Fundamentos da Gestão Escolar

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3 Fundamentos da Gestão Escolar Direito Reservado ao PosEAD. Brasília-DF, Pós-Graduação a Distância

4 2Fundamentos da Gestão Escolar Elaboração: Sandra Mara Bessa Ferreira Produção: Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração

5 Sumário Apresentação... 4 Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa... 5 Organização da Disciplina... 6 Introdução... 8 Unidade I A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo... 9 Capítulo 1 A Função Social da Escola... 9 Capítulo 2 Referências Legais Capítulo 3 Escola, Democracia e Cidadania: Escola Pública e Educação para Democracia Capítulo 4 A Escola como Organização Aprendente: Escola e Cultura Unidade II Gestão de Qualidade na Escola Capítulo 5 Conceituação: Gestão e Qualidade Capítulo 6 Qualidade na Escola como Construção Coletiva Capítulo 7 Concepções e Características da Gestão Democrática na Escola Capítulo 8 O Gestor Escolar de uma Escola em Mudança Unidade III A Construção da Autonomia no Contexto Escolar Capítulo 9 Conceito de Autonomia Capítulo 10 Desafios e Possibilidades na Construção da Autonomia da Escola Capítulo 11 O Projeto Político-Pedagógico e a Organização do Trabalho Escolar uma Construção Coletiva Capítulo 12 Órgãos Colegiados na Gestão Democrática: Eleição de Diretores, Colegiados da Escola, Orçamento Participativo Para (não) finalizar Referências Pós-Graduação a Distância

6 4Fundamentos da Gestão Escolar Apresentação Caro aluno, Bem-vindo ao estudo da disciplina Fundamentos da Gestão Escolar. Este é o nosso Caderno de Estudos e Pesquisa, material elaborado com o objetivo de contribuir para a realização e o desenvolvimento de seus estudos, assim como para a ampliação de seus conhecimentos. Para que você se informe sobre o conteúdo a ser estudado nas próximas semanas, conheça os objetivos da disciplina, a organização dos temas e o número aproximado de horas de estudo que devem ser dedicadas a cada unidade. A carga horária desta disciplina é de 60 (sessenta) horas, cabendo a você administrar o tempo conforme a sua disponibilidade. Mas, lembre-se, há uma data-limite para a conclusão do curso, implicando a apresentação ao seu tutor das atividades avaliativas indicadas. Os conteúdos foram organizados em unidades de estudo, subdivididas em capítulos de forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões para reflexão, que farão parte das atividades avaliativas do curso; serão indicadas também fontes de consulta para aprofundar os estudos com leituras e pesquisas complementares. Desejamos a você um trabalho proveitoso sobre os temas abordados nesta disciplina. Lembre-se de que, apesar de distantes, podemos estar muito próximos. A Coordenação do PosEAD

7 Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa Apresentação: Mensagem da Coordenação do PosEAD. Organização da Disciplina: Apresentação dos objetivos e carga horária das unidades. Introdução: Contextualização do estudo a ser desenvolvido pelo aluno na disciplina, indicando a importância desta para a sua formação acadêmica. Ícones utilizados no material didático Provocação: Pensamentos inseridos no material didático para provocar a reflexão sobre sua prática e seus sentimentos ao desenvolver os estudos em cada disciplina. Para refletir: Questões inseridas durante o estudo da disciplina, para estimulá-lo a pensar a respeito do assunto proposto. Registre aqui a sua visão, sem se preocupar com o conteúdo do texto. O importante é verificar seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. É fundamental que você reflita sobre as questões propostas. Elas são o ponto de partida de nosso trabalho. Textos para leitura complementar: Novos textos, trechos de textos referenciais, conceitos de dicionários, exemplos e sugestões, para apresentar novas visões sobre o tema abordado no texto básico. Sintetizando e enriquecendo nossas informações: Espaço para você fazer uma síntese dos textos e enriquecê-los com a sua contribuição pessoal. Sugestão de leituras, filmes, sites e pesquisas: Aprofundamento das discussões. Praticando: Atividades sugeridas, no decorrer das leituras, com o objetivo pedagógico de fortalecer o processo de aprendizagem. Para (não) finalizar: Texto, ao final do Caderno, com a intenção de instigá-lo a prosseguir na reflexão. Referências: Bibliografia citada na elaboração da disciplina. 5Pós-Graduação a Distância

8 Organização da Disciplina Ementa: Novo ângulo para a análise de questões fundamentais e de desafios enfrentados pela gestão escolar, reflexos diretos na melhoria da qualidade de ensino e na transformação da própria identidade da educação brasileira. Nova abordagem de uma nova concepção sobre a escola e sobre um modelo dinâmico e não estático de sua direção. Objetivos: Ampliar o conhecimento dos fundamentos educacionais que favorecem uma gestão de qualidade, como a promoção da participação coletiva e a autonomia dos atores sociais na escola. Compreender a gestão escolar como ação coletiva a ser construída de forma integrada e participativa. Reconhecer a importância de se conhecer profundamente as referências legais necessárias a uma gestão escolar consciente, intencional e de qualidade. Ampliar os conhecimentos sobre gestão escolar democrática de forma a desenvolver as habilidades para a construção de projetos pedagógicos construídos coletivamente. Fortalecer uma atitude favorável em relação à participação em colegiados ou órgãos similares. Unidade I A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Carga horária: 20 horas Conteúdo Capítulo A Função Social da Escola 1 Referências Legais 2 Escola, Democracia e Cidadania: Escola Pública e Educação para Democracia 3 A Escola como Organização Aprendente: Escola e Cultura 4 6Fundamentos da Gestão Escolar Unidade II Gestão de Qualidade na Escola Carga horária: 20 horas Conteúdo Capítulo Conceituação: Gestão e Qualidade 5 Qualidade na Escola como Construção Coletiva 6 Concepções e Características da Gestão Democrática na Escola 7 O Gestor Escolar de uma Escola em Mudança 8

