Tabu e eufemismos na linguagem / Monica G. Zoppi-Fontana. Caro Aluno:

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1 1 Caro Aluno: Essa atividade pós-exibição é a quarta, de um conjunto de 7 propostas, que têm por base o primeiro episódio do programa de áudio Hora de Debate. As atividades pós-exibição são compostas por textos que retomam os programas e encaminham sugestões de atividades a serem realizadas por vocês. Recomendamos que elas sejam feitas após a exibição em sala de aula desse episódio. No Portal do Professor você encontrará um jogo interativo correspondente a esse mesmo episódio e que trata dos mesmos temas das atividades.

2 2 Atividade Tabu e eufemismos na linguagem Episódio A língua, a ciência e a produção de efeitos de verdade Programa Hora de Debate. Campanhas de prevenção contra DSTs: Linguagem em alerta Muitos têm a impressão de que, em uma sociedade como a nossa, podemos falar sobre tudo o que quisermos, em qualquer ocasião. O campo da sexualidade seria, para essas pessoas, a prova cabal de que não mais haveria assuntos tabus em nossa sociedade. Veja, nesse sentido, o que o entrevistado abaixo disse à nossa equipe, quando lhes perguntamos: O sexo é um assunto tabu hoje em dia? Não, tabu não. Ele é muito desenvolvido. Na minha opinião. Hoje tá muito aberto, muito diálogo. Os jovens aí estão sabendo o que fazem. A visão expressa acima está relacionada, possivelmente, ao fato de que o sexo seja, atualmente, um assunto sobre o qual se fala em diferentes espaços. Há programas na mídia voltados exclusivamente para a discussão de questões relativas à sexualidade. Políticas de educação sexual são levadas a cabo por diferentes países, através de ações governamentais e não-governamentais. Mas será que esses fatos indicam que o sexo deixou de ser um tabu em nossa sociedade? Veja o que um outro entrevistado respondeu à nossa equipe, quando lhe foi feita a mesma pergunta: O sexo é um assunto tabu hoje em dia? Ainda é. Na verdade alguns tópicos sobre sexo ainda são tabu, na verdade não de forma generalizada. Eu acho que quando você conversa simplesmente sobre prevenção acho que já não é tanto tabu assim. Eu acho que tem toda aquela balbúrdia com a Igreja Católica que não quer prevenção e termina se tornando um tabu. Mas acho que todo mundo já fala normal sobre prevenção, todo mundo já se previne. Eu acho que isso, essa parte... essa questão já tem bem abordada. Agora em outros aspectos ainda é muito... as pessoas têm muito receio ainda de falar certas coisas sobre sexo, então acho que de uma forma geral

