Por: Luiz Gustavo A.S. Bichara

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Por: Luiz Gustavo A.S. Bichara"

Transcrição

1 O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS (ISS) E OS PLANOS DE SAÚDE ANÁLISE DO CASO SOB A ÓTICA DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº RG/PR, RELATOR O MINISTRO LUIZ FUX Por: Luiz Gustavo A.S. Bichara Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Cândido Mendes, tendo cursado o Program of Instruction for Lawyers da Harvard Law School no ano de É professor do Curso de Pós-Graduação em Direito Tributário da Faculdade UNIGRANRIO e do LLM em Direito Tributário do IBMEC. Foi sócio do escritório Miguez de Mello Advocacia, sendo responsável pelo contencioso tributário ( ). É Diretor Executivo da Associação Brasileira de Direito Financeiro, membro do General Council da International Fiscal Association (IFA), membro da Academia Brasileira de Direito Tributário, do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional e da Associação Brasileira de Direito Tributário, Presidente da Câmara de Comércio Brasil-Honduras e Vice-Presidente da Câmara de Comércio Brasil-Argentina. Foi Presidente, por dois mandatos, da ALAE (Aliança de Advocacia Empresarial). Foi membro da Comissão Especial para elaboração do Projeto do Código de Defesa do Contribuinte do Estado de Minas Gerais e de Comissão com o mesmo propósito constituída no Congresso Nacional, Vice-Presidente da Comissão Especial de Assuntos Tributários e Presidente da Comissão de Assuntos da Justiça Federal, ambas da OAB-RJ. Integrou a Banca Examinadora de diversos concursos para ingresso no Ministério Público e na Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, na qualidade de examinador de Direito Tributário. Recebeu destaque individual da Revista Análise Advocacia em 2006, 2008, 2009, 2010 e 2011, sendo sucessivamente eleito um dos advogados mais admirados do Brasil na área tributária em eleição feita pelo departamento jurídico das maiores empresas do Brasil. Também recebeu sucessivos destaques nas publicações internacionais Chambers & Partners em 2010, 2011 e 2012, Lawyer Monthly (Legal Awards 2011) e Who's Who Legal, sendo apontado por ambas como um dos melhores advogados tributaristas do Brasil. É autor de inúmeros estudos e artigos publicados em revistas especializadas. Francisco Carlos Rosas Giardina Advogado formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ em 12/1989. Atuou como advogado na firma de auditoria e consultoria KPMG Peat Marwick de 1990 a 1998 (1991 a 1998 na sede em São Paulo) e, posteriormente, de 1998 a 2012, no escritório Miguez de Mello Advogados. Membro da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccionais Rio de Janeiro e São Paulo. Membro da Comissão Especial de Assuntos Tributários da OAB/RJ. 1. Introdução Como normalmente e lamentavelmente ocorre com a legislação brasileira, as normas fiscais têm gerado infindáveis dúvidas de interpretação, especialmente pelo anocrismo dos institutos de direito tributário. Essa dificuldade é potencializada, na medida em que estamos diante de exações fiscais, em que, de um lado, temos o Estado em uma ânsia desenfreada por arrecadação e, de outro, os contribuintes, procurando

2 reduzir a acachapante carga tributária, que há muito, é necessário enfatizar, ultrapassou o limite do tolerável. De todo modo, a verdade é que a excessiva incidência de tributos sobre a atividade empresarial, muitos deles de forma evidentemente cumulativa, aliada à histórica ineficiência na aplicação dos recursos (quando não simplesmente desviados para outros fins), tem contribuído para o descrédito do Brasil perante a comunidade internacional, representando o chamado Custo Brasil. Longe de serem argumentos metajurídicos, os excessos e abusos arrecadatórios devem ser levados em consideração pelo Poder Judiciário, na medida em que qualquer permissividade dessa ordem, longe de atender a qualquer interesse público (primário ou secundário), leva ao asfixiamento da economia, prejudicando a todos, muito especialmente a necessária e salutar geração de novos postos de trabalho. É mais do que o momento de romper com esse preconceito arcaico de que o setor econômico objetiva apenas o lucro fácil. Muito ao contrário, as dificuldades são inúmeras e a experiência mostra que manter uma atividade empresarial qualquer é uma luta árdua contra burocracia e a carga tributária. O Supremo Tribunal Federal, também por força dessa irresignação justificada dos empresários, tem sido constantemente chamado a equacionar as centenas de problemas tributários que surgem diuturnamente. Como, ao fim e ao cabo, as discussões fiscais acabam desaguando em aspectos de inconstitucionalidade, nossa Corte Constitucional tem se visto asfixiada por incontáveis processos pendentes de julgamento, não apenas de natureza tributária, mas versando sobre os mais variados temas jurídicos. A situação de insustentabilidade da carga de volume do Supremo Tribunal Federal, a bem da verdade, teve uma reduzida melhora com o advento da repercussão geral, o que se deu por intermédio da Emenda Constitucional nº 45, de 8 de dezembro de 2004 e regulamentada pela Lei nº , de 19 de dezembro de Entretanto, mesmo assim, várias teses tributárias ainda permanecem indefinidas, contribuindo para a insegurança dos contribuintes e prejudicando o investimento privado. O Supremo Tribunal Federal, é importante que se diga, não tem se desincumbido da sua função constitucional de dar a última palavra nas questões constitucionais, consciente de seu relevantíssimo dever e da sua imensa responsabilidade perante o país. Contudo, além de serem inúmeras as matérias pendentes de julgamento, novos problemas constitucionais surgem a cada dia, tornando a atividade jurisdicional daquele Tribunal bastante conturbada. Por maior o esforço de seus onze Ministros e da dedicação hercúlea de seus servidores, o Supremo Tribunal Federal permanece assoberbado de funções e de processos pendentes de decisão há anos, alguns há décadas. Um dos notáveis exemplos dessa morosidade de uma definição sobre a validade constitucional de incidências tributárias diz respeito ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISS na atividade de planos de saúde, assim entendida como a prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor, conforme o inciso I do artigo 1º da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998.

3 O tema específico foi recentemente reconhecido como de repercussão geral no Recurso Extraordinário nº /PR, relator o Senhor Ministro Luiz Fux, ementado nos seguintes termos: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE ISS SOBRE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELAS OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE. RECEITAS ORIUNDAS DAS MENSALIDADES PAGAS PELOS BENEFICIÁRIOS DOS PLANOS. LEI COMPLEMENTAR Nº 116/2003. RELEVÂNCIA DA MATÉRIA E TRANSCENDÊNCIA DE INTERESSES. MANIFESTAÇÃO PELA EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. O objetivo da presente artigo é abordar alguns aspectos importantes para a adequada compreensão do problema e o relevantíssimo impacto desse julgamento para um segmento empresarial do mais alto significado para o país. 2. A atividade de planos de saúde e o ISS 2.1. Breve histórico O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISS, na forma como hoje o conhecemos em relação ao seu fato gerador, remonta ao texto constitucional de 1967, mantido, no particular, pela Emenda Constitucional de Em ambos os textos constitucionais, temos a prestação de serviços de qualquer natureza como elemento necessário à tributação de qualquer atividade pelo ISS. Esse aspecto já mostra como é anacrônico e arcaico o sistema tributário nacional, incorporando conceitos, sem maior reflexão ou atualização, utilizados há décadas. O artigo 8º do Decreto-Lei nº 406/68 estabelecia como fato gerador a prestação, por emprêsa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço constante da lista anexa. É dizer, desde 1968, a ideia de prestação de serviços é indissociável à caracterização da hipótese de incidência deste tributo. Por sua vez, a atividade de planos de saúde veio a ser explicitamente referida como sujeita ao ISS, com o advento da Lei Complementar nº 56/87, que alterou a lista anexa do Decreto-Lei nº 406/68, passando a dispor, no item 6, o serviço de Planos de saúde, prestados por empresa que não esteja incluída no inciso V desta lista e que se cumpram através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas pagos por esta, mediante indicação do beneficiário do plano. Na Lei Complementar nº 116/2003, sem maiores novidades, os planos de saúde foram referidos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista anexa àquela lei, in verbis: 4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres Outros planos de saúde que se cumpram através de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário Dificuldades do enquadramento dos planos de saúde como um serviço

4 Uma das maiores dificuldades relativas ao ISS tem sido a de corretamente aquilatar o que se possa considerar como prestação de serviços. Com efeito, a antiga diferenciação que se fazia entre obrigação de dar e obrigação de fazer (sendo esta última considerada como típica hipótese de prestação de serviço) não se mostra mais suficiente para definir a hipótese de incidência do ISS. Não por outra razão, é que diversas atividades, pela complexidade das relações e acertos empresariais modernos, apresentam-se hoje em um verdadeiro limbo, com reflexos relevantes até na adequada percepção do local da prestação dos serviços. Entre tantas atividades nesta situação, podemos citar a franquia, tema que também será apreciado pelo Supremo Tribunal Federal pelo regime de repercussão geral (Recurso Extraordinário nº RG/RJ, relator o Ministro Gilmar Mendes). No caso do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISS, temos, ainda, o problema de tratar-se de um tributo de competência municipal, incidindo sobre uma atividade também eminentemente problemática. Essa particular característica sobre ser o município o ente federativo com competência constitucional para instituir e cobrar o ISS, revela as múltiplas consequências desastrosas para os contribuintes, considerando as incontáveis possibilidades de interpretações divergentes pelos centenas de municípios brasileiros. Afora isso, existem, hoje, infinidades de atividades que não se enquadram bem no conceito tradicional de serviço ou, então, que o serviço seja apenas uma atividade-meio para um fim que nada tem de serviço. Tudo isso traz desdobramentos de alta complexidade, inclusive para definir se e onde está sendo prestado determinado serviço. A atividade de planos de saúde, que aqui nos interessa diretamente, é dessas em que existe uma nítida incerteza sobre o que, dentre o plexo de atividades praticadas pelas operadoras de planos de saúde - OPS, representa prestação de serviços. A Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS, agência reguladora com status de autarquia de regime especial, por intermédio da Resolução RDC 39/2000, procurou esboçar uma ideia sobre o que representa a operação em saúde suplementar, esclarendo tratar-se de administração, comercialização ou disponibilização dos planos, conceitos também muito vagos e amplos, imprecisos, bem por isso, para fins de aplicação precisa no âmbito tributário. Nada obstante a ausência de uma natureza absolutamente precisa da atividade de planos de saúde, não se pode tributar por analogia. Ou há serviço (sendo, nesse caso, razoável falar-se em incidência do ISS), ou não o há. Não existem meios termos para a incidência das normas tributárias, que se regem, a exemplo do direito penal, pelo princípio da tipicidade cerrada. Neste particular, não é ocioso lembrar o velho axioma nullum tributum, sine lege que significa, basicamente, não há tributo sem lei. Expressa-se o princípio na Constituição Federal, mais especificamente no artigo 150, inciso I: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; Nesse contexto, é importante verificar que o próprio Código Tributário Nacional, em dispositivo de inegável importância e atualidade, dispõe, em seu artigo 110, que a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias..

5 Serviço, a bem da verdade, também não é um conceito livre de dificuldades. Em que pese assim seja, é certo afirmar, para fins de ISS, a possibilidade de se fixar um critério distintivo entre os conceitos clássicos de obrigação de dar e obrigação de fazer. Tal critério, em linhas absolutamente objetivas, pode ser sintetizado em qual o interesse buscado pelo credor da pretensão. É o que Orlando Gomes, em sua obra clássica sobre obrigações, aponta como a distinção entre as obrigações de dar e as de fazer deve ser traçada em vista do interesse do credor. Bem por isso, as obrigações de meio se revelam irrelevantes (ou deveriam se revelar) para fins do ISS, porquanto não são elas as almejadas pelo credor. Daí porque, no campo do plano de saúde, a Lei nº 9.656/98, lei essa que rege a atividade, veicula duas expressões, dois signos, que são bastante úteis para uma perfeita compreensão do problema, quais sejam, cobertura e reembolso. É isso o que objetiva aquele que contrata um plano de saúde. A atividade desempenhada pela operadora de plano de saúde não é, em seu objetivo finalístico, intermediar o atendimento de saúde entre o profissional ou a clínica/hospital e o paciente (beneficiário do plano). Não é qualquer intermediação o que pretende o contratante do plano. Essa atividade nada mais representa do que um meio para o alcance de um fim. O credenciamento/referenciamento de uma rede de atendimento é um facilitador ao beneficiário, possibilitando, inclusive, uma redução do custo de atendimento. Não há no plano de saúde, enfim, serviço algum sendo desempenhado pela operadora ao seu cliente. O Supremo Tribunal Federal já se deparou, inúmeras vezes, com a discussão constitucional sobre a pertinência de incidir o ISS em determinadas atividades que, conquanto expressamente referidas nas listas anexas ao Decreto-Lei nº 406/68 e, atualmente, à Lei Complementar nº 116/2003, não se ajustam, com contornos muito nítidos, à ideia tradicional de serviço. Para nos mantermos ao tema do presente artigo, podemos retornar ao ano de 1988, especificamente ao Recurso Extraordinário nº /RJ, relator o Ministro Néri da Silveira, em que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal teve a oportunidade de afastar a incidência do ISS na atividade específica do plano de saúde. Aquele precedente foi assim ementado: ISS. SEGURO SAÚDE. DECRETO-LEI N. 73/1966, ARTS. 129 E 130. COBERTURA DE GASTOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA E HOSPITALAR, NOS LIMITES CONTRATUAIS, EM PERÍODO DETERMINADO, QUANDO O ASSOCIADO OS TIVER DE EFETUAR. OS VALORES RECEBIDOS DO ASSOCIADO NÃO SE DESTINAM À CONTRAPRESTAÇÃO IMEDIATA POR QUALQUER SERVIÇO MÉDICO HOSPITALAR PRESTADO PELA ENTIDADE. QUEM PRESTA OS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA É O MÉDICO OU O HOSPITAL CREDENCIADO, SOB RESPONSABILIDADE PRÓPRIA. RISCOS FUTUROS. NÃO CARACTERIZAÇÃO DA FIGURA DO AGENCIADOR DE SERVIÇO. SITUAÇÃO DE FATO E CLÁUSULAS CONTRATUAIS DISCUTIDAS NO ACÓRDÃO E INSUSCETÍVEIS DE REEXAME EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULAS 279 E 454. NÃO ENQUADRAMENTO EM HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA

6 DO ISS. CONSTITUIÇÃO, ARTS. 24, II, E 21, VI. DECRETO-LEI N. 834/1969 E LISTA DE SERVIÇOS. LEI COMPLEMENTAR N. 56, DE , E A NOVA LISTA DE SERVIÇOS, ONDE SE INCLUEM, NO ITEM 6, COMO SUJEITOS AO ISS, OS SERVIÇOS DE 'PLANOS DE SAÚDE, PRESTADOS POR EMPRESA QUE NÃO ESTEJA INCLUIDA NO ITEM 5 DESTA LISTA E QUE CUMPRAM ATRAVÉS DE SERVIÇOS PRESTADOS POR TERCEIROS, CONTRATADOS PELA EMPRESA OU APENAS PAGOS POR ESTA, MEDIANTE INDICAÇÃO DO BENEFICIARIO DO PLANO'. NÃO APLICAÇÃO AO CASO CONCRETO DA LEI COMPLEMENTAR N. 56/1987. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO CONHECIDO. Dali se percebe, claramente, embora se trate de um recurso não conhecido, que o Supremo Tribunal Federal identificou não existir um serviço propriamente dito no plano de saúde mas, sim, um contrato eminentemente aleatório, este que é marcadamente caracterizado pelo risco, ou seja, a ausência de uma equivalência entre a prestação e a contraprestação. O próprio Ministro relator deixa esta questão bastante evidenciada, ao transcrever o acórdão recorrido, expondo que os valores recebidos pela Apelante do cliente não se destinam ao pagamento da prestação de qualquer serviço, médico, hospitalar, ou similar. Ao contrário, supondo-se que estes serviços possam eventualmente jamais ser prestados, pois como ocorre com qualquer empresa no ramo de seguro, a lucratividade do investimento está determinada por uma relação atuarial entre o valor dos pagamentos recebidos e a frequência com que é demandada a empresa ao pagamento dos custos e riscos segurados. Assim, quem presta o serviço de assistência médica e hospitalar é o médico ou o hospital credenciado, porém, nunca a Apelante, que não dispõe da habilitação técnica ou profissional para tanto adequada. A Apelante é, tão somente, responsável pelo pagamento que assumiu pelo contrato firmado com o cliente.. Interpretando o caso à luz desse precedente do Supremo Tribunal Federal, não há como falar, em contratos como o presente, em que se tem a álea como um elemento fundamental, na possibilidade de haver serviços sendo executados. Insista-se no ponto, a pretensão buscada pelo credor (aqui, o beneficiário contratante do plano de saúde) é a cobertura e o atendimento aos eventos de saúde previstos no contrato. COBERTURA e REEMBOLSO (este, quando previsto contratualmente ou for da essência do contrato, como ocorre no seguro-saúde), como já exposto anteriormente, são os fins pretendidos com o contrato. Mais à frente, o Supremo Tribunal Federal, no célebre julgamento do Recurso Extraordinário nº /SP, relator originário o Ministro Octavio Gallotti, iniciado na sessão do dia 27 de agosto de 1992 e terminado apenas em 11 de outubro de 2000, se deteve na possibilidade de incidir o ISS na locação de bens móveis. Prevaleceu, contra os votos dos Ministros Octavio Gallotti, Carlos Mário Velloso, Ilmar Galvão, Nelson Jobim e Maurício Correa (todos, hoje, aposentados), o voto do Ministro Marco Aurélio que, de forma simples, mas de precisão cirúrgica, pontuou que: Em face do texto da Constituição Federal e da legislação complementar de regência, não tenho como assentar a incidência do tributo, porque falta o núcleo dessa incidência, que são os serviços. Observem-se os institutos

7 em vigor tal como se contêm na legislação de regência. As definições de locação de serviços e locação de móveis vêm-nos do Código Civil (...)... Em síntese, há de prevalecer a definição de cada instituto, e somente a prestação de serviços, envolvido na via direta o esforço humano, é fato gerador do tributo em comento. Prevalece a ordem natural das coisas cuja força surge insuplantável; prevalecem as balizas constitucionais e legais, a conferirem segurança às relações Estadocontribuinte; prevalece, alfim, a organicidade do próprio Direito, sem a qual tudo será possível no agasalho de interesses do Estado, embora não enquadráveis como primários. Neste julgamento, o Ministro Moreira Alves, civilista de primeira linha, salientou que desde que o Código Tributário Nacional, em seu artigo 110, determina que conceito como este, que é conceito de direito privado, não pode ser alterado pela legislação tributária, tenho de acompanhar os votos a partir do eminente Ministro Marco Aurélio.. Posteriormente, especificamente no ano de 2009, o mesmo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº /SC, em que se controvertia sobre a incidência do ISS no contrato de arrendamento mercantil, abriu um pouco o conceito restritivo então adotado no Recurso Extraordinário nº /SP. O Ministro Relator Eros Grau, fazendo alusão ao conceito de serviços de qualquer natureza, assim sumariou seu entendimento: Em síntese, há serviços, para os efeitos do inciso III do artigo 156 da Constituição, que, por serem de qualquer natureza, não consubstanciam típicas obrigações de fazer. Raciocínio adverso a este conduziria à afirmação de que haveria serviços apenas nas prestações de fazer, nos termos do que define o direito privado. Note-se, contudo, que afirmação como tal faz tábula rasa da expressão de qualquer natureza, afirmada no texto da Constituição. Não me excedo em lembrar que toda atividade de dar consubstancia também um fazer e há inúmeras atividades de fazer que envolvem um dar. A lei complementar não define o que é serviço, apenas o declara, para os fins do inciso III do artigo 156 da Constituição. Não o inventa, simplesmente descobre o que é serviço para os efeitos do inciso III do artigo 156 da Constituição. (...) O voto do Ministro Cezar Peluso, neste julgamento, exemplifica a aparente intenção de uma corrente do Supremo Tribunal Federal em interpretar (ou mesmo reler) o direito tributário à luz dos tempos atuais, especialmente à vista dos conceitos de direito privado. Lê-se do voto: Senhor Presidente, eu também peço vênia para acompanhar o eminente Relator, observando apenas que as dificuldades teóricas opostas pelas teses contrárias a todos os votos já proferidos vêm, a meu ver, de um erro que não eu não diria apenas histórico, mas um erro de perspectiva,

8 qual seja o de tentar interpretar não apenas a complexidade da economia do mundo atual, mas sobretudo os institutos e figuras jurídicos com que o ordenamento regula tais atividades complexas com a aplicação de concepções adequadas a certa simplicidade do mundo do império romano, em que certo número de contratos típicos apresentavam obrigações explicáveis com base na distinção escolástica entre obrigações de dar, fazer e não fazer.. A análise desses três precedentes do Supremo Tribunal Federal, apesar de revelarem uma natural mudança (em que pese sutil) da Corte na interpretação dos institutos do direito tributário e como eles se interrelacionam com o direito privado, permite concluir pela existência de razões relevantes em prol da tese defendida pela operadora. Com efeito, quer se entenda as expressões serviços e serviços de qualquer natureza como algo a ser definido pelo intérprete ou, diversamente, fenômenos aprisionados ao conceito de direito privado, o ponto fundamental é que uma atividade não pode, como em um passe de mágica, assumir uma conotação, uma roupagem, distinta, apenas e tão somente para fins de subsunção à hipótese de incidência de um determinado tributo. A ser assim, ruirá por completo o sistema tributário, uma vez que não se terá a mínima segurança, princípio tão caro e necessário ao bom e regular desenvolvimento da atividade econômica. Tão delicada é a discussão acerca da tributação do plano de saúde, que algumas soluções paliativas na jurisprudência foram sendo criadas ao longo dos anos, como a de considerar que o ISS devido pelas operadoras deva se dar pelo líquido (grosso modo, contraprestações pecuniárias recebidas deduzidas dos sinistros pagos), fórmula que acabou sendo incorporada, com variações, por várias legislações municipais, inclusive recentemente pelo Município de São Paulo (Lei Municipal nº /2011). Quanto a esse particular, por exemplo, no Superior Tribunal de Justiça, podemos citar os EDcl no REsp /RJ, relator o Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma, o Resp /SP, relator o Ministro Herman Benjamin e o AgRg no REsp /RJ, relator o Ministro Humberto Martins, ambos da Segunda Turma. Há decisões, inclusive, que negam à atividade de planos de saúde natureza de prestação de serviços, pelo que estaria ela, a despeito de incluida na lista anexa da Lei Complementar 116/2003, fora do campo de incidência do ISS (neste sentido, por todas, a decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na Arguição de Inconstitucionalidade nº , relator o Desembargador Ademir Benedito). Por sua vez, tentar definir minimamente o que seja prestação de serviços de uma medicina de grupo (ou odontologia de grupo) tem relevância prática. O gerenciamento da atividade em determinada localidade (por exemplo, na matriz da operadora), ainda que a atividade de garantia do atendimento médico ao grupo de beneficiários esteja dispersa pelo Brasil, dispensaria a abertura de filiais naqueles municípios em que a operadora tem beneficiários? A disponibilização (termo usado pela já referida Resolução RDC 39/2000) dos planos de saúde pela operadora se dá em cada município no qual ela tem beneficiários e ali oferece uma rede credenciada? Qual, enfim, o critério, se há algum? A Lei Complementar 116/2003, procurando diminuir as infindáveis dúvidas que existiam quanto ao ISS à época do Decreto-Lei 406/68, estabeleceu, com exceções que não interessam ao presente artigo, um critério geral para definir o aspecto espacial da hipótese de incidência, qual seja, o local do estabelecimento prestador ou, na falta do

9 estabelecimento, o local do domicílio do prestador. Estabelecimento prestador, também pela mesma lei complementar, foi conceituado como o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas (artigo 4º). É de se notar, tal qual o fizemos acima quanto ao conceito de serviço, que também a noção de estabelecimento é, atualmente, discutível. Diversas empresas mantêm estabelecimentos físicos e virtuais, sendo nestes entabulados praticamente todos os negócios jurídicos, como são exemplos os estabelecimentos virtuais B2C (business to consumer). O Superior Tribunal de Justiça já se deteve algumas vezes na análise do tema e, em que pese tratando sobre atividade diversa, trouxe subsídios relevantes. O voto do Ministro Castro Meira no Recurso Especial /MG explica bem essa nova percepção do ISS, com fundamentos importantes para o delineamento do presente artigo: Como se observa, a municipalidade competente para realizar a cobrança do ISS é a do local do estabelecimento prestador dos serviços. Considera-se como tal a localidade em que há uma unidade econômica ou profissional, isto é, onde a atividade é desenvolvida, independentemente de ser formalmente considerada como sede ou filial da pessoa jurídica. Isso significa que nem sempre a tributação será devida no local em que o serviço é prestado. O âmbito de validade territorial da lei municipal compreenderá a localidade em que estiver configurada uma organização (complexo de bens) necessária ao exercício da atividade empresarial ou profissional. Assim, por exemplo, se uma sociedade empresária estabelecida em um determinado município, presta o serviço uma única vez em outro município, o ISS é devido no local em que sediada. No entanto, se essa mesma sociedade aluga uma sala comercial nesse outro município, contrata funcionários e lá passa a exercer a atividade econômica, a tributação, aí sim, será devida na localidade em que prestado o serviço. Essa mesma opinião é comungada por José Eduardo Soares de Melo que, acompanhando o entendimento de Misabel Abreu Machado Derzi, assim conclui: Justificável a assertiva de que o estabelecimento prestador não será um singelo depósito de materiais ou a existência de um imóvel, sendo necessária a organização, unificada em uma unidade econômica indispensável à prestação do serviço. O local onde se situar tal organização (de fato, não por ficcção formal ou declaração de fachada do contribuinte, atrairá o âmbito de validade territorial da lei municipal respectiva. (ISS - Aspectos Teóricos e Práticos. 5a. ed. São Paulo: Dialética, 2008, p. 195).

10 Não estando, assim, a atividade de planos de saúde (assumindo seja ela uma prestação de serviços, entendimento que será analisado pelo Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário nº RG/PR) excepcionada da regra geral do artigo 3º, caput da Lei Complementar 116/2003, o norte a ser seguido é o do estabelecimento prestador ou, na sua ausência, do local do domicílio do prestador. Unidade econômica ou profissional, de seu turno, em uma operadora de planos de saúde não pode ser configurada tão somente pelo fato de ter ela beneficiários em um município. Contudo, se houver elementos que caracterizem uma atividade organizada em determinado município, ainda que por interposta pessoa e, com maior razão, através da abertura de filial, sucursal ou ponto de contato, ali há um estabelecimento prestador. A avaliação, portanto, será casuística, sendo oportuno enfatizar que, como é evidente, os municípios buscam sempre meios de carrear aos seus cofres o maior volume de receitas possíveis, ainda que, para tal finalidade, sejam cometidas arbitrariedades e releituras da Lei Complementar 116/ Considerações finais Afora esses aspectos de índole tributária, todos a revelar a seriedade do debate constitucional a ser travado no Recurso Extraordinário nº /PR, cuja repercussão geral foi em boa hora reconhecida pelo Ministro Luiz Fux, é absolutamente necessário evidenciar que os planos de saúde ocupam, há tempos, uma função que deveria ser do Estado, não o sendo por uma completa ineficiência dos órgãos responsáveis. Nem se alegue, quanto a isso, falta de recursos, uma vez que o orçamento da saúde e as generosas destinações de verbas à pasta do Ministério respectivo deveriam ser mais do que suficientes para a boa gestão da saúde pública. Mesmo o famigerado IPMF e seu sucessor CPMF, de infeliz memória, nada auxiliaram a tirar o Brasil do caos na saúde. O Estado, portanto, incapaz de prestar serviços adequados por razões que fogem ao âmbito do presente artigo delega à iniciativa privada o atendimento à saúde (artigo 199 da Constituição da República). Contraditoriamente, contudo, através de uma tributação perversa, o mesmo Estado sufoca o agente privado. O Estado precisa se mostrar coerente com as suas posturas e com os encargos que lhe são confiados pelo texto constitucional. É mais do que o momento de a administração pública agir com a mais absoluta seriedade e respeito com os agentes econômicos. A atividade de plano de saúde está assentada em critérios de mutualismo. Se há a quebra desse equilíbrio, todos perdem, uma vez que os interesses em jogo são diretamente do grupo assistido e, indiretamente, da própria sociedade e do Estado. Inviabilizar os planos de saúde através de regimes perversos de tributação, como exemplifica a incidência de ISS comentada no presente artigo, significa, ao longo prazo, pura e simplesmente, paralisar uma atividade que se qualifica, constitucionalmente, como de alta relevância pública, lançando ao sistema público de saúde milhares de pacientes. É apenas lógico que esses aspectos devem merecer a atenção e a devida consideração pelo Supremo Tribunal Federal. ***

A atividade contábil e o ISS

A atividade contábil e o ISS A atividade contábil e o ISS Janeiro de 2014. A prática da atividade de contabilista pode ser exercida por profissional autônomo, sociedade empresária e sociedade simples. Para tanto, o responsável tem

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL EDILSON PEREIRA NOBRE JÚNIOR

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL EDILSON PEREIRA NOBRE JÚNIOR AC Nº 540866/PE (0010598-17.2010.4.05.8300) APTE : UNIMED GUARARAPES - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO ADV/PROC : BRUNO BEZERRA DE SOUZA e outros APDO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ASSIST MP : ANS - AGÊNCIA

Leia mais

O que é Saúde Complementar

O que é Saúde Complementar O que é Saúde Complementar A Lei 9.656/1998 define Operadora de Plano de Assistência à Saúde como sendo a pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral DJe 18/09/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 13 06/09/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 651.703 PARANÁ RELATOR : MIN. LUIZ FUX RECTE.(S)

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF)

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) Prof. Alberto Alves www.editoraferreira.com.br O art. 149, caput, da Lei Maior prescreve a possibilidade de a União instituir Contribuições

Leia mais

1-RELATÓRIO 2- FUNDAMENTAÇÃO 2-1 QUANTO AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS-ISS PARECER: 42 / 2009

1-RELATÓRIO 2- FUNDAMENTAÇÃO 2-1 QUANTO AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS-ISS PARECER: 42 / 2009 PARECER: 42 / 2009 ASSUNTO: Consulta sobre necessidade ou não de apresentação de nota fiscal de serviços ou de circulação de mercadorias para o recebimento de pagamento de valores de locação de automóvel

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 (Apenso: Projeto de Lei nº 4.865, de 2012) Altera o art. 20 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para instituir

Leia mais

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 Consultam-nos as secretarias municipais de saúde acerca da aplicabilidade imediata da Lei 12.994/14 que altera a Lei 11.350/06 para instituir o piso

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS Flavio Castellano Alguns municípios introduziram discriminações no que se refere ao tratamento tributário das chamadas sociedades

Leia mais

PLANOS DE SAÚDE REGULAMENTADOS

PLANOS DE SAÚDE REGULAMENTADOS PLANOS DE SAÚDE REGULAMENTADOS Com relação a este tema, vamos explanar onde tudo começou: O Estatuto do Idoso (Lei n 10.741, de 01.10.03), reconhecendo a hipossuficiência do idoso, trouxe algumas conseqüências

Leia mais

ISSQN sobre operadoras de planos de saúde

ISSQN sobre operadoras de planos de saúde ISSQN sobre operadoras de planos de saúde Rodrigo Forcenette Mestre PUC/SP e Coordenador Adjunto UNIP Ribeirão Estágio atual da discussão STF repercussão geral RE 651.703/PR (Min. Luiz Fux) STJ incidência

Leia mais

Fato gerador do ISS. Kiyoshi Harada*

Fato gerador do ISS. Kiyoshi Harada* Fato gerador do ISS Kiyoshi Harada* Este é um tema aparentemente pacífico, mas na prática vem causando muitas dúvidas. senão confusões. Façamos considerações pertinentes para melhor explicitar o aspecto