9 Organização da Disciplina Unidade III A Construção da Autonomia no Contexto Escolar Carga horária: 20 horas Conteúdo Capítulo Conceito de Autonomia 9 Desafios e Possibilidades na Construção da Autonomia da Escola 10 O Projeto Político-Pedagógico e a Organização do Trabalho Escolar: uma Construção Coletiva 11 Órgãos Colegiados na Gestão Democrática: Eleição de Diretores, Colegiados da Escola, Orçamento Participativo 12 7Pós-Graduação a Distância

10 Introdução A gestão escolar tem tomado rumos bastante interessantes nos últimos anos na medida em que se considera a participação coletiva como princípio para o alcance dos objetivos da comunidade escolar. Tal prática não era comum até bem pouco tempo e continua distante de muitas de nossas escolas. Repensar continuamente a sua prática é fundamental ao gestor, pois é essa postura investigativa que lhe dará as condições necessárias de, a partir dessa avaliação, modificar sua ação, tanto no que se refere a aspectos pedagógicos como a administrativos e, assim, responder plenamente à grande responsabilidade social que lhe foi atribuída. Não obstante a constatação de que tal participação seja um princípio que determina a qualidade da educação oferecida em nossas escolas, não é raro encontrar gestores que ainda não sabem como colocar em prática tais proposições, nem como compatibilizar a realidade da escola com as teorias disponibilizadas nos livros. Daí a necessidade de se recorrer aos cursos de formação continuada. Nesse sentido, é que destacamos o mérito daqueles que aqui chegaram em busca de conhecer melhor quais os parâmetros para uma gestão nos moldes da contemporaneidade, o que abre a possibilidade de reflexão sobre os desafios e as possibilidades de uma gestão assim delineada. A preocupação com a qualidade da educação oferecida em nossas escolas não é recente e, como sabemos, o impacto da ação do gestor nesse contexto é fundamental para a preservação de estruturas já adotadas ou mesmo para a promoção de mudanças que se façam necessárias para a tomada de novos rumos. Desta feita, a gestão ganha status nesse momento em que tanto se questiona a escola e sua função social, especialmente no que diz respeito à formação de cidadãos críticos e conscientes. Há, portanto, no bojo das discussões empreendidas sobre tal tema, duas frentes específicas: uma relativa à gestão propriamente dita e a outra relativa à importância que se dá a todos os atores sociais envolvidos nesse processo de educar. Como centro das questões discutidas está a autonomia dada às escolas, inclusive em termos de legislação. Não se concebe atualmente discutir gestão sem considerá-la a partir de um contexto social que não se restringe à escola, mas que ultrapassa seus muros. Portanto, as possibilidades de parcerias e participação comunitária são hoje uma necessidade e não apenas uma recomendação. Muitas vezes, as reflexões sobre a gestão, o que consideramos correto ou não, advêm das inquietações vividas em nossa prática escolar ou se findam nelas. Como colocar em prática teorias que não consideram nossa realidade? Como gerir uma escola na perspectiva de quem não enfrenta os alunos reais, aqueles com quem convivemos todos os dias e não aqueles alunos ideais que se engajam conosco nos projetos? Quantos obstáculos! Quanta dificuldade! Mas quem disse que seria fácil? Nesse sentido, nosso curso propõe uma reflexão sobre a necessidade de se observar que a melhoria na qualidade do ensino e a transformação da própria identidade da educação brasileira estão intimamente ligadas à dimensão da gestão nas unidades escolares, capazes de sustentar e dinamizar ações conjuntas, associadas e articuladas às condições materiais e humanas disponíveis no contexto escolar, de modo a atingir a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos. Para tanto, é necessária a compreensão mais acurada do profissional em gestão escolar acerca dos desafios e das possibilidades da inovação educacional, de modo que possa estabelecer direcionamentos adequados para a construção de uma escola de boa qualidade. 8Fundamentos da Gestão Escolar Para alcançar nosso intuito, apresentamos o conteúdo deste curso em três unidades. Na primeira, trataremos da função social da escola no mundo contemporâneo; na segunda, da gestão de qualidade na escola; na última, refletiremos sobre a construção da autonomia no contexto escolar. O convite já foi feito: venha aprofundar seus conhecimentos e associar o que discutirmos com a sua prática. Agora é com você!

