concentrado de constitucionalidade O INGRESSO DO TERCEIRO NO PROCESSO E A QUALIDADE DE PARTE CLASSIFICAÇÃO ESPÉCIES ASSISTÊNCIA Conceito Espécies de assistência Assistência litisconsorcial Assistência simples Regime jurídico Requisitos Efeito da intervenção OPOSIÇÃO Conceito Espécies de oposição

5 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Oposição interventiva Oposição autônoma Natureza jurídica da oposição NOMEAÇÃO À AUTORIA Conceito Hipóteses legais Quando o detentor for demandado em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor (art. 62, CPC) Quando o responsável pelos prejuízos, na ação indenizatória, alegar que praticou o ato por ordem ou em cumprimento de instruções de terceiro (art. 63, CPC) Procedimento da nomeação à autoria Teoria da Dupla Aceitação Perdas e danos Críticas DENUNCIAÇÃO DA LIDE Noções gerais Natureza jurídica Cabimento Denunciação da lide ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta Denunciação da lide ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada Denunciação da lide àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda Obrigatoriedade da denunciação Prejudicialidade Posição do denunciado na demanda principal Incursões do Código de Defesa do Consumidor Denunciação per saltum e denunciação coletiva Denunciação nas ações de responsabilidade civil do Estado Denunciação da lide no rito sumário Hipóteses de inadmissibilidade da denunciação da lide CHAMAMENTO AO PROCESSO Conceito Hipóteses legais Pressupostos para o chamamento Ônus (desvantagens) do não chamamento Chamamento ao processo no Código de Defesa do Consumidor Chamamento ao processo no seguro de responsabilidade legal Não cabimento no processo de execução e cautelar Chamamento ao processo nas obrigações alimentares RECURSO DE TERCEIRO Conceito Requisitos INTERVENÇÃO DO AMICUS CURIAE

6 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Conceito Previsões legais no direito brasileiro Natureza jurídica Poderes processuais INTERVENÇÃO ANÔMALA DOS ENTES FEDERADOS INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NO PROJETO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Assistência Da denunciação em garantia / denunciação da lide Chamamento ao processo Recurso de terceiro Amicus curiae Nomeação à autoria EXERCÍCIOS CAPÍTULO XI - O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROCESSO CIVIL EXERCÍCIOS CAPÍTULO XII - FORMAS DOS ATOS PROCESSUAIS INTRODUÇÃO TEMPO PRAZOS PROCESSUAIS Classificações Prazos legais, judiciais e convencionais Prazos dilatórios e prazos peremptórios Prazos próprios e impróprios Início do prazo Contagem dos prazos processuais Prazo processual e uso do fax Recesso forense, feriados e suspensão dos prazos Prazos e a Lei do Processo Eletrônico (Lei /2006) LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS MODO OU FORMA STRICTU SENSU DOS ATOS PROCESSUAIS PRECLUSÃO CAPÍTULO XIII - COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS CITAÇÃO Conceito Casos em que, temporariamente, não se pode fazer a citação Classificação da citação Citação postal Citação por oficial de justiça Citação por meio eletrônico Citação por hora certa Citação por edital INTIMAÇÃO COMUNICAÇÃO ENTRE OS JUÍZOS

7 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Carta de ordem, carta rogatória e carta precatória Caráter itinerante EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS XII E XIII CAPÍTULO XIV - VÍCIOS E INVALIDADES PROCESSUAIS PRINCÍPIOS Princípio da Instrumentalidade Princípio da Finalidade Princípio do Prejuízo Princípio do Interesse Princípio da Causalidade Princípio do Aproveitamento CLASSIFICAÇÃO DOS VÍCIOS PROCESSUAIS Inexistência do ato processual Invalidade do ato processual Ineficácia do ato processual Mera irregularidade CONVALIDAÇÃO DO ATO PROCESSUAL OBSERVAÇÕES FINAIS SOBRE INVALIDADES PROCESSUAIS EXERCÍCIOS PARTE II TUTELA DE CONHECIMENTO (PROCESSO DE CONHECIMENTO) CAPÍTULO I - FORMAÇÃO DO PROCESSO ASPECTOS GERAIS MOMENTO DA PROPOSITURA DA AÇÃO ESTABILIDADE SUBJETIVA E OBJETIVA DA DEMANDA Estabilidade objetiva da demanda Aditamento do pedido Estabilidade subjetiva da demanda CAPÍTULO II - SUSPENSÃO DO PROCESSO CONCEITO E EFEITOS HIPÓTESES DE SUSPENSÃO CAPÍTULO III - EXTINÇÃO DO PROCESSO NOÇÕES GERAIS EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO EXTINÇÃO DA FASE DE CONHECIMENTO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS I, II E III CAPÍTULO IV - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO NOÇÕES GERAIS E CABIMENTO

