CENTRO SUPLETIVO DA ÁREA INSULAR CESIN. Fase I Unidade 2

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1 CENTRO SUPLETIVO DA ÁREA INSULAR CESIN Fase I Unidade 2 Introdução A origem do mundo feudal Durante séculos, o Império Romano dominou grande parte da Europa. A partir do século III, esse cenário começaria a se alterar. Com dificuldades para proteger as fronteiras, o Império Romano passou a receber inúmeras levas migratórias de diversos povos, sobretudo os de origem germânica, como os saxões, os francos, os vândalos e os ostrogodos. No século V, os hunos, que habitavam a Ásia central, invadiram a Europa oriental e tornaram a situação mais grave. As invasões e os saques a cidades passaram a ser constantes. Muitas famílias começaram a procurar o campo para se refugiar. Assim, teve início um processo de ruralização em todas as regiões anteriormente pertencentes ao Império Romano do Ocidente. Com o passar dos anos, as propriedades rurais tornaram-se mais protegidas. Transformadas em núcleos fortificados, elas estavam sob domínio de proprietários, que tinham poderes sobre as terras e seus habitantes. O poder centralizado do Império Romano começava, assim, a se fragmentar. Em 479, os hérulos, povo de origem germânica, invadiram Roma e depuseram o imperador. Foi o passo final para a desagregação do Império Romano do Ocidente. Em seu lugar, ao longo de alguns séculos surgiriam diversos reinos independentes. No interior deles iria se formar a sociedade feudal, baseada em valores e costumes romanos e dos povos germânicos. As principais características dessa nova sociedade foram o modo de vida rural, o poder fragmentado e a forte religiosidade. 1) Feudalismo O feudalismo tem inicio com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos. Reprodução de um feudo. Formou-se, assim, o sistema feudal tipo de economia e de organização política e social que caracterizou a Europa na Idade média. 1

2 Estrutura Política do Feudalismo Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso. Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos). Sociedade feudal Servos trabalhando num feudo medieval A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal). Economia feudal A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura. Religião Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia. As Guerras 2

3 A guerra no tempo do feudalismo era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval. O residência dos nobres eram castelos fortificados, projetados para serem residências e, ao mesmo tempo, sistema de proteção. Educação, artes e cultura Castelo da época Feudal A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros. A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião. Podemos dizer que, em geral, a cultura e a arte medieval foram fortemente influenciadas pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais. O declínio do feudalismo O fator que mais contribuiu para o fim do sistema feudal foi o ressurgimento das cidades e do comércio. Além das guerras internas e externas, e dos interesses da burguesia. Outro movimento contribuiu para o fortalecimento dos reis: as revoltas camponesas. Essas revoltas eram conseqüências da fome, da miséria e da exploração dos Camponeses. Assustados com as rebeliões, os senhores feudais aceitavam a autoridade do rei, que, fortalecido, podia organizar exércitos para reprimir os numerosos movimentos de contestação. O renascimento do comércio Os senhores feudais e os servos passaram a vender a produção excedente nos mercados locais. A população e o consumo continuavam aumentando, intensificando-se as trocas. Com isso, muitas pessoas passaram a viver do comércio e do artesanato. A moeda voltou a ter importância. As estradas tornaram-se movimentadas e novos povoados formaram-se ao longo delas. Começaram a surgir mercados temporários- as feiras- nos cruzamentos de rotas de comércio, às margens dos rios ou perto de fortalezas. Essas feiras reuniam mercadores de diferentes pontos da Europa, que se encontravam para realizar o comércio de seus produtos e operações financeiras. Os senhores feudais incentivavam a realização desses mercados em suas terras, interessados na renda que poderiam obter com os impostos que cobravam dos mercadores. Ofereciam proteção e cobravam várias taxas. As feiras entraram em declínio a partir do século XIII, com o crescimento das cidades. 3