3 ainda tem um tabu muito grande sobre sexo sim. Inclusive não é todo lugar que se você conversa sobre sexo e isso já mostra que tem algum tabu aí por trás disso. 3 O entrevistado cuja resposta se encontra acima argumenta que, embora alguns aspectos relativos à sexualidade como a questão da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis não sejam mais, de uma maneira geral, tabus em nossa sociedade, outros aspectos ainda o são. Tal visão parece evidenciar uma análise mais apropriada sobre a circulação de discursos relativos à sexualidade em nossa sociedade. Embora, aparentemente, o sexo seja cada vez mais objeto de discussão, as discussões se referem, em geral, à prevenção de doenças e à gravidez indesejada. Na perspectiva de um coordenador de uma ONG entrevistado por nossa equipe, o sexo é, sim, um assunto tabu em nossa sociedade. Veja um trecho de sua fala: [É preciso] dessacralizar o sexo, torná-lo algo comum da experiência, quer dizer, acho que é bem assim, entender realmente a sexualidade como um dispositivo, mas radicalizar nesse sentido e tornar o sexo, o prazer, como algo qualquer, como qualquer outro tipo de possibilidade de prazer, o prazer de escutar música, o prazer de produzir uma obra de arte. Quer dizer... Por que o sexo é tão problemático? Quando o entrevistado afirma que a sexualidade deve ser entendida como um dispositivo, ele está fazendo uma alusão a Foucault, filósofo que dedicou grande parte de sua obra ao estudo dos procedimentos de controle do discurso. Para esse autor, a produção do discurso é, em qualquer sociedade, controlada, por uma série de mecanismos, dentre eles, a interdição. Diz o autor: Sabe-se bem que não se tem o direito de dizer tudo, que não se pode falar de tudo em qualquer circunstância, que qualquer um, enfim, não pode falar de qualquer coisa (1996, p. 9). O discurso sobre o sexo está, de fato, sujeito a uma série de interdições. Afinal, não se fala sobre qualquer assunto relativo ao sexo, nem com qualquer pessoa, e tampouco em qualquer lugar. Mas, afinal, o que significa a palavra tabu? Segundo Guérios (1979, p. 1), o tabu é a abstenção ou proibição de pegar, matar, comer, ver, dizer qualquer coisa sagrada ou temida. O tabu linguístico, por sua vez, pode se referir à proibição de dizer certo nome ou certa palavra, aos quais se atribui poder sobrenatural, e cuja infração causa infelicidade ou desgraça ou à proibição de dizer qualquer expressão imoral ou grosseira (ibidem, p. 5). No primeiro caso, o tabu é mágico-religioso, estando ligado às crenças de uma determinada comunidade; no segundo, ele é moral ou de sentimento. Uma vez que, em uma determinada comunidade, a pronúncia de certas palavras é

4 vedada, os falantes que não desejam transgredir regras sociais lançam mão de outros recursos para exprimir significados expressos pelas palavras-tabus. Um desses recursos é o eufemismo, que consiste na suavização de palavras ou expressões cujo sentido é, por exemplo, considerado desagradável, triste, chocante ou imoral. No poema, Consoada de Manuel Bandeira, por exemplo, aparece a expressão a Indesejada das gentes para fazer referência a um outro assunto tabu em nossa sociedade: a morte. 4 Antes de fazer os exercícios que propomos a seguir, reflita, com seus colegas, sobre os discursos que, em nossa sociedade, tendem a ser silenciados, por serem tabus. Em seguida, liste palavras e expressões associadas a esses discursos, cujo uso é evitado, em favor de formas eufemísticas. Talvez você se surpreenda com o grande número de eufemismos para certos termos. Achou difícil? Pense, então, na maneira como (não) se fala sobre certas patologias, deficiências físicas ou mentais, profissões que gozam de menor prestígio na sociedade, problemas sociais como o racismo, órgãos sexuais, etc. Vamos lá? Referências: Autores: Monica Graciela Zoppi Fontana (coord) Leandro Rodrigues Alves Diniz Pesquisa de materiais Heloísa Rutschmann Fonsechi FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, GUÉRIOS, R. F. M. Tabus lingüísticos. São Paulo: Ed. Nacional; Curitiba: Ed. da Universidade Federal do Paraná, Exercício 1 Nossa equipe fez entrevistas com pessoas de diferentes cidades. Veja o que algumas responderam quando lhes perguntamos: O sexo é um assunto tabu? 1. Não, tabu não. Ele é muito desenvolvido. Na minha opinião. Hoje tá muito aberto, muito diálogo. Os jovens aí estão sabendo o que fazem. 2. Não mais. Acredito que há alguns anos atrás falar sobre o assunto seria muito mais um tabu do que nos dias atuais, porém ainda existe o lance de algumas famílias ainda não comentar tão claro, não falar tão claro sobre o assunto.