8 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 16 CAPÍTULO V - PETIÇÃO INICIAL NOÇÕES GERAIS E CONCEITO REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL Causa Hipóteses de indeferimento da petição inicial Inépcia da petição inicial A DEMANDA: PARTES, CAUSA DE PEDIR E PEDIDO CAUSA DE PEDIR PEDIDO Conceito e classificação Princípio da congruência: incidência e mitigação Requisitos do pedido Pedido genérico CUMULAÇÃO DE PEDIDOS Cumulação própria e cumulação imprópria Cumulação própria Cumulação imprópria Pedido alternativo Cumulação inicial e ulterior Requisitos da cumulação PEDIDO IMPLÍCITO VALOR DA CAUSA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA CAPÍTULO VI - IMPROCEDÊNCIA PRIMA FACIE (JULGAMENTO LIMINAR DE IMPROCEDÊNCIA) EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS VI, V e VI CAPÍTULO VII - RESPOSTAS DO RÉU CONTESTAÇÃO Conceito, espécies e classificações Princípio da eventualidade, ônus da impugnação especificada dos fatos e contestação por negativa geral Matérias que devem ser alegadas em preliminar de contestação Prazo para contestação REVELIA E EFEITOS RECONVENÇÃO Conceito, forma e prazo Requisitos Indeferimento da reconvenção Resposta à reconvenção Procedimento sumário e sumaríssimo Reconvenção e ações de procedimento especial Reconvenção e honorários advocatícios EXCEÇÕES (EXCEÇÕES INSTRUMENTAIS)

9 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Conceito, objeto, forma e espécies Prazo Suspensão do processo e dos demais prazos Exceção de incompetência Exceção de suspeição e de impedimento IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA IMPUGNAÇÃO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA EXERCÍCIOS CAPÍTULO VIII - FASE DE SANEAMENTO (OU DE ORDENAMENTO DO PROCESSO) PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES AÇÃO DECLARATÓRIA INCIDENTAL JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO CAPÍTULO IX - AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DEFINIÇÃO, FORMA, NATUREZA JURÍDICA, OBJETO E CARACTERÍSTICAS ORDEM DA AUDIÊNCIA AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DAS TESTEMUNHAS, DAS PARTES OU DOS ADVOGADOS DOCUMENTAÇÃO DA AUDIÊNCIA FUNÇÕES DO JUIZ NA AUDIÊNCIA CAPÍTULO X - PROCEDIMENTO SUMÁRIO NOÇÕES GERAIS CABIMENTO DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO Em razão do valor Em razão da matéria HIPÓTESES DE NÃO CABIMENTO DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO PROCEDIMENTO CONSIDERAÇÕES FINAIS EXERCÍCIOS CAPÍTULO XI - DIREITO PROBATÓRIO TEORIA GERAL DA PROVA Conceito, normatização e objeto Características do fato probando FATOS QUE INDEPENDEM DE PROVA PROVA DO DIREITO DESTINATÁRIOS DA PROVA SISTEMAS DE APRECIAÇÃO DAS PROVAS PRINCÍPIOS QUE REGEM O DIREITO PROBATÓRIO Princípio da Liberdade dos Meios de Prova (ou Atipicidade dos Meios de Prova) Princípio Inquisitivo Princípio da Busca da Verdade Possível

10 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Princípio da Persuasão Racional (ou Livre Convencimento Motivado) Princípio da Comunhão da Prova ou da Aquisição Processual da Prova Princípio da Necessidade da Prova Princípio da Identidade Física do Juiz Princípio da Proibição da Prova Ilícita MEIOS DE PROVA PODERES INSTRUTÓRIOS DO JUIZ PROCEDIMENTO DA PROVA ÔNUS DA PROVA Conceito Teorias Ônus do autor e ônus do réu Inversão do ônus da prova Ônus da prova nas relações de consumo Inversão do ônus da prova: regra de instrução ou regra de julgamento? Ônus da prova na tutela de direitos coletivos RECUSA DA PARTE A SE SUBMETER À PROVA CLASSIFICAÇÃO DA PROVA PROVA DIABÓLICA PROVA EMPRESTADA PROVAS EM ESPÉCIE PROVA DOCUMENTAL Conceito, distinções e características Exibição de documento ou coisa Incidente de falsidade documental DEPOIMENTO PESSOAL PROVA TESTEMUNHAL PROVA PERICIAL INSPEÇÃO JUDICIAL EXERCÍCIOS CAPÍTULO XII - TEORIA DA DECISÃO JUDICIAL AS DECISÕES JUDICIAIS O NOVO CONCEITO LEGAL DE SENTENÇA E A PROBLEMÁTICA DO RECURSO CABÍVEL REQUISITOS DA SENTENÇA Requisitos facultativos Preâmbulo Ementa Elementos essenciais da sentença Relatório Fundamentação Dispositivo CAPÍTULOS DE SENTENÇA CLASSIFICAÇÕES DA SENTENÇA Decisão definitiva e decisão terminativa Sentenças declaratória, constitutiva, condenatória, mandamental e executiva

