CRIMES PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO DE TIMOR-LESTE

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1 CRIMES PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO DE TIMOR-LESTE MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CENTRO DE FORMAÇÃO JURÍDICA João Alves Procurador-Formador Agosto de 2013

2 ÍNDICE Fls 1- Lei da greve (Lei 5/2012, de 29/2) Açambarcamento e especulação (Lei 4/2011, de 1/6) Branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo (Lei 17/2001) Orgânica da Câmara de Contas (Lei 9/2011, de 17/8) Regularização de bens imóveis não disputados (DL 27/2011, de 6/7) Regime jurídico do uso da força (DL 43/2011, de 21/9) Regime jurídico das actividades publicitárias (DL 51/2011, de 21/12) Recenseamento Geral da População (Lei 5/2010, de 21/4) Violência doméstica (Lei 7/2010, de 7/7) Código Penal (DL 19/2009, de 8/4) Inquéritos parlamentares (Lei 4/2009, de 15/7) Protecção do Emblema da Cruz Vermelha (Lei 12/2009, de 21/10) Financiamento dos partidos políticos (Lei 6/2008, de 16/4) Exercício de artes marciais (Lei 10/2008, de 17/7) Monitorização de embarcação de pesca (DL 21/2008, de 16/6) Advocacia Privada e Formação dos Advogados (Lei 11/2008, de 30/7) Lei eleitoral para o Parlamento Nacional (Lei 6/2007) Estatuto dos titulares dos Órgãos de Soberania (Lei 7/2007, de 25/7) Liberdade de Reunião e de Manifestação (Lei 1/2006, de 8/2) Lei eleitoral para o Presidente da República (Lei 7/2006, de 26/2) Lei do fundo petrolifero (Lei 9/2005, de 20/2) Lei das actividades petroliferas (Lei 9/2005, de 20/2) Crimes relativos à pesca (Lei 12/2004, de 22/11) Regime juridico dos bens imóveis (Lei 1/2003, de 24/12) Lei da imigração e asilo (Lei 9/2003, de 8/10)

3 1- Lei da greve (Lei 5/2012, de 29/2). 1. ( ) Artigo 24.º Inobservância da Lei 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior e de outras penas mais graves previstas na lei, os organizadores de uma greve declarada ou executada com inobservância do disposto no presente diploma, proibida ou cujo exercício tenha sido suspenso, são punidos com pena de prisão até 6 meses ou multa. Artigo 25.º Ameaças ou coação à greve Aquele que declarar, exercer ou impedir a efetivação de uma greve por meios violentos, ameaças, coação ou qualquer meio fraudulento, é punido com pena de multa de USD 1, (mil dólares americanos) a USD 5, (cinco mil dólares americanos), se pena mais grave não couber nos termos da lei. Artigo 26.º Lock-out e violação dos direitos dos trabalhadores 1. A violação do disposto no n.º 2 do artigo 5.º, nos artigos 14., 16., e 21. da presente lei é punida com pena de multa de USD 5, (cinco mil dólares americanos) a USD 50, (cinquenta mil dólares americanos), sem prejuízo da aplicação de sanção mais grave se por lei a ela houver lugar. 2. A violação do disposto no artigo 23.º é punida com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa de USD 5, (cinco mil dólares americanos) a USD 50, (cinquenta mil dólares americanos), sem prejuízo da aplicação de sanção mais grave se por lei a ela houver lugar. 2- Açambarcamento e especulação (Lei 4/2011, de 1/6). Artigo 2.º Bens essenciais 1. São bens essenciais, para efeitos da presente lei, os seguintes: a) Géneros alimentícios básicos; 3

4 b) Materiais de construção básicos. 2. Para os efeitos do previsto na alínea a) do número anterior consideram-se géneros alimentícios básicos os seguintes: a) Arroz; b) Açúcar; c) Produtos lácteos; d) Massas e farinhas alimentícias; e) Óleos alimentares; f) Alimentos para crianças até 3 anos de idade. 3. Para os efeitos do previsto na alínea b) do número 1, consideram-se materiais de construção básicos os seguintes: a) Cimento; b) Varões de ferro para betão; c) Zinco para construção; d) Madeira para construção; e) Alumínio para construção. Artigo 3.º Açambarcamento pelo vendedor 1. Quem, em situação de notória escassez ou com prejuízo do regular abastecimento do mercado de bens, pratique qualquer dos factos seguintes: a) Ocultar existências ou as armazenar em locais não indicados às autoridades de fiscalização; b) Recusar a venda segundo os usos normais da respectiva actividade ou condicionar a sua venda à aquisição de outros, do próprio ou de terceiros; c) Recusar ou retardar a sua entrega quando encomendados e aceite o respectivo fornecimento; d) Encerrar o estabelecimento ou o local de exercício da actividade com o fim de impedir a venda; e) Não os levantar quando lhe tenham sido consignados e hajam dado entrada em locais de desembarque, descarga, armazenagem ou arrecadação, no prazo de 10 dias, tratando-se de bens sujeitos a racionamento ou distribuição condicionada, ou no prazo legalmente determinado pela entidade competente, tratando-se de quaisquer outros; 4

5 é punido com pena de prisão até dois anos ou pena de multa. 2. Se a conduta se referir a bens essenciais a pena é agravada um terço do seu limite. 3. A recusa de venda considera-se justificada nos casos seguintes: a) Satisfação das necessidades normais do abastecimento doméstico, familiar, do produtor ou comerciante; b) Satisfação das exigências normais da exploração agrícola, comercial ou industrial, durante o período necessário à renovação de existências; c) Satisfação de compromissos anteriormente assumidos e devidamente comprovados. 4. Havendo negligência, os limites mínimos e máximos da pena de multa são reduzidos a metade. 5. Não constitui infracção a recusa de venda: a) Em quantidade susceptível de prejudicar a justa repartição entre a clientela; b) Em quantidade manifestamente desproporcionada às necessidades normais de consumo do adquirente ou aos volumes normais das entregas pelo vendedor; c) Por falta de capacidade do adquirente para, face às características dos bens, assegurar a sua revenda em condições técnicas satisfatórias ou para manter um adequado serviço assistencial pós-venda; d) Por justificada falta de confiança do vendedor quanto à pontualidade de pagamento pelo adquirente, tratando-se de venda a crédito. 6. A tentativa é punível. 7. O tribunal pode ordenar a perda de bens a favor do Estado, em caso de condenação pela prática do crime de açambarcamento doloso. Artigo 4.º Açambarcamento pelo adquirente Quem, não sendo comerciante profissional, em situação de notória escassez ou com prejuízo do normal abastecimento do mercado, adquirir bens essenciais em quantidade manifestamente desproporcionada às suas necessidades de abastecimento ou da normal renovação das suas reservas, é punido com pena de prisão até um 1 ano ou pena de multa. Artigo 5.º Especulação 1. Quem, como forma de promover um aumento artificial dos preços: 5

