Artigos originaisoriginal articles pesquisa clínicaclinical research

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Artigos originaisoriginal articles pesquisa clínicaclinical research"

Transcrição

1 Diagnóstico precoce da deficiência auditiva no primeiro ano de vida de crianças com alto risco através de audiometria de tronco cerebral Early diangnosis of hearing loss in high-risk infants using auditory brainstem respons Ossamu Butugan 1, Patrícia Paula Santoro 2, Edigar Rezende de Almeida 3, José Alexandre Médicis da Silveira 4, Signe Schuster Grasel 4 Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Descritores: Deficiência auditiva, audiometria de tronco cerebral, fatores de risco, neonatos, etiologia Keywords: Hearing loss, auditory brainstem response, high-risk infants, etiology Resumo O ouvido é um órgão fundamental na comunicação humana. Uma deficiência auditiva não corrigida precocemente gera alterações irreversíveis, comprometendo de maneira global o processo de aprendizado. O Joint Committee on Infant Hearing busca sistematizar o screening auditivo através do estabelecimento de condições manifestadas por neonatos que representariam fatores de risco para perda auditiva, visando ao diagnóstico e tratamento precoce. O objetivo desta pesquisa foi realizar audiometria de tronco cerebral (BERA) em crianças com alto risco de deficiência auditiva no primeiro ano de vida, assim como avaliar suas prováveis etiologias. Foram estudadas 108 crianças com idades entre 0 e 12 meses, no período de janeiro de 1998 a novembro de Análise dos resultados evidenciou predomínio do sexo masculino (57%). O diagnóstico da deficiência auditiva foi estabelecido entre 0 a 3 meses em 27,77% dos casos, entre 4 a 6 meses em 11,11%, entre 7 a 9 meses em 8,52% e entre 10 a 12 meses em 42,59% dos casos. Os resultados de BERA encontraram-se alterados em 54,63% dos exames, com predomínio da disacusia neurossensorial. Como prováveis etiologias, foram encontrados fatores perinatais em 40,91% dos casos; causa indeterminada em 19,48%; meningite em 8,44%; rubéola congênita em 5,84% e consanguinidade em 5,84%. Conclui-se que a realidade brasileira distanciase muito da realidade de países do Primeiro Mundo, sendo ainda necessárias campanhas nacionais para alertar a população sobre a gravidade das repercussões da deficiência auditiva, incentivar o screening auditivo precoce baseados em fatores de risco, além de instituir campanhas preventivas para melhorar as condições pré e perinatais. Introdução O ouvido é um órgão fundamental na comunicação humana. A criança com audição normal pode adquirir e desenvolver a linguagem. Já uma criança com deficiência auditiva fica impossibilitada de se comunicar e pode se tornar introvertida, isolada, por não compreender e não ser compreendida 1,11. Durante o desenvolvimento do sistema nervoso, todos os sistemas sensoriais, particularmente as vias nervosas, maturam simultaneamente ao sistema motor e aos processos mentais. Dessa maneira, se uma deficiência auditiva não é corrigida nessa fase de maturação, compreendida entre zero e três anos, podem ocorrer alterações irreversíveis, comprometendo de maneira global o processo de aprendizado 5,14,15. Os três primeiros anos de vida são fundamentais para a 1. Professor Associado da Disciplina de ORL da FMUSP 2. Pós-graduanda (Doutorado) da Disciplina de ORL da FMUSP 3. Professor Doutor da Disciplina de ORL da FMUSP 4. Professor Doutor da Divisão de Clínica ORL do HC da FMUSP Pediatria (São Paulo) 2000, 22(2) :

2 Diagnóstico precoce da deficiência... aquisição e desenvolvimento da fala e linguagem. Isso justifica a necessidade de identificação precoce da deficiência auditiva e estabelecimento de medidas que possibilitem o adequado desenvolvimento sócioemocional da criança 14. Geralmente, tal processo não ocorre porque as crianças são levadas ao médico com idades entre três a seis anos, quando já ocorreu a fase de maturação dos processos auditivos 5,14,15. O objetivo desta pesquisa é a realização de audiometria de tronco cerebral (BERA) nas crianças com alto risco de deficiência auditiva no primeiro ano de vida, visando ao diagnóstico precoce, assim como a avaliação de suas possíveis etiologias através da anamnese padronizada. Casuística e métodos Foram estudadas 108 crianças com alto risco de deficiência auditiva, com idades entre 0 e 12 meses, no período de janeiro de 1998 a novembro de 1999, na Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Todas foram submetidas a protocolo de anamnese padronizado e examinadas através de audiometria de tronco cerebral (BERA). Para a realização do BERA, foi utilizado o aparelho Amplaid, modelo MK-15. Foi usado estimulador de fone tipo casco. Os eletrodos utilizados foram do tipo agulha subdérmico, sendo: ativo (fronte); referência (lóbulo da orelha testada) e terra (lóbulo da orelha contra-lateral). Todas as crianças foram submetidas à anamnese padronizada e a exame otorrinolaringológico completo pelo médico, sendo feito controle geral de dados vitais pelo médico-anestesista e pela enfermagem. A criança, acompanhada pela enfermeira e pela mãe, ou responsável, foi colocada em decúbito dorsal sobre a mesa de exame, em sala acústica e faradizada. Em crianças de até três meses de idade, o exame de BERA foi, na maioria dos casos, realizado sem anestesia geral. As crianças maiores de três meses foram examinadas sob os efeitos de anestesia geral, realizada pelo anestesiologista, utilizando-se do sevorane. Os eletrodos foram colocados nas regiões referidas e ligados ao pré-amplificador. A seguir, foi colocado o fone tipo casco nas orelhas da criança. Iniciou-se o exame com clique de intensidade de 120 db SPL e 21 estímulos por segundo na orelha direita. Foram anotadas as latências das ondas I, III e V. A seguir, diminuiu-se o clique a cada 10 ou 20 db até obter-se o limiar eletrofisiológico auditivo. Fez-se o registro em papel. Repetiu-se a mesma manobra na orelha esquerda. Análise de BERA Os resultados de BERA foram analisados e classificados em: - Exame normal: limiar menor ou igual a 30 db HL; - Disacusia de Condução: limiar menor ou igual a 60 db HL com aumento de latência das ondas I, III e V; - Disacusia neurossensorial profunda: ausência de resposta a 90 db HL; - Disacusia neurossensorial moderada / severa: limiar igual ou maior que 60 db HL. Análise dos protocolos de anamnese a) Provável etiologia: 1. Perinatal: - anóxia: criança demorou para chorar ou ficou cianótica; - icterícia: necessitou de exsanguino transfusão ou fototerapia superior a cinco dias; - prematuridade: período gestacional menor que 30 semanas; - baixo peso: peso menor ou igual a 1.500g. 2. Consanguinidade: considerado quando os pais eram primos. 3. Familiar: deficiência auditiva congênita na família (parentes diretos). 4. Ototoxicidade: internações prolongadas por quadros infecciosos, septicemia, necessitando de antibióticos, sobretudo aminoglicosídeos. 5. Outros: rubéola gestacional, meningite, malformação otorrinolaringológica, traumatismos crânio-encefálicos, outras infecções pré-natais. 6. Indeterminados: sem antecedentes b) Avaliação da mãe ou responsável: indagada a opinião da mãe ou responsável: - acha que a criança ouve; - acha que a criança não ouve; - não sabe informar quanto à audição. Resultados A população estudada foi composta predominantemente de crianças do sexo masculino, correspondendo a 62 crianças (57%), sendo 46 crianças (43%) do sexo feminino, conforme ilustrado no Gráfico Pediatria (São Paulo) 2000, 22(2) :

