Use a agulha correta na aplicação intramuscular

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1 Ano VII Nº Distribuição Gratuita Tiragem: exemplares Qualidade BD melhora a saúde das pessoas A Responsável Técnica da fábrica da BD em Curitiba, farmacêutica Simone Dalmutt, explica porque os produtos BD conferem qualidade nas aplicações de injeção em farmácias. Leia na página 3. Use a agulha correta na aplicação intramuscular Reencape de agulhas: hábito desnecessário e de alto risco Nunca reencapar agulhas e sempre desprezá-las em recipientes apropriados após a aplicação de injetáveis. É o que recomenda a Prof a. Maria Meimei Brevideli, professora de enfermagem da UNIP. Confira nas páginas 6 e 7 O futuro das farmácias independentes Estudo do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Educação Continuada (CPDEC - UNICAMP), indica que o mercado de medicamentos no Brasil irá dobrar nos próximos 6 anos. O que isso pode significar para as farmácias independentes? O professor Rodnei Domingues, que dirigiu o estudo, aborda a questão na página 8. Identificar corretamente o comprimento e o calibre da agulha descritos na embalagem é fundamental para evitar falhas nas aplicações e riscos para a saúde do cliente. Esta edição traz um artigo especial para ajudar você a escolher a agulha adequada antes de uma injeção intramuscular. Páginas 4 e 5 Quem tem Diabetes sempre precisa de algo mais Na venda de insulinas, o profissional deve lembrar que o cliente precisará de produtos complementares. Os profissionais de farmácias podem dar importante apoio no tratamento de pessoas com Diabetes. Saiba como é importante estar atento para identificar as necessidades destes clientes e como agregar valor nos atendimentos em sua farmácia. Página 2

2 Agregue valor no atendimento ao cliente com diabetes Por: Ana Carolina Chinaglia - Farmacêutica e Consultora Educacional do Centro BD de Educação em Diabetes Farmácias são estabelecimentos que, além de oferecer medicamentos e produtos para a saúde, prestam serviços à população. Para isso, é de fundamental importância que mantenham profissionais com qualificações para vendas e que tenham conhecimentos técnicos da área farmacêutica. Custa muito mais caro para uma empresa atrair um cliente novo do que implementar estratégias de manutenção dos clientes atuais, surgindo assim a necessidade de fortalecer o relacionamento com estes. Ao se manter atento para identificar as necessidades de seus clientes, os profissionais podem encontrar ótimas oportunidades para agregar valor no atendimento dando orientações e indicações sobre produtos necessários para o tratamento. Qual o resultado disso? Cliente satisfeito e aumento nas vendas. Podemos citar como exemplo os clientes com diabetes. Sabendo que a maioria dessas pessoas é carente de informações, o profissional da farmácia deve, durante uma venda, fornecer o máximo de orientações para que o tratamento seja feito adequadamente. Como precisam de medicamentos de uso contínuo e de insumos especiais para a aplicação de insulina e automonitorização glicêmica, é importante que o profissional lembre-se sempre de revisar com o cliente tudo o que este necessita. Produtos complementares Quando o cliente solicita frascos de insulina, o profissional deve ficar alerta pois, obrigatoriamente, esta pessoa precisará de seringas para administrar o medicamento. O mesmo acontece com aqueles que utilizam canetas para aplicação de insulina, pois necessitarão do refil e das agulhas para aplicação. Se o cliente não se lembra de pedir seringas e agulhas, ele pode estar reutilizando estes produtos. É quando surge a oportunidade do profissional orientar sobre os riscos do reuso, como o cliente deve proceder para prevenir as complicações agudas e crônicas que o diabetes pode causar e esclarecer possíveis dúvidas que esta pessoa possa ter. Agindo desta maneira, o profissional estará agregando valor à venda e colaborando para que as pessoas tenham vidas mais saudáveis. Outro exemplo de produto complementar na venda de insulinas são aqueles necessários para a antissepsia anterior a aplicação. Para a conveniência do cliente a farmácia pode comercializar o BD Alcohol Swabs TM, que são gazes estéreis embebidas em álcool a 70%. Muito