6 a) Vender bens ou prestar serviços por preço superior ao permitido pelo regime legal a que estejam submetidos esses mesmos bens; b) Vender bens ou prestar serviços por preço superior ao que conste de etiquetas, rótulos, letreiros ou listas elaboradas pelo próprio vendedor ou prestador de serviços; c) Realizar uma intervenção remunerada ou contratação artificial de um novo intermediário no circuito legal ou normal de distribuição, salvo quando dessa intermediação não resultar qualquer aumento de preço na respectiva fase do circuito; d) Exigir compensações que não sejam consideradas antecipação do pagamento e que condicionem ou favoreçam a cedência, uso ou disponibilidade de bens essenciais, é punido com pena de prisão até três anos ou pena de multa. 2. Se os factos forem praticados com negligência a pena é de prisão até um ano ou pena de multa. 3. A tentativa é punível. 4. O tribunal pode ordenar a perda de bens a favor do Estado, em caso de condenação pela prática do crime de especulação, ou, não sendo tal possível, a perda de bens equivalentes aos do objecto do crime que se encontrem em poder do infractor. Artigo 6.º Preço no consumidor Para os efeitos da presente lei, no cálculo do preço de venda ao consumidor final é vedado considerar como custos os encargos resultantes da aplicação de eventuais agravamentos por fazendas demoradas, tarifas portuárias ou pelo pagamento de coimas ou multas imputáveis ao vendedor. Artigo 7.º Responsabilidade das Pessoas Colectivas 1. Pelos crimes previstos no presente diploma são aplicáveis às pessoas colectivas as seguintes penas principais: a) Pena de multa; b) Dissolução judicial. 2. A pena de multa é fixada num mínimo de vinte mil dólares norte-americanos. 6

7 Artigo 8.º Direito subsidiário Aos crimes previstos na presente lei são subsidiariamente aplicáveis as disposições do Código Penal. 3- Regime jurídico da prevenção e do combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo (Lei 17/2011, de 28/12). Artigo 37º Branqueamento de capitais O branqueamento de capitais constitui crime e é punível nos termos do art. 313º do Código Penal. Artigo 38º Financiamento de terrorismo O financiamento de terrorismo constitui crime e é punível nos termos do art. 133º do Código Penal. Artigo 39º Circunstâncias agravantes do crime de branqueamento de capitais 1. As penas previstas no artigo 313º do Código penal podem ser aumentadas de um terço nos seus limites mínimos e máximo, nos termos da lei penal: a) Se ao crime subjacente for aplicável pena de prisão que exceder o limite máximo previsto nos artigos anteriores. b) Se o crime é cometido no exercício de actividade comercial ou económica. c) Se o crime é cometido no âmbito das actividades de um grupo criminoso organizado. d) Se a quantia objecto de branqueamento é superior a ,00 dólares norte-americanos. e) Se a intenção for a de promover a continuação da actividade criminal. 2. Da aplicação do disposto no número anterior não pode resultar condenação em pena superior a 25 anos. Artigo 40º Circunstâncias agravantes do financiamento de terrorismo 1. As penas previstas no artigo 133º do Código Penal podem ser aumentadas de um terço nos seus limites mínimo e máximo, nos termos da lei penal: a) Se o crime for cometido no exercício de actividade comercial ou económica. 7

8 b) Se o crime é cometido no âmbito das actividades de um grupo criminoso organizado. 2. Da aplicação do disposto no número anterior não pode resultar condenação em pena superior a 25 anos. Artigo 41º Circunstâncias atenuantes 1. As disposições constantes da lei penal em relação a circunstâncias atenuantes aplicam-se aos crimes previstos na presente lei. 2. As penas previstas nos artigos 313º e 133º do Código Penal podem ser especialmente atenuadas nos termos do artigo 57º do Código Penal se o autor do crime prestar às autoridades judiciais informações que permitam: a) Prevenir ou limitar os efeitos do crime; b) Identificar, perseguir ou acusar outros agentes do crime; c) Obter provas; d) Impedir a prática de outros crimes de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo; e) Privar grupos económicos organizados dos seus recursos ou dos proveitos do crime. Artigo 42º Responsabilidade das pessoas colectivas 1. Qualquer pessoa colectiva por conta de quem ou para quem o benefício do branqueamento de capitais ou através de quem o financiamento do terrorismo for cometido, por intermédio de pessoa singular, actuando individualmente ou como membro de um órgão da pessoa colectiva, que aí tenha uma posição principal, baseada no poder de representação dessa pessoa colectiva, ou autoridade para tomar decisões em nome da pessoa colectiva, ou que exerça controlo no âmbito da pessoa colectiva, no exercício de tais poderes, é punido com multa até cinco vezes o valor da quantia branqueada, independentemente da condenação destes indivíduos como agentes ou cúmplices na prática do crime. 2. Além dos casos previstos no número anterior, uma pessoa colectiva pode ser responsabilizada quando, por falta da supervisão ou controlo, tornou possível a prática dos crimes de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo em seu benefício e através de pessoa singular que tenha actuado sob a sua autoridade. 3. Às pessoas colectivas podem ainda ser aplicadas as seguintes sanções acessórias: a) Impedimento, por um período de seis meses a três anos, de continuar a exercer directa ou indirectamente certas actividades económicas. b) Colocação sob supervisão judicial. 8

9 c) Encerramento das actividades que serviram para a prática do crime por um período entre seis meses a três anos. d) Sujeição a processo de dissolução. e) Publicação da sentença condenatória a suas expensas. 4- Orgânica da Câmara de Contas do Tribunal Superior Administrativo, Fiscal e de Contas (Lei 9/2011, de 17/8). Artigo 53.º Desobediência qualificada 1. Nos casos de falta de apresentação de contas ou de documentos, a decisão fixa um prazo razoável para que o responsável proceda à sua entrega na Câmara de Contas. 2. O incumprimento da ordem referida no número anterior constitui crime de desobediência qualificada, cabendo ao Ministério Público a instauração do respectivo procedimento no tribunal competente. 5- Regularização da titularidade de bens imóveis em casos não disputados (DL 27/2011, de 6/7). Artigo 12.º Crimes A prática de corrupção activa e passiva, a falsificação de documentos, a apresentação de falsas declarações no âmbito de aplicação do presente Decreto-Lei, são punidos nos termos do Código Penal. 6- Regime jurídico do uso da força (DL 43/2011, de 21/9). Artigo 17.º Responsabilidade penal 1. Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei são criminalmente responsáveis, nos termos do previsto no Código Penal Timorense, pelas violações ao estabelecido na presente lei e demais legislação complementar. 2. Sempre que exista comparticipação criminosa do comandante ou máximo responsável do grupo orgânico que agiu colectivamente no uso indevido da força, é aquele punido com a pena aplicável ao crime abstractamente considerado, agravada num terço dos seus limites mínimo e máximo, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal. 9

10 7- Regime jurídico das actividades publicitárias (DL 51/2011, de 21/12). Artigo 30.º Responsabilidade criminal 1. As infracções de natureza penal cometidas através da divulgação de mensagens publicitárias ficam sujeitas às normas de direito penal. 2. Para efeitos do presente diploma, consideram-se como autores o anunciante, o proprietário ou possuidor do suporte publicitário e o agente de publicidade, quando seja responsável pela distribuição da mensagem ilícita, tendo consciência da ilicitude. 8- Recenseamento Geral da População e Recenseamento Geral da Habitação 2010 (Lei 5/2010, de 21/4). Artigo 15.º Ilícito penal Quem divulgue ou utilize os dados recolhidos no âmbito deste recenseamento para fins diferentes dos previstos no presente diploma é punido com pena de prisão até 2 anos. 9- Violência doméstica (Lei 7/2010, de 7/7). Artigo 35.º Crimes de violência doméstica Para efeitos de aplicação da presente lei consideram-se crimes de violência doméstica: a) Os tipos legais consagrados nos artigos 153.º, 154.º, 155.º e 156.º do Código Penal; b) Os tipos de ilícito previstos nos artigos 138.º, 139.º 141.º, 145.º,146.º, 167.º, 171.º, 172.º, 175.º, 177.º, 178.º e 179.º, sempre que para além do preenchimento dos elementos típicos de facto constantes da norma incriminadora ocorra alguma das circunstâncias descritas no artigo 2.º desta lei. Artigo 36.º Natureza pública dos crimes de violência doméstica Os crimes de violência doméstica referidos no artigo 35.º têm natureza pública. 10

11 Artigo 37.º Medidas de coacção Para além das medidas de coacção previstas no Código de Processo Penal, no caso de crime de violência doméstica, o arguido pode ser sujeito, por determinação do juiz do processo, à medida de afastamento coercivo do local de residência da família sempre que haja indícios de violência que, razoavelmente, façam prever que os actos de agressão se possam vir a repetir de forma a criar perigo para a vida ou para a integridade física, psíquica ou sexual da vítima, assim como à proibição de contacto com esta última. Artigo 38.º Escolha e determinação da pena 1. O tribunal pode substituir a pena de prisão por pena de multa desde que estejam reunidos os pressupostos previstos no artigo 67.º do Código Penal, a segurança da vítima esteja assegurada, o agressor concorde sujeitar-se a tratamento ou acompanhamento pelos serviços de apoio à vítima e seja proveitoso para a manutenção da unidade familiar. 2. O arguido pode ainda ser condenado a uma pena acessória de proibição de contacto com a vítima, pelo período máximo de 3 anos, sempre que se considere que a aplicação da pena principal for insuficiente para prevenir a repetição de actos idênticos. Artigo 39.º Protecção de testemunhas Sempre que se revelar necessário, o tribunal competente aplica medidas processuais para a protecção de testemunhas em processos relativos a violência doméstica, às vítimas e às pessoas com conhecimento dos factos constitutivos do objecto do processo ou outras informações relevantes para a decisão, nos termos da lei aplicável. Artigo 40.º Segredo profissional 1. O pessoal técnico e não técnico, em serviço nos centros de acolhimento, nas casas de abrigo e nos serviços especializados de assistência, está obrigado a segredo profissional em relação aos factos de que tenha tomado conhecimento unicamente em razão da relação profissional estabelecida com as vítimas ao seu cuidado. 2. Sendo solicitado o consentimento de uma vítima ao seu cuidado e obtido esse consentimento de livre vontade, cessa o dever de segredo profissional do pessoal referido, se chamado a depor ou a prestar outras informações às entidades judiciárias. 11

12 10- Código Penal (DL 19/2009, de 8/4). LIVRO II PARTE ESPECIAL TÍTULO I DOS CRIMES CONTRA A PAZ E A HUMANIDADE CAPÍTULO I CRIMES DE GENOCÍDIO E CONTRA A HUMANIDADE Artigo 123º (Genocídio) Artigo 124º (Crimes contra a humanidade) CAPÍTULO II CRIMES DE GUERRA Artigo 125º (Crimes de guerra contra as pessoas) Artigo 126º (Crimes de guerra por utilização de métodos de guerra proibidos) Artigo 127º (Crimes de guerra por utilização de meios de guerra proibidos) Artigo 128º (Crimes de guerra contra bens protegidos por insígnias ou emblemas distintivos) Artigo 129º (Crimes de guerra contra a propriedade) Artigo 130º (Crimes de guerra contra outros direitos) CAPÍTULO III CONTRA A PAZ E A LIBERDADE Artigo 131º (Organizações terroristas) Artigo 132º (Terrorismo) Artigo 133º (Financiamento do terrorismo) Artigo 134º (Incitamento à guerra) Artigo 135º (Discriminação racial ou religiosa) CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES COMUNS Artigo 136º (Responsabilidade dos chefes militares e de outros superiores) Artigo 137º (Definições) TÍTULO II DOS CRIMES CONTRA AS PESSOAS 12

13 CAPÍTULO I CONTRA A VIDA Artigo 138º (Homicídio simples) Artigo 139º (Homicídio agravado) Artigo 140º (Homicídio negligente) Artigo 141º (Interrupção da gravidez) Artigo 142º (Infanticídio) Artigo 143º (Exposição ou abandono) Artigo 144º (Incitamento ou auxílio ao suicídio) CAPÍTULO II CONTRA A INTEGRIDADE FÍSICA Artigo 145º (Ofensas à integridade física simples) Artigo 146º (Ofensas à integridade física graves) Artigo 147º (Agravação) Artigo 148º (Ofensas à integridade física negligentes) Artigo 149º (Intervenções e tratamentos médico-cirúrgicos) Artigo 150º (Ofensas por meio de substâncias venenosas) Artigo 151º (Ofensas corporais recíprocas) Artigo 152º (Participação em rixa) Artigo 153º (Maus-tratos a incapaz) Artigo 154º (Maus-tratos a cônjuge) Artigo 155º (Maus-tratos a menor) Artigo 156º (Agravação pelo resultado) CAPÍTULO III CONTRA A LIBERDADE PESSOAL SECÇÃO I AGRESSÕES PESSOAIS Artigo 157º (Ameaças) Artigo 158º (Coacção) Artigo 159º (Coacção Grave) Artigo 160º (Sequestro) Artigo 161º (Rapto) Artigo 162º (Escravidão) Artigo 163º (Tráfico de pessoas) Artigo 164º (Agravação) Artigo 165º (Tráfico de órgãos humanos) Artigo 166º (Venda de pessoas) Artigo 167º (Tortura ou outros tratamentos cruéis, degradantes ou desumanos) Artigo 168º (Agravação) Artigo 169º (Omissão de denúncia) Artigo 170º (Liberdade de reunião ou manifestação) 13

14 SECÇÃO II AGRESSÕES SEXUAIS Artigo 171º (Coacção sexual) Artigo 172º (Violação) Artigo 173º (Agravação) Artigo 174º (Exploração sexual de terceiro) Artigo 175º (Prostituição infantil) Artigo 176º (Pornografia infantil) SECÇÃO III EXPLORAÇÃO SEXUAL SECÇÃO IV ABUSOS SEXUAIS Artigo 177º (Abuso sexual de menor) Artigo 178º (Actos sexuais com adolescentes) Artigo 179º (Abuso sexual de pessoa incapaz de resistência) Artigo 180º (Fraude sexual) Artigo 181º (Exibicionismo sexual) Artigo 182º (Agravação) SECÇÃO V DISPOSIÇÕES COMUNS CAPÍTULO V CONTRA A VIDA PRIVADA Artigo 183º (Devassa) Artigo 184º (Violação de segredo) Artigo 185º (Violação de domicílio) Artigo 186º (Introdução noutros lugares vedados ao público) Artigo 187º (Violação de correspondência ou de telecomunicações) TÍTULO III DOS CRIMES CONTRA A VIDA EM DEMOCRACIA CAPÍTULO I CONTRA A TRANQUILIDADE PÚBLICA Artigo 188º (Associação criminosa) Artigo 189º (Instigação à prática de crime) Artigo 190º (Participação em motim) Artigo 191º (Impedimento do exercício de direitos políticos) 14

15 Artigo 192º (Tráfico de influências) Artigo 193º (Desobediência a ordem de dispersão) Artigo 194º (Abuso de sinais ou uniforme públicos) Artigo 195º (Usurpação de funções) CAPÍTULO II CONTRA A SEGURANÇA DO ESTADO Artigo 196º (Traição à Pátria) Artigo 197º (Serviço ou colaboração com forças armadas inimigas) Artigo 198º (Sabotagem contra a defesa nacional) Artigo 199º (Campanha contra esforço pela paz) Artigo 200º (Violação de segredo de Estado) Artigo 201º (Infidelidade diplomática) Artigo 202º (Alteração do Estado de Direito) Artigo 203º (Atentado contra representante máximo de órgão de soberania) Artigo 204º (Coacção contra órgãos constitucionais) Artigo 205º (Perturbação de funcionamento de órgão constitucional) Artigo 206º (Ultraje de símbolos nacionais) CAPÍTULO III CONTRA A VIDA EM SOCIEDADE SECÇÃO I CRIMES DE PERIGO COMUM Artigo 207º (Condução sem carta) Artigo 208º (Condução sob o efeito do álcool ou de substâncias psicotrópicas) Artigo 209º (Condução perigosa) Artigo 210º (Atentado contra a segurança de transportes) Artigo 211º (Armas proibidas) Artigo 212º (Embriaguez e intoxicação) Artigo 213º (Habilitação para o exercício de certas actividades) Artigo 214º (Produtos adulterados ou deteriorados) SECÇÃO II CRIMES CONTRA O AMBIENTE Artigo 215º (Contra o ambiente) Artigo 216º (Agravação) Artigo 217º (Contra a flora ou fauna) Artigo 218º (Contra espécies ameaçadas ou em risco de extinção) Artigo 219º (Pesca ilegal) Artigo 220º (Meios de pesca ilícitos) Artigo 221º (Queimada proibida) 15

16 SECÇÃO III OUTROS CRIMES Artigo 222º (Impedimento ou perturbação de cortejo, cerimónia ou culto) Artigo 223º (Profanação de objecto ou lugar de culto ou veneração) Artigo 224º (Destruição, subtracção, ocultação ou profanação de cadáver) Artigo 225º (Não cumprimento de obrigação alimentar) Artigo 226º (Subtracção de menor) Artigo 227º (Omissão de auxílio) Artigo 228º (Recusa de auxílio médico) CAPÍTULO IV CRIMES ELEITORAIS Artigo 229º (Fraude no recenseamento) Artigo 230º (Obstrução a candidatura) Artigo 231º (Candidato inelegível) Artigo 232º (Falta de cadernos eleitorais) Artigo 233º (Propaganda eleitoral ilícita) Artigo 234º (Obstrução à liberdade de escolha) Artigo 235º (Perturbação do acto eleitoral) Artigo 236º (Obstrução à fiscalização do acto eleitoral) Artigo 237º (Fraude na votação) Artigo 238º (Fraude no escrutínio) Artigo 239º (Recusa de cargo eleitoral) Artigo 240º (Violação do segredo de escrutínio) Artigo 241º (Dever de neutralidade e imparcialidade) Artigo 242º (Agravação) CAPÍTULO V CONTRA A AUTORIDADE PÚBLICA Artigo 243º (Obstrução à autoridade pública) Artigo 244º (Desobediência) Artigo 245º (Tirada de presos) Artigo 246º (Evasão) Artigo 247º (Auxílio de funcionário à evasão) Artigo 248º (Motim de presos) Artigo 249º (Descaminho ou destruição de objectos sob poder público) Artigo 250º (Quebra de marcas, selos e editais) TÍTULO IV DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÓNIO Artigo 251º (Furto simples) CAPÍTULO I CONTRA A PROPRIEDADE 16

17 Artigo 252º (Furto agravado) Artigo 253º (Roubo) Artigo 254º (Violência após a subtracção) Artigo 255º (Furto de uso de veículo) Artigo 256º (Abuso de confiança simples) Artigo 257º (Abuso de confiança agravado) Artigo 258º (Dano simples) Artigo 259º (Dano agravado) Artigo 260º (Dano com violência) Artigo 261º (Usurpação de imóvel) Artigo 262º (Alteração de marcos) Artigo 263º (Incêndio) Artigo 264º (Arrependimento activo) Artigo 265º (Definições) CAPÍTULO II CONTRA O PATRIMÓNIO EM GERAL Artigo 266º (Burla simples) Artigo 267º (Burla agravada) Artigo 268º (Burla informática) Artigo 269º (Burla informática agravada) Artigo 270º (Extorsão) Artigo 271º (Receptação simples) Artigo 272º (Receptação agravada) Artigo 273º (Ajuda ao criminoso) Artigo 274º (Administração danosa) Artigo 275º (Administração negligente) Artigo 276º (Falência ou insolvência intencional) Artigo 277º (Falência ou insolvência negligente) TÍTULO V DOS CRIMES CONTRA A REALIZAÇÃO DA JUSTIÇA Artigo 278º (Falsidade de depoimento ou declaração) Artigo 279º (Falsidade de testemunho, perícia, interpretação ou tradução) Artigo 280º (Equiparação à desistência) Artigo 281º (Suborno) Artigo 282º (Denegação de justiça) Artigo 283º (Coacção sobre magistrado) Artigo 284º (Obstrução à actividade jurisdicional) Artigo 285º (Denúncia caluniosa) Artigo 286º (Não participação) Artigo 287º (Prevaricação de magistrado ou funcionário) Artigo 288º (Prevaricação de advogado ou defensor público) Artigo 289º (Simulação de crime) Artigo 290º (Favorecimento pessoal) 17

18 Artigo 291º (Violação do segredo de justiça) TÍTULO VI DOS CRIMES PRATICADOS NO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES PÚBLICAS Artigo 292º (Corrupção passiva para acto ilícito) Artigo 293º (Corrupção passiva para acto lícito) Artigo 294º (Corrupção activa) Artigo 295º (Peculato) Artigo 296º (Peculato de uso) Artigo 297º (Abuso de poder) Artigo 298º (Emprego abusivo da força pública) Artigo 299º (Participação económica em negócio) Artigo 300º (Recusa de cooperação) Artigo 301º (Agravação) Artigo 302º (Conceito de funcionário) TÍTULO VII DOS CRIMES DE FALSIFICAÇÃO CAPÍTULO I FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO Artigo 303º (Falsificação de documento ou notação técnica) Artigo 304º (Falsificação agravada) Artigo 305º (Falsificação de documento público) Artigo 306º (Uso de documento de identificação alheio) CAPÍTULO II FALSIFICAÇÃO DE MOEDA Artigo 307º (Contrafacção de moeda) Artigo 308º (Passagem de moeda falsa) Artigo 309º (Contrafacção de valores selados ou timbrados) Artigo 310º (Contrafacção de selos, cunhos, marcas ou chancelas) Artigo 311º (Pesos e medidas) Artigo 312º (Apreensão e perda) TÍTULO VIII DOS CRIMES CONTRA A ECONOMIA Artigo 313º (Branqueamento de capitais) Artigo 314º (Fraude fiscal) Artigo 315º (Importação e exportação ilícita de bens ou mercadorias) Artigo 316º (Contrabando) Artigo 317º (Descaminho) Artigo 318º (Isenção de pena) 18

19 Artigo 319º (Administração irregular de verbas públicas) Artigo 320º (Desobediência a requisição de bens) Artigo 321º (Destruição de bens relevantes para a economia) Artigo 322º (Exploração ilícita de jogo) Artigo 323º (Perturbação de acto público) 11- Inquéritos parlamentares (Lei 4/2009, de 15/7). Artigo 19.º Desobediência qualificada 1. Fora dos casos previstos no artigo 17.º, a falta de comparência, a recusa de depoimento e o não cumprimento de ordens legítimas de uma comissão parlamentar de inquérito no exercício das suas funções constituem crime de desobediência qualificada, nos termos da lei penal. 2. Verificado qualquer dos factos previstos no número anterior, o presidente da comissão, ouvida esta, comunicá-lo-á ao Presidente do Parlamento Nacional, com os elementos indispensáveis à instrução do processo, para efeito de participação à Procuradoria-Geral da República. 12- Uso e Protecção do Emblema da Cruz Vermelha em Timor- Leste (Lei 12/2009, de 21/10). Artigo 10º Uso indevido do emblema durante conflito armado 1. O uso do emblema como instrumento de protecção durante conflito armado para cometer perfídia é punido nos termos da legislação penal. 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, quem, sem perfídia, mas sem ter o direito, usar o emblema da Cruz Vermelha, do Crescente Vermelho ou do Cristal Vermelho como um símbolo distintivo ou como qualquer outro tipo de símbolo ou distintivo que constitua uma imitação ou que possa conduzir a confusão é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa, nos termos da legislação penal. Artigo 11º Uso indevido do emblema em períodos de paz 1. Quem, intencionalmente e sem ter o direito, usar o emblema da Cruz Vermelha, do Crescente Vermelho ou do Cristal Vermelho, as palavras Cruz Vermelha, Crescente Vermelho ou Cristal Vermelho ou um símbolo distintivo ou qualquer outro símbolo, 19

20 designação ou distintivo que dessa forma constitua uma imitação ou possa levar a confusão, independentemente do objectivo desse uso, é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa. 2. Na mesma pena incorre quem exibir os emblemas e as palavras mencionados no número anterior em símbolos, cartazes, anúncios, folhetos ou documentos comerciais, os tenha afixado em produtos ou embrulhos ou tenha vendido, colocado à venda ou em circulação os produtos distinguidos dessa forma. Artigo 12º Cruz branca sobre fundo vermelho Quem usar a cruz branca sobre fundo vermelho ou qualquer outro símbolo, seja como uma marca registada ou marca comercial ou como componente dessas marcas, para um propósito contrário ao comércio legítimo ou em circunstâncias que possam provocar a confusão com o emblema da Cruz Vermelha ou com o brasão da Suíça é punido com pena de multa nos termos da legislação penal. Artigo 13º Apreensão de objectos e materiais 1. As entidades competentes devem especialmente proceder à apreensão de objectos e materiais que tenham sido considerados como contrários ao disposto no presente diploma, exigir a retirada do emblema da Cruz Vermelha, do Crescente Vermelho ou do Cristal Vermelho e das palavras Cruz Vermelha, Crescente Vermelho ou Cristal Vermelho e ordenar a destruição dos instrumentos usados para a sua reprodução. 2. O custo das providências mencionadas no número anterior é da responsabilidade do infractor. 13- Regime jurídico do financiamento dos partidos políticos (Lei 6/2008, de 16/4). Artigo 21.º Incumprimento de regras de contabilidade organizada 1. O partido político que não possua contabilidade organizada é punido com pena de multa de $1 500 USD (mil e quinhentos dólares americanos) a $ USD (quinze mil dólares americanos). 2. O partido político que, possuindo contabilidade organizada, não cumpra as formalidades previstas no n.º 2 do artigo 3.º, nos artigos 5.º a 10.º e no artigo 12.º é punido com pena de multa de $1 500 USD (mil e quinhentos dólares americanos) a $5 000 USD (cinco mil dólares americanos). 20

21 Artigo 22.º Não apresentação de contas O partido político que não apresente contas ou que, tendo sido notificado para proceder à sua regularização, não o fizer no prazo previsto é punido com pena de multa até $ USD (dois mil dólares americanos) e perde cumulativamente o direito a futura subvenção do Estado. Artigo 23.º Obtenção ilícita de receitas Os dirigentes dos partidos políticos, as pessoas singulares e os administradores e gerentes de pessoas colectivas que pessoalmente se envolvam na obtenção de receitas proibidas pela presente lei, para benefício de determinado partido político, são punidos com pena de prisão de 6 meses a 2 anos ou pena de multa de $500 USD (quinhentos dólares americanos) a $5000 USD (cinco mil dólares americanos). Artigo 24.º Não cumprimento de outras obrigações Quem não cumprir qualquer outra obrigação decorrente da presente lei é, na falta de disposição legal aplicável, punido com pena de prisão até 1 ano e multa até $ 500 USD (quinhentos dólares americanos). Artigo 25.º Tribunal competente Enquanto o Supremo Tribunal de Justiça não iniciar funções as competências que lhe são atribuídas no presente diploma são exercidas pelo Tribunal de Recurso. 14- Exercício de artes marciais (Lei 10/2008, de 17/7). Artigo 12.º Cúmulo Se um mesmo facto constituir simultaneamente infracção disciplinar e crime nos termos do Código Penal, o agente será punido a título de crime, sem prejuízo da aplicação das sanções previstas para as infracções em sede de processo disciplinar. Artigo 13.º Agravação É considerada circunstância agravante da responsabilidade criminal do agente a utilização do ensino, da aprendizagem ou da prática de artes marciais para o 21

22 cometimento de actos susceptíveis de constituir uma conduta criminosa, sendo o agente punido com a pena aplicável ao respectivo crime agravada de um terço nos seus limites mínimo e máximo. Artigo 14.º Prática ilícita Incorre em crime de desobediência quem, após advertido por autoridade legal de que a sua conduta é contrária ao presente diploma, ensinar, aprender ou praticar quaisquer modalidades de artes marciais fora do local devidamente autorizado e identificado pelos centros, clubes ou escolas para a prática de artes marciais. Artigo 15.º Exercício ilícito de actividade Incorre em crime de desobediência qualificada quem, após advertido por autoridade legal de que a sua conduta é contrária ao presente diploma, explorar, dirigir ou, de qualquer forma, mantiver instalações para a prática de artes marciais ou nelas ministrar o seu ensino sem a devida autorização e inscrição legal. 15- Implementação do sistema de satélite para monitorização de embarcação de pesca (DL 21/2008, de 16/6). Artigo 18.º Exercício ilícito de actividade 1. As violações das disposições do presente diploma são puníveis nos termos da Lei nº 12/2004, de 29 de Dezembro e do Decreto Lei nº 6/2004, de 21 de Abril. 2. As infracções ao presente diploma podem ainda ser puníveis com as penas acessórias de revogação da licença, confiscação das capturas, artes e/ou embarcação de pesca. 16- Regime Jurídico da Advocacia Privada e da Formação dos Advogados (Lei 11/2008, de 30/7). Artigo 65º Crime de procuradoria ilícita 1. É punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa até 360 dias quem, em violação do disposto no artigo 22º: a) Praticar actos próprios dos advogados; ou b) Auxiliar ou colaborar na prática de actos próprios dos advogados. 22

23 2. É punido com a mesma pena quem, não estando legalmente inscrito e certificado para o exercício da advocacia, usar qualquer tipo de identificação ou referência ao exercício da profissão arrogando-se, expressa ou tacitamente, a qualidade de advogado. 17- Lei eleitoral para o Parlamento Nacional (Lei 6/2007, de 31/5, que altera a Lei 6/2006). Artigo 63º Não cumprimento de outras obrigações Aquele que não cumprir qualquer obrigação decorrente da presente lei ou dos regulamentos eleitorais, não praticar os actos necessários à sua pronta execução ou, ainda, retardar injustificadamente o seu cumprimento é, na falta de outra disposição legal aplicável, punido com pena de prisão até 1 ano ou multa até 500 USD. Artigo 64º Utilização indevida de nome ou símbolo Aquele que durante a campanha eleitoral utilizar o nome de um candidato ou símbolo de qualquer partido com o intuito de os prejudicar ou injuriar é punido com pena de prisão de 1 mês ou multa de 50 a 150 USD. Artigo 65º Campanha depois de encerrada a campanha eleitoral Aquele que no dia da eleição ou nos dois dias anteriores fizer campanha eleitoral por qualquer meio é punido com pena de prisão de 6 meses a 1 ano ou multa de 250 a 500 USD. Artigo 66º Venda ou consumo de bebidas alcoólicas Aquele que no dia da eleição vender, fornecer, comprar, servir ou consumir bebidas alcoólicas num Centro de votação ou nas suas imediações até 100 metros é punido com pena de prisão de 3 meses a 6 meses ou multa de 150 a 250 USD. Artigo 67º Abuso de funções públicas ou equiparadas O cidadão investido de poder público, o funcionário ou agente do Estado ou de outra pessoa colectiva pública ou privada que, abusando das suas funções ou no exercício 23

24 das mesmas, se servir delas para constranger ou induzir os eleitores a votar em determinada candidatura ou abster-se de votar é punido com pena de prisão de 2 a 3 anos ou multa de a USD. Artigo 68º Despedimento ou ameaça de despedimento Aquele que despedir ou ameaçar despedir alguém do seu emprego, impedir ou ameaçar impedir alguém de obter emprego, aplicar ou ameaçar aplicar qualquer outra sanção abusiva, a fim de ele votar ou não votar, porque votou ou não votou em certa candidatura ou porque se absteve ou não de participar na campanha eleitoral, é punido com pena de prisão de 1 a 2 anos ou multa de 500 a USD. Artigo 69º Corrupção eleitoral 1. Aquele que, por causa da eleição, oferecer, prometer ou conceder emprego público ou privado ou outra coisa ou vantagem a um ou mais eleitores ou, por acordo com estes, a uma terceira pessoa, mesmo quando dissimuladas a título de indemnização pecuniária dada ao eleitor ou a pretexto de despesas de campanha eleitoral, é punido com pena de prisão de 1 a 2 anos ou multa de 500 a USD. 2. O eleitor que aceitar qualquer dos benefícios previstos no número anterior é punido com pena de prisão de 6 meses a 1 ano ou multa de 250 a 500 USD. Artigo 70º Introdução fraudulenta de boletim de voto e desvio Aquele que fraudulentamente introduzir boletins de voto na urna antes ou depois do início da votação, nela colocar qualquer coisa que não seja boletim de voto, se apoderar da urna com os boletins de voto nela recolhidos mas ainda não apurados ou se apoderar de um ou mais boletins de voto em qualquer momento, desde a abertura do Centro de votação ao apuramento dos resultados, é punido com pena de prisão de 1 a 2 anos ou multa de 500 a USD. Artigo 71º Recusa de receber reclamações O Presidente de estação de voto que injustificadamente se recusar a receber reclamação é punido com pena de prisão de 1 a 2 anos ou multa de 500 a USD. 24

25 Artigo 72º Não comparência da polícia Sempre que seja necessária a presença da polícia e esta injustificadamente não comparecer, o responsável pela não comparência é punido com pena de prisão de 1 a 2 anos. Artigo 73º Denúncia caluniosa Aquele que dolosamente imputar a outrem, sem fundamento, a prática de qualquer infracção prevista na presente lei é punido com pena de prisão de 3 a 6 meses ou multa de 150 a 250 USD. Artigo 74º Reclamação de má fé Aquele que, com má fé, apresentar reclamação ou impugnar decisões dos órgãos eleitorais mediante o uso de reclamação manifestamente infundada, é punido com pena de prisão de 6 meses a 1 ano ou multa de 250 a 500 USD. Artigo 75º Porte de arma Aquele que, não estando no exercício de obrigação legal, portar armas numa estação de voto é punido com pena de prisão de 6 meses a 1 ano ou multa de 250 a 500 USD. 18- Estatuto dos titulares dos Órgãos de Soberania (Lei 7/2007, de 25/7). Artigo 26.º Responsabilidade criminal 1. Nenhum membro do Governo pode ser detido ou preso sem autorização do Parlamento Nacional, salvo por crime a que corresponda pena de prisão cujo limite máximo seja superior a dois anos e em flagrante delito. 2. O membro do Governo acusado definitivamente por um crime punível com pena de prisão superior a dois anos é suspenso das suas funções, para efeitos de prosseguimento dos autos. 3. No caso de acusação definitiva por crime punível com pena de prisão até dois anos, caberá ao Parlamento Nacional decidir se o membro do Governo deve ou não ser suspenso, para os efeitos previstos no número anterior. 25

26 19- Liberdade de reunião e de manifestação (Lei 1/2006, de 8/2). Artigo 14. Porte ilegal de armas 1. É proibido o porte de armas brancas ou de fogo e outras em reuniões e manifestações. 2. As pessoas que forem encontradas com armas brancas, de fogo ou outras em reuniões e manifestações incorrem no crime de posse ilegal de armas previsto e punido pelo nº 4 do artigo 4.o do Regulamento da UNTAET nº 5/2001, de 23 de Abril, sem prejuízo de outras penas que ao caso couber. Artigo 15. Outros crimes 1. Quem interferir em reunião ou manifestação impedindo ou tentando impedir a sua realização incorre no crime de desobediência previsto e punido pelo artigo 160. do Código Penal. 2. Todos os que se reunirem ou se manifestarem com violação do disposto na presente lei incorrem igualmente no cometimento do crime de desobediência previsto e punido pelo dispositivo legal referido no número anterior. 3. As autoridades que impeçam ou tentem impedir, fora do condicionalismo legal, o exercício do direito de reunião ou de manifestação incorrem no crime de abuso de autoridade punido pelo artigo 421. do Código Penal e ficam sujeitas a responsabilidade disciplinar. Artigo 16. Recurso 1. Da decisão das autoridades, tomada com violação do disposto na presente lei, cabe recurso para os tribunais, a interpor, pelos promotores da reunião ou manifestação, no prazo de cinco dias a contar da data da notificação. 2. Da decisão dos tribunais cabe sempre recurso para o Supremo Tribunal de Justiça. 26

27 20- Lei Eleitoral para o Presidente da República (Lei 7/2006, de 26/12). Art. 52º Proponente de mais de uma candidatura Aquele que propuser mais de uma candidatura é punido com pena de prisão até 1 ano ou multa até 500 USD. Art. 53º Obstrução à candidatura Aquele que, por qualquer meio, impedir outra pessoa de apresentar candidatura, é punido com pena de prisão de 1 a 2 anos ou multa de 500 a 1000 USD. Art. 54º Candidato inelegível Aquele que, sabendo que não tem capacidade eleitoral passiva, apresentar a sua candidatura, é punido com pena de prisão até 1 ano ou multa até 500 USD. Art. 55º Propaganda eleitoral ilícita 1. Aquele que usar meio de propaganda legalmente proibido ou fizer propaganda eleitoral por qualquer meio para além do prazo estabelecido no art. 27º ou em local proibido, é punido com pena de prisão até 3 meses ou multa até 100 USD. 2. Aquele que impedir o exercício do direito de propaganda eleitoral ou proceder à sua destruição ilegítima, é punido com pena de prisão até 6 meses ou multa até 200 USD. Art. 56º Obstrução à liberdade de escolha 1. Aquele que usar de violência ou ameaça de violência sobre qualquer eleitor ou que usar de enganos, artifícios fraudulentos, falsas notícias ou de qualquer outro meio ilícito para o coagir a não votar, ou a votar num determinado sentido, ou abster-se de votar, ou comprar ou vender votos, é punido com pena de prisão até 2 anos ou multa até 1000 USD. 2. São aplicáveis as penas previstas no número anterior a quem, solicitado a auxiliar na votação pessoa invisual ou a quem legalmente a tal tiver direito, desrespeitar o sentido de voto que lhe for comunicado. 27

28 Art. 57º Perturbação do acto eleitoral 1. Aquele que, por qualquer meio, perturbar o funcionamento do centro de votação ou estação de voto, é punido com pena de prisão até 1 ano ou multa até 500 USD. 2. O agente será punido com pena de prisão de 6 meses a 2 anos ou multa de 200 a 1000 USD se a perturbação resultar de: a) Ameaça ou actos de violência; b) Tumulto junto do centro de votação ou estação de voto; c) Corte intencional de energia eléctrica; d) Falta de alguém indispensável ao acto se, por isso, a realização do acto dever considerar-se gravemente afectada no seu início ou desenrolar. 3. É correspondentemente aplicável o disposto nos números anteriores se os factos forem praticados aquando do apuramento dos resultados após a realização da votação. Art. 58º Obstrução à fiscalização do acto eleitoral Aquele que, por qualquer meio, impedir o fiscal de qualquer candidatura concorrente ao acto eleitoral, de exercer as suas competências, é punido com pena de prisão até 1 ano ou multa até 500 USD. Art. 59º Fraude na votação 1. Aquele que votar sem ter direito de voto ou, podendo votar, votar mais de uma vez é punido com pena de prisão até 2 anos ou multa até 1000 USD. 2. Na mesma pena incorre quem permitir, dolosamente, a prática dos factos descritos no número anterior. Art. 60º Fraude no escrutínio 1. Aquele que, por qualquer meio, viciar a contagem dos votos no acto de apuramento ou da publicação dos resultados eleitorais, é punido com pena de prisão de 6 meses a 3 anos ou multa de 200 a 2000 USD. 2. Na mesma pena incorre quem, com intuito fraudulento, substituir, destruir, suprimir, violar, viciar ou falsear boletins de voto ou de apuramento, ou documentos respeitantes à eleição. 28