3 Ossamu Butugan, et al. Gráfico 1: Distribuição conforme sexo 57% 43% sexo feminino sexo masculino O diagnóstico da deficiência auditiva foi estabelecido entre 0 e 3 meses em 27,77% dos casos; entre 4 e 6 meses em 11,11%; entre 7 e 9 meses em 8,52% e entre 10 e 12 meses em 42,59% dos casos (Tabela 1). Tabela 1: Distribuição etária e sexo Idade (meses) Total Masculino Feminino Total Porcentagem (%) 27,77 11,11 18,52 42, Os resultados do BERA encontraram-se alterados em 54.63% dos exames, com predomínio da disacusia neurossensorial. Tais resultados encontram-se detalhados na Tabela 2. Tabela 2: Resultados de BERA Resultado de BERA Normal Bilateral Unilateral Disacusia de Condução Disacusia Neurossensorial Moderada / Severa Disacusia Neurossensorial Profunda Total Quanto às possíveis etiologias, foram encontrados fatores perinatais em 40,91% dos casos; causa indeterminada em 19,48%; meningite em 8,44%; rubéola congênita em 5,84% e consanguinidade em 5,84% (Tabela 3). Tabela 3: Prováveis Etiologias Provável Etiologia Indeterminado Rubéola na Gestação Familiar Consanguinidade Malformação ORL Perinatal Anoxia Icterícia Prematuridade Baixo Peso Meningite Ototoxicidade Toxoplasmose Citomegalovirus Atraso de DNPM Paralisia Cerebral Síndrome de Down TOTAL Total Porcentagem (%) Os resultados de avaliação da mãe ou responsável encontram-se na Tabela 4. Em cerca de 90% houve coincidência da informação da mãe ou responsável com a resposta do BERA. Tabela 4: Avaliação da Mãe ou Responsável Avaliação Acha que ouve Acha que não ouve Não sabe TOTAL Número de casos Porcentagem (%) 60,18 19,44 20, Discussão A audição é a base para o desenvolvimento da fala e da linguagem. Muitas teorias sobre a natureza da linguagem e a existência de períodos críticos para seu desenvolvimento podem ser encontradas na literatura. Todas concluem que quanto mais precocemente se inicia Pediatria (São Paulo) 2000, 22(2) :

4 Diagnóstico precoce da deficiência... a habilitação das crianças com deficiência auditiva, mais efetivos são os resultados 11,20. Dessa forma, aproveita-se a capacidade auditiva disponível da criança através da amplificação. Medidas de reabilitação, seguimento e aconselhamento apresentam grande impacto na correção da deficiência a longo prazo, permitindo a adaptação e atuação do indivíduo na sociedade 2,3,8,10,11,15,17,20. Estatísticas relacionadas à perda auditiva na infância apresentam resultados assustadores. Estimativa neonatal global aponta uma incidência de 0,5% de deficiência auditiva neurossensorial na infância, sendo 0,2% a incidência de casos de deficiência severa/profunda. Dados recentes estimam que 1-2/1.000 nascidos vivos na Europa e Estados Unidos apresentam perdas auditivas maiores que 50 dbhl, sendo que tais estatísticas sobem para 1-5% em unidades de terapia intensiva neonatais (Utin) 8,10,11,20. Outros estudos revelam que entre 5% a 12% de todos os nascidos vivos passam por Utin, sendo que tais neonatos de alto risco correspondem a 40% a 70% dos casos de perda auditiva neurossensorial precoce, assim como apresentam maior risco de desenvolver perda auditiva condutiva (disfunção tubárea) 11,20. Informam ainda que muitos casos continuam não diagnosticados, já que as taxas encontram-se abaixo da prevalência estimada 20. Nesse contexto, o screening neonatal é de extrema importância para o diagnóstico precoce da deficiência auditiva até três e seis meses de idade, assim como para a implementação de medidas necessárias por volta dos seis meses, com sérias conseqüências lingüísticas e educacionais, se não tratada na primeira infância 3,8,10,11,17,20. Contudo, existe uma correlação negativa entre a magnitude da perda e precocidade do diagnóstico, sendo que crianças com perdas leves são diagnosticadas mais tardiamente. Dessa forma, a média de idade, no momento em que se estabelece o diagnóstico de perdas auditivas severas, é inferior a um ano de idade (confirmação de certeza pode ser obtida com três meses de idade 19 ), enquanto considerarmos todas as intensidades de perdas, tal média aproxima-se de dois a três anos de idade 8,11,20. O Joint Committee on Infant Hearing (JCOIH), criado em 1969 com o objetivo de sistematizar o screening auditivo, estabeleceu condições manifestadas por neonatos que representariam fatores de risco para perda auditiva. Em 1994, refinou sua atual versão, reunindo os dez principais fatores utilizados como guia para screening auditivo de neonatos de alto risco 1,3,5,7,10,11,13,20. Essas situações são: 1. História de surdez neurossensorial congênita ou desde a infância, na família; 2. Infecção grave na gestação (rubéola, herpes, sífilis, citomegalovírus, toxoplasmose); 3. Anomalias crânio-faciais (malformação de crânio, face, orelha, associado ou não a outras anormalidades); 4. Baixo peso ao nascimento, inferior a 1.500g; 5. Hiperbilirrubinemia que requeira exsanguineotransfusão (bilirrubina sérica > 20mg/100ml); 6. Uso de medicações ototóxicas (incluindo mas não limitado a aminoglicosídeos); 7. Alteração neurológica ou infecção cerebral (por exemplo: meningite bacteriana); 8. Apgar 0-4 no primeiro minuto ou 0-6 no quinto minuto de vida; 9. Ventilação mecânica prolongada por cinco ou mais dias (dificuldade no parto com insuficiência respiratória, asfixia severa); 10. Estigmas ou outros achados associados a síndromes conhecidas em que se inclui perda auditiva. Outros fatores também considerados pelo JCOIH como de risco para perda auditiva são: - Hospitalização prolongada ou necessidade de permanecer em unidade de terapia intensiva por dois ou mais dias após o nascimento; - Filhos de mães dependentes de crack e/ou cocaína 1. O JCOIH preconiza a realização de screening auditivo em tal população de risco 7, sendo que está constantemente revisando os indicadores de risco para com isso manter o sucesso e a eficiência do programa 6,9,13. O mesmo comitê defende e incentiva, desde 1982, o conceito de screening universal, ou seja, a realização de um método de screening que possa ser aplicado para a população neonatal global no máximo até os três meses de idade, assim como a instituição de medidas de intervenção apropriadas até os seis meses de idade e protocolos para seguimento 9,11. O screening neonatal universal confere melhores chances aos deficientes auditivos, uma vez que quando restritos ao grupo de alto risco, de 30% a 50% de deficientes auditivos não são descobertos 11. Dentre os procedimentos existentes para o screening neonatal, pode-se citar: A. Screening Comportamental: método mais simples de screening, baseado na observação dos pais. Tais 118 Pediatria (São Paulo) 2000, 22(2) :

