REFORMA DA PREVIDÊNCIA, REGIMES PRÓPRIOS MUNICIPAIS POSSÍVEIS IMPACTOS. Prof. Delúbio Gomes Pereira Silva

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1 REFORMA DA PREVIDÊNCIA, REGIMES PRÓPRIOS MUNICIPAIS POSSÍVEIS IMPACTOS. XXXI CONGRESSO BRASILEIRO DE SERVIDORES DE CÂMARAS MUNICIPAIS XI ENCONTRO NACIONAL DE VEREADORES ABRASCAM Maio 2016 Prof. Delúbio Gomes Pereira Silva

2 ESTRUTURA DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO RGPS REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RPPS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PREVIDÊNCIA PRIVADA TRABALHADORES DO SETOR PRIVADO E FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CELETISTAS Obrigatório, nacional, público, subsídios sociais, benefício definido: teto de R$ 5.189,82 Admite Fundo de Previdência Complementar FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS ESTATUTÁRIOS Obrigatório, público, níveis federal, estadual e municipal, beneficio definido. Admite Fundo de Previdência Complementar Administrado pelos respectivos governos MILITARES FEDERAIS Obrigatório, público, nível federal, benefício definido = última remuneração Administrado pelo governo federal PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Optativa, administrada por fundos de pensão abertos ou fechados Fiscalizado pelo MPS (fundos fechados) e pelo MF (fundos abertos) Administrado pelo INSS REPARTIÇÃO SIMPLES REPARTIÇÃO SIMPLES / CAPITALIZAÇÃO EM ALGUNS ESTADOS E MUNICÍPIOS CAPITALIZAÇÃO 2

3 SISTEMAS DE REPARTIÇÃO X CAPITALIZAÇÃO SISTEMA DE REPARTIÇÃO SIMPLES Recursos recolhidos dos contribuintes atuais são destinados a cobrir os gastos com os aposentados de hoje É um pacto social entre gerações, em que os ativos financiam os inativos. Exemplo de países: Brasil, EUA, França, Alemanha, Espanha. SISTEMA DE CAPITALIZAÇÃO Baseado na idéia de poupança individual Cada segurado realiza contribuições que são depositadas em uma conta específica e acumuladas ao longo da vida ativa do trabalhador No momento da aposentadoria, terá direito a receber de volta uma renda vitalícia baseada na contribuição ao sistema, acrescido dos rendimentos do capital Exemplo de país: Chile 3

4 As projeções indicam que a população mais idosa (topo das pirâmides) aumentará cada vez mais seu contingente em relação às pessoas mais jovens (base das pirâmides) Pirâmides Populacionais no Brasil (Em Milhões de Pessoas) Homens 2020 Mulheres Homens Mulheres Homens 2050 Mulheres Homens Mulheres Fonte: IBGE Elaboração: SPS/MPS 4

5 PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA Início Normativo Legal Lei 6.226/1975 Federal Lei 6.864/1980 Estados e Municípios Lei 9.796/99 Compensação Previdenciária Exemplo: Procuradora 55 anos 30 anos TC INSS - 15 anos CTC Salário R$ ,00 data dezembro/2003 Compensação Previdenciária - Regras: Vcompensação = 15/30 x salário contribuição INSS Vcompensação = 15/30 x 1.000,00 = R$ 500,00 Custo aposentadoria para cada Regime Previdenciário RPPS - R$ ,00 INSS - R$ 500,00 Até 16/12/98, era possível ter apenas 2 anos de serviço público e 28 anos de INSS, no caso da mulher e 33 anos de INSS, no caso do homem. Art Constituição Federal: Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. 5

6 PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO Promoção aposentadoria Lei 8.112/1990 Art O servidor que contar tempo de serviço para aposentadoria com provento integral será aposentado: I - com a remuneração do padrão de classe imediatamente superior àquela em que se encontra posicionado; II - quando ocupante da última classe da carreira, com a remuneração do padrão correspondente, acrescida da diferença entre esse e o padrão da classe imediatamente anterior. Art O servidor que tiver exercido função de direção, chefia, assessoramento, assistência ou cargo em comissão, por período de 5 (cinco) anos consecutivos, ou 10 (dez) anos interpolados, poderá aposentar-se com a gratificação da função ou remuneração do cargo em comissão, de maior valor, desde que exercido por um período mínimo de 2 (dois) anos. 1 Quando o exercício da função ou cargo em comissão de maior valor não corresponder ao período de 2 (dois) anos, será incorporada a gratificação ou remuneração da função ou cargo em comissão imediatamente inferior dentre os exercidos. 2 A aplicação do disposto neste artigo exclui as vantagens previstas no art. 192, bem como a incorporação de que trata o art. 62, ressalvado o direito de opção. Redação mantida pelo Congresso Nacional veto presidente Collor 6