11 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 19 6 DECISÃO SOBRE OS PEDIDOS CONGRUÊNCIA DA SENTENÇA FATO SUPERVENIENTE EFEITOS DA SENTENÇA INALTERABILIDADE DA SENTENÇA PELO JUIZ ESPECIFICIDADES DA TUTELA JURISDICIONAL Tutela jurisdicional diferenciada Tutela específica e tutela pelo equivalente em dinheiro Tutela preventiva e tutela repressiva Tutela inibitória e tutela da remoção do ilícito ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA EXERCÍCIOS CAPÍTULO XIII - COISA JULGADA CONCEPÇÕES, CARACTERÍSTICAS E DISTINÇÕES CLASSIFICAÇÃO: COISA JULGADA FORMAL E COISA JULGADA MATERIAL EFEITOS DA COISA JULGADA LIMITES OBJETIVOS E SUBJETIVOS DA COISA JULGADA Limites objetivos Limites subjetivos da coisa julgada MODOS DE PRODUÇÃO DE COISA JULGADA: PRO ET CONTRA, SECUNDUM EVENTUM LITIS E SECUNDUM EVENTUM PROBATIONIS RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA COISA JULGADA NAS SENTENÇAS DETERMINATIVAS EXERCÍCIOS PARTE III - TUTELAS DE URGÊNCIA: MEDIDAS LIMINARES, ANTECIPAÇÃO DE TUTELA E MEDIDA CAUTELAR CAPÍTULO I - TUTELAS DE URGÊNCIA OBJETO, CARACTERÍSTICAS E ESPÉCIES TUTELA DEFINITIVA E TUTELA PROVISÓRIA TUTELAS PROVISÓRIAS: CARACTERÍSTICAS ANTECIPAÇÃO DE TUTELA E MEDIDAS CAUTELARES: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS Quadro Sinóptico DISTINÇÃO ENTRE MEDIDA REQUERIDA LIMINARMENTE, MEDIDA LIMINAR DE PROCEDIMENTO ESPECIAL, MEDIDA CAUTELAR E TUTELA ANTECIPADA AS MEDIDAS CAUTELARES E ANTECIPATÓRIAS DE TUTELA CONCEDIDAS LIMINARMENTE E O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO CAPÍTULO II - ANTECIPAÇÃO DE TUTELA NOÇÕES GERAIS, BREVE HISTÓRICO, CONCEITO E REGRAMENTO EFEITOS QUE PODEM SER ANTECIPADOS PROCEDIMENTOS EM QUE A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA É CABÍVEL

12 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 20 4 MOMENTO DA CONCESSÃO DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA ESPÉCIES DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA SANÇÃO ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PEDIDO INCONTROVERSO LEGITIMIDADE PARA REQUERER A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA FUNGIBILIDADE ENTRE TUTELA ANTECIPADA E CAUTELAR RECURSO CABÍVEL CONTRA DECISÃO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA 361 CAPÍTULO III - AS TUTELAS DE URGÊNCIA E DA EVIDÊNCIA NO PROJETO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ASPECTOS GERAIS QUADRO COMPARATIVO ENTRE O CPC/1973 E O PROJETO DO NOVO CPC EXERCÍCIOS PARTE IV - PROCESSO CAUTELAR CAPÍTULO I - TEORIA GERAL DO PROCESSO CAUTELAR ESCORÇO HISTÓRICO FUNÇÃO DA CAUTELAR CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO CAUTELAR Autonomia Acessoriedade Dupla Instrumentalidade Urgência Sumariedade da cognição Provisoriedade Precariedade Não Definitividade Fungibilidade entre cautelares O PODER GERAL DE CAUTELA A POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DE OFÍCIO PELO JUIZ CLASSIFICAÇÃO DAS CAUTELARES Cautelares nominadas e inominadas Ação cautelar preparatória e ação cautelar incidental CAPÍTULO II - PROCEDIMENTO CAUTELAR COMUM COMPETÊNCIA PETIÇÃO INICIAL DA CAUTELAR MEDIDA LIMINAR NAS CAUTELARES EFICÁCIA DA MEDIDA CAUTELAR CONTESTAÇÃO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO SENTENÇA

13 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 21 8 MÉRITO DAS AÇÕES CAUTELARES DIFERENÇA ENTRE OS REQUISITOS PARA A MEDIDA CAUTELAR EM SEDE LIMINAR E A TUTELA CAUTELAR NA SENTENÇA RESPONSABILIDADE CIVIL DO AUTOR DA CAUTELAR PELOS DANOS CAUSADOS PELA MEDIDA CAUTELAR CAPÍTULO III - PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS CAUTELARES ESPECÍFICOS DO ARRESTO DO SEQUESTRO DA CAUTELAR DE BUSCA E APREENSÃO DA EXIBIÇÃO DA PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS DA CAUTELAR DE ALIMENTOS PROVISIONAIS DA JUSTIFICAÇÃO DOS PROTESTOS, NOTIFICAÇÕES E INTERPELAÇÕES Protesto Notificação Interpelação Procedimento AÇÃO CAUTELAR DE ATENTADO REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS EXERCÍCIOS PARTE V RECURSOS E OUTROS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DE DECISÕES JUDICIAIS CAPÍTULO I - TEORIA GERAL DOS RECURSOS CONCEITO, CARACTERÍSTICAS E OBJETO CLASSIFICAÇÃO Recursos parciais e totais Recursos de fundamentação livre e de fundamentação vinculada Recursos ordinários e extraordinários ATOS JUDICIAIS SUJEITOS A RECURSO PRINCÍPIOS RECURSAIS Princípio da Taxatividade Princípio da Unirrecorribilidade Princípio da Dialeticidade Princípio da Fungibilidade JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE PRESSUPOSTOS RECURSAIS (REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE) Legitimidade para recorrer Cabimento Interesse recursal Tempestividade Regularidade Formal Preparo