5 Ossamu Butugan, et al. métodos poderiam ter resultados melhores se os pais fossem melhor orientados 11. B. Testes de Distração: teste comportamental amplamente utilizado desde 1960 em países europeus. Permitem avaliação em idade pré-lingual de indivíduos entre sete e dez meses, sendo, posteriormente, realizado novo screening em idade escolar (cinco anos) 11,20. Fornece informação do desenvolvimento geral da criança, porém não discrimina outras deficiências (físicas/mentais). As desvantagens são muitas: atraso no diagnóstico 10,11,17, utilidade prática limitada, não sistematizado, elevado índice de falso positivo, subjetividade do examinador 11,20. C. Métodos Comportamentais Automatizados: monitoriza resposta à fonte sonora através dos movimentos de cabeça, atividade corpórea e respiratória, utilizando-se de colchões e travesseiros sensíveis à pressão. Método bom, não invasivo, fácil e rápido, porém não permite detectar casos leves e apresenta alta taxa de falso positivo 10,11. D. Emissões Otoacústicas Transitórias (EOAT): foi introduzido no final dos anos 80 como nova ferramenta de screening. Utiliza-se de reflexos fisiológicos, sem a necessidade de aplicação de eletrodos. Representa uma energia acústica produzida pelas células ciliadas externas da cóclea e registrada pelo canal auditivo externo, em resposta a estímulos transitórios. Alguns estudos incentivam seu uso para screenings universais 11,13,20. Outros chamam a atenção para baixas taxas de sensibilidade/especificidade, 50% a 76% e 53% a 86% respectivamente 8,11. Ainda enfrenta problemas de modelo e implementação, com falhas de diagnóstico de 7% a 40%, significativamente relacionadas à presença de vérnix no canal auditivo externo e efusão no ouvido médio, freqüentemente encontrados na população neonatal 13. Além disso, neonatos com deficiência auditiva não orgânica ou devido à alterações de vias neurais, retrococleares (disfunção de SNC, TCE 11, hiperbilirrubinemia 12 ) podem apresentar resultados normais de EOA. Muitos autores preferem considerá-lo como mais um fator de risco para perda auditiva quando alterado, do que um método de screening propriamente dito 11,17. E. Audiometria de Tronco Cerebral (consagrada pelo uso como BERA): Utilizado desde 1987, configura-se o mais objetivo dos métodos existentes para screening auditivo 2,10,16. Trata-se de um teste eletrofisiológico da função auditiva, mas que não acessa a percepção auditiva 13. É considerado gold-standard para screening neonatal e na primeira infância 11,19, sendo considerado efetivo para o diagnóstico de perdas neurossensoriais e condutivas 13,19,20. Questiona-se suas altas taxas de falso-positivo, porém observa-se mínimo índice de falso-negativo. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade que varia entre 97% e 98%. A maioria dos trabalhos utiliza níveis de testagem entre 30 a 40 dbhl, num espectro de freqüência de 700 a 5.000Hz. As desvantagens do BERA convencional são: o elevado custo não avalia respostas auditivas comportamentais; necessita de equipe treinada para sua realização 10,13. No presente trabalho, optou-se pela realização do screening através do BERA convencional. A análise dos resultados evidencia um total de 59 exames alterados (54,63%), sendo 35 disacusias neurossensoriais profundas, 16 disacusias neurossensoriais moderadas/severas e 8 disacusias condutivas. Devido às limitações do exame, no que diz respeito a falsos positivos, em todos os indivíduos que se diagnosticou deficiência auditiva neurossensorial, foi sugerido prosseguir a investigação para pesquisa de restos auditivos em freqüências graves. F. Audiometria de Tronco Cerebral Automatizada (ALGO 1 Plus): Sistemas de BERA automatizado, portátil, leve, de rápida realização, movido a bateria, podem ser utilizados em Utin, berçários, ambiente domiciliar e operado por indivíduos sem treinamento audiológico 10,11. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade que varia, segundo vários autores, entre 96% e 98,7% 5. Atualmente, muitos trabalhos estão defendendo o uso dos modelos automatizados de BERA para o screening neonatal universal 5,8,10,17. Países como o Brasil ainda se encontram em estágios bem iniciais no que diz respeito ao diagnóstico precoce da deficiência auditiva. SILVEIRA et al. 15, estudaram através de BERA uma população de crianças com suspeita de disacusia e/ou distúrbio da comunicação. Resultados mostraram que apenas 6.52% das crianças tinham sido submetidas ao exame até o final do primeiro ano de vida, com predomínio de sua realização entre 25 e 48 meses (45,82%). Da mesma maneira, observamos em nosso trabalho que apenas 27,77% das crianças encaminhadas para realização do BERA encontravam-se na faixa entre zero e Pediatria (São Paulo) 2000, 22(2) :

6 Diagnóstico precoce da deficiência... três meses de idade, sendo 11,11% entre quatro e seis meses, 8,52% entre sete e nove meses e 42,59% entre 10 e 12 meses. Se considerarmos que todas apresentavam fatores de risco para deficiência auditiva, nota-se um evidente atraso no diagnóstico da perda auditiva, na população estudada, em relação ao preconizado na literatura internacional. Em relação aos fatores de risco para perda auditiva neurossensorial no período neonatal, alguns trabalhos observam presença constante de: meningite bacteriana, hipertensão pulmonar persistente, hérnia diafragmática congênita, infecção congênita (principalmente pelo citomegalovírus), história familiar de surdez, depressão respiratória severa ao nascimento, determinadas síndromes, malformações em território de cabeça e pescoço, medicações ototóxicas, baixo peso, hiperbilirrubinemia. Observa-se também que neonatos internados em Utin ou considerados de risco, freqüentemente apresentam mais de um fator de risco (três ou mais) 3,6,13. No presente trabalho, pudemos confirmar tal dado, já que dentre as 108 crianças estudadas, foi obtido um número total de 154 ocorrências em relação aos fatores de risco e prováveis etiologias pesquisadas. Estimam que 50% dos casos de perda auditiva moderada/profunda que ocorrem no nascimento ou na primeira infância relaciona-se a fatores genéticos, sendo de 10% a 20% relacionadas a infecções congênitas, 10% a 15% a prematuridade/complicações perinatais, 30% sem etiologia determinada 20. Confrontando tais resultados com a literatura nacional, trabalhos mostram em primeiro lugar a causa indeterminada (36,4% a 34%), apontando em segundo lugar a rubéola congênita como etiologia provável em muitos casos de perda auditiva grave (5,47% a 22,057%), seguido pelo grupo de fatores perinatais 4,15. Condizendo com a literatura, a incidência de rubéola congênita no presente trabalho foi de 5,84%. Dados obtidos também revelam 41,91% de fatores perinatais, 19,48% de causas indeterminadas, 8,44% de meningite, 5,84% de rubéola congênita, 5,84% de consanguinidade, entre outros. Vale ressaltar a alta incidência de fatores perinatais, alertando para a necessidade de reavaliar os serviços de saúde no tocante a maternidades e atendimento neonatal, visando a prevenção das intercorrências pré e perinatais. Pesquisas atuais avaliam custo/benefício, para estabelecer qual o melhor método de screening audiológico. Estudos apresentam valor unitário do BERA automatizado de U$ 17 a U$ 33, sendo comparado aos custos de programas estatais de screeening neonatal já amplamente realizados. Valor unitário de screening para fenilcetonúria varia de U$ 17 a U$ 50, enquanto para hipotireoidismo congênito varia de U$ 28 a U$ 50 cada. Se levarmos em consideração as incidências estimadas da deficiência auditiva (1-2/1.000), fenilcetonúria (1/6.000 a 1/ ) e hipotireiodismo congênito (1/5.000) 5,8,9,20 a discussão torna-se ainda mais interessante. Estima-se que o custo de um indivíduo com deficiência auditiva que não foi identificado e tratado no tempo correto pode atingir US$ 1 milhão 8. Observa-se que a necessidade de aprimoramento dos programas de diagnóstico e tratamento precoce da deficiência auditiva configura-se uma questão mundial, sendo que ainda existe muito a ser feito no sentido de identificar precoce e precisamente o tipo e o grau da perda auditiva na população neonatal; melhorar a orientação de pais, professores, profissionais relacionados (obstetras, pediatras, neurologistas) e buscar medidas mais efetivas para reabilitação de tal população 13,18. Conclusões O diagnóstico da deficiência auditiva foi realizado entre zero e três meses em 27,77%, entre quatro e seis meses em 11,11%, entre sete e nove meses em 8,52% e entre 10 e 12 meses em 42,59% das crianças. Os resultados do BERA estavam alterados em 54,63% dos exames com predomínio de disacusia neurosensorial. As prováveis etiologias encontradas foram fatores perinatais em 40,91%, causa indeterminada em 19,48%, meningite em 8,44%, rubéola congênita em 5,84% e consanguinidade em 5,84% das crianças. A realidade brasileira distancia-se muito da realidade de países do Primeiro Mundo. Encontramo-nos em estágios iniciais do processo de avaliação precoce da função auditiva. São necessárias campanhas nacionais básicas de alerta à população sobre a gravidade das repercussões da deficiência auditiva, o incentivo ao screening auditivo precoce baseado em fatores de risco, além da instituição de medidas preventivas para melhora das condições pré e perinatais. 120 Pediatria (São Paulo) 2000, 22(2) :

