BENEFICIÁRIOS DE PLANOS E SEGUROS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE E O IDHM BRASIL 2013

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1 BENEFICIÁRIOS DE PLANOS E SEGUROS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE E O IDHM BRASIL 2013 Boletim da Saúde Suplementar ed. especial outubro 2013

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3 Apresentação A FenaSaúde Federação Nacional de Saúde Suplementar apresenta a edição especial do Boletim da Saúde Suplementar Beneficiários de planos e seguros privados de assistência à saúde e o IDHM Brasil Esta publicação reúne um conjunto de indicadores das associadas à FenaSaúde e da saúde suplementar, dados recentes sobre a conjuntura econômica e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). A fonte primária são os dados do Sistema de Informações de Beneficiários (SIB) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), extraídos do Tabnet/ANS, e do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, recém-publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Em junho de 2013, as 31 operadoras atualmente associadas à FenaSaúde totalizaram 25,4 milhões de beneficiários, o equivalente a 37,1% dos vínculos do mercado de saúde suplementar. Na comparação com junho de 2012, houve um crescimento de 4,3% no número total de beneficiários da assistência médica e exclusivamente odontológica. No mercado, período de junho de 2012 a junho de 2013, o crescimento foi de 3,5%, alcançando 68,4 milhões de beneficiários. No primeiro semestre de 2013, observase que este aumento não foi expressivo, sendo de apenas 0,9%, o que revela uma diminuição no ritmo de crescimento dos planos e seguros de saúde também em todo o setor. Algumas relações estatísticas encontradas nesta edição do Boletim são particularmente interessantes. A primeira diz respeito à relação entre beneficiários e desenvolvimento humano. Observa-se que nas regiões com alta presença de planos de saúde, o IDHM é Alto, ou Muito alto. Nestas localidades também se observa um elevado padrão de saúde, medido pelo índice de longevidade, além do grau de escolaridade e renda superiores quando comparados com as demais regiões. Esses dados revelam que os 44 municípios com IDHM Muito alto, detêm 33,7% dos beneficiários de planos de assistência médica e 38,3% de assistência exclusivamente odontológica. Uma segunda relação interessante é observada em municípios com maior presença relativa do setor privado. Nestes municípios, o IDHM Alto, ou Muito alto, é alcançado com menos esforço financeiro do setor público pois o setor privado tem elevada parcela de contribuição. No estado de São Paulo, a taxa de cobertura é de 42,9% nos planos de assistência médica, a despesa pública per capita em saúde é de R$ 346,02 e a renda per capita média é de R$ 1.084,46. Em contrapartida, no estado do Acre, apenas 6,3% da população possui planos de assistência médica, a despesa pública per capita com saúde é de R$ 712,77, mais que o dobro na comparação com São Paulo, e a renda per capita média de R$ 522,15. O que essas correlações sugerem é que, em certa medida, o setor privado tem atuação duplamente positiva sob o ponto de vista social pois contribui para o desenvolvimento humano das pessoas ao mesmo tempo em que desonera o setor público. Boa leitura! Marcio Coriolano Presidente José Cechin Diretor-executivo Rio de Janeiro Outubro de 2013

4 Sumário Apresentação Sumário executivo Cap.1 Beneficiários Evolução do setor Evolução por modalidade de operadora Evolução por tipo de contratação Evolução por região brasileira Evolução recente FenaSaúde e Mercado Grandes regiões Taxa de cobertura por região e capital Cap.2 Saúde suplementar e o IDHM Municípios Taxa de cobertura Renda per capita Cap.3 Saúde suplementar e as dimensões do IDHM IDHM Renda IDHM Educação IDHM Longevidade Saúde suplementar e desenvolvimento econômico Referências Sobre a FenaSaúde Esta publicação está disponível para consulta e download no site da FenaSaúde:

5 Sumário executivo Nas associadas à FenaSaúde, no período de junho de 2012 a junho de 2013, considerando os planos médicos e odontológicos separadamente, houve uma retração de 1,7% no número de beneficiários nos planos de assistência médica, que totalizaram 14,4 milhões, o equivalente a 29,2% do mercado de saúde suplementar. Nos planos exclusivamente odontológicos, houve crescimento de 13,3%, contabilizando 10,9 milhões de beneficiários, com participação de 57,4% do mercado. No mesmo período, a análise por modalidade de operadora entre as 31 associadas mostra que ocorreu uma redução de 10,1% na quantidade de vínculos dos planos médicos nas medicinas de grupo, e um aumento de 10,0% nas seguradoras especializadas em saúde. Com relação aos planos exclusivamente odontológicos, não se observa retração em nenhuma das modalidades e o maior crescimento foi de 41,7%, observado nas seguradoras especializadas em saúde. Atualmente, o setor de saúde suplementar é responsável pelo atendimento de 68,4 milhões de beneficiários de planos e seguros privados de assistência à saúde. São 49,2 milhões de vínculos aos planos de assistência médica (25,1% da população) e 19,1 milhões aos odontológicos (9,6% da população). Desde o ano 2000, os planos coletivos empresariais têm sido os mais contratados para garantir a assistência médica na saúde suplementar. Em 2000, os 7,6 milhões de beneficiários deste tipo de contratação respondiam por 24,4% do setor, alcançando 60,4% em Nos dias atuais, representam 64,5% dos vínculos de planos de saúde médicos. Isso ocorre também na assistência exclusivamente odontológica, que em 2000 representavam 29,1% dos beneficiários do setor, atingindo 64,4% em Atualmente, quase 70% dos vínculos dos planos odontológicos são da contratação coletiva empresarial. Considerando às regiões do País, entre junho de 2012 e junho de 2013, a trajetória de crescimento dos planos médicos foi mais acentuada no Centro-Oeste (7,4%), Norte (7,1%) e Nordeste (5,6%). Na assistência exclusivamente odontológica, o maior aumento em número de beneficiários foi observado nas regiões Norte (20,2%), Nordeste (14,9%) e Sul (8,0%). A média de crescimento dos planos de assistência médica no País foi de 2,7% e nos odontológicos 5,5%. Com relação ao IDHM, a análise realizada pela FenaSaúde traçou um paralelo entre este índice e o percentual de beneficiários cobertos por planos e seguros de saúde por Município e por Estado no ano de No Brasil, o último resultado foi divulgado no fim do mês de julho de 2013 pelo Pnud, e considerou o período de 2000 a Os dados revelam que 93,7% dos beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológicos estão em municípios classificados com IDHM Muito alto e Alto. Trata-se de municípios, 34,7% do total, que concentram 67,1% da população brasileira. A maior taxa de cobertura dos planos de assistência médica é observada nas regiões com IDHM Muito alto, 51,0% dos beneficiários, onde se concentra 15,7% da população brasileira. No Rio de Janeiro e Espírito Santo observam-se as maiores taxas entre os municípios classificados nesta faixa do IDHM, 62,7% e 62,1%, respectivamente. Entre as Regiões, no Centro-Oeste, Brasília foi a única cidade a apresentar IDHM Muito alto - a melhor de cinco faixas do índice. Na data da pesquisa que definiu o índice, 25,5% da população da cidade possuía planos de assistência médica, um total de 655 mil pessoas. 5

6 BENEFICIÁRIOS

7 O número de beneficiários de planos e seguros de saúde em junho de 2013 indica a desaceleração da taxa de crescimento do setor. Os planos de assistência médica apresentam um ritmo de expansão de 2,7% ante uma taxa de crescimento média anual de 4,8% nos últimos cinco anos. Nos planos exclusivamente odontológicos, a taxa de crescimento foi de 5,5% ante uma taxa média anual de 18,3% no mesmo período. Atualmente, o setor de saúde suplementar é responsável pelo atendimento de 68,4 milhões de beneficiários de planos privados de assistência à saúde. São 49,2 milhões de vínculos aos planos de assistência médica (25,1% da população) e 19,1 milhões aos odontológicos (9,6% da população). Nos últimos anos, em especial a partir de 2011, a ANS intensificou suas ações de gestão do cadastro para melhorar a qualidade da informação, eliminar as discrepâncias e evitar as flutuações excessivas ocorridas no passado, em razão do não envio periódico, do sub-registro ou de falhas no processamento desses dados. Muitos ajustes ainda são necessários para alinhar as informações dos sistemas da saúde suplementar, de forma a melhorar cada vez mais a assimetria de informações, entretanto, pode-se afirmar com convicção que o setor amadureceu e que as bases de dados estão mais consistentes, espelhando com maior fidelidade a sua evolução. O plano de saúde é um dos principais desejos do cidadão brasileiro, conforme demonstram as pesquisas de opinião. Nos últimos anos, o avanço da economia do País possibilitou que um importante contingente de pessoas, em especial nas regiões Centro- Oeste, Nordeste e Norte, pudesse usufruir da assistência privada à saúde. Evolução do setor 7 Com relação à evolução do setor, entre 2000 e 2013, o que se observa é um crescimento do mercado superestimado, principalmente em algumas modalidades de operadoras, em razão da necessária e esperada melhoria dos sistemas de informação da ANS e das operadoras. As grandes variações, provavelmente, resultam do esforço da ANS em obter informações consistentes e regulares sobre os vínculos de beneficiários de planos privados de saúde, ao mesmo tempo em que as operadoras se aprimoraram para atender às inúmeras exigências regulatórias, com investimentos cada vez maiores em tecnologia de informação. Assim, aumentos expressivos na quantidade de beneficiários, em especial até a metade desse período, não significam, necessariamente, um crescimento do setor. Podem traduzir ajustes nas bases de dados e maior regularidade no envio de informações à ANS. Evolução por modalidade de operadora O gráfico 1 mostra a evolução dos beneficiários de planos de assistência médica por modalidade de operadora, desde março de 2000 até junho de O maior aumento no número de vínculos de beneficiários é observado nas cooperativas médicas, 138,4%. Na sequência, estão às medicinas de grupo, 53,1%, as seguradoras especializadas em saúde, 35,8%, e as filantropias, 31,7%. As filantropias passaram de 1,1 milhão de beneficiários em 2000 para 1,5 milhão em As seguradoras especializadas em saúde, de 4,9 milhões para 6,7 milhões, respectivamente. As autogestões tiveram uma retração de 0,16%, o que significa uma subtração de 8,3 mil beneficiários dos 5,3 milhões contabilizados no ano de 2000.