14 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 22 7 DESISTÊNCIA RENÚNCIA JUÍZO DE MÉRITO DO RECURSO PROIBIÇÃO DA REFORMATIO IN PEJUS EFEITOS DO RECURSO Efeito devolutivo Suspensivo Impedimento do trânsito em julgado Efeito regressivo ou de retratação Efeito extensivo ou expansivo subjetivo RECURSO ADESIVO EXERCÍCIOS CAPÍTULO II - APELAÇÃO CABIMENTO, CARACTERÍSTICAS, FORMA, PRAZO, EXTENSÃO E PROFUNDIDADE EFEITOS PROCEDIMENTO DA POSSIBILIDADE DE CORREÇÃO DE IRREGULARIDADES EM SEGUNDA INSTÂNCIA TEORIA DA CAUSA MADURA APELAÇÃO CONTRA SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA PRIMA FACIE (ART. 285-A DO CPC) CAPÍTULO III - AGRAVO CONCEITO, CABIMENTO, PRAZO, ESPÉCIES AGRAVO RETIDO AGRAVO DE INSTRUMENTO QUESTÕES COMPLEXAS E POLÊMICAS CAPÍTULO IV - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONCEITO, PRAZO E CABIMENTO EFEITOS EFEITO MODIFICATIVO AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (EFEITOS INFRINGENTES) INTERRUPÇÃO DO PRAZO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PROTELATÓRIOS CAPÍTULO V - EMBARGOS INFRINGENTES ASPECTOS GERAIS, CABIMENTO E QUESTÕES CONTROVERTIDAS PRAZO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE EFEITOS QUANTO AO PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DOS RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO EXERCÍCIOS CAPÍTULOS II, III, IV E V

15 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 23 CAPÍTULO VI - RECURSO ORDINÁRIO CONCEITO E CARACTERÍSTICAS COMPETÊNCIA RECURSAL E HIPÓTESES DE CABIMENTO REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE LEGITIMIDADE PROCEDIMENTO CAPÍTULO VII - RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL NOÇÕES GERAIS PRAZO FORMA DO RECURSO ESPECIAL E DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROCEDIMENTO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Função constitucional Cabimento Repercussão geral no Recurso Extraordinário RECURSO ESPECIAL Mister constitucional Cabimento PREQUESTIONAMENTO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL E DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA DECISÃO DO TRIBUNAL QUE NEGA SEGUIMENTO A RE E RESP EFEITO DEVOLUTIVO NOS RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO NOS RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONTRA DECISÃO DO STJ NO RECURSO ESPECIAL RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO RETIDOS RECURSOS REPETITIVOS QUESTÕES POLÊMICAS CAPÍTULO VIII - EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EXERCÍCIOS CAPÍTULOS VII E VIII CAPÍTULO IX - REEXAME NECESSÁRIO CONCEITO, CARACTERÍSTICAS E NATUREZA JURÍDICA CABIMENTO REEXAME NECESSÁRIO E JULGAMENTO CAPÍTULO X - RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL CONCEITO, COMPETÊNCIA, NATUREZA JURÍDICA E CARACTERÍSTICAS RECLAMAÇÃO AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RECLAMAÇÃO AO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

16 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 24 4 RECLAMAÇÃO NO ÂMBITO DOS TRIBUNAIS ESTADUAIS LEGITIMIDADE PROCEDIMENTO CAPÍTULO XI - SUSPENSÃO DE SEGURANÇA QUESTÕES INTRODUTÓRIAS NATUREZA JURÍDICA E FUNDAMENTO LEGITIMIDADE ATIVA COMPETÊNCIA PROCEDIMENTO RECURSOS CONTRA A DECISÃO DE SUSPENSÃO DE SEGURANÇA E NOVO PEDIDO DE SUSPENSÃO DE SEGURANÇA JULGAMENTO CONJUNTO DE PEDIDOS DE SUSPENSÃO DE SEGURANÇA E EXTENSÃO DA SUSPENSÃO A LIMINARES SUPERVENIENTES EFICÁCIA TEMPORAL DA SUSPENSÃO DA SEGURANÇA CAPÍTULO XII - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA E INCIDENTE DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE NOS TRIBUNAIS OBJETO, COMPETÊNCIA, NATUREZA JURÍDICA, PROCEDIMENTO E VINCULAÇÃO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA INCIDENTE DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE EXERCÍCIOS CAPÍTULOS IX, X, XI e XII CAPÍTULO XIII - AÇÃO RESCISÓRIA FORMAS DE DECONSTITUIÇÃO DA COISA JULGADA PRESSUPOSTOS DA RESCISÃO Decisão de mérito transitada em julgado Ocorrência de uma das hipóteses de rescindibilidade previstas no art. 485 do CPC Obediência ao prazo decadencial de 2 anos LEGITIMIDADE Legitimidade ativa Legitimidade passiva COMPETÊNCIA CABIMENTO CASOS DE NÃO CABIMENTO DE AÇÃO RESCISÓRIA PROCEDIMENTO Petição inicial Depósito prévio Tutelas de urgência Contestação Reconvenção Provas Intervenção do MP Alegações finais

