2. CÓDIGO ELEITORAL (Lei nº 4.737/1965) Considerações Iniciais (continuação).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2. CÓDIGO ELEITORAL (Lei nº 4.737/1965) Considerações Iniciais (continuação)."

Transcrição

1 DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS TRIBUNAIS Prof. RICARDO GOMES Prezados(as) Alunos(as)! 2. CÓDIGO ELEITORAL (Lei nº 4.737/1965) Considerações Iniciais (continuação). Principiamos nesta pelo assunto mais relevante na seara do Direito Eleitoral! A saber, o Código Eleitoral! Como já assinalado por mim na Aula Demonstrativa, o Código Eleitoral é matéria básica em todo concurso que exija Direito Eleitoral, especialmente nos concursos de TREs. Nos os Editais, é o ponto inicial e, quase sempre, o mais extenso dos conteúdos programáticos! Isso para todos os cargos, inclusive Técnico e Analista Judiciário. Vejamos os mais atuais de TREs para compararmos: TRE/AM (11/2009) TRE/RS (04/2010) TRE/AC (07/06/2010) TÉCNICO ADMINISTRATIVO Noções de Direito Eleitoral: Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65): Composição e Competência dos Órgãos da Justiça Eleitoral: Tribunal Superior Eleitoral. Tribunais Regionais Eleitorais. Juízes Eleitorais. ANALISTA ÁREA JUDICIÁRIA e ADMINISTRATIVA Direito Eleitoral: Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65): Introdução (Arts. 1º a 11) Composição e Competência dos Órgãos da Justiça Eleitoral: Tribunal Superior Eleitoral. Tribunais Regionais Eleitorais. Juízes Eleitorais. Juntas Eleitorais (Arts. 12 a 41) (...) TÉCNICO ADMINISTRATIVO ANALISTA PROCESSUAL e ANALISTA ADMINISTRATIVO Direito Eleitoral: Conceito e fontes. Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965 e alterações posteriores): Introdução; Dos órgãos da Justiça Eleitoral; Dos recursos (Disposições preliminares). Observem para todos os cargos foram exigidas as mesmas matérias! Não apenas para os cargos de nível superior! TÉCNICO ADMINISTRATIVO ANALISTA PROCESSUAL Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65): Introdução (arts. 1º a 11), Composição e Competência dos Órgãos da Justiça Eleitoral: Tribunal Superior Eleitoral, Tribunais Regionais Eleitorais, Juízes Eleitorais, Juntas Eleitorais (arts. 12 a 41). Alistamento Eleitoral: Da qualificação e inscrição (arts. 42 a 50). Do cancelamento e da exclusão de eleitores (arts. 71 a 81). Observem que para todos os cargos foram exigidas as mesmas matérias! Não apenas para os cargos de nível superior! Prof. Ricardo Gomes 1

2 Nesta parte a ser estudada e nas futuras, por questões de ordem didático-pedagógicas e materiais, deteremos maior atenção e salientaremos os dispositivos mais relevantes, que demandam maior explicitação de seu conteúdo e que, principalmente, caem com maior freqüência nas provas de Direito Eleitoral. Os demais exigirão dos estudantes apenas simples leitura do texto legal. O principal objetivo deste Curso é apresentar ao estudante linhas Teóricas do Direito Eleitoral e facilitar a resoluções de questões de prova de Direito Eleitoral. Ainda, vale lembrar que muitos dos dispositivos do Código Eleitoral estão tacitamente revogados pela Constituição Federal de 1988, que regulou quase inteiramente algumas matérias. O Código Eleitoral hoje uma verdadeira colcha de retalhos! Com isso, faremos constantes digressões ao texto constitucional, sem fugir do roteiro previsto na Lei Eleitoral, que, apesar disso, é pedida nos concursos públicos. Como estamos trilhando os editais da FCC, seguirei o roteiro do Código Eleitoral. Ressalto, todavia, que a abordagem desta 1ª Aula será com base nas normas constitucionais do Direito Eleitoral. QUADRO SINÓPTICO DA AULA: 1. Introdução ao Código Eleitoral a. Capacidade Eleitoral Ativa (Alistabilidade); b. Capacidade Eleitoral Passiva (Elegibilidade) c. Inelegibilidades; Prof. Ricardo Gomes 2

3 2.2. INTRODUÇÃO AO CÓDIGO ELEITORAL (arts 1º ao 11) PODER REGULAMENTAR DO TSE (Art. 1º) Cabe aqui repisar esta matéria já ventilada na Aula Demonstrativa. Como estudamos linhas atrás, as Resoluções do TSE estão entre as principais fontes do Direito Eleitoral! O art. 1º, parágrafo único, e o art. 23, inciso IX, do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65), como também o art. 105 da Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições), são os principais dispositivos legais que dão suporte ao Poder Regulamentar do TSE. No Direito Público o Poder Regulamentar é conceituado como aquele conferido à Administração Pública de explicitar, esclarecer, conferir execução às leis ou disciplinar matéria que não se sujeita à iniciativa de lei. É isso que faz o TSE rotineiramente. Este Poder de Regulamentação Eleitoral é uma competência conferida ao Tribunal Superior Eleitoral de regular as eleições e todo o sistema eleitoral, expedindo instruções julgadas convenientes à execução do Código Eleitoral e da Constituição Federal. Constitui um dos aspectos diferenciadores da Justiça Eleitoral. Explicito melhor a função reguladora da Corte Eleitoral. Em critérios práticos, a depender do fundamento legal para a edição de atos normativos, a função regulamentadora do TSE tem se consubstanciado em 2 espécies normativas: Instruções Normativas e Resoluções. 1. INSTRUÇÕES NORMATIVAS - quando o TSE edita atos regulamentares de caráter genérico sobre matéria eleitoral, com base no art. 1º, parágrafo único, e art 23, IX, do Código Eleitoral; 2. RESOLUÇÕES quando o TSE regulamenta especificamente as Eleições, consoante o art. 105 da Lei nº 9.504/97, A despeito dessa diferenciação prática realizada pelo TSE, o que importa é saber a existência desse Poder Normativo de regulação sobre matéria eleitoral. Prof. Ricardo Gomes 3

4 Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965) Art. 1º (...) Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá instruções para sua fiel execução. Art Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior, (...) IX - expedir as instruções que julgar convenientes à execução deste Código; Lei nº 9.504/1997 Art Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá expedir todas as instruções necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos. (Redação dada pela Lei nº , de 2009) FONTE DO PODER POLÍTICO (Art. 2º) O Código Eleitoral em seu texto inicial de 1965 previu a cláusula democrática de que o Poder Político teria como titularidade o povo. É também o direito de voto conferido ao povo. Mais modernamente, a Constituição Federal de 1988 destaca o povo como única fonte de todo o poder político, nos seguintes termos: CF - 88 Art. 1º Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Prof. Ricardo Gomes 4

5 Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965) Art. 2º Todo poder emana do povo e será exercido em seu nome, por mandatários escolhidos, direta e secretamente, dentre candidatos indicados por partidos políticos nacionais, ressalvada a eleição indireta nos casos previstos na Constituição e leis específicas. Em vista da normação conferida pelo diploma constitucional, a doutrina considera que este dispositivo do Código Eleitoral está parcialmente revogado. A despeito disso, basta decorarmos o conteúdo do dispositivo constitucional, que por sinal, é de fácil assimilação CAPACIDADE ELEITORAL. Conceitos Fundamentais. Na lição de Pedro Lenza, os Direitos Políticos nada mais são do que os instrumentos através dos quais a CF garante o exercício da soberania popular, atribuindo poderes aos cidadãos para interferirem na condução da coisa pública, seja direta ou indiretamente. O cidadão só participa dos direcionamentos do Estado se o forem garantidas certas prerrogativas. Por isso que os Direitos Políticos podem ser resumidos como as prerrogativas que permitem ao cidadão tomar parte nos comandos da coisa pública. Isso porque os Direitos Políticos são o conjunto de regras que disciplinam as formas de atuação da soberania popular ( todo o poder emana do povo ). O Sufrágio é o direito de votar e de ser votado. Consiste no mais notável elemento dos Direitos Políticos. Com isso, a capacidade votar e de ser votado, por decorrência lógica, são igualmente elementos essenciais dos Direitos Políticos dos cidadãos. Assim, podem-se classificar os Direitos Políticos em: 1. Capacidade Eleitoral Ativa (Alistabilidade) direito de votar, capacidade de ser eleitor; 2. Capacidade Eleitoral Passiva (Elegibilidade) direito de ser votado. Prof. Ricardo Gomes 5

6 Mas, Professor, o que mesmo é o Voto? Vamos então diferenciar rapidamente alguns conceitos indispensáveis à compreensão deste assunto. o Nacionalidade é um vínculo jurídico e político que liga um indivíduo a um Estado. Ex: provavelmente você é brasileiro porque preencheu as específicas regras sobre nacionalidade previstas no art. 12 da CF-88; o Cidadania pressupõe a existência de vínculo com o Estado (Nacionalidade) e o efetivo alistamento eleitoral. Somente o Nacional alistado como eleitor é considerado cidadão. Em tese, é possível o nacional não ser cidadão ao não se alistarse como eleitor; o Soberania Popular - é um postulado normativo que implica na absoluta atribuição do poder político ao povo. Ela é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, mediante plebiscito, referendo e iniciativa popular, consoante art. 14, caput, da CF-88; o Sufrágio - é o direito de votar e de ser votado (capacidade votar e de ser votado); Obs: o sufrágio no Brasil é universal. O Sufrágio Universal quer dizer que o direito de votar no Brasil é concedido a todos os nacionais, independentemente de condições que diferenciem uns de outros nacionais. Assim, não existe em nosso País o sufrágio censitário e capacitário, que implicam em exigências mínimas de renda ou de qualificação dos nacionais; o Voto - o voto decorre do direito de sufrágio, sendo o ato pelo qual o eleitor manifesta sua vontade. O sufrágio é o próprio direito de votar, enquanto que o voto é o ato prático do direto de votar, do direito de sufrágio. O sufrágio (direito de votar e ser votado) é também exercido pelo próprio voto! Prof. Ricardo Gomes 6

