Professor Rodrigo Dornelles

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1 Professor Rodrigo Dornelles

2 ( O homem vitruviano por Leonardo da Vinci 1490)

3 O Homem Vitruviano é baseado numa famosa passagem do arquitecto/arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio na sua série de dez livros intitulados de De Architectura, um tratado de arquitetura em que, no terceiro livro, ele descreve as proporções do corpo humano masculino: um palmo é o comprimento de quatro dedos um pé é o comprimento de quatro palmos um côvado é o comprimento de seis palmos um passo são quatro côvados a altura de um homem é quatro côvados o comprimento dos braços abertos de um homem (envergadura dos braços) é igual à sua altura a distância entre a linha de cabelo na testa e o fundo do queixo é um décimo da altura de um homem a distância entre o topo da cabeça e o fundo do queixo é um oitavo da altura de um homem a distância entre o fundo do pescoço e a linha de cabelo na testa é um sexto da altura de um homem o comprimento máximo nos ombros é um quarto da altura de um homem a distância entre a o meio do peito e o topo da cabeça é um quarto da altura de um homem a distância entre o cotovelo e a ponta da mão é um quarto da altura de um homem a distância entre o cotovelo e a axila é um oitavo da altura de um homem o comprimento da mão é um décimo da altura de um homem a distância entre o fundo do queixo e o nariz é um terço do comprimento do rosto a distância entre a linha de cabelo na testa e as sobrancelhas é um terço do comprimento do rosto o comprimento da orelha é um terço do da face o comprimento do pé é um sexto da altura

4 Vitrúvio já havia tentado encaixar as proporções do corpo humano dentro da figura de um quadrado e um círculo, mas suas tentativas ficaram imperfeitas. Foi apenas com Leonardo que o encaixe saiu corretamente perfeito dentro dos padrões matemáticos esperados. O redescobrimento das proporções matemáticas do corpo humano no século XV por Leonardo e os outros é considerado uma das grandes realizações que conduzem ao Renascimento italiano.

5 "O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são. (Protágoras) Tendo como base para isso o pensamento de Heraclito. Tal frase expressa bem o relativismo tanto dos Sofistas em geral quanto o relativismo do próprio Protágoras. Se o homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer, necessariamente, em outro. Esta máxima (ou axioma) também significa que as coisas são conhecidas de uma forma particular e muito pessoal por cada indivíduo, o que vai contra, por exemplo, ao projeto de Sócrates de chegar ao conceito absoluto de cada coisa.assim como Sócrates, Protágoras foi acusado de ateísmo.

6 Assim como os gregos, os homens modernos valorizaram o antropocentrismo: O homem é a medida de todas as coisas ; o entendimento do mundo passava a ser feito a partir da importância do ser humano, o trabalho, as guerras, as transformações, os amores, as contradições humanas tornaram-se objetos de preocupação, compreendidos como produto da ação do homem.

7 O seguinte trecho da obra Pantagruel (1532), de Rabelais costuma ser citado para ilustrar o espírito do renascimento: Todas as disciplinas são agora ressuscitadas, as línguas estabelecidas: Grego, sem o conhecimento do qual é uma vergonha alguém chamar-se erudito, Hebraico, Caldeu, Latim (...) O mundo inteiro está cheio de acadêmicos, pedagogos altamente cultivados, bibliotecas muito ricas, de tal modo que me parece que nem nos tempos de Platão, de Cícero ou Papinianus, o estudo era tão confortável como o que se vê a nossa volta. (...) Eu vejo que os ladrões de rua, os carrascos, os empregados do estábulo hoje em dia são mais eruditos do que os doutores e pregadores do meu tempo.

8 Definição: movimento cultural e artístico que rompeu com o padrão de pensamento vigente no mundo medieval, contrapondo uma cultura humanista e laica; Quando: entre os séculos XIV e XVI; Onde: Itália (principal), Inglaterra, França, Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda/Bélgica (Países Baixos);