17 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Julgamento: juízo rescindente e juízo rescisório RECURSOS RESCISÓRIA DE RESCISÓRIA EXERCÍCIOS PARTE VI LIQUIDAÇÃO E CUMPRIMENTO DE SENTENÇA CAPÍTULO I - LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA DEFINIÇÃO, OBJETO E SINCRETISMO COMPETÊNCIA PROCEDIMENTO ESPÉCIES DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA Liquidação por cálculo Liquidação por arbitramento Liquidação por artigos FIDELIDADE AO TÍTULO LIQUIDAÇÃO ZERO RECURSO CONTRA A DECISÃO DE LIQUIDAÇÃO CAPÍTULO II - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NOÇÕES GERAIS E IMPORTÂNCIA O SINCRETISMO PROCESSUAL TÍTULOS EXECUTIVOS JUDICIAIS COMPETÊNCIA PARA A EXECUÇÃO DE SENTENÇA EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE SENTENÇA CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PARA OBRIGAÇÕES DE FAZER E NÃO FAZER E DE ENTREGA DE COISA CERTA CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PARA ENTREGA DE COISA CERTA IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO JUDICIAL DE OBRIGAÇÕES DE FAZER, NÃO FAZER E ENTREGA DE COISA CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PARA PAGAMENTO DE QUANTIA PARCELAMENTO PROCEDIMENTO DA FASE EXECUTIVA, APÓS O NÃO CUMPRIMENTO VOLUNTÁRIO DEMAIS ATOS EXECUTIVOS EXERCÍCIOS CAPÍTULOS I E II PARTE VII - EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL NOÇÕES GERAIS OS TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS: ESPÉCIES ATRIBUTOS DO TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL E EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL DE OBRIGAÇÃO POR QUANTIA CERTA: PROCEDIMENTO PARCELAMENTO EMBARGOS À EXECUÇÃO Definição e objeto

18 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Legitimidade para os embargos Prazo Desnecessidade de garantia do Juízo Efeito suspensivo Procedimento dos Embargos Embargos à execução por carta precatória EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE EMBARGOS À ARREMATAÇÃO, À ALIENAÇÃO E À ADJUDICAÇÃO EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL DE OBRIGAÇÕES DE FAZER, NÃO FAZER E ENTREGA DE COISA EMBARGOS À EXECUÇÃO NOS JUIZADOS ESPECIAIS EXERCÍCIOS PARTE VIII PROCEDIMENTOS ESPECIAIS E AÇÕES COLETIVAS CAPÍTULO I - AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO INTRODUÇÃO HIPÓTESES DE CABIMENTO LEGITIMIDADE COMPETÊNCIA ESPÉCIES DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Consignação em pagamento mediante depósito em estabelecimento bancário extrajudicial Ação de consignação em pagamento mediante depósito judicial QUADRO SINÓPTICO CAPÍTULO II - AÇÃO DE DEPÓSITO INTRODUÇÃO PROCEDIMENTO CAPÍTULO III - AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS INTRODUÇÃO PROCEDIMENTO DA AÇÃO PROPOSTA POR QUEM TEM O DIREITO DE EXIGIR A PRESTAÇÃO DE CONTAS PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PROPOSTA POR AQUELE QUE TEM O DEVER DE PRESTÁ-LAS SENTENÇA QUESTÕES POLÊMICAS EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS I A III CAPÍTULO IV - AÇÕES POSSESSÓRIAS INTRODUÇÃO ESPÉCIES Ação de reintegração de posse Ação de manutenção de posse Interdito proibitório AÇÃO POSSESSÓRIA E AÇÃO PETITÓRIA

19 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 27 4 FUNGIBILIDADE ENTRE AS AÇÕES POSSESSÓRIAS COMPETÊNCIA LEGITIMIDADE ATIVA LEGITIMIDADE PASSIVA PARTICIPAÇÃO DO CÔNJUGE NAS AÇÕES POSSESSÓRIAS PROCEDIMENTO Ação de força velha e ação de força nova Petição inicial Contestação: o caráter dúplice das ações possessórias Instrução processual Sentença QUESTÕES POLÊMICAS EXERCÍCIOS CAPÍTULO V - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA A ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA NATUREZA JURÍDICA PROCEDIMENTO Petição inicial e medida liminar Contestação e pagamento integral da dívida Sentença e fase recursal CONVERSÃO DA BUSCA E APREENSÃO EM DEPÓSITO CAPÍTULO VI - AÇÃO DE USUCAPIÃO INTRODUÇÃO PROCEDIMENTO CAPÍTULO VII - AÇÃO MONITÓRIA OBJETO, REQUISITO E CABIMENTO PROCEDIMENTO CAPÍTULO VIII - EMBARGOS DE TERCEIRO CABIMENTO E OBJETO NATUREZA JURÍDICA COMPETÊNCIA LEGITIMIDADE PRAZO PROCEDIMENTO EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS V A VIII CAPÍTULO IX - AÇÕES LOCATÍCIAS INCIDÊNCIA DA LEI DE LOCAÇÕES Ações Locatícias COMPETÊNCIA AÇÃO DE DESPEJO Introdução