7 Limite Pessoal - Consolidado Rio Grande do Sul Em reais - preços correntes Despesa de Pessoal Rio Grande do Sul mai/14 a abr/15 DESPESA BRUTA COM PESSOAL ,00 Pessoal Ativo ,00 Pessoal Inativo e Pensionistas ,00 Outras Despesas de Pessoal ( 1º do art. 18 da LRF) ,46 DESPESAS NÃO COMPUTADAS ( 1º, ART. 19 DA LRF) ,00 Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária 0 Decorrentes de Decisão Judicial ,56 Despesas de Exercícios Anteriores ,34 Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados ,30 DESPESA TOTAL COM PESSOAL ,00 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA ,00 Gasto com pessoal sobre a RCL (%) 55,87 Limite Máximo ,00 7 Limite Prudencial ,00

8 Despesa de Pessoal Curitiba - PR Limite Pessoal - Consolidado Curitiba - PR Em reais - preços correntes mai/14 a abr/15 DESPESA BRUTA COM PESSOAL ,30 Pessoal Ativo ,80 Pessoal Inativo e Pensionistas ,31 Outras Despesas de Pessoal ( 1º do art. 18 da LRF) ,26 DESPESAS NÃO COMPUTADAS ( 1º, ART. 19 DA LRF) ,28 Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária ,61 Decorrentes de Decisão Judicial ,57 Despesas de Exercícios Anteriores ,10 Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados ,00 DESPESA TOTAL COM PESSOAL ,10 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA ,60 Gasto com pessoal sobre a RCL (%) 41,86 Limite Máximo ,50 8 Limite Prudencial ,20

9 Despesa de Pessoal Fortaleza - CE Limite Pessoal - Consolidado Fortaleza - CE Em reais - preços correntes mai/14 a abr/15 DESPESA BRUTA COM PESSOAL ,80 Pessoal Ativo ,10 Pessoal Inativo e Pensionistas ,86 Outras Despesas de Pessoal ( 1º do art. 18 da LRF) ,46 DESPESAS NÃO COMPUTADAS ( 1º, ART. 19 DA LRF) ,92 Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária 0 Decorrentes de Decisão Judicial ,29 Despesas de Exercícios Anteriores ,98 Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados ,41 DESPESA TOTAL COM PESSOAL ,90 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA ,20 Gasto com pessoal sobre a RCL (%) 46,08 Limite Máximo ,10 9 Limite Prudencial ,20

10 Limite Pessoal - Consolidado São Paulo - SP Em reais - preços correntes Despesa de Pessoal São Paulo - SP mai/14 a abr/15 DESPESA BRUTA COM PESSOAL ,00 Pessoal Ativo ,00 Pessoal Inativo e Pensionistas ,50 Outras Despesas de Pessoal ( 1º do art. 18 da LRF) 0 DESPESAS NÃO COMPUTADAS ( 1º, ART. 19 DA LRF) ,50 Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária ,06 Decorrentes de Decisão Judicial ,82 Despesas de Exercícios Anteriores ,96 Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados ,70 DESPESA TOTAL COM PESSOAL ,00 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA ,00 Gasto com pessoal sobre a RCL (%) 35,2 Limite Máximo ,00 Limite Prudencial ,00 10

11 Limite Pessoal - Consolidado Natal - RN Em reais - preços correntes Despesa de Pessoal Natal - RN mai/14 a abr/15 DESPESA BRUTA COM PESSOAL ,85 Pessoal Ativo ,34 Pessoal Inativo e Pensionistas ,51 Outras Despesas de Pessoal ( 1º do art. 18 da LRF) 0 DESPESAS NÃO COMPUTADAS ( 1º, ART. 19 DA LRF) ,78 Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária ,34 Decorrentes de Decisão Judicial ,04 Despesas de Exercícios Anteriores ,84 Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados ,56 DESPESA TOTAL COM PESSOAL ,07 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA ,50 Gasto com pessoal sobre a RCL (%) 53,17 Limite Máximo ,12 Limite Prudencial ,52 11

12 Regime Próprio de Previdência Social RPPS Fundamentação Legal: 1. Constituição Federal de 1988; 2. Emenda Constitucional nº 20/1998; 3. Emenda Constitucional nº 41/2003; 4. Emenda Constitucional nº 47/2005; 5. Emenda Constitucional nº 70/2012; 6. Lei Federal nº 9.717/1998; 7. Lei Federal nº /2004; 8. Decreto Federal nº 3.788/ CRP 12

13 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/1998 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES: 1. RPPS exclusivo para ocupantes de cargo efetivo caput art. 40 CF; 2. Caráter contributivo e equilíbrio financeiro e atuarial caput art. 40 CF; 3. Teto para proventos e pensões - vencimento do cargo 2º art. 40; 4. Regra permanente - 35 ou 30 anos de contribuição + 60 ou 55 anos de idade para homens ou mulheres, respectivamente, estar a 10 anos de serviço público e 5 anos no cargo efetivo 1º, III, alínea a ; 5. Tempo de serviço alterado para tempo de contribuição caput art. 40 CF; 6. Vedação de acumulação de aposentadorias RPPS, 6º art. 40 CF; 7. Vedação de contagem de tempo fictício, 10 art. 40; 8. Aposentadoria especial atividade exclusiva de risco à saúde e integridade física. (STF) - 4º art Inclusão dos Magistrados, Promotores e TC na previdência prevista no art. 40 CF. 10. Vedação de acumulação de cargo com aposentadoria Art CF. 13

14 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES: 1. Nova regra de cálculo das aposentadorias e das pensões por morte; 2. Contribuição de aposentados e pensionistas para o RPPS; 3. Aplicação de teto remuneratório geral (federal, estadual e municipal); 4. Indexação de aposentadorias e pensões à inflação - regra geral - datas e índices igual ao do RGPS; 5. Regras de transição de aposentadoria (com redução de proventos); 6. Regras de transição para quem ingressou no serviço público até 31/12/2003, (com proventos integrais e paridade); 7. Obrigatoriedade de alíquota mínima de contribuição, igual à da União para as servidores dos estados, municípios e DF; 8. Unificação das Unidades Gestoras e de RPPS nos entes federados; 9. Incentivo à permanência na atividade - criação do abono de permanência. 14

15 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 47/2005 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES: 1. Estados e DF poderão estabelecer teto remuneratório único para executivo e judiciário limite: 90,25% do subsídio do Ministro STF; 2. Regras de aposentadoria especial estendidas as atividades de risco e portadores de deficiência, mas sujeitas a aplicação somente após edição de lei complementar federal; 3. Nova regra de transição para cálculo de aposentadorias para quem ingressou até 16/12/1998; 4. Mantida paridade integral para aposentadorias do art. 6º da EC 41/03 e 3º da EC 47/05; 5. Aumento da faixa de não incidência para aposentadorias e pensões para beneficiários portadores de doença incapacitante (incidência sobre a parte de exceder o dobro do limite máximo do RGPS 6. Exclusão das parcelas indenizatórias para efeito de aplicação do teto remuneratório de Ministro do STF 15

16 INSTITUIÇÃO DO TETO DO RGPS PARA OS SERVIDORES DOS REGIMES PRÓPRIOS EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/98, Nº 41/ A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art (Emenda 20/98) 15. O regime de previdência complementar de que trata o 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, ) 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 16

17 APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO INTEGRAL 30/35 anos de serviço; Base = última remuneração; Reajustamento = paridade. 16/12/98 EC 20/98 Em preto: regra permanente; Em azul: regra de transição. 55/60 anos de idade; 30/35 de contribuição; 10 anos no serviço público; 5 anos no cargo; Base = última remuneração; Reajustamento = paridade. 48/53 anos de idade; 30/35 anos de contribuição; 5 anos no cargo; pedágio de 20%; Base = última remuneração; Reajustamento = paridade. 31/12/03 EC 41/03 55/60 anos de idade; 30/35 de contribuição; 10 anos no serviço público; 5 anos no cargo; Base = média; Reajustamento: valor real -lei. 48/53 anos de idade; 30/35 anos de contribuição; 5 anos no cargo; pedágio de 20%; Base = média; Reajustamento: valor real -lei Redutor de 3,5 ou 5% por ano antecipado aos 55/60. 55/60 anos de idade, pag. 41 e 42 30/35 de contribuição; 20 anos no serviço público; 10 anos na carreira e 5 no cargo; Base = última remuneração; Reajustamento = paridade integral --/--/-- + Teto RGPS EC 47/

18 Regime Próprio de Previdência Social - RPPS Emenda Constitucional nº 47/2005 EC 47/05 Art. 3º regra de transição para quem ingressou até 16/12/ /35 anos de contribuição (M/H) 25 anos de serviço público, 15 anos de carreira e 5 anos no cargo Valor do benefício = vencimento do cargo efetivo paridade Paridade para pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado nesta regra Obs.: Não se aplica a redução para os professores Fórmulas 85 ou 95 (M/H): redução de um ano de idade para cad ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I SEXO H M H M H M H M H M H M CONT IDADE Σ

19 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ INTEGRAL OU PROPORCIONAL 16/12/98 31/12/03 --/--/-- Integral: - Acidente em serviço; - Moléstia profissional; - Doença grave, contagiosa, ou incurável, especificadas em lei; Base: última remuneração; Percentual: 100%; Reajustamento: paridade. IGUAL Integral: - acidente em serviço; - moléstia profissional; - doença grave, contagiosa ou incurável; Base = média; Percentual: 100%; Reajustamento: valor real - lei + Teto RGPS Proporcional ao tempo de serviço, nos demais casos; Base: última remuneração; Percentual: tempo efetivo / tempo integral; Reajustamento = paridade Pag. 51 EC 20/98 IGUAL EC 41/03 Proporcional ao tempo de serviço, nos demais casos; Base: média; Percentual: tempo efetivo / tempo integral; Reajustamento: valor real lei Pag. 52 * Na forma da lei + Teto RGPS LEI Nº? 19

20 EMENDA CONSTITUCIONAL nº 70/2012 Aposentadoria por invalidez Art. 1º A Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 6º-A: "Art. 6º-A. O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez permanente, com fundamento no inciso I do 1º do art. 40 da Constituição Federal, tem direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as disposições constantes dos 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal. Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base no caput o disposto no art. 7º desta Emenda Constitucional, observandose igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos desses servidores." Art. 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, assim como as respectivas autarquias e fundações, procederão, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da entrada em vigor desta Emenda Constitucional, à revisão das aposentadorias, e das pensões delas decorrentes, concedidas a partir de 1º de janeiro de 2004, com base na redação dada ao 1º do art. 40 da Constituição Federal pela Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, com efeitos financeiros a partir da data de promulgação desta Emenda Constitucional. Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

21 PENSÃO POR MORTE Totalidade dos proventos ou vencimentos; Reajustamento: paridade. 16/12/98 Valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na data de seu falecimento; Reajustamento: paridade 31/12/03 --/--/-- Totalidade dos proventos ou remuneração, até limite máximo do RGPS; + 70% da parcela excedente. Após Teto RGPS, 100%. EC 20/98 EC 41/03 LEI Nº? 21

22 Lei 8.112/1990 Regulamentação PENSÃO POR MORTE SÚMULA Nº 336 STJ A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente. Previdenciário. Pensão. Duplo benefício de companheira e mulher desquitada. Súmula n. 64 do ex-tfr. A mulher que vem percebendo pensão do INPS, na condição de companheira designada, pode desfrutar de idêntico benefício por morte de seu ex-marido, apesar de ter dispensado no acordo de desquite a prestação de alimentos, desde que comprove, quantum satis, a necessidade deste benefi cio. (AR n. 85-RJ, DJ , Rel. Min. José de Jesus Filho) Referência Súmula STF No acôrdo de desquite não se admite renúncia aos alimentos, que poderão ser pleiteados ulteriormente, verificados os pressupostos legais. Sessão Plenária de 03/04/

23 Lei 8.112/1990 Regulamentação - Lei /2015 PENSÃO POR MORTE Art São beneficiários das pensões: I cônjuge; II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente; III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar; IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos: a) seja menor de 21 (vinte e um) anos; b) seja inválido; c) tenha deficiência grave; ou (Vigência) 180 dias d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento; vigência 2 anos???? V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV. 1 o A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caput exclui os beneficiários referidos nos incisos V e VI. 2 o A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui o beneficiário referido no inciso VI. 3 o O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do servidor e desde que comprovada dependência econômica, na forma estabelecida em regulamento. Art Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão, o seu valor será distribuído em partes iguais entre os beneficiários habilitados. 23