9 O termo Renascimento Hilário Franco Junior. A Idade Média. Nascimento do Ocidente

10 ANTIGUIDADE CLÁSSICA ( A Escola de Atenas Rafael Sanzio, 1510)

11 A IDADE MÉDIA IDADE MODERNA ( O Triunfo da morte Pieter Bruegel, O Velho)

12 IDADE MODERNA ( O cambista e sua mulher Quintino de Metsys, 1514)

13 RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO O renascimento comercial na Baixa Idade Média beneficiou principalmente as cidades italianas; Itália: Localização geográfica favorável Mar Mediterrâneo; Cidades italianas como Gênova e Veneza foram as principais impulsionadoras das atividades comerciais na Europa, principalmente por fornecerem as especiarias vindas do Oriente, já que tinham controle sobre o Mediterrâneo; As Cruzadas: ajudaram a expandir as atividades comerciais, pelo menos por três motivos: os cruzados não eram os únicos a irem as expedições cruzadistas, os viajantes mercadores iam juntos, e assim serviam como abastecedores dos peregrinos com seus produtos. Fortalecimento das ligações comerciais com o Oriente, durante a Quarta Cruzada, onde se obteve o direito à distribuição de mercadorias orientais pelo continente europeu; Na Europa Setentrional, o comércio ampliou-se na região dos mares Báltico e do Norte, destacando-se a região de Flandres, devido a sua produção de lã; Hansas / Ligas Hanseáticas: associações de mercadores (monopólio do comércio local, controle da concorrência estrangeira, regulamentação de preços). Corporações de Ofício / Guildas: associações de artesãos (monopólio das atividades artesanais, controle da concorrência, regulamentação de preços, estabelecimento de normas de produção, controle de qualidade e assistência aos membros).

14 IDADE MODERNA As regiões norte e sul da Europa foram interligadas por rotas terrestres e fluviais criadas pelas atividades comerciais. As feiras eram os locais de compra e venda de produtos dos negociantes. Até o século XIV, as feiras mais importantes eram na região de Champanhe, França; Esse comércio possibilitou o retorno das transações financeiras, o reaparecimento da moeda, ou seja, deu vida às atividades bancárias. Com isso a terra deixava de ser a única fonte de riqueza e um novo grupo social surgiu, os mercadores ou comerciantes; Na época do feudalismo, o senhor feudal tinha controle tanto no campo como na cidade. Não havia distinção de cidade e campo. No começo a maioria das cidades eram cercadas por altas muralhas, fazendo assim um núcleo urbano, chamado burgo. Mas com o aumento da população os burgos ultrapassaram os limites das muralhas. Então os habitantes dos burgos passaram a ser os comerciantes e artesãos, também chamados de burgueses. Com o progresso do comércio e do artesanato, o crescimento social da burguesia também foi notado. Estes eram homens livres de laços com senhores feudais. Mas, a partir do século XI, quando as cidades começaram a crescer e os burgueses aparecerem, a situação mudou. Porque agora as cidades tinham ganhado prestígio econômico e poder e os burgueses, começaram a buscar sua autonomia em relação ao feudo. Esse movimento de independência das cidades em relação ao feudo é chamado de movimento comunal. Esse movimento serviu de base para o processo de emancipação de algumas cidades. Poderia ocorrer por duas maneiras: ou era por via pacífica, pagando-se ao senhor feudal; ou pelo uso das armas, através de combate. Se fosse por este meio, havia a união de reis e burgueses, onde as tropas serviam de instrumento de intimidação para os nobres aceitarem a liberdade dos burgos. Esse movimento foi do século XI ao XIII. A partir do século XI, quando as cidades começaram a crescer e os burgueses aparecerem, a situação mudou. Porque agora as cidades tinham ganho prestígio econômico e poder e os burgueses, começaram a buscar sua autonomia em relação ao feudo. Esse movimento de independência das cidades em relação ao feudo é chamado de movimento comunal. Esse movimento serviu de base para o processo de emancipação de algumas cidades. Poderia ocorrer por duas maneiras: ou era por via pacífica, pagando-se ao senhor feudal; ou pelo uso das armas, através de combate. Se fosse por este meio, havia a união de reis e burgueses, onde as tropas serviam de instrumento de intimidação para os nobres aceitarem a liberdade dos burgos. Esse movimento foi do século XI ao XIII.

15 PENSAMENTO MEDIEVAL PENSAMENTO RENASCENTISTA Teocentrismo Verdade = Bíblia Antropocentrismo Verdade = experimentação, observação Vida material sem importância Vida terrena e material também é importante Conformismo Crença no progresso Natureza = fonte do pecado Ascetismo = doutrina de pensamento ou de fé que considera a ascese, isto é, a disciplina e autocontrole estritos do corpo e do espírito, um caminho imprescindível em direção a Deus, à verdade ou à virtude Dogmatismo Natureza = beleza, onde o homem se insere Hedonismo = cirenaísmo, dedicação ao prazer dos sentidos, fundamento de todos os prazeres espirituais Fé diferente da razão

16 IDADE MODERNA Características principais do Renascimento: Humanismo (valorização do ser humano, criação privilegiada de Deus) Antropocentrismo (o homem como o centro do universo) Individualismo Racionalismo Naturalismo Hedonismo Cientificismo Empirismo Experimentalismo Inspiração na cultura clássica (mundo greco-romano). Abrangência: homens, ricos, cultos e urbanos (burguesia). Itália: o berço do Renascimento Desenvolvimento comercial Desenvolvimento urbano Contato com árabes e bizantinos (retomada das obras clássicas perdidas na Idade Média) Herdeiros naturais do Império Romano Surgimento do Mecenato

17 Fases do Renascimento italiano: TRECENTO (séc XIV): transição da cultura teocêntrica para a antropocêntrica; Dante Literatura A Divina Comédia Petrarca Literatura Ad Itália, Lírica do Cancioneiro Boccaccio Literatura - Decameron Giotto Pintura figuras com aspecto humano e traços de individualidade. Destaque para suas representações de São Francisco de Assis.