7 Características do Voto no Brasil: 1. Direto os eleitores elegem representantes por si próprios, sem intermediários; 2. Igualdade todos os eleitores (cidadãos) têm o mesmo valor, para cada cidadão, um voto correspondente - cláusula do one man, one vote (um homem, um voto); 3. Periodicidade os mandatos políticos são temporários (cláusula pétrea constitucional), logo o voto também será periódico; 4. Sigilosidade o voto do eleitor não pode ser revelado para terceiros; 5. Liberdade o eleitor não pode ser constrangido a escolher determinado candidato (obrigatoriedade apenas de comparecer ás urnas); 6. Personalidade o voto não pode ser exercido por interposta pessoa, apenas pessoalmente; 7. Obrigatório o exercício do voto, como regra, é obrigatório (obrigatoriedade apenas de comparecer ás urnas), salvo as exceções constitucionais pela facultatividade para os analfabetos, maiores de 70 anos e os menores de 18 e maiores de 16 anos (art. 14, 1º, da CF-88). Leiamos como a CF-88 aborda sobre os Direitos Políticos: CF-88 Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; Prof. Ricardo Gomes 7

8 III - iniciativa popular. Como vimos, uma das formas de se levar a efeito a soberania popular é o exercício do direito de voto. No entanto, a CF-88, em seu art. 14 acima, preleciona que a soberania popular será também exercida pelo plebiscito, referendo e iniciativa popular. Vejamos então o que é cada um. I PLEBISCITO é uma consulta Prévia feita aos cidadãos a respeito de matéria política que será ainda discutida pelo Congresso Nacional. Ocorre antes da manifestação do Congresso. II REFERENDO é uma consulta posterior sobre determinado ato governamental já, para Ratificá-lo, Referendá-lo. Só se ratifica ou referenda algo a posteriori, para frente. PLEBISCITO X REFERENDO Congresso. Plebiscito Prévia Consulta (PP), antes que seja apreciada pelo Referendo Ratificadora (RR), Referendadora Consulta (realizada posteriormente ao ato governamental já editado). III INICIATIVA POPULAR é uma das formas de por em ação a soberania popular prevista na CF-88, em seu art. 61, 2º, por meio da qual os cidadãos poderão, por conta própria,/ proporem à Câmara dos Deputados que votem um projeto de lei de seus interesses. Um exemplo emblemático de Projeto de Lei de Iniciativa Popular é o Projeto Ficha Limpa, aprovado pelo Senado Federal e sancionado recentemente pelo Presidente da República. CF-88 Art º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. Prof. Ricardo Gomes 8

9 Requisitos Constitucionais para a INICIATIVA POPULAR: 1. 1% mínimo do eleitorado nacional; 2. 5 Estados número mínimo; 3. 0,3% (três décimos por cento) dos eleitores de cada um desses Estados. IV VOTO - o voto decorre do direito de sufrágio, sendo o ato pelo qual o eleitor manifesta sua vontade. A Lei nº 9709/98 regulamente o art. 14, caput, da CF-88, trazendo os conceitos e os contornos legais de plebiscito, referendo e iniciativa popular: Art. 2o Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa. 1o O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido. 2o O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição. Art. 3o Nas questões de relevância nacional, de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, e no caso do 3o do art. 18 da Constituição Federal, o plebiscito e o referendo são convocados mediante decreto legislativo, por proposta de um terço, no mínimo, dos membros que compõem qualquer das Casas do Congresso Nacional, de conformidade com esta Lei. Art. 13. A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. Prof. Ricardo Gomes 9

10 Com esse arcabouço teórico, voltamos aos conceitos delineados no Código Eleitoral e na CF CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA (ALISTABILIDADE) A Capacidade Eleitoral Ativa ou Alistabilidade, como visto, é a capacidade de ser eleitor, que constitui o direito de votar. Para que adquira o direito de votar, é preciso que o indivíduo faça seu ALISTAMENTO na Justiça Eleitoral, nos termos do art. 4º do Código Eleitoral, derrogado parcialmente pelo art. 14, 1º, da CF-88, que regulou com mais detalhes a obrigatoriedade do alistamento, da seguinte maneira: Código Eleitoral Art. 4º São eleitores os brasileiros maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei. REVOGADO CF-88 Art. 14 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Examinemos com mais detalhes o dispositivo constitucional. Friso aos alunos que os arts. 4, 5 e 6, do Código Eleitoral são considerados pela doutrina como tacitamente revogados pela CF-88. Daí porque nos deteremos às normas previstas na Constituição. O art. 14, 1º, da CF-88 dispõe, portanto, sobre a Prof. Ricardo Gomes 10

11 obrigatoriedade do alistamento e do voto. Abaixo um quadro esquemático para memorização: ALISTAMENTO ELEITORAL e VOTO OBRIGATÓRIOS Apenas para os maiores de 18 anos e menores de 70 anos 18 anos < X < 70 anos o analfabetos FACULTATIVOS o maiores de 16 anos e menores de 18 anos o maiores de 70 anos Resumo: 16 anos < X < 18 anos; X > 70 anos Observação: Regulando o dispositivo constitucional em estudo, a Resolução TSE nº /2003, em seu art. 14 prevê, em outras palavras, que é preciso comprovar a idade 16 anos completos na data do pleito, e não necessariamente na data do alistamento eleitoral, desde que a inscrição seja no mesmo ano eleitoral. Assim, é possível alistar-se com 15 anos de idade, desde que se prove possuir os 16 anos completos quando da eleição. Resolução TSE nº /03 Art. 14. É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, do menor que completar 16 anos até a data do pleito, inclusive. Calma pessoal! Este só foi um aperitivo! Estudaremos na AULA 7 especificamente a Resolução TSE nº /03. Por outro lado, como não poderemos nos esquecer do nosso velho Código Eleitoral, é importante considerarmos que é previsto nele maiores disposições sobre a obrigatoriedade do alistamento e do voto. Como regra, não são cobrados em concursos tanto quanto o conhecimento do texto Prof. Ricardo Gomes 11

12 constitucional, mas iremos enfrentá-los para uma eventual cobrança da FCC. O Código Eleitoral prevê no seu art. 6º, caput, que o alistamento e voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo. No entanto, vige atualmente o previsto no art. 14, 1º, I e II da CF-88: alistamento e voto obrigatórios para os maiores de dezoito anos (18 anos). alistamento e voto facultativos para os analfabetos, para os maiores de setenta anos (70 anos) e para os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos (16 anos < x < 18 anos). Com efeito, prevê o mesmo art. 6º uma certa facultatividade para o alistamento e para o voto, nos seguintes termos: Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo: I - quanto ao alistamento: a) os inválidos; b) os maiores de setenta anos; c) os que se encontrem fora do país. II - quanto ao voto: a) os enfermos; b) os que se encontrem fora do seu domicílio; c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar. Com isso, segundo o Código Eleitoral, o alistamento seria facultativo para: INVÁLIDOS; 1 1 Faço apenas uma pequena observação de que, segundo a Res.-TSE no /2004, em seu art. 1º, o alistamento eleitoral e voto obrigatórios para pessoas portadoras de deficiência. Prof. Ricardo Gomes 12

13 MAIORES DE 70 ANOS (> 70 anos) já previsto no novo texto constitucional; OS QUE SE ENCONTREM FORA DO PAÍS (brasileiros natos ou naturalizados que estejam fora do Brasil); Por sua vez, o voto seria facultativo para: ENFERMOS; OS QUE SE ENCONTREM FORA DO SEU DOMICÍLIO; FUNCIONÁRIOS CIVIS E OS MILITARES, EM SERVIÇO QUE OS IMPOSSIBILITE DE VOTAR Por fim, há que se dedicar especial atenção à previsão constitucional da obrigatoriedade e facultatividade do alistamento e do voto, não se esquecendo desta previsão contida no Código Eleitoral. ATENÇÃO! IMPEDITIVOS PARA O ALISTAMENTO! Você sabia que os conscritos não podem ser eleitores?? E, igualmente, os estrangeiros? Como é Professor? o que diabos é conscrito? Vamos lá! O art. 14, 2º, determina que não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. CF-88 Art. 14 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. Estrangeiro é fácil! Por exclusão, é aquele que não é brasileiro, nato e naturalizado. Se o estrangeiro quiser votar, é preciso que, primeiro, faça a devida naturalização, segundo as regras constitucionais. Observação 1: A especial condição dos Portugueses no Brasil. Prof. Ricardo Gomes 13

14 A CF-88, no seu art. 12, 1º, assegura aos portugueses com residência no país os direitos inerentes ao brasileiro se houver reciprocidade em favor dos brasileiros em Portugal. Isso assegura, de fato, aos portugueses, uma espécie de quase naturalização. Desse modo, poderão alistar-se da mesma maneira que um brasileiro naturalizado o poderá. Veremos logo à frente que os Portugueses sofrem limitações apenas quanto à elegibilidade. CF-88 Art. 12 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. Os Conscritos, segundo Alexandre de Moraes, são aqueles médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários que prestam serviço militar obrigatório na forma da Lei nº 5.292, e aqueles que prestam serviço militar na condição de prorrogação de engajamento. Segundo a Res.-TSE no /89: a palavra conscritos alcança também aqueles matriculados nos órgãos de formação de reserva e os mencionados médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários que prestam serviço militar inicial obrigatório. Este conceito é apenas para entendermos o que são os conscritos. De todo modo, o que importa é lembrarmos que, segundo a CF-88: NÃO PODEM ALISTAR-SE COMO ELEITORES os Estrangeiros e os Conscritos. A despeito do quanto aduzido sobre a revogação tácita do Código Eleitoral pela previsão contida no art. 14 da CF-88, em respeito ao histórico da FCC de cobrar a literalidade do texto de lei sem sequer adentrar no mérito da validade e eficácia da norma, faremos uma breve incursão sobre o que diz a Lei Eleitoral. Vejamos o que diz o art. 5, caput, do Código Eleitoral: Art. 5º Não podem alistar-se eleitores: I os analfabetos; (Revogado pelo art. 14, 1º, II, "a", da Constituição/88) Prof. Ricardo Gomes 14