29 Art. 61º Recusa de cargo eleitoral Aquele que for nomeado para fazer parte de centro de votação ou estação de voto e, injustificadamente, não assumir ou abandonar essas funções, é punido com pena de prisão até 3 meses ou multa até 100 USD. Art. 62º Violação do segredo de voto Aquele que violar o segredo de voto, tomando ou dando conhecimento do sentido de voto de outra pessoa, é punido com pena de prisão até 6 meses ou multa até 200 USD. Art. 63º Violação de deveres de neutralidade e imparcialidade Os funcionários da administração eleitoral ou que com ela colaborem que infringirem os deveres de neutralidade e imparcialidade são punidos com pena de prisão até 2 anos ou multa até 1000 USD. Art. 64º Violação da liberdade de reunião eleitoral Aquele que, ilegitimamente, impedir a realização ou prosseguimento de reunião, manifestação, comício, cortejo ou desfile de campanha eleitoral é punido com pena de prisão até 2 anos ou multa até 1000 USD. Art. 65º Não cumprimento de outras obrigações Aquele que não cumprir qualquer obrigação decorrente da presente lei, não praticar os actos necessários para a sua execução ou, ainda, retardar injustificadamente o seu cumprimento é, na falta de disposição legal aplicável, punido com pena de prisão até 1 ano ou multa até 500 USD. 21- Lei do fundo petrolífero (Lei 9/2005, de 20/2). Artigo 38.º Incumprimento de Obrigação de Publicitação de Informação Quem não cumprir qualquer obrigação de publicitação de informação, prevista na presente Lei, ou levar ao seu não cumprimento por outrem, ou por qualquer forma impedir ou dificultar, ou levar outrem a impedir ou dificultar, o cumprimento de uma tal 29

30 obrigação, é punido com prisão até dois (2) anos ou multa não inferior a cinquenta (50) dias. Artigo 39.º Informação Falsa ou Enganosa 1. Quem prestar informação que seja materialmente falsa ou enganosa ou incluir ou permitir que seja incluída, em qualquer relatório ou documento, informação que seja materialmente falsa ou enganosa, é punido com prisão até três (3) anos ou multa não inferior a setenta e cinco (75) dias. 2. A tentativa é punível. Artigo 40.º Impedir ou Dificultar o Exercício de Funções de um Auditor 1. Quem, directa ou indirectamente, em qualquer medida e por qualquer meio, impedir ou dificultar ou levar outrem a impedir ou dificultar o exercício de poderes conferidos a um auditor pela presente Lei, é punido com prisão de três (3) meses a quatro (4) anos ou multa não inferior a cem (100) dias. 2. A tentativa é punível. Artigo 41.º Penas Acessórias Relativamente aos crimes previstos na presente Lei, podem ser aplicadas as seguintes penas acessórias: a) Rescisão de contratos; b) Publicidade da decisão condenatória; e/ou c) Outras medidas cautelares que se revelem adequadas tendo em conta as circunstâncias do caso concreto. Artigo 42.º Responsabilidade de Pessoas Colectivas e Equiparadas 1. As pessoas colectivas, sociedades, meras associações de facto e quaisquer outras entidades jurídicas, incluindo aquelas sem personalidade jurídica, são responsáveis pelas infracções previstas no presente Capítulo quando cometidas pelos seus órgãos ou representantes em seu nome e no interesse colectivo. 30

31 2. A responsabilidade é excluída quando o agente tiver actuado contra ordens ou instruções expressas de quem de direito. 3. A responsabilidade das entidades referidas no n.º 1 do presente artigo, não exclui a responsabilidade individual dos respectivos agentes. 4. As entidades referidas no n.º 1 do presente artigo respondem solidariamente, nos termos da lei civil, pelo pagamento das multas ou indemnizações ou o cumprimento de quaisquer obrigações, derivadas de factos relativos ou com incidência em matérias abrangidas pelo âmbito de aplicação da presente Lei. Artigo 43.º Multas das Pessoas Colectivas e Equiparadas 1. No caso de pessoas colectivas, sociedades, meras associações de facto e quaisquer outras entidades jurídicas, incluindo aquelas sem personalidade jurídica, cada dia de multa corresponde a uma quantia entre um United States Dollar (USD $1,00) e dois mil United States Dollars (USD $2.000,00) que o tribunal fixará em função da situação económica e financeira da pessoa colectiva ou equiparada e dos seus encargos. 2. Se a multa for aplicada a uma entidade sem personalidade jurídica, responderá por ela o património comum e, na sua falta ou insuficiência, solidariamente, o património de cada um dos seus associados. Artigo 44.º Legislação Subsidiária A legislação penal geral, substantiva e adjectiva, assim como a legislação administrativa relevante, são aplicáveis, subsidiariamente, com as adaptações necessárias, na medida em que tal seja necessário para a efectivação dos termos do presente Capítulo. 22- Lei das Actividades Petrolíferas (Lei 9/2005, de 20/2). Artigo 34.º Actividades não autorizadas 1. Quem, sem para tal estar devidamente habilitado por uma Autorização, empreenda Operações Petrolíferas, é punido com prisão de três (3) meses a cinco (5) anos ou multa não inferior a cem (100) dias. 2. Se o prejuízo estimado causado ao Estado for superior a cinquenta mil dólares dos 31

32 Estados Unidos da América (USD $50.000,00) a pena será de um (1) a oito (8) anos de prisão ou multa não inferior a cento e cinquenta (150) dias. Artigo 35.º Perigo para pessoas, bens patrimoniais e meio ambiente Quem, mediante uma conduta infractora do disposto na presente Lei ou no Código, criar perigo para a vida ou para a integridade física de outrem, ou para bens patrimoniais de valor elevado, ou criar perigo grave para o meio ambiente, é punido com: a) Prisão de um (1) a oito (8) anos ou multa não inferior a duzentos (200) dias, se a conduta e a criação do perigo forem dolosos; b) Prisão até cinco (5) anos ou multa não inferior a cem (100) dias, se a conduta for dolosa e a criação do perigo ocorrer por negligência. Artigo 36.º Impedir ou perturbar o exercício de funções pelo inspector 1. Quem, directa ou indirectamente, em qualquer medida e por qualquer meio, impedir ou dificultar, ou levar outrem a impedir ou dificultar, o exercício de poderes de fiscalização e funções pelo Inspector, é punido com prisão de três (3) meses a quatro (4) anos ou multa não inferior a cem (100) dias. 2. A tentativa é punível. 1.Quem, Artigo 37.º Informação falsa ou enganosa a) na apresentação de propostas ao abrigo desta Lei ou do Código, ou em conexão com essas propostas, prestar, dolosa ou negligentemente, qualquer informação que seja materialmente falsa ou enganosa, ou b) dolosa ou negligentemente, incluir ou permitir que seja incluída, em qualquer relatório, declaração de imposto, ou declaração ajuramentada, apresentados ao abrigo de qualquer disposição desta Lei ou de uma Autorização, qualquer informação que seja falsa ou enganosa, é punido com prisão até três (3) anos ou multa não inferior a setenta e cinco (75) dias. 2. A tentativa é punível. 32

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