Aula 1 - Questões Comentadas e Resolvidas

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1 Aula 1 - Questões Comentadas e Resolvidas Funções da contabilidade de custos, financeira e gerencial. Custo: conceito, classificação, sistemas, formas de produção, formas de custeio, sistemas de controle de custos e nomenclaturas aplicáveis a custos. Olá pessoal! tudo bem com vocês? O início deste curso sofreu um pequeno atraso devido à questão do quorum mínimo de alunos, que só foi atingido ontem. Não alterarei o nosso calendário de aulas de forma significativa. A aula 2 será liberado na próxima segunda-feira, dia 29/10/12. O restante do cronograma está mantido. Como complemento a este curso de exercícios, indico o meu livro, que está à venda nas melhores livrarias do país e na Internet: Contabilidade de Custos para Concursos Editora Método Alexandre Lima 1 a Edição Vamos à aula de hoje? Julgue os itens a seguir. 1. Os dados obtidos pela Contabilidade Gerencial são usados pela Contabilidade de Custos para auxílio ao controle e tomada de decisões. O correto é afirmar-se o contrário, ou seja, que os dados obtidos pela Contabilidade de Custos são usados pela Contabilidade Gerencial para auxílio ao controle e tomada de decisões. A Contabilidade de Custos tradicional é filha da revolução industrial iniciada pela Inglaterra em meados do século XVIII. Este ramo da Ciência Contábil teve como principal função a avaliação dos estoques dos produtos fabricados pelas indústrias. Ela era, e ainda é, uma importante ferramenta de controle e atribuição de custos aos produtos. A moderna Contabilidade de Custos, que surgiu em meados do século XX, possui as funções de auxílio ao controle e ajuda às tomadas de decisões. Portanto, a atual Contabilidade de Custos não é somente uma metodologia de mensuração de estoques e do resultado; ela é, além disso, um instrumento de administração da empresa. É daí que advém a sua conexão com a Contabilidade Gerencial, surgida na década de

2 A Contabilidade Gerencial tem como funções ou objetivos: 1. fornecer informações extraídas dos dados contábeis, que ajudem os administradores no processo de tomada de decisões, tais como: a) Quais são os produtos que dão lucro ou prejuízo? e b) Deve-se comprar um equipamento novo ou deve-se reformar o antigo? 2. fornecer informações para os administradores da empresa que lhes permitam gerenciar o desempenho da mesma, avaliando se foram cumpridas as metas previstas no orçamento (função de controle). Os dados obtidos pela Contabilidade de Custos são usados pela Contabilidade Gerencial para auxílio ao controle e tomada de decisões. Com relação à função de controle, a função da Contabilidade de Custos é fornecer informações para o estabelecimento de padrões, orçamentos ou previsões e, a seguir acompanhar o efetivamente acontecido (Custeio Padrão). Item errado. GABARITO: E 2. A Contabilidade de Custos tem uma área de atuação menos ampla do que a Contabilidade Gerencial. As novas funções da moderna Contabilidade de Custos (auxílio ao controle e ajuda às tomadas de decisões) não englobam o todo da Contabilidade Gerencial, porque esta última tem um escopo mais amplo. Item certo. GABARITO: C 3. O conhecimento do custo de um produto não é vital para se determinar, dado o preço, se o mesmo dá lucro ou não. Pelo contrário, o conhecimento do custo é essencial para se calcular a lucratividade, ou não, de um dado produto. Item errado. GABARITO: E 2

3 4. A Contabilidade Geral tem por objetivo controlar somente o Patrimônio das entidades privadas. A Contabilidade Geral (ou Financeira) nasceu há aproximadamente anos das mãos dos comerciantes, para lhes servir de instrumento de controle e gestão. Até a Revolução Industrial do século XVIII, só havia a Contabilidade Financeira, que foi desenvolvida na era mercantilista para servir aos propósitos das empresas comerciais. A Contabilidade Geral tem por objetivo controlar o Patrimônio das entidades, sejam elas públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos. Ela deve prestar informações a usuários externos que tenham interesse em acompanhar a evolução da empresa, tais como entidades financeiras que poderão lhe conceder empréstimos, o governo e quaisquer pessoas que desejem adquirir ações da empresa se a mesma for aberta. A teoria da Contabilidade Geral mostra que a apuração do resultado do período (o período em consideração pode ter a duração de 1 ano, por exemplo) de uma empresa comercial depende do cálculo de um parâmetro denominado Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), que nada mais é do que o valor de aquisição das mercadorias vendidas no período em consideração. O CMV é dado pela fórmula (1) CMV = EI + C - EF em que EI representa o valor em unidades monetárias do Estoque Inicial, EF é o valor do Estoque ao Final do período e C é o valor das Compras do período. Note que a apuração do CMV pela fórmula (1) é extremamente simples. No procedimento de apuração do resultado da empresa comercial, tem-se que o Resultado com Mercadorias (RCM) é obtido a partir da confrontação do CMV com as vendas líquidas (V) geradas pela venda das mercadorias (*) (2) RCM = V CMV. (*) As vendas líquidas (ou receita operacional líquida) correspondem às vendas brutas (ou receita operacional bruta) diminuídas das deduções de vendas, ou seja, V = vendas brutas deduções de vendas. Quando positivo, o RCM é denominado Lucro Operacional Bruto ou Lucro Bruto (LB) e, quando negativo, Prejuízo Operacional Bruto ou Prejuízo Bruto. Finalmente, o Resultado antes do Imposto de Renda (REXAIR) é dado por 3