15 II - os que não saibam exprimir-se na língua nacional; III - os que estejam privados, temporária ou definitivamente dos direitos políticos. Um exemplo dos que não sabem exprimir-se na língua nacional é o caso dos Índios. Caso ainda sem solução pelo TSE, não se sabe ao certo se foi ou não recepcionado pela CF O que importa é saber para provas da FCC que os que não souberem a língua nacional, não souberem exprimir-se na língua nacional, não podem alistar-se como eleitores. Da mesma forma, os privados dos direitos políticos, seja temporário ou definitivamente, também não podem alistar-se, consoante o Código Eleitoral. Esta norma é para aqueles que estejam com seus direitos políticos perdidos ou suspensos, na forma atual previsão do art. 15 da CF- 88. Mais à frente enfrentaremos o tema. Então, se na questão vier disposto apenas o seguinte não podem alistar-se os estrangeiros e os conscritos, estará certa. Se também vier que não podem alistar-se os privados dos seus direitos políticos ou os que não saibam exprimir-se na língua nacional, também estará certa, mesmo não fazendo expressa menção ao Código Eleitoral. DIPLOMA NORMATIVO CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO PODEM ALISTAR-SE ELEITORES: Estrangeiros Conscritos (art. 14, 2º) os que não sabem exprimirse na língua nacional; CÓDIGO ELEITORAL (Lei nº 47 os privados dos seus direitos políticos, temporária ou definitivamente. (art. 5º, caput, do Código Eleitoral) 2 O TSE em recente decisão, de 01/06/2010, no bojo de consulta formulada pelo Juiz Eleitoral de Tabatinga/AM, decidiu que a recepção ou não do dispositivo deveria ser decidida pelo Supremo Tribunal Federal. O voto do Ministro Henrique Neves, no entanto, foi pela não recepção. Prof. Ricardo Gomes 15

16 O alistamento dos militares tem previsão constitucional, não sendo mais eficaz o parágrafo único do art. 5 do Código Eleitoral. Apesar disso, discorro abaixo: Código Eleitoral Art. 5 Parágrafo único - Os militares são alistáveis, desde que oficiais, aspirantes a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para formação de oficiais. Vale frisar que, conforme o art. 14, 2º da CF-88, é vedado o alistamento apenas aos conscritos, durante o serviço militar! Com isso, os militares não estão apartados do alistamento eleitoral. Pelo contrário, como regra, os militares são alistáveis. Inclusive, adianto as condições para eleição de militares alistáveis (previstas no art. 14, 8º, da CF-88): se contar com menos de 10 anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; se contar com mais de 10 anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. CF-88 Art. 14 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. Prof. Ricardo Gomes 16

17 Assiná-lo que se estes últimos dispositivos do Código Eleitoral forem cobrados em provas da FCC, bastará o conhecimento de sua literalidade, não exigindo maiores esforços interpretativos. Resumo abaixo os requisitos constitucionais para possuir a Capacidade Eleitoral Ativa (Alistabilidade): 1. Alistamento Eleitoral - é preciso que o indivíduo se aliste perante a Justiça Eleitoral (lógico, como poderá votar se sequer se cadastrou como eleitor?); 2. Nacionalidade Brasileira precisa ser brasileiro, nato ou naturalizado, de qualquer sexo, porque os estrangeiros estão impedidos de se alistar; 3. Idade mínima de 16 anos; 4. Não ser conscrito tanto os estrangeiros, quanto os conscritos não podem se alistar. Agora vamos praticar!! EXERCÍCIOS: QUESTÃO 2: TRE-AM Administrativa - [FCC] 31/01/2010. João completou 18 anos de idade; Juan é brasileiro naturalizado; Pedro tem 15 anos de idade e completará 16 anos na data do pleito; Paulo era analfabeto, mas deixou de sê-lo; e Manuel é português e está trabalhando numa empresa no Brasil. É facultativo o alistamento eleitoral de: a) Juan e Paulo. b) Juan e Manuel c) Juan e Pedro d) Paulo. e) Pedro. COMENTÁRIOS: Prof. Ricardo Gomes 17

18 Relembrando sobre a obrigatoriedade do alistamento eleitoral: É obrigatório o alistamento para os maiores de 18 anos e menores de 70 anos; É facultativo o alistamento para os analfabetos, maiores de 70 anos e os que possuem idade entre 16 e 18 anos na data do pleito. Com isso, é obrigatório o alistamento de João (que possui 18 anos de idade), que deve ser brasileiro nato. Pelo menos é o que se pôde interpretar da questão. Juan é naturalizado brasileiro esse dado, por si só, não implica na obrigatoriedade do alistamento. Não preencheu nenhum critério da facultatividade do alistamento. Pedro terá 16 anos na data do pleito, o que implica facultatividade de sua inscrição eleitoral. Paulo agora não é mais analfabeto, tornando-se obrigatório o seu alistamento. Manuel, por ser português com residência no Brasil, tem garantidos os mesmos direitos que um brasileiro naturalizado, podendo e devendo se alistar como eleitor. Logo, apenas o Pedro tem como facultativa sua inscrição eleitoral. RESPOSTA CERTA: LETRA E QUESTÃO 3: TRE - PI - Analista Judiciário Judiciária [FCC] - 02/08/2009. A respeito do alistamento eleitoral, é correto afirmar que: a) é facultativo o alistamento do menor que completar 16 anos até a data do pleito, inclusive, no ano em que se realizarem eleições. b) o brasileiro nato deve alistar-se até seis meses após a data em que completar 18 anos de idade. c) o brasileiro naturalizado deve alistar-se até três meses depois de adquirida a cidadania brasileira. d) o certificado de quitação do serviço militar é documento obrigatório para o alistamento de maiores de 16 e menores de 18 anos, do sexo masculino. e) caberá recurso interposto por qualquer delegado de partido, no prazo de 15 Prof. Ricardo Gomes 18

19 dias contados da publicação da listagem, do despacho que indeferir o requerimento de inscrição. COMENTÁRIOS: Esta questão exige conhecimento da Resolução TSE nº /03, matéria a ser estudada na AULA 7. No entanto, vale comentar o item a, por ser correto e guardar vinculação com o assunto tratado nesta Aula (Alistamento eleitoral): Item a está correto, com base no citado art. 14 da Resolução TSE nº /03, que possibilita a inscrição eleitoral de menor de 16 anos desde que comprove que na data da eleição possua 16 anos completos. Lembro que esta possibilidade só ocorre no ano em que se realizarem as eleições. RESPOSTA CERTA: LETRA A QUESTÃO 4: TRE-SP - Analista Judiciário Administrativa [FCC] - 10/05/2006. Tício é brasileiro naturalizado, alfabetizado e tem 40 anos de idade. Paulus é brasileiro nato, tem 18 anos de idade, mas é analfabeto. Petrus é brasileiro nato, alfabetizado e tem 72 anos de idade. O alistamento eleitoral e o voto são a) obrigatórios para Tício e facultativos para Paulus e Petrus. b) facultativos para Tício e Paulus e obrigatórios para Petrus. c) facultativos para Tício e Petrus e obrigatórios para Paulus. d) obrigatórios para Tício, Paulus e Petrus. e) facultativos para Tício, Paulus e Petrus. COMENTÁRIOS: Tício alistamento e voto são obrigatórios, pois é brasileiro (naturalizado, não estrangeiro) e possui 40 anos de idade (maior de 18 anos e menor que 70 anos). Paulus alistamento e o voto são facultativos, pois apesar de possuir 18 anos de idade, é analfabeto. Prof. Ricardo Gomes 19

20 Petrus alistamento e o voto são facultativos porque possui 72 anos de idade (> 70 anos). Logo, a resposta correta é o item a (obrigatórios para Tício e facultativos para Paulus e Petrus). RESPOSTA CERTA: LETRA A QUESTÃO 5: TRE-MG - Analista Judiciário Administrativa [FCC] - 18/07/2009. O alistamento eleitoral é obrigatório para brasileiros a) analfabetos. b) naturalizados maiores de 18 anos. c) inválidos. d) que se encontrarem fora do país. e) naturalizados maiores de 16 e menores de 18 anos. COMENTÁRIOS: O alistamento é obrigatório apenas para os brasileiros (natos ou naturalizados) ou portugueses equiparados maiores de 18 anos e menores que 70 anos de idade. Assim, apenas o item b atende ao comando da questão (naturalizados maiores de 18 anos). Lembrando que os inválidos e os que se encontrarem fora do país, segundo o art. 6º do Código Eleitoral, têm seu alistamento considerado como facultativo. RESPOSTA CERTA: LETRA B QUESTÃO 6: TRE-PE - Técnico Judiciário Administrativa [FCC] - 25/01/2004. NÃO podem alistar-se como eleitores, dentre outros, os Prof. Ricardo Gomes 20

21 a) brasileiros naturalizados. b) estrangeiros. c) analfabetos. d) maiores de 16 e menores de 18 anos. e) inválidos. COMENTÁRIOS: Os brasileiros naturalizados devem alistar-se; os analfabetos e os maiores de 16 e menores de 18 anos podem facultativamente alistar-se como eleitores. A vedação constitucional expressa para alistarem-se como eleitores é para os estrangeiros e os conscritos. Logo, a resposta certa é o item b (estrangeiros). Mais uma vez, quanto aos inválidos, previstos no item e, como comentado na parte teórica, o Código Eleitoral, no art. 6º, I, a, prevê especificamente que os inválidos não são abrangidos pela obrigatoriedade do alistamento eleitoral. Eles não são obrigados a alistarem-se, mas podem alistar-se. O Código Eleitoral não veda que os inválidos façam seus alistamentos eleitorais. Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo: I - quanto ao alistamento: a) os inválidos; RESPOSTA CERTA: LETRA B QUESTÃO 7: TRE-AM - Técnico Judiciário Administrativa [FCC] - 23/11/ José é brasileiro nato, tem 19 anos de idade, mora e estuda na Espanha desde os 14 anos de idade. João tem 21 anos, mas é analfabeto. Maria tem 18 anos, mas é inválida. O alistamento eleitoral é a) obrigatório para José e facultativo para João e Maria. b) facultativo para José, João e Maria. c) facultativo para Maria e obrigatório para José e João. Prof. Ricardo Gomes 21

22 d) obrigatório para José, João e Maria. e) facultativo para João e obrigatório para José e Maria. COMENTÁRIOS: Segundo o art. 6º do Código Eleitoral, o alistamento não é obrigatório para os inválidos, os que maiores de 70 anos e os que se encontrem fora do país. Conforme o art. 14, 2º, da CF-88, é também facultativo o alistamento para os analfabetos, para os maiores de 70 anos e para os em idade entre 16 e 18 anos. Desse modo, tem como facultativos os alistamentos eleitorais: José, por se encontrar fora do país; João, por ser analfabeto; Maria, por ser inválida. Portanto, a resposta correta é o item b. Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo: I - quanto ao alistamento: a) os inválidos; b) os maiores de setenta anos; c) os que se encontrem fora do país. RESPOSTA CERTA: LETRA B QUESTÃO 8: TRE-AC - Técnico Judiciário Administrativa [FCC] - 12/10/2003. O alistamento eleitoral e o voto são a) facultativos para os estrangeiros e para os analfabetos. b) obrigatórios para os analfabetos e facultativos para os estrangeiros. c) obrigatórios para os estrangeiros e facultativos para os analfabetos. d) facultativos para os maiores de 70 anos e obrigatórios para os analfabetos. e) facultativos para os analfabetos e para os maiores de 70 anos. Prof. Ricardo Gomes 22