8 Gráfico 1 Evolução de beneficiários de planos de assistência médica segundo a modalidade da operadora mar/00 jun/ Beneficiários (em milhões) mar/00 jun/00 set/00 dez/00 mar/01 jun/01 set/01 dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 Seguradora especializada em saúde Medicina de grupo Cooperativa médica Autogestão Filantropia 8 Fonte: Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Gráfico 2 Número índice Beneficiários de planos de assistência médica segundo a modalidade da operadora mar/00 jun/ Número Índice (base 100) mar/00 jun/00 set/00 dez/00 mar/01 jun/01 set/01 dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 Seguradora especializada em saúde Medicina de grupo Cooperativa médica Autogestão Filantropia Fonte: Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13.

9 Evolução por tipo de contratação Graças ao crescimento econômico da última década e, em especial, do crescimento do emprego com carteira assinada, pode-se aumentar de forma substancial a penetração do setor na população brasileira. Desde o ano de 2000, conforme revelam os dados da tabela 1, os planos coletivos empresariais tem sido os mais contratados para garantir a assistência médica na saúde suplementar. Em 2000, os 7,6 milhões de beneficiários deste tipo de contratação respondiam por 24,4% do setor, alcançando 60,4% em Nos dias atuais, representam 64,5% dos vínculos de planos de saúde médicos. Também para os planos odontológicos, desde 2000, a contratação coletiva empresarial tem respondido pela maior quantidade de vínculos no setor. Em 2000, eram 759 mil beneficiários, o equivalente a 29,1% do total do setor. Depois de 10 anos, passou para 9,4 milhões de vínculos, ou seja, 64,4% do total. Atualmente, 69,8% dos beneficiários de planos de assistência exclusivamente odontológica são contratados por empresas. Considerando os períodos especificados na tabela 1, constata-se que a proporção de planos individuais comparada aos planos coletivos, tanto na cobertura médica quanto odontológica, não superou a 20,9%. Na assistência médica, em 2000, 2010 e 2013, representam, respectivamente, 18,3%, 20,9% e 20,2%. Na assistência exclusivamente odontológica, esses percentuais são 13,1%, 16,5% e 18,0%. Embora a representatividade em termos percentuais do tipo de contratação individual tenha se mantido quase no mesmo patamar desde o ano 2000, a evolução no número de beneficiários entre 2000 e 2010 foi bastante significativa para os planos odontológicos, passando de 341 mil vínculos para 2,4 milhões (606,7%). Nos planos médicos o crescimento nesses 10 anos foi mais contido, 67,8%, se comparado à contratação coletiva, que aumentou 214,3%. Em 2000, eram 5,7 milhões de beneficiários nos planos médicos individuais, passando para 9,5 milhões em Os dados da tabela 1 mostram que o crescimento do número de beneficiários ocorreu de forma acelerada nos planos exclusivamente odontológicos. O segmento odontológico é bastante diferenciado, principalmente porque a longevidade da população não aumenta necessariamente os custos. A demanda ao tratamento odontológico decorre de uma situação de dor ou desconforto, diferente dos planos médicos, em que há maior propensão à utilização abusiva ou desnecessária. Outro fator importante, é que o plano odontológico não tem a cobertura complexa dos planos médicos. As ações de prevenção são bastante resolutivas. Em razão disso, a previsibilidade das despesas é alta, permitindo um gerenciamento eficaz por parte da operadora. Essas características permitem que o segmento continue crescendo e oferecendo serviços importantes à população. 9 Os planos coletivos empresariais sempre tiveram maior representatividade em número de beneficiários. Em 2000, os 8,3 milhões de beneficiários deste tipo de contratação respondiam por 24,8% do setor, alcançando 36,9 milhões (61,4%) em Nos dias atuais, representam 66,0% dos vínculos de planos de saúde, o equivalente a 45,1 milhões de beneficiários.

10 Tabela 1 Beneficiários por cobertura assistencial e tipo de contratação Mercado valores por mil 10 Tipo de contratação Dez/00 Dez/10 % 1 Jun/12 Jun/13 % 2 Assistência médica Total , ,7 Coletivo , ,6 Empresarial , ,8 Por adesão , ,3 Individual , ,5 Assistência excl. odontológica Total , ,5 Coletivo , ,7 Empresarial , ,3 Por adesão , ,2 Individual , ,4 Total Total , ,5 Coletivo , ,9 Empresarial , ,8 Por adesão , ,6 Individual , ,9 Fonte: Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Notas: 1 Variação entre dez/00 e dez/10. 2 Variação entre jun/12 e jun/13. 3 Inclui os beneficiários identificados como Não informado. 4 Inclui os beneficiários identificados como Coletivo não identificado. Evolução por região brasileira Entre 2000 e 2010, os planos de assistência médica cresceram mais intensamente nas regiões Norte, Sul e Nordeste, 146,6%, 84% e 66,9%, respectivamente. A média de crescimento neste período no Brasil foi de 46,6%. No período recente, de junho de 2012 a junho de 2013, a trajetória de crescimento dos planos médicos foi mais acentuada no Centro-Oeste (7,4%), Norte (7,1%) e Nordeste (5,6%). Na assistência exclusivamente odontológica, o maior aumento em número de beneficiários foi observado nas regiões Norte (20,2%), Nordeste (14,9%) e Sul (8,0%). A média de crescimento dos planos de assistência médica no País foi de 2,7% e dos planos odontológicos, 5,5% (tabela 2). Embora venha se destacando por um crescimento mais expressivo que as demais regiões, a região Norte ainda é a menor tanto de número de beneficiários, atualmente com 1,8 milhão nos planos médicos e 826 mil nos planos odontológicos (tabela 2), quanto em taxa de cobertura 1, 10,9% e 4,3%, respectivamente. Em junho de 2013, a taxa de cobertura dos planos de saúde no País foi de 25,1% (assistência médica) e 9,6% (assistência odontológica). A região Sudeste continua tendo a maior quantidade de beneficiários, registrando 42,5 milhões de vínculos em junho de 2013, entretanto, apresentou a menor taxa de crescimento (1,6%) quando comparada a junho de A trajetória de crescimento dos planos médicos tem sido mais acentuada no Centro-Oeste (7,4%), Norte (7,1%) e Nordeste (5,6%). No segmento odontológico, o maior aumento em número de beneficiários foi observado nas regiões Norte (20,2%), Nordeste (14,9%) e Sul (8,0%). Atualmente, a média de crescimento dos planos de saúde no país é de 3,5%. 1 Tabnet/ANS. Extraído em 1/9/13.

11 Tabela 2 Beneficiários por cobertura assistencial e região brasileira Mercado valores por mil Região Dez/00 Dez/10 % 1 Jun/12 Jun/13 % 2 Assistência médica 3 Brasil , ,7 Centro-Oeste , ,4 Nordeste , ,6 Norte , ,1 Sudeste , ,6 Sul , ,0 Assistência excl. odontológica 3 Brasil , ,5 Centro-Oeste , ,8 Nordeste , ,9 Norte , ,2 Sudeste , ,5 Sul , ,0 Total 3 Brasil , ,5 Centro-Oeste , ,5 Nordeste , ,8 Norte , ,9 Sudeste , ,6 Sul , ,3 11 Fonte: Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Notas: 1 Variação entre dez/00 e dez/10. 2 Variação entre jun/12 e jun/13. 3 Inclui os beneficiários classificados como exterior e UF não identificada. Evolução recente FenaSaúde e Mercado FenaSaúde Em junho de 2013, as 31 operadoras atualmente associadas à FenaSaúde totalizaram 25,4 milhões de beneficiários, o equivalente a 37,1% dos vínculos do mercado de saúde suplementar. Na comparação com junho de 2012, houve um crescimento de 4,3% no número total de beneficiários da assistência médica e exclusivamente odontológica. Nos planos de assistência médica, houve uma retração de 1,7% 2 no número de beneficiários, que em junho de 2013 totalizaram 14,4 milhões, o equivalente a 29,2% do mercado de saúde suplementar. Nos planos exclusivamente odontológicos, houve crescimento de 13,3% no mesmo período, que contabilizaram 10,9 milhões de beneficiários e representam 57,4% do mercado (tabela 3). Esse crescimento foi semelhante ao observado entre junho de 2011 e junho de A análise por modalidade de operadora entre as 31 associadas, mostra que ocorreu uma redução de 10,1% na quantidade de vínculos dos planos médicos nas medicinas de grupo, e um aumento de 10,0% nas seguradoras especializadas em saúde, no período de junho de 2012 a junho de Com relação aos planos exclusivamente odontológicos, não se observa retração em nenhuma das modalidades e o maior crescimento foi de 41,7%, observado nas seguradoras especializadas em saúde (tabela 3). Mercado Os beneficiários de planos privados de saúde totalizaram 68,4 milhões e cresceram 0,9% no primeiro semestre de Nos últimos doze meses, o crescimento foi de 3,5%. 2 Considera as 31 empresas associadas à FenaSaúde em junho de 2013.

12 Tabela 3 Beneficiários por cobertura assistencial, segundo a modalidade da operadora FenaSaúde e Mercado valores por mil Modalidade da operadora Jun/09 Jun/10 Jun/11 Jun/12 Jun/13 % 1 Assistência médica FenaSaúde ,7 Medicina de grupo ,1 Seguradora especializada em saúde ,0 Mercado de assistência médica ,7 Assistência excl. odontológica FenaSaúde ,3 Medicina de grupo ,6 Odontologia de grupo ,9 Seguradora especializada em saúde ,7 Mercado de assistência excl. odontológica ,5 Fonte: Tabnet/ANS - Extraído em: FenaSaúde 1/12/2009 (jun/09), 10/10/10 (jun/10), 6/7/11 (jun/11), 27/9/12 (Jun/12) e 28/8/13 (jun/13); Mercado 1/9/13 (Jun/09, Jun/10, Jun/11, Jun/12 e Jun/13). Notas: 1 Variação entre jun/12 e jun/13. 2 Os números de beneficiários contabilizados de jun/09 a jun/13 diferem daqueles informados nas edições anteriores do boletim porque nesta edição foram considerados os beneficiários das 31 empresas atualmente associadas à FenaSaúde. Os dados de 2009 a 2013 abrangem os beneficiários das operadoras associadas à FenaSaúde em jun/ Os dados do Sistema de Informações de Beneficiários (SIB) proveem de registros administrativos das operadoras e, por isso, são atualizados/corrigidos em competências subsequentes. No Tabnet/ANS não é possível obter dados atualizados por operadora de competências anteriores, razão pela qual os dados das associadas à FenaSaúde não foram atualizados. Os planos de assistência médica cresceram 2,7% entre junho de 2012 e junho de 2013, totalizando 49,2 milhões de beneficiários. No primeiro semestre de 2013 o aumento foi de 1,1%. Mesmo diante desse resultado, o setor indica tendência desaceleração. As seguradoras especializadas em saúde cresceram 3,4% no primeiro semestre de 2013, a maior expansão entre as modalidades de planos de assistência médica. Nos planos exclusivamente odontológicos o crescimento no primeiro semestre foi de 0,5%, a menor variação para o período desde o início da série, em 2000, totalizando 19,1 milhões de beneficiários. Esses planos cresciam, em média, 7,4% no primeiro semestre de cada ano. Nos últimos 12 meses terminados em junho de 2013, o crescimento foi de 5,5%, muito abaixo da média anual de 18,9% apresentada em períodos anteriores. Mesmo diante do crescimento da atividade econômica no segundo trimestre, 1,5% na comparação com o trimestre anterior, ainda há incertezas sobre a magnitude da expansão da economia e da saúde suplementar no Brasil, especialmente nas operadoras de pequeno e médio porte. O mercado de trabalho apresenta desaquecimento, a despeito dos indicadores ainda se mostrarem satisfatórios. A taxa de desocupação apresentou tendência de crescimento no primeiro semestre, enquanto o rendimento médio habitual da população ocupada apresenta redução desde fevereiro de Nesse cenário, os planos e seguros de saúde mantêm o ritmo de crescimento acima do Produto Interno Bruto (PIB) em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores a junho de Enquanto a economia do País cresceu 1,9%, a saúde suplementar cresceu 2,7% (gráfico 3). Em relação aos últimos dois trimestres, nota-se um crescimento do setor, inferior ao observado na atividade econômica.

13 13 Gráfico 3 Variação trimestral PIB e Saúde suplementar Saúde suplementar Variação percentual 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0-4,0 1,8 1,2 1,5 1,5 2,1 1,6 0,6 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13-3,9-0,1-1,6 1,5 0,4 2,6 2,7 2,0 1,1 1,3 1,1 1,6 1,2 2,0 1,7 1,8 1,0 1,0 0,8 0,8 0,4 0,4 0,7 0,7-0,1 0,2 0,2 Crescimento de 2,7% nos últimos 4 trimestres 1,5 1,2 0,8 0,8 0,6 0,8 0,9 0,1 0,4 0,2 PIB Crescimento de 1,9% nos últimos 4 trimestres PIB Saúde suplementar Fontes: IBGE Contas Nacionais Trimestrais. Tabnet/ANS Extraído em 1/9/13.

14 Grandes regiões 14 O Sudeste continua sendo a região com a maior concentração de beneficiários de planos médicos, 31,3 milhões; planos odontológicos, 11,2 milhões; e são 788 operadoras com sede na região. Esse resultado representa 63,5%; 58,7% e 60,8%, respectivamente, do mercado de saúde suplementar em junho de 2013 (tabela 4). Na região Nordeste atuam 181 operadoras. Ela ocupa a terceira posição em número de beneficiários nos planos médicos (6,7 milhões); e a segunda nos planos odontológicos (3,8 milhões). No Sul atuam 204 operadoras. São 6,7 milhões de beneficiários nos planos médicos e 1,9 milhões nos odontológicos, garantindo, respectivamente, a segunda e terceira posições em quantidade de vínculos, quando comparada às demais regiões do País. O Centro-Oeste conta com 85 operadoras atuando na região, 2,8 milhões de beneficiários nos planos médicos e 1,4 milhão nos planos odontológicos. Ocupa o quarto lugar no ranking em quantidade de beneficiários. Apenas 37 operadoras atuam na região Norte, que possui 1,8 milhão de vínculos nos planos médicos e 826 mil nos odontológicos, ocupando a última posição. Nas associadas à FenaSaúde, observa-se redução do número de beneficiários de planos médicos em três regiões em junho de 2013, comparado com junho de 2012: Nordeste, 11,8%; Sul, 6,1% e Norte, 2,5%. Na região Sudeste manteve-se estável e no Centro-Oeste, cresceu 4,3% (tabela 4). Ao contrário do resultado observado nos planos médicos, nos planos exclusivamente odontológicos não houve retração em nenhuma das regiões. O aumento mais expressivo ocorreu no Nordeste, 388 mil novos vínculos, crescimento de 36,1%. Nas regiões Norte e Sul, o aumento foi de 16,6% e 15,3%, respectivamente. Com relação ao mercado, os planos médicos mantêm a trajetória de crescimento acentuada em direção às regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Nessas regiões, o crescimento entre junho de 2012 e junho de 2013 foi de 7,4%; 7,1% e 5,6%, respectivamente. Nos planos odontológicos, as maiores altas foram observadas nas regiões Norte, 20,2% e Nordeste, 14,9%. Tabela 4 Beneficiários por cobertura assistencial e região brasileira FenaSaúde e Mercado valores por mil Região Jun/12 Jun/13 FenaSaúde 1 Mercado FenaSaúde 2 Mercado % 3 FenaSaúde % 3 Mercado Assistência médica 4 Brasil ,5 2,7 Centro-Oeste ,3 7,4 Nordeste ,8 5,6 Norte ,5 7,1 Sudeste ,1 1,6 Sul ,1 2,0 Assistência excl. odontológica 4 Brasil ,6 5,5 Centro-Oeste ,7 4,8 Nordeste ,1 14,9 Norte ,6 20,2 Sudeste ,5 1,5 Sul ,3 8,0 Fontes: SIB/ANS - Extraído em: FenaSaúde 29/9/12 (jun/12). Tabnet/ANS - Extraído em: FenaSaúde 1/9/13 (jun/13); Mercado 1/9/13 (jun/12 e jun/13). Notas: ¹O número de beneficiários de jun/12 considera as 29 operadoras associadas à época. ²O número de beneficiários de jun/13 considera as 31 operadoras atualmente associadas à FenaSaúde. ³Variação entre jun/12 e jun/13. 4 Inclui os beneficiários classificados como exterior e UF não identificada.

15 A tabela 5 mostra a variação do número de beneficiários ocorridas no mercado, no período de junho de 2012 a junho de 2013, nas capitais segundo as regiões, considerando o tipo de cobertura assistencial. Nas capitais, destaca-se o crescimento dos planos médicos em Manaus, 12,2%; Brasília, 11,6% e Teresina, 10,7%. Em número absoluto, as capitais que mais cresceram foram Brasília, 90,0 mil; Manaus, 60,8 mil e Fortaleza, com 60,6 mil beneficiários. No mesmo período, Cuiabá e Vitória tiveram retração de 8,7% e 5,0%, respectivamente. Nos planos odontológicos, nota-se um crescimento em todas as capitais, exceto em São Paulo e Brasília. Os maiores aumentos foram em São Luiz, 46,2%; Natal, 36,3% e Teresina, 32,6%. Em termo absoluto, nota-se o crescimento acentuado em: Fortaleza, 80,9 mil; Manaus, 62,6 mil e Recife, 47,5 mil beneficiários, na mesma base de comparação. Tabela 5 Beneficiários por cobertura assistencial segundo a capital e região brasileira Mercado Região Centro- Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Capital Assistência médica Jun/12 Excl. odontológica Total Assistência médica Jun/13 Excl. odontológica Total valores por mil % 1 Total Brasília ,6 Campo Grande ,6 Cuiabá ,3 Goiânia ,2 Palmas ,9 Aracaju ,9 Fortaleza ,0 João Pessoa ,9 Maceió ,2 Natal ,7 Recife ,4 Salvador ,0 São Luís ,8 Teresina ,2 Belém ,7 Boa Vista ,5 Macapá ,0 Manaus ,4 Porto Velho ,7 Rio Branco ,3 Belo Horizonte ,8 Rio de Janeiro ,2 São Paulo ,8 Vitória ,8 Curitiba ,3 Florianópolis ,7 Porto Alegre ,1 15 Fonte: Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Nota: 1 Variação entre jun/12 e jun/13.

16 Taxa de cobertura 3 por região e capital Em junho de 2013, a cobertura assistencial dos planos médicos alcança 25,1% da população brasileira, e dos planos odontológicos, 9,6%. Considerando as regiões, a taxa de cobertura de planos médicos é de 38,0% da população no Sudeste; 23,8% no Sul; 18,8% no Centro- -Oeste; 12,2% no Nordeste e 10,9% no Norte. Cresceu de forma mais intensa no Centro-Oeste e Nordeste, 1,6 e 0,7 p.p, respectivamente. Nas capitais, a taxa de cobertura de planos médicos varia de 10,1% em Boa Vista a 70,7% em Vitória (tabela 6). Tabela 6 Taxa de cobertura assistencial segundo a capital e região brasileira Mercado 16 Região Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Capital Assistência médica Jun/12 Excl. odontológica Assistência médica Jun/13 Excl. odontológica Brasília 28,2 29,3 31,2 29,9 3,0 0,6 Campo Grande 24,9 4,0 25,4 4,7 0,5 0,7 Cuiabá 31,9 5,2 33,0 5,8 1,1 0,6 Goiânia 27,6 12,1 30,3 14,9 2,7 2,8 Palmas 19,7 6,6 21,9 7,4 2,2 0,8 Aracaju 35,7 20,7 37,2 21,8 1,5 1,1 Fortaleza 33,2 17,7 35,3 19,9 2,1 2,2 João Pessoa 26,9 12,8 29,6 14,3 2,7 1,5 Maceió 26,5 14,8 28,0 15,2 1,5 0,4 Natal 36,6 14,0 37,3 18,6 0,7 4,6 Recife 43,3 14,5 44,9 17,1 1,6 2,6 Salvador 27,4 23,9 28,1 24,6 0,7 0,7 São Luís 26,7 7,7 29,9 10,3 3,2 2,6 Teresina 19,8 3,6 21,9 4,7 2,1 1,1 Belém 27,3 8,6 26,9 10,5-0,4 1,9 Boa Vista 9,4 1,1 10,1 1,4 0,7 0,3 Macapá 13,9 5,2 14,2 6,3 0,3 1,1 Manaus 26,6 16,1 29,1 14,0 2,5-2,1 Porto Velho 23,2 6,2 27,4 6,7 4,2 0,5 Rio Branco 11,1 1,9 10,9 2,5-0,2 0,6 Belo Horizonte 54,4 17,9 55,8 21,1 1,4 3,2 Rio de Janeiro 54,7 21,4 53,2 22,4-1,5 1,0 São Paulo 59,5 23,3 59,9 23,2 0,4-0,1 Vitória 75,2 19,7 70,7 23,8-4,5 4,1 Curitiba 52,7 29,3 52,6 32,2-0,1 2,9 Florianópolis 42,3 12,7 43,5 13,1 1,2 0,4 Porto Alegre 46,6 13,3 47,5 14,0 0,9 0,7 % 1 AM % 2 EO Fonte: Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Notas: 1 Variação em pontos percentuais entre jun/12 e jun/13 - Planos de assistência médica (AM). 2 Variação em pontos percentuais entre jun/12 e jun/13 - Planos exclusivamente odontológicos (EO). 3 Razão, expressa em porcentagem, entre o número de beneficiários e a população em uma área específica.

17 Com relação à variação entre junho de 2012 e junho de 2013, o maior crescimento na taxa de cobertura dos planos médicos nas capitais foi de 4,2 p.p, em Porto Velho. O pior desempenho foi em Vitória, com retração de -4,5 p.p. Nos planos exclusivamente odontológicos, Natal obteve a maior variação, 4,6 p.p, e Manaus, a pior, -2,1 p.p (tabela 6). Mais da metade dos beneficiários de planos médicos e odontológicos das associadas à FenaSaúde estão localizados nas capitais, 57,0% e 52,2%, respectivamente (tabela 7). A atuação nessas regiões pode ser justificada por fatores socioeconômicos e pela ampla disponibilidade de rede assistencial, capaz de atender a demanda por serviços médico-hospitalares, principalmente de alta complexidade. Nota-se que nas capitais a participação das associadas em relação ao mercado é de 39,9% nos planos de assistência médica e 61,4% nos odontológicos. No mercado, essa proporção é inversa, e concentra a maior parte dos beneficiários de planos médicos e odontológicos no interior, 58,3% e 51,1%, respectivamente. Nessas regiões, a participação da FenaSaúde é de 21,5% e 53,6, respectivamente. Tabela 7 Beneficiários por cobertura assistencial e localidade Jun/13 FenaSaúde e Mercado valores por mil Localidade Assistência médica Assistência excl. odontológica FenaSaúde¹ Mercado Market-Share % FenaSaúde¹ Mercado Market-Share % Total , ,4 Capital , ,4 Interior , ,6 Fonte: Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Nota: ¹O número de beneficiários considera as 31 operadoras atualmente associadas à FenaSaúde. 17

18 SAÚDE SUPLEMENTAR E O IDHM

19 A saúde suplementar possui ampla relação com o desenvolvimento humano e econômico do País. Constitui uma parte relevante do sistema de proteção e bem estar social, além de gerar bens e serviços com expressiva participação no PIB e na geração do emprego formal. Assim, garantir as condições de vida da sociedade por meio do acesso aos serviços em saúde é essencial para garantir o desenvolvimento humano e econômico. município e não se resume à perspectiva do crescimento econômico. O índice sintetiza questões essenciais do desenvolvimento humano: renda, educação e longevidade. O IDHM é composto por cinco faixas, varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de um município. O desenvolvimento humano é avaliado pelo avanço na qualidade de vida das pessoas considerando, além da renda, características sociais, culturais e políticas que influenciam as decisões individuais e, consequentemente, a saúde e a qualidade de vida. Para mensurar esse desenvolvimento, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) busca ampliar a perspectiva do desenvolvimento humano e foi criado como contraponto ao PIB, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Ainda que amplie a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, o IDH não é capaz de abarcar toda a realidade socioeconômica e outros aspectos importantes que são difíceis de serem mensurados, como a participação social e o empoderamento. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é um ajuste metodológico ao IDH e foi publicado em 1998 (a partir dos dados do Censo de 1970, 1980, 1991), em 2003 (a partir dos dados do Censo de 2000) e em 2013 (a partir dos dados do Censo de 2010). O IDHM permite conhecer a realidade do desenvolvimento humano de cada Faixas de Desenvolvimento Humano Municipal IDHM entre 0,800 1: Muito alto IDHM entre 0,700 0,799: Alto IDHM entre 0,600 0,699: Médio IDHM entre 0,500 0,599: Baixo IDHM entre 0 0,499: Muito baixo 19 Municípios A tabela 8 apresenta a quantidade de municípios brasileiros por faixa de desenvolvimento humano, a população residente do País, o número de beneficiários de planos médicos e a taxa de cobertura de planos de assistência médica em O IDHM tende a ser maior nos municípios com maior taxa de cobertura. Nos municípios com IDHM Muito alto e Alto, a taxa de cobertura dos planos de assistência médica alcança 51,0% e 27,6%, respectivamente, da população, resultado muito superior do observado nos municípios com IDHM Médio, Baixo e Muito baixo.

20 Tabela 8 Municípios, população, beneficiários e taxa de cobertura de planos médicos segundo as faixas do IDHM 2010 Faixa de desenvolvimento humano Municípios População 1 Beneficiários 2 Taxa de Cobertura 3 Muito alto ,0 Alto ,6 Médio ,4 Baixo ,3 Muito baixo ,8 Total geral ,7 Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil IBGE, Censo Demográfico Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Notas: 1 População residente total. 2 Considera os beneficiários de planos de assistência médica, exceto os não identificados e em municípios ignorados - dez/10. 3 Taxa de cobertura de planos de assistência médica. Razão expressa em porcentagem entre o número de beneficiários e a população em uma área específica. 4 População e beneficiários - valores por mil. 20 Em 2010, dos municípios existentes no País, apenas 44 estão classificados com IDHM Muito alto e representam 0,8% do total. Embora possuam apenas 15,7% da população, esses municípios detêm 33,7% dos beneficiários de planos de assistência médica e 38,3% exclusivamente odontológicos (tabela 9). Ressalta-se que 93,7% dos beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológicos estão em municípios classificadas com IDHM Muito alto e Alto. Trata-se de municípios, 34,7% do total, que possuem 67,1% da população brasileira. A maior parte dos beneficiários da saúde suplementar está em municípios com IDHM Alto, 58,9%. Esses municípios concentram 51,5% da população, com destaque para a Região Norte, que detém 83,9% dos beneficiários de planos privados de saúde da região, em municípios com IDHM Alto. Tabela 9 Municípios, beneficiários de planos privados de saúde por cobertura assistencial e população segundo as faixas do IDHM 2010 Faixa de desenvolvimento humano Municípios % Assistência médica Beneficiários por cobertura assistencial 1 % Assistência excl. odontológica % Total % População 2 % Muito alto 44 0, , , , ,7 Alto , , , , ,5 Médio , , , , ,5 Baixo , , , , ,0 Muito baixo 32 0,6 5 0,0 0 0,0 5 0, ,3 Total geral , , , , ,0 Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil IBGE, Censo Demográfico Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Notas: 1 Excluídos os beneficiários não identificados e em municípios ignorados - dez/10. 2 População residente total. 3 Beneficiários por cobertura assistencial e População - valores por mil.

21 Os municípios restantes, que representam 65,3% do total e concentram 32,9% da população brasileira, possuem IDHM Médio, Baixo e Muito baixo. Nesses municípios estão apenas 6,4% dos vínculos dos planos de assistência médica e 6,1% dos odontológicos. As regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul detêm os municípios do País classificados com IDHM Muito alto e nenhum classificado com IDHM Muito baixo. Juntas, essas regiões concentram 82,6% dos beneficiários de planos privados de saúde e 63,9% da população. Os 29 municípios da região Sudeste (1,7%) classificados com IDHM Muito alto concentram 15,9 milhões de beneficiários de planos privados (42,3%) e 21,9 milhões de habitantes (27,2%) (tabela 10). As regiões Nordeste e Norte não possuem nenhuma cidade classificada na faixa de desenvolvimento Muito alto. Com 17,4% dos vínculos da saúde suplementar e 36,1% da população, essas regiões concentram a maior parte dos beneficiários de planos privados de saúde na faixa do IDHM Alto, com 76,7% do total e 32,6% da população. Os 44 municípios classificados na faixa do IDHM Muito alto, distribuídos nas regiões Sudeste (29), Sul (14) e Centro-Oeste (1), detêm 34,8% dos beneficiários de planos privados de saúde e 15,7% da população. Tabela 10 Municípios, beneficiários de planos privados de saúde e população por faixa do IDHM segundo a região 2010 Centro- Oeste Faixa de desenvolvimento humano Nordeste Norte Sudeste Sul Muito alto % Alto % Médio % Baixo % Muito baixo % Total Geral Municípios 1 0, , ,9 10 2, Beneficiários , , ,8 2 0, População , , ,4 98 0, Municípios , , ,3 14 0, Beneficiários , , ,1 0 0, População , , , , Municípios , , ,1 18 4,0 449 Beneficiários , ,9 42 2,0 5 0, População , , , , Municípios 29 1, , ,7 73 4, Beneficiários , , ,4 7 0, População , , , , Municípios 14 1, , ,7 5 0, Beneficiários , , ,3 1 0, População , , ,7 51 0, Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil IBGE, Censo Demográfico Resultados do Universo. Tabnet/ANS - extraído em 1/9/13. Notas: 1 Considera os beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológica, exceto os não identificados e em municípios ignorados - dez/10. 2 População residente total. 3 Beneficiários e População - valores por mil. 4 (-) Valor igual a zero.

22 Taxa de cobertura Considerando apenas os planos de assistência médica, a taxa de cobertura é de 51,0% da população nos municípios com IDHM Muito alto e 27,6% com IDHM Alto. No Rio de Janeiro e Espírito Santo observam-se as maiores taxas entre os municípios com IDHM Muito alto, 62,7% e 62,1%, respectivamente. Os municípios com IDHM Médio, Baixo e Muito baixo, apresentam as menores taxas de cobertura, 6,4%; 1,3% e 0,8%, respectivamente (tabela 11). Tabela 11 Municípios e taxa de cobertura de planos privados de assistência médica por faixa do IDHM segundo as Unidades da Federação UF Taxa de Muito alto Alto Médio Baixo Muito baixo cobertura 1 Mun AM 2 Mun AM 2 Mun AM 2 Mun AM 2 Mun AM 2 Acre 6, ,9 8 0,9 12 0,5 1 48,6 Alagoas 10, ,6 13 5,7 86 3,5 2 0,4 Amapá 9, ,5 11 4,2 3 0,8 - - Amazonas 12, ,5 14 1,3 40 1,1 7 0,2 Bahia 10, , , ,1 1 0,1 Ceará 12, , ,7 49 0,6 - - Distrito Federal 25,5 1 25, Espírito Santo 30,8 2 62, ,3 47 9, Goiás 13, , ,8 3 1,0 - - Maranhão 5, ,2 55 2, ,7 4 0,0 Mato Grosso 12, ,8 89 3,3 3 3,3 - - Mato Grosso do Sul 16, ,0 47 8,0 4 2,1 - - Minas Gerais 24,6 2 52, , ,5 73 1,0 - - Pará 9, ,1 44 5,9 88 0,8 8 0,3 Paraíba 9, ,5 66 3, ,0 - - Paraná 23,2 2 50, , ,4 4 1,3 - - Pernambuco 15, ,1 72 8, ,8 1 0,1 Piauí 7, ,8 40 3, ,0 6 0,2 Rio de Janeiro 35,6 1 62, , , Rio Grande do Norte 14, ,4 93 5,5 70 1,7 - - Rio Grande do Sul 23,9 1 50, , ,3 1 0,9 - - Rondônia 11, ,4 36 8,3 9 0,8 - - Roraima 6, ,6 9 0,5 3 0,3 2 0,1 Santa Catarina 23, , ,6 61 7, São Paulo 42, , ,5 62 8, Sergipe 12, ,4 31 5,7 43 1,3 - - Tocantins 5, , ,1 25 0,6 - - Brasil 23, , , , ,3 32 0,8 Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil IBGE, Censo Demográfico Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Notas: 1 Taxa de cobertura de planos de assistência médica, excluídos os beneficiários não identificados e em municípios ignorados - dez/10 (%). 2 AM (Assistência médica). 3 (-) Valor igual a zero. 4 Mun (Município).

23 Boletim da Saúde Suplementar Beneficiários de planos e seguros privados de assistência à saúde e o IDHM Brasil 2013 edição especial O estado de São Paulo concentra 54,5% dos municípios com IDHM Muito alto. A taxa de cobertura dos planos de assistência médica nesses municípios é de 55,2%. Entre estes municípios, São Caetano do Sul possui o maior IDHM e a maior taxa de cobertura do Estado, com 88,8%, seguido por: Jundiaí, 71,8%; Santos, 64,8% e Vinhedo, no interior do Estado, com 63,9%. São Caetano do Sul também possui o maior IDHM e taxa de cobertura do Brasil. A capital São Paulo possui mais de 6,4 milhões de beneficiários de planos de assistência médica, com 56,6% de cobertura. O município de Niterói, único classificado com IDHM Muito alto no estado do Rio de Janeiro, possui taxa de cobertura nos planos de assistência médica de 62,7%. Destacam-se os municípios de Vitória e Vila Velha, que possuem 76,1% e 51,0% da população coberta por planos de assistência médica no estado do Espírito Santo. 23

24 Renda per capita A taxa de cobertura e a renda per capita média são indicadores fortemente associados. Nota-se que a taxa de cobertura de planos de saúde é mais elevada nas Regiões com maior renda per capita média (tabela 12). Nas regiões com municípios classificados com IDHM Muito alto, a renda per capita média é de R$1.715,11 no Centro-Oeste; R$1.512,19 no Sul e R$1.455,58 no Sudeste. Juntos, os municípios dessas regiões com IDHM Muito alto possuem 20,7 milhões de beneficiários e apresentam taxa de cobertura de 53,9%; 61,1% e 73,0%, respectivamente. Nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul, com municípios classificados com IDHM Alto, a renda per capita média é mais homogênea. Na região Norte, a renda per capita média é 8,9% inferior em relação às demais regiões. A taxa de cobertura dos planos de saúde e a renda per capita média são indicadores fortemente associados. A taxa é mais elevada nas regiões com maior renda per capita média. Tabela 12 Renda per capita média, beneficiários de planos privados de saúde e taxa de cobertura por região segundo a faixa do IDHM Faixa de desenvolvimento humano Muito alto Alto Médio Baixo Muito baixo Total RDPC ,11 897,47 527,47 313,23-963,65 Centro-Oeste Beneficiários Taxa de cobertura 3 53,9 22,0 5,4 2,1-24,1 RDPC 1-839,99 373,48 240,20 163,74 473,40 Nordeste Beneficiários , Taxa de cobertura 3-38,6 8,4 2,1 0,2 15,6 RDPC1-787,11 413,32 252,97 166,84 515,76 Norte Beneficiários , Taxa de cobertura 3-27,6 5,8 1,0 1,2 13,2 RDPC ,58 870,52 469,15 265,28-982,12 Sudeste Beneficiários Taxa de cobertura 3 73,0 42,4 10,5 1,1-47,0 RDPC ,19 848,75 556,29 343,27-939,10 Sul Beneficiários Taxa de cobertura 3 61,1 23,7 7,0 1,5-28,8 Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Notas: 1 RDPC (Renda per capita média). Razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos residentes em domicílios particulares permanentes e o número total desses indivíduos. Valores em reais de 01/agosto de Considera os beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológica, exceto os não identificados e em municípios ignorados - dez/10 - valores por mil. 3 Taxa de cobertura de planos de assistência médica e exclusivamente odontológica.