4 (3) REXAIR = RCM (DC + DA + DF), em que DC representa as Despesas Comerciais, DA as Despesas Administrativas e DF as Despesas Financeiras. As despesas comerciais correspondem às despesas referentes às vendas de bens. As despesas administrativas são aquelas relativas à manutenção da empresa. As despesas financeiras são aquelas incorridas para o financiamento das atividades da entidade. Com o advento da Revolução Industrial, complicou-se a função do contabilista, uma vez que, para o levantamento do balanço e apuração do resultado da indústria, não dispunha mais tão facilmente dos dados para poder atribuir valores aos estoques: seu valor de Compras estava agora diluído em uma série de valores pagos pelos fatores de produção (por exemplo, matéria-prima, mão de obra e combustíveis) usados. A solução encontrada pela ciência contábil foi adaptar o procedimento de apuração do resultado das empresas comerciais para a realidade da empresa industrial, substituindo o item C da equação (1) de apuração do CMV pelos gastos (com matérias-primas, salários dos trabalhadores da produção, energia elétrica, combustíveis, etc.) efetuados na atividade industrial, conhecidos como Custo de Produção do Período (CPP) ou Gastos de Produção (GP), de tal forma que (1) possa ser reescrita como (4) CPV = EI + CPP - EF em que CPV é o Custo dos Produtos Vendidos. As equações (1) e (4) indicam que a Contabilidade de Custos (ou industrial) procede da Contabilidade Financeira. De fato, a Contabilidade de Custos é um dos vários ramos em que se subdivide a Contabilidade Geral. Historicamente, a Contabilidade de Custos teve como principal função a avaliação de estoques em empresas industriais. Exemplos de outros ramos da Contabilidade Geral: bancária, comercial, rural, hospitalar etc. Uma empresa industrial possui dois tipos de estoques: produtos em elaboração e produtos acabados. Logo, EI e EF em (4) referem-se aos a) Estoques Iniciais de Produtos em Elaboração (EIPE) e de Produtos Acabados (EIPA) e b) aos Estoques Finais de Produtos em Elaboração (EFPE) e de Produtos Acabados (EFPA), respectivamente. Como as atividades que caracterizam a empresa industrial ocorrem na área de produção, a Contabilidade de Custos cuida do registro e controle dos fatos que se realizam nessa área da empresa. Item errado. 4

5 GABARITO: E 5. A principal finalidade da Contabilidade de Custos tradicional é a avaliação de estoques na indústria. A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar os estoques na indústria, tarefa essa que era trivial na empresa comercial. Item certo. GABARITO: C 6. Custeio por Absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos, fixos ou variáveis, em cada fase de produção Considere, na fórmula (4) (vide questão 4), que os custos de produção do período (CPP) levam em conta todos os custos, sejam fixos ou variáveis. A equação (4) pode ser reescrita como (importante para a prova!) (5) (EIPE + EIPA) + CPP = (EFPE + EFPA) + CPV, se substituirmos EI por (EIPE + EIPA) e EF por (EFPE + EFPA). A equação (5) indica que os custos incorridos no passado e incorporados aos estoques iniciais de produtos em elaboração e acabados (EIPE + EIPA) e os custos atuais (representados pelo CPP) serão absorvidos (ou apropriados) pelos (aos) estoques finais de produtos em elaboração e acabados (EFPE + EFPA), que ainda não foram vendidos, ou pelo (ao) CPV. A fórmula (5) define o Custeio por Absorção (ou Custeio Pleno), porque todos os custos (fixos ou variáveis) são absorvidos pelos bens produzidos; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos (importante para a prova!). Mas os gastos não fabris ou despesas são excluídos. A equação (5) também pode ser posta nas formas alternativas (6) (CPP + EIPE - EFPE) + EIPA EFPA = CPV (7) CPA + EIPA EFPA = CPV em que 5

6 (8) CPA = CPP + EIPE EFPE é o Custo da Produção Acabada. A figura abaixo ilustra as equações (6), (7) e (8). CPP EIPE (+) (-) EFPE CPA EIPA (+) (-) EFPA CPV O Custeio por Absorção é normalmente exigido pela Auditoria Externa das Companhias Abertas e pela Legislação do Imposto de Renda (IR). Ele está baseado nos seguintes princípios contábeis da Contabilidade Geral: 1. Princípio do Registro pelo Valor Original: os estoques e o resultado das indústrias são avaliados pelo custo histórico, não sendo corrigidos quando há variação no preço dos fatores de produção entre a aquisição e a elaboração do balanço patrimonial. 2. Princípio da Competência: todos os gastos com a produção que não tiverem correspondência com as receitas obtidas pela empresa devem ser incorporados ao valor dos estoques (custeio por absorção). Item certo. GABARITO: C 7. Um custo é considerado absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção. O Custo do Produto Acabado (CPA) é dado pela fórmula 6

7 CPA = CPP + EIPE EFPE. Assim, os Custos da Produção do Período (CPP), somados aos custos incorridos no passado e incorporados aos estoques iniciais de produtos em elaboração, subtraídos dos custos dos estoques finais de produtos em elaboração serão absorvidos pela produção acabada. O Custo do Produto Vendido (CPV) é dado por CPV = CPA + EIPA EFPA. De modo análogo, os Custos da Produção Acabada (CPA), adicionados aos custos dos estoques iniciais de produtos acabados, diminuídos dos custos dos estoques finais de produtos acabados, serão absorvidos pela produção vendida. Item certo. GABARITO: C 8. No Custeio por Absorção, cada produto receberá sua parcela no custo até que o valor total dos custos seja absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelo Estoque Final de Produtos Acabados e/ou em Elaboração. Item correto, conforme a resolução do item anterior. GABARITO: C 9. O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos. A origem do método de custeio ABC está relacionada ao significativo aumento dos custos indiretos na produção industrial nas últimas décadas. Nos primórdios da atividade industrial no mundo moderno, os elementos mais importantes do custo de produção eram os MD e a MOD, cuja apropriação se faz diretamente aos produtos. Portanto, as distorções nos custos dos produtos provocadas pelo rateio dos CIF tinham pequena influência na determinação do CPV e, por conseguinte, na apuração da margem de lucratividade. 7

