A pedagogia nos séculos XVIII e XIX. Prof. Ms. Joel Sossai Coleti

Transcrição

1 A pedagogia nos séculos XVIII e XIX Prof. Ms. Joel Sossai Coleti

2 Johann Heinrich Pestalozzi

3 A experiência de Pestalozzi Johann Heinrich Pestalozzi ( ) atraiu a atenção do mundo como mestre, diretor e fundador de escolas. Pestalozzi sempre se interessou pela educação elementar, sobretudo de crianças pobres.

4 A experiência de Pestalozzi Pestalozzi reconhecia firmemente a função social do ensino, não como simples instrução, mas como formação completa, pela qual cada um é levado à plenitude do seu ser. Era convencido da inocência e bondade humanas, bastando que se estimulasse o desenvolvimento espontâneo do aluno.

5 A experiência de Pestalozzi Para Pestalozzi deve-se partir sempre da vivência intuitiva, para só depois introduzir os conceitos abstratos. A criança possui potencialidade inatas que serão desenvolvidas até a maturidade. O professor não pode forçar o aluno, mas ministrar a instrução de acordo com o grau do poder crescente da criança.

6 A experiência de Pestalozzi Pestalozzi afirmava que a função principal do ensino é levar as crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas. "Segundo ele, o amor deflagra o processo de auto-educação", diz a escritora Dora Incontri, uma das poucas estudiosas de Pestalozzi no Brasil.

7 A experiência de Pestalozzi Ao contrário de Rousseau, Pestalozzi experimentava sua teoria e tirava a teoria da prática, nas várias escolas que criou. Pestalozzi aplicou em classe seu princípio da educação integral - isto é, não limitada à absorção de informações. Segundo ele, o processo educativo deveria englobar três dimensões humanas, identificadas com a cabeça, a mão e o coração. O objetivo final do aprendizado deveria ser uma formação também tripla: intelectual, física e moral. O estudante teria condições de encontrar em si mesmo liberdade e autonomia moral. Como alcançar esse objetivo dependia de uma trajetória íntima, Pestalozzi não acreditava em julgamento externo. Por isso, em suas escolas não havia notas ou provas.

8 Positivismo (Séc. XIX) Comte foi o pai do Positivismo, corrente filosófica que busca explicar as leis do mundo social com critérios das ciências exatas e biológicas.

9 Positivismo (Séc. XIX) No entender de Comte, a sociedade apresenta duas leis fundamentais: a estática social e a dinâmica social. De acordo com a lei da estática social, o desenvolvimento só pode ocorrer se a sociedade se organizar de modo a evitar o caos, a confusão. Uma vez organizada, porém ela pode dar saltos qualitativos, e nisso consiste a dinâmica social. Essas duas leis são resumidas no lema ordem e progresso (VASCONCELOS apud LAGAR et al., 2013, p. 18)

10 Positivismo (Séc. XIX) No entender de Comte, a sociedade apresenta duas leis fundamentais: a estática social e a dinâmica social. De acordo com a lei da estática social, o desenvolvimento só pode ocorrer se a sociedade se organizar de modo a evitar o caos, a confusão. Uma vez organizada, porém ela pode dar saltos qualitativos, e nisso consiste a dinâmica social. Essas duas leis são resumidas no lema ordem e progresso (VASCONCELOS apud LAGAR et al., 2013, p. 18)

11 Positivismo (Séc. XIX) O Positivismo, fundado por Augusto Comte, acredita que o desenvolvimento do indivíduo se dá por fases: O pensamento fetichista (campo da imaginação) da criança; A concepção metafísica (campo de argumentação) do adolescente e do jovem; Positivismo da idade adulta/ maturidade Concepção determinista (o ato humano não é livre, mas determinado por causas das quais não se pode escapar, como a raça, o meio e o momento.

12 Positivismo (Séc. XIX) O positivismo considera o ensino das ciências o centro de toda a educação, não só em termos de transmissão dos conhecimentos, como da formação do espírito científico. Entre as ciências, a física, a química e a biologia seriam as mais importantes. Prevalece o interesse pelas questões utilitárias.

13 Positivismo (Séc. XIX) O positivismo atuou de forma marcante no ideário das escolas estatais sobretudo na luta a favor do ensino laico das ciências e contra a escola tradicional humanista religiosa.

14 Ver CONCLUSÃO no PLT, 216