5 5 3. Não, tá banal hoje, todo mundo fala de sexo. 4. Acho. Principalmente as pessoas mais velhas, como a minha mãe. Ela é cheia de tabu. Ela acha que falar de sexo tem que ser escondido. Adolescente pra ela não tem que saber. Ela acha é coisa de adulto. 5. Ainda é. Na verdade alguns tópicos sobre sexo ainda são tabu, na verdade não de forma generalizada. Eu acho que quando você conversa simplesmente sobre prevenção acho que já não é tanto tabu assim. Eu acho que tem toda aquela balbúrdia com a Igreja Católica que não quer prevenção e termina se tornando um tabu. Mas acho que todo mundo já fala normal sobre prevenção, todo mundo já se previne. Eu acho que isso, essa parte... essa questão já tem bem abordada. Agora em outros aspectos ainda é muito... as pessoas têm muito receio ainda de falar certas coisas sobre sexo, então acho que de uma forma geral ainda tem um tabu muito grande sobre sexo sim. Inclusive não é todo lugar que você conversa sobre sexo e isso já mostra que tem algum tabu aí por trás disso. 6. Sexo é um assunto privado e, portanto, ele não deve... a gente não deve imaginar que ele seja comunicado da mesma forma que a gente fala do cabelo ondulado da outra pessoa. Agora essa privacidade muitas vezes traz um tabu ou uma dificuldade em sendo necessário falar sobre isso. E a gente tem que pensar que os médicos são pessoas e que eles passam por um período de aprendizado em geral quando são adolescentes, quando estão lidando com a sua própria sexualidade. Então o tabu não é dos pacientes, o tabu é também dos médicos, a dificuldade é dos médicos. E obviamente num consultório isso vai ser revelado. Então a impressão que eu tenho que não só os pacientes têm dificuldade, mas a grande maioria dos médicos também tem dificuldade de tocar nesse assunto e conversar abertamente sobre esse assunto. Certamente essa dificuldade inclusive de treinamento dos profissionais faz com que a noção de prevenção seja muito insuficiente ou não atinjam à proporção que poderiam atingir numa consulta médica, por exemplo. Se você for num dermatologista, por exemplo, dificilmente você vai ser perguntada sobre seus hábitos sexuais e isso a gente aprende no terceiro ano da faculdade que faz parte da anamnese. Então, do mesmo jeito que eu pergunto se o nariz escorre, eu deveria perguntar sobre atividade sexual. Isso não acontecendo muitas vezes a gente perde a chance de fazer o diagnóstico de uma exposição de risco, fazer a investigação de uma infecção potencial, e definitivamente tratamos menos as DST, e orientamos menos também. E você, o que acha? O sexo é, na sua opinião, um assunto tabu hoje em dia? Alguma das opiniões acima se aproxima da sua? Por quê? Veja agora trechos de duas outras entrevistas que fizemos: 7. Entrevistador: Algumas pessoas acham que a escola não é lugar de discutir questões relativas à sexualidade. Você discorda dessa afirmação? Entrevistado: Discordo. Porque... é uma visão que... acho que tá ultapassada, porque em algum lugar, precisa ser discutido. Se as pessoas não discutem em casa, acho na escola uma oportunidade válida. Quando as pessoas vão estudar as doenças, estudam as doenças sexualmente

6 6 transmissíveis e as razões, como... o modo de prevenção, do mesmo modo que estuda uma doença... um outro tipo de doença. Tá estudando... É o estudo da ciência. 8. Entrevistador: Com quem você costuma conversar sobre sexo? Entrevistado: Basicamente com amigos, tem sempre aquela, na hora do bar sempre tem aquela conversa sobre sexo, o que você faz o que você deixa de fazer, como é que você se vira nessas horas. Porque assim em relação à família mesmo não tenho muito esse habito de conversar, mas com meus irmãos porque na verdade meus irmãos têm quase a mesma idade que eu então fica mais fácil conversar sobre isso até mesmo porque gente vai pra bar junto. É mais em hora de bar com os amigos que eu converso mesmo sobre sexo. Discuta com seus colegas as seguintes questões: Em diferentes entrevistas, fica implícito que o sexo era um assunto tabu no passado. Que marcas linguísticas permitem compreender essa afirmação, mesmo ficando não-dita? Na terceira entrevista, afirma-se que tá banal hoje, que todo mundo fala sobre sexo. Que palavra dessa afirmação indica que, na perspectiva da entrevistada, não se deveria falar tanto sobre sexo como se fala hoje? De acordo com o quinto entrevistado, não é todo lugar que você conversa sobre sexo e isso já mostra que tem algum tabu aí por trás disso. Você concorda que, em geral, se fala sobre sexo apenas em alguns locais? Tal fato pode representar um indício de que o sexo ainda é um assunto tabu em nossa sociedade? Por quê? Na opinião do quinto entrevistado, já não existe mais grande tabu quando se fala da prevenção contra DSTs, mas ainda não se conversa abertamente sobre outros assuntos relativos ao sexo. Essa afirmação pode ser confirmada através da análise da sétima entrevista? Por quê? Ao caracterizar a discussão sobre sexo na escola como um assunto científico a ser estudado, o sétimo entrevistado acaba por apagar outras formas de se significar o sexo. Por quê? O sétimo entrevistado discorda da visão de que o sexo não deva ser discutido na escola, argumentando que em algum lugar, precisa ser discutido. O adjunto adverbial de espaço em algum lugar, bem como o uso do verbo precisar, apontam para o tabu relativo ao sexo. Por quê?

