História Edson Xavier Ubirajara de F. Prestes Filho

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1 Dep. Arte OP / História Ens. Médio F3 Montagem de Enio Scheffel Jr. sobre foto de Fergus Currie/SXC OP / História Ens. Médio F3 História Edson Xavier Ubirajara de F. Prestes Filho Professor 3 Proj. Gráf. Proj. Gráf. Editor(a) Editor(a) Coor. Ped. Coor. Ped. C. Q. C. Q. Dep. Arte

2 SUMÁRIO MÓDULO 11 A Europa na Baixa Idade Média A crise do mundo feudal Expedições em nome da cruz O comércio renasce em importância As cidades renascem em importância Agora é a sua vez De olho no vestibular MÓDULO 12 Origens da Europa Moderna A burguesia promove mudanças Contexto e fatores da centralização política Formação do Reino de Portugual Formação do Reino da Espanha Formação do Reino da França Formação do Reino da Inglaterra Expansão portuguesa Reavaliando os descobrimentos Navegações espanholas Expansões inglesa, francesa e holandesa Principais consequências da expansão marítima europeia Agora é a sua vez De olho no vestibular MÓDULO 13 Diversidade cultural na América indígena Definição de índio Antigas culturas pré-colombianas Os maias Os astecas Os incas Agora é a sua vez De olho no vestibular MÓDULO 14 Sociedades africanas A África dos colonizadores Diferentes formas de organização social e política Principais reinos antigos Principais reinos e cidades-estados a partir do IV século Aspectos sociais dos povos da África Atlântica Aspectos religiosos Agora é a sua vez De olho no vestibular MÓDULO 15 Renascimento cultural e Reforma Protestante A Antiguidade Clássica revalorizada Características do renascimento cultural O pioneirismo italiano A difusão do Renascimento pela Europa O renascimento científico Contexto histórico da Reforma Protestante A Igreja durante a Baixa Idade Média Martinho Lutero João Calvino Henrique VIII A Igreja Católica reage Agora é a sua vez De olho no vestibular Nome:

3 módulo 11 A Europa na Baixa Idade Média 1. A CRISE DO MUNDO FEUDAL O feudalismo fundamentou-se em quatro pilares principais: política descentralizada, economia de subsistência, sociedade estamental e cultura teocêntrica. Qualquer mudança em um desses quatro fundamentos afetaria os outros e, consequentemente, conduziria o feudalismo a grandes transformações. A partir da Baixa Idade Média (séculos XI a XV), mudanças estruturais atingiram a Europa Ocidental, provocando uma irreversível desestabilização do feudalismo. A quantidade de terras disponíveis, fundamental à manutenção do sistema feudal, não mais atendia às suas necessidades, pois o crescimento demográfico exigia mais terras utilizáveis. Entender as razões desse crescimento é o primeiro passo para compreender a crise. Em primeiro lugar, destacamos uma redução considerável das invasões ocorridas na Europa Ocidental até o início do século XI, resultado provável do fortalecimento das alianças senhoriais nas áreas fronteiriças do sistema feudal. Um segundo fator a ser considerado é a melhoria dos hábitos de higiene que, durante a Baixa Idade Média, estavam muito distantes do que consideramos atualmente aceitável. Ainda outro fator para o crescimento da população foi a melhoria nas técnicas agrícolas, como a invenção do arado de ferro. Esse novo equipamento, muito mais resistente do que o anterior, que era de madeira, permitia um trabalho contínuo com necessidade mínima de manutenção. O início do uso da roda-d água liberava para o campo animais que até então eram usados nos moinhos como força motriz, disponibilizando-os em maior número para a preparação da terra. O crescimento demográfico gerou novas necessidades alimentícias, de moradia, vestuário e defesa, entre outras. Essas novas exigências provocaram crises menores que, somadas, caracterizaram a grande crise do feudalismo. Servos começaram a ser expulsos dos feudos pelos motivos mais insignificantes. Filhos mais novos dos senhores feudais, não alcançando a vassalagem nem em relação ao seu irmão mais velho, entravam para o clero ou passavam a vender sua habilidade militar. De qualquer forma, uns e outros passavam a viver à margem da sociedade feudal. 2. EXPEDIÇÕES EM NOME DA CRUZ O movimento das cruzadas pode ser analisado sob dois aspectos: o teórico e o prático. A análise teórica é feita a partir da visão que a igreja medieval procurou atribuir à iniciativa cruzadista. A análise prática, por sua vez, toma por base a crise no feudalismo e as implicações práticas que as cruzadas trouxeram. A descrição a seguir será feita levando em consideração esses dois pontos de vista. As cruzadas foram expedições de caráter militar, realizadas por europeus ocidentais, em nome da cruz de Cristo, objetivando libertar a Terra Santa das mãos dos infiéis. Para a cristandade europeia, os muçulmanos eram vistos como infiéis que estavam na região considerada sagrada desde a expansão islâmica, ocorrida no VIII século. Portanto, seria uma guerra santa contra aqueles que, na perspectiva cristã europeia, não serviam a Deus da forma considerada correta. 