práticas pois estão prontas para o uso e reduzem os riscos de contaminação no momento da aplicação. É muito importante também que o profissional lembre de citar as tiras e lancetas para testes de glicemia, o que contribui para um bom controle glicêmico. É assim que a farmácia pode ajudar as pessoas a terem tratamentos completos e de qualidade, atuando como prestadora de serviços a população e não apenas como um simples comércio. Este mesmo conceito pode ser aplicado com os mais diferentes produtos, proporcionando assim um atendimento personalizado que agregará valor ao estabelecimento e deixará o cliente satisfeito. Referências bibliográficas: KOTLER. Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10 ed. São Paulo: Prentice Hall, MAYERS, James H. Gerência de marketing e comportamento do consumidor. Petrópolis: Vozes, O Jornal BD Mão Boa é uma publicação da Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda. Rua Alexandre Dumas, 1976, CEP , Chácara Santo Antônio São Paulo SP CRC: crc@bd.com.br Coordenadora técnica: Beatriz Lott Colaboradores: Monise Vicente e Márcia Camargo de Oliveira Jornalista responsável: Milton Nespatti (MTB SP, nespatti@terra.com.br) Revisão: Solange Martinez Projeto gráfico e diagramação: revistas@alvopm.com.br Fotos: AlvoPM e Milton Nespatti. As matérias desta publicação podem ser reproduzidas desde que citada a fonte. As opiniões e conceitos publicados são de responsabilidade dos entrevistados e colaboradores dos artigos. 2 Jornal BD Mão Boa

3 Compromisso com a qualidade e foco na satisfação do cliente Por: Simone Dalmutt Farmacêutica e Responsável Técnica da Fábrica da BD em Curitiba D esde que foi fundada há mais de um século, a BD sempre se preocupou em aprimorar e manter rígidos controles em todas as etapas na fabricação e distribuição de seus produtos ao mercado. Nas fábricas da BD em todo o mundo, assim como no Brasil, a empresa se empenha em desenvolver, produzir e fornecer materiais e tecnologia para o tratamento de saúde com qualidade superior, com foco na satisfação do cliente. Usar materiais de qualidade numa aplicação de injetável significa ter segurança, dose precisa e maior conforto para o cliente. Pensando nisso, a BD investe em tecnologia de ponta para oferecer seringas e agulhas com qualidade superior. Durante os processos de validação e inspeção na produção das seringas e agulhas BD, são realizados testes requeridos nas normas aplicáveis aos produtos, além de testes específicos para atender a especificação e a qualidade mundial dos produtos BD. Veja a seguir algumas características que tornam as seringas e agulhas BD os produtos mais seguros para uma prestação de serviços de qualidade em sua farmácia! Siliconização exata para maior conforto Todas as seringas e agulhas da marca BD passam por processo automatizado de siliconização durante a etapa produtiva. A presença de silicone no pistão (ou stopper) permite melhor deslizamento da haste (ou êmbolo) o que promove a aplicação uniforme e mais confortável do medicamento injetável. A siliconização da cânula tem como objetivo diminuir o atrito durante a introdução da agulha nos tecidos, desta forma, reduz o desconforto ao cliente na aplicação. Matéria prima As cânulas metálicas são produzidas na fábrica da BD situada em Juiz de Fora-MG e encaminhadas à fábrica de Curitiba-PR para a montagem final da agulha. O aço inoxidável usado como matéria prima na fabricação das agulhas BD tem como principais características: resistência à corrosão aos diversos meios químicos; resistência à oxidação em temperaturas mais elevadas; resistência mecânica elevada, tanto à temperatura ambiente como às baixas temperaturas. O compromisso da BD é com a qualidade de vida e a saúde das pessoas. Estas propriedades garantem alta confiabilidade no desempenho do produto, principalmente por ser um dispositivo aplicado internamente no corpo humano. Seguindo os requisitos do Sistema de Qualidade, as cânulas produzidas em Juiz de Fora atendem à NBR ISO 9626 que trata de tubo para agulha de aço inoxidável para a fabricação de dispositivos médicos. Além da exigência dos requisitos de aparência do aço e das dimensões dos tubos, esta norma exige a realização de testes de ensaio de resistência à quebra e de