7 7 Tabu e eufemismos na linguagem / Monica G. Zoppi-Fontana Exercício 2 Compare as propagandas abaixo Propaganda A Fonte: Acesso em 28 maio 2009.

8 8 Propaganda B Fonte:

9 9 Propaganda C Fonte: Reader s Digest, Questões para discussão a. Na sua opinião, as propagandas A, B e C teriam sucesso na venda de absorventes atualmente, caso a ortografia fosse modernizada, e os desenhos substituídos por fotos? b. Quando você imagina que foram publicadas as propagandas A e B? Por quê? c. Que elementos das propagandas A, B e C nos permitem perceber que o absorvente descartável ainda não fazia parte do quotidiano da mulher?

10 d. Que imagem de mulher moderna é construída na propaganda A? e. Identifique os diferentes argumentos mobilizados pelas propagandas A, B e C para persuadir a leitora a comprar o produto. f. Identifique os diferentes argumentos mobilizados pelas propagandas A, B e C para persuadir a leitora a comprar o produto g. Compare as imagens e textos das publicidades atuais com as antigas que você analisou acima. h. Você acha que a menstruação continua a ser um assunto tabu? Como se fala atualmente dela? Diferentes formas da língua indicam que a menstruação era um grande tabu à época da publicação das propagandas A, B e C. No quadro abaixo, listamos algumas delas. Você deverá descrevê-las detalhadamente, explicitando, ainda, seus efeitos de sentido, utilizando os espaços das células correspondentes às propagandas A, B e/ou C. Atenção: uma mesma marca pode estar presente em mais de uma propaganda. 10 Propaganda A Propaganda B Propaganda C Expressões faciais das personagens Expressões eufemísticas ou indeterminadas, que evitam a nomeação menstruação Dificuldade da mãe em conversar com a filha Descrição dos sentimentos da mulher menstruada Alerta para os perigos de rumores Uso de expressões entre aspas

11 11 Tabu e eufemismos na linguagem / Monica G. Zoppi-Fontana Identifique outras marcas do tabu envolvendo a menstruação na época de veiculação das propagandas A, B e C. Propaganda A Propaganda B Propaganda C Exercício 3 Veja abaixo propagandas de seguros de vida, e informativos relacionados a essas propagandas. a. TRANQUILIDADE PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA O Porto Seguro Vida Individual é um seguro que se preocupa com você e com sua família, em todos os momentos. Ele oferece várias opções de contratação de capitais, coberturas em caso de incapacidade de gerar renda ou falta e muitos benefícios. Fonte: b. Por que você precisa de um seguro de vida? O que pode acontecer amanhã? Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã. E a sua família não pode ficar desamparada no caso de alguma eventualidade. Os seguros de vida da CAIXA garantem proteção a quem você ama. Com pequenas parcelas mensais,