2 University of North Carolina at Pembroke A substituição do arado de madeira pelo de ferro foi uma das inovações que contribuíram para a expansão demográfica europeia no fim da Idade Média. Muito se pode discutir a respeito da ideia de guerra santa e da visão do outro como sendo um infiel. A mesma ideia foi utilizada durante a expansão árabe, ocorrida a partir do VIII século, quando se fez a guerra santa muçulmana, também em nome de Deus e contra aqueles que os muçulmanos consideravam infiéis. Ainda hoje essas ideias são utilizadas tanto por cristãos quanto por muçulmanos para justificar as ações de uns contra os outros. A expansão árabe ocorrida durante a Alta Idade Média abalou fortemente o mundo cristão. Não só através do domínio muçulmano exercido sobre terras consideradas sagradas para os cristãos no Oriente Médio, mas também sobre terras do mundo ocidental que passaram ao domínio árabe, como boa parte da Península Ibérica. Somava-se

4 aos objetivos dos cruzados recuperar a liberdade da navegação cristã no Mediterrâneo, que sofria severas restrições pelos árabes. A justificativa da igreja medieval, no entanto, procurou se sustentar na teoria de que era necessário um esforço cristão que pudesse desobstruir o acesso à Terra Santa. Para isso, a cristandade deveria se organizar empreendendo ações militares que seriam recompensadas, segundo a Igreja, com o perdão de pecados e com a salvação. Dentre o grupo das cruzadas menos importantes, destaca-se a cruzada das crianças, considerada uma lenda por alguns estudiosos. Teria ocorrido entre 1217 e Segundo uma das interpretações, reunia uma grande quantidade de jovens que, de acordo com seus realizadores, tinha o coração puro devido à pouca idade. Portanto, no imaginário cristão medieval, seriam abençoados por Deus na tarefa de atingir o grande objetivo. De qualquer modo, não chegaram a Jerusalém e acabaram sendo vendidos como escravos no Egito. Um controverso movimento cruzadista foi a chamada cruzada dos mendigos. Realizada antes mesmo da primeira cruzada e formada por elementos das baixas classes sociais, partiu em direção ao Oriente. Contudo, totalmente despreparada, desarmada, sem provisões e desorientada, fracassou completamente sem alcançar seu objetivo e sem retornar ao local de origem. módulo 11 Wikipédia Conexão Editorial Ilustração medieval da captura de Jerusalém durante a primeira cruzada, As cruzadas (oito ao todo) ocorreram entre os séculos XI e XIII, com a justificativa de uma reconquista cristã do acesso à Terra Santa. Porém, de fato, objetivavam não somente recuperar o acesso comercial ao Oriente pelo Mediterrâneo, mas também recuperar terras europeias sob domínio árabe. As cruzadas Oceano Atlântico Lisboa O N S L Paris Metz Lion Clermont Marselha Toulouse 213 Túnis Ratisbon Viena Gênova Pisa Zara Roma Cagliari km Primeira cruzada ( ) Segunda cruzada ( ) Terceira cruzada ( ) Quarta cruzada ( ) Brindisi Taranto Otranto Palermo Durazzo Mar Mediterrâneo Mar Negro Constantinopla Niceia Limasol Candia Alexandria Mansura Manzikert Edessa Antioquia Trípoli Damasco Acre Jerusalém Damietta Cruzada de Frederico II ( ) Cruzada de Luís IX ( e 1270) Reinos cruzados no Oriente A classe clerical analisava a grave situação na qual a Europa se encontrava. A falta de terras no Ocidente poderia ser suprida pelas terras do Oriente. Novos contatos comerciais trariam uma alternativa econômica àqueles que não mais podiam depender da terra. Com as necessidades práticas em mente e com a justificativa teórica no discurso, organizaram-se as oito principais expedições. As expedições iniciaram-se a partir do Concílio de Clermont, ocorrido no ano de 1095, quando o papa Urbano II convocou as cruzadas. A primeira delas ocorreu entre os anos de 1096 e 1099, sendo realizada por vários nobres, que conseguiram reconquistar a cidade de Jerusalém, estabelecendo reinos cristãos na região. Entretanto, perderam novamente a grande maioria desses reinos para os árabes, incluindo a própria Jerusalém. A segunda cruzada foi realizada entre os anos de 1147 e 1149, dirigida por nobres alemães e franceses, que se desentenderam e, enfraquecendo-se, foram derrotados sem conseguir retomar a cidade. A terceira cruzada se deu entre 1189 e 1192, como uma reação aos ataques realizados pelo sultão Saladino. Chamada cruzada dos reis, foi organizada por Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra, Filipe Augusto, rei da França, e Frederico Barbarossa, rei do Sacro Império Romano-Germânico. A campanha obteve algumas vitórias. Os cruzados conseguiram autorização para que os cristãos peregrinassem até a Terra Santa, mas também não conseguiram libertar Jerusalém. 3