23 COMENTÁRIOS: Trazendo o quadrinho sobre a obrigatoriedade do alistamento e do voto em sede constitucional: OBRIGATÓRIOS Apenas para os maiores de 18 anos e menores de 70 anos 18 anos < X < 70 anos o analfabetos FACULTATIVOS o maiores de 16 anos e menores de 18 anos o maiores de 70 anos Resumo: 16 anos < X < 18 anos; X > 70 anos Resta concluir que é certa o item e. RESPOSTA CERTA: LETRA E QUESTÃO 9: TRE-CE - Analista Judiciário [FCC] - 01/11/ O alistamento eleitoral produz o efeito de a) fixar o número de votantes nos pleitos eletivos. b) assegurar, em relação ao alistado, o direito de votar e ser votado. c) integrar o nacional no corpo eleitoral. d) afastar das urnas os analfabetos. e) viabilizar a candidatura para todos os postos eletivos. COMENTÁRIOS: O alistamento eleitoral tem por finalidade inserir o cidadão no gerenciamento da coisa pública, através do processo eleitoral. Não tem como escopo tão somente fixar o número de votantes na eleição Prof. Ricardo Gomes 23

24 (item a), muito menos possível previsão inconstitucional de afastar das urnas os analfabetos. De outro lado, o simples alistamento não assegura ao alistado o direito de ser votado, apenas o de votar, e, também, não viabiliza a candidatura para qualquer posto eletivo. Para ser eleito é preciso preencher as condições de elegibilidade. Com isso, só resta como correto o item c, pois, de fato, o alistamento integra o cidadão nacional (nato ou naturalizado) no corpo eleitoral (no grupo de cidadãos). RESPOSTA CERTA: LETRA C QUESTÃO 10: TJ-RN - Juiz Substituto [FCC] - 01/01/1999. NÃO podem alistar-se eleitores os a) menores de 16 anos. b) analfabetos e os conscritos durante o serviço militar c) maiores de 70 anos d) conscritos durante o serviço militar e os menores de 18 anos. e) os estrangeiros e os analfabetos. COMENTÁRIOS: Essa é uma típica questão que o aluno deve responder por eliminação. Isso porque ela exige conhecimento meramente literal do que preleciona a CF-88. A FCC, nessa questão, não quer saber se o aluno sabe o que diz a comentada Resolução TSE nº /03. Vamos então: os itens b e e estão errados, pois os analfabetos podem alistar-se; o item c também errado porque os maiores de 70 anos também podem facultativamente alistar-se; o item d está errado porque os menores de 18 anos podem alistar-se, desde que sejam maiores de 16 anos. Quanto ao item a, está correto, à luz do art. 14, 2º, da CF-88, porque a CF- 88 não fala menor de 16 anos, ela diz que são facultativos o alistamento e o voto do maior de 16 anos e menor de 18 anos. Prof. Ricardo Gomes 24

25 Temos que tomar cuidado como interpretamos a Lei e Questão da Prova! Ok? RESPOSTA CERTA: LETRA A QUESTÃO 11: TJ-AL - Juiz Substituto [FCC] - 28/01/2007 Considere as assertivas: I. Referendo é uma consulta prévia que se faz aos cidadãos no gozo de seus direitos políticos sobre determinada matéria a ser, posteriormente, discutida pelo Congresso Nacional. II. Plebiscito é uma consulta posterior sobre determinado ato governamental para ratificá-lo, para conceder-lhe eficácia ou para retirar-lhe a eficácia. III. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. Está correto o que se afirma SOMENTE em a) III. b) II. c) II e III. d) I e III. e) I e II. COMENTÁRIOS: Como vimos anteriormente, o Plebiscito é uma consulta Prévia feita aos cidadãos a respeito de matéria política que será ainda discutida pelo Congresso Nacional. Ocorre antes da manifestação do Congresso. Já o referendo é uma consulta posterior sobre determinado ato governamental para Ratificá-lo, Referendá-lo. A iniciativa popular é uma forma dos cidadãos proporem à Câmara dos Deputados que votem um projeto de lei de seus interesses. Os itens I e II trocaram os conceitos de plebiscito e referendo. O Prof. Ricardo Gomes 25

26 item III é cópia do texto constitucional descrito no art. 61, 2º, sendo o único correto: Art º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. RESPOSTA CERTA: LETRA A Fim dos exercícios de fixação! Pensaram que me esqueci do art. 3 do Código Eleitoral? Não esqueci não! Vamos agora tratar da CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA (ELEGIBILIDADE). Prof. Ricardo Gomes 26

27 CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA (ELEGIBILIDADE) Vimos anteriormente, a capacidade eleitoral ativa (alistabilidade), capacidade de votar, de ser eleitor. Agora, veremos o outro lado, a capacidade de ser votado (elegibilidade). A capacidade eleitoral passiva é possibilidade de concorrer a um mandato eletivo, de eleger-se (é o direito de ser votado). Para adquirir o direito de participar de uma eleição para um determinado cargo político, é preciso o preenchimento das chamadas CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE e que sejam ausentes as CAUSAS DE INEGIBILIDADES. Por seu turno, aquele cidadão que não preenche as condições de elegibilidade é considerado também inelegível pela Justiça Eleitoral. O art. 3 do Código Eleitoral, de fato, previa normas sobre elegibilidade. Contudo, a CF-88 regulou inteiramente a matéria em seus arts. 14, 3º-11º. Código Eleitoral Art. 3º Qualquer cidadão pode pretender investidura em cargo eletivo, respeitadas as condições constitucionais e legais de elegibilidade e incompatibilidade. O 3º do art. 14 da CF-88 delineou todas as Condições de Elegibilidades: CF-88 Art. 14 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; Prof. Ricardo Gomes 27

28 V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador*; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. Vamos por partes! Igual a Jack, o Estripador. Rsrsrs Para concorrer a algum mandato eletivo (para ser votado), o cidadão precisa preencher as seguintes CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE: 1. Nacionalidade brasileira se para ser eleitor é necessária que tenha nacionalidade brasileira (nato ou naturalizado), tanto o mais para ser candidato a algum posto político. Desse modo, mais uma vez os estrangeiros ficam alijados do processo democrático no nosso País, não pode ser eleitores e muito menos concorrerem a qualquer pleito; Observação 1: A CF-88, no art. 12, 3º, exige a nacionalidade originária (ser brasileiro nato) para assunção, por eleição, aos cargos de Presidente e Vice-Presidente da República: CF-88 Art. 12 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; (...) Observação 2: A especial condição dos Portugueses no Brasil. A CF-88, no seu art. 12, 1º, assegura aos portugueses com residência no país os direitos inerentes ao brasileiro se houver reciprocidade em favor dos brasileiros em Portugal. Isso assegura, de fato, aos portugueses, uma espécie de quase naturalização. Desse modo, poderão alistar-se da mesma maneira que um brasileiro naturalizado o poderá. Prof. Ricardo Gomes 28

29 CF-88 Art. 12 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. O português residente no Brasil, além de eleitor, em tese, poderia ser Governador de Estado, Senador ou Deputado (mas não Presidente de quaisquer das Casas do Congresso, já que, como dito anteriormente, estas funções são reservadas aos brasileiros natos) e, preenchidos os requisitos constitucionais e legais, poderá também ser Vereador. Contudo, segundo José Afonso da Silva, o acesso a cargos públicos eletivos no Brasil está vedado aos portugueses por não existir lá a mesma reciprocidade quanto à acessibilidade de cargos públicos. In verbis: A Constituição brasileira admite a possibilidade de o português residente aqui ser (se houvesse reciprocidade): Ministro de Estado, Senado, Deputado federal e estadual, Governador de Estado, Secretário de Estado, Prefeito e Vereador. O acesso a esses cargos e funções, contudo, está vedado aos portugueses aqui residentes, porque a Constituição de Portugal não admite que se outorgue a brasileiro o direito e acesso a cargos e funções correspondentes. Logo, especificamente quanto ao alistamento eleitoral, os Portugueses com residência no Brasil e não naturalizados formalmente como brasileiros, poderão alistar-se como eleitores normalmente, não sendo considerados estrangeiros. RESUMO Os Portugueses podem alistar-se como eleitores não têm limitação quanto à alistabilidade; Os Portugueses, pela ausência de reciprocidade, não podem concorrer a determinados cargos eletivos no Brasil sofrem limitação na sua elegibilidade; Prof. Ricardo Gomes 29

30 2. Pleno exercício dos direitos políticos os direitos políticos devem estar vigentes. Caso ocorra alguma das hipóteses de perda ou suspensão dos direitos políticos previstas no art. 15 da CF-88, não terá o cidadão elegibilidade, capacidade para ser eleito. Observação: Não se trata de cassação dos direitos políticos. É vedada a cassação dos direitos políticos! Para conhecimento, o art. 15 da CF-88: CF-88 Art. 15. É VEDADA A CASSAÇÃO de direitos políticos, cuja PERDA ou SUSPENSÃO só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4º. 3. Alistamento Eleitoral deve-se adquirir a cidadania, com o alistamento eleitoral, para concorrer à eleição. Basta a comprovação da inscrição eleitoral no juízo eleitoral do domicílio do alistando. Evidentemente, é condição básica ao candidato que seja pelo menos eleitor, não é verdade?; 4. Domicílio Eleitoral na circunscrição é um Princípio do Direito Eleitoral a vinculação do domicílio eleitoral á circunscrição do mandato eletivo postulado pelo candidato; 5. Filiação Partidária seguindo o ditame constitucional, a Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos), em seu art. 18 determina que os cidadãos estejam filiados em pelo menos 1 ano antes das Eleições; Prof. Ricardo Gomes 30

