Desenvolvimento de novas cultivares de algodoeiro para as condições de Mato Grosso Safras 1998/99, 1999/00 e 2000/2001

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1 Desenvolvimento de novas cultivares de algodoeiro para as condições de Mato Grosso Safras 1998/99, 1999/00 e 2000/2001 Instituição Executora: Fundação MT Projetos: 02/98 Projeto Algodão 01/99 Algodão /00 Programa de melhoramento genético do algodoeiro para as condições de Mato Grosso Data da Elaboração: Janeiro de 2003 Pesquisador responsável: Paulo Hugo Aguiar

2 Índice 1. RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA MATERIAL E MÉTODOS BANCO DE GERMOPLASMA BLOCO DE HIBRIDAÇÃO ENSAIO DE POPULAÇÃO HÍBRIDA SELEÇÃO INDIVIDUAL DE PLANTAS ENSAIO DE PROGÊNIES ENSAIO PRELIMINAR DE 1 º ANO ENSAIO PRELIMINAR DE 2 º ANO ENSAIO INTERMEDIÁRIO ENSAIO FINAL DE 1 º E 2 º ANO ENSAIO DE LINHAGENS AVANÇADAS DO PARANÁ ENSAIO NACIONAL DE CULTIVARES ENSAIO DE CARACTERIZAÇÃO VARIETAL ENSAIO DE AVALIAÇÃO DE DOENÇAS RESULTADOS E DISCUSSÃO ENSAIO DE PROGÊNIES ENSAIO PRELIMINAR DE 1 º ANO ENSAIO INTERMEDIÁRIO ENSAIO FINAL DE 1 º E 2 º ANO ENSAIO DE LINHAGEM AVANÇADA DO PARANÁ ENSAIO NACIONAL ENSAIO INTERNACIONAL AVALIAÇÃO DE DOENÇAS CULTIVARES RECOMENDADAS BRS ANTARES BRS FACUAL BRS FETAGRI FMT SATURNO BRS LITERATURA CITADA AGRADECIMENTOS:...47

3 3 1. RESUMO O programa de melhoramento genético do algodoeiro desenvolvido pela Fundação MT, têm como objetivo a avaliação e seleção de genótipos superiores com resistência às doenças do algodoeiro, alta produtividade e boa qualidade de fibra (HVI), através da instalacao e avaliação de ensaios conduzidos na estação experimental da Fundação MT (Fazenda SM2, Rondonópolis-MT) e diversas localidades do estado de Mato Grosso. O Programa pode ser dividido em três fases: Fase 1: Geração de variabilidade, condução das populações segregantes e seleção de plantas; Fase 2: Avaliação de progênies e linhagens nas fases iniciais; Fase 3: Avaliação de linhagens nas fases intermediária e final. As fases 1 e 2 são desenvolvidas no campo experimental da Fundação MT e a fase 3 em várias localidades do estado. As seleções individuais de plantas são realizadas nas populações segregantes, com base nas características de porte, arquitetura, resistência a doenças, aderência de fibra e estimativa de produtividade sendo que as plantas que apresentarem rendimento de fibra igual e/ou superior ao padrão ITA90, serão avaliadas no ano seguinte no ensaio de progênies. As avaliações de doenças são realizadas em ensaios específicos instalados no campo experimental com inoculação das principais enfermidades de ocorrência no estado. Na terceira fase, além das avaliações nos ensaios de parcelas, as linhagens são avaliadas em ensaios de Caracterização Varietal, utilizando-se a mesma tecnologia das áreas comerciais semeadas em diversas localidades e em três épocas de semeadura. Assim é possível identificar os melhores genótipos dentro de cada época de semeadura bem como o efeito da época sobre características agronômicas e produtiva. Nas safras 1998/1999, 1999/2000 e 2000/2001, a Fundação MT participou da rede Nacional e Internacional de algodão, através da instalação e avaliação de

4 4 diversos ensaios no Estado de Mato Grosso. Também, foram avaliadas linhagens avançadas de algodão do programa de melhoramento do IAPAR. Durante o período de a o Programa de Melhoramento de algodão indicou 5 cultivares para plantio comercial no Estado de Mato Grosso: 1. BRS Antares a partir da safra 1998/99; 2. BRS Facual a partir da safra 1998/99; 3. FMT Saturno a partir da safra 2000/01; 4. FMT Fetagri a partir da safra 2000/01; 5. BRS a partir da safra 2001/ ABSTRACT The cotton breeding program developed by the Fundação MT aims to evaluate and select superior genotypes with cotton diseases resistance, high yields and grood fiber quality (HVI), through the installation and evaluation of experiments planted at the experimental station of the 'Fundação MT' ( SM2 Farm, Rondonópolis, MT ) and several other locations throughout the Mato Grosso State. The program may be divided into three stages: Stage 1: creation of variability, conduction of the segregant populations and plant selection; Stage 2: evaluation of progenies and lines in initial stages; Stage 3: evaluation of lines in intermediate and final yield trials. The experiments from the first and second stages are conducted at the experimental station of the 'Fundação MT ' and the third stage are conducted at different locations in the state. Individual plants are selected from segregating populations, based on plant height, plant architecture, disease resistance, fuzz adherence, and estimate of yield. Plants with lint percent equal or superior to the variety

5 5 ITA90 (used as standaed) are evaluated in test of progenies in the next year. Disease evaluation is conducted through specific experiments at the experimental station with artificial spread of main diseases which occur in the state. In stage 3, the lines are evaluated in experiments of small plots, and in experiments of Varietal Characterization, using larger plots with the same technology of commercial growers, in different sites and in three different planting times. Therefore, it's possible to identify the best genotypes in each planting time, as well as its effect over agronomical and productive characteristics. During the 1998/1999, 1999/2000 and 2000/2001 crops, the 'Fundação MT ' participated in the Cotton National and International Net, through the installation and evaluation of many experiments in the Mato Grosso State. Advanced Cotton lines from the IAPAR ( Instituto Agronômico do Paraná ) breeding program have also been evaluated. From 1998 to 2001, the breeding program pointed five cotton varieties for commercial planting in the Mato Grosso State: 1. BRS Antares, released in 1998 / BRS Facual, released in 1998/ FMT Saturno, released in 2000/ FMT Fetagri, released in 2000/ BRS (Cedro), released in 2001/ INTRODUÇÃO O Estado de Mato Grosso apresenta a maior produção e produtividade de fibra de algodão no País, tendo produzido, na safra 2000/2001, 481,3 mil toneladas de algodão em pluma com a produtividade de kg/ha de algodão em caroço. Um dos grandes problemas da cultura, no cerrado, tem sido os constantes aumentos nos custos de produção, liderados pelo custo de controle de pragas e doenças.

6 6 A Fundação MT através do programa de melhoramento genético de algodão visa o desenvolvimento de cultivares resistentes à doenças (virose e ramulose, principalmente), com elevado rendimento e qualidade de fibra, o que proporcionará a redução do número e custo de aplicações, para o controle de pragas e doenças, garantindo a sustentabilidade da cotonicultura no estado. 4. REVISÃO DE LITERATURA O algodão é uma planta pertencente a ordem das Malvales, família Malvaceae, tribo Gossipieae, e do gênero Gossypium. Segundo Fryxell (1984) existem 52 espécies pertencentes a esse gênero sendo que a espécie Gossypium hirsutum, conhecida como algodoeiro anual ou herbáceo no Brasil e upland no hemisfério norte, é responsável por mais de 90% da produção mundial, com distribuição em praticamente todos os países produtores de algodão do mundo (Fuzatto, 1999; Penna, 1999). A espécie G. hirsutum possui sistema reprodutivo considerado como intermediário (Allard, 1960) sendo que os métodos de melhoramento genético mais utilizados são os mesmos para plantas autógamas, exigindo para tanto, o controle da polinização cruzada. A existência de fortes correlações entre as várias características da planta, dificultam o trabalho do melhorista, que precisa atender vários segmentos da economia algodoeira que requerem padrões de qualidade, muitas vezes correlacionados negativamente (Penna,1999; Fuzatto,1999), isso significa que pressões de seleção para melhoria de uma característica implica perda em outra(s). Essas correlações podem ser atribuídas a ligações gênicas ou a efeitos pleiotrópicos dos genes. Dessa forma, o melhorista precisa trabalhar com populações de grande tamanho e selecionar um grande número de plantas para aumentar suas chances de conseguir uma boa e herdável combinação de caracteres. Fuzatto e Chiavegatto (1995) estimaram a

7 7 probabilidade de 0,2% (dois por mil) de se obter uma nova cultivar, no período de 1991 a 1994, no programa de melhoramento do IAC. Outro fator, que merece atenção dos melhoristas, é o forte efeito ambiental (solo, insumos empregados, técnicas culturais, pragas e doenças) exercido não apenas sobre a produtividade mas também sobre a qualidade da fibra do algodão. Por isso deve-se ter em mente que diferentes materiais genéticos podem reagir de modo diverso, em face das mesmas adversidades ou condições favoráveis. As respostas a essa interação revela a estabilidade de comportamento e a adaptabilidade das cultivar, condições essenciais para conferir segurança e desempenho médio eficiente. Convém ressaltar que a interação genótipo x ambiente deve-se, em boa parte, à ocorrência de doenças, o que significa que a estabilidade depende muito da resistência múltipla às doenças de importância na região (Fuzatto, 1999). Isso mostra a importância de avaliações da cultivar/linhagem sob um determinado ambiente, antes de colocá-la a disposição dos agricultores. O desenvolvimento de novas cultivares no próprio ambiente onde será utilizada é, portanto, a melhor maneira de se obter novas cultivares adaptadas ao ambiente de cultivo. Cultivares de algodão de arquitetura tradicional (ramos longos, com tendência a acamar), porte alto, folhas e maçãs grandes e de baixa retenção da pluma na cápsula após a deiscência deverão ser substituídas por cultivares com características de plantas lateralmente mais compactas, de porte mais baixo, com ramos oblíquos, maçãs e folhas menores e melhor retenção da pluma, características estas desejáveis para lavouras tecnificadas e de colheita mecanizada (Almeida, 2001). O Cerrado mato-grossense possui condições de solo e clima que favorecem positivamente o algodão possibilitando a sua utilização como alternativa de cultivo por médios e grandes produtores (Freire et. al., 1998). Contudo, essas mesmas condições favoráveis para o desenvolvimento da planta também o são para as doenças como virose, ramulose, ramulária, bacteriose e alternária/stemphilium. Dessa forma, para que a cultivar de algodão ocupe posição de destaque há necessidade de ser adaptada às condições do estado, o que significa vencer o desafio da substituição das atuais cultivares suscetíveis a virose por novas cultivares com resistências múltiplas as

8 8 doenças, especialmente a ramulose, ramulária, bacteriose, alternaria/stemphilium, e o vírus causador do mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito (Freire et. al., 1998). Para Farias (1996) a incidência de doenças no Centro Oeste brasileiro, é a principal causa da baixa adaptabilidade e estabilidade produtiva de cultivares desenvolvidas em outras regiões. Segundo Bolognesi et. al. (1999), a ampliação do número de cultivares de algodão ao produtor irá auxiliar na sustentabilidade da atividade na região do cerrado, tendo em vista as diferenças de clima, solo e problemas fitossanitários entre as diversas regiões produtoras. 5. MATERIAL E MÉTODOS O programa de melhoramento genético do algodoeiro desenvolvido pela Fundação MT é dividido em três fases: Fase 1: Geração de variabilidade e condução das populações segregantes: Na primeira fase, são definidos os progenitores, realizado os cruzamentos, e as populações segregantes são conduzidas até a geração F5 quando então são realizadas seleções individuais de plantas. Essa fase é conduzida na região de Rondonópolis sendo realizados dois avanços de geração por ano. As cultivares e linhagens utilizadas como paternais para hibridação, são previamente caracterizadas quanto a doenças, morfologia, fibra (aderência, rendimento e qualidade) e produtividade, em ensaios específicos. Anualmente são realizadas introduções de genótipos no Banco de Germoplasma. Nesta fase é realizado o controle de fecundação cruzada através do amarrio e outras técnicas; Fase 2: Avaliação de progênies e linhagens nas fases iniciais: Na segunda fase, os materiais são avaliados em ensaios específicos: Ensaio de Progênie, Ensaio Preliminar de Primeiro Ano (P1) e Preliminar de Segundo Ano (P2).

9 9 Os ensaios são conduzidos na safra de verão no campo experimental da Fundação MT. Fase 3: Avaliação de linhagens nas fases intermediária e final: Na terceira fase, os materiais são avaliados em Ensaios Intermediário, Final de Primeiro e Segundo Ano, em diversas regiões produtoras do Estado de Mato Grosso: Sul de baixa altitude (abaixo de 500 metros), Sul de altitude (acima de 500 metros), região Leste, Parecis e região Meio Norte. O efeito da interação genótipo x ambiente é avaliado durante as fases Final de 1 º e 2 º Ano através da instalação dos ensaios de Caracterização Varietal em várias localidades. A produção de semente genética é iniciada a partir da fase Preliminar de Segundo Ano. Na Tabela 1 são apresentados o número de materiais testado/avaliados por fase do programa e ano agrícola. Pode-se observar o crescimento do programa entre as safras 1998/1999 a 2000/2001 pelo número de cruzamentos realizados, seleções individual de plantas e do número de Progênies avaliadas. TABELA 1. Número de materiais avaliados e/ou conduzidos, por fase do programa de melhoramento e ano agrícola, Fundação MT. Fase do programa/safra 1998/ / /2001 Cruzamentos População Segregante Plantas Selecionadas Progênies Preliminar de 1 º Ano Preliminar de 2 º Ano Intermediário Final de 1 º Ano Final de 2 º Ano Caracterização Varietal Ensaio Nacional Regional do Paraná Ensaio Internacional

10 10 As avaliações dos genótipos quanto a reação a doenças são realizadas sob ocorrência natural das enfermidades, utilizando escala de notas de 1 a 5 (1 é ausência da doença e 5 o máximo de doença). As características de rendimento de fibra no descaroçamento (%Fibra), Peso de Um Capulho (P1CAP), Peso de Cem Sementes (P100S), e qualidade de fibra (HVI) são avaliadas na Amostra Padrão composta por 20 capulhos de primeira posição, coletados na parte mediana da planta em 20 plantas. Essa amostra após pesagem é beneficiada em máquinas de rolo e a fibra enviada ao laboratório para realização de análise da qualidade (HVI). As características altura de planta e stand são avaliadas através da contagem do número de plantas e medição da altura média na parcela útil. As principais características dos ensaios por fase, são apresentados a seguir: 5.1 Banco de Germoplasma A Fundação MT dispõe de um banco de germoplasma com variabilidade genética para praticamente todos os caracteres de importância agronômica do algodão como: produtividade, resistência a doenças, rendimento e qualidade de fibra, arquitetura, porte, aderência de fibra, tipo de folha, pilosidade, entre outros. Os materiais são avaliados a campo, em ensaios específicos, e em casa de vegetação com relação a doenças como Virose, ramulose, bacteriose, ramulária, alternária e nematóides, com o objetivo de caracterizar os genótipos e direcionar o programa de hibridações. 5.2 Bloco de Hibridação As combinações são definidas com base nas características dos paternais do Banco de germoplasma e realizadas a campo no período de inverno e verão. 5.3 Ensaio de População Híbrida As Populações Híbridas são avaliadas no campo experimental da Fundação MT (fazenda SM2), no período de verão e na fazenda SM3 (irrigação com Pivô Central)

11 11 durante o inverno. No período de verão é realizada inoculação do fungo Colletotrichum gossypiie var. cephalosporioides, causador da ramulose, e realizada introdução de virose doença azul através da disseminação de pulgões contaminados, com o objetivo de aumentar a eficiência da seleção individual de plantas quanto a resistência a doenças. Nesta fase o controle da polinização cruzada é realizada através do amarrio de flor antes da sua abertura e outros métodos. A colheita para avanço de gerações é realizada através da amostragem de todas as plantas da população, desprezando-se as que apresentam sintomas severo de ramulose e/ou virose (notas 4 e 5), sendo imediatamente plantadas em área irrigada (Pivô Central) para avanço de geração. 5.4 Seleção Individual de Plantas As seleções de plantas são realizadas nas Populações Segregante geração F5 inoculadas com ramulose e virose e infestação natural de bacteriose, alternária e ramulária. As seleções são realizadas com base na avaliação visual: estimativa de produtividade, resistência a doenças, porte, arquitetura, aderência de fibra e outros. São coletados 5 capulhos por planta para beneficiamento em máquinas de rolo e cálculo da porcentagem de fibra. As plantas com porcentagem de fibra igual e/ou superior ao padrão ITA90 são selecionadas para serem avaliadas na fase seguinte (Progênies). 5.5 Ensaio de Progênies Nessa fase as parcelas são constituídas por uma linha de 6 metros de comprimento utilizando-se o delineamento Blocos de Federer e testemunhas resistentes e suscetíveis às doenças. A colheita e avaliação de stand, altura, produtividade, e características de fibra são realizadas nas progênies selecionadas com base nas características de porte, resistência a doenças e potencial produtivo.

12 Ensaio Preliminar de 1 º Ano Nessa fase são avaliadas as progênies oriundas do ensaio de Progênie do ano anterior, utilizando o delineamento Blocos de Federer sendo as parcelas constituídas por 4 linhas de 6 metros de comprimento no espaçamento de 0,90 metros entre linhas e densidade de 7 a 8 plantas por metro linear. A parcela útil é constituída por 2 linhas de 5 metros de comprimento. 5.7 Ensaio Preliminar de 2 º Ano Nessa fase são avaliadas as linhagens oriundas do ensaio Preliminar de 1 º. Ano do ano anterior, utilizando o delineamento Blocos Casualizados com duas repetições, sendo as parcelas constituídas por 4 linhas de 6 metros de comprimento no espaçamento de 0,90 metros entre linhas e densidade de 7 a 8 plantas por metro linear. A parcela útil é constituída por 2 linhas de 5 metros de comprimento. 5.8 Ensaio Intermediário A partir dessa fase as linhagens são avaliadas em várias localidades no Estado de Mato Grosso utilizando-se o delineamento estatístico Blocos Casualizados. São avaliadas linhagens oriundas do Ensaio Preliminar de Segundo Ano da safra anterior. O plantio é realizado manualmente sendo cada parcela constituída por 5 linhas de 6 metros de comprimento espaçadas de 0,90 metros e stand de 7-8 plantas por metro linear e parcela útil por 2 linhas de 5 metros de comprimento. São realizadas avaliações para reação a doenças utilizando escala de notas de 1 a 5, sendo nota 1 ausência de doença e 5 sintoma severo na planta, e avaliações de porte, stand, aderência de fibra, peso de um capulho, porcentagem de fibra e qualidade de fibra (HVI). 5.9 Ensaio Final de 1 º e 2 º Ano As melhores linhagens do ensaio de Linhagem Avançada e Final de 1 º Ano, da safra anterior são avaliadas nessa fase, em várias localidades. Utiliza-se o delineamento estatístico Blocos Casualizados, Lattice ou Quadrado Latino. O plantio é realizado manualmente sendo cada parcela constituída de 5 linhas de 6 metros de

13 13 comprimento espaçadas de 0,90 metros e stand de 7 a 8 plantas por metro linear e a parcela útil por 2 linhas de 5 metros de comprimento. São realizadas avaliações para reação a doenças utilizando escala de notas de 1 a 5, sendo nota 1 ausência de doença e 5 sintoma severo na planta, e avaliações de porte, stand, aderência de fibra, peso de um capulho, porcentagem de fibra e qualidade de fibra (HVI) Ensaio de Linhagens Avançadas do Paraná Nas safras 1998/99, 1999/00 e 2000/01 foram avaliados Linhagens de algodão do programa de melhoramento do IAPAR, em ensaios no delineamento Blocos Casualizados em duas localidades sendo cada parcela constituída de 5 linhas de 5 metros de comprimento espaçadas de 0,90 metros e stand de 7 a 8 plantas por metro linear e a parcela útil por 2 linhas de 4 metros de comprimento. Foram realizadas avaliações para reação a doenças utilizando escala de notas de 1 a 5, sendo nota 1 ausência de doença e 5 sintoma severo na planta, e avaliações de porte, stand, aderência de fibra, peso de um capulho, porcentagem de fibra e qualidade de fibra (HVI) Ensaio Nacional de Cultivares Nos ensaios da rede Nacional são avaliadas as melhores cultivares/linhagens de algodão das empresas de atuação no País, em ensaios com delineamento estatístico Blocos Casualizados. O plantio é realizado manualmente sendo cada parcela constituída de 5 linhas de 6 metros de comprimento espaçadas de 0,90 metros, stand de 7 a 8 plantas por metro linear e parcela útil de 2 linhas de 5 metros de comprimento. São realizadas avaliações para reação a doenças utilizando escala de notas de 1 a 5, sendo nota 1 ausência de doença e 5 sintoma severo na planta, e avaliações de porte, stand, aderência de fibra, peso de um capulho, porcentagem de fibra e qualidade de fibra (HVI).

14 Ensaio de Caracterização Varietal O ensaio de Caracterização Varietal tem como objetivo avaliar as novas linhagens em situação semelhante dos agricultores, para isso é utilizada a tecnologia da fazenda (adubação, manejo, etc). Dessa forma, os ensaios são semeados mecanicamente em 3 épocas de semeadura (final de novembro, meados de dezembro e início de janeiro), no delineamento Blocos Aumentado de Federer, sendo cada parcela constituída de 10 linhas por 50 metros de comprimento, espaçadas de 0,90 metros e stand de 9 a 11 plantas por metro linear. A parcela útil utilizada para estimar a produtividade e características de fibra (porcentagem e qualidade de fibra) é constituída de 2 linhas de 5 metros de comprimento, sendo coletadas 4 amostras por parcela para avaliação da produtividade, características agronômicas e de fibra. São realizadas avaliações para reação a doenças utilizando escala de notas de 1 a 5, sendo nota 1 ausência de doença e 5 sintoma severo na planta, e avaliações para as características de porte, stand, aderência de fibra, peso de capulho, porcentagem e qualidade de fibra (HVI) Ensaio de Avaliação de Doenças São instalados ensaios específicos para avaliação da reação dos genótipos a partir da fase Preliminar de Primeiro Ano. As parcela são constituídas por 1 linha de 2 metros de comprimento espaçadas de 0,90 metros. Aos dias após a germinação (DAG) são realizadas inoculações com esporos do fungo causador da ramulose e introdução de pulgões contaminados com o vírus causador da doença azul, com o objetivo uniformizar a incidência destas doenças. As avaliações da reação a doenças são realizadas através de notas por parcela, utilizando a escala de notas de 1 a 5, sendo nota 1 ausência de doença e 5 sintoma severo na planta.

15 15 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO 6.1 Ensaio de Progênies Foram avaliados 955 progênies na safra 1998/1999, na safra 1999/2000 e na safra 2000/2001 com relação às características de porte, arquitetura, aderência de fibra, resistência a doenças e estimativa de produtividade. Essas avaliações permitiram a seleção de 16 linhagens na safra 1998/99, 150 na safra 1999/2000 e 280 na safra 2000/2001, que foram colhidas e analisadas quanto ao rendimento de fibra no descaroçamento e qualidade de fibra (HVI). 6.2 Ensaio Preliminar de 1 º Ano Foram avaliados 16 linhagens na safra 1998/1999, 16 na safra 1999/2000 e 150 linhagens na safra 2000/2001 com relação às características de porte, arquitetura, aderência de fibra, resistência a doenças e estimativa de produtividade. Essas avaliações permitiram a seleção de 50 linhagens na safra 2000/2001, que foram colhidas e analisadas quanto ao rendimento de fibra no descaroçamento e qualidade de fibra (HVI). Na Tabela 2 está apresentado a frequência de distribuição dos genótipos quanto ao rendimento de fibra em máquina de rolo. Através dos dados podese observar que a maioria dos genótipos avaliados (74,5%) apresentaram rendimento de fibra superior a 41%. TABELA 2. Distribuição em porcentagem, de 150 linhagens de Primeiro Ano quanto ao rendimento de fibra beneficiadas em máquina de rolo, Preliminar de 1 º Ano, safra 2000/2001. Porcentagem de Fibra 1/ Linhagens (%) > 43% 21, ,9% 53, ,9 22,2 <39% 3,3 TOTAL 100,0 1/ Rendimento de fibra no descaroçamento (máquina de rolo) Ensaio

16 Ensaio Intermediário Safra 1998/1999: Na safra 1998/99, foram avaliados 6 linhagens selecionadas no ano 1996 (série 96) e 2 padrões (ITA90 e Antares). A produtividade média das linhagens avaliadas foi igual à da cultivar ITA90 e superou a média dos padrões em 2,7% (Tabela 3). A média de porcentagem de fibra no descaroçamento, das linhagens, foi intermediária entre as cultivar ITA90 e Antares contudo, houve linhagens com produtividade superior a ITA90. A média dos valores que medem a qualidade de fibra (comprimento e resistência) das linhagens superaram os valores da cultivar ITA90. TABELA 3. Cultivares Linhagens Resultados da média de rendimento de algodão em caroço e em fibras, de 6 linhagens de algodão avaliadas em 16 localidades nos estados de Mato Grosso e Bahia, Ensaio Intermediário, safra 1998/99, FUNDAÇÃO MT. % Fibra Produtividade Fibra (Kg/ha) % Relativa Característica de Fibras LEN STR MIC ITA 90 41,6 1578,4 100,0 29,1 23,5 4,4 ANTARES 38,0 1494,5 94,7 29,0 22,5 3,8 Média Padrões 39,8 1536,5 97,3 29,1 23,0 4,1 Média Geral 39,2 1568,1 99,3 29,6 23,9 4,2 Média Linhagens 39,0 1578,6 100,0 29,8 24,2 4,2 Máximo Linhagens 42,0 1739,0 110,2 30,2 25,4 4,4 Mínimo Linhagens 37,3 1450,7 91,9 29,0 23,3 3,9 % Fibra: Porcentagem de fibra em máquina de rolo/%relativa: produtividade relativa/len: Comprimento de fibra (mm)/str: resistência de fibra (gf/tex)/mic: micronair Safra 1999/2000: Na safra 1999/00 foram avaliados 14 linhagens selecionadas no ano 1997 (série 97) e 2 padrões (ITA90 e Antares) em 14 localidades do Estado de Mato Grosso. O resultado das avaliações são apresentadas nas Tabela 4 e 5. A produtividade média das linhagens avaliadas superou a média dos padrões em 2,25% e foi inferior à da cultivar ITA90 em 4,7% contudo, houve linhagens com

17 17 produtividade superior à da ITA90 em 3,5% (Tabela 4). Os valores médios de resistência e comprimento de fibra das linhagens foram superiores aos valores da ITA90 (Tabela 5). A incidência de doenças foi baixa contudo pode-se observar linhagens com diferentes níveis de tolerância aos patógenos. TABELA 4. Média dos resultados das avaliações agronômicas, de doenças e de fibra de 14 linhagens de algodão em 12 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaio Intermediário, safra 1999/2000 FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO ALT % Fibra Produtividade Fibra (Kg/ha) RLE VIR RLA BACT ITA90 1,28 42, ,4 1,1 1,3 1,9 1,6 ANTARES 1,37 39, ,4 1,0 1,1 2,2 1,5 Média Padrões 1,33 41, ,4 1,1 1,2 2,1 1,6 Média Geral 1,32 41, ,7 1,1 1,0 2,0 1,7 Média Linhagens 1,32 42, ,1 1,1 1,0 2,0 1,7 Máximo Linhagens 1,39 45, ,8 1,3 1,1 2,7 2,1 Mínimo Linhagens 1,27 39, ,6 1,1 1,0 1,8 1,3 ALT: Altura de planta na colheita (metros)/% Fibra: Porcentagem de fibra no descaroçamento (máquina de rolo)/rle: Nota para ramulose (1 a 5)/VIR: Nota para virose doença azul (1 a 5)/RLA: Nota para ramulária (1 a 5)/ADER: Nota para aderência de fibra (1 a 5). TABELA 5. Média das características de fibra de 14 linhagens de algodão em 12 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaio Intermediário, safra 1999/2000 Fundação MT TRATAMENTO LEN UNIF STR MIC ITA90 29,0 48,3 22,0 4,5 BRS ANTARES 29,0 47,7 20,8 4,0 Média Padrões 29,0 48,0 21,4 4,3 Média Geral 29,7 47,7 22,3 4,5 Média Linhagens 29,8 47,6 22,4 4,6 Máximo Linhagens 31,7 49,3 23,9 4,9 Mínimo Linhagens 28,2 45,8 20,7 4,3 LEN: Comprimento da fibra (mm)/unif: Grau de Uniformidade (%)/STR: Resistência da fibra (gf/tex)/mic: Micronair (ug/pol)

18 18 Safra 2000/2001: Na safra 2000/01 foram avaliados 17 linhagens selecionadas no ano 1998 (série 98) e 3 padrões (ITA90, DeltaOpal e Saturno) em 5 localidades do Estado de Mato Grosso. As médias das avaliações são apresentadas nas Tabelas 6 e 7. A produtividade média das linhagens avaliadas superou a média dos padrões em 4,44% sendo que houve linhagem com produtividade 15,9% superior à média dos padrões. O rendimento de fibra no descaroçamento foi superior a média dos padrões em 0,7%, contudo, a média da altura de planta das linhagens superou a média da ITA90 e DeltaOpal em 7,5% (Tabela 6). A média da resistência de fibra das linhagens foi ligeiramente inferior à média dos padrões e a média de comprimento de fibra superior. Houve linhagens com resistência de fibra 4,9% superior ao maior valor dos padrões e comprimento de fibra 3,5% superior (Tabela 7). A maior parte das linhagens se mostrou resistente ou altamente tolerante a virose (Tabela 6) e houve variação para reação a ramulose, ramulária e aderência de fibra. TABELA 6. Média dos resultados das avaliações agronômicas, de doenças e de fibra de 17 linhagens de algodão em 5 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaio Intermediário, safra 2000/2001, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO ALT Produtividade % Fibra (m) Fibra (Kg/ha) RLE VIR RLA ADER ITA90 1,19 42,0 2037,0 1,22 2,61 2,00 1,50 DELTAOPAL 1,18 43,0 2080,1 1,33 1,00 2,50 1,33 SATURNO 1,26 40,5 1958,6 1,33 1,17 2,28 2,00 Média Padrões 1,21 41,8 2025,2 1,29 1,59 2,26 1,61 Média Geral 1,27 42,1 2101,6 1,33 1,21 2,19 1,90 Média Linhagens 1,28 42,1 2115,1 1,33 1,14 2,18 1,95 Máximo Linhagens 1,38 44,0 2347,8 1,67 1,89 2,67 2,67 Mínimo Linhagens 1,18 39,0 1860,0 1,11 1,00 1,78 1,17 ALT: Altura de planta na colheita (metros)/% Fibra: Porcentagem de fibra no descaroçamento (máquina de rolo)/rle: Nota para ramulose (1 a 5)/VIR: Nota para virose doença azul (1 a 5)/RLA: Nota para ramulária (1 a 5)/ADER: Nota para aderência de fibra (1 a 5)

19 19 TABELA 7. Média das características de fibra de 17 linhagens de algodão em 5 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaio Intermediário, safra 2000/2001 Fundação MT TRATAMENTO LEN UNIF STR ELON MIC ITA90 29,26 47,64 22,37 6,27 4,41 DELTAOPAL 29,27 49,20 23,01 6,39 4,37 SATURNO 29,97 48,15 22,91 5,65 4,39 Média Padrões 29,50 48,33 22,76 6,10 4,39 Média Geral 29,60 48,19 22,46 5,85 4,55 Média Linhagens 29,62 48,16 22,40 5,80 4,58 Máximo Linhagens 31,02 50,07 25,09 6,63 4,87 Mínimo Linhagens 28,49 46,08 21,26 4,61 4,17 LEN: Comprimento da fibra (mm)/uni: Grau de Uniformidade (%)/STR: Resistência da fibra (gf/tex)/elon: Elongação/MIC: Micronair (ug/pol) 6.4 Ensaio Final de 1 º e 2 º Ano Safra 1998/1999: Na safra 1998/99, foram avaliados 6 linhagens e 2 padrões (ITA90 e Antares). A média das avaliações em 7 localidades no Estado de Mato Grosso, quanto as características agronômicas, de fibra e reação a doenças são apresentados nas Tabela 8. A produtividade média das linhagens avaliadas foi inferior à média dos padrões em 3,0% e a altura de planta 2,44% superior. O rendimento médio de fibra no descaroçamento foi inferior em 5,5% ao da cultivar ITA90 (Tabela 8).

20 20 TABELA 8. Médias das Características Agronômicas de 6 linhagens de algodão no Ensaio Final de 1 º Ano, conduzidos em 7 Localidades do Estado do Mato Grosso, em que não houve ocorrência de doenças, safra 1998/1999. Cultivares/ Linhagens ALT (m) % Fibra Produtividade Fibra (Kg/ha) Produtividade Relativa CNPAITA 90 1,23 41, ,5 100 BRSANTARES 1,30 38, ,5 95 Média Padrões 1,26 40, ,5 97 Média Geral 1,26 38, ,5 97 Média Linhagens 1,26 37, ,0 97 Máximo Linhagens 1,33 40, ,5 105 Mínimo Linhagens 1,21 35, ,5 85 ALT: Altura de planta (m)/% Fibra: Porcentagem de fibra em máquina de rolo/ Safra 1999/2000: Na safra 1999/00, foram avaliados 12 linhagens e 2 padrões (Antares e DeltaPine90). Os resultados das avaliações, dos ensaios, são apresentadas nas Tabelas 9 e 10. A produtividade média das linhagens foi 1,2% inferior a média dos padrões e a maior produtividade das linhagens 0,9% inferior ao padrão DeltaPine90. A porcentagem de fibra no descaroçamento das linhagens foi ligeiramente inferior à média dos padrões sendo que houve linhagens com valor 0,9% superior ao da DeltaPine90 e DeltaOpal (Tabela10). Os valores médios de comprimento e resistência de fibra das linhagens foram superiores ao dos padrões avaliados no ensaio (Tabela10). As linhagens avaliadas foram resistentes a virose e apresentaram diferentes níveis de reação a ramulose e ramulária (Tabela 9). Os dados demonstram os avanços obtidos pelo melhoramento para os parâmetros produtividade, rendimento e qualidade de fibra, e resistência a doenças.

21 21 TABELA 9. Média dos resultados das avaliações agronômicas, de doença e de fibra, de 9 linhagens de algodão em cinco locais no Estado de Mato Grosso, Ensaios Final de 1 º e 2 º Ano, safra 1999/2000, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO % Fibra Produtividade Fibra (Kg/ha) RLE VIR RLA ADER DELTAPINE90 42, ,51 1,11 1,56 1,80 1,78 ANTARES 39, ,21 1,02 1,01 1,84 1,91 DELTAOPAL 42, ,28 1,08 1,00 2,32 1,51 SATURNO 41, ,91 1,08 1,05 1,92 1,86 FACUAL 37, ,81 1,04 1,02 1,26 1,51 Média Padrões 40, ,54 1,07 1,13 1,83 1,71 Média Geral 40, ,23 1,09 1,07 1,82 1,75 Média Linhagens 40, ,16 1,10 1,03 1,81 1,78 Máximo Linhagens 43, ,29 1,42 1,11 2,08 2,02 Mínimo Linhagens 37, ,62 1,03 1,00 1,57 1,45 % Fibra: Porcentagem de fibra no descaroçamento (máquina de rolo)/rle: Nota para ramulose (1 a 5)/VIR: Nota para virose doença azul (1 a 5)/RLA: Nota para ramulária (1 a 5)/ADER: Nota para aderência de fibra (1 a 5) TABELA 10. Média das características de fibra de 9 linhagens de algodão em 12 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaio Final de 1 º e 2 º Ano, safra 1999/2000, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO LEN UNIF STR MIC DELTAPINE90 29,2 51,8 23,0 4,5 ANTARES 29,1 50,9 21,0 3,9 DELTAOPAL 29,6 52,2 24,6 4,2 SATURNO 30,2 51,2 23,8 4,4 FACUAL 30,0 51,0 21,2 4,4 Média Padrões 29,6 51,4 22,7 4,3 Média Geral 29,9 51,7 23,2 4,4 Média Linhagens 30,1 51,8 23,4 4,5 Máximo Linhagens 32,0 52,9 25,7 4,8 Mínimo Linhagens 29,0 50,7 21,9 4,3 LEN: Comprimento da fibra (mm)/unif: Grau de Uniformidade (%)/STR: Resistência da fibra (gf/tex)/ MIC: Micronair Safra 2000/2001: Na safra 2000/01, foram avaliados 12 linhagens e 3 padrões (ITA90, Saturno e DeltaOpal) no delineamento Blocos Casualizados. Os resultados das avaliações dos ensaios são apresentadas nas Tabelas 11 e 12.

22 22 A produtividade média das linhagens avaliadas foi 5,5% superior a média dos padrões e a máxima de linhagens 8,9% superior à máxima de padrão. A média do rendimento de fibra das linhagens foi ligeiramente inferior a média do rendimento dos padrões sendo que houve linhagens com porcentagem de fibra 7% superior ao valor máximo de padrão. A altura de plantas das linhagens superou a média dos padrões em 6,4%, e em 8,2% em relação a cultivar ITA90 (Tabela 12). O comprimento de fibra das linhagens avaliadas foi ligeiramente superior à média dos padrões e a resistência ligeiramente inferior, sendo que houve linhagens com comprimento 1,6% superior ao maior valor de padrões e linhagens com resistência 1,3% superior. As linhagens avaliadas foram resistentes a virose e apresentaram diferentes níveis de reação a ramulose e ramulária (Tabela 11). Os dados demonstram a evolução obtida pelo melhoramento com relação a produtividade, rendimento e qualidade de fibra, e resistência a doenças. TABELA 11. Média dos resultados das avaliações agronômicas, de doença e de fibra, de 12 linhagens de algodão em 5 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaio Final de 1 º e 2 º Ano, safra 2000/2001, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO ALT Produtividade % Fibra (m) Fibra (Kg/ha) RLE VIR RLA ADER ITA90 1,22 41, ,59 1,12 2,07 2,04 1,84 DELTAOPAL 1,21 42, ,12 1,18 1,06 2,58 1,59 SATURNO 1,28 40, ,31 1,09 1,05 2,11 2,14 Média Padrões 1,24 41, ,01 1,13 1,39 2,24 1,86 Média Geral 1,30 41, ,26 1,20 1,13 2,19 2,24 Média Linhagens 1,32 41, ,32 1,22 1,06 2,18 2,33 Máximo Linhagens 1,40 45, ,12 1,56 1,19 2,85 2,63 Mínimo Linhagens 1,25 39, ,39 1,08 1,00 1,82 2,11 ALT: Altura de planta na colheita (metros)/% Fibra: Porcentagem de fibra no descaroçamento (máquina de rolo)/rle: Nota para ramulose (1 a 5)/VIR: Nota para virose doença azul (1 a 5)/RLA: Nota para ramulária (1 a 5)/ADER: Nota para aderência de fibra (1 a 5)

23 23 TABELA 12. Média das características de fibra de 12 linhagens de algodão em 5 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaio Final de 1 º e 2 º Ano, safra 2000/2001, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO LEN UNIF STR MIC ITA90 28,82 48,48 21,67 4,43 DELTAOPAL 29,10 49,60 22,90 4,28 SATURNO 29,75 47,55 22,71 4,37 Média Padrões 29,22 48,54 22,43 4,36 Média Geral 29,30 48,35 22,03 4,54 Média Linhagens 29,33 48,30 21,93 4,59 Máximo Linhagens 30,24 49,61 23,20 4,96 Mínimo Linhagens 28,45 47,40 21,41 4,37 LEN: Comprimento da fibra (mm)/unif: Grau de Uniformidade (%)/STR: Resistência da fibra (gf/tex)/mic: Micronair 6.5 Ensaio de Linhagem Avançada do Paraná Safra 1998/1999: Na safra 1998/99, foram avaliados 7 linhagens do programa de melhoramento do IAPAR e 2 padrões em 2 localidades no Estado de Mato Grosso. O delineamento estatístico utilizado foi Blocos Casualizados. Os resultados das avaliações dos ensaios são apresentadas nas Tabelas 13 e 14. As linhagens PR e PR obtiveram produtividade 74,47% e 67,00% acima da cultivar ITA90, respectivamente, bem como as maiores alturas de plantas (Tabela 13). A resistência de fibra destas linhagens foi inferior a da cultivar ITA90 e o comprimento de fibra superior. As linhagens PR e PR obtiveram as melhores valores de qualidade de fibra (Tabela 14).

24 24 TABELA 13. Média dos resultados das avaliações agronômicas, de fibra e de doença de 7 linhagens de algodão, Ensaio Regional do Paraná conduzido em 2 localidades em Mato Grosso, safra 1998/1999, FUNDAÇÃO MT. CULTIVARES/ Altura de Planta Produtividade fibra Produtividade relativa % Fibra LINHAGENS (m) (Kg/ha) (%) ITA 90 1,00 39, ,7 100,0 COOD401 1,04 40, ,8 153,6 PR ,10 40, ,9 152,6 PR ,15 40, ,3 170,1 PR ,12 40, ,6 158,5 PR ,19 41, ,7 180,4 PR ,15 39, ,7 159,2 PR ,09 39, ,5 140,1 PR ,03 41, ,3 135,6 MÉDIA 1,10 40, ,6 150,0 CV(%) 1,41 9,67 % Fibra: Porcentagem de Fibra em máquina de rolo. TABELA 14. Média dos dados de fibra de 7 linhagens de algodão, Ensaio Regional do Paraná conduzido em 2 localidades em Mato Grosso, safra 1998/1999, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO LEN UNIF STR MIC ITA-90 27,61 46,46 21,22 3,86 COOD401 28,16 49,42 22,38 3,78 PR ,42 48,38 21,29 4,32 PR ,95 48,10 20,84 4,04 PR ,14 47,61 20,34 4,42 PR ,90 47,03 20,78 4,47 PR ,49 48,22 22,02 4,24 PR ,41 49,28 22,25 4,12 PR ,04 48,09 20,58 4,24 MÉDIA 28,90 48,07 21,30 4,17 LEN: Comprimento da fibra (mm)/unif: Grau de Uniformidade (%)/STR: Resistência da fibra (gf/tex)/mic: Micronair

25 25 Safra 1999/2000: Na safra 1998/99, foram avaliados 6 linhagens do programa de melhoramento do IAPAR e 2 padrões, em 2 localidades. O delineamento estatístico utilizado foi Blocos Casualizados. Os resultados das avaliações dos ensaios são apresentadas nas Tabelas 15 e 16. As linhagens PR e PR obtiveram as maiores produtividades do ensaio superando a cultivar ITA90 em 38,5% e 40,5%, respectivamente. O maior valor de rendimento de fibra foi obtido pela cultivar ITA90 e pela linhagem PR e o menor valor pela linhagem IAC A linhagem PR apresentou menor tolerância a ramulose do que a cultivar ITA90 (Tabela 16). As linhagens PR e PR obtiveram comprimento de fibra 8,0% e 3,6% superior ao padrão ITA90 e resistência 7,9% e 10,4% inferior, repectivamente (Tabela 15). TABELA 15. Média dos resultados das avaliações agronômicas, de fibra e de doença de 6 linhagens de algodão do Ensaio Regional do Paraná conduzido em 2 localidades em Mato Grosso, safra 1999/2000, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO ALT Produtividade % Fibra* (m) Fibra (Kg/ha)* RLE VIR BACT RLA ALTE IAC ,90 38,54 d 1325,36ab 1,00 1,00 1,90 2,60 2,00 ITA90 1,04 41,00a 1086,96 b 1,00 1,00 1,80 2,10 2,30 PR ,88 39,71 c 1446,02 a 1,00 1,00 1,90 2,40 1,90 PR ,93 40,70abc 1316,62ab 1,00 1,00 1,80 2,50 2,20 PR ,89 40,33abc 1290,03ab 1,00 1,00 1,90 2,60 2,30 PR ,99 40,81ab 1505,33 a 2,00 1,00 1,70 2,50 2,10 PR ,96 39,83 bc 1317,03ab 2,50 1,00 1,60 2,50 2,10 PR ,04 41,06a 1527,28 a 1,00 1,00 1,70 2,70 2,20 Média 0,95 40, ,50 2,25 1,00 1,79 2,49 2,14 C.V. (%) 1,90 13,01 ALT: Altura de planta na colheita (metros)/% Fibra: Porcentagem de fibra no descaroçamento (máquina de rolo)/rle: Nota para ramulose (1 a 5)/VIR: Nota para virose doença azul (1 a 5)/RLA: Nota para ramulária (1 a 5)/ADER: Nota para aderência de fibra (1 a 5) *Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatísticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância.

26 26 TABELA 16. Média dos dados de fibra de 7 linhagens de algodão do Ensaio Regional do Paraná conduzido em 2 localidades em Mato Grosso, safra 1999/2000, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO LEN UNIF STR MIC ITA 90 29,43 47,76 24,18 3,84 IAC ,72 49,06 23,88 4,08 PR ,39 49,02 23,41 4,32 PR ,43 49,67 24,28 4,44 PR ,60 49,34 23,77 4,15 PR ,79 45,85 22,27 4,03 PR ,82 50,48 23,25 4,42 PR ,48 47,40 21,67 4,53 Média 29,95 48,58 23,35 4,22 LEN: Comprimento da fibra (mm)/unif: Grau de Uniformidade (%)/STR: Resistência da fibra (gf/tex)/ MIC: Micronair Safra 2000/2001: Na safra 1998/99, foram avaliados 7 linhagens do programa de melhoramento do IAPAR e 1 padrão (ITA90), em 2 localidades. O delineamento estatístico utilizado foi Blocos Casualizados. A médias das avaliações dos ensaios são apresentadas nas Tabelas 18 e 19. As linhagens IPR96 e PR obtiveram produtividades 5,6% e 14,2% superiores a ITA90 e a linhagem PR /04 obteve o maior rendimento de fibra no descaroçamento ou seja, 3,0% superior a ITA90. As linhagens IPR94, PR e PR demonstraram diferentes níveis de tolerância a virose doença azul e as demais linhagens foram resistentes a virose (Tabela 17). As linhagens IPR96 e PR obtiveram comprimento de fibra superior ao da cultivar ITA90 em 1,1% e 6,0%, respectivamente. Contudo, a resistência de fibra foi inferior a da cultivar ITA90 em 12,2% e 10,2%, respectivamente. Os dados mostram que os materiais IPR96 e PR podem ser cultivados nas condições de Mato Grosso necessitando para tanto de maiores avaliações.

27 27 TABELA 17. Média dos resultados das avaliações agronômicas, de fibra e de doença do Ensaio Regional do Paraná conduzido em conduzido em 2 localidades em Mato Grosso, safra 2000/01 FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO ALT (m) % Fibra* Produtividade Fibra (Kg/ha)* RLE VIR BACT RLA ALTE IPR94 1,20 39,56 d 1880,76 b 1,30 1,20 1,15 1,80 1,65 IPR95 1,19 40,33 cd 1891,15 b 1,35 1,00 1,25 1,90 1,75 IPR96 1,25 40,92 bc 1940,25ab 1,30 1,00 1,05 1,70 1,70 ITA90 1,25 41,21 bc 1836,65 b 1,05 1,70 1,45 1,55 1,80 PR /32 1,20 40,70 bc 1893,21 b 1,35 1,05 1,25 1,70 1,70 PR ,19 41,40 b 2098,11a 1,15 1,15 1,20 1,60 1,70 PR ,08 40,77 bc 1891,86 b 1,25 1,30 1,10 1,60 1,65 PR /04 1,10 42,44a 1779,79 b 1,50 1,00 1,20 2,50 1,70 Média geral 1,18 40, ,47 1,28 1,18 1,21 1,79 1,71 C.V. (%) 1,55 6,70 ALT: Altura de planta na colheita (metros)/% Fibra: Porcentagem de fibra no descaroçamento (máquina de rolo)/rle: Nota para ramulose (1 a 5)/VIR: Nota para virose doença azul (1 a 5)/RLA: Nota para ramulária (1 a 5)/ADER: Nota para aderência de fibra (1 a 5) *Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatísticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância. TABELA18. Média dos dados de fibra de linhagens de algodão, Ensaio Regional do Paraná conduzido em conduzido em 2 localidades em Mato Grosso, safra 2000/01 FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO LEN UNIF STR MIC IPR94 29,12 48,58 22,17 4,62 IPR95 28,96 48,52 21,10 4,48 IPR96 29,93 47,48 20,44 4,78 ITA90 29,60 47,90 23,28 4,14 PR /32 29,96 49,48 22,45 4,50 PR ,37 45,74 20,91 4,32 PR ,11 49,11 21,98 4,67 PR /04 29,17 47,27 21,01 4,22 Média 29,65 48,01 21,67 4,47 LEN: Comprimento da fibra (mm)/unif: Grau de Uniformidade (%)/STR: Resistência da fibra (gf/tex)/ MIC: Micronair

28 Ensaio Nacional Safra 1998/1999: Na safra 1998/99, foram avaliados 6 cultivares/linhagens de algodão em 6 localidades. O delineamento estatístico utilizado foi Blocos Casualizados. A médias das produtividades por local são apresentadas na Tabela 19. A cultivar Coodetec 401 obteve a maior média dos 6 locais. TABELA 19. Produtividade média de algodão em caroço, em Kg/ha do Ensaio Nacional conduzido em 8 localidades do Estado de Mato Grosso, safra 1997/1998. Cultivar/Local Produtividade (Kg/ha) ROO SAP ITIQ CV 1 CAC 1 CAC 2 GDO SQM MÉDIA COOD EPAMIG P DP Acala IAC CNPA ITA PR Médias CV(%) 9,37 17,16 12,41 28,97 8,41 11,46 5,97 8,54 10,23 ROO(Rondonópolis)/SAP(Sapezal)/ITIQ(Itiquira)/CV(CampoVerde)/CAC(Cáceres)/GDO(Glória D Oeste)/SQM ( São José Quatro Marcos) 1/ Alta incidência de Ramulose Safra 1999/2000: Na safra 1999/00, foram avaliados 12 cultivar/linhagens de algodão, em 12 localidades do Estado de Mato Grosso. O delineamento estatístico utilizado foi Blocos Casualizados. A médias das avaliações dos ensaios são apresentadas nas Tabelas 20 e 21. As cultivares ITA90, Saturno e IAPAR obtiveram as maiores produtividades no ensaio sendo que, a linhagem FMT obteve a maior altura de planta (1,20 m) e ITA90 a maior porcentagem de fibra no descaroçamento. As menores produtividades foram obtidos pelas cultivares CNPA87-33, EPAMIGALVA e IAC (Tabela 20). Para qualidade de fibra (HVI), as cultivares COOD404, DELTAOPAL,

29 29 SATURNO e IAC apresentaram os melhores parâmetros de qualidade de fibra (comprimento, resistência e micronair) enquanto que CNPA87-33 e EPAMIGALVA apresentaram os menores valores (Tabela 21). Todos materiais avaliados mostraram resistência ou alta tolerância a virose com exceção da cultivar ITA90. A cultivar DeltaOpal se mostrou altamente resistente a bacteriose sendo que ITA90 e Saturno foram as mais suscetíveis, Epamig Alva foi a mais tolerante a ramulária e IAC a mais suscetível. A incidência de ramulose e alternária nos ensaios foram baixas. TABELA 20. Média dos resultados das avaliações agronômicas, de doença e de fibra, de 12 cultivares/linhagens de algodão em 12 localidades no estado de Mato Grosso - Ensaio Nacional de Algodão, safra 1999/2000, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO ALT (m) % Fibra* Produtividade Fibra (Kg/ha)* RLE VIR BACT RLA ALTE CNPA ,98 38,52 f 1819,72 e 1,19 1,01 1,31 1,75 1,76 COOD402 1,14 40,50 cd 2156,62 bc 1,21 1,09 1,43 1,82 1,75 COOD404 1,11 40,94 bc 2011,36 d 1,16 1,07 1,54 2,03 1,81 DELTAOPAL 1,11 43,04a 2164,58 bc 1,08 1,01 1,00 1,95 1,77 EPAMIGALVA 0,84 39,94 e 1607,16 f 1,01 1,01 1,26 1,44 1,73 SATURNO 1,17 41,16 b 2253,54ab 1,07 1,05 1,85 1,84 1,77 FMT ,20 41,10 b 2202,46abc 1,03 1,06 1,57 1,77 1,74 IAC ,08 38,36 f 1807,59 e 1,17 1,00 1,37 2,72 1,76 IAC ,15 40,61 bcd 2113,66 cd 1,03 1,03 1,31 1,97 1,77 IAPAR ,10 40,23 de 2202,50abc 1,03 1,04 1,40 1,82 1,69 IAPAR ,14 41,02 bc 2198,95abc 1,12 1,03 1,44 1,93 1,97 ITA90 1,17 43,03a 2331,36a 1,08 1,32 1,76 1,68 1,62 Média 1,10 40, ,46 1,10 1,06 1,44 1,89 1,76 C.V. (%) 2,03 10,02 ALT: Altura de planta na colheita (metros)/% Fibra: Porcentagem de fibra no descaroçamento (máquina de rolo)/rle: Nota para ramulose (1 a 5)/VIR: Nota para virose doença azul (1 a 5)/RLA: Nota para ramulária (1 a 5)/ADER: Nota para aderência de fibra (1 a 5) *Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatísticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância.

30 30 TABELA 21. Média das características de fibra de de 12 cultivares/linhagens de algodão em 12 localidades no estado de Mato Grosso - Ensaio Nacional de Algodão, safra 1999/2000, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO LEN UNIF STR MIC CNPA ,8 48,6 20,2 3,8 COOD402 30,0 51,9 23,0 4,4 COOD404 30,4 52,9 25,0 3,9 DELTAOPAL 29,4 52,7 24,3 4,2 EPAMIGALVA 29,4 48,2 20,6 3,5 SATURNO 30,2 50,7 24,2 4,4 FMT ,2 51,1 23,6 4,4 IAC ,0 53,5 24,2 4,2 IAC ,0 53,1 22,6 4,4 IAPAR ,4 52,2 23,5 4,5 IAPAR ,4 52,2 22,9 4,3 ITA90 29,2 51,8 23,0 4,5 Média 29,7 51,6 23,1 4,2 LEN: Comprimento da fibra (mm)/uni: Grau de Uniformidade (%)/SFI: Índice de fibra curta (%)/STR: Resistência da fibra (gf/tex)/elon: Elongação/MIC: Micronair/RD: Porcentagem de Reflexão/B+: Grau de Amarelamento Safra 2000/2001: Na safra 2000/01, foram avaliadas 12 cultivares/linhagens de algodão, em 5 localidades em Mato Grosso. O delineamento estatístico utilizado foi Blocos Casualizados. A médias das avaliações dos ensaios são apresentadas nas Tabelas 22 e 23. A cultivar BRS superou todas as demais em rendimento no descaroçamento e produtividade de fibra sendo a cultivar com a maior altura do ensaio e resistente a virose doença azul (Tabela 22). A qualidade de fibra foi equivalente a da cultivar ITA90 contudo, com resistência de fibra ligeiramente inferior. As cultivares BRS201 e EpamigLiça obtiveram valores muito baixos de resistência, o que pode ser um fator limitante para a comercialização. BRS , DeltaOpal, DP4049 e Saturno obtiveram os melhores valores dos parâmetros que medem a qualidade de fibra (Tabela 24). BRS e ITA90 foram suscetíveis a virose, DeltaOpal e BRS não apresentaram nenhum sintoma de doença azul. DP4049 apresentou a menor tolerância a ramulose e IAC97/86 a maior tolerância,