8 À medida que a atividade industrial tornou-se extremamente complexa e com um alto grau de automação, houve um aumento considerável dos CIF e, por esse motivo, eles passaram a representar, em muitos casos, a maior parcela dos custos de produção de uma empresa. Assim, caso fossem cometidos erros no rateio dos CIF aos produtos fabricados e dado que todo rateio parte de uma base arbitrária, os gerentes poderiam cometer erros no processo de tomada de decisões, já que os cálculos de margem de lucro poderiam estar furados. Nesse cenário, surgiu o Custeio ABC como um método de alocação mais justo dos recursos produtivos da empresa. No método de Custeio ABC, o objetivo é delinear as atividades para determinar os custos, ou seja, as atividades da empresa constituem os objetos fundamentais para a determinação dos custos. Na sequência, os custos por atividades são apropriados aos produtos. Uma atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para a produção de bens ou serviços. É composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu desempenho. As atividades são necessárias para a realização de um processo, que é uma cadeia de atividades interdependentes. Exemplos de atividades (por departamentos de uma fábrica): Departamento de Compras: - comprar materiais; e - desenvolver fornecedores. Almoxarifado: - receber materiais; e - movimentar materiais. O ABC pressupõe que os fatores produtivos (recursos) são consumidos pelas suas atividades e não pelos produtos fabricados. Os produtos são uma mera consequência das atividades efetuadas pela empresa para fabricá-los e comercializá-los. O custo de uma atividade engloba todos os sacrifícios de recursos necessários para desempenhá-la. Deve incluir salários com os respectivos encargos sociais, materiais, depreciação, energia, uso de instalações etc. A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa possível, de acordo com a seguinte ordem de prioridade: 1. alocação direta; 8

9 2. rastreamento; e 3. rateio. A alocação direta é feita quando há uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades. Pode ocorrer com salários, depreciação, viagens, material de consumo etc. O rastreamento é uma alocação baseada na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa relação é dada em termos de direcionadores de custos. Um direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, tem-se que o direcionador é a causa dos seus custos. Alguns exemplos de direcionadores: número de empregados; área ocupada; homem-hora (tempo de mão-de-obra); quantidade de kwh; hora-máquina; estimativa do responsável pela área etc. O direcionador de custos é o parâmetro utilizado para atribuir os custos das atividades aos produtos. O rastreamento deve identificar quais são as atividades que estão consumindo de forma mais significativa os recursos da produção. Os custos são então direcionados para essas atividades e destas para os bens fabricados. O rastreamento de custos é um método muito mais complexo do que o simples rateio dos CIF aos produtos. É necessário elencar as atividades relevantes dentro dos departamentos, verificar quais são os recursos que estão sendo consumidos por elas, direcionar os custos para essas atividades e delas para os produtos. O rateio é realizado apenas quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta nem o rastreamento; mas deve-se ter em mente que, para fins gerenciais, rateios arbitrários não devem ser feitos. O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão de obra direta, mas, neste caso, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção. Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos. 9

10 Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contábeis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é de grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa. Item certo. GABARITO: C 10. O custeio variável não viola o Princípio da Competência, porque os custos fixos são reconhecidos como despesas mesmo que nem todos os produtos fabricados tenham sido vendidos. Primeiramente, relembremos alguns Princípios Fundamentais de Contabilidade 1. PRINCÍPIO DA ENTIDADE O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível. 1 Conforme a n o 1.282/2010 do Conselho Federal de Contabilidade, que alterou a Resolucão n o 750/93 e extinguiu a Resolucão n o 774/

11 A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA O reconhecimento das despesas é feito de acordo com a seguinte regra, conhecida como Princípio da Competência ou da confrontação entre despesas e receitas: após o reconhecimento da receita, deduzem-se dela todos os valores representativos dos esforços necessários para sua obtenção (despesas). Esses esforços podem ser subdivididos em dois grupos: a) despesas especificamente incorridas para a consecução daquelas receitas que estão sendo reconhecidas (por exemplo, custo de produção do bem ora vendido, despesa de comissão relativa à venda do produto, etc.) e b) despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas e não necessariamente daquelas que estão sendo contabilizadas (por exemplo, despesas de administração, propaganda e marketing, etc.). Com isso, tem-se a seguinte seqüência: primeiramente, deve-se apropriar as receitas em função da realização; depois, deduz-se dessas receitas todos os gastos que estejam diretamente relacionados ao processo de obtenção dessas mesmas receitas; e, finalmente, deduz-se aquelas despesas que foram incorridas no período e dizem respeito a esforços de geração de receitas, mas cuja vinculação com elas é extremamente difícil ou então impossível de se verificar. É por isso que o gasto com o salário do chefe da fábrica é apropriado a um produto estocado e só se torna despesa por ocasião da venda, enquanto que o salário do chefe de vendas vira, de imediato, despesa, independentemente da existência ou realização de receitas. Em resumo, este princípio diz respeito basicamente ao momento do reconhecimento das despesas. PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL Este princípio estabelece que os registros contábeis são efetuados com base no valor de aquisição do bem (valor original) ou pelo preço de fabricação. Dessa forma, dois contadores, ao defrontarem-se com o mesmo fato, não divergiriam na mensuração do mesmo. Ativos como matérias-primas são registrados inicialmente por seu valor original de entrada ou custo histórico; tal valor permanecerá intacto na escrituração contábil até que o elemento seja baixado do patrimônio. 11