31 6. Idade mínima: A CF-88 estabeleceu idades mínimas a depender do cargo eletivo pretendido. Quadro esquemático abaixo para facilitar a fixação: Idade Mínima para Elegibilidade: o Presidente e Vice-Presidente da República o SENADOR!!! (Senador é sempre velho!!) Governador e Vice-Governador de Estado e do DF 35 ANOS 30 ANOS o Deputado Federal, Estadual ou Distrital o Prefeito e Vice-Prefeito!!! 21 ANOS o Juiz de Paz (para casar precisa ter pelo menos 21 anos!!!) Vereador 18 ANOS Observação: À luz do art 11, 2º, da Lei nº 9.504/97, estas idades mínimas são verificadas na data da posse do candidato e não no ato do pedido de registro da candidatura: Lei nº 9.504/97 Art. 11 2º A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse. Observação: condições de elegibilidade específicas dos Militares. Cabe aqui delinear novamente as condições previstas no art. 14, 8º, da CF-88, para os Militares: se contar com menos de 10 anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; Prof. Ricardo Gomes 31

32 se contar com mais de 10 anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. CF-88 Art. 14 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. Dever de casa! Rsrs EXERCÍCIOS: QUESTÃO 12: TRE-SP - Analista Judiciário Contabilidade [FCC] - 10/05/2006. É considerada uma das condições de elegibilidade do Governador de Estado, Deputado Federal e do Senador, a idade mínima, respectivamente, de a) trinta e cinco anos, trinta anos e vinte e um anos. b) trinta anos, vinte e um anos e trinta e cinco anos. c) vinte e um anos, trinta anos e trinta e cinco anos. d) trinta e cinco anos, vinte e um anos e trinta anos. e) trinta anos, trinta e cinco anos e vinte e um anos. COMENTÁRIOS: Vamos relembrar o quadrinho de idades previstas na CF-88 como condição de elegibilidade: Quadro esquemático abaixo para facilitar a fixação: Idade Mínima para Elegibilidade: Prof. Ricardo Gomes 32

33 o Presidente e Vice-Presidente da República o SENADOR!!! (Senador é sempre velho!!) Governador e Vice-Governador de Estado e do DF 35 ANOS 30 ANOS o Deputado Federal, Estadual ou Distrital o Prefeito e Vice-Prefeito!!! 21 ANOS o Juiz de Paz (para casar precisa ter pelo menos 21 anos!!!) Vereador 18 ANOS Desse modo, como a questão pede, tem idades mínimas para: Governador (30 anos), Deputado Federal (21 anos) e Senador (35 anos). A única resposta que atende a esta conclusão é o item b. RESPOSTA CERTA: LETRA B QUESTÃO 13: TRE-AP - Técnico Judiciário Administrativa [FCC] - 15/01/2008. A idade mínima para ser elegível aos cargos de Deputado Federal, Prefeito e Vereador, respectivamente, é de a) 21 (vinte e um), 21 (vinte e um) e 18 (dezoito) anos. b) 25 (vinte e cinco), 18 (dezoito) e 18 (dezoito) anos. c) 30 (trinta), 21 (vinte e um) e 18 (dezoito) anos. d) 30 (trinta), 30 (trinta) e 21 (vinte e um) anos. e) 35 (trinta e cinco), 30 (trinta) e 21 (vinte e um) anos. COMENTÁRIOS: Com o mesmo quadrinho acima respondemos esta questão. Tem como idades mínimas para Deputado Federal (21 anos), Prefeito (21 anos Prof. Ricardo Gomes 33

34 também) e Vereador (18 anos). A resposta correta é o item a. RESPOSTA CERTA: LETRA A QUESTÃO 14: TRE-AM - Analista Judiciário Administrativa [FCC] - 23/11/2003. Sanchez é espanhol naturalizado brasileiro. Está em pleno gozo de seus direitos políticos, possui alistamento eleitoral regular e domicílio eleitoral na circunscrição. É filiado a Partido Político e tem 28 anos de idade. Sanchez pode candidatar-se, dentre outros, aos cargos de a) Deputado Federal e Prefeito. b) Presidente da República e Vice-Presidente da República. c) Senador e Vice-Presidente da República. d) Governador do Estado e Presidente da República. e) Deputado Estadual e Presidente da República. COMENTÁRIOS: Estudamos que os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República são privativos de brasileiro nato, de acordo com o art. 12, 3º, da CF-88. Logo, Sanches, por ser brasileiro apenas naturalizado nunca poderá ser Presidente e nem Vice. CF-88 Art. 12 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; (...) Por outro lado, pela idade de Sanches (28 anos), somente poderá pleitear aos cargos de Vereador, Prefeito, Juiz de Paz, Deputado Federal e Estadual. Não poderá ser Governador, Senador, e muito menos Presidente da República. Assim, apenas o item a mostra-se correto. RESPOSTA CERTA: LETRA A Prof. Ricardo Gomes 34

35 QUESTÃO 15: TRE-MS - Analista Judiciário Judiciária [FCC] - 25/03/2008. João completou vinte e três anos de idade e pretende concorrer a cargo no Legislativo ou no Executivo. Nesse caso, poderá ele ser eleito somente para a) Governador. b) Prefeito. c) Vice-Governador de Estado. d) Senador. e) Vice-Presidente da República. COMENTÁRIOS: Com 23 anos de idade somente será possível concorrer ao cargo de Vereador (18 anos), Prefeito e Deputado Estadual e Federal. O único item que atende corretamente à resposta é o b. RESPOSTA CERTA: LETRA B QUESTÃO 16: TRE-BA - Técnico Judiciário Programação [FCC] - 21/09/2003. Considere as proposições relacionadas à elegibilidade. I. A idade mínima exigida para se candidatar a Presidente da República é 35 anos. II. Para se candidatar a Deputado Federal, a idade mínima exigida é 30 anos. III. Exige-se do candidato a Prefeito a idade mínima de 21 anos. Está correto APENAS o que se afirma em a) II. b) III. c) I e II. d) I e III. e) II e III. COMENTÁRIOS: Itens I e III estão corretos, pois as idades mínimas para Presidente e Prefeito Prof. Ricardo Gomes 35

EMAIL/FACE: prof.fabioramos@hotmail.com www.facebook.com/prof.fabioramos 1

EMAIL/FACE: prof.fabioramos@hotmail.com www.facebook.com/prof.fabioramos 1 DIREITOS POLÍTICOS Prof. Fábio Ramos prof.fabioramos@hotmail.com Conjunto de normas que disciplinam as formas de exercício da soberania popular. Princípio da Soberania Popular: Art. 1º, par. único: Todo

Leia mais

DIREITOS POLITICOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS

DIREITOS POLITICOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS CONCEITO: O direito democrático de participação do povo no governo, por seus representantes, acabou exigindo a formação de um conjunto de normas legais permanentes, que recebe a denominação de direitos

Leia mais

A distância entre o sonho e a conquista chama-se ATITUDE!

A distância entre o sonho e a conquista chama-se ATITUDE! A distância entre o sonho e a conquista chama-se ATITUDE! PLANO DE AULA Nº 6 DIRIETOS POLÍTICOS 1. NOÇÕES TEÓRICAS DIREITOS POLÍTICOS No capítulo IV do título II, a CF dispôs de um conjunto de normas para

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTS 14 AO 17)

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTS 14 AO 17) DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTS 14 AO 17) Atualizado em 02/12/2015 DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTIGOS 14 a 17) GENERALIDADES Os direitos políticos estão

Leia mais

PONTO DOS CONCURSOS CURSO DE DIREITO ELEITORAL TRE/AP 4º Simulado de Direito Eleitoral p/ TRE-AMAPÁ! PROFESSOR: RICARDO GOMES AVISOS:

PONTO DOS CONCURSOS CURSO DE DIREITO ELEITORAL TRE/AP 4º Simulado de Direito Eleitoral p/ TRE-AMAPÁ! PROFESSOR: RICARDO GOMES AVISOS: AVISOS: Estamos ministrando os seguintes CURSOS: DIREITO ELEITORAL P/ O TSE - ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA (TEORIA E EXERCÍCIOS) DIREITO ELEITORAL P/ O TSE - ANALISTA E TÉCNICO ÁREA ADMINISTRATIVA

Leia mais

Direitos políticos. Conceitos fundamentais. Direitos políticos positivos. Direitos políticos positivos e direitos políticos negativos.

Direitos políticos. Conceitos fundamentais. Direitos políticos positivos. Direitos políticos positivos e direitos políticos negativos. Direitos políticos Conceitos fundamentais Cidadania É qualificação daquele que participa da vida do Estado, participando do governo e sendo ouvido por este. Assim, é cidadão aquele que possui a capacidade

Leia mais

IUS RESUMOS. Direitos Políticos. Organizado por: Samille Lima Alves

IUS RESUMOS. Direitos Políticos. Organizado por: Samille Lima Alves Direitos Políticos Organizado por: Samille Lima Alves SUMÁRIO I. DIREITOS POLÍTICOS... 3 1. Caracterizando os Direitos Políticos... 3 1.1 Conceito de Direitos Políticos... 3 1.2 Direitos políticos, nacionalidade

Leia mais

CIDADANIA Direitos políticos e sufrágio

CIDADANIA Direitos políticos e sufrágio CIDADANIA Direitos políticos e sufrágio Introdução Direitos políticos são os direitos do cidadão que permitem sua participação e influência nas atividades de governo. Para Pimenta Bueno, citado por Silva

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 2.079, DE 2003

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 2.079, DE 2003 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI N o 2.079, DE 2003 Determina a perda de mandato para Prefeito e Vice-Prefeito que transferir domicílio eleitoral. Autor: Deputado Lupércio

Leia mais

Abreviaturas, xvii Nota à 7a edição, xix Prefácio, xxi

Abreviaturas, xvii Nota à 7a edição, xix Prefácio, xxi Abreviaturas, xvii Nota à 7a edição, xix Prefácio, xxi I Direitos políticos, 1 1 Compreensão dos direitos políticos, 1 1.1 Política, 1 1.2 Direito político, direito constitucional e ciência política, 3

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITOS POLÍTICOS... 1 CAPÍTULO II DIREITO ELEITORAL... 15 CAPÍTULO III PRINCÍPIOS DE DIREITO ELEITORAL... 23

SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITOS POLÍTICOS... 1 CAPÍTULO II DIREITO ELEITORAL... 15 CAPÍTULO III PRINCÍPIOS DE DIREITO ELEITORAL... 23 SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITOS POLÍTICOS... 1 1. Compreensão dos direitos políticos... 1 1.1. Política... 1 1.2. Direito Político... 2 1.3. Direitos políticos... 2 2. Direitos humanos e direitos políticos...