7 Ossamu Butugan, et al. Abstract Early diangnosis of hearing loss in high-risk infants using auditory brainstem respons. Hearing takes an important role in human communication. A hearing impairment that is not treated early can lead to an irreversible handicap. The "Joint Committee on Infant Hearing" recommends hearing loss screening for all highrisk infants providing early detection of hearing loss coupled with appropriate early intervention. The goals of this research were to perform screening of the high-risk infants using conventional auditory brainstem response (ABR) and to determine the etiologic characteristics of the target population. The patients were 108 high-risk infants screened from January 1998 to November Data showed that diagnosis was established in 27.77% at the age of 0-3 months, 11.11% at the age of 4-6 months and 42.59% at the age of months. ABR responses were abnormal in 54.63% of the cases, with a significant incidence of sensorineural hearing loss. Problems during the perinatal period represented 40.91% of referrals. Other referrals were: undetermined causes (19.48%), bacterial meningitis (8.44%), congenital rubella (5.84%) and consanguinity (5.84%). Brazilian reality is far from the reality of developed countries in terms of hearing screening being necessary to alert the population about this important handicap. Resùmen Diagnostico precoz de deficiencia auditiva en el primer año de vida de niños con alto riesgo atraves de audiometria de tronco cerebral. El oido es un organo fundamental en la comunicación humana. Una deficiencia auditiva no corregida precozmente genera alteraciones irreversibles, comprometiendo de manera global el proceso de aprendizaje. El Joint Committee on Infant Hearing busca sistematizar el sreening auditivo atraves del establecimiento de condiciones manifestadas por recién nacidos que representarian factores de riesgo para perdida auditiva, visando el diagnóstico y tratamiento precoz. El objetivo de esta pesquisa fue realizar audiometria de tronco cerebral (BERA) en niõs con alto riesgo de deficiencia auditiva en el primer año de vida, así como evaluar sus probables etiologias. Fueron estudiados 108 niños con edad entre 0 y 12 meses, en el periodo de Enero de 1998 a Noviembre de El análisis de los resultados evidenció predominio del sexo masculino (57%). El diagnóstico de la deficiencia auditiva fue establecido entre 0-3 meses en 27,77% de los casos, entre 4-6 meses en 11,11% entre 7-9 meses en 8,52% y entre meses en 42,59% de los casos. Los resultados de BERA se encontraron alterados en 54,63% de los examenesm con predominio de la disacusia neurosensorial. Como probables etiologias fueron encontrados factores perinatales en 40,91% de los casos, causa indeterminada en 19,48%, meningitis en 8,44%, rubeola congenita en 5,84% y consanguinidad en 5,84%. Se concluye que la realidad brasileira se distancia mucho de la realidad de paises del primer mundo, siendo todavia necesárias campañas nacionales para alertar a la populación de la gravedad de las repercusiones de la deficiendia auditiva, incentivar el screening auditivo precoz basados en factores de riesgo, ademas de instituir campañas preventivas para mejorar las condiciones pré y perinatales. Pediatria (São Paulo) 2000, 22(2) :

8 Diagnóstico precoce da deficiência... Referências 1. AZEVEDO, M. F. Avaliação audiológica no primeiro ano de vida. In: LOPES F., O. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, p BARSKY-FIRKSER, L.; SUN, S. Universal newborn hearing screenings: a three-year experience. Pediatrics, 99(6): E4 862, CHAYASIRISOBHON, S.; YU, L.; GRIGGS, L.; WESTMORELAND, S. J.; LEU, N. Recording of brainstem evoked potentials and their association with gentamicin in neonates. Pediatr Neurol, 14(4): , CÓSER, P.L.; VILANOVA, L. C. P. Rubéola materno-fetal: Avaliação da perda auditiva por audiometria de tronco cerebral. Rev Bras de Otorrinolaringologia, 62(5): , FINITZO, T.; ALBRIGHT, K.; O NEAL, J. The newborn with hearing loss: Detection in the nursery. Pediatrics, 102(6): , HESS, M.; FINCKH-KRAMER, U.; BARTSCH, M.; KEWITZ, G.; VERSMOLD, H.; GROSS, M. Hearing screening in at-risk neonate cohort. Int J Pediatr Otorhinolaryngol, 46(1-2): 81-89, Joint Committee on Hearing 1994 Position Statement. Pediatrics. 95: , MASON, J. A.; HERRMANN, K. R. Universal infant hearing screening by automated auditory brainstem response measurement. Pediatrics, 101(2): , MEHL, A. L.; THOMSON, V. Newborn hearing screening: The great omission. Pediatrics. 101(1): E4: 97-98, OUDESLUYS-MURPHY, A. M.; HARLAAR, J. Neonatal hearing screening with an automated brainstem response screener in the infant s home. Acta Paediatr, 86: , OUDESLUYS-MURPHY, A. M.; VAN STRAATEN, H. L. M.; BHOLASINGH, R.; VAN ZANTEN, G. A. Neonatal hearing screening. Eur J Pediatr, 155: , RHEE, C.; PARK, H.; JANG, Y. Audiologic evaluation of neonates with severe hyperbilirubinemia using transiently evoked otoacustic emissions and auditory brainstem responses. Laryngoscope, 109: , RIPER, L. A. V.; KILENY, P. R. ABR Hearing screening for high-risk infants. Am J Otol, 20: , ROSLYNG-JENSEN, A. M. A. Importância do diagnóstico precoce na deficiência auditiva. In: LOPES F., O. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, p SILVEIRA, J. A. M.; SILVEIRA, A. M.; BENTO, R. F.; BUTUGAN, O.; MINITI, A.; ALMEIDA, E. R. Potenciais evocados auditivos (ecog e/ou bera) em crianças com suspeita de disacusia e/ou distúrbios da comunicação (estudo da etiologia, graus da deficiência auditiva e precocidade de diagnóstico). Rev Bras de Otorrinolaringologia, 62: , SINIGER, Y. S.; ABDALA, C.; CONE-WESSON, B. Auditory threshold sensitivity of the human neonate as measured by the auditory brainstem response. Hear Res, 104: 27-38, VAN STRAATEN, H. L. M.; GROOTE, M. E.; OUDESLUYS- MURPHY, A. M. Evaluation of an automated auditory brainstem response infant hearing screening method in at risk neonates. Eur J Pediatr, 155: , VENTURA, A. M.; RIBES, M. I. P.; CALLEJO, F. J. G.; ALGARRA, J. M. The delay of the diagnosis of deafness in children. Justification for the establishment of screening models. An Esp Pediatr, 51(1): 49-52, WATKIN, P. M.; BALDWIN, M. Confirmation of deafness in infancy. Arch Dis Child, 81: , WATSON, D. R.; MCCLELLAND, R. J.; ADAMS, D. A. Auditory brainstem response screening for hearing loss in high-risk neonates. Int J Pediatr Otorhinolaryngol, 36: , Recebido para publicação: 2/5/2000 Aceito para publicação: 31/5/2000 Endereço para correspondência: Prof. Ossamu Butugan - Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da FMUSP Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255-6º andar - CEP São Paulo - SP 122 Pediatria (São Paulo) 2000, 22(2) :