11 Unidade I A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Capítulo 1 A Função Social da Escola Se antes a terra e depois o capital eram os fatores decisivos da produção (...) hoje o fator decisivo é, cada vez mais, o homem em si, ou seja, seu conhecimento. (Papa João Paulo II, encíclica Centesimus Annus, 1991) Considerando o trecho dessa encíclica e os debates mais frequentes em educação sobre qual é a função da escola contemporânea, reflita em que medida a escola ocupa hoje uma função social de grande relevância e qual seria sua função primordial. Falar sobre a função da escola é falar sobre o que a escola representa para a sociedade e quais as expectativas que se tem sobre ela. A princípio, deveríamos refletir sobre a expectativa maior em relação à escola, qual seja, ensinar. Essa reflexão traz outras tantas: O que ensinar? Como ensinar? Por que ensinar? A quem ensinar? Vivemos uma crise social sem antecedentes: é a violência, o desemprego e tantos outros males. E a resposta que a sociedade nos indica como solução para muitos deles está na educação. E a escola não poderá se furtar a cumprir o seu papel que nada tem a ver com a salvação incondicional da lavoura, mas se relaciona com a preparação de toda a massa de crianças, jovens e adultos que precisam compreender as dificuldades e as possibilidades da realidade atual. Não há como agir sobre um contexto que nos é incompreensível. Por isso é que, apesar do descrédito social por que passa a escola brasileira na atualidade, os pais insistem em enviar seus filhos para serem educados. Sua esperança é a de que a escola lhes permita alguma ascensão social ou mesmo que lhes transmita conhecimentos e valores que eles, como pais se sentem incapazes de ensinar. Enfim, cabe à escola educar. Muitas das atividades realizadas na escola dizem respeito à sua função basilar, sua atividade-fim: o processo educativo propriamente dito. Outras tantas ações dizem respeito a aspectos indiretamente relacionados à educação, mas contribuem efetivamente para que a escola cumpra esse papel. É o que costumamos considerar como currículo oculto, aquilo que ensinamos e nossas crianças aprendem sem que tenhamos pensado em ensinar. 9Pós-Graduação a Distância

12 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I Pode-se perceber que a ideia de que o currículo escolar se concretiza tanto de maneira explícita e formal, quanto implícita e informal, não é recente. Apesar disso, a delimitação precisa do que constituiria esse currículo implícito ou oculto ainda é uma tarefa que merece maior cuidado e reflexão por parte de professores e, especialmente, de gestores. Embora, normalmente, ao currículo oculto sejam associadas as mensagens de natureza afetiva as relativas a atitudes, valores e outros aspectos não é possível separar os efeitos desse tipo de mensagem daqueles ligados aos aspectos de natureza cognitiva. Por esse motivo, o currículo oculto pode incluir desde as mensagens referentes a normas de comportamento social até concepções de culturais vivenciadas nas experiências cotidianas da escola. Exemplificando, de nada adianta apresentar o conceito de democracia e cidadania se na escola não são oferecidas as condições de participação requeridas a um estado democrático de direito. A própria forma como a instituição escolar e o ensino propriamente dito estão estruturados veicula certas mensagens que constituem, em seu conjunto, uma espécie de currículo paralelo, não oficial, mas igualmente ou até mesmo mais eficaz na transmissão de certos conteúdos. E esses conteúdos, ainda que não sejam normalmente considerados como tais, integram, juntamente com os conteúdos normais das disciplinas, a totalidade dos conhecimentos aprendidos na escola. Nesse sentido, é função da escola cuidar para que tais conhecimentos sejam coerentes e caminhem na mesma direção, seja no âmbito do discurso ou da prática. Ao gestor, cabe enorme sensibilidade para perceber como esse aprendizado tem acontecido, como se está estabelecendo o conjunto do que se aprende na escola. São dimensões a serem observadas quando pensamos em agir para que a escola de fato cumpra sua função: A dimensão pedagógica: envolve a gestão do currículo (oficial, real e oculto); recursos didáticos; metodologias e projetos adotados; formação continuada de professores e avaliação do desempenho do aluno e do docente. A dimensão administrativa: envolve a gestão dos processos financeiros, de pessoal, bem como os cuidados com a conservação, ampliação e ocupação adequadas do espaço físico e dos recursos materiais da escola. A dimensão política: envolve a articulação da escola com a comunidade; da escola com o sistema de ensino; da escola com parceiros; bem como a organização dos diferentes segmentos na construção de um projeto político-pedagógico coerente com as necessidades da escola. No dia a dia da escola, essas dimensões não são administradas de forma compartimentada, ao contrário, são organizadas de maneira interligada. É preciso que o gestor compreenda, com muita clareza, a natureza das atividades que se constituem o cerne do planejamento e da avaliação escolar. Como dissemos, há que se lembrar ainda que o planejamento e a avaliação devem ser realizados em fina sintonia com os preceitos da gestão democrática. Para tanto, é primordial que se conheça a cultura organizacional da unidade escolar, constituída do conjunto de valores, princípios, crenças e ideologias a partir do que todo o trabalho educativo está constituído. Apenas estando ciente das formas como a escola e seus componentes pensam e reagem será possível organizar um planejamento que contribua de fato para que a escola cumpra seu papel. Fundamentos da Gestão Escolar Como podemos ver, pensar na função social da escola é pensar também nas ações que darão as condições para que essa seja alcançado. E o desafio não é pequeno! Leia o texto a seguir que nos permite refletir sobre a escola pública que temos e o que esperamos dela. 10

