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1 . DEFINIÇÃO A luxação do cotovelo é a perda da congruência articular entre os ossos que compõem a articulação do cotovelo. O mecanismo mais comum é o trauma indireto, ou seja, a queda com a mão espalmada levando a um entorse (geralmente extensão do cotovelo + supinação do antebraço + valgo). É descrita com relação à sua direção: posterior e póstero-lateral, as mais frequentes; lateral, medial ou divergente também são descritas na literatura, mas são muito raras. É a primeira articulação mais luxada em crianças e a segunda nos adultos. Ocorre principalmente em homens, entre 0 e 20 anos. 2. DIAGNÓSTICO O diagnóstico com frequência se dá já na inspeção. O paciente chega ao consultório com o cotovelo semi-fletido, muitas vezes segurando o antebraço do membro afetado. Pode ser observada uma deformidade grosseira do cotovelo, equimose geralmente medial e edema, com dor e déficit funcional importantes. À palpação de um cotovelo normal, os epicôndilos medial e lateral e o olécrano ficam alinhados e equidistantes quando esta articulação está em extensão total. Quando em flexão, esses três pontos formam um triângulo isósceles. A alteração desse padrão incorre em suspeita de fratura e/ou luxação do cotovelo. A cabeça do rádio pode ser palpável no subcutâneo. Devemos nos atentar ao exame neurológico inicial do paciente, buscando ativamente algum déficit sensitivo ou motor dos principais nervos: ulnar, radial (interósseo posterior) e mediano. A radiografia simples geralmente define o diagnóstico. Na incidência anteroposterior, há sobreposição de imagens do úmero distal com a ulna e olécrano, e na incidência em perfil, o processo coronóide encontra-se posterior aos côndilos humerais. A tomografia pode melhor diagnosticar as fraturas associadas. Não há indicação de ressonância magnética na fase aguda. Lesões associadas: 20/08/207 por 23/08/207

2 Fraturas em 60% dos casos Lesão da artéria braquial -.a inexistência de pulso não impede a tentativa de redução fechada, porém a manutenção do quadro após redução requer tratamento cirúrgico urgente. Lesão neurológica, principalmente do mediano. Luxação radio-ulnar distal Síndrome compartimental Atenção aos casos de queda com a mão espalmada que chegam com edema do cotovelo importante porém com palpação e radiografia normais. Pode se tratar de luxação reduzida espontaneamente. A fratura da cabeça do rádio e do processo coronóide frequentemente estão associadas à luxação do cotovelo, mas seu diagnóstico não contraindica a redução imediata. 3. ESCORE RISCO A sensibilidade e perfusão periférica do paciente com luxação de cotovelo são de grande importância para excluirmos possíveis lesões neurais ou vasculares, e deve ser avaliada antes e após a redução. Podemos dividir as luxações do cotovelo em 2 grandes grupos: Luxação simples: sem fratura associada Luxação complexa: associada a fratura (olécrano, cabeça do rádio, processo coronóide e região distal do úmero). Também podemos separar as luxações quanto a direção: Anterior (rara) 20/08/207 por 23/08/207

3 Posterior (mais comum): podendo ser póstero-lateral ou póstero-medial Divergente (rara): há separação entre os ossos do rádio e ulna proximais Quanto ao mecanismo também podemos classificar em: Póstero-lateral rotatória (o mais comum) Varo-póstero-medial rotacional 4. TRATAMENTO Como em qualquer luxação o tratamento desta lesão requer atitude imediata redução. A redução incruenta pode ser feita com anestesia local ou analgesia endovenosa, pelo plantonista ou pelo ortopedista da retaguarda. Algumas manobras foram descritas para redução da luxação posterior do cotovelo.. Manobra de Parvin: com o paciente em decúbito ventral horizontal (DVH) e o membro pendente, tracione o punho por alguns minutos e, quando o olécrano começar a escorregar distalmente, levante o braço. 2. Manobra de Meyn e Quigley: com o paciente em DVH e o antebraço pendente ao lado da mesa, faça tração longitudinal aplicada no punho e direcione o olecrano com a outra mão. Avaliação da estabilidade após redução: Faça flexo-extensão passiva do cotovelo em pronação e supinação. - Critérios de cotovelo estável após redução: arco de movimento completo até 30º de flexão e articulação congruente no exame radiográfico. - Critério de cotovelo instável: luxação ao teste de mobilização ativa, manutenção da redução somente acima de 50º de flexão, recidiva de luxação apesar da imobilização gessada. Tipo de imobilização: tala gessada axilo-palmar em 90º e tipoia. 20/08/207 por 23/08/207