Grupo de Rastreio e Intervenção da Surdez Infantil GRISI Documento de Trabalho

Grupo de Rastreio e Intervenção da Surdez Infantil GRISI Documento de Trabalho Grupo de Rastreio e Intervenção da Surdez Infantil GRISI Documento de Trabalho PARTICIPANTES: Adelina Lopes Motta da Cruz Enfermeira Ana Sena Alvarenga Audiologista Eunice Soares - Pediatra Eusébio Gamez

Leia mais

Tabela 1. Fatores de Risco para Perda Neurossensorial (Bailey)

Tabela 1. Fatores de Risco para Perda Neurossensorial (Bailey) Triagem Auditiva A deficiência auditiva permanente, de acordo com o Consenso Europeu em Triagem Auditiva Neonatal (DAP), é definida quando a média dos limiares auditivos obtidos nas freqüências 500, 1000

Leia mais

Deficiência Auditiva. Definição. Definição, Classificação, Características e Causas

Deficiência Auditiva. Definição. Definição, Classificação, Características e Causas Deficiência Auditiva Definição, Classificação, Características e Causas Definição Impossibilidade total ou parcial de ouvir, e possui níveis de graduação que vão do leve ao profundo. Diferença existente

Leia mais

ESPECTRO DA NEUROPATIA AUDITIVA Profa. Dra. Doris R. Lewis dorislewis@pucsp.br drlewis@uol.com.br

ESPECTRO DA NEUROPATIA AUDITIVA Profa. Dra. Doris R. Lewis dorislewis@pucsp.br drlewis@uol.com.br 4a. Conferência Latino Americana de Adaptação Pediátrica ESPECTRO DA NEUROPATIA AUDITIVA Profa. Dra. Doris R. Lewis dorislewis@pucsp.br drlewis@uol.com.br São Paulo 21 de Agosto de 2015 Definições Distúrbios

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL EM MATERNIDADE NA CIDADE DE BARBALHA-CE

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL EM MATERNIDADE NA CIDADE DE BARBALHA-CE PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL EM MATERNIDADE NA CIDADE DE BARBALHA-CE Séfora Batista Almeida¹; Maria Auxiliadora Ferreira Brito² ¹Estudante do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina

Leia mais

Triagem Auditiva Neonatal

Triagem Auditiva Neonatal Triagem Auditiva Neonatal (Revisado e aprovado pelo autor em 30/11/2010) Mauro Silva de Athayde Bohrer* Introdução A intensidade da fala situa-se entre 40 e 80 decibéis, sendo considerada perda auditiva

Leia mais

PREVALÊNCIA DOS INDICADORES DE RISCO PARA A DEFICIÊNCIA AUDITIVA NUM PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA PERDA AUDITIVA NO RECÉM NASCIDO

PREVALÊNCIA DOS INDICADORES DE RISCO PARA A DEFICIÊNCIA AUDITIVA NUM PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA PERDA AUDITIVA NO RECÉM NASCIDO PREVALÊNCIA DOS INDICADORES DE RISCO PARA A DEFICIÊNCIA AUDITIVA NUM PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA PERDA AUDITIVA NO RECÉM NASCIDO BURITI¹, Ana CARNEIRO², Cláudia CAVALVANTI³, Hannalice FERREIRA 4, Danilo OLIVEIRA

Leia mais

A surdez é uma deficiência que fisicamente não é visível, e atinge uma pequena parte da anatomia do indivíduo.

A surdez é uma deficiência que fisicamente não é visível, e atinge uma pequena parte da anatomia do indivíduo. A surdez é uma deficiência que fisicamente não é visível, e atinge uma pequena parte da anatomia do indivíduo. Porém, traz para o surdo consequências sociais, educacionais e emocionais amplas e intangíveis.

Leia mais

TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL OPCIONAL: RESULTADOS DE UMA MATERNIDADE EM MARINGÁ-PR

TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL OPCIONAL: RESULTADOS DE UMA MATERNIDADE EM MARINGÁ-PR TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL OPCIONAL: RESULTADOS DE UMA MATERNIDADE EM MARINGÁ-PR Autores: Ana Angelica Melo do Nascimento Fonoaudióloga,especialista em audiologia clínica. Título obtido pela Especialização

Leia mais

AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA

AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA Laboratório de Psicofísica e Percepção AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA Fga. Joseane dos Santos Piola Doutoranda do Programa de Pós graduação em Psicobiologia 2009 AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA CLÍNICA: sentimentos-k-sinto-no-coraxao.blogspot.com

Leia mais

Sound for a Young Generation Second Latin American Pediatric Conference

Sound for a Young Generation Second Latin American Pediatric Conference Sound for a Young Generation Second Latin American Pediatric Conference Foto criança Espectro da Neuropatia Auditiva Santiago - Chile 26-27 Novembro de 2010 Phonak Profa. Dra. Doris R. Lewis Pontifícia

Leia mais

Recomendações para o Rastreio Auditivo Neonatal Universal (RANU)

Recomendações para o Rastreio Auditivo Neonatal Universal (RANU) 0873-9781/07/38-5/209 Acta Pediátrica Portuguesa Sociedade Portuguesa de Pediatria SOCIEDADE PORTUGUESA DE PEDIATRIA CONSENSOS E RECOMENDAÇÕES Recomendações para o Rastreio Auditivo Neonatal Universal

Leia mais

XXVII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

XXVII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO XXVII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO NECESSIDADES DAS DIFERENTES POPULAÇÕES E POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS NA CONSTRUÇÃO DA REDE DE CUIDADOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PRIMEIRO ANO DE IMPLANTAÇÃO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL NO HULW-UFPB

AVALIAÇÃO DO PRIMEIRO ANO DE IMPLANTAÇÃO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL NO HULW-UFPB AVALIAÇÃO DO PRIMEIRO ANO DE IMPLANTAÇÃO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL NO HULW-UFPB ANTAS 1, Letícia CARNEIRO 2, Cláudia CAVALVANTI 3, Hannalice LIMA 4, Adriça MALHEIROS 5, Maria Centro de Ciências da Saúde

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.303, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de realização do exame denominado Emissões Otoacústicas Evocadas.

Leia mais

DOENÇAS DO OUVIDO E DA APÓFISE MASTÓIDE (H60 H95) Justificativa Tipos N máximo de sessões Pedido médico + Laudo médico + Exames complementares

DOENÇAS DO OUVIDO E DA APÓFISE MASTÓIDE (H60 H95) Justificativa Tipos N máximo de sessões Pedido médico + Laudo médico + Exames complementares DOENÇAS DO OUVIDO E DA APÓFISE MASTÓIDE (H60 H95) Guias SP/SADT Protocolo Conduta Indicação Clinica Perda Auditiva Justificativa Tipos N máximo de sessões Pedido médico + Laudo médico + Exames complementares

Leia mais

OBJETIVO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva e linguagem

OBJETIVO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva e linguagem LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS RELACIONADOS AO USO E MANUTENÇÃO DO AASI E À TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA EM CRIANÇAS E JOVENS COM PERDA AUDITIVA NA CIDADE DE SÃO PAULO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva

Leia mais

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO... 272

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO... 272 APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO.... 272 APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO.