ensaio de rigidez. A conformidade a estas normas, aliada à correta utilização do produto e treinamentos que a BD fornece aos clientes, garantem a perfeita funcionalidade dos dispositivos médicos hospitalares fornecidos ao mercado. Esterilização A esterilização das seringas e agulhas BD é feita por óxido de etileno. Todos os ciclos de esterilização são validados e re-qualificados anualmente, conforme estabelecem a norma ISO e a Portaria 482/99. Os produtos só são liberados para a comercialização depois de um período de quarentena, quando os ciclos de esterilização são desafiados e testados. Há uma forte preocupação da BD em evitar contaminação do meio ambiente. Por isto, a empresa possui um sistema de tratamento dos resíduos do processo de esterilização antes da sua emissão para o meio ambiente. Embalagem Uma embalagem deve conter todas as informações necessárias para que o consumidor BD possa identificar com clareza o material que será usado. No caso das embalagens e informações contidas nos rótulos, a BD adota procedimentos rigorosos de controle de alteração, desde a confecção do desenho/arte da rotulagem. O departamento de Engenharia cria a rotulagem, com base no modelo aprovado pela ANVI- SA e contendo as demais informações necessárias para o consumidor BD. Para a aprovação desta arte, vários departamentos são envolvidos como Qualidade, Assuntos Regulatórios, Marketing, entre outros, para garantir que todas as informações necessárias estejam contidas na rotulagem. Vale ressaltar que, preocupada em manter e aprimorar a qualidade dos seus produtos e serviços, a BD vem constantemente realizando vários investimentos em suas diversas áreas, visando a satisfação dos nossos clientes. Todo este comprometimento com a excelência reforça o propósito da BD em atuar no mercado oferecendo produtos de qualidade, ajudando as pessoas a viverem vidas saudáveis. Jornal BD Mão Boa 3

4 Escolha da agulha na aplicação intramuscular A aplicação de medicamentos injetáveis em farmácias é um serviço de grande responsabilidade que pode resultar em diversos benefícios para o cliente, porém qualquer erro cometido durante o processo pode causar danos graves e às vezes irreversíveis à saúde. Um dos principais cuidados para se evitar falhas é selecionar a agulha adequada para cada aplicação intramuscular. Neste artigo você encontra todas as informações para identificar o tamanho de uma agulha e fazer a escolha certa. Por: Ana Carolina Chinaglia Farmacêutica e Consultora Educacional BD Medical Injection Systems Identificando uma agulha Uma agulha pode possuir codificações diferentes. Tanto o sistema inglês (que usa as unidades gauge e polegadas) como o sistema métrico (que usa as unidades milímetros x milímetros) servem para identificar o calibre e o comprimento da agulha. Veja abaixo, o detalhe ampliado desta descrição no rótulo da embalagem do produto: 0,70 mm é a medida do calibre e 30 mm a medida do comprimento (SISTEMA MÉTRICO). 22G (gauge) é a medida do calibre e 1 1/4 (em polegadas) é a medida do comprimento (SISTEMA INGLÊS). Como escolher o comprimento da agulha A escolha do comprimento da agulha irá depender do perfil corpóreo de cada indivíduo e da região escolhida para se realizar a aplicação, veja na tabela abaixo: Cliente (perfil corpóreo/idade) Adulto perfil normal e/ou acima do peso Adolescente e adulto perfil magro Local de aplicação Deltóide, Glúteo, Ventro Glúteo Vasto Lateral Glúteo, Ventro Glúteo Deltóide, Vasto Lateral Comprimento da agulha 30 mm 25 mm 30 mm 25 mm Crianças acima de 2 anos perfil normal Vasto Lateral e Glúteo 25 mm Agora que você já sabe como identificar o calibre e o comprimento da agulha na descrição existente na embalagem da seringa, veja a seguir como escolher a agulha adequadamente. Crianças a partir de 2 anos perfil magro Crianças menores de 2 anos Vasto Lateral e Glúteo Vasto Lateral 20 mm 20 mm Apresentações da Seringa BD SoloMed TM disponíveis para as farmácias BD Solomed 3mL com agulha 0,70 x 25 BD Solomed 3mL com agulha 0,70 x 30 BD Solomed 3mL com agulha 0,80 x 25 BD Solomed 3mL com agulha 0,80 x 30 BD Solomed 5mL com agulha 0,70 x 25 4 Jornal BD Mão Boa