13 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I Qual é a função social da escola pública? O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e culturais, configurando-se na sociedade capitalista como país dependente. Em decorrência, vive um processo histórico de disputa de vários interesses sociais, por vezes inteiramente opostos. Nesse processo, homens e mulheres, organizando-se em várias instituições, fazem, a todo o momento, a história dessa sociedade. Passamos por várias fases do processo capitalista, incluindo períodos ditatoriais, em que aprendemos o valor de lutar pela reconquista e pela garantia da democracia. Construímos, assim, a democracia representativa, em que todos os dirigentes são eleitos por votos dos cidadãos (presidente da República, governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores). As conquistas históricas trazidas por essa democracia representativa serão ampliadas e novos avanços reais para a grande maioria da população serão conquistados quando a democracia for se tornando, cada vez mais, uma democracia participativa. Esta amplia e aprofunda a perspectiva do horizonte político emancipador da democracia. Isto é: uma democracia em que todos os cidadãos, como sujeitos históricos conscientes, lutam pelos seus direitos legais, tentam ampliar esses direitos, acompanham e controlam socialmente a execução desses direitos, sem deixar de cumprir, em contrapartida, os deveres constitucionais de todo cidadão. Esse cidadão não apenas sabe escolher bem os governantes, mas assume sua condição de sujeito, exercendo seu papel dirigente na definição do seu destino, dos destinos de sua educação e da sua sociedade. Nessa perspectiva, ser cidadão, como dizia Paulo Freire, é o ser político, capaz de questionar, criticar, reivindicar, participar, ser militante e engajado, contribuindo para a transformação de uma ordem social injusta e excludente. Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), tem como função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo. Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado pelos estudantes, que já trazem consigo o saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam. A interligação e a apropriação desses saberes pelos estudantes e pela comunidade local representam, certamente, um elemento decisivo para o processo de democratização da própria sociedade. A escola pública poderá, dessa forma, não apenas contribuir significativamente para a democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o exercício da democracia participativa, para o exercício de uma cidadania consciente e comprometida com os interesses da maioria socialmente excluída ou dos grupos sociais privados dos bens culturais e materiais produzidos pelo trabalho dessa mesma maioria. A contribuição significativa da escola para a democratização da sociedade e para o exercício da democracia participativa fundamenta e exige a gestão democrática na escola. Nesse sentido, a forma de escolha dos dirigentes, a organização dos Conselhos Escolares e de toda a comunidade escolar para participar e fazer valer os seus direitos e deveres, democraticamente discutidos e definidos, é um exercício de democracia participativa. Assim, a escola pública contribuirá efetivamente para afirmar os interesses coletivos e construir um Brasil como um país de todos, com igualdade, humanidade e justiça social. No Brasil, a criação e a atuação de órgãos de apoio, decisão e controle público da sociedade civil na administração pública tem um significado histórico relevante. Nesse sentido, chama-se a atenção para o fato Pós-Graduação a Distância 11

14 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I de que a reivindicação de ampliação de espaços institucionais de participação e deliberação junto aos órgãos governamentais fazia parte das lutas políticas pela democratização da sociedade. Na educação, essa organização de espaços colegiados se realiza em diferentes instâncias de poder, que vão do Conselho Nacional aos Conselhos Estaduais e Municipais, e Escolares. Esses espaços e organizações são fundamentais para a definição de políticas educacionais que orientem a prática educativa e os processos de participação, segundo diretrizes e princípios definidos nessas várias instâncias. A construção de uma escola pública democrática, plural e com qualidade social demanda a consolidação e o inter-relacionamento dos diferentes órgãos colegiados. O Conselho Escolar tem papel decisivo na democratização da educação e da escola. Ele é um importante espaço no processo de democratização, na medida em que reúne diretores, professores, funcionários, estudantes, pais e outros representantes da comunidade para discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do projeto político pedagógico da escola, que deve ser visto, debatido e analisado dentro do contexto nacional e internacional em que vivemos. Fonte: < Como o próprio texto nos indica, é função da escola formar o cidadão. Mas que cidadão é esse? Aquele capaz de promover mudanças, de interferir no mundo em que vive. E como podemos fazer isso? Participando dos diferentes espaços possíveis, que interferem diretamente na qualidade de sociedade que temos. Mais à frente trataremos especificamente desses espaços de participação na escola. Quando pensamos na função da escola, é possível refletir que, desde sua origem, há um pressuposto de que os adultos são responsáveis por oferecer às crianças uma educação que contribua para o seu engajamento social. Essa responsabilidade, independente do momento sócio-histórico e econômico vivido num determinado contexto, pressupõe a oferta de todas as condições para que esse direito social básico seja atendido da melhor maneira possível. Dessa forma, a escola assume para si muitas funções para além da função precípua de educar, pois é nela que o Estado encontra mais facilmente as crianças e seus pais. Fundamentos da Gestão Escolar No que diz respeito a tais ações, a escola também assume para si, por meio da ingerência do Estado, as mais diversas políticas, sejam elas assistencialistas (como o Bolsa Escola) ou de suplementação alimentar (como a merenda escolar e projetos de alimentação alternativa para comunidades de baixa renda), de divulgação de hábitos de higiene (como programas odontológicos), de campanhas de saúde (como vacinação), de campanhas de conscientização (como trânsito). Ou seja, a escola assume para si funções que dizem respeito à educação como instrução e à educação como moldadora de costumes e hábitos sociais. A escola é, portanto, uma organização social, em geral estabelecida pelo poder público ou inspecionada por ele, e sua principal função é garantir a realização do ensino formal, principalmente a formação básica do indivíduo. Como organização, apresenta características comuns a outras organizações humanas. Primeiramente, é composta de seres humanos e seu fim último é servir a esses. Está fundada em um complexo sistema de trocas e interdependência com o meio social. É claro que existem organizações fechadas, que interagem minimamente com o seu meio ambiente; existem outras que interagem com seu meio, mas não se deixam afetar com essa interação e, por fim, outras organizações que estão em constante troca com seu meio ambiente, recebendo e fornecendo experiências e modificando sua estrutura nessa interação. 12