12 PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA OU CONSERVADORISMO A posição conservadora (precaução) do contador será evidenciada para antecipar prejuízo e nunca antecipar lucro. Assim, ele não estará influenciando os acionistas, por exemplo, a um otimismo que poderá ser ilusório. Assim, se uma indústria possui um estoque de produtos acabados cujo custo de fabricação seja de $ 20 milhões, e o valor de mercado (preço que a empresa obteria se vendesse seu estoque hoje) fosse de $ 15 milhões, o contador deve antecipar o prejuízo de $ 5 milhões, mesmo que os produtos ainda não tenham sido vendidos (Custo ou Mercado dos dois o menor). Note que o prejuízo ainda não ocorreu; contudo, para não esconder dos acionistas uma situação negativa que poderá ocorrer num futuro próximo, o prejuízo será antecipado. Por outro lado, a contabilidade da empresa deverá registrar o maior valor dentre dois montantes, igualmente válidos de dívida da entidade com terceiros, caso haja dúvidas. Deste modo, se, no momento de quitação da dívida, prevalecer o maior valor, ninguém será pego de surpresa. Mas é claro que a prudência deve ser exercida com bom senso, sem exageros, evitando-se uma subavaliação desmesurada da riqueza da empresa. Temos como conseqüências principais deste princípio no contexto da Contabilidade de Custos a avaliação final dos estoques de produtos e o tratamento de certos custos de produção. Para a avaliação dos estoques, fogese do Princípio do Custo Histórico como Base de Valor no momento em que os produtos elaborados tiverem um valor líquido de venda (preço de venda menos todas as despesas necessárias à venda, tais como comissões, transporte para entrega, impostos, etc.) inferior ao custo de produção. No que tange à relação de certos custos de produção e a Prudência, podemos mencionar certos gastos que provocam dúvida quanto a sua classificação, se custo ou despesa; na dúvida, deve prevalecer a hipótese mais pessimista, que não acarreta a ativação desse valor como estoque, mas sim a sua conversão imediata em despesa. Agora estamos prontos para resolver este item, pois fizemos uma breve revisão de alguns Princípios Fundamentais de Contabilidade. No Custeio Direto ou Variável, o Custo da Produção do Período (CPP) consiste somente nos custos variáveis incorridos, excluindo-se os Custos Fixos, que não são considerados como custos de produção e sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período. Portanto, o Custeio Variável viola o Princípio da Competência. Para você entender melhor o porquê de o Custeio Direto violar o Princípio da Competência, considere a produção de uma fábrica no mês de novembro de 12

13 2010. Admita que essa indústria fabrique máquinas para o setor de óleo e gás. A empresa fabrica, em média, 1 máquina por mês, ao custo de R$ 100 milhões. Assuma que o gasto com o salário do chefe da fábrica em nov/2010 seja apropriado a um produto estocado e que a máquina em estoque só seja vendida em dez/2010. Então o gasto com o salário do chefe da fábrica (é um Custo Fixo) só se tornará uma DESPESA por ocasião da venda do produto. É assim que a gente trabalha no Custeio por Absorção. No Custeio Variável, os custos fixos não são tratados como Custos de Produção do Período, mas sim como DESPESAS. No exemplo dado, o gasto com o salário do chefe da fábrica seria considerado despesa em novembro de 2010, o que é uma VIOLAÇÃO do Princípio da Competência, haja vista que o produto só será vendido em dezembro de Enfim, lembre que o Princípio da Competência envolve a confrontação entre Receitas e Despesas: após o reconhecimento da receita, deduz-se a despesa (esforço necessário para obtenção da receita). Bizu de prova: o custeio variável viola o Princípio da Competência, porque os custos fixos são reconhecidos como despesas mesmo que nem todos os produtos fabricados tenham sido vendidos. Item errado. GABARITO: E 11. O custeio por absorção refere-se apenas a um processo para determinação do valor dos Estoques Finais de Produtos Acabados e em Elaboração, não podendo ser, portanto, aplicado à obtenção do valor dos Custos dos Produtos Vendidos por contrariar o Princípio Contábil da Competência O Custeio por Absorção é um método de apuração de custos que leva em conta todos os custos produtivos, sejam fixos ou variáveis, atribuindo aos produtos vendidos, ou ao que permanecer nos estoques, suas respectivas parcelas na apuração do custo total. Além disso, o custeio por absorção obedece ao Princípio da Competência. Item errado. GABARITO: E 12. Os gastos podem ser divididos somente em custos e despesas. 13

14 Podemos definir gasto como a compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a empresa (desembolso), o qual é representado pela entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Note que gasto implica desembolso, mas este último pode estar defasado no tempo em relação ao gasto. Exemplos de gastos: gastos com mão de obra; gastos com aquisição de máquinas; e gastos com matérias-primas. Os gastos podem ser divididos em: a) Investimentos, b) Custos, c) Despesas e d) Perdas (*). (*) Neves e Viceconti 2, pág. 16, consideram que os Gastos podem ser divididos somente em Investimentos, Custos e Despesas. A classificação dada nesta aula está de acordo com Velter e Missagia 3, pág. 113, e Martins 4, págs. 24 a 26. Investimento Um Investimento corresponde ao gasto com um bem ou serviço ativado em função de vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros. Exemplos: aquisição de móveis e utensílios; aquisição de imóveis; despesas pré-operacionais; aquisição de marcas e patentes; aquisição de matérias-primas (*) aquisição de material de escritório. (*) O gasto com a aquisição de matérias-primas adquiridas pela empresa e que ainda não foram utilizadas no processo de produção de bens ou serviços é considerado um investimento. Os investimentos podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados: a matéria prima é um gasto contabilizado temporariamente como 2 NEVES, Silvério das e VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 8 a ed. São Paulo: Ed. Frase Ltda, VELTER, Francisco e MISSAGIA, Luiz Roberto. Contabilidade de Custos e Análise das Demonstrações Contábeis. Rio de Janeiro: Elsevier, MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9 a ed. São Paulo: Ed. Atlas S.A.,