12 12 você assegura uma indenização nos casos de morte natural ou acidental, invalidez e até no caso de Doenças Graves. A CAIXA tem vários tipos de seguros de vida. Conheça e descubra o mais adequado ao seu perfil. E tenha a certeza de que as pessoas mais importantes para você não ficarão desamparadas se ocorrer um imprevisto. [...] Os mitos do SEGURO DE VIDA Muitos mitos cercam o Seguro de Vida, um produto que a maioria das pessoas precisa, mas muitos ainda não compreendem sua importância. Veja aqui alguns deles: Mito nº 1: Solteiros ou casais sem filhos não precisam de Seguro de Vida. Fato: O Seguro de Vida garante que nenhuma de suas dívidas seja cobrada de seus familiares ou cônjuje. É comum que pessoas no início de suas carreiras profissionais carreguem dívidas de médio e longo prazo. Com o Seguro de Vida da CAIXA, seus familiares não irão herdar esses débitos, no caso de uma eventualidade. [...] Mito nº. 5: Você não necessita do seguro de vida uma vez que seus filhos já são adultos. Fato: Um seguro de vida pode ajudar seus entes queridos a realizarem seus projetos. Um seguro de vida pode e deve ser interpretado como uma reposição financeira que, em caso de uma eventualidade, garantirá a realização dos sonhos e projetos de seus entes queridos, seja adulto ou criança. E ainda, conforme o caso, pode ainda oferecer aos segurados benefícios extras como a participação em sorteios de valores em dinheiro, todo mês, como por exemplo, os seguros: o VIDA Multipremiado Super e o VIDA da Gente. [...] Mito. nº. 7: As pessoas que possuem economias suficientes não necessitam de seguro de vida. Fato: Algumas pessoas entendem já ter economias o bastante. Contudo, não é razão para não garantir a proteção de suas famílias. Uma poupança, uma conta corrente, um fundo de investimento são ativos importantes na vida de qualquer família. Porém, uma apólice de seguro de vida é a garantia do recebimento de uma indenização independentemente das incertezas do mercado financeiro. Muito provavelmente sua família precisará de uma ajuda na sua ausência, seja para as despesas diárias ou até mesmo para a realização de um objetivo familiar. Fonte: f2d2110VgnVCM acRCRD

13 13 c. Desde o momento em que nascemos, todos nós estamos permanentemente expostos a inúmeros riscos, que vão desde problemas de saúde e perdas financeiras até acidentes e eventos fatais. Por causa deste fato inquestionável, nosso instinto está sempre nos impelindo a nos proteger contra estes riscos. E é pelo mesmo motivo que foi criado o seguro de vida, um contrato que protege você contra perdas específicas, pagando um prêmio que ameniza a crise financeira que normalmente acompanha essas perdas, afetando não só você, mas também as pessoas que você ama. [...] Fonte: d. Seguro Ouro Vida Garanta a qualidade de vida das pessoas que você ama. Para uma vida feliz, nada melhor que a certeza de um futuro protegido com o Seguro Ouro Vida. Esse produto é um seguro de vida em grupo e de acidentes pessoais, com várias coberturas e inúmeras vantagens, além de ser destinado a uma ampla faixa etária (de 16 anos completos a 65 anos incompletos). Fonte: Menu=1405&codigoRet=1553&bread=1_2 Questões para discussão a. Encontre nos textos acima expressões que fazem referência à morte, de maneira eufemística. FAÇA uma lista com elas. b. Analise as imagens presentes nas propagandas. Que efeitos de sentido elas constróem? Hora de escrever A classe se dividirá em duplas. Um dos integrantes de cada dupla fará o papel de um funcionário de banco, que, enquanto faz os trâmites burocráticos envolvidos na abertura