31 31 DeltaOpal e EpamigLiça foram as mais tolerantes a queda da lã após a abertura da maçã (aderência) e Saturno a menos tolerante. TABELA 22. Média dos resultados das avaliações agronômicas, de doença e de fibra, de 12 cultivares/linhagens de algodão em 5 locais no estado de Mato Grosso - Ensaio Nacional de Algodão, safra 2000/2001, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO ALT (m) % Fibra* Produtividade Fibra (Kg/ha)* RLE VIR BACT RLA ADER BRS201 1,30 40,24 fgh 1925,95 bcde 1,42 1,00 1,06 1,66 3,22 BRS ,20 41,55bcd 1770,11 e 1,13 2,71 1,66 1,34 1,94 BRS ,29 39,86 h 2083,50ab 1,08 1,13 1,28 1,78 2,38 ITA90 1,23 41,77bc 1847,11 de 1,25 2,21 1,63 1,47 2,01 DELTAOPAL 1,27 42,27 b 2026,84abcd 1,08 1,00 1,00 1,88 1,91 DP4049 1,14 40,96cdef 1946,96 bcde 1,54 1,33 1,03 1,81 2,25 EPAMIGLIÇA 0,79 40,80defg 1308,23 f 1,11 1,11 1,00 1,85 1,72 SATURNO 1,39 40,55efgh 1975,90 bcd 1,17 1,08 1,28 1,66 2,47 BRS ,42 45,67 a 2205,65 a 1,14 1,00 1,17 1,73 2,23 IAC97/86 1,30 40,11 gh 1897,08 cde 1,04 1,21 1,13 1,59 2,34 IPR94 1,27 39,90 h 2068,18abc 1,13 1,17 1,00 1,72 2,22 IPR96 1,30 41,09 cde 2061,01abc 1,25 1,04 1,18 1,63 2,31 Média 1,24 41, ,38 1,20 1,33 1,20 1,68 2,25 C.V. (%) 1,90 9,03 ALT: Altura de planta na colheita (metros)/% Fibra: Porcentagem de fibra no descaroçamento (máquina de rolo)/rle: Nota para ramulose (1 a 5)/VIR: Nota para virose doença azul (1 a 5)/RLA: Nota para ramulária (1 a 5)/ADER: Nota para aderência de fibra (1 a 5) *Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatísticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância.

32 32 TABELA 23. Média das características de fibra de 12 cultivares/linhagens de algodão em 5 locais no estado de Mato Grosso - Ensaio Nacional de Algodão, safra 2000/2001, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO LEN UNIF STR MIC BRS201 29,22 48,30 18,76 4,55 BRS ,66 47,33 21,83 4,42 BRS ,04 48,54 23,69 4,52 ITA90 28,46 48,29 22,59 4,37 DELTAOPAL 29,13 49,43 23,74 4,24 DP ,46 49,72 23,48 4,03 EPAMIGLIÇA 27,08 47,78 18,45 3,47 SATURNO 29,97 47,55 23,51 4,32 BRS ,59 49,34 21,89 4,48 IAC97/86 28,79 50,08 22,62 4,38 IPR94 29,40 49,71 22,92 4,45 IPR96 29,62 48,00 20,86 4,63 Média 29,04 48,67 22,03 4,32 LEN: Comprimento da fibra (mm)/unif: Grau de Uniformidade (%)/STR: Resistência da fibra (gf/tex) /MIC: Micronair 6.7 Ensaio Internacional Safra 1998/1999: Na safra 1998/99, foram avaliados 11 cultivares de algodão originário dos países do cone sul, em 3 localidades. O delineamento estatístico utilizado foi Blocos Casualizados. A médias das avaliações dos ensaios são apresentadas nas Tabelas 24 e 25. As maiores produtividades foram obtidas pelas cultivares Cacique e OC sendo que a cultivar Antares apresentou a maior altura de planta (1,21 m) no ensaio. Os maiores valores de rendimento de fibra foram obtidos pelas cultivares CACIQUE (42,67%), IAN93-64 (42,16%) e CCA331 (42,00%). A cultivar CCA331 demonstrou alta suscetibilidade a bacteriose e virose doença azul e CNPA 7H a bacteriose (Tabela 24). Com relação a qualidade de fibra, a cultivar Chaco 520 apresentou os maiores valores de comprimento e resistência de fibra e Cacique baixa resistência (Tabela 25).

33 33 TABELA 24. Média dos resultados das avaliações agronômicas, de doenças e de fibra de 11 cultivares/linhagens de algodão, em 3 localidades no estado de Mato Grosso - Ensaio Internacional de Algodão, safra 1998/1999. TRATAMENTO ALT Produtividade % Fibra* (m) Fibra (Kg/ha)* VIR BACT RLA IAN-338 0,94 41,44 c 1157,36 b 1,0 1,1 3,90 IAN ,93 42,16ab 1179,91 b 1,0 1,1 3,75 CHACO 520 0,92 40,56 de 1049,19 b 1,0 1,2 3,95 CACIQUE 0,88 42,67 a 1355,51a 1,0 1,1 3,55 OC ,09 40,25 e 1352,43a 1,1 1,2 2,95 CD401 0,92 40,87 d 1175,95 b 1,0 1,1 3,45 OC ,01 41,42 c 1145,57 b 1,9 1,5 3,40 IAC ,02 37,48 g 1128,86 b 1,3 1,4 3,20 CNPA 7H 1,07 37,95 g 1137,10 b 1,1 2,9 2,85 CCA331 0,95 42,00 b 920,36 c 2,5 2,6 2,85 BRS-ANTARES 1,21 39,28 f 1158,77 b 1,3 1,4 2,80 Média 0,99 40, ,09 1,29 1,51 3,33 C.V. (%) 1,79 13,70 ALT: Altura de planta na colheita (m)/% Fibra: Porcentagem de fibra no descaroçamento (máquina de rolo)/vir: Nota para virose doença azul (1 a 5)/BACT: Nota para bacteriose (1 a 5)/RLA: Nota para ramulária (1 a 5). *Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatísticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância. TABELA 25. Média das características de fibra de 11 cultivares/linhagens de algodão, em 3 localidades no estado de Mato Grosso - Ensaio Internacional de Algodão, safra 1998/1999, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO LEN UNI STR MIC IAN ,06 48,10 20,34 3,70 IAN ,96 47,88 20,54 3,48 CHACO ,00 46,98 22,38 3,02 CACIQUE 28,14 45,24 18,84 3,60 OC ,62 48,44 19,68 4,26 CD401 28,12 49,82 21,52 3,32 OC ,96 47,06 21,26 3,50 IAC ,90 48,30 21,26 3,76 CNPA 7H 29,38 46,54 20,48 3,52 CCA331 29,56 46,04 21,40 3,58 BRS-ANTARES 27,86 46,76 20,08 3,72 Média 28,78 47,38 20,71 3,59 LEN: Comprimento da fibra (mm)/unif: Grau de Uniformidade (%)/STR: Resistência da fibra (gf/tex)/mic: Micronair

34 34 Safra 1999/2000: Na safra 1999/00, foram avaliados 12 cultivares de algodão originário dos países do cone sul, em 2 localidades. O delineamento estatístico utilizado foi Blocos Casualizados. A médias das avaliações dos ensaios são apresentadas nas Tabelas 26 e 27. A cultivar Oro Blanco possui a característica de folha Okra e CCA347 o tipo cluster. As cultivares Cacique e PR obtiveram as maiores produtividades e Oro Blanco o maior rendimento de fibra no descaroçamento. FMT e Antares apresentaram as maiores alturas na colheita (1,40 e 1,37 m, respectivamente) e CCA347 demonstrou alta suscetibilidade a bacteriose. Todos materiais avaliados mostraram resistência ou tolerância a virose doença azul (Tabela 26). Os maiores valores de resistência de fibra foram obtidos pelas cultivares Saturno e DeltaOpal. A linhagem MT87-33 apresentou o menor valor de resistência e o maior comprimento de fibra (Tabela 27). TABELA 26. Média dos resultados das avaliações agronômicas, de doenças e de fibra, em 2 localidades no estado de Mato Grosso - Ensaio Internacional de Algodão, safra 1999/2000, FUNDAÇÃO MT. TRATAMENTO ALT Produtividade Fibra % Fibra* (m) (Kg/ha)* VIR BACT ALTE ANTARES 1,37 37,37 de 1736,91abcd 1,22 1,05 1,45 CACIQUE 1,21 42,11 a 2044,75a 1,00 1,00 1,82 CCA347 1,21 40,61ab 1463,63 d 1,00 2,78 1,29 DELTAOPAL 1,33 40,10 bc 1890,59abc 1,00 1,05 1,29 SATURNO 1,29 39,35 bc 1829,82abcd 1,10 1,47 1,34 FMT ,40 39,31 bc 1895,83abc 1,05 1,25 1,70 IAC ,20 38,33 cd 1661,36abcd 1,20 1,10 1,33 IAN338 1,22 40,29 ab 1867,32abc 1,00 1,00 2,05 MT ,22 36,21 e 1550,89 cd 1,00 1,00 1,69 OC ,23 39,57 bc 1854,52abc 1,00 1,00 1,75 OROBLANCO 1,19 42,02 a 1588,29 bcd 1,15 1,00 1,41 PR ,28 39,53 bc 1952,20ab 1,05 1,12 1,41 Média 1,26 39, ,01 1,06 1,24 1,54 C.V. (%) 3,14 14,50 ALT: Altura de planta na colheita (m)/% Fibra: Porcentagem de fibra no descaroçamento (máquina de rolo)/vir: Nota para virose doença azul (1 a 5)/BACT: Nota para bacteriose (1 a 5)ALTE: Nota para alternaria (1 a 5). *Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatísticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância.

35 35 TABELA 27. Média das características de fibra de 12 cultivares/linhagens de algodão em 2 localidades no estado de Mato Grosso - Ensaio Internacional de Algodão, safra 1999/2000. TRATAMENTO LEN UNIF STR MIC ANTARES 30,08 49,68 21,04 3,88 CACIQUE 30,54 50,20 21,35 4,19 CCA347 30,01 48,90 21,41 4,23 DELTAOPAL 30,32 49,95 23,80 4,29 SATURNO 30,72 49,45 23,61 4,51 FMT ,71 50,19 22,30 4,39 IAC ,70 51,36 22,06 4,47 IAN338 31,02 50,72 20,86 4,18 MT ,24 45,53 19,63 3,91 OC ,16 51,17 21,95 4,37 OROBLANCO 30,65 48,78 22,10 3,96 PR ,64 49,02 21,29 4,57 Média geral 30,57 49,58 21,79 4,25 LEN: Comprimento da fibra (mm)/uni: Grau de Uniformidade (%)/SFI: Índice de fibra curta (%)/STR: Resistência da fibra (gf/tex)/elon: Elongação/MIC: Micronair/RD: Porcentagem de Reflexão/B+: Grau de Amarelamento 6.8 Ensaio de Caracterização Varietal Safra 1998/1999: Foram avaliadas 6 linhagens e 2 padrões de algodão no delineamento Blocos Aumentado de Federer em 3 épocas de plantio. A média das avaliações por época de plantio são apresentadas nas Tabelas 28, 29 e 30. A análise dos dados demonstra decréscimo de produtividade e do rendimento de fibra da 1 ª para a 3 ª época de plantio e decréscimo do peso de cem sementes na 3 ª época de plantio, o peso de um capulho não foi afetado pela época de plantio. A produtividade médias das linhagens foi inferior aos padrões contudo a produtividade máxima das linhagens superou os padrões. Com relação aos parâmetros de qualidade de fibra, os dados demonstram que a época de plantio não afetou o comprimento e a resistência de fibra. O micronair entretanto teve um pequeno decréscimo na 3 ª época de plantio.

36 36 TABELA 28. Média de stand, altura de planta e produtividade de algodão em fibra por TRATAMENTO cultivar/linhagem e época de plantio, em 6 linhagens e dois padrões de algodão em 13 localidades do Estado de Mato Grosso, Ensaios de Caracterização Varietal, safra 1998/1999, FUNDAÇÃO MT. Altura de planta (m) Época Produtividade Fibra (Kg/ha) Época Época 1 2 Época 3 Época 1 2 Época 3 ITA90 114,96 118,08 115, , , ,00 SATURNO 116,54 120,42 116, , , ,00 Média Padrões 115,75 119,25 116, , , ,50 Média Geral 121,54 128,43 120, , , ,25 Média Linhagens 123,47 131,49 122, , , ,55 Máximo Linhagens 127,10 142,00 130, , , ,00 Mínimo Linhagens 116,75 121,81 112, , ,00 933,00 Época 1: final de novembro/época 2: meados de dezembro/época 3: início de janeiro TABELA 29. Média de Peso de Um Capulho, Peso de Cem Sementes e Porcentagem Tratamento de fibra (máquina de rolo) por cultivar/linhagem e época de plantio, em 13 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaios de Caracterização Varietal, safra 1998/1999, FUNDAÇÃO MT. Peso de Um Capulho (gramas) Época Época Época Peso de Cem Sementes (gramas) Época Época Época Porcentagem de fibra (máquina de rolo) Época Época Época ITA90 5,71 5,51 5,47 10,02 9,65 9,35 41,86 42,14 41,00 SATURNO 6,57 6,48 6,57 10,94 10,85 10,39 40,58 41,23 39,70 Média Padrões 6,14 6,00 6,02 10,48 10,25 9,87 41,22 41,69 40,35 Média Geral 6,17 6,07 6,08 11,20 11,09 10,68 38,69 39,14 37,89 Média Linhagens 6,19 6,10 6,10 11,45 11,37 10,95 37,84 38,30 37,07 Máximo Linhagens 7,16 7,18 7,33 12,49 12,87 12,09 39,16 40,78 39,26 Mínimo Linhagens 5,52 5,44 5,33 10,58 10,33 10,09 35,84 35,85 34,30 Época 1: final de novembro/época 2: meados de dezembro/época 3: início de janeiro

37 37 TABELA 30. Média de Micronair, resistência e comprimento de fibra por Tratamento cultivar/linhagem de algodão e época de plantio, em 13 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaios de Caracterização Varietal, safra 1998/1999, FUNDAÇÃO MT. Micronair Resistência de fibra (gf/tex) Época Época Época Comprimento de fibra (mm) Época 1 Época 2 Época Época 1 Época 2 Época 3 ITA90 4,43 4,35 4,18 22,78 23,09 22,62 29,23 28,75 28,59 SATURNO 4,27 4,19 4,12 23,49 23,23 24,35 30,01 29,87 30,03 Média Padrões 4,35 4,27 4,15 23,14 23,16 23,49 29,62 29,31 29,31 Média Geral 4,32 4,26 4,16 22,29 22,10 22,28 29,82 29,18 29,18 Média Linhagens 4,31 4,25 4,16 22,00 21,75 21,88 29,89 29,14 29,14 Máximo Linhagens 4,53 4,51 4,39 23,40 23,81 24,12 30,82 30,12 29,94 Mínimo Linhagens 3,92 3,80 3,80 21,29 21,12 20,91 29,34 28,60 28,45 Época 1: final de novembro/época 2: meados de dezembro/época 3: início de janeiro Safra 1999/2000: Foram avaliadas 7 linhagens e 4 padrões de algodão no delineamento Blocos Aumentado de Federer em 3 épocas de plantio. A média das avaliações por época de plantio são apresentadas nas Tabelas 31, 32 e 33. A análise dos dados mostra decréscimo de produtividade da 1 ª para a 3 ª época de plantio e decréscimo do rendimento de fibra no descaroçamento na 3 ª época de plantio, o peso de um capulho não foi afetado pela época de plantio (Tabelas 31 e 32). A produtividade média do padrão ITA90 foi a mais alta nas 3 épocas de plantio entretanto, a produtividade máxima de linhagens se aproximou da produtividade do padrão. Com relação aos parâmetros de qualidade de fibra, os dados demonstram que a época de plantio não afetou o comprimento e resistência de fibra entretanto, o micronair teve um pequeno decréscimo na 3 ª época de plantio (Tabela 33).

38 38 TABELA 31. Média de stand, altura de planta e produtividade de algodão em fibra por Tratamento cultivar/linhagem de algodão e época de plantio, em 11 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaios de Caracterização Varietal, safra 1999/2000, FUNDAÇÃO MT. Altura de planta (m) Época Produtividade Fibra (Kg/ha) Época Época Época 1 2 Época Época 3 ITA90 1,29 1,30 1, , , ,60 SATURNO 1,30 1,27 1, , , ,15 ANTARES 1,42 1,38 1, , , ,55 FACUAL 1,36 1,38 1, , , ,95 Média Padrões 1,34 1,33 1, , , ,35 Média Geral 1,36 1,33 1, , , ,40 Média Linhagens 1,37 1,32 1, , , ,35 Máximo Linhagens 1,42 1,39 1, , , ,95 Mínimo Linhagens 1,29 1,29 1, , ,35 973,65 Época 1: final de novembro/época 2: meados de dezembro/época 3: início de janeiro TABELA 32. Média de Peso de Um Capulho, Peso de Cem Sementes e Porcentagem Tratamento de fibra (máquina de rolo) por cultivar/linhagem de algodão e época de plantio, em 11 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaios de Caracterização Varietal, safra 1999/2000, FUNDAÇÃO MT. Peso de Um Capulho (gramas) Época Época Época Peso de Cem Sementes (gramas) Época Época Época Porcentagem de fibra (máquina de rolo) Época Época Época ITA90 5,92 6,07 5,64 9,58 9,66 9,51 44,06 43,29 42,37 SATURNO 6,48 6,58 6,35 10,69 10,29 10,28 42,43 41,57 41,14 ANTARES 5,66 5,70 5,41 10,14 10,04 10,18 40,38 39,85 38,32 FACUAL 5,71 5,86 5,56 10,43 10,13 10,12 38,85 38,68 38,00 Média Padrões 5,94 6,05 5,74 10,21 10,03 10,02 41,43 40,85 39,96 Média Geral 6,20 6,32 6,02 10,46 10,35 10,36 41,48 41,06 40,11 Média Linhagens 6,35 6,48 6,17 10,61 10,53 10,55 41,51 41,18 40,19 Máximo Linhagens 6,67 7,12 6,68 11,14 11,40 11,32 43,56 42,98 42,36 Mínimo Linhagens 5,90 5,90 5,59 10,07 9,76 9,88 39,24 38,89 37,66 Época 1: final de novembro/época 2: meados de dezembro/época 3: início de janeiro

39 39 TABELA 33. Médias de Micronair, resistência e comprimento de fibra por Tratamento cultivar/linhagem de algodão e época de plantio, em 11 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaios de Caracterização Varietal, safra 1999/2000, FUNDAÇÃO MT. Micronair Resistência de fibra (gf/tex) Época Época Época Comprimento de fibra (mm) Época 1 Época 2 Época Época 1 Época 2 Época 3 ITA90 4,74 4,55 4,18 21,27 21,43 22,38 28,65 28,77 29,38 SATURNO 4,51 4,32 4,12 22,45 21,98 23,01 29,88 29,58 29,80 ANTARES 4,08 3,98 3,70 19,98 20,02 20,80 28,55 28,28 28,74 FACUAL 4,46 4,35 4,14 20,37 20,42 20,55 29,72 29,61 29,65 Média Padrões 4,45 4,30 4,04 21,02 20,96 21,69 29,20 29,06 29,39 Média Geral 4,56 4,41 4,16 21,55 21,62 22,23 29,51 29,40 29,70 Média Linhagens 4,62 4,48 4,23 21,86 21,99 22,54 29,69 29,59 29,87 Máximo Linhagens 4,74 4,63 4,38 23,79 23,35 24,21 31,01 31,25 31,63 Mínimo Linhagens 4,41 4,35 4,02 20,02 20,53 21,19 28,34 28,53 28,61 Época 1: final de novembro/época 2: meados de dezembro/época 3: início de janeiro Safra 2000/2001: Foram avaliadas 7 linhagens e 4 padrões de algodão no delineamento Blocos Aumentado de Federer em 3 épocas de plantio. A média das avaliações por época de semeadura são apresentadas nas Tabelas 34, 35 e 36. A análise dos dados mostra decréscimo de produtividade da 1 ª para a 3 ª época de semeadura e decréscimo do rendimento de fibra no descaroçamento na 3 ª época de semeadura (Tabela 34). A produtividade máxima de linhagem foi superior aos padrões nas 3 épocas de semeadura superando ligeiramente a produtividade da cultivar ITA90. Com relação aos parâmetros de qualidade de fibra, os dados demonstram que a época de semeadura não afetou a resistência de fibra entretanto, micronair e o comprimento tiveram um pequeno decréscimo na 3 ª época de semeadura (Tabela 36).

40 40 TABELA 34. Média de stand, altura de planta e produtividade de algodão em fibra por cultivar/linhagem de algodão e época de plantio, em 21 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaios de Caracterização Varietal, safra 2000/2001, FUNDAÇÃO MT. Altura de planta Produtividade Fibra Tratamento (m) (Kg/ha) Época Época Época Época Época Época ITA90 1,29 1,34 1, , , ,40 SATURNO 1,28 1,33 1, , , ,20 DELTAOPAL 1,21 1,26 1, , , ,00 Média Padrões 1,26 1,31 1, , , ,20 Média Geral 1,31 1,36 1, , , ,20 Média Linhagens 1,33 1,38 1, , , ,40 Máximo Linhagens 1,39 1,45 1, , , ,15 Mínimo Linhagens 1,26 1,31 1, , , ,40 Época 1: final de novembro/época 2: meados de dezembro/época 3: início de janeiro TABELA 35. Média de Peso de Um Capulho, Peso de Cem Sementes e Porcentagem de fibra (máquina de rolo) por cultivar/linhagem de algodão e época de plantio, em 21 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaios de Caracterização Varietal, safra 2000/2001, FUNDAÇÃO MT. Peso de Um Capulho Peso de Cem Sementes Porcentagem de fibra Tratamento (gramas) (gramas) (máquina de rolo) Época Época Época Época Época Época Época Época Época ITA90 6,17 6,30 6,30 10,48 10,18 12,76 42,71 42,41 41,52 SATURNO 6,78 6,88 6,93 11,19 11,04 13,30 41,20 41,00 40,20 DELTAOPAL 6,01 6,10 6,20 10,09 9,62 12,26 42,88 43,13 42,32 Média Padrões 6,32 6,43 6,48 10,59 10,28 12,77 42,26 42,18 41,35 Média Geral 6,42 6,54 6,54 10,80 10,63 13,01 41,93 41,64 40,82 Média Linhagens 6,46 6,58 6,56 10,87 10,76 13,10 41,80 41,44 40,62 Máximo Linhagens 7,02 7,29 7,30 11,92 12,05 14,17 45,75 45,49 44,86 Mínimo Linhagens 5,68 5,72 5,71 9,97 9,81 12,24 40,00 39,09 38,24 Época 1: final de novembro/época 2: meados de dezembro/época 3: início de janeiro

41 41 TABELA 36. Média de Micronair, resistência e comprimento de fibra por cultivar/linhagem de algodão e época de plantio, em 21 localidades no Estado de Mato Grosso, Ensaios de Caracterização Varietal, safra 2000/2001, FUNDAÇÃO MT. Resistência de fibra Comprimento de fibra Micronair (gf/tex) (mm) Tratamento Época Época Época Época Época Época Época Época Época ITA90 4,63 4,60 4,47 22,79 22,71 22,56 30,91 30,19 29,61 SATURNO 4,50 4,50 4,38 22,99 23,11 23,46 30,13 30,46 29,87 DELTAOPAL 4,38 4,43 4,30 23,33 23,29 23,27 30,73 30,09 29,39 Média Padrões 4,50 4,51 4,38 23,04 23,04 23,10 30,59 30,25 29,62 Média Geral 4,56 4,57 4,44 22,70 22,85 22,74 30,45 30,13 29,56 Média Linhagens 4,59 4,60 4,46 22,57 22,78 22,60 30,40 30,09 29,53 Máximo Linhagens 4,96 4,99 4,83 23,79 24,04 23,44 32,55 32,20 31,54 Mínimo Linhagens 4,35 4,36 4,20 21,67 22,11 21,77 28,67 28,81 28,59 Época 1: final de novembro/época 2: meados de dezembro/época 3: início de janeiro 6.9 Avaliação de doenças Na safra 2000/2001 foram avaliados 116 genótipos do Bloco de Hibridação (Tabela 37) quanto a reação a doenças sob ocorrência natural, sendo que 37% dos genótipos avaliados se mostraram resistentes a bacteriose, 45,7% resistentes a virose, 57,8% resistentes a ramulose e 36,2% resistentes a ramulária. Esses dados mostram a existência de fonte de resistência aos principais patógenos da região. TABELA 37. Distribuição percentual da reação de 116 genótipos de algodão, do Banco de Germoplasma, a doenças, avaliadas a campo no Bloco de hibridação, safra 2000/2001, FUNDAÇÃO MT. Reação Alternária Bacteriose Virose Ramulose Ramulária R 6,0 37,1 45,7 57,8 36,2 MR 50,9 19,0 31,9 25,0 56,0 MS 29,3 31,0 5,2 12,1 6,9 S 13,8 12,9 17,2 5,2 0,9 TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 R: Resistente/MR: Medianamente Resistente/MS: Medianamente Suscetível/S: Suscetível

42 42 7. CULTIVARES RECOMENDADAS 7.1 BRS ANTARES A cultivar BRS Antares foi indicada para cultivo comercial a partir da safra 1998/99. Trata-se de uma cultivar oriunda da linhagem BRS e possui as seguintes características: Bom potencial produtivo; Rendimento de fibra inferior em 2-3 pontos em relação a cultivar ITA90; Arquitetura tradicional e hábito de crescimento vigoroso; Resistência múltipla às principais doenças do cerrado: virose, ramulose, bacteriose, mancha de stemphilium e alternaria; Resistente ao nematóide do gênero Rotylenchus e tolerante a M. incognita; Boas características intrínsecas de fibra. Entretanto, apresenta valores de Micronair e Resistência inferior ao da cultivar ITA90. Manejo recomendado: Crescimento: Utilizar o sistema de aplicação de doses baixas e múltiplas de regulador de crescimento. Iniciar as aplicações aos 30 dias após a emergência (DAE), utilizando doses maiores do que as utilizadas para a ITA90. Considerar as condições climáticas, nível nutricional da cultura e a taxa de crescimento da planta para definição das aplicações e doses. Adubação: O mesmo nível de adubação utilizados para o sistema de cultivo do cerrado; 7.2 BRS FACUAL A cultivar BRS Facual foi indicada para cultivo comercial a partir da safra 1998/99. Trata-se de uma cultivar oriunda do cruzamento CNPA SRI3 x Sicala 34, que deu origem a linhagem BRS e possui as seguintes características:

43 43 Produtividade 15% superior a ITA90, na média de 16 ensaios conduzidos na safra 1997/98; Rendimento de fibra inferior em 2-3 pontos em relação a cultivar ITA90; Arquitetura tradicional e hábito de crescimento vigoroso; Resistência múltipla às principais doenças do cerrado: virose, ramulose, bacteriose, mancha de stemphilium e alternaria; Suscetível a nematóides de galha; Recomendada para pequenos produtores de Mato Grosso. Manejo recomendado: Crescimento: Utilizar o sistema de aplicação de doses baixas e múltiplas de regulador de crescimento. Iniciar as aplicações aos 30 DAE, utilizando doses maiores do que as utilizadas para a ITA90. Considerar as condições climáticas, nível nutricional da cultura e a taxa de crescimento da planta para definição das aplicações e doses. 7.3 BRS FETAGRI A cultivar BRS199 (FETAGRI) foi obtida pela utilização do método de seleção genealógica aplicado à população de base ampla denominada SRI5M. A linhagem denominada BRS foi selecionada no ano de 1995 e indicada para plantio comercial a partir da safra 2000/2001. As principais características são: Alto potencial produtivo; Rendimento de fibra inferior em 2-3 pontos em relação a cultivar ITA90; Arquitetura tradicional e hábito de crescimento vigoroso; Resistência múltipla às principais doenças do cerrado: virose, ramulose, mancha de stemphilium e alternaria; Tolerante a bacteriose; Suscetível a nematóides de galha; Recomendada para pequenos produtores de Mato Grosso.

44 44 Manejo recomendado: Crescimento: Utilizar o sistema de aplicação de doses baixas e múltiplas de regulador de crescimento. Iniciar as aplicações aos 30 DAE, utilizando doses maiores do que as utilizadas para a ITA90. Considerar as condições climáticas, nível nutricional da cultura e a taxa de crescimento da planta para definição das aplicações e doses. 7.4 FMT SATURNO A cultivar FMT Saturno foi indicada para cultivo comercial a partir da safra 2000/01. A cultivar foi obtida através do método de seleção genealógica aplicada a uma população oriunda da cultivar australiana CS50. A planta selecionada recebeu o código CNPA As principais características são: Alto potencial produtivo (acima de Rendimento de fibra inferior em 2-3 pontos em relação a cultivar ITA90; Arquitetura tradicional e hábito de crescimento vigoroso; Resistência às principais doenças do cerrado: virose e ramulose; Tolerante a mancha de stemphilium, alternária e ramulária; Suscetível a bacteriose; Tolerante a nematóides de galha; Excelente qualidade de fibra (HVI); Manejo recomendado: Crescimento: Utilizar o sistema de aplicação de doses baixas e múltiplas de regulador de crescimento. Iniciar as aplicações aos 30 DAE, utilizando doses maiores do que as utilizadas para a ITA90. Considerar as condições climáticas, nível nutricional da cultura e a taxa de crescimento da planta para definição das aplicações e doses; Evitar o plantio em áreas com histórico de ocorrência de bacteriose.

45 BRS A cultivar BRS é originária de seleção individual de plantas, realizada em Campo de Pequeno Aumento da linhagem BRS95-743, na fazenda Ponte de Pedra, em Rondonópolis-MT, safra 1996/97 e foi indicada para plantio comercial a partir da safra 2001/2002. As principais características são: Alto potencial produtivo (acima de Alto rendimento de fibra no descaroçamento (2-3 pontos acima da cultivar ITA90); Boa qualidade de fibra (HVI); Arquitetura tradicional e hábito de crescimento vigoroso; Resistente a virose; Resistente a alternária; Suscetível a ramulose; Suscetível a bacteriose; Suscetível a ramulária; Manejo recomendado para a cultivar 1067: Crescimento: Utilizar o sistema de aplicação de doses baixas e múltiplas de regulador de crescimento. Iniciar as aplicações aos 30 DAE, utilizando doses maiores do que as utilizadas para a ITA90. Considerar as condições climáticas, nível nutricional da cultura e a taxa de crescimento da planta para definição das aplicações e doses. Doenças: Aplicar fungicidas para o controle de ramulose e ramulária. Evitar o plantio em áreas com histórico de bacteriose; Adubação: O mesmo nível de adubação utilizados para o sistema de cultivo do cerrado;

46 46 8. LITERATURA CITADA ALLARD, R.W. Principles of Plant Breeding. New York: John Wiley & Sons., p. ALMEIDA, W.P. Características de uma cultivar de algodão para cultivo no Brasil: os atributos indispensáveis e os que são opcionais Inc III Congresso Brasileiro de Algodão (3.:2001: Campo Grande, MS) Produzir sempre, o grande desafio: Livro de Palestras. BOLONHESI, A.C; FREITAS, H.A.S.; DELAVALE, F.G.; JUSTI, M.M.; FUZATTO, M.; CIA, E. Desempenho de cultivares de algodão herbáceo- Ensaio Nacional: Características agronômicas e retenção de estruturas reprodutivas. Inc II Congresso Brasileiro de Algodão (2.:1999: Ribeirão Preto, SP) O algodão no século XX, perspectivas para o século XXI: p Anais. FARIAS, F. J. C. Estabilidade e adaptabilidade de cultivares de algodoeiro herbáceo no Estado de Mato Grosso. Campina Grande: EMBRAPA-CNPA, p. (EMBRAPA-CNPA Pesquisa em andamento, 29.) FRYXELL, P.A. Taxonomy and Germplasm Resorces. In. KOHEL, R.J. & LEWIS, C.F. (eds). Cotton. Madison: American Society of Agronomy, Inc., Crop Science Society of America, Inc., Soil Science Society of America, Inc., Cap.2, p FUZATTO, M.G Melhoramento Genético do Algodoeiro. In CIA, E.; FREIRE, E.C.; SANTOS, W.J. (eds) Cultura do Algodoeiro. Piracicaba, São Paulo: Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato, p , 286p. FUZATTO, M.G ; CHIAVEGATTO, E.J. Probabilidade de sucesso no melhoramento genético do algodoeiro realizado atualmente no IAC. In Reunião Nacional do Algodão VIII. Londrina, Paraná: Resumos..., Londrina, IAPAR p.8 PENNA, J.C.V. Melhoramento do Algodão In BORÉM, A.(eds) Melhoramento de Espécies Cultivadas. Minas Gerais: Ed. UFV, p p.

47 47 9. AGRADECIMENTOS: A Fundação MT, através de sua diretoria, equipe técnica e administrativa agradece ao FACUAL - Fundo de Apoio a Cultura do Algodão pelo apoio financeiro destinado a realização deste Projeto. Cremos que estes investimentos realizados em pesquisa, pelo Facual, foram de grande importância para o desenvolvimento da cultura do algodão em Mato Grosso, e os resultados alcançados nesta cultura estão intimamente correlacionados com esta iniciativa. Não resta dúvida também, que a sustentabilidade da cultura, bem como a melhoria dos índices de competitividade, passa necessariamente pelo desenvolvimento de tecnologias e soluções para os problemas, ora enfrentados no estado de Mato Grosso. Desta forma a continuidade de programas de incentivo à cultura de algodão, tais como PROALMAT e FACUAL são vitais para o presente e futuro da cotonicultura brasileira.

48 48 Realização: Av. Pernambuco 1267, Vl. Cidade Salmem-Fone: (065) CEP /CP.79 Rondonópolis-MT Apoio Financeiro: Pres. Marques, Sala 101 Cep Cuiabá-MT. facual@terra.com.br

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