5 O que pode acontecer se o profissional escolher uma agulha de comprimento inadequado? Supondo que, ao realizar um procedimento injetável, o aplicador utilize uma agulha de comprimento menor do que o adequado para o perfil corpóreo do cliente, o tratamento pode ficar comprometido. Nesta situação, principalmente em se tratando de pessoas obesas que possuem uma camada de tecido de gordura mais espessa, a agulha pode não ter comprimento suficiente para alcançar o tecido muscular e a aplicação acaba sendo feita no tecido subcutâneo. Se isso acontecer, o tempo de absorção será retardado e o efeito do medicamento ficará reduzido, o que implicará negativamente no tratamento prescrito. Como escolher o calibre das agulhas A seleção de um calibre depende da viscosidade do líquido a ser injetado. Assim, para medicamentos aquosos (vitamina B12, por exemplo), utiliza-se agulhas de calibre 0,7 mm. Para medicamentos do tipo suspensões ou oleosos, como é o caso da maioria dos anticoncepcionais, utiliza-se agulhas de calibre 0,8 mm. O que pode acontecer se me enganar em relação ao calibre escolhido? Medicamentos oleosos, por serem viscosos, podem oferecer maior resistência e dificuldade no preparo e na administração quando se utiliza um calibre 0,7 mm, o que não ocorrerá se utilizarmos uma agulha de calibre 0,8 mm. Já no uso de medicamentos do tipo suspensão há o risco de entupimento da agulha, que será minimizado com o preparo e a aplicação usando agulhas de 0,8 mm. Vale lembrar que a cor do canhão tem padrão mundial e facilita a identificação do calibre da agulha. Veja abaixo as diversas apresentações de seringas BD SoloMed TM disponíveis com agulhas de calibre e comprimento diferenciados. Apresentações de Seringas BD Solomed 3mL c/ agulha 0,70 x 25 BD Solomed 5mL c/ agulha 0,70 x 25 BD Solomed 10mL c/ agulha 0,70 x 25 BD Solomed 3mL c/ agulha 0,70 x 30 BD Solomed 5mL c/ agulha 0,70 x 30 BD Solomed 3mL c/ agulha 0,80 x 25 BD Solomed 5mL c/ agulha 0,80 x 25 BD Solomed 3mL c/ agulha 0,80 x 30 BD Solomed 5mL c/ agulha 0,80 x 30 Referências bibliográficas: Sistemas de identificação do tamanho da agulha Métrico Inglês (mm x mm) Gauge / Polegadas 0,70 x x 30 0,80 x 25 0,80 x G 1 22 G 1 1/4 21 G 1 21 G 1 1/4 Cor do Canhão da agulha Preto Verde Portanto, para que não ocorra nenhum tipo de complicação durante ou após a administração do medicamento injetável, é indispensável que o profissional saiba escolher a seringa e a agulha adequadas para o procedimento, executar a técnica correta para a aplicação, orientar o cliente e procurar o farmacêutico quando surgir qualquer dúvida. BEYEA, S. C.; NICOLL, L. H. Administração de medicamentos por via intramuscular: uma revisão abrangente da literatura e um protocolo baseado em pesquisa para o procedimento. Applied Nursing Research, vol.8, n.1, CARVALHO, V.T.; CASSIANI, SHB; CHIERICATO, C. Erros mais comuns e fatores de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p , dezembro CASSIANI SHB & RANGEL SM. Complicações locais pós-injeções intramusculares em adultos: revisão bibliográfica, Medicina, Ribeirão Preto, 32: , out./dez BD Solomed 5mL com agulha 0,70 x 30 BD Solomed 5mL com agulha 0,80 x 25 BD Solomed 5mL com agulha 0,80 x 30 BD Solomed 10mL com agulha 0,70 x 25 Jornal BD Mão Boa 5

6 Um risco evitável: reencape de agulhas Para os profissionais de farmácias, o risco de acidente com perfurocortante está presente na administração de medicamentos injetáveis. Segundo a professora titular do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIP SP, Maria Meimei Brevidelli, a única e melhor forma de evitar a contaminação destes profissionais por infecções sérias como a AIDS e hepatites B e C constitui-se no uso adequado das precauções-padrão. Nesta entrevista, a ela aborda o risco de contaminação por punção acidental no reencape de agulhas após a aplicação de medicamentos injetáveis em farmácias. O que são Precauções-Padrão, antes denominadas Precauções Universais? Quando foram estabelecidas e para que servem? Profª Maria Meimei Brevidelli - Precauções-Padrão são um conjunto de recomendações para garantir a segurança de profissionais cuja rotina envolve contato direto com material biológico, como sangue e secreções orgânicas e manuseio de material perfurocortante, como agulhas hipodérmicas e lancetas, entre outros. Elas foram estabelecidas