25 O gráfico 4 demonstra a desigualdade de renda entre municípios mais e menos desenvolvidos. No IDHM Muito alto, nota-se uma renda per capita mediana de R$ 1.253,17 e 20,7 milhões de beneficiários. É importante ressaltar que 50% da renda per capita mediana nessa faixa de IDHM está entre R$ 1.106,16 e R$ 1.580,80 (área em azul). Já o valor máximo alcança R$ 2.044,74 e o mínimo R$ 967,39 (barra horizontal superior e inferior). Nas demais faixas do IDHM, nota-se que a concentração da renda em torno da mediana é menor (área em azul) e a dispersão maior (barra horizontal superior e inferior). De forma isolada, o aumento da renda per capita não garante evolução no desenvolvimento humano. Embora a renda seja necessária para estabelecer um padrão de vida decente, os benefícios do desenvolvimento humano vão além da expansão da renda e da acumulação de riqueza, envolvem outras dimensões apresentadas a seguir. 25 Gráfico 4 Renda per capita mediana 1 e beneficiários 2 de planos privados de saúde segundo a faixa do IDHM 2010 R$2.044,74 Renda per capita mediana R$1.253,17 R$967,39 R$1.518,78 R$710,09 R$3.77,40 R$1.007,03 R$424,08 R$182,47 R$507,69 R$237, 30 R$107,14 Mediana - Renda per capita R$ 218,21 R$159,21 R$96,25 Beneficiários Muito alto Alto Médio Baixo Muito baixo Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil Tabnet/ANS - Extraído 1/9/13. Notas: 1 Renda per capita mediana - não considera a população de cada município. 2 Considera os beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológica, exceto os não identificados e em municípios ignorados - dez/10. Valores por mil.

26 SAÚDE SUPLEMENTAR E AS DIMENSÕES DO IDHM

27 O IDHM reúne três dos requisitos mais importantes para o conjunto de necessidades básicas e de bem-estar da sociedade: Renda (IDHM R) poder desfrutar de um padrão de vida digno, medido pela renda municipal per capita. Educação (IDHM E) ter acesso ao conhecimento, calculado pelo percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade com ensino fundamental completo; o fluxo escolar e a população em idade escolar. Longevidade (IDHM L) ter a oportunidade de se levar uma vida longa e saudável, medido pela expectativa de vida ao nascer (tabela 13). A dimensão renda (IDHM R), em relação às demais, mostrou-se a mais importante na determinação da taxa de cobertura dos planos de assistência médica e odontológica nos estados. Os dez estados com maior taxa de cobertura de planos de assistência médica possuem o maior IDHM R, exceto Pernambuco e Minas Gerais. A seguir, uma análise mais detalhada das três dimensões do IDHM permite identificar o conjunto de variáveis selecionadas com maior grau de correlação 4 à taxa de cobertura dos planos de assistência médica. IDHM Renda O IDHM Renda considera a renda per capita média mensal dos indivíduos e mede a capacidade de aquisição de bens e serviços por parte da população residente em cada município. A medida mais geral de desenvolvimento econômico é a do crescimento da renda per capita, pois esta mede o aumento geral da produtividade. A distribuição de renda influencia a coesão da sociedade e determina o nível de pobreza. À medida que a renda cresce, das pessoas e das instituições, o desejo pelo plano e seguro de saúde passa a ser incorporado no planejamento real e financeiro. Historicamente, o aumento da renda implica em alterações estruturais na economia e na sociedade, elevando o índice de desenvolvimento humano. Entre os indicadores relacionados à dimensão renda, renda per capita média, a proporção de indivíduos pobres e a razão de dependência apresentam forte correlação com a taxa de cobertura (tabela 14). Em uma comparação entre os estados de maior e menor renda per capita a diferença é relevante: de R$ 1.715,11 no Distrito Federal para R$ 360,34 no Maranhão. Isso significa que um indivíduo do Distrito Federal possui renda per capita mensal 4,8 vezes maior que a de um indivíduo do Maranhão, em Nesses estados, a proporção de indivíduos pobres é de 4,9% e 39,5%, a razão de dependência é de 40,1% e 58,7% e a taxa de cobertura dos planos de assistência médica é de 25,5% e 5,4%, respectivamente Em pesquisas, frequentemente, procura-se verificar se existe relação entre duas ou mais variáveis, isto é, saber se as alterações sofridas por uma das variáveis são acompanhadas por alterações nas outras. O termo correlação significa relação em dois sentidos (co + relação), e é usado em estatística para designar a força que mantém unidos dois conjuntos de valores.

28 Tabela 13 IDHM IDHM Renda, IDHM Educação, IDHM Longevidade, IDHM e taxa de cobertura de planos privados de assistência médica por Unidade da Federação UF IDHM R 1 IDHM E 2 IDHM L 3 IDHM 4 Taxa de cobertura 5 AC 0,671 0,559 0,777 0,663 6,3 AL 0,641 0,520 0,755 0,631 10,6 AP 0,694 0,629 0,813 0,708 9,7 AM 0,677 0,561 0,805 0,674 12,7 BA 0,663 0,555 0,783 0,660 10,2 CE 0,651 0,615 0,793 0,682 12,2 DF 0,863 0,742 0,873 0,824 25,5 ES 0,743 0,653 0,835 0,740 30,8 GO 0,742 0,646 0,827 0,735 13,4 MA 0,612 0,562 0,757 0,639 5,4 MT 0,732 0,635 0,821 0,725 12,8 MS 0,740 0,629 0,833 0,729 16,6 MG 0,730 0,638 0,838 0,731 24,6 PA 0,646 0,528 0,789 0,646 9,6 PB 0,656 0,555 0,783 0,658 9,1 PR 0,757 0,668 0,830 0,749 23,2 PE 0,673 0,574 0,789 0,673 15,2 PI 0,635 0,547 0,777 0,646 7,5 RJ 0,782 0,675 0,835 0,761 35,6 RN 0,678 0,597 0,792 0,684 14,9 RS 0,769 0,642 0,840 0,746 23,9 RO 0,712 0,577 0,800 0,690 11,1 RR 0,695 0,628 0,809 0,707 6,3 SC 0,773 0,697 0,860 0,774 23,6 SP 0,789 0,719 0,845 0,783 42,9 SE 0,672 0,560 0,781 0,665 12,1 TO 0,690 0,624 0,793 0,699 5,6 Brasil 0,739 0,637 0,816 0,727 23,8 Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil IBGE, Censo Demográfico Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Notas: 1 IDHM R Índice da dimensão Renda que é um dos 3 componentes do IDHM. É obtido a partir do indicador Renda per capita (a preços de agosto de 2010). 2 IDHM E Índice sintético da dimensão Educação que é um dos 3 componentes do IDHM. É obtido através da média geométrica do subíndice de frequência de crianças e jovens à escola, com peso de 2/3, e do subíndice de escolaridade da população adulta, com peso de 1/3. 3 IDHM L Índice da dimensão Longevidade que é um dos 3 componentes do IDHM. É obtido a partir do indicador Esperança de vida ao nascer. 4 IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Média geométrica dos índices das dimensões Renda, Educação e Longevidade, com pesos iguais. 5 Taxa de cobertura de planos de assistência médica, excluídos os beneficiários informados como não identificado e exterior (%) - dez/10.

29 Tabela 14 Renda Renda, desigualdade, proporção de pobres, razão de dependência e taxa de cobertura por Unidade da Federação 2010 UF Renda per capita 1 média Rendimento médio dos ocupados 2 Ocupados com renda de até 1 salário mínimo 3 Índice de GINI 4 % de pobres 5 Razão de dependência 6 Taxa de cobertura 7 AC 522, ,76 29,8 0,63 29,5 61,3 6,3 AL 432,56 845,89 40,9 0,63 34,3 54,3 10,6 AP 598, ,24 23,8 0,60 24,1 57,7 9,7 AM 539, ,57 30,9 0,65 30,8 59,3 12,7 BA 496,73 858,51 40,9 0,62 28,7 48,9 10,2 CE 460,63 821,34 41,5 0,61 30,3 50,3 12,2 DF 1.715, ,69 8,5 0,63 4,9 40,1 25,5 ES 815, ,13 19,8 0,56 9,5 43,3 30,8 GO 810, ,37 14,6 0,55 7,6 43,4 13,4 MA 360,34 735,96 48,7 0,62 39,5 58,7 5,4 MT 762, ,14 16,4 0,55 10,5 44,6 12,8 MS 799, ,81 17,4 0,56 9,9 46,2 16,6 MG 749, ,54 19,2 0,56 11,0 44,0 24,6 PA 446,76 911,98 38,3 0,62 32,3 55,8 9,6 PB 474,94 829,72 43,4 0,61 28,9 51,1 9,1 PR 890, ,35 17,2 0,53 6,5 43,8 23,2 PE 525,64 934,48 36,0 0,62 27,2 49,3 15,2 PI 416,93 753,91 48,3 0,61 34,1 51,7 7,5 RJ 1.039, ,99 11,3 0,59 7,2 43,1 35,6 RN 545,42 979,96 32,3 0,60 23,8 48,0 14,9 RS 959, ,67 18,1 0,54 6,4 43,2 23,9 RO 670, ,77 24,7 0,56 14,8 46,7 11,1 RR 605, ,50 25,3 0,63 26,7 57,5 6,3 SC 983, ,93 12,6 0,49 3,7 40,3 23,6 SP 1.084, ,93 10,8 0,56 4,7 41,5 42,9 SE 523,53 924,73 38,4 0,62 27,9 49,3 12,1 TO 586, ,78 27,1 0,60 22,2 52,9 5,6 29 Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil Tabnet/ANS - extraído em 1/9/13. Notas: 1 Razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos residentes em domicílios particulares permanentes e o número total desses indivíduos. Valores em reais de 01/agosto de Média dos rendimentos de todos os trabalhos das pessoas ocupadas de 18 anos ou mais de idade. Valores em reais de agosto de Razão entre o número de pessoas de 18 anos ou mais de idade ocupadas e com rendimento mensal de todos os trabalhos inferior a 1 salário mínimo de julho de 2010 e o número total de pessoas ocupadas nessa faixa etária multiplicado por 100(%). 4 Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda).o universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares permanentes. 5 Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 140,00 mensais, em reais de agosto de O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares permanentes(%). 6 Razão de dependência é medida pela razão entre o número de pessoas com 14 anos ou menos e de 65 anos ou mais de idade (população dependente) e o número de pessoas com idade de 15 a 64 anos (população potencialmente ativa) multiplicado por 100(%). 7 Taxa de cobertura de planos de assistência médica, excluídos os beneficiários não identificado e exterior (%) dez/10.

30 IDHM Educação A dimensão IDHM Educação é uma composição de indicadores de escolaridade da população adulta e de fluxo escolar da população jovem. Mede o percentual de pessoas de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo, de crianças de 5 a 6 anos frequentando a escola, de jovens de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental, de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo e de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo. A importância da educação é amplamente reconhecida e enfatizada como fator determinante para o crescimento econômico e o desenvolvimento humano de um país por sua associação com a produtividade do trabalho e a renda. Maior produtividade representa maior eficiência econômica, e o aumento da produtividade do trabalho acelera o crescimento econômico, aumenta e redistribui a renda de forma mais equitativa. Os indicadores relacionados à escolaridade também estão fortemente associados à taxa de cobertura dos planos de assistência médica, principalmente à taxa de analfabetismo. Nos estados em que a taxa de analfabetismo é menor que 7,3%, em média, a taxa de cobertura é superior a 15%. Nos demais estados, com taxa de analfabetismo de 16,3%, em média, a taxa de cobertura é inferior a 15% (tabela 15). Nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, a taxa de analfabetismo está entre as menores do País, 4,47% e 4,53%, respectivamente, em Esses estados possuem as maiores taxas de cobertura de planos de assistência médica, 35,6% e 42,9%, respectivamente, em Nos estados em que a taxa de analfabetismo está entre as mais elevadas do Brasil, Alagoas (26,1%) e Piauí (24,6%), a taxa de cobertura é mais baixa, 10,6% e 7,5%, respectivamente. 30

31 Tabela 15 Educação Anos de estudo, taxa de analfabetismo, taxa de frequência e taxa de cobertura de planos privados de assistência médica por Unidade da Federação 2010 UF Expectativa de anos de estudo 1 Taxa de analfabetismo 2 Taxa de frequência líquida ao médio 3 Taxa de frequência líquida ao superior 4 Taxa de cobertura 5 AC 8,7 17,8 37,9 10,5 6,3 AL 9,1 26,1 31,3 9,2 10,6 AP 9,4 9,1 42,4 13,0 9,7 AM 8,5 10,5 31,2 10,1 12,7 BA 8,6 17,7 32,6 7,9 10,2 CE 9,8 20,1 43,2 9,7 12,2 DF 9,9 3,7 52,1 24,6 25,5 ES 9,4 8,6 45,5 14,9 30,8 GO 9,7 8,5 45,8 16,3 13,4 MA 9,3 22,5 38,1 7,0 5,4 MT 9,3 9,1 40,3 15,4 12,8 MS 10,1 8,2 40,9 15,9 16,6 MG 9,4 8,8 46,6 15,0 24,6 PA 8,5 12,6 31,0 6,8 9,6 PB 9,2 23,4 35,0 12,1 9,1 PR 10,4 6,7 48,9 18,5 23,2 PE 9,1 19,1 35,3 9,6 15,2 PI 9,2 24,6 37,9 12,3 7,5 RJ 9,2 4,5 43,2 15,4 35,6 RN 9,5 19,7 37,6 12,5 14,9 RS 10,0 4,8 45,4 18,5 23,9 RO 9,2 9,4 36,6 11,6 11,1 RR 8,7 11,0 40,3 13,6 6,3 SC 10,2 4,4 49,2 19,2 23,6 SP 10,3 4,5 54,3 16,9 42,9 SE 9,0 19,7 32,3 12,7 12,1 TO 9,8 14,1 43,9 14,4 5,6 31 Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Notas: 1 Número médio de anos de estudo que uma geração de crianças que ingressa na escola deverá completar ao atingir 18 anos de idade, se os padrões atuais se mantiverem ao longo de sua vida escolar. 2 Razão entre a população de 18 anos ou mais de idade que não sabe ler nem escrever um bilhete simples e o total de pessoas nesta faixa etária multiplicado por 100 (%). 3 Razão entre o número de pessoas na faixa etária de 15 a 17 anos frequentando o ensino médio regular seriado e a população total dessa mesma faixa etária multiplicado por 100. As pessoas de 15 a 17 anos frequentando a 4ª série do ensino médio foram consideradas como já tendo concluído esse nível de ensino(%). 4 Razão entre o número de pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos frequentando o ensino superior (graduação, especialização, mestrado ou doutorado) e a população total dessa mesma faixa etária multiplicado por 100(%). 5 Taxa de cobertura de planos de assistência médica, excluídos os beneficiários informados como não identificado e exterior (%) - dez/10.

32 Tabela 16 Longevidade Esperança de vida, fecundidade, envelhecimento, mortalidade infantil e taxa de cobertura por Unidade da Federação UF Esperança de vida ao nascer 1 Taxa de fecundidade total 2 Taxa de envelhecimento 3 Mortalidade infantil 4 Taxa de cobertura 5 AC 71,6 3,0 4,32 23,01 6,3 AL 70,3 2,2 6,01 28,40 10,6 AP 73,8 2,5 3,44 15,14 9,7 AM 73,3 2,6 4,03 17,01 12,7 BA 72,0 2,1 7,23 21,73 10,2 CE 72,6 2,0 7,54 19,29 12,2 DF 77,4 1,8 4,97 14,01 25,5 ES 75,1 1,8 7,08 14,15 30,8 GO 74,6 1,9 6,25 13,96 13,4 MA 70,4 2,6 6,02 28,03 5,4 MT 74,3 2,1 5,12 16,80 12,8 MS 75,0 2,0 6,62 18,14 16,6 MG 75,3 1,8 8,12 15,08 24,6 PA 72,4 2,5 4,75 20,29 9,6 PB 72,0 2,0 8,53 21,67 9,1 PR 74,8 1,9 7,53 13,08 23,2 PE 72,3 1,9 7,37 20,43 15,2 PI 71,6 2,0 7,44 23,05 7,5 RJ 75,1 1,7 8,91 14,15 35,6 RN 72,5 2,0 7,54 19,70 14,9 RS 75,4 1,8 9,26 12,38 23,9 RO 73,0 2,2 4,69 18,02 11,1 RR 73,5 2,4 3,45 16,11 6,3 SC 76,6 1,7 6,89 11,54 23,6 SP 75,7 1,7 7,82 13,86 42,9 SE 71,8 2,0 6,14 22,22 12,1 TO 72,6 2,4 5,82 19,56 5,6 Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil IBGE, Censo Demográfico Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Notas: 1 Número médio de anos que as pessoas deverão viver a partir do nascimento, se permanecerem constantes ao longo da vida o nível e o padrão de mortalidade por idade prevalecentes no ano do Censo. 2 Número médio de filhos que uma mulher deverá ter ao terminar o período reprodutivo (15 a 49 anos de idade). 3 Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total multiplicado por Número de crianças que não deverão sobreviver ao primeiro ano de vida em cada crianças nascidas vivas. 5 Taxa de cobertura de planos de assistência médica, excluídos os beneficiários informados como não identificado e exterior (%) - dez/10.