Leia mais

AÇÕES DE MELHORIA NA COBRANÇA DO IPTU E DO ITBI

AÇÕES DE MELHORIA NA COBRANÇA DO IPTU E DO ITBI AÇÕES DE MELHORIA NA COBRANÇA DO IPTU E DO ITBI SEGUNDO SEMINÁRIO DE GESTÃO E ARRECADAÇÃO MUNICIPAL AMM - 2014 PROFESSOR FRANCISCO RAMOS MANGIERI PALESTRANTE DA EMPRESA TRIBUTO MUNICIPAL WWW.TRIBUTOMUNICIPAL.COM.BR

Leia mais

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação: O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme97404 RgA-ER Diário da Justiça de 06/11/2006 10/10/2006 SEGUNDA TURMA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGRAVANTE(S) : AXA SEGUROS BRASIL S/A ADVOGADO(A/S) : FRANCISCO CARLOS ROSAS GIARDINA

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Locacao de Bens Moveis

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Locacao de Bens Moveis Locacao 03/04/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1. Lei Complementar 116/2003... 3 3.2. Mensagem 362/2003... 4 3.3.

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9 07/04/2015 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.295 RIO DE JANEIRO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) : MIN. ROBERTO BARROSO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9 19/09/2013 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 759.244 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

A responsabilidade do inquilino pelo pagamento do IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano, relativo ao imóvel locado.

A responsabilidade do inquilino pelo pagamento do IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano, relativo ao imóvel locado. A responsabilidade do inquilino pelo pagamento do IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano, relativo ao imóvel locado. RONALDO MARTON Consultor Legislativo da Área III Tributação, Direito Tributário MARÇO/2006

Leia mais

20/03/2014 PLENÁRIO : MIN. MARCO AURÉLIO

20/03/2014 PLENÁRIO : MIN. MARCO AURÉLIO Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 20/03/2014 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 784.682 MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S)

Leia mais

ANEXO ÚNICO RESOLUÇÃO CRM-SC N 166, DE 16/8/2015 DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS PARA A OCUPAÇÃO DO CARGO DE CONTADOR

ANEXO ÚNICO RESOLUÇÃO CRM-SC N 166, DE 16/8/2015 DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS PARA A OCUPAÇÃO DO CARGO DE CONTADOR RESOLUÇÃO CRM-SC Nº 166/2015 Institui na estrutura administrativa de pessoal do CRM-SC o cargo de contador e dá outras providências. O Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina, instituição

Leia mais

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS.

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. Elaborado em 07/2008 Gerson Tarosso Advogado. Sócio fundador do escritório

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 2.295, DE 2015 (Do Sr. Rodrigo Garcia)

PROJETO DE LEI N.º 2.295, DE 2015 (Do Sr. Rodrigo Garcia) *C0054719A* C0054719A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 2.295, DE 2015 (Do Sr. Rodrigo Garcia) Estabelece diretrizes gerais para política de reajustes do setor de saúde suplementar visando à proteção

Leia mais

PANORAMA ATUAL DOS PLANOS DE SAÚDE

PANORAMA ATUAL DOS PLANOS DE SAÚDE Boletim Informativo Saúde nº 04, outubro/2003 PANORAMA ATUAL DOS PLANOS DE SAÚDE Rachel Pachiega preocupantes eventos. Os profissionais da área de saúde vêm passando por uma série de Vinda da alta cúpula

Leia mais

SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG nº 23, de 19 de setembro de 2014.

SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG nº 23, de 19 de setembro de 2014. SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG nº 23, de 19 de setembro de 2014. ISS. Associação sem fins lucrativos. Serviços prestados a associados e não associados. Intermediação de recebimento de honorários médicos.

Leia mais

PIS/COFINS: o ato cooperativo pelo prisma constitucional. Marco Túlio de Rose

PIS/COFINS: o ato cooperativo pelo prisma constitucional. Marco Túlio de Rose MARCO TÚLIO DE ROSE GRADUADO EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS ; MESTRADO EM DIREITO, COM ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO DO ESTADO, DA FACULDADE DE DIREITO, DA UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

IPTU E ITBI CONSEQUÊNCIA NORMATIVA CRITÉRIO QUANTITATIVO: ASPECTOS POLÊMICOS RELEVANTES. Cintia Estefania Fernandes

IPTU E ITBI CONSEQUÊNCIA NORMATIVA CRITÉRIO QUANTITATIVO: ASPECTOS POLÊMICOS RELEVANTES. Cintia Estefania Fernandes IPTU E ITBI CONSEQUÊNCIA NORMATIVA CRITÉRIO QUANTITATIVO: ASPECTOS POLÊMICOS RELEVANTES Cintia Estefania Fernandes IPTU E ITBI CONSEQUÊNCIA NORMATIVA CRITÉRIO QUANTITATIVO BASE DE CÁLCULO IPTU E ITBI BASE

Leia mais

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos:

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Efeitos da sucessão no Direito Tributário Kiyoshi Harada Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.º 171, DE 2012 (Do Sr. Carlos Bezerra)

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.º 171, DE 2012 (Do Sr. Carlos Bezerra) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.º 171, DE 2012 (Do Sr. Carlos Bezerra) Modifica a Lista de Serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre o Imposto

Leia mais

IMPOSTO SOBRE A RENDA

IMPOSTO SOBRE A RENDA IMPOSTO SOBRE A RENDA CAIO AUGUSTO TAKANO MESTRANDO EM DIREITO ECONÔMICO, FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO USP ESPECIALISTA EM DIREITO TRIBUTÁRIO IBET PROFESSOR-ASSISTENTE DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DO IBDT TRIBUTAÇÃO

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA. Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes

TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA. Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes I Da Exclusão do ISSQN da Base de Cálculo do PIS/COFINS Conforme prescrito nas Leis Complementares nº`s 07/70

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 (Do Sr. Vaz de Lima) Altera os Anexos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, para permitir o abatimento de parcela dedutível do valor devido mensalmente

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme496104 RgA-ER Diário da Justiça de 17/11/2006 20/06/2006 PRIMEIRA TURMA AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 401.694-0 RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGRAVANTE(S) : ESTADO

Leia mais

Participações Societárias no Simples Nacional

Participações Societárias no Simples Nacional 1 Participações Societárias no Simples Nacional 1. INTRODUÇÃO: Este tema tem sido objeto de constantes dúvidas de contribuintes e contabilistas no ato de abertura de novas empresas. O regime unificado

Leia mais

Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG

Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG SS Justiça MG Setembro de 2013 1 Introdução A terceirização é um problema enfrentado em todos os setores produtivos do país e está em

Leia mais

Limitações na ação de consignação em pagamento. Sumário: 1 Conceito. 2 Sua disciplina legal. 3 Limites da ação em consignação em pagamento.