5 módulo 11 A quarta cruzada ocorreu entre 1202 e 1204, realizada com a participação de grande número de comerciantes venezianos. Foi chamada por alguns historiadores de cruzada dos comerciantes. Promoveu o saque de alguns portos a leste do Mediterrâneo e da própria cidade de Constantinopla, mas não chegou até Jerusalém. No entanto, satisfez a maioria de seus patrocinadores. Principais consequências das cruzadas A Rota de Champanhe Oceano Atlântico Veneza Gênova Lisboa Ceuta Túnis Alexandria O N S L Mar Báltico Mar Mediterrâneo ÁFRICA EUROPA Mar Negro Trípoli Damasco Bagdá ÁSIA Calicute Pequim Cantão Oceano Pacífico Militarmente, no sentido de libertar a Terra Santa, ou ao menos a cidade de Jerusalém, o movimento das cruzadas fracassou. O máximo alcançado foi a momentânea libertação de Jerusalém durante a primeira cruzada. Com a cidade retomada pelo sultão Saladino, essa expedição se juntou a todas as outras, não alcançando seus objetivos militares. Em relação ao sentido prático das cruzadas, ou seja, superar a crise vivenciada pelo sistema feudal, o resultado foi paradoxal. Novas relações comerciais foram estabelecidas e as existentes foram incrementadas. Terras foram tomadas, e feudos controlados por nobres ocidentais foram estabelecidos no Oriente. A principal consequência das cruzadas foi a reabertura do Mar Mediterrâneo para a navegação comercial, cristã, europeia, ocidental. Dominadas pelos árabes desde o VIII século, as rotas marítimo-comerciais mediterrâneas recuperadas tornaram-se grande fator de estímulo ao desenvolvimento comercial da Europa Ocidental. 3. O COMÉRCIO RENASCE EM IMPORTÂNCIA Conexão Editorial Oceano Índico km Rota das especiarias e produtos de luxo até o início do século XV Nessa fase, surgiram as feiras medievais, nas quais produtores e comerciantes se encontravam para realizar seus negócios. Duas áreas se destacaram como importantes centros comerciais europeus no Ocidente: Flandres, localizada ao norte da Europa, e as cidades de Gênova e Veneza, no sul europeu, ao norte da Itália. As cidades italianas se tornaram pontos de ligação entre a Europa Ocidental e o Oriente. Encontrava-se ali todo tipo de especiarias orientais, de onde se distribuíam pela Europa. A região de Flandres se destacou pela manufatura de tecidos, que também eram vendidos por toda a Europa. Várias rotas se formaram ligando esses centros comerciais europeus. Por terra, destacava-se a Rota de Champanhe. Pelo mar, o predomínio era das rotas do Mar do Norte e do Mar Báltico. A Rota de Champanhe, ao se notabilizar por sua grande utilização, acabou atraindo bandidos que assaltavam os comerciantes que por ela viajavam. Esse foi um dos fatores que facilitou o surgimento de pessoas e organizações que ofereciam proteção ao dinheiro dos comerciantes. 4 Aqueles que não mais encontravam espaço dentro do feudalismo passaram a procurar um novo modo de vida que não os mantivessem presos à terra. Muitos começaram a fabricar, de forma artesanal, alguma coisa que pudesse ser trocada por elementos necessários à subsistência, deixando, assim, a atividade agrícola e voltando-se para as atividades comerciais. Essa nascente classe social foi denominada burguesia. Podemos afirmar que quase todas as transformações ocorridas durante a passagem do mundo medieval para o moderno resultaram das ações burguesas. Com relações baseadas inicialmente em simples trocas, promoveram o renascimento de atividades comerciais realizadas por meio do uso de moedas. Isso conduziu ao fortalecimento do comércio, que lentamente se tornava o centro da economia europeia. De itinerantes, essas atividades começaram a se centralizar em cruzamentos de rotas de viagem, ao redor dos antigos castelos e em antigas cidades que voltavam à sua importância original. Os cambistas se dedicavam não somente à troca das várias moedas existentes, mas principalmente à sua proteção. O comerciante depositava certa quantia em moedas sob a responsabilidade de um cambista, recebendo dele um documento que garantia o depósito. Com o documento-comprovante, o comerciante poderia sacar o dinheiro com o próprio cambista ou com seu sócio em outras cidades. Esses papéis eram conhecidos como letras de câmbio e tinham a função de manter o dinheiro seguro. A igreja medieval condenava a usura, ou seja, o lucro, argumentando que o tempo era propriedade divina e não poderia ser comercializado pelos homens. No entanto, juros eram cobrados pelo período em que o dinheiro era utilizado. Diante disso, a maioria dos cambistas (mais