20 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Petição inicial Medida Liminar Citação Contestação Sentença Execução da sentença da ação de despejo Ação de despejo por falta de pagamento cumulada com cobrança de aluguéis Ação de despejo e ação de cobrança de aluguéis e acessórios Ação de despejo e execução de título extrajudicial AÇÃO CONSIGNATÓRIA DE ALUGUEL E ACESSÓRIOS DA LOCAÇÃO Petição inicial Repostas do réu Sentença AÇÃO REVISIONAL DE LOCAÇÃO AÇÃO RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO Requisitos para a renovação de locação Petição Inicial Citação Contestação e contrapedido Sentença RECURSOS EXERCÍCIOS CAPÍTULO X - AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO DESAPROPRIAÇÃO ESPÉCIES DE DESAPROPRIAÇÃO DESAPROPRIAÇÃO POR UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL: FASES PRÉ-PROCESSUAL E PROCESSUAL COMPETÊNCIA PROCEDIMENTO Petição inicial Imissão provisória na posse Contestação Sentença Reexame necessário Recursos QUESTÕES SUMULADAS EXERCÍCIOS CAPÍTULO XI - AÇÃO CIVIL PÚBLICA ESCORÇO HISTÓRICO, OBJETO E DISCIPLINA LEGAL PRINCÍPIOS DO PROCESSO COLETIVO DIREITOS COLETIVOS EM SENTIDO AMPLO: DIREITOS DIFUSOS, DIREITOS COLETIVOS EM SENTIDO ESTRITO E DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS AÇÃO CIVIL PÚBLICA E INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI AÇÃO CIVIL PÚBLICA E TUTELA ESPECÍFICA

21 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 29 6 TUTELAS DE URGÊNCIA TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA INQUÉRITO CIVIL AÇÃO CIVIL PÚBLICA E JUDICIALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS LEGITIMIDADE PARA AGIR Do Ministério Público Legitimidade da Defensoria Pública Legitimidade dos sindicatos e das associações Das pessoas jurídicas de direito público e empresas estatais Órgãos e entidades de defesa do consumidor COMPETÊNCIA DUPLICIDADE DE DEMANDAS O PROCEDIMENTO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Petição Inicial Contestação Instrução Sentença e ônus sucumbenciais Reexame Necessário Recursos COISA JULGADA Coisa julgada erga omnes e coisa julgada ultra partes Coisa julgada secundum eventum probationem e coisa julgada secundum eventum litis (ou in utilibus) DESISTÊNCIA E ABANDONO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DA SENTENÇA Competência Direitos difusos e coletivos em sentido estrito Direitos individuais homogêneos Procedimento da execução FUNDO CRIADO PELO ART. 13 DA LACP EXERCÍCIOS CAPÍTULO XII - AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA INTRODUÇÃO NATUREZA JURÍDICA IMPROBIDADE E DELITO: INDEPENDÊNCIA ENTRE AS INSTÂNCIAS SUJEITO ATIVO E SUJEITO PASSIVO DO ATO DE IMPROBIDADE AÇÃO POPULAR E IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ESPÉCIES E TIPIFICAÇÃO DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA PARA A AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA COMPETÊNCIA E PRERROGATIVA DE FORO PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Petição Inicial Tutela cautelar

22 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Notificação Recebimento da Ação Contestação Instrução Sentença e Dosimetria das Sanções QUESTÕES FINAIS EXERCÍCIOS CAPÍTULO XIII - AÇÃO POPULAR INTRODUÇÃO OBJETO DA AÇÃO POPULAR LEGITIMIDADE ATIVA LEGITIMIDADE PASSIVA ATOS PASSÍVEIS DE INVALIDAÇÃO AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR COMPETÊNCIA PROCEDIMENTO DA AÇÃO POPULAR Petição Inicial Medida Liminar Defesa do Réu Intervenção de Terceiros Desistência e Abandono da Ação Popular Intervenção do Ministério Público Provas Sentença e Coisa Julgada RECURSOS E MEIOS AUTÔNOMOS DE IMPUGNAÇÃO LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO QUESTÕES FINAIS EXERCÍCIOS CAPÍTULO XIV - MANDADO DE SEGURANÇA INTRODUÇÃO CAPACIDADE DE SER PARTE E LEGITIMIDADE ATIVA AGENTE COATOR E LEGITIMIDADE PASSIVA Erro na indicação da autoridade impetrada OBJETO DA IMPETRAÇÃO HIPÓTESES DE NÃO CABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA PRAZO PARA IMPETRAÇÃO DO MANDADO DE SEGURANÇA COMPETÊNCIA PROCEDIMENTO Petição Inicial Liminar em Mandado de Segurança Pedido de Suspensão de Segurança Prestação de informações e intimação da pessoa jurídica Provas O Ministério Público Desistência da Ação

23 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL Sentença REEXAME NECESSÁRIO RECURSOS COISA JULGADA FASE EXECUTIVA MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO Questões introdutórias Legitimidade Ativa Objeto do Mandado de Segurança Coletivo Liminar no Mandado de Segurança Coletivo Coisa Julgada no Mandado de Segurança Coletivo EXERCÍCIOS BIBLIOGRAFIA