4 Analgesia sugerida no PA: Analgésicos simples: Novalgina 2 g EV em bolus AINH: Tenoxican 20 mg EV em bolus Tramadol 00mg ev necessita h para infusão, não tem efeito rápido Dimorf 2 mg EV em bolus (pode ser repetido após 30 minutos caso o paciente permaneça com dor). A analgesia pode preceder as radiografias caso o paciente apresente dor intensa no momento da chegada à UPA. Após melhora do quadro álgico o mesmo é encaminhado para realizada das radiografias. 20/08/207 por 23/08/207

5 5. FLUXOGRAMA 20/08/207 por 23/08/207

6 20/08/207 por 23/08/207

7 6. MEDIDA DE QUALIDADE Redução de todas as luxações simples do cotovelo em até hora. 7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. Anakwe RE, Middleton SD, Jenkins PJ, et al. Patient-reported outcomes after simple dislocation of the elbow. J Bone Joint Surg Am. 20;93(3): Coonrad RW, Roush TF, Major NM, et al. The drop sign, a radiographic warning sign of elbow instability. J Shoulder Elbow Surg. 2005;4(3): Duckworth AD, Ring D, Kulijdian A, et al. Unstable elbow dislocations. J Shoulder Elbow Surg. 2008;7(2): Meyn MA, Quigley TB. Reduction of posterior dislocation of the elbow by traction on the dangling arm. Clin Orthop : Morrey B.F., An K.N.: Articular and ligamentous contributions to the stability of the elbow joint. Am J Sports Med : 35-39, Fuss F.K.: The ulnar collateral ligament of the human elbow joint. Anatomy, function and biomechanics. J Anat 75: , Morrey B.F.: Anatomy of the elbow joint in Morrey B.F. (ed.): The elbow and its disorders, 3rd ed. Philadelphia, W.B. Saunders, 3-42, Motta GRFrf, Malta MCc. Lesões ligamentares agudas do cotovelo Rev Bras Ortop _ Vol. 37, Nº 9 Setembro, Parvin RW. Closed reduction of common shoulder and elbow dislocations without anesthesia. Arch Surg :972â 975; 8. ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO Autores: Fabio Teruo Matsunaga, Maria Thereza Angelini, Fernando C. Furlan. es: Dan Carai Maia Viola e Mario Lenza. 20/08/207 por 23/08/207

8 Informações sobre a doença LUXAÇÃO DO COTOVELO ORIENTAÇÕES PÓS ALTA HOSPITALAR Você sofreu um trauma no cotovelo e não foram identificados sinais de gravidades que exijam internação ou outros procedimentos adicionais. A hipótese diagnóstica inicial de sua lesão será informada pelo médico que realizou o atendimento e no formulário de alta. Fraturas nos ossos do cotovelo podem não ser observáveis nas radiografias num primeiro momento e após 7 a 4 dias poderão ser notadas em novas radiografias, isso ocorre pela reabsorção óssea que ocorre no foco da fratura. Sobre o tratamento: A imobilização indicada serve para proteger a área lesionada evitando o movimento e a dor, ao mesmo tempo que permite a cicatrização dos tecidos lesados. Quando há ferimentos de pele associados pode ocorrer necrose de pele e/ ou infecção. O tempo de consolidação da fratura e/ ou cicatrização das lesões e tempo total de uso da imobilização pode variar de acordo com a lesão apresentada e só poderá ser determinado no acompanhamento com seu médico. Instruções para a casa: Manter o membro elevado. Realizar repouso relativo e não realizar atividades físicas ou esportes. Não dirigir veículos automotores. Não molhar a imobilização, proteja-a com saco plástico para o banho. A higienização da mão imobilizada deverá ser realizada com álcool gel. Observar a perfusão (coloração) do(s) dedo(s) imobilizado(s). Não retirar a imobilização sem orientação e reavaliação médica. Agendar consulta com seu médico ortopedista (particular ou do seu convênio) ou especialista através do Indicador Médico. A reavaliação e acompanhamento da sua lesão devem ser realizados no consultório com seu médico de escolha. Essa reavaliação deverá acontecer em até uma 20/08/207 por 23/08/207

9 00 semana ou antes disso, conforme a orientação do médico no atendimento inicial no Pronto Socorro. Retorne ao seu médico ou ao pronto atendimento se tiver: Escurecimento da pele, alteração da temperatura em relação aos outros dedos da mesma mão ou piora da dor. Dor constante e/ou progressiva, dormência ou formigamento persistentes. Em caso de soltura, umedecimento da imobilização ou novo trauma no membro imobilizado. RESUMO Descrição em forma de resumo para acesso em meios alternativos de conectividade como tablets ou celulares ANEXOS DOCUMENTOS RELACIONADOS DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO (20/08/207 04:38:26 PM) - Diretriz de atendimento nas UPAs. 20/08/207 por 23/08/207

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