6 Conexão Editorial tarde, banqueiros) não professava a fé cristã. Geralmente, eram judeus ou árabes. Logo, estavam desobrigados das restrições católicas. Os comerciantes se organizavam em associações conhecidas como guildas, que visavam à proteção dos interesses de todos os seus membros. Portanto, a admissão de mais associados deveria ser feita somente após a verificação do aumento da demanda de produtos. Isso evitava a concorrência, mantendo os ganhos distribuídos equilibradamente entre os seus participantes. Havia grandes associações comerciais, chamadas de hansas, que chegavam a incluir várias cidades. A mais importante de todas elas chegou a ter mais de 80 cidades associadas, formando a Liga Hanseática. A cidade que liderava era Lubeck, na região de Flandres. Flandres, Champanhe e a Liga Hanseática Oceano Atlântico Bruges Lagny Troyes Mar do Norte Provins Barsur-Aube CHAMPANHE Extensão da Liga Hanseática 4. AS CIDADES RENASCEM EM IMPORTÂNCIA Mar Mediterrâneo Antuérpia Lübeck FLANDRES Mar Báltico Os locais escolhidos pelos burgueses para habitação geralmente estavam localizados próximos aos castelos, às vilas e aos entroncamentos de rotas de viagem. Tais lugares passaram a ser chamados de burgos. O crescimento dos burgos deu origem a várias cidades durante o período da Baixa Idade Média. Podemos afirmar, portanto, que, na maioria dos casos, o renascimento da cidade como centro da vida europeia está intimamente relacionado às suas atividades comerciais. No entanto, não foi esse o único fator gerador da revalorização do ambiente urbano. Num grau de importância muito menor, porém ainda significativo, cidades que já existiam durante a Idade Média, mas que não exerciam grande influência na vida medieval, passaram a se tornar centros de influência. Nobres com uma visão mais progressista mudaram-se para essas cidades sem se desfazer de suas terras, vendo nelas a promessa de grande crescimento futuro. Cada burgo que se transformava em cidade teria que lidar com a questão da dependência em relação a um nobre. Então, os burgueses habitantes dessas cidades tinham que negociar com o senhor feudal a liberdade da área urbana. A autonomia pretendida facilitaria a organização política e econômica desses nascentes centros urbanos. 174 O km N S L Sam Santoyo/SXC Vista de uma das entradas da cidade de Toledo, na Espanha. Assim como diversas cidades europeias, a arquitetura medieval é preservada. A liberdade dessas cidades poderia ser adquirida de algumas formas. Uma delas era por meio de uma carta de franquia, negociada entre os burgueses e o senhor feudal, em que este último recebia dinheiro dos primeiros, ficando estabelecida a compra negociada da autonomia. Os senhores que assim faziam eram considerados progressistas e mantinham um relacionamento amigável com os moradores da cidade. Por outro lado, existiam aqueles senhores feudais que mantinham a ideia de que a posse da terra era a base de seu poder político e que, portanto, teriam sua influência diminuída se perdessem qualquer parte de suas terras. Eles não negociavam cartas de franquias, restando aos burgueses o uso da força como meio de alcançarem a tão almejada autonomia. As cidades que alcançavam a sua liberdade por meio do conflito armado eram chamadas de cidades comunas. Aquelas que conseguiam sua autonomia por meio da compra de uma carta de franquia ficaram conhecidas como cidades francas. Em cada cidade era característica a existência de oficinas, onde se exerciam os mais variados tipos de trabalho artesanal. Cada oficina estava organizada da seguinte forma: o mestre, que ocupava a parte mais importante dentro de uma oficina, era o dono do local e das ferramentas. Abaixo do mestre, encontravam-se os oficiais ou jornaleiros. Eram chamados de oficiais porque conheciam o ofício ali desenvolvido mas, por não serem proprietários, trabalhavam por jornada de trabalho, daí a expressão jornaleiros. Na base desse esquema estavam os aprendizes. Em geral, eram meninos aparentados do mestre, que passavam anos auxiliando nos trabalhos. Em troca, recebiam o aprendizado do ofício, moradia e alimentação. Se houvesse aumento de demanda, era possível um aprendiz se tornar oficial ou jornaleiro. Com a autorização da corporação de ofício equivalente, o aprendiz poderia se tornar um mestre. módulo 11 5

7 módulo 11 Da mesma forma que existiam as associações que protegiam os interesses dos comerciantes, como as guildas ou as hansas, existiam também aquelas que protegiam os produtores, ou seja, os artesãos. Eram chamadas de corporações de ofício, as quais reuniam em uma mesma associação todos aqueles que exerciam um determinado ofício, independentemente de serem mestres, oficiais ou aprendizes. Nas cidades, as diferenças socioeconômicas logo levaram à divisão das classes que se formavam. Dentre os membros da burguesia, os mais ricos formavam a alta burguesia, que dava origem à aristocracia, detentora do poder político. Em quase toda cidade da Baixa Idade Média era possível encontrar um prefeito que, assessorado por uma assembleia representada por magistrados, conduzia a coisa pública. As ruas eram estreitas e sinuosas, seguindo as necessidades do momento em que eram traçadas. Muito tempo decorreu até que os habitantes das cidades percebessem a utilidade do planejamento urbano. Porém, até que se atingissem as melhorias com as quais estamos acostumados, muitas dificuldades, epidemias e vulnerabilidades assolaram os centros urbanos enquanto cresciam. O planejamento urbano era quase inexistente. As cidades cresciam desordenadamente. Sistemas de água e esgotos eram muito raros. Não havia um sistema de limpeza público, atividade que era responsabilidade dos próprios moradores. Estudos específicos demonstram que, muitas vezes, a rua era o local onde se despejavam as necessidades humanas, o que produzia um cheiro muito desagradável. Texto complementar Carcassone, típica cidade medieval, localizada no sul da França. Com o fim do período feudal, as cidades europeias tiveram um desenvolvimento desorganizado além de seus muros. O pequeno texto a seguir foi escrito pela historiadora Elaine Senise Barbosa e trata da forma como diferentes tradições culturais e religiosas podem construir imagens preconceituosas sobre o outro, aquele que é diferente. O argumento da autora é que, durante as cruzadas, cristãos formaram uma imagem extremamente negativa dos muçulmanos. Após a leitura, discuta com seus colegas o problema do preconceito em nossos dias. Identificar é discriminar! O processo mental que leva os seres humanos ao conhecimento baseia-se num procedimento de classificação: nomeamos as coisas após definirmos suas características; agrupamo-las com outras coisas que já conhecemos e que nos parecem semelhantes, ou as discriminamos criando novos conceitos classificatórios. Quando afirmamos que determinado ente é uma coisa, estamos concluindo que ele não é muitas coisas. É nesse sentido que a cultura cria entre os homens laços de identidade ou de diferenciação. A religião se constitui numa substância preciosa para forjar a identidade entre sociedade e espaço geográfico. Por abranger uma área muito mais ampla que a ocupada por um único povo, a religião tem sido o alicerce na formação das civilizações, que englobam inúmeros povos com características muito diversas entre si. Esse processo de longuíssima duração não é facilmente percebido pelas pessoas que o vivenciam, mas pode ser A invenção do outro captado pelo observador exterior que, estudando eventos já concluídos, é capaz de fazer uma análise em perspectiva e destacar as constantes histórias, sem se perder em detalhes conjunturais. Essa visão em perspectiva nos mostra que, por partilharem de uma mesma base cristã, os europeus ocidentais e orientais mantêm entre si, até hoje, uma relação oscilante ora são os cismáticos, os heréticos, como durante a Guerra Fria; ora são os parceiros privilegiados, como na Segunda Guerra. Do outro lado do Mediterrâneo, aqueles que estão identificados ao Islã árabes, iranianos, norteafricanos e turcos continuam a ser vistos como infiéis, inimigos potenciais com os quais se estabelecem períodos de convívio ditados por necessidades práticas, mais do que pelo respeito às legítimas diferenças entre os povos. BARBOSA, Elaine Senise. A encruzilhada das civilizações: católicos, ortodoxos e muçulmanos no Velho Mundo. São Paulo: Moderna, p Michael Zimmermann/SXC 6

8 Agora é a sua vez 1. Descreva a seguir duas mudanças ocorridas durante a Baixa Idade Média e explique como elas colaboraram para a crise feudal. O aluno poderá escolher entre a redução das invasões, a melhoria entre os hábitos de higiene e a melhoria das técnicas agrícolas, entre outras. Cada uma dessas mudanças colaborou para o crescimento demográfico europeu durante a Baixa Idade Média, o que levou à falta de terras. Em um mundo onde a terra era a principal fonte de poder e sustento, sua falta tornou o sistema inviável. b) Por que a maioria dos burgueses buscou a quebra do direito senhorial? Porque a vida daqueles que dependiam diretamente dos senhores era, na maioria dos casos, muito difícil. De maneira geral, essas pessoas camponeses ou servos estavam presas à terra do senhor, que lhes impunha as obrigações feudais, tais como a corveia, a talha e as banalidades. Soma-se a isso a impossibilidade de os burgueses manterem suas atividades comerciais diante das obrigações feudais. módulo Estabeleça a ligação entre as consequências das cruzadas e o renascimento comercial. Dentre as principais consequências das cruzadas, a reabertura do Mar Mediterrâneo à navegação comercial, cristã, europeia e ocidental foi a mais significativa. A despeito de não terem retomado o controle da cidade de Jerusalém, os cruzados enfraqueceram o poder árabe, adquirindo o direito de estabelecer rotas comerciais marítimas no Mediterrâneo. Essas novas condições fortaleceram muito as relações comerciais entre Ocidente e Oriente. Navios genoveses e venezianos, entre outros, buscavam especiarias orientais em Constantinopla e distribuíam suas mercadorias por toda a Europa. Desse modo, o comércio europeu se desenvolveu significativamente, resultando no fenômeno que veio a ser conhecido como renascimento comercial. 3. Segundo o pensador alemão Max Weber ( ), nas cidades medievais do centro e do norte da Europa, teria surgido o seguinte ditado: O ar da cidade liberta. Weber comenta ainda que a quebra do direito senhorial foi a inovação revolucionária dessas cidades. De acordo com o que foi estudado, responda às questões a seguir: a) Quem o ar da cidade liberta? Do quê? De acordo com o que foi visto, quem se libertava era o habitante da cidade, geralmente um burguês, que não mais estava ligado aos laços de dominação senhorial. Não era como os camponeses ou servos que permaneciam ligados ao seu senhor, por estarem presos à terra. Nas cidades, o burguês era livre para, entre outras 4. Em uma oficina medieval, era possível encontrar no mínimo três tipos de trabalhadores: o mestre, dono da oficina e das ferramentas, era o mais experiente de todos, pois conhecia o ofício há mais tempo e dominava a habilidade da produção; os oficiais ou jornaleiros, trabalhadores assalariados, eram conhecedores do ofício, porém, eram empregados; os aprendizes, que eram os ajudantes, ainda tinham pouca experiência, e seu trabalho era recompensado com o aprendizado do ofício. Com o passar do tempo, a experiência poderia conduzir o aprendiz a oficial. Como oficial, esse trabalhador poderia guardar parte do seu salário e, futuramente, comprar ferramentas e instalar uma oficina, tornando-se, assim, mestre. Quando comparamos as possibilidades econômicas e sociais do texto acima com a economia e sociedade feudal, percebemos que as diferenças são marcantes. Destaque a seguir dois aspectos que exemplificam essas diferenças. Entre os aspectos mais marcantes que diferenciam os dois modos de vida citados, destacamos: 1) o tipo de trabalho exercido: o feudal, essencialmente ligado à terra, e o da oficina medieval, primariamente urbano; 2) a produção feudal é voltada à agricultura e à subsistência; já nas oficinas eram produzidas manufaturas voltadas ao comércio; 3) na sociedade feudal, a ascensão social era virtualmente inexistente, baseada nos laços de parentesco, e nas cidades medievais um trabalhador poderia ascender economicamente (Como vimos, era possível um aprendiz se tornar um mestre. Na realidade, todo mestre primeiramente foi aprendiz.). possibilidades, mudar de uma cidade para outra. 7

9 módulo (Enem-MEC) A peste negra dizimou boa parte da população europeia, com efeitos sobre o crescimento das cidades. O conhecimento médico da época não foi suficiente para conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura escreveu: As pessoas morriam às centenas, de dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos [...] E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo. compreender como a autora justifica essa afirmação. Procure no dicionário algumas definições possíveis para as palavras identificar e discriminar e, com a ajuda do texto e do que foi encontrado, elabore uma frase que explique porque identificar é discriminar. Resposta pessoal Perceba na resposta do aluno se ele compreendeu não apenas os significados específicos de cada palavra, mas, principalmente, o sentido que elas transmitem quando inseridas no referido texto. Adaptado de: TURA, Agnolo di. The plague in Siena: an italian chronicle. In: BOWSKY, William M. The black death: a turning point in history? New York: HRW, O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente da peste negra que assolou a Europa durante parte do século XIV, sugere que a) o flagelo da peste negra foi associado ao fim dos tempos. b) a Igreja buscou conter o medo, disseminando o saber médico. c) a impressão causada pelo número de mortos não foi tão forte, porque as vítimas eram poucas e identificáveis. d) houve substancial queda demográfica na Europa no período anterior à peste. e) o drama vivido pelos sobreviventes era causado pelo fato de os cadáveres não serem enterrados. 6. Responda às perguntas a seguir, de acordo com o texto complementar A invenção do outro, p. 6. a) O texto se inicia com a seguinte afirmação: Identificar é discriminar. Uma leitura atenta do texto permite De olho no vestibular b) O texto também afirma que aqueles que estão identificados ao Islã ainda hoje são vistos como infiéis. No entanto, no mundo islâmico, muitas vezes aqueles que são identificados ao cristianismo ocidental também são chamados ou vistos dessa forma. Baseado no que foi estudado a respeito das cruzadas e na discussão que o texto complementar propôs, explique o significado da expressão infiel. Nesse caso, infiel é aquele que não se identifica com a crença de um grupo ou com o que tal grupo entende ser correto, fiel. Portanto, para o cristão, o islâmico, que não vive de acordo com os preceitos cristãos, é infiel. Do mesmo modo, sob a ótica do islâmico, é caracterizado o cristão, que não vive de acordo com os ensinamentos de Maomé. 