18 A OBRA DE GIOTTO SÃO FRANCISCO PREGANDO AOS PÁSSAROS LAMENTO ANTE CRISTO MORTO

19 QUATROCENTO (séc XV): Família Médici (mecenas); Florença (principal centro); pintura com maior destaque (técnica da pintura a óleo); Masaccio geometria em perspectiva. A Expulsão de Adão e Eva do Paraíso, Tributo, Distribuição de esmolas por São Pedro ; Botticelli figuras leves, delicadeza, inocência. Nascimento de Vênus, Alegoria da Primavera Da Vinci maior nome do renascimento. Pintor, escultor, urbanista, engenheiro, músico, físico, botânico... Gioconda (Mona Lisa), Santa Ceia, Virgens das Rochas.

20 Alegoria da Primavera Sandro Botticelli (1482)

21 O Nascimento da Vênus Sandro Botticelli (1482)

22 GIOCONDA DE LEONARDO DA VINCI

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25 CINQUECENTO (séc XVI): Papas (mecenas); Roma (principal centro); Ariosto Literatura Orlando Furioso ; Torquato Tasso Literatura Jerusalém Libertada Nicolau Maquiavel Literatura O Príncipe ; Rafael Pintura conhecido como o pintor das madonas. Madona Sistina, Escola de Atenas, A Sagrada Família ; Michelângelo Pintura e Escultura Moisés, Davi e Pietá (esculturas), afrescos da Capela Sistina (pintura).

26 A ARTE DE RAFAEL SANZIO O CASAMENTO DA VIRGEM ESCOLA DE ATENAS

27 A ARTE DE MICHELÂNGELO A CRIAÇÃO DE ADÃO PIETÁ MOISÉS DAVI

28 IDADE MODERNA Fatores da decadência do Renascimento: Expansão marítima decadência do comércio do Mediterrâneo. Contra-Reforma perseguições movidas pela Igreja Católica. O Renascimento fora da Itália: INGLATERRA: Thomas Morus Utopia; William Shakespeare Romeu e Julieta, Hamlet, Otelo, Sonhos de Uma Noite de Verão, entre outras. FRANÇA: Rabelais Gargântua e Pantagruel; Montaigne Ensaios. PORTUGAL: Gil Vicente Teatro Auto da Visitação e Auto dos Reis Magos; Camões Literatura Os Lusíadas ESPANHA: El Greco Pintura Vista de Toledo sob a tempestade e O Enterro do conde Orgaz; Cervantes Literatura - Dom Quixote de la Mancha

29 PAÍSES BAIXOS (Holanda e Bélgica): Irmãos Hubert e Jan Van Eyck Pintura Adoração do Cordeiro; Hieronymus Bosh Pintura Carroça de Feno, Jardins das Delícias e As tentações de Santo Antão; Pieter Brueghel Pintura O Alquimista, Banquete Nupcial, Os Cegos; Erasmo de Roterdam Literatura - Elogio da Loucura. ALEMANHA: Albrecht Dürer Pintura Auto-retrato, Natividade; Hans Holbein Pintura Cristo na sepultura.

30 O RENASCIMENTO FORA DA ITÁLIA CARROÇA DE FENO JARDINS DAS DELÍCIAS

31 O RENASCIMENTO FORA DA ITÁLIA EL GRECO O ENTERRO DO CONDE ORGAZ VISTA DE TOLEDO SOB A TEMPESTADE ALBRECHT DÜRER AUTO-RETRATO

32 ( A boda camponesa de Pieter Bruegel, 1567)

33 ( A última ceia de Leonardo Da Vinci, século XV)

34 ( Pietà de Michelangelo, século XV)

35 RENASCIMENTO CIENTÍFICO

36 RENÉ DESCARTES ( ) Cogito, ergo sum. (Penso, logo existo) RACIONALISMO Nunca aceitar qualquer coisa como verdade, se esta coisa não pode ser vista como tal. Conduzir os pensamentos em ordem, começando pelos mais simples e fáceis de saber aos mais complexos.

37 Copérnico ( ) Astrônomo polonês, autor da Teoria Heliocêntrica.

38 Galileu Galilei ( ) Método Científico. Confirmação da Teoria de Copérnico.

39 GIORDANO BRUNO ( ): Afirmou que o universo não era estático, nem finito. A Terra não era o centro dele. Foi queimado na fogueira a mando da Inquisição.

40 Decadência Deslocamento do eixo comercial Diminuição das encomendas de arte pelas elites sociais Sucessivas guerras e invasões Reforma Protestante. Mudanças de mentalidades.

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