4 Existiam duas importantes rotas marítimas: a do Mediterrâneo e a do Norte da Europa. Pelo mediterrâneo, mercadores europeus vendiam armas, barcos e madeiras para os árabes e compravam especiarias (cravos, canela, noz-moscada, gengibre) e produtos de luxo. A partir do século XI, essa rota passou a ser conquistada pelas cidades italianas de Gênova e Veneza. O mar Mediterrâneo e o mar Bálico eram eixos econômicos do comércio no Norte da Europa. O principal porto era Bruges, na região de Flandres. Era aí que se encontravam os mercadores de várias rotas terrestres e do Mediterrâneo. Nessa região, os mercadores associaram-se para monopolizar a venda de determinados produtos. Essas associações eram chamadas de ligas ou hansas. A mais importantes foi a Liga Hanseática, que reunia mais de 80 cidades. ática, que reunia mais de 80 cidades. As cruzadas No final do século XI, a sociedade feudal começava a apresentar sinais de mudanças. A Igreja, principal instituição da Europa ocidental, enfrentava problemas com a corrupção de muitos dos seus bispos e abades, que levavam uma vida luxuosa e abandonavam suas obrigações religiosas. Nos feudos, uma população cada vez mais numerosa não encontrava meio de produzir alimentos suficiente para todos. Nesse contexto, surgiram as Cruzadas, uma espécie de guerra santa empreendida pelos católicos contra os muçulmanos que dominavam Jerusalém e outras religiões consideradas sagradas pelos cristãos no Oriente Médio. Nobres, camponeses, crianças, mendigos, enfim, grande parte da sociedade cristã, por razões diversas, se envolveria nesses confrontos, que se estenderam por mais de duzentos anos. Entretanto, a importância das Cruzadas está no fato de elas terem ajudado a iniciar um processo que poria fim no isolamento da sociedade feudal. Ao mesmo tempo que cruzavam o continente e o mar Mediterrâneo e estabeleciam contatos com outros povos, os católicos europeus faziam comércio. Isso resultou por favorecer o abandono da vida rural, aumentando a busca pelas cidades para fazer negócios. Assim as Cruzadas, que de início podem ter representado uma alternativa para a manutenção da sociedade medieval, com o tempo acabaram por ser responsáveis pela formação de uma outra ordem social. Conseqüências das Cruzadas Apesar de não terem alcançado totalmente seu objetivo religioso, as Cruzadas promoveram grandes mudanças em toda a Europa, como a reabertura do Mediterrâneo à navegação e ao comércio europeu. Isso possibilitou a intensificação do comércio entre o Ocidente e o Oriente, interrompido em grande parte pela expansão muçulmana. Sobre esse processo, o historiador Leo Huberman afirmou: Do ponto de vista religioso, pouco duraram os resultados das Cruzadas, já que os muçulmanos, oportunamente, retomaram o Reino de Jerusalém. Do ponto de vista do comércio, entretanto, os resultados foram tremendamente importantes. Elas ajudaram a despertar a Europa e seu sono feudal, espalhando sacerdotes, guerreiros, trabalhadores e uma crescente classe de comerciantes por todo o continente; intensificaram a procura de mercadorias estrangeiras; arrebataram a rota do Mediterrâneo das mãos dos muçulmanos e a converteram, outra vez, na maior rota comercial entre Oriente e Ocidente, tal como antes. 2. Renascimento Urbano Introdução No final da Idade Média (entre os séculos XIII e XV), a Europa passou por transformações sociais, econômicas e políticas de grande importância. O fortalecimento do comércio e o surgimento da burguesia favoreceram o desenvolvimento e surgimento de muitas cidades. 4

5 Ilustração de um burgo medieval: origem de muitas cidades Muitas destas novas cidades surgiram a partir dos burgos, que eram conjuntos de habitações fortificadas que serviam de residência para os burgueses. Com a dinamização da economia nas cidades, em função do comércio, muitas pessoas começaram a deixar o campo para tentar a vida nos centros urbanos. Portanto, nos séculos XIV e XV, a Europa passou por um importante processo de êxodo rural (saída das pessoas do campo para as cidades). O renascimento das cidades O renascimento das cidades coincidiu com a crise do sistema feudal. A agricultura continuou sendo a atividade muito importante. O campo produzia alimentos e matérias-primas; a cidade concentrava a atividade artesanal. Entre o campo e a cidade estabelecem-se relações comerciais. Muitas cidades nasceram em áreas pertencentes aos senhores feudais e, por isso, estavam sujeitas ao seu controle e lhes pagavam impostos. Essa situação levava a constantes conflitos entre habitantes das cidades e os senhores feudais. As cidades começaram a reivindicar autonomia. Para isso, organizaram associações. Algumas compraram a liberdade e outras conquistaram gradativamente a autonomia. Quando conquistavam a liberdade, esse fato era registrado num documento chamado Carta de Franquia. As cidades medievais eram conhecidas como burgos, e seus habitantes eram chamados de burgueses Novas profissões Com mais pessoas morando nas cidades européias, as necessidades e transformações aumentaram muito. Começaram a surgir novas profissões e oportunidades de trabalho. O dinheiro, principalmente moedas de ouro e prata, começou a circular com maior intensidade. Os cambistas, por exemplo, ganharam espaço na sociedade, pois com o avanço do comércio eram necessárias as trocas de moedas, para o bom funcionamento das relações comerciais entre as várias regiões da Europa. Nesta época, cada cidade ainda possuía um tipo de moeda diferente. Surgiram também os banqueiros para garantir e proteger, com segurança, as fortunas dos prósperos burgueses. Cheques, cartas de créditos e outras modalidades financeiras também começaram a ser utilizadas neste período. Organização dos trabalhadores Os artesãos e comerciantes começaram a se organizar como uma maneira de obterem melhores resultados em suas atividades. Os artesãos criaram as corporações de ofício, enquanto os comerciantes estabeleceram as guildas. Corporações e guildas A expansão do comércio e o crescimento das cidades provocaram vários conflitos sociais. As áreas que as jovens cidades começaram a ocupar pertenciam aos senhores feudais, bispos, nobres e reis. Esses senhores pretendiam submeter os moradores dos burgos, cobrando deles impostos, taxas e serviços. Essa prática era comum em relação aos servos, mas os burgueses não estavam dispostos a aceita-la. Eles julgavam que isso constituía um grande obstáculo para o desenvolvimento de suas atividades. 5

6 Em suas andanças, os mercadores haviam aprendido a importância da união. Eles viajavam em grupos por estradas, mares e regiões desconhecidas, para se proteger contra assaltantes e piratas, ou mesmo para obter melhores negócios. Assim, com o tempo foram surgindo associações de artesãos e de comerciantes, cujo objetivo principal era defender os interesses econômicos de seus membros. As associações de artesãos eram chamadas corporações de oficio, e as de comerciantes, guildas ou ligas. Unidos, eles pretendiam evitar a concorrência, fixar preços e regulamentar o trabalho, além de enfrentar os limites impostos pelos senhores nobres feudais. A força da hipocrisia A injustiça foi marca cruel dos conquistadores. Os invasores europeus agiam como donos do mundo ou mesmo como guardiões da civilização contra os perigos da barbárie. Misturavam interesses econômicos com missão civilizatória e ainda se escondiam sob o manto da religião. Julgavam-se representantes da providência divina, impondo a fé cristã aos nativos americanos, que a desconheciam totalmente. Em nome do bem, com a ajuda da Igreja Católica, espanhóis e portugueses praticaram um amplo extermínio de povos e culturas. O trabalho de catequese foi uma forma mais suave de consolidar a dominação, de propagar a superioridade dos cristãos europeus sobre os povos conquistados. Os africanos escravizados e os índios sofreram terrivelmente. Para os colonizadores, eles nem sequer seriam seres humanos dotados de alma. A discutida missão colonizadora foi, portanto, construída com a violência e a hipocrisia dos que acreditavam deter o monopólio da riqueza e da justiça. Retomando Ruggiero Romano, pode-se considerar que os métodos, as maneiras da conquista, mesmo que se queira (e, em certos casos extremos, se pode) justifica-los em nome da moral corrente dos séculos XV e XVI, não continham em si nenhum germe de desenvolvimento positivo [...]. 3. A vida na América antes da conquista Européia. Não bastava descobrir novas terras. Era necessário ocupa-las. Mesmo com as garantias dadas pelo Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, com a mediação do papa Alexandre VI, a ocupação das terras era importante para que Portugal e a Espanha garantissem a conquista, o direito de explorar as riquezas e dominar os povos que nelas habitavam. Afinal, o mundo não era só dos portugueses e espanhóis. Por isso, a empresa colonial foi montada com a participação daqueles que haviam enriquecido com os primeiros resultados da expansão marítima. Era preciso criar uma estrutura para superar impasses e facilitar a transferência de riquezas para os dirigentes do empreendimento. Os reis e a burguesia estavam aliados, e contaram com a colaboração de muitos aventureiros que vinham tentar a sorte na América. A América não era, porém, uma terra de ninguém. Sua história começa bem antes de os europeus iniciarem a conquista. Era habitada por povos de diferentes culturas, quando seus descobridores resolveram colonizá-la. Os europeus foram, na verdade, invasores. Tem razão o historiador Ruggiero Romano quando diz violência, injustiça, hipocrisia, caracterizam a conquista. A desigualdade de forças, a resistência dos nativos da América e a ambição dos conquistadores transformaram a colonização numa guerra violenta. Quando não se morria em luta aberta, na qual prevalecia o poder de armas, morriase mais lentamente, pela imposição de hábitos culturais que destruíram costumes enraizados por gerações nos povos conquistados. Foram várias, portanto, as formas de violência. Civilização Maia O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.c e IX a.c. Entre os séculos IX e X, os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia. Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático.o império maia era considerado um representante dos deuses na Terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 6

7 Arte e arquitetura: pirâmide da civilização maia A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império. Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas. A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano. Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes. Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero. Civilização Asteca Área abrangida pela Civilização Maia (em verde). Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco. A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides). Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região. 7

8 Arte e arquitetura: pirâmide da civilização asteca Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo. O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia. Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes. Civilização Inca Reprodução de escultura asteca. Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em

9 pintura: arte inca O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A sociedade era hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas. Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias. Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã, carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas. A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo). Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem : o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita. Área abrangida pela Civilização Inca (verde). Atividades da Apostila Fase I unidade 2 1) Qual a origem do feudalismo? 2) Como funcionava o sistema feudal? 9

10 3) Como eram as relações sociais no Feudalismo? 4) Qual o papel da religião na Idade Média? 5) O que eram feiras? 6) Quais as rotas comerciais marítimas que se tornaram importantes a partir do século XI? 7) Por que a nobreza feudal apoiou o fortalecimento do rei? 8) Muitas cidades nasceram dentre dos feudos. Como elas conseguiram autonomia? 9) Quais os pontos de semelhança que você encontra entre os maias, incas e astecas? 10)Qual a atual situação dos índios no Brasil? Dê sua opinião. 11) Onde estava localizado o povo Maia? 12) Como estavam organizadas as cidades Maias? 13) Explique como estava dividida a sociedade dos Maias? 14)O que podemos destacar como herança do povo Maia? 15) Caracterize os Astecas. 16) Podemos dizer que os Espanhóis compreenderam e respeitavam a cultura dos Astecas? 17) Fale sobre a arquitetura dos astecas. 18) Onde viveram os Incas? 19) Explique como era a sociedade dos Incas? 20) Escreva sobre a Agricultura dos Incas. 10

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