14 da conta de um cliente, tenta convencê-lo a contratar um seguro de vida. O outro integrante da dupla que fará o papel do cliente será um(a) jovem em início de carreira, um homem ou mulher recém-casado(a), um(a) chefe de família, um(a) senhor(a) de mais de setenta anos, dentre outras opções. ESCREVA o diálogo. 14 Os fragmentos selecionados abaixo poderão ajudá-lo a ter algumas ideias para a elaboração do diálogo. Seguro de Vida: Uma Venda Emocional Samy Hazan Poucas pessoas irão admitir que querem seguro de vida. Mas certamente admitirão desejar tudo aquilo que o seguro de vida pode fazer por elas. Vender seguro de vida não é uma tarefa simples ou fácil. Preconceitos, tabus, negação, temor de encarar a realidade da morte, ignorância e falta de hábito de planejamento são comuns em qualquer cultura desse planeta. Como fazer então para tirar o cliente potencial desse estado de negação ou ignorância e conscientiza-lo em relação à necessidade de ter uma proteção adequada para si próprio e para as pessoas que ama? [...] Perguntas x Emoções [...] Existe uma maneira melhor de comunicar aos seus clientes os valores do seu produto. Aprenda a fazer as perguntas relacionadas às emoções, atitudes, objetivos e prioridades do cliente. Ou seja, tudo que é importante para ele, pois as ações das pessoas são baseadas em atitudes. Exemplos de perguntas de atitudes: "Como você se sente sobre seguro de Vida?; Por que comprou sua última apólice?; Como chegou no capital segurado atual? Quanto dinheiro você gostaria de deixar para sua filha?; Se você tivesse morrido ontem, como estaria financeiramente sua família hoje?" A seguir, você verá exemplos de entrevistas de vendas onde o Corretor efetua perguntas poderosas para obter informação, estabelecer fatos, explorar crenças e valores do cliente em potencial. Exemplo

15 15 "Imagine que você morreu ontem à noite". Corretor : "Imagine que você morreu ontem à noite. Em 10 minutos, sua esposa (mencionar o nome dela) estará no meu escritório para me fazer algumas perguntas. Quais as três principais perguntas que ela me fará? Pense um pouco nessas três principais perguntas e depois disso me diga quais as três respostas que você gostaria que eu desse a ela. Enquanto você pensa nessas perguntas e nas respostas, vou usar o seu toalete e fazer uma rápida ligação". Fechando com Chave de Ouro No fechamento efetivo, os Corretores precisam fazer o cliente entender quais as implicações de não se ter um seguro. Peça aos seus clientes para refletirem por um momento o que aconteceria aos seus familiares caso eles desenvolvessem um câncer ou uma doença do coração. [...] Sabendo que proteger a família é uma das prioridades na mente do seu cliente, parece lógico que esta é a forma mais eficiente e direta de fazê-lo perceber a absoluta necessidade de possuir a cobertura. [...] Fonte:

16 16 PARA SABER MAIS Como sugestão de cinema, que tal assistir um filme sobre a morte, tema tabu por excelência? Confira: Encontro Marcado (Meet Joe Black) Duração: 186 minutos Gênero: Romance Direção: Martin Brest Ano: 2007 País de origem: EUA Atores: Brad Pitt, Anthony Hopkins, Claire Forlani, Jake Weber, Marcia Gay Harden Lançamento: 1998 (EUA) Sinopse Em Nova York, uma médica residente (Claire Forlani) conhece por acaso um recém-chegado na cidade (Brad Pitt). Eles se sentem atraídos, mas logo após se despedirem ele morre em um acidente. Em seguida, a própria Morte decide por utilizar o corpo desta vítima e vai falar com um magnata da mídia (Anthony Hopkins), dizendo que está ali para levá-lo mas, como pretende conhecer os hábitos dos humanos, propõe retardar esta partida se o milionário tornar esta "férias" interessantes e instrutivas. Ironicamente, a filha do magnata a jovem médica que tinha se sentido atraída por um desconhecido no início da história. Seria impossível para ela imaginar que estava diante da Morte, que apenas utilizava naquele momento aquele corpo como invólucro, mas outra coisa inimaginável também acontece: a Morte se apaixona pela filha do milionário. Fonte: ADORO CINEMA Disponível em: