Avaliação do desempenho do Modelo Eta (versão climática) com relação à configuração de ciclones no Atlântico Sul

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1 III Worketa Cachoeira Paulista (SP) a 9/1/1

2 Avaliação do desempenho do Modelo Eta (versão climática) com relação à configuração de ciclones no Atlântico Sul Claudine Dereczynski (UFRJ) Chou Sin Chan (CPTEC/INPE) Ariane Campani Matos (aluna UFRJ bolsista PIBIC/INPE)

3 Introdução Objetivo Avaliar a performance do Modelo Eta climático para configurar eventos de ciclogêneses no Oceano Atlântico Sul no clima presente ( ), a fim de aumentar a confiança em suas projeções climáticas futuras (1-1).

4 Revisão da Literatura Gan e Rao, 1991: - cartas de superfície diárias de janeiro de 1979 a dezembro de 1988 (1 anos), obtidos no Instituto deatividades Espaciais (IAE). - Área de abrangência: º-6 S e 3º-1ºW. - Metodologia para identificação da ciclogênese - Ao menos 1 isóbara fechada em torno de um centro de baixa pressão, numa análise com intervalo de hpa. - O centro de baixa pressão deve persistir por no mínimo cartas consecutivas ( horas). - O início da ciclogênese é o momento em que aparece a primeira isóbara fechada.

5 Resultados Gan e Rao (1991) Frequência de ocorrência de ciclogênses Maior: inverno e outono Menor: verão Média de ciclogêneses por ano entre 15 e o S: 5,5 Direções predominantes das trajetórias dos ciclones: Entre 15 e o S: Sudeste Entre e 5 o S: Leste

6 Uruguai Instabilidade baroclínica local dos oestes Fig. 3. Frequência de ciclogêneses (anual) Golfo de San Matias Ciclogênese orográfica devido a presença dos Andes

7 - Uruguai = + Golfo de San Matias verão = outono + = - inverno = primavera Fig.. Frequência de ciclogêneses (sazonal)

8 Dados e Metodologia Avaliação do número de ciclogêneses e da direção das trajetórias do Modelo Eta climático no clima presente: Reanálise 1 do NCEP/NCAR Período utilizado: março de 1961 a dezembro de 199 (3 outonos, invernos e primaveras e 9 verões); Horários:, 6, 1 e 18 Z Área estudada: -5ºS/3-8ºW Modelo Eta : Adaptado no CPTEC para realizar integrações climáticas usando as integrações do HadCM3. Resolução de km. Variação do CO, vegetação variando sazonalmente, calendário de 36 dias. Esquema numérico: CYCLOC (Murray e Simmonds, 1991) Dados de entrada: pressão ao nível médio do mar g 1 f p

9 Foram considerados apenas os ciclones que permanecem configurados no mínimo em horários consecutivos (Z, 6Z, 1Z e 18Z) a) Inverno/196 NCEP/NCAR b) Inverno/196 - Eta S S Figura 1 Exemplos de trajetórias de ciclones no Inverno/196 para: (a) NCEP/NCAR e (b) Eta

10 16 1 Ciclogêneses por estação do ano 13,8 Resultados ,6 7,9 7, 11,1 1,7 ver NCEP ver Eta out NCEP out Eta inv NCEP inv Eta prim NCEP Média de ciclogêneses por ano: NCEP:3,1 e Eta:, Gan e Rao (1991): 5,5 (média 1 anos) Palmeira (3): 65,9 (média anos) NCEP: Maior número de ciclogêneses nas altas latitudes (entre 5 e 5 o S), com exceção da primavera, quando ocorre um máximo entre e 3 o S. Redução significativa a sul de 3 o S. Eta: Maior número de ciclogêneses entre e 3 o S Redução significativa a sul de 3 o S. 8, 9, prim Eta,5 3,5 3,5 1,5 1,5 Inverno: Maior frequência de ocorrência de ciclogêneses no NCEP e Eta Verão: Menor frequência de ocorrência de ciclogêneses no NCEP e Eta Eta: frequência de ciclogêneses um pouco maior de do que NCEP nas estações do ano Ciclogêneses por faixa de latitude e estação do ano 5-5 S 5- S -35 S 35-3 S 3-5 S 5- S ver NCEP out NCEP inv NCEP prim NCEP ver Eta out Eta inv Eta prim Eta