pelo CDC de Atlanta na década de 80, como consequência do fato de profissionais de saúde terem adquirido o HIV acidentalmente em agulhas contaminadas com sangue soropositivo para este vírus. Por isso, as Precauções- Padrão recomendam o uso de EPIs, como luvas, sempre que houver risco de contato com sangue em aplicações de injetáveis. Outra recomendação fundamental é nunca reencapar agulhas, mas sempre descartá-las após o uso, em recipientes apropriados para isso. Há risco de acidente percutâneo quando se reencapa agulhas? Profª Maria Meimei - Isso está bastante documentado na literatura científica e o risco é de 0,3% a 0,4% para o HIV. Ou seja, em cada 300 picadas acidentais de agulha com sangue contaminado com o HIV, uma ocasionará a contaminação com este vírus. No entanto, isso pode ser considerado um risco relativamente pequeno quando comparado ao da aquisição do vírus das hepatites B e C, que estão entre 30% e 10%. Por isso, as Precauções-Padrão recomendam que se manipule os objetos perfurocortantes com extremo cuidado e proíbe a prática de reencapar agulhas, 6 Jornal BD Mão Boa pois esta é uma fonte importante deste tipo de acidente. Segundo o CDC, no mundo todo já existem cerca de 40 profissionais da saúde que adquiriram o HIV no trabalho. O reencape, que é o procedimento de recolocar o protetor da agulha, é uma das maiores causas de acidentes com perfurocortantes. Há comprovação que nos dias de hoje os profissionais ainda reencapam agulhas? Profª Maria Meimei - Estudos científicos realizados com profissionais da saúde nos Estados Unidos, na Europa e mais recentemente na América Latina, na Ásia e até na África são unânimes em reconhecer que o hábito do reencape ainda permanece. Um artigo recente que revisou as publicações sobre essa prática, apontou índices entre 2% a 70%. Diversos aspectos interferem no comportamento dos profissionais de saúde para seguir ou não as precauções. Muitos desses aspectos são crenças pessoais. Por exemplo, alguns profissionais têm baixa percepção do risco, pois sempre procederam desta maneira e nada aconteceu. Ou seja, o acidente percutâneo parece estar muito distante da realidade do profissional. Outros alegam que se esquecem de não reencapar agulhas, pois já é um hábito. Para estes, deixar de reencapar significa ter que mudar o próprio comportamento, o que nunca é muito fácil. De certa forma, essas justificativas expressam que os profissionais percebem mais barreiras para não reencapar agulhas do que os benefícios de seguir essa recomendação. O tempo de experiência do profissional tem influência na adesão à recomendação de não reencapar agulhas? Profª Maria Meimei - Sim, existem evidências científicas dessa relação. Alguns profissionais com muitos anos de experiência têm menor probabilidade de seguir as recomendações, por terem aprendido a reencapar agulhas durante sua formação profissional. Antes das Precauções-Padrão serem divulgadas, esta prática foi aceita como segura por longos anos. Porém, muitos profissionais se acidentavam e adquiriam hepatite B. No entanto, como dizia Janine Jagger, uma das primeiras pesquisadoras a estudar os riscos com acidentes com agulhas, um problema pode existir, mesmo quando não enxergamos. Esse risco é real e precisa ser divulgado. A qualidade de alguns coletores de perfurocortantes pode ser considerada um motivo de reencape de agulhas pelos profissionais? Profª Maria Meimei - Sim. A realidade dos serviços de saúde fora dos grandes centros urbanos no Brasil muitas vezes é assustadora. Quando o estabelecimento não oferece recursos adequados, a única e pior forma do profissional de saúde lidar com o problema é improvisar ou dar um jeitinho. É o que acontece no caso das latas de leite vazias, garrafas pet e outros recipientes usados para descartar os perfurocortantes. Isso é extremamente perigoso, pois aumenta a chance dos profissionais re-