24 Lei 8.112/1990 Regulamentação Lei /2015 PENSÃO POR MORTE Art Perde o direito à pensão por morte: I - após o trânsito em julgado, o beneficiário condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do servidor; II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa. Art Acarreta perda da qualidade de beneficiário: I - o seu falecimento; II - a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao cônjuge; III - a cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido, o afastamento da deficiência, em se tratando de beneficiário com deficiência, ou o levantamento da interdição, em se tratando de beneficiário com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas a e b do inciso VII; IV - o implemento da idade de 21 (vinte e um) anos, pelo filho ou irmão; V - a acumulação de pensão na forma do art. 225; VI - a renúncia expressa; e 24

25 Lei 8.112/1990 Regulamentação PENSÃO POR MORTE Lei /2015 VII - em relação aos beneficiários de que tratam os incisos I a III do caput do art. 217: a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o servidor tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do servidor; b) o decurso dos seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do pensionista na data de óbito do servidor, depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. 1 o A critério da administração, o beneficiário de pensão cuja preservação seja motivada por invalidez, por incapacidade ou por deficiência poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das referidas condições. 2 o Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida no inciso III ou os prazos previstos na alínea b do inciso VII, ambos do caput, se o óbito do servidor decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável. 25

26 Lei 8.112/1990 Regulamentação PENSÃO POR MORTE 3 o Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se verifique o incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional única, para ambos os sexos, correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão ser fixadas, em números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea b do inciso VII do caput, em ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, limitado o acréscimo na comparação com as idades anteriores ao referido incremento. 4 o O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) ou ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) será considerado na contagem das 18 (dezoito) contribuições mensais referidas nas alíneas a e b do inciso VII do caput. Art Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá para os cobeneficiários. Art As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e na mesma proporção dos reajustes dos vencimentos dos servidores, aplicando-se o disposto no parágrafo único do art Art Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de pensão deixada por mais de um cônjuge ou companheiro ou companheira e de mais de 2 (duas) pensões. (Redação dada pela Lei nº , de 2015) 26

27 Regime Próprio de Previdência Social RPPS Regras de acumulação de aposentadorias Art É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Art º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. Desaposentação - contra a devolução: Também na controvérsia sobre a necessidade de devolução das aposentadorias recebidas, o STJ vem adotando posição favorável aos beneficiários do INSS. O ato de renunciar ao benefício não implica a obrigação de devolução das parcelas recebidas, pois, enquanto esteve aposentado, o segurado fez jus aos seus proventos, afirmou em 2008 a ministra Maria Thereza de Assis Moura, da Sexta Turma, ao julgar um caso de Santa Catarina. Em 2005, na mesma Sexta Turma, o ministro Nilson Naves (hoje aposentado) já havia declarado a desnecessidade de devolução do dinheiro em um processo do Distrito Federal, "pois, enquanto perdurou a aposentadoria pelo regime geral, os pagamentos, de natureza alimentar, eram indiscutivelmente devidos". 27

28 Regime Próprio de Previdência Social RPPS Regras de acumulação de aposentadorias 28

29 Regime Próprio de Previdência Social RPPS Regras de acumulação de aposentadorias Art º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. Considerações: Quantos benefícios legalmente uma pessoa no Pais pode receber de regimes previdenciários públicos? Aplica-se o teto (art. 37, XI da CF) em caso de acumulação de aposentadorias e de aposentadorias e pensão por morte? Reversão de cotas para beneficiários de pensão por morte. Sustentabilidade do RPPS considerando regras de concessão de pensão por morte no Brasil. 29

30 Regime Próprio de Previdência Social RPPS Regras de acumulação de aposentadorias 30

LEI Nº , DE 17 DE JUNHO DE 2015

LEI Nº , DE 17 DE JUNHO DE 2015 LEI Nº 13.135, DE 17 DE JUNHO DE 2015 Altera as Leis no 8.213, de 24 de julho de 1991, no 10.876, de 2 de junho de 2004, no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e no 10.666, de 8 de maio de 2003, e dá outras

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