15 investimento circulante, a máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente, as ações adquiridas de outras empresas são gastos classificados como investimentos circulantes ou permanentes, dependendo da intenção que levou a sociedade à aquisição. Custo O Custo corresponde ao gasto com bens ou serviços que serão utilizados na produção de outros bens ou serviços, ou seja, são gastos relacionados à atividade de produção (importante para a prova!). Exemplos: Salários e encargos sociais dos funcionários que trabalham na produção; Matéria-prima utilizada no processo produtivo; Combustíveis e lubrificantes utilizados nas máquinas da fábrica; Aluguéis das instalações da fábrica; Seguro das instalações da fábrica; Seguros do maquinário utilizado na produção; Depreciação dos equipamentos utilizados na produção; e Gastos com manutenção das máquinas utilizadas na produção. Observações: 1. No momento que as matérias-primas adquiridas pela empresa passam a ser utilizadas no processo produtivo de bens ou serviços, deixam de ser consideradas Investimentos (classificados no Ativo Circulante - Estoque de Matérias-Primas) e passam a ser consideradas Custos de produção. A matériaprima foi um Gasto na sua aquisição que imediatamente se tornou Investimento, e assim, ficou durante o tempo de sua estocagem, sem que aparecesse nenhum Custo associado a ela. No momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um Investimento, já que fica ativado (isto é, classificado no Ativo) até sua venda. 2. A energia elétrica utilizada na fabricação de um bem qualquer é gasto (na hora de seu consumo) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de investimento. 3. A máquina provocou um gasto na sua entrada, tornado investimento e parceladamente transformado em custo (depreciação), na medida em que é utilizada no processo de produção de utilidades. Despesa As Despesas são gastos com bens ou serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de 15

16 receitas (importante para a prova!). Ou seja, as Despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que possuem a característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Logo, pode-se concluir que as empresas têm Despesas para gerar receitas e têm Custos para produzir seus bens e serviços (importante para a prova!). Entretanto, normalmente, nem sempre é fácil distinguir Custos e Despesas. Para facilitar a sua compreensão, podemos adotar a seguinte regra: Custos são todos os gastos realizados até que o produto fique pronto; a partir deste ponto, todos os gastos passam a ser Despesas. Por exemplo, os gastos com a embalagem de um determinado produto podem ser Custos se realizados no âmbito do processo produtivo (o produto é vendido embalado); e podem ser Despesas se realizados após a produção (o produto pode ser vendido com ou sem embalagem). A comissão do vendedor, por exemplo, é um Gasto que se torna imediatamente uma Despesa. O computador de um funcionário administrativo de uma fábrica, que fora transformado em Investimento, tem uma parcela reconhecida como Despesa de depreciação, sem transitar pelo Custo de produção. Por outro lado, a máquina usada na linha de produção, que fora Gasto transformado em Investimento, tem uma parcela reconhecida como Custo de Depreciação. Todas as Despesas são ou foram Gastos, porém alguns Gastos muitas vezes não se transformam em Despesas (por exemplo, terrenos, que não são depreciados) ou somente se tranformam em Despesas quando de sua venda. Segundo a Contabilidade Geral, as Despesas consideram-se incorridas: 1. quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiros; 2. pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; 3. pelo surgimento de um passivo sem correspondente ativo. Todos os Custos incorporados ou apropriados aos produtos acabados da indústria são reconhecidos como Despesas (apropriação em conta de resultado) no momento da venda desses produtos. Outros exemplos de Despesas: Salários e encargos sociais do pessoal de vendas; Salários e encargos sociais do pessoal da administração da indústria; 16

17 Energia elétrica consumida nas instalações da administração da indústria; Gastos com combustíveis e refeições do pessoal de vendas; Conta telefônica da administração e do pessoal de vendas; e Aluguéis e seguros das instalações da administração da indústria. Os encargos financeiros incorridos pela empresa, independentemente de sua origem (por exemplo: decorrente da aquisição de insumos para a produção), são sempre considerados despesas. Perdas Define-se Perda como bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária (importante para a prova!). Não devemos confundir Perda com Despesa ou Custo, porque a Perda tem uma característica de anormalidade e involuntariedade. A Perda não é um sacrifício feito com intenção de obtenção de receita. Exemplos: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques, perdas com alagamentos, etc. Assim como as Despesas, as Perdas vão diretamente à conta de Resultado. Item errado. GABARITO: E 13. (Contador Júnior/Liquigás/2007/INEC) Quais os objetivos da Contabilidade de Custos? (A) Mensurar as despesas da empresa. (B) Controlar os gastos da Diretoria. (C) Avaliação, tomada de decisões e controle. (D) Fixar preços das mercadorias estocadas. (E) Separar despesas operacionais das aplicações financeiras. Funções da Contabilidade de Custos: a) ser uma ferramenta de controle e atribuição de custos aos produtos, b) auxílio ao controle e c) ajuda às tomadas de decisões alternativa C. GABARITO: C 14. (Agente Fiscal de Rendas SP/2009/FCC) A grande finalidade do Custo Padrão é. 17