15 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I A escola não é mais a detentora do conhecimento que está disponível e acessível a todos pelo vários instrumentos da era da informação. As relações sociais se tornaram mais complexas e o perfil do aluno mudou bastante. A sociedade reclama da escola uma série de ações que vão muito além da simples prática de ensino, e espera que ela dê conta da educação integral de seus filhos, garanta condições de saúde, alimentação e proteção. Por outro lado, nunca a instituição escolar foi tão desacreditada pela população, reflexo do descrédito para com o poder público e sua capacidade de responder às demandas sociais. Já se foi o tempo em que a escola era tida como detentora e guardiã da sabedoria e do conhecimento, que se fechava para a realidade ao seu redor por ser a ilha de excelência para a formação das futuras gerações. Ora, a informação está disponível hoje numa velocidade extraordinária; basta um clicar para obtermos milhões de respostas para temas simples como a água ou outros tantos assuntos, sejam eles pertencentes ou não ao currículo escolar. Tal contexto exige que a educação ressignifique seu papel e função, e a escola, como agente por excelência da ação pedagógica formal e local de materialização das garantias e direitos da sociedade, repense sua forma de se entender e de compreender o mundo que a cerca. Retomando a reflexão proposta inicialmente, reafirmamos a importância de ofertar uma educação de qualidade, tendo em vista que o maior capital a ser gerenciado agora e no futuro é o cultural. O conhecimento é, sem dúvida, a grande ferramenta para inserção a do indivíduo em um mundo letrado, cujas tecnologias são superadas com muita rapidez e com fronteiras comunicacionais praticamente inexistentes. Diante desse contexto, espera-se da escola um salto qualitativo e isso só poderá acontecer a partir de uma gestão séria, comprometida e, acima de tudo, preparada para esse enorme desafio. A escola tem cumprido sua função social na sociedade contemporânea? Em que medida, como gestores, podemos contribuir para a construção de um mundo melhor? Para se aprofundar mais sobre o assunto, leia: ABRAMOVAY, M. et al. Escolas inovadoras: experiências bemsucedidas em escolas públicas. Brasília, DF: UNESCO, É fundamental, portanto, que se tenha como objetivo na gestão escolar o acesso e a permanência dos alunos em uma escola de qualidade social para todos. Nesse sentido, a escola deve avaliar como têm sido desenvolvidas as suas práticas e como elas têm contribuído de maneira efetiva para aquilo que de fato importa para o aluno e para a sociedade, ou seja, a aprendizagem. Para tanto, é fundamental assegurar a participação efetiva da comunidade escolar nos projetos desenvolvidos na escola, de forma que seja possível criar uma cultura de esforço coletivo, em que as responsabilidades sejam efetivamente partilhadas e compartilhadas. Deixe aqui suas reflexões sobre o tema. Faça perguntas, anotações. Sintetize as ideias provocadas pela leitura deste Capítulo. Isso o ajudará a compreender melhor o conteúdo deste Caderno. Pós-Graduação a Distância 13

16 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I Capítulo 2 Referências Legais A legislação não pode permanecer à margem das mudanças sociais. (William J. Brennan) O que você pensa a esse respeito? Podemos empreender mudanças na escola à revelia da legislação? Você se preocupa em conhecer a legislação que organiza a educação nacional? Ao finalizar o capítulo anterior, salientamos a importância de o gestor estar preparado para uma gestão que requer inúmeros conhecimentos técnicos, além de comprometimento e de qualidades como a liderança. A compreensão de como se dão as relações políticas, sociais e legais são requisitos para esse preparo. Para conhecer as leis que regem a educação nacional, as mudanças que se processam e as novas propostas do Estado, é fundamental que o gestor se mantenha atualizado. Para isso, recomendamos a consulta sistemática ao site do Ministério da Educação: < Nesse sentido, o estudo dos fundamentos legais da educação brasileira requer maior dedicação do que se tem visto na atualidade, tendo em vista que muitas vezes eles são pouco compreendidos ou pouco conhecidos por boa parte de nossos educadores. Não é raro encontrarmos profissionais da educação que sequer sabem que a Constituição Federal de 1988 tem um capítulo exclusivo sobre a educação nacional ou mesmo que não têm consciência da importância das leis para a organização e o funcionamento da educação formal no país. De acordo com Cury (2002): Fundamentos da Gestão Escolar Hoje, praticamente, não há país no mundo que não garanta, em seus textos legais, o acesso de seus cidadãos à educação básica. Afinal, a educação escolar é uma dimensão fundante da cidadania, e tal princípio é indispensável para políticas que visam à participação de todos nos espaços sociais e políticos e, mesmo, para reinserção no mundo profissional. Não são poucos os documentos de caráter internacional, assinados por países da Organização das Nações Unidas, que reconhecem e garantem esse acesso a seus cidadãos. Tal é o caso do art. XXVI da Declaração Universal dos Direitos do Homem, de Do mesmo assunto ocupam-se a Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino, de 1960, e o art. 13 do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de