33 IDHM Longevidade O IDHM Longevidade considera a esperança de vida ao nascer e mede número médio de anos que a população pode viver a partir do nascimento, mantidos os mesmos padrões de mortalidade observados em cada período. A esperança de vida é um indicador coletivo, que sintetiza as condições sociais, de saúde e de salubridade ao considerar as taxas de mortalidade das diferentes faixas etárias de cada município. Esse indicador reflete a ineficiência das medidas preventivas de atenção primária, expresso nas taxas de mortalidade infantil e a baixa qualidade dos sistemas de saúde, expresso nas taxas de mortes ocasionadas pelas Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e na população em idade avançada. Longevidade e saúde estão relacionadas ao crescimento econômico e ao desenvolvimento humano por meio do aumento da produtividade do trabalho, alterações demográficas e níveis de escolaridade mais elevados. O capital humano é dos principais insumos para o desenvolvimento econômico. Em conjunto com o financeiro, intelectual, social e político, o desenvolvimento econômico depende do capital humano saudável. A esperança de vida ao nascer é maior nos estados que possuem maior taxa de cobertura de planos de assistência médica. Entre os dez estados com maior esperança de vida, nove possuem as maiores taxas de cobertura do País (tabela 16). No Distrito Federal a esperança de vida ao nascer é de 77,4 anos e a taxa de cobertura é de 25,5%, enquanto no estado com menor esperança de vida ao nascer, Alagoas (70,3), a taxa de cobertura é de 10,6%, em Outros indicadores divididos em grandes áreas dão suporte à análise do IDHM: habitação, população e trabalho. Os tópicos a seguir sintetizam os principais indicadores com maior grau de correlação à taxa de cobertura dos planos de assistência médica em Habitação 33 As condições de habitação constituem uma importante dimensão que influenciam o bem-estar da população. Geralmente, são utilizadas como indicadores que podem determinar o nível de consumo de bens e serviços, inclusive de planos e seguros privados de saúde. Nos estados em que a população apresenta melhores condições de habitação e saneamento, observam-se as maiores taxas de cobertura de planos de assistência médica (tabela 17). Nos dez estados com taxa de cobertura de planos de assistência médica superior a 15%, a proporção de pessoas que residem em domicílios precários é de 1,6%; em domicílios sem energia elétrica é de apenas 0,4%; a coleta de lixo é realizada em 98,3% dos domicílios e possuem banheiro e água encanada 94,2% desses domicílios, em média. Nos demais estados, com taxa de cobertura inferior a 15%, a proporção de pessoas que residem em domicílios precários é de 7,1; a falta de energia elétrica afeta 3,8% da população; a coleta de lixo é realizada em 94,1% das casas e apenas 73,3% dos domicílios possuem água encanada e banheiro, em média. Ressalta-se que, o estado do Maranhão possui o maior número de residentes em domicílios precários, 24,9%; a menor proporção de domicílios com coleta de lixo, 79,1% e apenas 51,8% dos domicílios possuem água encanada e banheiro. O estado apresenta a menor taxa de cobertura de planos de assistência médica no País, 5,4%, em 2010.

34 Tabela 17 Habitação Domicílio precário, energia elétrica, saneamento e taxa de cobertura de planos privados de saúde por Unidade da Federação UF Domicílio precário 1 Pessoas sem energia elétrica 2 Coleta de lixo 3 População com banheiro e água encanada 4 Taxa de cobertura 5 AC 9,1 8,9 93,6 47,4 6,3 AL 5,2 1,0 96,2 75,6 10,6 AP 4,8 1,7 96,4 66,4 9,7 AM 7,4 7,8 93,0 62,2 12,7 BA 4,2 3,6 95,4 77,6 10,2 CE 4,6 0,9 93,6 76,3 12,2 DF 1,4 0,1 98,9 96,0 25,5 ES 1,0 0,2 97,9 96,9 30,8 GO 1,1 0,6 98,7 93,7 13,4 MA 24,9 3,9 79,1 51,8 5,4 MT 3,7 2,0 97,1 90,4 12,8 MS 2,8 1,4 98,6 93,8 16,6 MG 1,0 0,7 97,9 94,9 24,6 PA 11,2 8,1 91,9 57,5 9,6 PB 3,1 0,6 96,5 78,9 9,1 PR 2,0 0,4 99,2 96,7 23,2 PE 2,8 0,5 94,7 78,2 15,2 PI 11,1 7,0 87,6 67,1 7,5 RJ 0,4 0,1 97,6 94,7 35,6 RN 2,3 0,6 97,5 85,1 14,9 RS 2,2 0,3 99,2 96,5 23,9 RO 3,9 2,7 94,6 79,6 11,1 RR 13,2 9,3 96,7 74,0 6,3 SC 1,6 0,2 99,3 97,0 23,6 SP 0,8 0,1 99,6 97,1 42,9 SE 3,4 0,8 97,1 82,2 12,1 TO 8,1 5,3 94,4 80,4 5,6 Fontes: Atlas de desenvolvimento humano no Brasil IBGE, Censo Demográfico Resultados do Universo. Tabnet/ANS - Extraído em 1/9/13. Notas: 1 Razão entre as pessoas que vivem em domicílios cujas paredes não são de alvenaria nem de madeira aparelhada e a população total residente em domicílios particulares permanentes multiplicado por 100. São considerados apenas os domicílios particulares permanentes. 2 Razão entre as pessoas que vivem em domicílios sem energia elétrica e população total residente em domicílios particulares permanentes multiplicado por 100(%). 3 Razão entre a população que vive em domicílios com coleta de lixo e a população total residente em domicílios particulares permanentes multiplicado por 100. Estão incluídas as situações em que a coleta de lixo realizada diretamente por empresa pública ou privada, ou o lixo é depositado em caçamba, tanque ou depósito fora do domicílio, para posterior coleta pela prestadora do serviço. São considerados apenas os domicílios particulares permanentes localizados em área urbana(%). 4 Razão entre a população que vive em domicílios particulares permanentes com água encanada em pelo menos um de seus cômodos e com banheiro exclusivo e a população total residente em domicílios particulares permanentes multiplicado por 100. A água pode ser proveniente de rede geral, de poço, de nascente ou de reservatório abastecido por água das chuvas ou carro-pipa. Banheiro exclusivo é definido como cômodo que dispõe de chuveiro ou banheira e aparelho sanitário(%). 5 Taxa de cobertura de planos de assistência médica, excluídos os beneficiários informados como não identificado e exterior (%) - dez/10.

35 População Em 2010, a população em idade ativa com 18 anos ou mais de idade (PIA 18) chegou a 134,5 milhões de pessoas. Desse total, 66,5% (89,5 milhões) faziam parte da população economicamente ativa com 18 anos ou mais de idade (PEA 18) (tabela 18). Os estados com maior concentração da PEA 18 e PIA 18, apresentam as maiores taxas de cobertura de planos de assistência médica. Os dez estados com taxa de cobertura superior a 15% concentram 65,8% da PIA 18 (88,5 milhões) e 67,4% da PEA 18 (60,3 milhões), em Nos estados com maior participação da PEA 18, a taxa de cobertura é de 22,5%, em média. Nos demais estados, a taxa de cobertura é de apenas 12,2%, em média. A razão entre as pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, nem trabalham e são vulneráveis à pobreza é um indicador fortemente associado com a taxa de cobertura dos planos de assistência médica. Nos estados em que a taxa de cobertura é superior a 15%, exceto Pernambuco, esta razão representa 7,1% da população, em média. Nos estados, com taxa de cobertura inferior a 15%, atinge 16,3%, em média. Trabalho O crescimento dos postos de trabalho formais e a redução dos informais são características marcantes no período entre 2000 e 2010, com exceção do ano de Os planos de saúde cresceram com a formalização do emprego e com a criação de novas vagas no mercado de trabalho formal. Por ser um benefício altamente valorizado no mercado de trabalho, pois tem impacto positivo na produtividade da mão de obra, os empregadores expandiram o benefício com o bom momento da economia. 23,6% no estado. Segundo a ANS, o setor industrial concentra o maior número de beneficiários no País, responsável pela contratação de 26,9% do total de beneficiários de planos coletivos. 35 No estado de São Paulo, com 24 municípios classificados com IDHM Muito alto, o grau de formalização do trabalho alcançou 71,4% da população e a taxa de cobertura dos planos de assistência médica é de 42,9%, em 2010 (tabela 19). Entre os dez estados com taxa de cobertura superior a 15%, o grau de formalização do trabalho é de 64,3%, em média, ante 45,6% nos estados com taxa de cobertura inferior a 15%. Quanto à composição da força de trabalho por nível de escolaridade, observa-se que, quanto maior o número de pessoas de 18 anos ou mais de idade ocupadas e que já concluíram a graduação do ensino superior, maior a taxa de cobertura dos planos de assistência médica. Entre os dez estados com maior taxa de cobertura, oito apresentam as maiores taxas de ocupados com o ensino superior completo. A participação dos trabalhadores ocupados no setor industrial apresenta maior associação com a taxa de cobertura dos planos de assistência médica. No estado de Santa Catarina, com 11 municípios classificados com IDHM Muito alto, 20,8% da população de 18 anos ou mais de idade atua na indústria e a taxa de cobertura é de

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