Leia mais

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO - Abordagem multiprofissional e interdisciplinar - assistência prestada por

Leia mais

PORTARIA Nº 589, DE 08 DE OUTUBRO DE 2004

PORTARIA Nº 589, DE 08 DE OUTUBRO DE 2004 PORTARIA Nº 589, DE 08 DE OUTUBRO DE 2004 O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria GM nº 2.073, de 28 de setembro de 2004, que institui a Política Nacional de

Leia mais

PROGRAMA COMPUTACIONAL DE ENSINO DE HABILIDADES AUDITIVAS

PROGRAMA COMPUTACIONAL DE ENSINO DE HABILIDADES AUDITIVAS PROGRAMA COMPUTACIONAL DE ENSINO DE HABILIDADES AUDITIVAS Palavras-chave: Treinamento auditivo. Deficiência auditiva. Implante coclear. NASCIMENTO, L. T 1 ; GOYOS, C. 2 ; BEVILACQUA, M. C. 3 1,3 Centro

Leia mais

Audiometria Tonal de Alta-Frequência (AT-AF) em crianças ouvintes normais

Audiometria Tonal de Alta-Frequência (AT-AF) em crianças ouvintes normais Audiometria Tonal de Alta-Frequência (AT-AF) em crianças ouvintes normais Palavras Chave: Audiometria, limiar auditivo, criança. Introdução: Além do exame audiométrico convencional, que testa as freqüências

Leia mais

Avaliação Auditiva na Infância

Avaliação Auditiva na Infância Avaliação Auditiva na Infância Ricardo Godinho, Tânia Sih e Sônia R. Ramos Introdução (Sonia R. Ramos) Dados mundiais, de vários estudos, mostram que 1-6 entre 1000 recém-nascidos vivos apresentam uma

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO LAUDO AUDIOLÓGICO NA SAÚDE DO TRABALHADOR FGA DRA MARCIA MENDES

A IMPORTÂNCIA DO LAUDO AUDIOLÓGICO NA SAÚDE DO TRABALHADOR FGA DRA MARCIA MENDES A IMPORTÂNCIA DO LAUDO AUDIOLÓGICO NA SAÚDE DO TRABALHADOR FGA DRA MARCIA MENDES LAUDO AUDIOLÓGICO LAUDO: peça escrita fundamentada, onde os peritos expõem suas observações.. PARECER: opinião fundamentada

Leia mais

PARECER TÉCNICO Nº 16/GEAS/GGRAS/DIPRO/2016 COBERTURA: IMPLANTE COCLEAR

PARECER TÉCNICO Nº 16/GEAS/GGRAS/DIPRO/2016 COBERTURA: IMPLANTE COCLEAR PARECER TÉCNICO Nº 16/GEAS/GGRAS/DIPRO/2016 COBERTURA: IMPLANTE COCLEAR Nos termos do art. 4º, inciso III, da Lei nº 9.961, de 2000, compete à Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS elaborar o Rol de

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Relações entre handicap

Relações entre handicap Relações entre handicap auditivo, desempenho dos aparelhos de amplificação sonora individuais, benefício e satisfação em adultos atendidos por um programa de saúde auditiva credenciado ao SUS. Palavras

Leia mais

Neurociência e Saúde Mental

Neurociência e Saúde Mental 1 O QUE É DEFICIÊNCIA MENTAL OU INTELECTUAL http://www.apaesp.org.br/sobreadeficienciaintelectual A Deficiência Intelectual, segundo a Associação Americana sobre Deficiência Intelectual do Desenvolvimento

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS NO RESULTADO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL

INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS NO RESULTADO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS NO RESULTADO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL CARNEIRO 1 Cláudia; CAVALVANTI 2 Hannalice; NETA 3 Ivanilde; SOUZA 4 Dayse Centro de Ciências da Saúde /Departamento de

Leia mais

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância

Leia mais

PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAIS AASI- EM ADULTOS

PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAIS AASI- EM ADULTOS PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAIS AASI- EM ADULTOS 1 Introdução: Dentre as diversas áreas de atuação do profissional fonoaudiólogo, a audiologia compreende desde o

Leia mais

EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS TRANSIENTES (EOET):

EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS TRANSIENTES (EOET): EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS É a energia mecânica produzida vibração de células ciliadas externas na cóclea que voltará de forma reversa pela orelha média e será captada no condutivo auditivo externo.

Leia mais

Gean Carlo da Rocha. Declaração de conflito de interesse

Gean Carlo da Rocha. Declaração de conflito de interesse Gean Carlo da Rocha Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

LIMIAR DE FUSÃO BINAURAL MASCARAMENTO

LIMIAR DE FUSÃO BINAURAL MASCARAMENTO 27 Maio de 2011 AUDIOLOGIA LIMIAR DE FUSÃO BINAURAL MASCARAMENTO FUSION AT INFERRED THRESHOLD (FIT) - MASKING Jorge Humberto Martins. Audiologista Mestre em Ciências da Fala e da Audição Correspondência:

Leia mais

Ouvir melhor é viver melhor. Descobrindo sua audição

Ouvir melhor é viver melhor. Descobrindo sua audição Ouvir melhor é viver melhor Descobrindo sua audição O mundo o está chamando A capacidade de ouvir é uma parte tão importante da nossa vida e a maioria das pessoas nem se dá conta disso. Ouvir é um dom,

Leia mais

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Julho de 2010 Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Julho de 2010 Deficiência Múltipla A Deficiência Múltipla refere-se à associação de duas ou mais deficiências, conforme o Decreto nº 5.296, art. 5º (BRASIL,

Leia mais

file:///w:/fono_usp/texto/conteudo/5_politicas_publicas_ok/legislaca... Portaria nº 432 de 14 de novembro de 2000.

file:///w:/fono_usp/texto/conteudo/5_politicas_publicas_ok/legislaca... Portaria nº 432 de 14 de novembro de 2000. 1 de 5 7/7/2009 14:02 Portaria nº 432 de 14 de novembro de 2000. O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando ser do âmbito ambulatorial o diagnóstico e o acompanhamento

Leia mais

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013 Redução da mortalidade na infância no Brasil Setembro de 2013 Taxa de mortalidade na infância 62 Redução de 77% em 22 anos (em menores de 5 anos) 1990 33 14 2000 *Parâmetro comparado internacionalmente

Leia mais

Gráfico 01: Número de EAS que notificaram mensalmente dados de IRAS no SONIH em 2013:

Gráfico 01: Número de EAS que notificaram mensalmente dados de IRAS no SONIH em 2013: BOLETIM INFORMATIVO DENSIDADES DE INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE NO ESTADO DO PARANÁ, NOTIFICADAS ATRAVÉS DO SISTEMA ONLINE DE NOTIFICAÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR (SONIH) Os

Leia mais

Pesquisador em Saúde Pública. Prova Discursiva INSTRUÇÕES

Pesquisador em Saúde Pública. Prova Discursiva INSTRUÇÕES Medicina Fetal Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva 1. Você recebeu do fiscal o seguinte material: INSTRUÇÕES a) Este Caderno de Questões contendo o enunciado das 2 (duas) questões da prova discursiva.

Leia mais

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como Texto de apoio ao Curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Desenvolvimento motor do deficiente auditivo A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada

Leia mais

PROJETO DE LEI N /2007

PROJETO DE LEI N /2007 PROJETO DE LEI N /2007 O Congresso Nacional decreta: Art. 1 Fica instituído o Programa de Saúde Auditiva P.S.A., de caráter permanente, com o objetivo de promover ações de prevenção, promoção e desenvolvimento

Leia mais

SÍNDROME DE USHER: ESTUDO CLÍNICO E GENÉTICO NA ESPANHA

SÍNDROME DE USHER: ESTUDO CLÍNICO E GENÉTICO NA ESPANHA SÍNDROME DE USHER: ESTUDO CLÍNICO E GENÉTICO NA ESPANHA Conceito A Síndrome de Usher é um grupo de doenças hereditárias (autossômicas recessivas) caracterizada por surdez neurosensorial com ou sem disfunção

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM O que o sistema processamento auditivo

Leia mais

A expressão da atitude de CERTEZA em indivíduos com perda auditiva bilateral: análise prosódica.

A expressão da atitude de CERTEZA em indivíduos com perda auditiva bilateral: análise prosódica. A expressão da atitude de CERTEZA em indivíduos com perda auditiva bilateral: análise prosódica. Autores: Carla Aparecida de Vasconcelos Bruna Ferreira de Oliveira Sirley Alves Carvalho César Reis A partir

Leia mais

A síndrome ocorre em cerca de um para cada 100 a 160 mil nascimentos. Especialistas atribuem o acidente genético à idade avançada dos pais.

A síndrome ocorre em cerca de um para cada 100 a 160 mil nascimentos. Especialistas atribuem o acidente genético à idade avançada dos pais. Síndrome de Apert O que é Síndrome de Apert? A síndrome de Apert é uma desordem genética que causa desenvolvimento anormal da caixa craniana. Bebês com síndrome de Apert nascem com a cabeça e a face com

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte. ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)

Leia mais

PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUIDO PAIR. Ana Cláudia F.B. Moreira Fonoaudióloga

PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUIDO PAIR. Ana Cláudia F.B. Moreira Fonoaudióloga PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUIDO PAIR Ana Cláudia F.B. Moreira Fonoaudióloga O QUE É? A Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), relacionada ao trabalho, é uma diminuição gradual da acuidade auditiva

Leia mais

Título: Teste de fala filtrada em indivíduos com perda auditiva neurossensorial em freqüências altas associada à presença de zonas mortas na cóclea.

Título: Teste de fala filtrada em indivíduos com perda auditiva neurossensorial em freqüências altas associada à presença de zonas mortas na cóclea. Título: Teste de fala filtrada em indivíduos com perda auditiva neurossensorial em freqüências altas associada à presença de zonas mortas na cóclea. Palavras chaves: audiometria, ruído, mascaramento, perda

Leia mais

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva Curso Técnico Segurança do Trabalho Higiene, Análise de Riscos e Condições de Trabalho MÄdulo 8 Programa de ConservaÇÉo Auditiva O ouvido humano pode ser separado em três grandes partes, de acordo com

Leia mais

CAUSAS DE MORBIDADE HOSPITALAR POR DOENÇAS DE INTERNAÇÃO EVITÁVEL EM CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS

CAUSAS DE MORBIDADE HOSPITALAR POR DOENÇAS DE INTERNAÇÃO EVITÁVEL EM CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS CAUSAS DE MORBIDADE HOSPITALAR POR DOENÇAS DE INTERNAÇÃO EVITÁVEL EM CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS Scaleti Vanessa Brisch 1 Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso RESUMO: Estudo sobre as causas de internações

Leia mais

SURDEZ NO IDOSO. Dr. Décio Gomes de Souza Prof. da Fac. de Med. da PUC

SURDEZ NO IDOSO. Dr. Décio Gomes de Souza Prof. da Fac. de Med. da PUC SURDEZ NO IDOSO www.sorocaba.pucsp.br/atn/apostilas/otorrino/index.htm www.dgsotorrinolaringologia.med.br Imagens particulares e de livros e artigos de vários autores. Dr. Décio Gomes de Souza Prof. da

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 060/2012

PROJETO DE LEI Nº 060/2012 PROJETO DE LEI Nº 060/2012 Dispõe sobre a obrigatoriedade da realização do exame para diagnóstico da retinopatia da prematuridade, TESTE DO OLHINHO, nos recém-nascidos, antes da alta hospitalar, em Hospitais

Leia mais

Diagnóstico, aconselhamento e habilitação Madeira, Junho 2005

Diagnóstico, aconselhamento e habilitação Madeira, Junho 2005 Diagnóstico, aconselhamento e habilitação Madeira, Junho 2005 Isabel Galhardo . Professora de Apoio Educativo Ministério da Educação 21 anos na Consulta de Grupo de Surdez Infantil do Serviço de ORL do

Leia mais

Guia do sistema de implante coclear Nucleus para educadores

Guia do sistema de implante coclear Nucleus para educadores Guia do sistema de implante coclear Nucleus para educadores GUIA PARA EDUCADORES 3 Índice Capítulo 1: Introdução aos implantes cocleares...4 Capítulo 2: Histórico dos implantes cocleares...8 Capítulo

Leia mais

Momento II. ASF Região Sul. Assistência integral à saúde do recém-nascido e da criança. Prof. Dra. Ana Cecília Lins Sucupira

Momento II. ASF Região Sul. Assistência integral à saúde do recém-nascido e da criança. Prof. Dra. Ana Cecília Lins Sucupira Momento II ASF Região Sul Assistência integral à saúde do recém-nascido e da criança Prof. Dra. Ana Cecília Lins Sucupira CICLO DE VIDA DA CRIANÇA O ciclo de vida da criança compreende um ser que vivencia

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P.

CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P. CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P. Luana Muriel Casarolli 1 Aneline Maria Ruedell Juliana Montijo Pinto Rosa Déborah

Leia mais

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Bruno Araújo da Silva Dantas¹ bruno_asd90@hotmail.com Luciane Alves Lopes² lucianesevla.l@gmail.com ¹ ²Acadêmico(a) do

Leia mais

Perfil comunicativo de crianças de 2 a 24 meses atendidas na atenção primária à saúde

Perfil comunicativo de crianças de 2 a 24 meses atendidas na atenção primária à saúde Perfil comunicativo de crianças de 2 a 24 meses atendidas na atenção primária à saúde Palavras-chave: atenção primária à saúde, comunicação, fonoaudiologia Introdução: A comunicação humana é um importante

Leia mais

AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE AUDITIVA SOB A PERSPECTIVA DO USUÁRIO: PROPOSTA DE INSTRUMENTO

AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE AUDITIVA SOB A PERSPECTIVA DO USUÁRIO: PROPOSTA DE INSTRUMENTO AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE AUDITIVA SOB A PERSPECTIVA DO USUÁRIO: PROPOSTA DE INSTRUMENTO Armigliato ME; Prado DAG; Melo TM; Lopes AC; Martinez MANS; Amantini RCB; Bevilacqua MC. Palavras-chaves: Avaliação

Leia mais

Médicos da idoneidade e da capacidade formativa para ministrar o Ciclo de Estudos Especiais de Neonatologia.

Médicos da idoneidade e da capacidade formativa para ministrar o Ciclo de Estudos Especiais de Neonatologia. Regulamento do Colégio de Subespecialidade de Neonatologia da Ordem dos Médicos para reconhecimento de Idoneidade e Capacidade Formativa para ministrar o Ciclo de Estudos Especiais de Neonatologia - Versão

Leia mais

A percepção do handicap em adultos candidatos ao uso de aparelhos. auditivos. Fabiane Acco Mattia Fonoaudióloga Especialização em Audiologia

A percepção do handicap em adultos candidatos ao uso de aparelhos. auditivos. Fabiane Acco Mattia Fonoaudióloga Especialização em Audiologia A percepção do handicap em adultos candidatos ao uso de aparelhos auditivos Fabiane Acco Mattia Fonoaudióloga Especialização em Audiologia Karlin Fabianne Klagenberg Fonoaudióloga Doutorado em Distúrbios

Leia mais

Comunicação investigação e análise de quase acidentes e acidentes do trabalho

Comunicação investigação e análise de quase acidentes e acidentes do trabalho 1. OBJETIVO Padronizar e estabelecer requisitos mínimos para a comunicação, investigação e análise de quase acidentes e acidentes do trabalho. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Nas dependências e em atividades externas

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Fonoaudiologia PADRÃO DE RESPOSTA

Fonoaudiologia PADRÃO DE RESPOSTA Fonoaudiologia PADRÃO DE RESPOSTA Em termos de atendimento à proposta, espera-se que o estudante estabeleça relação entre a qualidade do serviço de esgotamento sanitário e de tratamento da água para o

Leia mais

Otite média aguda em crianças Resumo de diretriz NHG M09 (segunda revisão, fevereiro 2013)

Otite média aguda em crianças Resumo de diretriz NHG M09 (segunda revisão, fevereiro 2013) Otite média aguda em crianças Resumo de diretriz NHG M09 (segunda revisão, fevereiro 2013) Damoiseaux RAMJ, Van Balen FAM, Leenheer WAM, Kolnaar BGM traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto

Leia mais

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica 1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC Av. Dr. Arnaldo, 351-6º andar SP/SP CEP: 01246-000 Fone: (11)3082-0957 Fax:

Leia mais

Nome da atividade: PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE PERDAS AUDITIVA

Nome da atividade: PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE PERDAS AUDITIVA Nome da atividade: DE PERDAS AUDITIVA RESULTADOS ESPERADOS: - PREVENIR A INSTALAÇÃO DE PERDAS AUDITIVAS OCUPACIONAIS. - CONTROLAR A EVOLUÇÃO DE PERDAS JÁ EXISTENTES - DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE PERDAS AUDITIVAS

Leia mais

Mau desempenho escolar

Mau desempenho escolar Mau desempenho escolar Dra Juliana Gurgel Giannetti Neuropediatra Professora Associada do Depto. de Pediatria - UFMG Coordenadora da Residência de Neuropediatria do Hospital das Clínicas / UFMG Mau desempenho

Leia mais

SURDOS-MUDOS E MÁQUINAS DE TRADUÇÃO. Ângelo Lemos Vidal de Negreiros PET.Com

SURDOS-MUDOS E MÁQUINAS DE TRADUÇÃO. Ângelo Lemos Vidal de Negreiros PET.Com SURDOS-MUDOS E MÁQUINAS DE TRADUÇÃO Ângelo Lemos Vidal de Negreiros PET.Com Roteiro da apresentação Quem são os surdos? Quem são os mudos? Surdez x Mudez Escolas Especiais X Escolas Comuns Máquinas de

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 54 Departamentos Científicos da SPSP, gestão 2010-2012. Departamento de Neonatologia Hiperbilirrubinemia grave Grupo de Saúde Oral Primeira visita ao odontopediatra

Leia mais

Rastreio da Audição em Idade Pediátrica

Rastreio da Audição em Idade Pediátrica Rastreio da Audição em Idade Pediátrica Luisa Monteiro RESUMO A deficiência auditiva infantil tem uma incidência superior a todas as doenças congénitas para as quais já existe rastreio sistemático e condiciona

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

Vera Lúcia de Castro Jaguariúna, 2006.

Vera Lúcia de Castro Jaguariúna, 2006. Aspectos do biomonitoramento da toxicidade perinatal pelos agroquímicos Vera Lúcia de Castro Jaguariúna, 2006. A contaminação ambiental por agroquímicos pode causar efeitos negativos aos recursos naturais

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

PROJETO DE LEI /2013, do Vereador André Régis de Carvalho.

PROJETO DE LEI /2013, do Vereador André Régis de Carvalho. PROJETO DE LEI /2013, do Vereador André Régis de Carvalho. EMENTA: Dispõe sobre a obrigatoriedade de exame de audiometria e do exame oftalmológico para alunos da rede pública de ensino do Município do

Leia mais

Texto apresentado para consulta pública. PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE AASI EM ADULTOS (com adendo para idosos)

Texto apresentado para consulta pública. PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE AASI EM ADULTOS (com adendo para idosos) Fórum: AASI / Protocolo de Adaptação de AASI em Adultos Data: 15 de abril de 2012 EIA Bauru 10h30 as 12h00 Coordenadores: Maria Cecilia Bevilacqua, Thelma Costa, Sonia Bortoluzzi Convidados: Deborah Ferrari,

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

PORTARIA Nº 177, DE 14 DE SETEMBRO DE 2009 DODF de 17.09.2009

PORTARIA Nº 177, DE 14 DE SETEMBRO DE 2009 DODF de 17.09.2009 PORTARIA Nº 177, DE 14 DE SETEMBRO DE 2009 DODF de 17.09.2009 O SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso X do artigo 204 do Regimento Interno,

Leia mais

DEFICIÊNCIA AUDITIVA: ÊNFASE NA REABILITAÇÃO PRECOCE. Clay Rienzo Balieiro* Altair C. Pupo* Luisa B. Ficker* RESUMO

DEFICIÊNCIA AUDITIVA: ÊNFASE NA REABILITAÇÃO PRECOCE. Clay Rienzo Balieiro* Altair C. Pupo* Luisa B. Ficker* RESUMO DEFICIÊNCIA AUDITIVA: ÊNFASE NA REABILITAÇÃO PRECOCE Clay Rienzo Balieiro* Altair C. Pupo* Luisa B. Ficker* RESUMO Muitos estudos e investimentos têm sido feitos na elaboração de procedimentos de identificação

Leia mais

PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL

PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL EM AUDIOMETRIA INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO) 8253-1 Versão 2010 Neste material você encontrará informações sobre a ISO 8253 Parte 1 versão 2010 e sua relação

Leia mais

O que fazemos com o que ouvimos? Danos auditivos para uma sociedade contemporânea

O que fazemos com o que ouvimos? Danos auditivos para uma sociedade contemporânea O que fazemos com o que ouvimos? Danos auditivos para uma sociedade contemporânea Ms Andréa Carla Lima Coelho Fgª Coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Profª nos Cursos da Escola de Saúde e Educação

Leia mais

O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS

O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS 1 O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS THE KNOWLEDGE OF FAMILY HEALTH PROGRAM NURSES ABOUT PERFORMING CLINICAL BREAST EXAMINATIONS KÊNIA

Leia mais

O impacto da extrema prematuridade na vigilância europeia da paralisia cerebral

O impacto da extrema prematuridade na vigilância europeia da paralisia cerebral O impacto da extrema prematuridade na vigilância europeia da paralisia cerebral Daniel Virella UCIN, Hospital Dona Estefânia, CHLC, EPE Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral Surveillance

Leia mais

Achados Audiológicos em Policiais Militares: Avaliação Audiológica Básica e Emissões Otoacústicas Produto de Distorção. Introdução Material e Método

Achados Audiológicos em Policiais Militares: Avaliação Audiológica Básica e Emissões Otoacústicas Produto de Distorção. Introdução Material e Método Achados Audiológicos em Policiais Militares: Avaliação Audiológica Básica e Emissões Otoacústicas Produto de Distorção. Palavras Chaves: Perda auditiva induzida por ruído, audição, militares. Introdução

Leia mais

O Sentido da Audição Capítulo10 (pág. 186)

O Sentido da Audição Capítulo10 (pág. 186) O Sentido da Audição Capítulo10 (pág. 186) - Possibilita a percepção de sons diversos (fala, canto dos pássaros, barulho das ondas do mar, chacoalhar das folhas ao vento); - Os sons são transmitidos por

Leia mais

Declaração de posicionamento do ano de 2007: Princípios e diretrizes para os programas de detecção e intervenção auditiva precoces

Declaração de posicionamento do ano de 2007: Princípios e diretrizes para os programas de detecção e intervenção auditiva precoces DECLARAÇÃO DE POLÍTICAS Declaração de posicionamento do ano de 2007: Princípios e diretrizes para os programas de detecção e intervenção auditiva precoces COMITÊ CONJUNTO PARA A AUDIÇÃO INFANTIL DECLARAÇÃO

Leia mais