7 encaparem agulhas ou se picarem com agulhas descartadas que ficam mal acomodadas. Muito antes da NR-32, as normas de segurança no trabalho exigem que todo empregador ofereça condições ambientais adequadas ao trabalhador, o que neste caso significa usar coletores de perfurocortantes que seguem os padrões do INMETRO. É preciso denunciar as instituições de saúde que infringem as leis de segurança do trabalho. Em sua opinião, como promover maior concientização dos profissionais de farmácia sobre as Precauções-Padrão? Profª Maria Meimei - Todos os profissionais de saúde precisam ser treinados e orientados constantemente para garantir a segurança no trabalho. Acredito que isso seja mais fácil quando o ambiente de trabalho e a equipe são menores, como é o caso das farmácias. Numa reunião com o grupo de funcionários as orientações podem ser dadas de maneira simples, com a ajuda de folhetos explicativos. O importante é destacar: a) os riscos a que os funcionários estão sujeitos com manuseio de perfurocortantes; b) a maneira correta de descartar os perfurocortantes, e que esta é a melhor forma de prevenir os riscos mencionados. Também é fundamental discutir quais são as dificuldades que a equipe encontra para seguir essas recomendações. Uma questão relevante é o papel do farmacêutico: ele precisa ser um modelo e sempre fazer o uso adequado das Pre- Veja o que dizem os CRF de MG, SP e PE cauções-padrão, criando assim uma cultura de segurança na farmácia. É preciso deixar claro que a segurança da equipe é prioridade para a chefia. É importante também ressaltar o uso de técnica asséptica na administração de medicamentos. Isso implica em usar seringas e agulhas estéreis sob um balcão limpo e organizado e nunca reutilizar uma agulha usada para qualquer fim. Além disso, há medidas administrativas para estimular o procedimento adequado: a) registrar e analisar o tipo e as causas dos acidentes; b) incluir a adesão às precauções na avaliação de desempenho; c) premiar os profissionais que usam adequadamente as precauções. A professora acredita que o uso de seringas e agulhas com dispositivos de segurança, como determina a NR 32, possa eliminar o hábito de reencapar as agulhas e reduzir o número de casos de acidentes com perfurocortantes? Profª Maria Meimei - Mundialmente, o uso de material perfurocortante com dispositivo de segurança é considerado estratégia prioritária para minimizar a ocorrência de acidentes percutâneos. Há aproximadamente 10 anos, o governo americano realizou um estudo multicêntrico em instituições de saúde, para mensurar os custos diretos com exames laboratoriais de controle, e indiretos com afastamento do trabalho por estresse emocional, devido a acidentes desse tipo. Esse custo foi comparado ao de substituir os recursos por Medidas de Precauções-Padrão recomendadas para os profissionais que aplicam medicamentos injetáveis Usar as Precauções-Padrão significa usar a máxima é melhor prevenir do que remediar. Portanto, recomenda-se: Prof a. Maria Meimei Brevidelli materiais seguros, supostamente mais caros, pois envolvem novas tecnologias. Ficou evidente que era mais barato comprar materiais com dispositivos de segurança do que arcar com os custos dos acidentes. Em 2000, o então presidente dos EUA, Bill Clinton, promulgou uma lei federal obrigando as instituições de saúde a substituir todos os tipos de objetos perfurocortantes por similares com dispositivos de segurança. Caso isso não fosse feito e um profissional de saúde se acidentasse com um objeto não seguro que, supostamente deveria ter sido substituído, as penalidades seriam altíssimas. Daí nasceu aqui no Brasil essa recomendação da NR- 32 para uso de dispositivo de segurança. Acredito que a medida seja fundamental para reduzir este tipo de acidente, pois é bastante óbvio supor que quanto menos material perfurocortante o profissional de saúde manipular, menor o risco de acidentes. evitar desconectar a agulha da seringa e desprezar o conjunto imediatamente após o uso em recipiente de descarte apropriado; nunca entortar ou manusear agulhas antes de desprezá-las. Referências bibliográficas: Gamon J, Morgan-Samuel H, Gould D. A review of evidence for suboptimal compliance of healthcare pratictitioners to standard/ universal infection control precautions. J Clinical Nurs 2007;17: Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L, 2007 Guideline for isolation precautions: preventing transmission of infectious agents in healthcare settings. Available from: pdf Jornal BD Mão Boa 7