Limitações na ação de consignação em pagamento. Sumário: 1 Conceito. 2 Sua disciplina legal. 3 Limites da ação em consignação em pagamento. Limitações na ação de consignação em pagamento Kiyoshi Harada* Sumário: 1 Conceito. 2 Sua disciplina legal. 3 Limites da ação em consignação em pagamento. 1 Conceito O que significa consignação em pagamento?

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9 06/12/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 701.511 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN.

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG. Como amplamente noticiado nestes últimos dias, o Supremo Tribunal Federal, em decisão

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.079.644 - SP (2008/0172654-7) RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON RECORRENTE : VELLOZA GIROTTO E LINDENBJOM ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C ADVOGADO : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(S)

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE MINAS GERAIS CÂMARA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE MINAS GERAIS CÂMARA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE MINAS GERAIS CÂMARA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO Profa. Dra. Maria Rizoneide Negreiros de Araujo Dra. em Enfermagem pela EE da USP Membro da Câmara Técnica de Educação COREN-MG

Leia mais

FATO GERADOR DO ICMS NA IMPORTAÇÃO RE 540.829-SP - 11/09/2014

FATO GERADOR DO ICMS NA IMPORTAÇÃO RE 540.829-SP - 11/09/2014 FATO GERADOR DO ICMS NA IMPORTAÇÃO RE 540.829-SP - 11/09/2014 ASPECTOS HISTÓRICOS Em passado remoto, o Estado de São Paulo tentou instituir a cobrança do ICMS na importação de mercadorias e o fez por decreto.

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº: 0110168-33.2001.8.19.0001 Apelante: Jucimar Alves da Silva Barros Apelado: Banco Itaú Unibanco SA Desembargador

Leia mais

Características das Autarquias

Características das Autarquias ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Professor Almir Morgado Administração Indireta: As entidades Administrativas. Autarquias Define-se autarquia como o serviço autônomo criado por lei específica, com personalidade d

Leia mais

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa 2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa classificação, entretanto, apresentaremos a seguir aquela que

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado 13/11/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 5 5. Informações

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 009/2011 A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: D E C R E T A

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 009/2011 A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: D E C R E T A PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 009/2011 Altera o art. 57 e seus 1º e 2º da Constituição Estadual, e introduz os 4º, 5º e 6º no mesmo artigo. A DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: D E C R E T A Art. 1º O

Leia mais

REQUERIMENTO Nº, DE 2006 (Do Sr. Julio Lopes)

REQUERIMENTO Nº, DE 2006 (Do Sr. Julio Lopes) REQUERIMENTO Nº, DE 2006 (Do Sr. Julio Lopes) Requer o envio de Indicação ao Ministro de Estado das Comunicações, sugerindo alteração na forma de definição da receita auferida pelas empresas dedicadas

Leia mais

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS: DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS Não existe posicionamento formal de nosso Supremo Tribunal Federal acerca da quantidade de espécies tributárias vigentes hoje em dia, alguns autores

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Diário da Justiça de 04/08/2006 13/06/2006 SEGUNDA TURMA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGRAVANTE(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE ADVOGADO(A/S) : DAYSE MARIA ANDRADE ALENCAR AGRAVADO(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA

Leia mais

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DA ÁREA DA SAÚDE: REFLEXÕES

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DA ÁREA DA SAÚDE: REFLEXÕES ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DA ÁREA DA SAÚDE: REFLEXÕES Lenir Santos Passados 15 anos, algumas reflexões sobre a Organização Social (OS) na área da saúde se impõem. Introduzida pela Lei Federal 9.637, de 1998,

Leia mais

: Município de Cascavel, Prosegur Brasil S.A. Transportadora de Valores e Segurança.

: Município de Cascavel, Prosegur Brasil S.A. Transportadora de Valores e Segurança. APELAÇÃO CIVEL E REEXAME NECESSÁRIO Nº. 917060-5, DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CASCAVEL. APELANTE: MUNICÍPIO DE CASCAVEL APELADO: PROSEGUR BRASIL S.A. TRANSPORTADORA DE VALORES E SEGURANÇA. RELATOR:

Leia mais

Seção II Das Definições

Seção II Das Definições RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 310, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012 Dispõe sobre os princípios para a oferta de contrato acessório de medicação de uso domiciliar pelas operadoras de planos de assistência à saúde.

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves considerações tributárias quanto a atividade de empresário (antiga firma individual) na atividade de representação comercial Juliano César Borges de Vito* Um dos fatores preponderantes

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 171, DE 2000

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 171, DE 2000 COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 171, DE 2000 Dispõe sobre a aplicação do 5º do art. 150 da Constituição Federal, para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070500166981/PR RELATORA : Juíza Ana Carine Busato Daros RECORRENTE : WALDEMAR FIDELIS DE OLIVEIRA RECORRIDA : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DECLARAÇÃO

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 57, de 2007 (PL 4760, de 2005, na origem), que altera o art. 3º da Lei nº 8.100, de 5 de dezembro de 1990, para

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2011.0000018579 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0142773-50.2009.8.26.0100, da Comarca de, em que é apelante MARITIMA SAUDE SEGUROS S/A sendo apelado LIDIA ZAHARIC.

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ? PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES AVALIAÇÃO SASSMAQ (P.COM.26.00) O SASSMAQ é um Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, elaborado pela Comissão de Transportes da ABIQUIM, dirigido

Leia mais

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. * V. Dec. 6.180/2007 (Regulamenta a Lei 11.438/2006).

Leia mais

Sociedade uniprofissional registrada na JUCESP e o ISS Kiyoshi Harada*

Sociedade uniprofissional registrada na JUCESP e o ISS Kiyoshi Harada* Sociedade uniprofissional registrada na JUCESP e o ISS Kiyoshi Harada* A maioria esmagadora dos municípios seguindo o modelo equivocado da legislação paulistana, Lei n 13.701/2003, somente permite a tributação

Leia mais

PARECER N, DE 2009. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER N, DE 2009. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO PARECER N, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o PLS n 260, de 2003, de autoria do Senador Arthur Virgílio, que altera art. 13 da Lei nº 8.620, de 5

Leia mais

14. TRIBUTOS EM ESPÉCIE Impostos sobre a Transmissão ITBI e ITCMD

14. TRIBUTOS EM ESPÉCIE Impostos sobre a Transmissão ITBI e ITCMD 14. TRIBUTOS EM ESPÉCIE Impostos sobre a Transmissão ITBI e ITCMD 1 - Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) Compete privativamente aos Estados a instituição

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL QUESTÃO Nº 13 Gabarito divulgado: D Mantemos o gabarito apresentado na alternativa D. A candidata indicou a alternativa correta, ou seja a alternativa D. Recurso improcedente.

