GT GÊNERO, RAÇA, ETNIA E TRABALHO INFANTIL

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1 GT GÊNERO, RAÇA, ETNIA E TRABALHO INFANTIL O 22º CONSINASEFE aprovou a reorganização do GT Gênero e Raça, criado no IX CONSINASEFE realizado em Florianópolis em 1996, agora com o nome de GT Gênero, Raça, Etnia e Trabalho Infantil. As mulheres brasileiras, hoje 52% da população, constroem a história ao lado dos homens, junto à luta por sua emancipação. Esta é uma luta contra discriminação, preconceito e superação das desigualdades. No Brasil as mulheres tem tido importantes conquistas. Em 2003 foi criada a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres SPM, com status de Ministério. Foram realizadas duas Conferências Nacionais das Mulheres que aprovaram diretrizes para as políticas públicas na ótica feminina. O debate sobre ações afirmativas rompeu com tabus ao enfrentar, entre outros desafios, como a busca da igualdade racial e o combate à homofobia, questões que afetam principalmente a nossa juventude. A lei nº 11340/07 Lei Maria da Penha, cuja aprovação foi unânime no Congresso, é o reconhecimento oficial da sociedade brasileira de que a violência doméstica e familiar existe e é uma questão de segurança e saúde pública. As estatísticas oficiais mostram que no Brasil, 69% das mulheres sofrem ou já sofreram algum tipo de violência sexista (violência causada pela condição de ser mulher). Mostra também que 47% das famílias brasileiras são violentadas. Sendo assim, quase a metade das crianças e jovens brasileiros(as) são vítimas de alguma forma de violência e, portanto, com grande possibilidade de reproduzirem esta violência quando adultos(as). Esta realidade nos levou a considerar a grande responsabilidade dos educadores e educadoras neste processo: ou a violência aumenta de forma incontrolável no País ou formamos gerações de homens e mulheres não violentos (as). Esta preocupação hoje permeia as discussões da grande maioria de Entidades Sindicais no Planeta. No Brasil a encontramos nos estatutos e plano de lutas das Centrais Sindicais e dos Sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras em educação. Por exemplo, a CNTE tem assento no Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres com publicações e seminários sobre este tema e a CONTEE tem um trabalho importante sobre a saúde do professor(a), em especial, sobre a síndrome de Bournot.... É comum dizer que no Brasil já não existe mais racismo, preconceito ou discriminação. Ao mesmo tempo é impossível negar o alargamento das diferenças sociais e econômicas sofridas pelas sociedades no decorrer dos séculos. Para entender estas diferenças é necessário voltar ao período de colonização do País, para perceber também, que há, através da história, a perpetuação da discriminação.

2 De acordo com a socióloga, Maria das Dores Silva, professora da Universidade de Uberaba a sociedade contribui para que o preconceito seja voltado para os negros. Durante a colonização do Brasil, as terras foram tiradas do poder dos índios, que se viram obrigados a trabalhar. Como não se adaptaram bem, por recusarem a escravidão, foram substituídos pelos escravos africanos. Os negros foram arrancados de sua Pátria e trazidos para as Américas - um continente desconhecido, onde não lhes ofereceram nenhuma vantagem. Mesmo depois da abolição, no dia 13 de maio de 1888, os negros não se libertaram. Data daí, de acordo com a socióloga, o período da intensificação do preconceito. O conflito pessoal começa quando a raça branca faz algum tipo de comentário sobre o passado dos índios ou negros, por causa da escravidão, aponta Maria das Dores. (Luciana Souza 7º Período de Jornalismo) Boa parte dos ativistas do movimento negro defende Lula por que tem medo de que a direita volte, ainda seguem apoiando Lula e estarão ao lado de Dilma nessas eleições. A declaração do senador do DEM - Demóstenes Torres que as mulheres negras escravas não foram estupradas nas senzalas e até hoje no serviço doméstico escancara o que os partidos de direita têm como política para a questão racial e do machismo, todos são herdeiros do que há de mais racista na sociedade brasileira, são os mais empolgados defensores contra as cotas. O governo Lula retirou do estatuto as cotas, para contentar os empresários da educação privada e retirou a titulação das terras remanescentes de quilombos para contentar os empresários do agronegócio. O estatuto da Igualdade Racial não apenas deixa de avançar nas políticas para a questão racial, como marca um retrocesso histórico do movimento. Graças à convivência e a paralisia das direções, o estatuto é uma ofensa aos ativistas que dedicam anos de sua vida à luta contra o racismo, ao excluir literalmente do texto o termo raça, as referências à escravidão e reparações. Não acreditamos que, geneticamente, existam raças humanas. O crédito por criar uma divisão dentro da sociedade de classes baseada nas características físicas das pessoas, e da sua origem étnica que foi uma visão dos cientistas higienistas a serviço da burguesia. Do ponto de vista social, a burguesia criou as raças, é baseada nelas que a burguesia super explora setores inteiros da classe trabalhadora e até Países inteiros, oprime e segrega uma grande parcela dos trabalhadores(as). Porém não podemos negar socialmente a existência do racismo como fator de discriminação e de super exploração dos povos negros, indígenas e asiáticos. Defendemos terra e vida digna para negros e negras quilombolas e não Bolsa Família e assistencialismo eleitoral. HERDEIROS DOS SENHORES DE ENGENHO -(Manifesto Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe). O Conselho Nacional de Educação CNE aprovou recentemente dois Pareceres: um para subsidiar as discussões da Conferência Nacional de Educação CONAE, onde aponta a necessidade de o novo Plano Nacional de Educação PNE, se referenciar nos Direitos Humanos, por entender que esta é uma demanda da sociedade. Outro, que trata das diretrizes curriculares nacionais para a educação nas prisões, reconhecendo que a educação é um direito de todos(as) independente de estarem em liberdade ou viverem na condição de prisioneiros(as). A CONAE aprovou um Eixo que trata da Justiça Social, Educação e Trabalho: inclusão, diversidade e igualdade, nas diretrizes para o novo PNE.