Leia mais

No Brasil: Misto de Democracia Semidireta ( meios de participação popular) + Indireta (mandato representativo)

No Brasil: Misto de Democracia Semidireta ( meios de participação popular) + Indireta (mandato representativo) DIREITO ELEITORAL - Aula 01 (Conceitos e Princípios do Direito Eleitoral, Aspectos Constitucionais, Composição, competências e funções dos órgãos da Justiça Eleitoral) CONCEITOS: O Direito Eleitoral, ramo

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO N 193 (15.09.98)

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO N 193 (15.09.98) PUBLICADO EM SESSÃO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO N 193 (15.09.98) RECURSO ORDINÁRIO N 193 - CLASSE 27 a - TOCANTINS (Palmas). Relator: Ministro Edson Vidigal. Recorrente: Coligação "Tocantins para

Leia mais

DIREITOS POLÍTICOS. Direitos Políticos Negativos

DIREITOS POLÍTICOS. Direitos Políticos Negativos Direitos Políticos Negativos São as restrições, em maior ou menor extensão, ao exercício dos direitos políticos (ativos e passivos) O art. 15 da Constituição Federal disciplina as hipóteses de perda e

Leia mais

2.2 - São condições para nomeação:

2.2 - São condições para nomeação: A Prefeitura Municipal de Matão Estado de São Paulo, usando de suas atribuições legais nos termos do artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal, sob a organização da empresa Instituto Excelência Ltda

Leia mais

Lição 3. Alistabilidade (cidadania ativa ou capacidade eleitoral ativa):

Lição 3. Alistabilidade (cidadania ativa ou capacidade eleitoral ativa): Lição 3. Alistabilidade (cidadania ativa ou capacidade eleitoral ativa): Temos como primeira premissa desse estudo entender o que é Alistamento Eleitoral: Alistamento Eleitoral significa Procedimento Administrativo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CENTRO DE EDUCAÇÃO, LETRAS E ARTES CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CENTRO DE EDUCAÇÃO, LETRAS E ARTES CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CENTRO DE EDUCAÇÃO, LETRAS E ARTES CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS EDITAL N 001/2014 EDITAL DE ELEIÇÃO DE COORDENADOR E VICE-COORDENADOR DO CURSO DE LETRAS:

Leia mais

AS QUESTÕES DA DEFESA E O CONGRESSO NACIONAL

AS QUESTÕES DA DEFESA E O CONGRESSO NACIONAL AS QUESTÕES DA DEFESA E O CONGRESSO NACIONAL João Paulo Batista Botelho Consultor Legislativo do Senado Federal 10/4/2014 OBJETIVO Apresentar aspectos gerais do Poder Legislativo brasileiro e seu papel

Leia mais

Marcos Soares da Mota e Silva

Marcos Soares da Mota e Silva Marcos Soares da Mota e Silva Pós-graduado em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET) e em Direito Processual Tributário pela Universidade de Brasília (UnB). Graduado

Leia mais

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Praia Grande São Paulo Outubro de 2009 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1º - O presente Regulamento disciplina a organização e as atividades

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO EM CARÁTER TEMPORÁRIO ACT Nº. 0001 DE 02 DE JANEIRO DE 2014.

EDITAL DE SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO EM CARÁTER TEMPORÁRIO ACT Nº. 0001 DE 02 DE JANEIRO DE 2014. EDITAL DE SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO EM CARÁTER TEMPORÁRIO ACT Nº. 0001 DE 02 DE JANEIRO DE 2014. atribuições; O PREFEITO MUNICIPAL DE FRAIBURGO, Estado de Santa Catarina, no uso de suas FAZ SABER: Encontram-se

Leia mais

EMBAIXADA DO BRASIL EM DUBLIN EDITAL Nº 01/2015

EMBAIXADA DO BRASIL EM DUBLIN EDITAL Nº 01/2015 EMBAIXADA DO BRASIL EM DUBLIN EDITAL Nº 01/2015 O Embaixada do Brasil em Dublin faz saber aos interessados, por meio da Comissão de Seleção designada pelo Senhor Embaixador do Brasil em Dublin, que realizará

Leia mais

Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho

Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho O Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Portuguesa e a República Federativa do Brasil, assinado em Porto Seguro em 22 de Abril de 2000, aprovado,

Leia mais

Gabinete do Conselheiro Antônio Carlos Andrada

Gabinete do Conselheiro Antônio Carlos Andrada PROCESSO: 716944 NATUREZA: CONSULTA CONSULENTE: Ronaldo Márcio Gonçalves PROCEDÊNCIA: Prefeitura Municipal de Pains ASSUNTO: Pagamento pelo Município, com recursos do FUNDEF, de curso superior para os

Leia mais

REGULAMENTO ELEITORAL. Artigo 1.º (Objecto)

REGULAMENTO ELEITORAL. Artigo 1.º (Objecto) REGULAMENTO ELEITORAL Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1.º (Objecto) 1. O regulamento eleitoral, adiante designado por regulamento, estabelece, ao abrigo do disposto no artigo 25.º dos estatutos, o

Leia mais

Tribunal Regional Eleitoral da Bahia

Tribunal Regional Eleitoral da Bahia Tribunal Regional Eleitoral da Bahia Editoração Secretaria Judiciária Coordenadoria de Jurisprudência e Documentação Seção de Biblioteca e Editoração e-mail: sj-cojud@tre-ba.gov.br Pesquisa e texto Cristiane

Leia mais

VOTO EM SEPARADO. AUTORIA: Senador RANDOLFE RODRIGUES I RELATÓRIO

VOTO EM SEPARADO. AUTORIA: Senador RANDOLFE RODRIGUES I RELATÓRIO VOTO EM SEPARADO Perante a COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 43, de 2013 (nº 349, de 2001, na Câmara dos Deputados), primeiro signatário o Deputado

Leia mais

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências Médicas Conselho Executivo

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências Médicas Conselho Executivo Conselho de Faculdade da da Universidade Nova de Lisboa REGIMENTO Artigo 1º Composição 1. O Conselho de Faculdade da FCM é constituído por treze membros, sendo oito docentes e investigadores, um estudante,

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS - SEJUDH EDITAL SEC/SADH/SEJUDH Nº. 004/2016

SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS - SEJUDH EDITAL SEC/SADH/SEJUDH Nº. 004/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS - SEJUDH EDITAL SEC/SADH/SEJUDH Nº. 004/2016 EDITAL DE ELEIÇÃO DOS MEMBROS DA SOCIEDADE CIVIL DO CONSELHO ESTADUAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador RAIMUNDO COLOMBO

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador RAIMUNDO COLOMBO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, ao Projeto de Lei do Senado nº 607, de 2007, do Senador Expedito Júnior, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA O PROGRAMA JOVEM APRENDIZ

EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA O PROGRAMA JOVEM APRENDIZ EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA O PROGRAMA JOVEM APRENDIZ Dispõe sobre a Seleção Pública Simplificada para o cargo de educadores sociais e Ofícineiro de teatro visando atuação no Programa Jovem

Leia mais

Sumário. Nota do autor para a terceira edição... 31

Sumário. Nota do autor para a terceira edição... 31 Nota do autor para a terceira edição... 31 APRESENTAÇÃO... 33 ABREVIATURAS E SIGLAS... 35 Capítulo I Introdução ao direito eleitoral... 37 1. Introdução ao Direito Eleitoral... 37 1.1. Conceito de Direito

Leia mais

OS DIREITOS POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988 RESUMO

OS DIREITOS POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988 RESUMO 1 OS DIREITOS POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988 MARCIA WEBER LOTTO RIBEIRO 1 RESUMO Objetiva-se demonstrar através deste trabalho as regras constitucionais que regem o exercício dos direitos políticos

Leia mais

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS Educar pela Pesquisa CAPÍTULO 1 DA ORGANIZAÇÃO GERAL

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS Educar pela Pesquisa CAPÍTULO 1 DA ORGANIZAÇÃO GERAL REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS Educar pela Pesquisa CAPÍTULO 1 DA ORGANIZAÇÃO GERAL Art. 1 - O curso de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização em

Leia mais

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB MANUAL DE PROCEDIMENTO 2013 REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB Artigo Assunto Página 1 Definições... 225 2 Conselho diretor... 225 3 Eleições e mandatos... 225 4 Deveres do conselho diretor...

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MATO GROSSO PORTARIA Nº 276/2012

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MATO GROSSO PORTARIA Nº 276/2012 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MATO GROSSO PORTARIA Nº 276/2012 Dispõe sobre a requisição de técnicos para realização do exame das prestações de contas de candidatos e de comitês financeiros nas campanhas

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA NORMAS COMPLEMENTARES PARA CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DO CEFET-BA Normas adicionais

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016. SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016. Estabelece procedimentos relacionados com a instrução de processos de autorização para funcionamento, alterações

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O sursis processual e a inelegibilidade Wilson Pedro dos Anjos* O Direito Eleitoral é apaixonante e ao mesmo tempo abrangente porque, a cada dia, ao trocar idéias acerca de algumas

Leia mais

Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição da. Bolsa para Estudos sobre Macau. Artigo 1.º. Objecto

Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição da. Bolsa para Estudos sobre Macau. Artigo 1.º. Objecto Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU Regulamento de Atribuição da Bolsa para Estudos sobre Macau Artigo 1.º Objecto O presente Regulamento define as regras de atribuição da Bolsa para Estudos sobre Macau, adiante designada

Leia mais

EDITAL PROCESSO SELETIVO PARA AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL ESF SORRI BAURU MARÇO 2016

EDITAL PROCESSO SELETIVO PARA AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL ESF SORRI BAURU MARÇO 2016 EDITAL PROCESSO SELETIVO PARA AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL ESF SORRI BAURU MARÇO 2016 A SORRI BAURU, por meio de sua Diretoria Executiva, convoca os interessados a participar do processo seletivo para a contratação

Leia mais

Cidadania e voto: breve discussão

Cidadania e voto: breve discussão 79 Cidadania e voto: breve discussão Gabriel de Souza Leal Graduando pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Chefe de Cartório da 079ª Zona Eleitoral de Ibaiti/PR Palavras-chave:

Leia mais

EDITAL Nº 03/2016 I DA COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO ELEITORAL

EDITAL Nº 03/2016 I DA COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO ELEITORAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL- RIO- GRANDENSE CAMPUS VENÂNCIO AIRES EDITAL Nº 03/2016 Dispõe sobre o regulamento

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CAMPINAS EDITAL DE TRANSFERÊNCIA Nº 01 / 2016.