18 (A) o planejamento e controle de custos. (B) a gestão de preços. (C) o atendimento às Normas Contábeis Brasileiras. (D) a rentabilidade de produtos. (E) o retorno do investimento. No Custo Padrão, os custos são apropriados à produção não pelo seu valor efetivo (ou real) mas sim por uma estimativa do que deveriam ser (Custo Padrão). Este método surge da necessidade de avaliar o desempenho da empresa industrial. Para que isso seja possível, é necessário que se tenha um padrão de medida para que se possa fazer a comparação e a avaliação do desempenho. A grande finalidade do custeio padrão é o planejamento e o controle de custos. GABARITO: A 15. (Agente Fiscal de Rendas SP/2009/FCC) A diferença fundamental do Custeio Baseado em Atividades Activity-Based Costing em relação aos sistemas tradicionais Variável e Absorção está no tratamento dado (A) aos custos diretos de fabricação. (B) ao ponto de equilíbrio financeiro. (C) aos custos indiretos de fabricação. (D) às despesas variáveis. (E) às despesas financeiras. O método de custeio ABC visa minimizar as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos, sendo esta a sua principal diferença em relação aos sistemas tradicionais (custo por absorção e custo variável). GABARITO: C 16. (Agente Fiscal de Rendas SP/2009/FCC) Na terminologia de custos, são custos de conversão ou transformação: (A) Mão de obra direta e Mão de obra indireta. (B) Mão de obra direta e Materiais diretos. (C) Custos primários e Custos de fabricação fixos. 18

19 (D) Matéria-prima, Mão de obra direta e Custos indiretos de fabricação. (E) Mão de obra direta e Custos indiretos de fabricação. O Custo de Conversão ou de Transformação (CTransf) é definido como CTransf = MOD + CIF, em que MOD denota a mão de obra direta e CIF são os Custos Indiretos de Fabricação. GABARITO: E Instruções: Considere as informações abaixo para responder às questões de números 17 a 19 (Agente Fiscal de Rendas SP/2006/FCC). No mês de janeiro de 2006, dos relatórios de produção da Cia. Albion foram extraídas as seguintes informações: I. Valor dos inventários de início e final do mês (valores em R$): Itens Saldo Inicial Saldo Final Unidades acabadas Unidades em processo Matéria-prima II. Movimentos ocorridos no período (valores em R$): Itens Saldo Inicial Compra de matéria-prima Mão de obra direta utilizada Custos indiretos de fabricação ocorridos III. Informações adicionais: A empresa aplica custos indiretos de fabricação a uma taxa de 60% da mão de obra direta. Os excessos ou sub-aplicação dos CIF serão apropriados no final do exercício. 17. Custos primários no mês: (A) (B) (C) (D)

20 (E) Curso Online Contabilidade de Custos em Exercícios Matéria-Prima Saldo Inicial (+) Compras de Matéria-Prima (-) Matéria-Prima Saldo Final ( ) Material Direto (+) Mão de obra Direta Custo Primário GABARITO: A 18. Total de custos de produção no mês de janeiro: (A) (B) (C) (D) (E) Custo Primário (+) Custos Indiretos de Fabricação (= 60% x ) Custo de Produção Nota: repare que o enunciado diz o seguinte: "Os excessos ou sub-aplicação dos CIF serão apropriados ao final do exercício". Neste caso, a banca deu a dica para o candidato trabalhar com uma estimativa dos CIF com base na aplicação de uma taxa de 60% sobre a MOD. As razões para se usar os CIF pré-determinados em vez dos efetivos ficarão mais claras em uma aula posterior. Por enquanto, fique com esta dica para a prova. GABARITO: B 19. Custos das unidades vendidas em janeiro: (A) (B) (C) (D) (E)

21 Unidades em Processo Estoque Inicial (+) Custo da Produção no Mês (-) Estoque Final ( ) (=) Produtos Acabados no Mês Estoque de Unidades Acabadas Estoque Inicial (+) Produção Acabada no Mês (-) Estoque Final ( ) (=) CMV GABARITO: C 20. (INÉDITA) Na terminologia de custos, a Perda (A) é o ato financeiro do pagamento do bem ou serviço adquiridos. (B) representa um custo que não está registrado contabilmente, pois não está suportada por documento hábil. É uma vantagem perdida, medida monetariamente, relacionada à segunda melhor alternativa rejeitada. (C) é o gasto com bens e serviços não utilizados nas atividades produtivas, consumidos com a finalidade de obtenção de receitas, sendo que estes gastos não estão vinculados à produção e possuem como características a diminuição do Patrimônio Líquido. (D) é o consumo anormal e involuntário de bens ou serviços. (E) possui uma identidade com o produto fabricado, sendo apropriada diretamente a este. Análise das alternativas (A) Errada. O desembolso é o ato financeiro do pagamento do bem ou serviço adquiridos. (B) Errada. Trata-se da definição do Custo de Oportunidade segundo Velter e Missagia 5, pág (C) Errada. Trata-se da definição de Despesa dada por Velter e Missagia, pág A Perda é o consumo anormal e involuntário de bens ou serviços. (D) Certa. A Perda é o consumo anormal e involuntário de bens ou serviços. É um gasto não intencional decorrente de fatores externos ou inerentes à própria atividade operacional da empresa. As perdas decorrentes de fatores externos 5 VELTER, Francisco e MISSAGIA, Luiz Roberto. Contabilidade de Custos e Análise das Demonstrações Contábeis. Rio de Janeiro: Elsevier,

22 são tratadas contabilmente como Despesas; as ocorridas durantes o processo produtivo e que sejam consideradas normais são consideradas Custos (ex.: perda de matéria-prima). (E) Errada. São os Custos Diretos que possuem uma identidade com o produto fabricado, sendo apropriados diretamente a estes (Velter e Missagia, pág. 116). GABARITO: D 21. (Ricardo Ferreira) Indique a terminologia mais abrangente, entre as abaixo relacionadas, em relação à Contabilidade de Custos: (A) custo. (B) investimento. (C) gasto. (D) despesa. (E) desembolso. Os gastos podem ser divididos em: a) investimentos, b) custos, c) despesas e d) perdas. Um gasto implica um desembolso. Deste modo, a terminologia mais abrangente é gasto (opção C). GABARITO: C 22. (Contador(a) Júnior Petrobrás/2010/Cesgranrio) Um dos aspectos mais importantes na aplicação do custeio ABC (Custeio Baseado em Atividades) é identificação e seleção dos direcionadores de custos. Desse modo, é relevante saber que direcionador de custo é o(a) (A) critério de rateio usado para atribuir um custo fixo a um produto. (B) fator que determina o custo de uma atividade. (C) indicador da relação custo-benefício no levantamento do custeio ABC. (D) ferramenta utilizada para se atribuir um custo direto a um produto. (E) forma como se pode ratear um custo fixo a um departamento ou atividade. O direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade. Logo, a opção correta é a B. GABARITO: B 22

23 23. (Analista de Gestão Corporativa/Contabilidade/Empresa de Pesquisa Energética/2010/Cesgranrio) Sobre a classificação dos sistemas de custeio, analise as afirmativas a seguir I - Por custo padrão, entendem-se os custos calculados e contabilizados com critérios por indicação dos custos de fabricação, incorridos em um determinado mês. II - O denominado sistema Activity Based Costing-ABC adota os critérios de rateio dos custos indiretos. III - O método de custeio por absorção agrega todos os custos de produção do período aos produtos elaborados. IV - O sistema de custeio variável ou direto conflita com os princípios, as normas e convenções contábeis, por ferir os princípios da realização da receita, confrontação e competência. Estão corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) III e IV. (D) I, II, III. (E) II, III e IV. Análise das afirmativas: I) Afirmativa errada. No custo padrão, os custos são apropriados à produção não pelo seu valor efetivo (ou real), mas por uma estimativa do que deveriam ser (custo padrão). Ou seja, tratam-se de custos estimados, e não dos custos incorridos no período. II) Afirmativa correta. A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa possível, segundo a seguinte ordem de prioridade: 1. alocação direta; 2. rastreamento; e 3. rateio. III) Afirmativa correta. De fato, o custeio por absorção agrega todos os custos de produção do período aos produtos elaborados. 23

24 IV) Afirmativa correta. O custeio variável viola o Princípio da Competência, porque os custos fixos são reconhecidos como despesas, mesmo que nem todos os produtos fabricados tenham sido vendidos. Nós discutiremos de forma detalhada os princípios contábeis aplicados à Contabilidade de Custos na próxima aula. GABARITO: E 24. (Contador(a) Pleno/Petrobrás/2005/Cesgranrio) Os dados abaixo se referem a custos e despesas incorridos numa indústria. Mão-de-obra indireta ,00 Mão-de-obra direta ,00 Imposto de renda retido na fonte sobre salário da mão-de-obra 700,00 direta Salários do pessoal de venda ,00 Imposto de renda retido na fonte do pessoal de vendas 800,00 Contribuição previdenciária a cargo do empregador do pessoal 650,00 de vendas e da administração Contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre a 300,00 mão-de-obra direta Comissões sobre vendas 1.800,00 Encargos com depreciação de máquinas da produção ,00 Contribuição previdenciária dos empregados 600,00 ICMS sobre vendas 2.400,00 O exame dos dados leva a afirmar corretamente que os totais de Custos Diretos, Custos Indiretos e Despesas nessa indústria, somam, respectivamente, em reais, os valores de: (A) , , ,00 (B) , , ,00 (C) , , ,00 (D) , , ,00 (E) , , ,00 Despesas são gastos com bens ou serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. Ou seja, as despesas são itens que reduzem o patrimônio e que possuem a característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Custos diretos são aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, isto é, são custos que podem ser identificados e diretamente apropriados a um produto, uma linha de produto, um centro de 24

25 custo ou um departamento, no momento de sua ocorrência, pois há uma medida objetiva e precisa de seu consumo. Custos indiretos são aqueles que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados a determinado produto, ou seja, são custos apropriados indiretamente aos produtos. Necessitam, portanto, de algum critério de rateio para a sua alocação. Custos Diretos: Mão-de-obra direta ,00 Contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre a 300,00 mão-de-obra direta Total dos Custos Diretos ,00 Custos Indiretos: Mão-de-obra indireta ,00 Encargos com depreciação de máquinas da produção ,00 Total dos Custos Indiretos ,00 Despesas: Salários do pessoal de venda ,00 Contribuição previdenciária a cargo do empregador do pessoal 650,00 de vendas e da administração Comissões sobre vendas 1.800,00 ICMS sobre vendas 2.400,00 Total das Despesas ,00 Observe que os valores referentes a imposto de renda retido na fonte sobre salário da mão-de-obra direta, imposto de renda retido na fonte do pessoal de vendas e a contribuição previdenciária dos empregados não entraram nos cálculos dos custos diretos, indiretos e das despesas porque não são custos ou despesas da indústria, mas obrigações dos empregados. GABARITO: A 25. (ISS-Campinas/2011/INEC) Assinale a alternativa que apresenta o valor do Custo da Mercadoria Vendida. Considere as informações abaixo. I. Saldo inicial do estoque de matéria-prima: R$800,00. II. Compra de matéria-prima: R$1.350,00. III. O custo da mão de obra da fábrica neste mês foi de R$1.500,00. IV. Custos indiretos fixos: R$300,00 no mês. 25