3 rabalho infantil gera lucro pra quem explora, pobreza pra quem é explorado, faz parte da cultura econômica brasileira e está diretamente ligado ao trabalho escravo. A quem incomoda a luta contra o trabalho infantil? Incomoda aos que se incomodam com a luta contra o trabalho escravo. Incomoda aos que se incomodam com a luta contra o trabalho degradante. O combate ao trabalho infantil incomoda a quem lucra com o trabalho infantil, a quem lucra com o trabalho escravo e a quem lucra com o trabalho degradante.

4 A quem incomoda a dignidade humana; a quem incomoda a beleza, a resistência, a sensualidade, a honestidade, a capacidade de organização do pobre; a quem incomoda a imagem bonita dos menos favorecidos? A quem incomoda a denúncia das injustiças da pobreza? Incomoda aos ricos e incomoda a uma parcela da classe média. Pra existir um rico quantos pobres tem que existir? Me perguntou um dia um carvoeiro, cansado de trabalhar, desde criança. Ataliba dos Santos estava cansado de não assinar a carteira, não estudar, cansado de nãos... E cansado de não ter respostas. Enquanto fotografava pensava a quem interessa o desequilíbrio social? No Brasil, o trabalho infantil não é conseqüência da pobreza, mas sim instrumento financiador dela. Empregar crianças significa lucro fácil. A exploração infantil gera o desemprego dos pais, trabalho escravo, crianças doentes, subnutridas, morando em precárias condições, prejudicadas na sua capacidade intelectual e no seu direito à educação, lesadas no seu direito ao lazer, ao carinho, à alegria; sem infância. A gente custa muito pra entender que nasceu pra ser peixe de engordar gato que engorda rico e, em casa, a gente fabrica com todo amor os próximos peixinhos. Pra fugir disso, botei todo mundo pra estudar, mas sinto um aperto no peito porque sei que o ensino é muito ruim. Filho de pobre, mesmo depois de estudar um, dois, quatro anos, continua analfabeto. As palavras de José dos Santos, carvoeiro na região do serrado, em minas Gerais expressão a luta para mudar uma realidade. José dos Santos está tentando romper uma corrente perversa que alimenta uma cadeia de trabalho degradante nas carvoarias brasileiras, assim como nos sisais, nas fazendas, nos canaviais, nas pedreiras e em vários setores do segmento rural que alimentam indústrias urbanas. O trabalhador que vive em trabalho degradante ou análogo a escravo, é, na sua imensa maioria, analfabeto, e foi explorado como trabalhador infantil. Aconteceu assim com seus pais e seus avós. O caminho normal é acontecer com os filhos e netos. Infelizmente, ainda não existe no Brasil uma política social que faça a associação entre trabalho infantil e trabalho degradante, análogo a escravo ou escravo, de forma a romper esse círculo. A realidade é que o trabalhador escravo de hoje foi o trabalhador infantil de ontem. A realidade do trabalho nas carvoarias brasileiras merece uma análise diferenciada. Muitas vezes o trabalho não é considerado trabalho escravo, outras vezes sim.

5 Porém, sempre é um trabalho extremamente pesado e quase sempre, mesmo em casos de carteira assinada, um trabalho degradante. Acaba com a saúde do trabalhador. Muitas vezes, olhar uma carvoaria em pleno vapor é, do ponto de vista humanitário, algo inaceitável. Com isto, teremos políticas de inclusão e valorização da diversidade como Políticas de Estado. O SINASEFE, que sempre defendeu a educação pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada, nesta perspectiva, hoje retoma as atividades do GT de gênero, raça, etnia e trabalho infantil para contribuir com esta construção. Brasília, 28 de julho de 2010 Direção Nacional

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