24 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 219 CAPÍTULO II SUSPENSÃO DO PROCESSO 1 CONCEITO E EFEITOS A suspensão do processo é a paralisação da marcha processual em razão da ocorrência de motivos previstos em lei. Durante a suspensão do processo, como regra, não poderão ser praticados atos processuais. No entanto, quando houver atos urgentes, ou seja, aqueles que devem ser realizados a fim de que se evite dano irreparável às partes, poderão ser praticados mesmo se o processo estiver suspenso. É o caso, por exemplo, em que há necessidade de oitiva de testemunha que passará a residir no exterior. 2 HIPÓTESES DE SUSPENSÃO As hipóteses de suspensão do processo estão previstas no art. 265 do CPC. São elas: I morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador No caso de falecimento da parte, o processo será suspenso, a fim de que os herdeiros se habilitem. Se houver a perda da capacidade processual da parte ou do seu representante legal, deverá ser habilitado o novo representante legal. Em tais hipóteses, caso já tenha sido iniciada a audiência de instrução e julgamento, o processo somente será suspenso depois de publicada a sentença ou o acórdão. O procedimento da habilitação está previsto nos arts e segs. do CPC. No caso de morte ou perda da capacidade processual do advogado, a parte deve ser intimada para que providencie a substituição do advogado no prazo de 20 dias. Caso não haja essa substituição, se o advogado for do autor, será extinto o processo sem resolução do mérito; se do réu, haverá revelia. II convenção das partes As partes podem conjuntamente requerer a suspensão do processo. É o caso, por exemplo, em que as partes fazem um acordo sobre o bem da vida objeto da lide e postulam a suspensão do processo até o cumprimento integral do que foi pactuado.

25 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 220 A suspensão do processo, no caso de convenção entre as partes, não pode ser superior a 6 meses. III quando for oposta exceção de incompetência relativa, de suspeição ou de impedimento Nesses casos, há suspensão apenas do processo principal, a fim de que seja julgada a exceção. IV quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra causa, ou da declaração de existência ou inexistência de relação jurídica, que constitua objeto principal de outro processo pendente Essa questão prejudicial externa pode ser homogênea ou heterogênea, ou seja, pode se referir a questão que pertença ao mesmo ou a outro ramo do direito. Por exemplo, A propõe ação de alimentos contra o seu suposto pai B. B havia proposto ação negatória de paternidade. Assim, a decisão sobre paternidade é uma questão prejudicial externa homogênea à ação de alimentos. De outro lado, também se enquadra como hipótese de suspensão a existência de uma questão prejudicial heterogênea. É o caso, por exemplo, em que o Estado propõe ação de ressarcimento contra seu servidor, alegando que houve desvio indevido de verbas públicas. O Estado pode pedir a suspensão e esperar o julgamento da ação criminal por peculato. b) não pode ser produzida senão depois de verificado determinado fato ou de produzida determinada prova, requisitada a outro juízo Esse dispositivo tem que ser interpretado conjuntamente com o art. 338 do Código de Processo Civil, que determina que a carta precatória e a carta rogatória não suspendem o processo, no caso do art. 265, inc. IV, b, do CPC, salvo quando requeridas antes da decisão de saneamento e a prova nelas requerida se mostrar imprescindível. c) tiver por pressuposto o julgamento de questão de estado, requerido como declaração incidente em outro processo Trata-se de hipótese de questão duplamente prejudicial. Isto é, a questão é prejudicial aos dois processos. Existe prejudicialidade interna em relação ao outro processo e prejudicialidade externa em relação ao processo em que se vai pedir a suspensão. É o caso, por exemplo, em que os representantes legais de A propõe ação de invalidação de casamento contra A e sua esposa B, alegando que A é enfermo mental, não tendo o necessário discernimento para os atos da vida civil. Já havia sido proposta por C ação de cobrança contra A. Os representantes legais de A vêm ao processo de cobrança e alegam que ele é absolutamente incapaz e requerem a declaração de sua incapacidade e a sua interdição. A declaração de incapacidade é prejudicial interna para ação de cobrança e, ao mesmo tempo,

26 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 221 prejudicial externa para a ação de anulação de casamento. Por conseguinte, há uma dupla prejudicialidade. V por motivo de força maior Caracteriza-se a forma maior pela inevitabilidade e irresistibilidade do evento. É o caso, por exemplo, em que o Fórum é incendiado; ou a região da comarca é inundada em grandes proporções. O tempo de suspensão do processo ficará condicionado à duração do acontecimento inevitável e irresistível. VI nos demais casos em que este Código regula São casos de suspensão do processo previstos no Código de Processo Civil: irregularidade de representação (art. 13 do CPC); oposição autônoma (art. 60 do CPC); nomeação à autoria (art. 64 do CPC); incidente de falsidade (art. 394 do CPC); etc.