8 Há futuro para as farmácias independentes? O Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Educação Continuada (CPDEC) ligado à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), produziu um amplo estudo sobre o futuro das farmácias no Brasil. O levantamento relata que as vendas no comércio farmacêutico dobrarão até a metade da década, atingindo 100% de crescimento ao longo dos próximos cinco anos. O estudo destaca que esse forte crescimento será embasado, principalmente, pela alta do consumo per capita dos brasileiros, que saltará dos atuais US$ 52 para US$ 68 em cinco anos. Nesta entrevista, o diretor do CPDEC e coordenador da pesquisa, Prof. Rodnei Domingues, explica as oportunidades para as farmácias independentes dentro deste panorama de crescimento econômico. O CPDEC desenvolveu um amplo estudo sobre o futuro das farmácias no Brasil. Em linhas gerais, o que é tratado neste trabalho e o que os resultados apontam para a atividade dos estabelecimentos farmacêuticos nos próximos anos? Prof. Rodinei Domingues - O objetivo dos nossos estudos foi o de analisar as tendências e prever os mais prováveis cenários futuros. Com o crescimento do Brasil e da atividade do mercado no comércio farmacêutico, o mercado de medicamentos irá dobrar nos próximos 6 anos. O número de farmácias crescerá menos que o mercado, portanto aumentará o número de clientes por farmácia. Embora esses dados sejam positivos, por si só eles não garantem o sucesso de todas as farmácias existentes hoje. É evidente que é muito mais fácil crescer e progredir em um mercado crescente, mas para isso será necessário esforço. Sua pesquisa destaca o crescimento das vendas no canal farma em até 100% nos próximos 5 anos e que o avanço no consumo será alavancado principalmente pelas classes de menor renda. Como as farmácias independentes INDICADORES DE GESTÃO DA FARMÁCIA INDEPENDENTE Mix de produto ter os produtos que a clientela deseja aos preços de mercado. Equipe possuir uma equipe de profissionais capacitada a atender bem os clientes. Estoque manter o estoque necessário. Não permitir a falta, nem o excesso. 4 5 Despesas controlar as despesas mantendo-as dentro dos limites orçamentários. Atratividade uma loja bem montada, limpa e agradável, por fora e por dentro, aliado a boas campanhas de marketing. Prof. Rodnei Domingues devem se preparar agora para conquistar esta fatia do mercado? Prof. Rodinei - O crescimento do consumo será conseqüência do crescimento da renda da população em geral, especialmente das classes menos favorecidas. Por essa razão, as farmácias independentes que estão na periferia, distantes dos grandes concorrentes, terão a oportunidade de crescer e se consolidar, mas para isso terão que ser ágeis. Atendimento personalizado e produtos destinados às classes C e D farão parte do diferencial dessas lojas. A prestação de serviços à população de forma geral, como descreve a RDC 44, é uma estratégia para estes estabelecimentos, conhecidos como farmácias de bairro, manterem-se e crescerem nos próximos anos. Neste contexto de prestação de serviços, que papel o profissional de farmácia poderá exercer no atendimento aos portadores de doenças crônicas como diabetes e hipertensão? O profissional poderá ser um agente de educação para os clientes que têm ou convivem com estas doenças? Prof. Rodinei - As farmácias de bairro terão que gerenciar o relacionamento com seus clientes e, para isso, os profissionais destes estabelecimentos deverão registrar as informações relevantes a respeito de seus consumidores, principalmente aqueles que utilizam medicamentos de uso contínuo, como por exemplo no caso de produtos para o tratamento do diabetes e da hipertensão. A farmácia não pode se limitar apenas à venda de medicamentos, mas também precisa fazer o acompanhamento do tratamento dos seus clientes. Desta forma, a farmácia assumirá um papel importante no controle da enfermidade, e poderá conquistar a fidelidade de seus clientes. Para a farmácia independente sobreviver nos próximos 5 anos, o Prof. Rodnei Domingues recomenda, em linhas gerais, enxugar processos, desenvolver novas capacidades e construir relacionamento com a clientela. Será necessário que o empresário do segmento gerencie 5 indicadores fundamentais, conforme ilustrado no quadro ao lado.

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