11 Direção das Trajetórias Trajetórias dos ciclones entre -os N NE E SE S SW W NW NCEP Eta Trajetórias dos ciclones entre -5oS N NE E SE S SW W NW NCEP Eta NCEP e Eta: Os ciclones movem-se preferencialmente (nas estações do ano) -para Sudeste (SE) entre e o S -para Leste (E) entre e 5 o S

12

13 Tendências no número de ciclogêneses Ciclogênesis Ciclogênesis Total de Ciclogênesis em 5 S - S - Verão y =,5x + 1,71 R² = E-5 y = -,88x +,19 R² =,776 Anos Total de NCEP Ciclogênesis Eta em Linear S (NCEP) - 3 S Linear - Verão (Eta) y = -,13x +,7 R² =,38 y =,18x + 1,773 R² =,8 Anos NCEP Eta Linear (NCEP) Linear (Eta)

14 Ciclogênesis Ciclogênesis Total de Ciclogênesis em 5 S - S - Outono y = -,369x + 3,17 R² =,35 y =,1x + 1,661 R² =,68 NCEP: Tendência Estatisticamente Significativa (95%) Anos Curvatura de Sen:,15/ano NCEP Eta Linear (NCEP) Linear (Eta) Total de Ciclogênesis em S - 3 S - Outono y =,187x + 6,777 R² =,8 Anos y =,79x +,9 R² =,196 NCEP Eta Linear (NCEP) Linear (Eta) NCEP: Tendência Estatisticamente Significativa 95% Curvatura de Sen:,6/ano Eta X NCEP OK!

15 Ciclogênesis Ciclogênesis Total de Ciclogênesis em 5 S - S - Inverno y = -,11x + 6,85 R =,13 y =,7x +,6 R =,3 Anos NCEP Eta Linear (NCEP) Linear (Eta) Total de Ciclogênesis em S - 3 S - Inverno y =,56x + 7,571 R² =,91 y = -,35x + 5,73 R² =,168 Anos NCEP Eta Linear (NCEP) Linear (Eta)

16 Ciclogênesis Ciclogênesis Total de Ciclogênesis em 5 S - S - Primavera y = -,1x +,9 R² =,6 y = -,17x + 3,76 R² =,68 OK! Anos NCEP Eta Linear (NCEP) Linear (Eta) Total de Ciclogênesis em S - 3 S - Primavera y =,516x +,8 R² =,3 y = -,87x + 5,6115 R² =,6 Anos NCEP Eta Linear (NCEP) Linear (Eta)

17 Conclusões O modelo Eta representa bem: A maior (menor) frequência de ocorrência das ciclogêneses no inverno (verão); A redução significativa de ciclogêneses ao sul de 3 o S A direção predominante das trajetórias: de SE entre e o S e de E entre e 5 o S nas estações do ano; O máximo de ciclogênese localizado na região do Uruguai e Golfo de San Mathias A tendência de leve aumento (redução) do número de ciclogêneses no período do outono (primavera) na faixa de latitude 3 o S (-5 o S) no clima presente. Contudo, o modelo não configura adequadamente: O aumento do número de ciclogêneses no outono e no inverno na faixa de latitude de -5 o S no clima presente.

18 Etapas Futuras Avaliar a tendência da intensidade das ciclogêneses no NCEP e no Eta; Rodar o esquema CYCLOC para a Reanálise do ERA/INTERIM a fim de confrontar com os resultados do NCEP Rodar o esquema CYCLOC para as saídas do Eta no clima futuro (1-1).

19 Obrigada! III Worketa Cachoeira Paulista (SP) a 9/1/1

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