1. (UFC-CE) No século XIII, um teólogo assim condenava a prática da usura: O usurário quer adquirir um lucro sem nenhum trabalho e até dormindo, o que vai contra a Palavra de Deus que diz: Comerás teu pão com o suor do teu rosto. Assim, o usurário não vende a seu devedor nada que lhe pertença, mas apenas o tempo, que pertence a Deus. Disso não deve tirar nenhum proveito. Adaptado de: LE GOFF, J. A bolsa e a vida. São Paulo: Brasiliense, a) O que é usura? Usura é a prática de emprestar dinheiro com a cobrança de juros. b) Por que a Igreja medieval condenava a usura? Porque a Igreja considerava o tempo como criação de Deus; consequentemente, seu uso para obtenção de lucro era considerado imoral. c) Relacione a prática da usura com o desenvolvimento do capitalismo no fim da Idade Média. Na Baixa Idade Média houve uma crescente circulação da moeda, que provocou a expansão das práticas usurárias, já que se tornou frequente recorrer a empréstimos para realizar alguma atividade lucrativa. Essas atividades foram fundamentais no desenvolvimento do capitalismo. 8

10 2. (FGV-SP) Caro, o pão faltava nas mesas dos pobres. Na Inglaterra, após mais de cem anos de estabilidade, seu valor quintuplicou em Na França, aumentou 25 vezes em 1313 e multiplicou-se por 21 em A carestia disseminou-se por toda a Europa e perdurou por décadas. [...] Faltava comida não por ausência de braços ou de terras. [...] Afinal, se os camponeses esteio do crescimento demográfico verificado desde o ano 1000 não conseguiam produzir mais, era porque já haviam cultivado toda a terra a que tinham acesso legal. Já os senhores não faziam pura e simplesmente porque não queriam. Moeda sonante não era exatamente a base de seu poder e glória. Manolo Florentino, Os sem-marmita, Folha de S.Paulo, 7 set O texto traz alguns elementos da chamada crise do século XIV, sobre a qual é correto afirmar que: a) resultou da discrepância entre o aumento da produtividade nos domínios senhoriais desde o século XI e o recuo da produção urbana de manufaturas. b) foi decorrência direta da peste negra, que assolou o norte da Europa durante todo o século XIV, e fez com que os salários fossem fixados em níveis muito baixos. c) resultou do recrudescimento das obrigações feudais, que gerou a concentração da produção de trigo e cevada nas mãos de poucos senhores feudais da França. d) foi deflagrada, após as inúmeras revoltas operárias, no campo e na cidade, que quebraram com a longa estabilidade do mundo feudal europeu. e) teve ligação com as estruturas feudais que impediam que a produção crescesse no mesmo ritmo do crescimento da população em certas regiões da Europa. 3. (UFPA) Planta da cidade de Bruges. Braun e Hogemberg, Rio Muro Rio No século XVI, quando foi desenhada a planta de Bruges, a cidade fortificada ainda preservava antigas características medievais. A iconografia, portanto, revela uma cidade medieval: a) fortificada como um feudo, estabelecido sob o comando dos antigos suseranos belgas, constituído pelo castelo central e pelas residências dos servos medievais. b) murada e circundada por rios e pontes que facilitavam o estabelecimento do comércio emergente no fim da Idade Média. c) com muros demarcadores do território urbano modo diferenciador do espaço rural ocupado por camponeses pobres e também por comerciantes rurais. d) circundada pelos muros medievais, que dificultavam o crescimento populacional e social, conforme modelo do capitalismo emergente durante o período final da Idade Média. e) fechada entre rios e muros altos, que serviam para a proteção e segurança dos mercadores diante das invasões mouras e daquelas organizadas pelos escravos fugitivos do poder feudal 4. (PUC-SP) Que Deus te dê coragem e ousadia, Força, vigor e grande bravura E grande vitória sobre os infiéis. DUBY, Georges. A Europa na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, p. 13. Os três versos são do século XII e reproduzem a fala de um rei na sagração de um cavaleiro. Eles sugerem: a) o caráter religioso predominante nas relações de servidão, que uniam os nobres medievais e asseguravam a mão de obra nos feudos. b) a ausência de centralização política na Alta Idade Média, quando todos podiam, por decisão real, ser sagrados nobres e cavaleiros. c) o reconhecimento do poder de Deus como supremo e a crença de que a coragem dependia apenas da ação e da capacidade humanas. d) a hierarquia nas relações de vassalagem e o significado político e religioso, para os nobres, das ações militares contra os muçulmanos. e) o juramento que todos os nobres deviam fazer diante do rei e do papa e a exigência de valentia e força para participação nos torneios. 5. (Unifesp-SP) Por trás do ressurgimento da indústria e do comércio, que se verificou entre os séculos XI e XIII, achava-se um fato de importância econômica mais fundamental: a imensa ampliação das terras aráveis por toda a Europa e a aplicação à terra de métodos mais adequados de cultivo, inclusive a aplicação sistemática de esterco urbano às plantações vizinhas. MUMFORD, Lewis. A cidade na História. São Paulo: Martins Fontes, O texto trata da expansão agrícola na Europa Ocidental e Central entre os séculos XI e XIII. Dentre as razões desse aumento de produtividade, podemos citar: a) o crescimento populacional, com decorrente aumento do mercado consumidor de alimentos. b) a oportunidade de fornecer alimentos para os participantes das cruzadas e para as áreas por eles conquistadas. módulo 11 9