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CAMPINAS EDITAL DE TRANSFERÊNCIA Nº 01 / 2016. FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CAMPINAS EDITAL DE TRANSFERÊNCIA Nº 01 / 2016. A Diretora da, no uso de suas atribuições legais, torna pública a realização do Processo Seletivo e faz saber o número de VAGAS

Leia mais

FACITEC - Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas IESST Instituto de Ensino Superior Social e Tecnológico

FACITEC - Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas IESST Instituto de Ensino Superior Social e Tecnológico FACITEC - Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas IESST Instituto de Ensino Superior Social e Tecnológico Credenciada pela portaria: MEC 292, de 15.02.2001 DOU Nº 35-E, de 19.02.2001, Seção 1 RESOLUÇÃO

Leia mais

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Em conformidade com a Resolução CNE/CES n 1, de 08 de Junho de 2007 e o Regimento da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 14, DE 2014 (Senador Alfredo Nascimento - PR/AM)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 14, DE 2014 (Senador Alfredo Nascimento - PR/AM) PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 14, DE 2014 (Senador Alfredo Nascimento - PR/AM) Altera o art. 5º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do

Leia mais

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VILA FLOR

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VILA FLOR REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VILA FLOR PREÂMBULO A Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, diploma que estabelece, entre outros, o regime jurídico das autarquias locais, veio atribuir, no

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UNICEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS FAJS RAÍSSA BARRETO DE ARAÚJO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UNICEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS FAJS RAÍSSA BARRETO DE ARAÚJO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA UNICEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS FAJS RAÍSSA BARRETO DE ARAÚJO A PERDA DO MANDATO PARLAMENTAR EM DECORRÊNCIA DE CONDENAÇÃO CRIMINAL: UMA ANÁLISE DA AÇÃO

Leia mais

WWW.CARREIRAFISCAL.COM.BR André Alencar dos Santos DIREITO CONSTITUCIONAL NACIONALIDADE

WWW.CARREIRAFISCAL.COM.BR André Alencar dos Santos DIREITO CONSTITUCIONAL NACIONALIDADE NACIONALIDADE PODIVM 1 Conceito: Representa um vínculo jurídico que designa quais são as pessoas (povo) que fazem parte da sociedade política estatal. Define a relação jurídica de Direito Público interno

Leia mais

1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Comissão do CPIR EDITAL Nº 10/2015 O REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ, no uso de suas atribuições legais, face ao constante no inciso II do Art. 36 da Lei n. 8.112,

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EDITAL

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EDITAL SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EDITAL O REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições, torna público que

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 3.241, DE

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 3.241, DE COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 3.241, DE 1997 Modifica a Lei nº 9.429, de 26 de dezembro de 1996, que dispõe sobre prorrogação de prazo para a renovação de Certificado

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMAS Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social EDITAL 01/2016

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMAS Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social EDITAL 01/2016 CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMAS Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social EDITAL 01/2016 Edital de convocação de Assembleia Geral de Entidades de Assistência Social de Diamantina para

Leia mais

O Processo de Recrutamento e Selecção de Pessoal.

O Processo de Recrutamento e Selecção de Pessoal. O Processo de Recrutamento e Selecção de Pessoal. 2. O Quadro de Pessoal da Polícia Judiciária é constituído por: - Pessoal de Investigação Criminal - Pessoal de Apoio à Investigação Criminal - Pessoal

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA DO ESTADO DE GOIÁS DIREITO ELEITORAL PROFESSOR ALDO SABINO ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA CURSO PREPARATÓRIO

ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA DO ESTADO DE GOIÁS DIREITO ELEITORAL PROFESSOR ALDO SABINO ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA CURSO PREPARATÓRIO 1 ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA CURSO PREPARATÓRIO DIREITO ELEITORAL PROFESSOR ALDO SABINO Totalmente revista à luz dos novos entendimentos do TSE Atualizada até 05 de novembro de 2011 Incluindo, além

Leia mais

Dispõe sobre autorização de afastamento do País de servidores e empregados do Ministério da Fazenda e suas entidades vinculadas.

Dispõe sobre autorização de afastamento do País de servidores e empregados do Ministério da Fazenda e suas entidades vinculadas. PORTARIA MF Nº 160, DE 6 DE MAIO DE 2016 DOU de 09.05.2016 Dispõe sobre autorização de afastamento do País de servidores e empregados do Ministério da Fazenda e suas entidades vinculadas. O MINISTRO DE

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus Direitos iguais e inalienáveis é o fundamento

Leia mais

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE ARTHUR THOMAS CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS Art. 1º. Este Regulamento estabelece as políticas básicas das

Leia mais

Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS

Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS 2014 Enquadramento A Fundação Calouste Gulbenkian (Fundação), através de concurso, vai conceder apoio à organização

Leia mais

EDITAL PARA SELEÇÃO DE ESTUDANTES MONITORES PARA O CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

EDITAL PARA SELEÇÃO DE ESTUDANTES MONITORES PARA O CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO EDITAL PARA SELEÇÃO DE ESTUDANTES MONITORES PARA O CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO A Diretoria da FCHPE e a Coordenação do Curso de Direito da Faculdade de Ciências Humanas de Pernambuco, com base no ANEXO

Leia mais

Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências.

Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências. 40862 Sexta-feira 12 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Dezembro de 2003 O SR. PRESIDENTE (José Sarney) Encerrada a votação: Votaram SIM 27 Srs. Senadores; e NÃO, 48. Não houve abstenção. Total: 75 votos. As emendas

Leia mais

Despacho n.º /2015. Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria)

Despacho n.º /2015. Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) Despacho n.º /2015 Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto (IPLeiria) Preâmbulo Nos termos do n.º 1 do artigo 15.º da Lei n.º 46/86, de 14.10 1,

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Representação nº 140/98 RECOMENDAÇÃO Nº 23/99 Trata o procedimento de representação formulada por Paulo Murilo Castilho Barone em face da recusa da Polícia Federal em São Paulo em lhe conceder passaporte

Leia mais

ESTATUTOS DA FUNDAÇÃO DOS LIONS DE PORTUGAL (Despacho da Presidência Conselho de Ministros de 23.10.2014)

ESTATUTOS DA FUNDAÇÃO DOS LIONS DE PORTUGAL (Despacho da Presidência Conselho de Ministros de 23.10.2014) ESTATUTOS DA FUNDAÇÃO DOS LIONS DE PORTUGAL (Despacho da Presidência Conselho de Ministros de 23.10.2014) CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA E FINS Artigo Primeiro A Fundação dos Lions de Portugal é uma

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA NOME DO CENTRO NOME DO DEPARTAMENTO PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR POR PRAZO DETERMINADO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA NOME DO CENTRO NOME DO DEPARTAMENTO PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR POR PRAZO DETERMINADO UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA NOME DO CENTRO NOME DO DEPARTAMENTO PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR POR PRAZO DETERMINADO EDITAL N 01/2016 A Chefe do Departamento de Direito, do Centro

Leia mais

ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DOS PROJETOS DE LEI QUE CUIDAM DA ADOÇÃO DE MENORES E ADOLESCENTES

ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DOS PROJETOS DE LEI QUE CUIDAM DA ADOÇÃO DE MENORES E ADOLESCENTES ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DOS PROJETOS DE LEI QUE CUIDAM DA ADOÇÃO DE MENORES E ADOLESCENTES RONALDO MARTON Consultor Legislativo da Área III Tributação, Direito Tributário NOVEMBRO/2005 Ronaldo Marton 2 2005

Leia mais

Dispõe sobre a regulamentação do uso obrigatório do simulador de direção veicular.

Dispõe sobre a regulamentação do uso obrigatório do simulador de direção veicular. DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO - DETRAN/PB Portaria nº 496/2014-DS João Pessoa, 15 de setembro de 2014. (Publicada no Diário Oficial de 19 de setembro de 2014) Dispõe sobre a regulamentação do uso obrigatório

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 15/98 EMENTA: Revoga a Resolução Nº 71/89 deste Conselho e estabelece normas sobre afastamento para Pós-Graduação no Brasil e no Exterior dos servidores da UFRPE. O Presidente do Conselho

Leia mais

NACIONALIDADE 1. Acerca dos princípios fundamentais e direitos individuais, julgue o item a seguir.

NACIONALIDADE 1. Acerca dos princípios fundamentais e direitos individuais, julgue o item a seguir. Cleiton Coutinho 1. Acerca dos princípios fundamentais e direitos individuais, julgue o item a seguir. a) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde

Leia mais

MARINHA DO BRASIL COMANDO DO 2º DISTRITO NAVAL SERVIÇO DE RECRUTAMENTO DISTRITAL NOTA Á IMPRENSA

MARINHA DO BRASIL COMANDO DO 2º DISTRITO NAVAL SERVIÇO DE RECRUTAMENTO DISTRITAL NOTA Á IMPRENSA MARINHA DO BRASIL COMANDO DO 2º DISTRITO NAVAL SERVIÇO DE RECRUTAMENTO DISTRITAL NOTA Á IMPRENSA O Comando do 2º Distrito Naval torna público que estão abertas as inscrições para os Concursos Públicos

Leia mais

MINUTA DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO XXX/2013

MINUTA DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO XXX/2013 MINUTA DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO XXX/2013 Dispõe sobre os pressupostos, requisitos e critérios objetivos, através de sistema de pontuação, para aferição do merecimento dos membros do Ministério

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CAMPUS CABO DE SANTO AGOSTINHO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CAMPUS CABO DE SANTO AGOSTINHO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CAMPUS CABO DE SANTO AGOSTINHO EDITAL Nº 012/2016 CONCURSO DE FOTOGRAFIA II SEMANA DE MEIO

Leia mais

A TRAMITAÇÃO DOS ATOS INTERNACINAIS NO CONGRESSO NACIONAL

A TRAMITAÇÃO DOS ATOS INTERNACINAIS NO CONGRESSO NACIONAL A TRAMITAÇÃO DOS ATOS INTERNACINAIS NO CONGRESSO NACIONAL Espécies de atos internacionais submetidos ao CN Tratados; convenções; acordos; pactos; protocolos: TRATADOS em sentido jurídico-formal I- Definição

Leia mais

PROCESSO Nº: 0801055-94.2014.4.05.8500 - APELAÇÃO APELANTE: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

PROCESSO Nº: 0801055-94.2014.4.05.8500 - APELAÇÃO APELANTE: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE PROCESSO Nº: 0801055-94.2014.4.05.8500 - APELAÇÃO RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL CONVOCADO GUSTAVO DE PAIVA GADELHA: Cuida-se de apelação da sentença que julgou procedentes os pedidos autorias,

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) 1 EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Universidade Federal

Leia mais

ESTATUTO DAS LIGAS ACADÊMICAS Diretoria de Extensão e Assuntos Comunitários

ESTATUTO DAS LIGAS ACADÊMICAS Diretoria de Extensão e Assuntos Comunitários ESTATUTO DA LIGA DE MEDICINA ESPORTIVA Capítulo I da Liga e seus fins Art. 1º A Liga de Medicina Esportiva é uma entidade sem fins lucrativos, com duração ilimitada, sob a supervisão da da Universidade

Leia mais

ESTATUTOS. (Nova redação dos artigos 9º, 10º, 11º, 12º e 16º)

ESTATUTOS. (Nova redação dos artigos 9º, 10º, 11º, 12º e 16º) ESTATUTOS (Nova redação dos artigos 9º, 10º, 11º, 12º e 16º) Artigo 1.º A Fundação D. Anna de Sommer Champalimaud e Dr. Carlos Montez Champalimaud (Fundação), criada por António de Sommer Champalimaud

Leia mais

RESOLUÇÃO N 06/2015/CONSUP/IFAP, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2015.