27 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 222

28 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 223 CAPÍTULO III EXTINÇÃO DO PROCESSO 1 NOÇÕES GERAIS Antes da alteração do CPC pela Lei n.º /05, o Código de Processo Civil de 1973 (nos arts. 267, caput, e 269, caput) previa duas formas de encerramento da fase processual de conhecimento, assim nominadas: a) extinção do processo sem julgamento do mérito ; e b) extinção do processo com julgamento do mérito. No entanto, no art. 269 do CPC, há casos em que se resolve o mérito, mas este não é julgado (ex.: renúncia ao direito sobre o qual se funda a ação, transação, reconhecimento do pedido pelo réu), havendo apenas sentença homologatória do juiz. Por conseguinte, a denominação julgamento de mérito estava incorreta. Além disso, não havia propriamente extinção do processo, haja vista que o processo continuava a tramitar, na fase recursal. Com a criação do sincretismo processual entre a fase de conhecimento e a fase de execução, a sentença também não gerava mais a extinção do processo, mesmo se não houvesse recurso, haja vista que a fase de cumprimento de sentença continuaria no mesmo processo. Assim, não é mais correto dizer que, nos casos de resolução do mérito (art. 269, CPC), haverá extinção do processo. Aliás, foi isso que motivou a Lei n.º /2005 a alterar o caput do art. 269 do CPC para prever apenas que Haverá resolução de mérito. No caso de extinção do processo sem resolução do mérito (art. 267, CPC), ocorrerá apenas coisa julgada formal, podendo a demanda ser novamente proposta, corrigindo-se eventuais vícios do primeiro processo, porque não há coisa julgada material. De outro lado, no caso de a sentença resolver o mérito, aplicando-se o art. 269 do CPC, haverá coisa julgada formal e material, de modo que o seu conteúdo se torna indiscutível e imutável. 2 EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO São hipóteses em que há extinção do processo sem resolução do mérito:

29 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 224 I - quando o juiz indeferir a petição inicial Os casos de indeferimento da petição inicial estão previstos no art. 295 do CPC. São eles: I - quando for inepta; II - quando a parte for manifestamente ilegítima; III - quando o autor carecer de interesse processual; IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, 5 o ); V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal; Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284. Na grande maioria das hipóteses, o indeferimento da petição inicial implicará a extinção do processo sem resolução do mérito, conforme previsto no art. 267, inc. I, do CPC. 210 No entanto, quando o juiz indeferir a petição inicial por reconhecer a prescrição ou a decadência, estará resolvendo o mérito, na forma do art. 269, inc. IV, do CPC. 211 II - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes III - quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias VIII - quando o autor desistir da ação Os incisos I e II do art. 267 do CPC preveem hipóteses de abandono bilateral e unilateral do processo, respectivamente. O inciso VIII trata do caso de desistência da ação. Como já foi referido, o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial. Assim, somente haverá abandono do processo quando uma ou ambas as partes não tomarem as providências determinadas pelo juiz, sem as quais o processo não pode prosseguir. O inc. II (processo ficar parado por mais de um ano por negligência das partes) trata da hipótese de abandono bilateral. Tanto autor como réu não providenciam as diligências determinadas pelo juiz. Assim, havendo abandono do processo por ambas as partes por mais de 1 ano, o juiz determinará a intimação pessoal das partes (não de seus advogados), para que deem andamento ao processo em 48 horas, sob pena de extinção sem resolução do mérito. O inc. III prevê o caso de abandono unilateral pelo autor. 210 Art Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: I - quando o juiz indeferir a petição inicial; 211 Art Haverá resolução de mérito: (...) IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;

30 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 225 Caso o autor não tome as diligências necessárias para o andamento do processo, permanecendo inerte por 30 dias, o juiz determinará também que seja intimado pessoalmente o autor para que se manifeste em 48 horas. Com efeito, o 1º do mesmo art. 267 prevê que o juiz ordenará, nos casos dos ns. II e III, o arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas. A desistência da ação pelo autor é causa de extinção do processo sem resolução do mérito (inc. VIII). Trata-se da hipótese em que o autor desiste da ação proposta, mas não do direito material invocado. No caso de renúncia ao direito material sobre o qual se funda a ação, será caso de resolução do mérito (art. 269, inc. V, CPC). Entretanto, o 4º do art. 267 prevê que depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação. Vale dizer, após o prazo de contestação, caso o autor desista da ação, o juiz deverá intimar o réu para dizer se concorda com o pedido de desistência. Caso o réu não concorde, o juiz deverá dar prosseguimento ao feito mesmo com a desistência do réu. Tal exigência legal para a desistência (necessidade de concordância do réu) tem fundamento no interesse que o réu pode ter em buscar uma sentença de improcedência, que equivale a uma ação declaratória negativa do direito do autor, fazendo coisa julgada material. No entanto, o CPC somente previu expressamente a necessidade de concordância do réu para a extinção do processo em razão da desistência, não havendo idêntica previsão em relação à hipótese de abandono. Assim, por uma interpretação literal, caso o autor pretendesse desistir da ação, bastaria não movimentar o processo por mais de 30 dias, com o que não precisaria da concordância do réu. Todavia, ao dar uma interpretação sistemática, a jurisprudência pacificou o entendimento de que o abandono do processo pelo autor equivale a uma desistência indireta, razão pela qual, mesmo diante do abandono, é preciso ouvir o réu sobre a extinção do processo. Nesse sentido, foi editada a Súmula 240 do STJ, a qual prevê que a extinção do processo, por abandono da causa pelo autor, depende de requerimento do réu. De outro lado, não se pode confundir os efeitos da desistência da ação com os da desistência do recurso, pois permite-se ao recorrente desistir do recurso sem concordância do recorrido. IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo Tal inciso diz respeito à ausência dos pressupostos processuais. É imprescindível que o juiz, antes de extinguir o processo sem julgamento de mérito, caso se trate de vício sanável, verifique a possibilidade de convalidá-