11 módulo 11 c) o fim das guerras e o estabelecimento de novos padrões de relacionamento entre servos e senhores de terras. d) a formação de associações de profissionais, com decorrente aperfeiçoamento da mão de obra rural. e) o aprimoramento das técnicas de cultivo e uma relação mais intensa entre cidade e campo. 6. (UEL-PR) [...] O rei fora um aliado forte das cidades na luta contra os senhores. Tudo o que reduzisse a força dos barões fortalecia o poder real. Em recompensa pela sua ajuda, os cidadãos estavam prontos a auxiliá-lo com empréstimos em dinheiro. Isso era importante, porque com o dinheiro o rei podia dispensar a ajuda militar de seus vassalos. Podia contratar e pagar um exército pronto, sempre a seu serviço, sem depender da lealdade de um senhor. Seria também um exército melhor, porque tinha uma única ocupação: lutar. Os soldados feudais não tinham preparo nem organização regular que lhes permitisse atuar em conjunto, com harmonia. Por isso, um exército pago para combater, bem treinado e disciplinado, e sempre pronto quando dele se necessitava, constituía um grande avanço. IV. Com os Estados Nacionais constituídos, a Igreja continuou a ocupar um espaço importante dentro dos reinados, baseada na autoridade suprema do papa. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e III são corretas. c) Somente as afirmativas II e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 7. (UFAL) Analise o texto a seguir. A Guerra Santa assumiria um estilo semelhante aos conflitos que se desenrolavam no Ocidente. Uma guerra de cerco e assédio posto sobre cidades amuralhadas e castelos, acompanhados de saques e pilhagens. [...] Ocorrido o rompimento das muralhas e da porta, restava aos sitiados, famintos e sedentos, resistir numa luta de espadas [...] que envolveria homem a homem. [...] A guerra intitulada santa, pelos dois lados em luta, resultava em grande número de mortos e numa grande destruição que exigia constantes esforços de reconstrução. (01) A partir do século XI, o trabalho no Ocidente Europeu caracterizou-se predominantemente pela servidão, o que implicou várias taxas e obrigações devidas pelo camponês ao senhor, a exemplo da corveia ou trabalho gratuito nas terras senhoriais. (02) O trabalho não era uma atividade condizente com a formação sociocultural da nobreza, já que sua riqueza provinha principalmente da exploração das terras herdadas e da pilhagem resultante das guerras. (04) O pensamento cristão, uma das heranças culturais que formaram a Idade Média, atribuía alto valor positivo ao trabalho, uma vez que o identificava com o resgate do pecado original. (08) A partir do século XVI, período em que o feudalismo entrou em sua fase de plenitude no Ocidente Europeu, o trabalho caracterizou-se predominantemente pela escravidão, o que implicou várias taxas e obrigações devidas pelo camponês ao senhor, a exemplo da banalidade ou trabalho gratuito nas terras senhoriais. (16) A ascensão da burguesia, ao fim da Idade Média, intensificou a rejeição ao trabalho, o que se evidencia no crescimento de movimentos anarquistas nos meios urbanos, como exemplo, a Jacquerie HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, p Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar: I. A organização de exércitos sob o comando do rei contribui para o processo de formação dos Estados Nacionais. II. A decadência da burguesia possibilitou o fortalecimento do poder real e a constituição dos Estados Nacionais europeus. III. A teoria política do período sacralizou a figura do monarca, já que afirmava serem os reis escolhidos por Deus para exercer o governo. FERNANDES, Fátima Regina. In: MAGNOLI, Demétrio (Org.). História das guerras. São Paulo: Contexto, p O confronto armado descrito no texto foi um dos fatores fundamentais na desestruturação do mundo medieval. Esse confronto colocou frente a frente povos: a) europeus e muçulmanos. b) carolíngios e germânicos. c) romanos e bárbaros. d) bizantinos e francos. e) árabes e islâmicos. 8. (UFMS) A respeito do trabalho na Idade Média, assinale a(s) afirmativa(s) correta(s). 9. (UFPB) Durante a chamada Baixa Idade Média (séc. XI-XV), o desenvolvimento urbano dos burgos da Europa Ocidental fundamentou-se na especialização das atividades comerciais e das artesanais, que se organizavam, respectivamente, em: a) ligas e guildas de comércio e corporações de ofícios artesanais. b) guildas e corporações de comércio e ligas de ofícios artesanais. c) associações comerciais e sindicatos de ofícios artesanais. d) sindicatos comerciais e ligas e corporações de ofícios artesanais. e) corporações de comércio e ligas e guildas de ofícios artesanais.

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