RESOLUÇÃO N 06/2015/CONSUP/IFAP, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2015. RESOLUÇÃO N 06/2015/CONSUP/IFAP, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2015. Aprova o PROGRAMA DE BOLSA-AUXÍLIO À PÓS- GRADUAÇÃO AOS SERVIDORES do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá IFAP. O PRESIDENTE

Leia mais

Questões Aplicadas no Exame de Ordem (OAB/RJ) e outros Concursos; Referências Bibliográficas.

Questões Aplicadas no Exame de Ordem (OAB/RJ) e outros Concursos; Referências Bibliográficas. ASSUNTO: Cidadania, Direitos e Partidos Políticos (Texto 10) OBJETIVOS: Conceituar Cidadania, Direitos e Partidos Políticos; Identificar e caracterizar Cidadania, Direitos e Partidos Políticos. SUMÁRIO:

Leia mais

Estatuto da Corte Interamericana de Direitos Humanos UNISIM 2015

Estatuto da Corte Interamericana de Direitos Humanos UNISIM 2015 Estatuto da Corte Interamericana de Direitos Humanos UNISIM 2015 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1. Natureza e regime jurídico A Corte Interamericana de Direitos humanos é uma instituição judiciária

Leia mais

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 1.552, DE 2003 I - RELATÓRIO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 1.552, DE 2003 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI N o 1.552, DE 2003 Altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e dá outras providências, para

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Institui o Estatuto da Metrópole, altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta Lei, denominada

Leia mais

NÚCLEO DE MISSÕES E CRESCIMENTO DE IGREJA FACULDADE ADVENTISTA DE TEOLOGIA (FAT) UNASP REGULAMENTO

NÚCLEO DE MISSÕES E CRESCIMENTO DE IGREJA FACULDADE ADVENTISTA DE TEOLOGIA (FAT) UNASP REGULAMENTO Texto Aprovado CONSU Nº 2009-14 - Data: 03/09/09 PRÓ-REITORIA ACADÊMICA NÚCLEO DE MISSÕES E CRESCIMENTO DE IGREJA FACULDADE ADVENTISTA DE TEOLOGIA (FAT) UNASP REGULAMENTO Conforme Regimento do UNASP Artigo

Leia mais

Professora de Direito da FTEC - Novo Hamburgo/RS. Assessora Jurídica do PRÓ-SINOS.

Professora de Direito da FTEC - Novo Hamburgo/RS. Assessora Jurídica do PRÓ-SINOS. Orientação sobre a constituição dos Conselhos Municipais de Saneamento Básico para os municípios integrantes do Consórcio PRÓ-SINOS. O Controle Social no Saneamento Básico: constituição dos conselhos municipais,

Leia mais

Função Fiscalizadora

Função Fiscalizadora Função Fiscalizadora Fiscalização do Município QUEM FISCALIZA? O QUE SE FISCALIZA? COMO SE FISCALIZA? 1 - QUEM FISCALIZA Art. 31, CF. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal,

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESTÁGIO SUPERVISIONADO MANUAL DO ESTAGIÁRIO JULHO 2015 abatista@fatecbt.edu.br 03 a 14/08/2015 Matrícula de Estágio Supervisionado para os alunos que não constam no SIGA. 03 a 14/08/2015 Confirmação da

Leia mais

ESTADO DO AMAZONAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. INTERESSADO: Secretaria Municipal de Educação SEMED

ESTADO DO AMAZONAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. INTERESSADO: Secretaria Municipal de Educação SEMED INTERESSADO: Secretaria Municipal de Educação SEMED ASSUNTO: Atualização da Resolução 002/CME/2008 que estabelece normas para a admissão dos docentes da disciplina Ensino Religioso no Sistema Municipal

Leia mais

3 Exercício da Soberania Popular nos Estados Libanês e Brasileiro

3 Exercício da Soberania Popular nos Estados Libanês e Brasileiro 3 Exercício da Soberania Popular nos Estados Libanês e Brasileiro No presente capítulo, analisaremos as duas formas de exercício da soberania popular, quais sejam o direito de sufrágio, que envolve a escolha

Leia mais

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101 ASSUNTO: Elaboração de Instrumentos Normativos MANUAL DE ORGANIZAÇÃO APROVAÇÃO: Deliberação DIREX nº 25, de 12/05/2016 COD. VIGÊNCIA: 100 12/05/2016 NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS 1/10 SUMÁRIO 1 FINALIDADE...

Leia mais

O papel do Legislativo na elaboração das normas de proteção do Meio Ambiente CUIABÁ/2016 1

O papel do Legislativo na elaboração das normas de proteção do Meio Ambiente CUIABÁ/2016 1 O papel do Legislativo na elaboração das normas de proteção do Meio Ambiente CUIABÁ/2016 1 O objetivo do poder legislativo é atuar e elaborar normas de direito que são aplicadas à toda sociedade, com o

Leia mais

FUNDAÇÃO HOSPITALAR GETÚLIO VARGAS CONCURSO PÚBLICO Nº 01/2014

FUNDAÇÃO HOSPITALAR GETÚLIO VARGAS CONCURSO PÚBLICO Nº 01/2014 FUNDAÇÃO HOSPITALAR GETÚLIO VARGAS CONCURSO PÚBLICO Nº 01/2014 EDITAL /2014 - CONVOCAÇÃO PARA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA CARGO DE AUXILIAR DE MANUTENÇÃO CADASTRO RESERVA A Fundação Hospitalar Getúlio Vargas,

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº 2.242/2016 DE 15 DE JUNHO DE 2016

LEI MUNICIPAL Nº 2.242/2016 DE 15 DE JUNHO DE 2016 LEI MUNICIPAL Nº 2.242/2016 DE 15 DE JUNHO DE 2016 Altera a Lei Municipal n. 1.554, de 04 de julho de 2005 que Reestrutura o Regime Próprio de Previdência Social do Município de Barra do Bugres/MT e, dá

Leia mais

Lei Municipal Nº 143/2010 De 07 de Junho de 2010

Lei Municipal Nº 143/2010 De 07 de Junho de 2010 Lei Municipal Nº 143/2010 De 07 de Junho de 2010 Autoriza a criação da Junta Médica Oficial do Município de São Francisco do Conde e regulamenta a Concessão de Licença para tratamento de saúde e dá outras

Leia mais

Art. 5º - São direitos dos membros efetivos:

Art. 5º - São direitos dos membros efetivos: ANTE-PROJETO DO ESTATUTO DA EMPRESA JÚNIOR DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE AMERICANA - 06/04/ Capítulo I - Denominação, Sede, Finalidade e Duração Art. 1º - A empresa Júnior da Faculdade de Tecnologia de

Leia mais

ESTADO DE RONDÔNIA MUNICÍPIO DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA PODER EXECUTIVO LEI ORDINÁRIA N 759/GP/2015

ESTADO DE RONDÔNIA MUNICÍPIO DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA PODER EXECUTIVO LEI ORDINÁRIA N 759/GP/2015 LEI ORDINÁRIA N 759/GP/2015 Autoriza o Serviço Autônomo de Água e Esgoto SAAE a debitar nas contas de água de seus usuários doações de valores em favor da APAE Associação de Pais e Alunos Excepcionais

Leia mais

CONSIDERANDO a transparência e segurança que resultará da implementação do novo modelo gerencial para a definição da política tarifária;

CONSIDERANDO a transparência e segurança que resultará da implementação do novo modelo gerencial para a definição da política tarifária; DECRETO Nº 5.636/2006 João Pessoa (PB) 10 de Maio de 2006 INSTITUI OS SISTEMAS DE BILHETAGEM ELETRÔNICA E GESTÃO EM TRANSPORTES NOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS DE JOÃO PESSOA,

Leia mais

CÂMARA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EFLCH - UNIFESP REGULAMENTO

CÂMARA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EFLCH - UNIFESP REGULAMENTO Regulamento aprovado pelo Conselho de Pós- Graduação e Pesquisa da UNIFESP (24 de junho de 2015) e pela Congregação da EFLCH (06 de agosto de 2015). CÂMARA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EFLCH - UNIFESP REGULAMENTO

Leia mais

Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas. Novo Mercado de. Renda Fixa

Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas. Novo Mercado de. Renda Fixa Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas Novo Mercado de Renda Fixa CAPÍTULO I PROPÓSITO E ABRANGÊNCIA Art. 1º - O objetivo deste Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para o Novo Mercado

Leia mais

EDITAL COMPLEMENTAR Nº 23, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2013 PROCESSO SELETIVO 2013/1 PARA INGRESSO DE ALUNOS NO IF FARROUPILHA

EDITAL COMPLEMENTAR Nº 23, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2013 PROCESSO SELETIVO 2013/1 PARA INGRESSO DE ALUNOS NO IF FARROUPILHA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA REITORIA Rua Esmeralda, 430 Faixa Nova Camobi - 97110-767 Santa

Leia mais