17 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I Ainda segundo Cury (2002): como se trata de um direito reconhecido, é preciso que ele seja garantido e, para isso, a primeira garantia é que ele esteja inscrito em lei de caráter nacional. O contorno legal indica os direitos, os deveres, as proibições, as possibilidades e os limites de atuação, enfim: regras. Tudo isso possui enorme impacto no cotidiano das pessoas, mesmo que nem sempre elas estejam conscientes de todas as suas implicações e consequências. Um exemplo claro desse impacto está, por exemplo, na própria concepção atual da educação básica como direito do cidadão e dever do Estado, o que traz implicações fundamentais para a vida dos brasileiros que têm garantido o ensino fundamental e médio e sua consequente gratuidade. Outro exemplo está na recente ampliação do ensino fundamental que passou de oito para nove anos, o que dá acesso a crianças à escola a partir dos seis anos de idade. Sabemos, no entanto, que não bastam que as leis existam, é preciso mais do que isso para que elas sejam colocadas em prática. O reconhecimento legal de um direito é, assim, apenas o primeiro passo de uma longa trilha a ser percorrida, principalmente em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. A aplicação efetiva das leis é proporcional ao nível de cidadania de um povo e sua consequente capacidade de cobrar das autoridades competentes o que lhe é de direito. Nesse sentido, a educação tem função primordial na garantia de sua própria aplicação: se a educação não cumpre seu papel na formação de cidadãos, como poderemos lutar por sua qualidade? Nesse caso específico, cria-se um círculo vicioso. Em todo o caso, a ligação entre o direito à educação escolar e a democracia terá a legislação como um de seus suportes e invocará o Estado como provedor desse bem, seja para garantir a igualdade de oportunidades, seja para, uma vez mantido esse objetivo, intervir no domínio das desigualdades, que nascem do conflito da distribuição capitalista da riqueza, e, progressivamente reduzir as desigualdades. A intervenção tornar-se-á mais concreta quando da associação entre gratuidade e obrigatoriedade, já que a obrigatoriedade é um modo de sobrepor uma função social relevante e imprescindível de uma democracia a um direito civil. Essa intervenção, posteriormente, se fará no âmbito da liberdade de presença da iniciativa privada na educação escolar, de modo a autorizar seu funcionamento e pô-la sub lege. (CURY, 2002) Assim, a criação de normas e preceitos legais relativos à educação, em especial à educação escolar, favorece a garantia para a população da oferta do ensino público, permite que um padrão mínimo de qualidade seja garantido em sua oferta - seja na escola pública ou na privada -, obriga os governantes a aplicarem, nessa área, percentuais pré-definidos de recursos financeiros das receitas públicas das três esferas (União, Estados e Municípios), evitando assim a descontinuidade das ações educativas. As leis também indicam os princípios e objetivos que a nação deseja alcançar com a educação desenvolvida no país, bem como servem para determinar quem são os responsáveis por esse trabalho. Embora o processo educativo se dê de muitas formas e em diversos espaços, a educação formal, por ser direito de todos e dever do Estado, precisa ser regulada legalmente. Atualmente, temos uma gama considerável de leis relacionadas à educação e que impactam diretamente o dia a dia de nossas escolas. A principal lei do País é a Constituição Federal, outorgada em Sua função primordial é regular as relações de poder estabelecidas para o exercício dos direitos, dos deveres e da cidadania. Como vimos, a educação tem sido historicamente concebida como um direito e mecanismo capaz de formar cidadãos e garantir a organização e continuidade da sociedade humana e essa é a razão de sua inserção na Constituição. Portanto, um gestor comprometido com uma escola cidadã, democrática e capaz de cooperar com o desenvolvimento das pessoas em particular, e do país em geral, não pode prescindir do conhecimento da legislação educacional para exercer de maneira consciente seu trabalho pedagógico. Vamos conhecer um pouco da legislação educacional de nosso país? Em primeiro lugar, é preciso saber que existem diversos tipos de leis, com objetivos e formas de produção diferenciadas. Entre elas, é estabelecida uma ordem hierárquica e de importância. Portanto, uma norma hierarquicamente inferior nunca deve entrar em conflito com a que lhe é superior. Observe, a seguir, a hierarquia das leis: 1. Constituição Federal. Pós-Graduação a Distância 15

18 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I 2. Emendas Constitucionais. 3. Leis Complementares. 4. Leis Ordinárias. 5. Leis Delegadas. 6. Medidas Provisórias. 7. Decretos Legislativos. 8. Resoluções. A Educação Básica é composta pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. A Educação Básica se fundamenta principalmente em dois documentos norteadores: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB, Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e o Plano Nacional de Educação PNE, Lei n o /2001, regidos, naturalmente, pela Constituição da República Federativa do Brasil. De acordo com a LDBEN, em seus artigos 21 e 22, o objetivo da Educação Básica é assegurar a todos os brasileiros a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Vejamos o que diz inicialmente a Constituição brasileira, em seu Art. 6 o : São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Destacamos alguns pontos do Capítulo que trata da educação. Veja como é fundamental conhecer a legislação. A gestão democrática, por exemplo, está prevista na Constituição, não se tratando, portanto, de uma opção, mas de uma obrigatoriedade. CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I DA EDUCAÇÃO Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; Fundamentos da Gestão Escolar II liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; VI gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII garantia de padrão de qualidade. 16

19 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I VIII piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. [...] Art O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II progressiva universalização do ensino médio gratuito; III atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; V acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. Art O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I cumprimento das normas gerais da educação nacional; II autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. Art Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. [...] Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. [...] Art A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. [...] Art A lei estabelecerá o Plano Nacional de Educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do Poder Público que conduzam à: I erradicação do analfabetismo; II universalização do atendimento escolar; III melhoria da qualidade do ensino; IV formação para o trabalho; V promoção humanística, científica e tecnológica do País. Fonte: Pós-Graduação a Distância 17

20 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I Desde a sua promulgação, o texto constitucional já sofreu algumas modificações, efetuadas por meio de emendas constitucionais. O objetivo dessas emendas foi o de adequar a norma básica legal do país às mudanças na sociedade; é fruto de amadurecimento das relações políticas, trazendo maior clareza para determinados assuntos. Isso é um fato importante, pois mostra que é possível sempre modificar a norma legal quando ela não for mais condizente com a realidade. Como vimos, a Constituição Federal é a mais importante de todas as leis do país. É ela quem determina e organiza de modo geral, mas de maneira sintética, os princípios e fundamentos da educação nacional. Toda legislação subsequente deve se reportar a ela sobre a sua pertinência e alcance. Outra lei de fundamental importância para a educação nacional é a Lei nº 9394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, conhecida entre nós por LDB ou LDBEN. É uma lei ordinária e sua função é determinar, a partir dos preceitos constitucionais, as diretrizes e bases para o desenvolvimento da educação escolar no Brasil. Ela trata com mais especificidade e detalhamento as bases educacionais postuladas na Constituição, razão pela qual repete textualmente diversos pontos da constituição. A LDB regulariza, entre outras coisas, em âmbito nacional, a base comum do currículo, a carga horária e presença mínima em aula e as formas de promoção de série, cabendo aos estados, aos municípios e até mesmo às escolas a normatização das peculiaridades regionais e locais, curriculares e de calendário, de promoção de série e a expedição da documentação escolar de cada aluno da educação básica. As discussões entre os avanços e as limitações da LDB são inúmeras e constantes. Vamos destacar algumas delas? Entre os avanços, discutem-se sobre: a introdução do conceito de educação básica, integrando a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio; a previsão de que o ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino; a previsão de aperfeiçoamento profissional continuado do magistério, incluindo a possibilidade de licenciamento remunerado; o estabelecimento do que é e do que não é despesa com manutenção e desenvolvimento do ensino; a incorporação da educação especial; a delegação de competências para escolas e docentes participarem mais ativamente na organização e condução das ações pedagógicas; a autonomia das instituições na organização da proposta pedagógica. Entre as limitações, as discussões se relacionam: à não reafirmação da educação como direito; Fundamentos da Gestão Escolar à não indicação da Educação Infantil como gratuita e obrigatória; ao poder dado ao Estado no que diz respeito à avaliação das instituições. Além da LDB, é fundamental ainda conhecer o Plano Nacional de Educação PNE, lei complementar, prevista na Constituição Federal, que traça diretrizes e metas decenais para a Educação no Brasil. Para que tais diretrizes e metas sejam atendidas, o governo sancionou o PNE, no dia 9 de janeiro de Entre as principais metas estão a melhoria da qualidade do ensino e a erradicação do analfabetismo. Conforme apontado por Didonet (2000), o PNE tem sua estrutura montada em três eixos: educação como direito, educação como fator de desenvolvimento pessoal e social e educação como fator de inclusão social. Dez anos de um 18

21 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I processo planejado de educação, articulado entre as três esferas da administração e com a sociedade civil, podem mudar o quadro social das desigualdades. Se esse PNE conseguir isso, sua entrada na história da educação brasileira terá outra característica além daquelas seis enumeradas no início deste texto: o de ter sido um instrumento de intervenção política na educação e na sociedade. Para saber mais sobre o Plano Nacional de Educação PNE, Lei n o /2001 e o Plano de Desenvolvimento da Educação, consulte os sites: PNE: htm Programa Nacional de Acompanhamento e Avaliação do Plano Nacional de Educação e dos Planos Decenais Correspondentes: ew&id=585 Plano de Desenvolvimento de Educação: razões, princípios e programas (livro disponível on-line) < 091C-499D-836B-404B084BD25F%7D_miolo_Textos%20 para%20discussão_30.pdf> Além da legislação aqui apresentada, é imprescindível estarmos atentos aos decretos, resoluções, pareceres que trazem implicações para a vida da escola. Além disso, é fundamental estarmos atentos à legislação de nosso estado e município, que normatiza mais detalhadamente o que a legislação nacional nos indica. Normalmente, esses referenciais legais estão disponíveis nos sites do MEC (nível nacional) e nos sites das secretarias de educação estaduais e municipais. No site do MEC, por exemplo, encontramos, conforme indicado abaixo, as atuais políticas e programas da Secretaria de Educação Básica. Ao acessá-lo, podemos nos informar detalhadamente sobre cada um deles e verificar se estão chegando ao nosso município e à nossa escola. Atuais Políticas e Programas da SEB O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, lançado em 24 de abril de 2007, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, conta com a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica. O Plano foi lançado por meio do Decreto Nº 6.094, publicado no Diário Oficial da União em 25 de abril de O Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE. Educação Básica de Qualidade. Essa é a prioridade do Plano de Desenvolvimento da Educação. Investir na educação básica significa envolver todos, pais, alunos, professores e gestores, em iniciativas que busquem o sucesso e a permanência do aluno na escola. Significa também investir na educação profissional e na educação superior, porque elas estão ligadas, direta ou indiretamente. Plano de Desenvolvimento da Educação Pós-Graduação a Distância 19

22 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I O Compromisso Todos pela Educação O Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Outros. Fonte: No tocante às indicações curriculares, contamos, ainda, com as Diretrizes Curriculares Nacionais, elaboradas pelo CNE Conselho Nacional de Educação, órgão colegiado integrante da estrutura de administração direta do MEC, criado nos termos da Lei n o 9.131, de 24 de novembro de As normas de funcionamento do Conselho Nacional de Educação constam de seu Regimento Interno aprovado pelo Senhor Ministro da Educação, nos termos da Portaria MEC n o 1.306, de 2 de setembro de 1999, que teve por base o Parecer CNE/CP 99/99. As atribuições do Conselho são normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação, no desempenho das funções e atribuições do poder público federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino, velar pelo cumprimento da legislação educacional e assegurar a participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira. Compete ao Conselho e às Câmaras exercerem as atribuições conferidas pela Lei n o 9.131/95, emitindo pareceres e decidindo privativa e autonomamente sobre os assuntos que lhe são pertinentes, cabendo, no caso de decisões das Câmaras, recurso ao Conselho Pleno. Para saber mais sobre o CNE, consulte o site: < egory&sectionid=9&id=75&itemid=207>. Fundamentos da Gestão Escolar 20 As Diretrizes Curriculares Nacionais são instrumentos normativos, elaborados com base nos princípios emanados pela constituição e pela LDB. Elas estão organizadas de acordo com o nível e a modalidade de ensino. Dessa forma, temos as diretrizes curriculares para: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos, ensino especial, ensino indígena, educação a distância e ensino superior (com diretrizes específicas de formação por curso e área do conhecimento). O seu objetivo principal é estabelecer diretrizes e princípios para a organização curricular e para a prática pedagógica do nível/modalidade de ensino a que se refere, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. É com base nessas diretrizes que as secretarias de educação, as universidades e faculdades organizam seus currículos e orientam suas práticas pedagógicas. Elas também servem de parâmetro para a realização das diversas modalidades de avaliações promovidas pelo Ministério da Educação (Prova Brasil, ENCCEJA, ENEM, ENADE, etc.). Os Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs, por sua vez, foram elaborados pelo Ministério da Educação. Dizem respeito a princípios e orientações para a prática pedagógica, com nítida diferença das diretrizes, conforme apontado por Bonamimo e Martinez (2001, p. 374):

23 A Função Social da Escola no Mundo Contemporâneo Unidade I Quem conhece os PCNs pode perceber claramente a distância existente entre o que poderia ser um conjunto de conteúdos mínimos e obrigatórios para o ensino fundamental, ou uma proposta de diretrizes curriculares, e uma complexa proposta curricular, que contém diretrizes axiológicas, orientações metodológicas, critérios de avaliação, conteúdos específicos de todas as áreas de ensino e conteúdos a serem trabalhados de modo transversal na escola. A utilização dos PCNs requer do professor uma postura crítica, tendo em vista que não existem receitas prontas para o desenvolvimento de um processo educativo de qualidade. É fundamental, por exemplo, que, como gestores, observemos as especificidades da realidade social onde se desenvolve a prática educativa. Os parâmetros são apenas orientações curriculares, a partir das quais o educador poderá construir sua prática pedagógica. Leia o que os autores dos PCNs de 1 a a 4 a séries dizem a respeito deles, em suas considerações preliminares: O que são os Parâmetros Curriculares Nacionais Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a educação no Ensino Fundamental em todo o País. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual. Por sua natureza aberta, configuram uma proposta flexível, a ser concretizada nas decisões regionais e locais sobre currículos e sobre programas de transformação da realidade educacional, empreendidos pelas autoridades governamentais, pelas escolas e pelos professores. Não configuram, portanto, um modelo curricular homogêneo e impositivo, que se sobreporia à competência político-executiva dos Estados e Municípios, à diversidade sociocultural das diferentes regiões do País ou à autonomia de professores e equipes pedagógicas. O conjunto das proposições aqui expressas responde à necessidade de referenciais a partir dos quais o sistema educacional do País se organize, a fim de garantir que, respeitadas as diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade múltipla, estratificada e complexa, a educação possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania, tendo como meta o ideal de uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseado nos princípios democráticos. Essa igualdade implica necessariamente o acesso à totalidade dos bens públicos, entre os quais o conjunto dos conhecimentos socialmente relevantes. Entretanto, se esses Parâmetros Curriculares Nacionais podem funcionar como elemento catalisador de ações na busca de uma melhoria da qualidade da educação brasileira, de modo algum pretendem resolver todos os problemas que afetam a qualidade do ensino e da aprendizagem no País. A busca da qualidade impõe a necessidade de investimentos em diferentes frentes, como a formação inicial e continuada de professores, uma política de salários dignos, um plano de carreira, a qualidade do livro didático, de recursos televisivos e de multimídia, a disponibilidade de materiais didáticos. Mas essa qualificação almejada implica colocar também, no centro do debate, as atividades escolares de ensino e aprendizagem e a questão curricular como de inegável importância para a política educacional da nação brasileira. Fonte: Pós-Graduação a Distância 21

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