26 V. A Área de Produção solicitou que fosse enviado, para a linha de produção, 40% do estoque de matéria-prima. VI. 80% do estoque de produtos acabados foi vendido. (A) R$ 2.128,00. (B) R$ 2.150,00. (C) R$ 2.660,00. (D) R$ 1.290,00. (E) R$ 860,00. Primeiramente, observe que a banca chamou CPV (Custo do Produto Vendido) de CMV (Custo da Mercadoria Vendida). Tudo bem. Trata-se de uma questão de terminologia, sem maior importância. Sabemos que CPV = CPA + EIPA EFPA Não há estoque inicial de produtos acabados. Logo EIPA = 0 CPV = CPA EFPA De acordo com enunciado, 80% do estoque de produtos acabados foi vendido. Deste modo, EFPA = 20% x CPA = 0,2 x CPA (corresponde ao que sobra no estique) e CPV = CPA 0,2 x CPA = 0,8 x CPA O CPV será determinado se soubermos o valor de CPA. Lembre que CPA = CPP + EIPE EFPE Mas EIPE = EFPE = 0, pois não há estoques inicial e final de produtos em elaboração. Então CPA = CPP O Custo da Produção do Período (CPP) é dado por CPP = MD + MOD + CIF em que MOD = R$ 1.500,00 e CIF = R$ 300,00. Falta determinar o montante de matéria-prima utilizada pela produção da fábrica no período em consideração. 26

27 O valor do saldo inicial do estoque de matéria-prima é R$ 800,00. Como houve uma compra de R$ 1.350,00 de matéria-prima, temos um total de (R$ 800,00 + R$ 1.350,00) = R$ 2.150,00 de matéria-prima em estoque. Concluímos que a área de produção solicitou que fosse enviado, para a linha de produção Então, 40% do estoque de matéria-prima = 0,4 x R$ 2.150,00 = R$ 860,00 CPP = R$ 860,00 + R$ 1.500,00 + R$ 300,00 = R$ 2.660,00 = CPA Finalmente, GABARITO: A CPV = 0,8 x CPA = 0,8 x R$ 2.660,00 = R$ 2.128,00 Abraços e até a próxima aula, Bons estudos, Alexandre Lima alexandre@pontodosconcursos.com.br 27

28 Julgue os itens a seguir. Questões Comentadas e Resolvidas Nesta Aula 1. Os dados obtidos pela Contabilidade Gerencial são usados pela Contabilidade de Custos para auxílio ao controle e tomada de decisões. 2. A Contabilidade de Custos tem uma área de atuação menos ampla do que a Contabilidade Gerencial. 3. O conhecimento do custo de um produto não é vital para se determinar, dado o preço, se o mesmo dá lucro ou não. 4. A Contabilidade Geral tem por objetivo controlar somente o Patrimônio das entidades privadas. 5. A principal finalidade da Contabilidade de Custos tradicional é a avaliação de estoques na indústria. 6. Custeio por Absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos, fixos ou variáveis, em cada fase de produção 7. Um custo é considerado absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção. 8. No Custeio por Absorção, cada produto receberá sua parcela no custo até que o valor total dos custos seja absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelo Estoque Final de Produtos Acabados e/ou em Elaboração. 9. O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos. 10. O custeio variável não viola o Princípio da Competência, porque os custos fixos são reconhecidos como despesas mesmo que nem todos os produtos fabricados tenham sido vendidos. 11. o custeio por absorção refere-se apenas a um processo para determinação do valor dos Estoques Finais de Produtos Acabados e em Elaboração, não podendo ser, portanto, aplicado à obtenção do valor dos Custos dos Produtos Vendidos por contrariar o Princípio Contábil da Competência 12. Os gastos podem ser divididos somente em custos e despesas. 13. (Contador Júnior/Liquigás/2007/INEC) Quais os objetivos da Contabilidade de Custos? 28

29 (A) Mensurar as despesas da empresa. (B) Controlar os gastos da Diretoria. (C) Avaliação, tomada de decisões e controle. (D) Fixar preços das mercadorias estocadas. (E) Separar despesas operacionais das aplicações financeiras. 14. (Agente Fiscal de Rendas SP/2009/FCC) A grande finalidade do Custo Padrão é. (A) o planejamento e controle de custos. (B) a gestão de preços. (C) o atendimento às Normas Contábeis Brasileiras. (D) a rentabilidade de produtos. (E) o retorno do investimento. 15. (Agente Fiscal de Rendas SP/2009/FCC) A diferença fundamental do Custeio Baseado em Atividades Activity-Based Costing em relação aos sistemas tradicionais Variável e Absorção está no tratamento dado (A) aos custos diretos de fabricação. (B) ao ponto de equilíbrio financeiro. (C) aos custos indiretos de fabricação. (D) às despesas variáveis. (E) às despesas financeiras. 16. (Agente Fiscal de Rendas SP/2009/FCC) Na terminologia de custos, são custos de conversão ou transformação: (A) Mão de obra direta e Mão de obra indireta. (B) Mão de obra direta e Materiais diretos. (C) Custos primários e Custos de fabricação fixos. (D) Matéria-prima, Mão de obra direta e Custos indiretos de fabricação. (E) Mão de obra direta e Custos indiretos de fabricação. 29

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