Leia mais

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior A proteção previdenciária do brasileiro no exterior Hilário Bocchi Junior Especialista em Previdência Social 1 A Seguridade Social está prevista no capítulo II do título VIII (Da Ordem Social) da Constituição

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, sobre o Projeto de Lei do Senado n 501, de 2013 Complementar, que altera a Lei Complementar n 116, de 31 de

Leia mais

Nº 70010899649 COMARCA DE LAJEADO MUNICÍPIO DE LAJEADO ACÓRDÃO

Nº 70010899649 COMARCA DE LAJEADO MUNICÍPIO DE LAJEADO ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA. FACTORING. ISS. BASE DE CÁLCULO. A base de cálculo do ISS incidente sobre os contratos de factoring é o valor do agenciamento, da corretagem ou da intermediação,

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 9066515-49.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é apelante BANCO NOSSA CAIXA S A, é apelado SESVESP

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

RESSEGURO: OS NOVOS RESSEGURADORES LEGAIS

RESSEGURO: OS NOVOS RESSEGURADORES LEGAIS RESSEGURO: OS NOVOS RESSEGURADORES LEGAIS Elaborado em 11.2007. João Marcos Brito Martins Bacharel em Administração de Empresas e em Ciências Jurídicas, pós-graduado em Seguros pelo Instituto de Administração

Leia mais

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT TributAção Novembro de 2013 Edição Extraordinária MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT Passados quase cinco anos da convergência das regras contábeis brasileiras ao padrão internacional contábil

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2004

PROJETO DE LEI N O, DE 2004 PROJETO DE LEI N O, DE 2004 (Do Sr. Wladimir Costa) Dispõe sobre o atendimento educacional especializado em classes hospitalares e por meio de atendimento pedagógico domiciliar. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho de Estudos

Leia mais

A POSSIBILIDADE DA INCLUSÃO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS DO CONVENENTE NO PLANO DE TRABALHO A SER APRESENTADO EM CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE

A POSSIBILIDADE DA INCLUSÃO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS DO CONVENENTE NO PLANO DE TRABALHO A SER APRESENTADO EM CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE A POSSIBILIDADE DA INCLUSÃO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS DO CONVENENTE NO PLANO DE TRABALHO A SER APRESENTADO EM CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE Elaborado em: 22/09/2010 Autora: Walleska Vila Nova Maranhão

Leia mais

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR Apelação Cível - Turma Espec. II - Tributário Nº CNJ : 0100686-34.2014.4.02.5006 (2014.50.06.100686-0) RELATOR : LUIZ ANTONIO SOARES APELANTE : PARANÁ GRANITOS LTDA ADVOGADO : EDGAR LENZI E OUTROS APELADO

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

Para acessar diretamente o texto referente a cada um desses temas, clique:

Para acessar diretamente o texto referente a cada um desses temas, clique: Prezados Leitores: A publicação Nota Tributária # Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo tem por objetivo atualizar nossos clientes e demais interessados sobre os principais assuntos que estão

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 12672

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 12672 PARECER Nº 12672 Faixas de domínio marginais às estradas de rodagem cuja exploração é objeto de contrato de concessão. Uso por particulares, sem exclusividade. Autorização. Competência. Licitação. Expondo

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA AGRAVANTE : ONDREPSB LIMPEZA E SERVIÇOS ESPECIAIS LTDA ADVOGADO : IVAR LUIZ NUNES PIAZZETA E OUTRO(S) AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL PROCURADORES : ANGELA T GOBBI ESTRELLA

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014 Fixa parâmetros para a remuneração da Carreira de

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br A isenção da contribuição previdenciária dos servidores públicos (abono de permanência) Luís Carlos Lomba Júnior* O presente estudo tem como objetivo traçar breves considerações

Leia mais

Os Reajustes por Mudança de Faixa Etária nos Planos de Saúde

Os Reajustes por Mudança de Faixa Etária nos Planos de Saúde Os Reajustes por Mudança de Faixa Etária nos Planos de Saúde Luciana de Oliveira Leal Halbritter Juíza de Direito do TJ RJ Mestre em Justiça e Cidadania pela UGF Sumário: 1. Introdução; 2. Aspectos Gerais;

Leia mais

PROJETO DE LEI N o 4.970, DE 2013.

PROJETO DE LEI N o 4.970, DE 2013. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI N o 4.970, DE 2013. Adota medidas para informar os consumidores acerca dos tributos indiretos que incidem sobre bens e serviços, conforme o disposto no 5º,

Leia mais

O ISS e a importação e exportação de serviços

O ISS e a importação e exportação de serviços O ISS e a importação e exportação de serviços Alberto Macedo Bacharel, Mestre e Doutor USP Presidente do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo ÍNDICE 1. Exportação de Serviços 2. Importação de Serviços

Leia mais

PROJETO DE LEI (Do Sr. Dep. Chico Lopes)

PROJETO DE LEI (Do Sr. Dep. Chico Lopes) PROJETO DE LEI (Do Sr. Dep. Chico Lopes) Altera a Lei nº 9.656, de 03 de junho de 1998, que dispõe sobre os Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde e dá outras providências. O Congresso Nacional

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

- Jornada de trabalho máxima de trinta horas semanais, seis horas diárias, em turno de revezamento, atendendo à comunidade às 24 horas do dia...

- Jornada de trabalho máxima de trinta horas semanais, seis horas diárias, em turno de revezamento, atendendo à comunidade às 24 horas do dia... Parecer Coletivo Lei 14.691/15. Agentes Municipais de Fiscalização de Trânsito. Servidores Locais. Competência Constitucional do Município. Cláusula Pétrea da CF/88. Lei Estadual Inconstitucional. Interposição

Leia mais

"O MEC não pretende abraçar todo o sistema"

O MEC não pretende abraçar todo o sistema "O MEC não pretende abraçar todo o sistema" Data: 30/11/2008 Veículo: O Globo Editoria: Boa Chance Ministro diz que governo não vai regular MBAs e que empresas já mantêm certo controle sobre a qualidade

Leia mais

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA! As mudanças no PIS e no Cofins! Lucro real e presumido! IR e CSLL! Simples Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante & Associados, empresa

Leia mais