UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

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1 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO Elto Prigol Diretrizes para o gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos no município de Passo Fundo, RS Passo Fundo 2010

2 2 Elto Prigol Diretrizes para o gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos no município de Passo Fundo, RS Trabalho de conclusão de curso, para obtenção do Grau de Engenheiro Ambiental pela Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade de Passo Fundo. Orientador: Prof. Dr. Adalberto Pandolfo Co-Orientadora: Profª. Drª. Aline Ferrão Custódio Passini Passo Fundo 2010

3 3 RESUMO A sociedade produz diariamente grande volume de resíduos de variada consistência e origem, influenciado principalmente pela industrialização e aumento no consumo de bens e serviços, cuja quantidade tem gerado consequências sociais, econômicas e ambientais, causando diversos problemas como: poluição do solo, ar e da água. O gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos é definido como um conjunto de ações normativas, que visa estabelecer padrões para a minimização da geração dos resíduos, reaproveitamento, bem como a correta separação, tratamento e destinação final. O presente trabalho tem como objetivos formular diretrizes para o Gerenciamento Integrado dos Resíduos Sólidos Urbanos do município de Passo Fundo, RS e apresentar o detalhamento da diretriz sobre o aspecto construtivo e operacional do aterro sanitário, proposto para a destinação final. Com base no diagnóstico atual do gerenciamento dos resíduos sólidos e informações a respeito da gestão destes resíduos no município foram formuladas diretrizes seguindo uma ordem lógica, desde a educação ambiental e as formas de consumo e geração dos resíduos, em residências e estabelecimentos comerciais, bem como seu acondicionamento, coleta e transporte, até seu tratamento e disposição final adequada. Foram mantidas as boas práticas existentes e criadas novas alternativas que poderão ser implantadas, sendo planejadas as ações necessárias para o manejo adequado dos resíduos sólidos. O procedimento de execução do aterro sanitário segue o atendimento aos requisitos mínimos estabelecidos na NBR 8419/1992 e exigências ambientais da FEPAM. As diretrizes propostas tem como objetivo principal nortear as ações necessárias para a implantação e execução do GIRS. Palavras chaves: Resíduos sólidos urbanos. Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos. Diretrizes para gerenciamento de resíduos sólidos.

4 4 ABSTRACT The population produces daily large volume of waste of varied origin, mainly influenced by industrialization and increased consumption of goods and services, whose amount has generated social, economic and environmental impacts, causing various problems such as pollution of soil, air and water. Integrated management of municipal solid waste is defined as a set of regulatory actions that aim to establish standards for minimizing the generation of waste, reuse, separation, treatment and disposal. This study aims to formulate guidelines for the Integrated Management of Municipal Solid Waste in Passo Fundo, RS and to present a detailed guideline on the constructive and operational aspects of the landfill, proposed for disposal. Based on the current diagnosis of diagnosis of solid waste management of the city, guidelines were formulated following a logical order, from environmental education and ways of curre and curre and waste generation in residential and commercial establishments as well as storage, collection and transport to treatment and final disposal. The existing good practice were kept, new alternatives that may be deployed were created and the actions necessary for the proper management of solid waste were planned. The procedure for implementing the landfill followed the requirements of NBR 8419/1992 and environmental requirements of FEPAM. The proposed guidelines aim to guide the actions necessary for the implementation and execution of GIRS. Keywords: Municipal solid waste. Management of municipal solid waste. Guidelines for solid waste management.

5 Dedico esta pesquisa a toda minha família, em especial a meus pais Antoninho e Neiva, a minha irmã Elenizi e a minha noiva Marcia por sempre terem incentivado e apoiado mesmo nos momentos difíceis os meus estudos

6 AGRADECIMENTOS O caminho percorrido até a conclusão deste trabalho foi possível pela cooperação daqueles que fui encontrando no seu trajeto, assim, agradeço: À coordenação do curso de Engenharia Ambiental pela confiança que me depositou ao me admitirem como aluno. Ao meu orientador, Prof. Dr. Adalberto Pandolfo, pela sua disponibilidade e conduta de trabalho clara, objetiva e inteligente. À Eng Aline Pimentel Gomes mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade de Passo Fundo, por ter me ajudado diretamente na elaboração do trabalho de conclusão do curso Aos Professores do curso de Engenharia Ambiental, pelo acréscimo de conhecimento, pela analise crítica aos assuntos apresentados, pela dedicação ao curso e interesse nos alunos. Aos meus colegas de curso pelo companheirismo, pelo intercâmbio de cultura e conhecimento que me proporcionaram. Aos meus colegas de trabalho em grupo pela compreensão e dedicação nos trabalhos. Aos meus pais, Antoninho e Neiva Prigol, e a minha irmã e seu Noivo. Elenizi e Vanderlei, por terem criado condições para que eu pudesse estudar, suprindo minhas ausências no trabalho. A minha noiva, Marcia Bregalda, pela motivação, pelo interesse e companheirismo, e acompanhamento incansável durante todo este percurso, sempre esteve presente me incentivando e torcendo pelo meu sucesso. A minha família que mesmo distante não mediu esforços, apoio moral, estímulo e carinho para comigo nesta tarefa quando parecia infindável. A todos que direta ou indiretamente contribuíram para realização deste trabalho.

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS PROBLEMA DE PESQUISA JUSTIFICATIVA OBJETIVO DO TRABALHO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Conceitos segundo a lei de Resíduos sólidos Gestão integrada de resíduos sólidos Ciclo de vida do produto Destinação final ambientalmente adequada Gerenciamento de resíduos sólidos Reciclagem ETAPAS DO PROCESSO DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Conceitos Geração Acondicionamento Coleta e transporte Coleta Seletiva Varrição, roçada e capina Tratamento Disposição Final Lixões Aterro Controlado Aterro Sanitário Incineração VANTAGENS E DESVANTAGENS DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS LEGISLAÇÕES Leis... 29

8 Resoluções: Normas técnicas LEGISLAÇÃO MUNICIPAL DIAGNÓSTICO DO ATUAL SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO, RS Quantidade e composição dos resíduos sólidos urbanos gerados no município Formas de acondicionamento dos resíduos sólidos urbanos Procedimentos de coleta e transporte dos resíduos sólidos urbanos Formas de tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos METODOLOGIA CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ESTUDADO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO RESULTADOS ELABORAÇÃO DAS DIRETRIZES Estrutura Administrativa Educação Ambiental Geração Acondicionamento Coleta e Transporte Coleta seletiva Coleta especial Tratamento Disposição Final ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE UM ATERRO SANITÁRIO Caracterização da Área Dados básicos do projeto: Sistemas de operação e proteção ambiental: Células de disposição: Impermeabilização inferior e as laterais: Sistema de drenagem de líquidos percolados: Sistemas de drenagem de gases: Sistema de drenagem superficial: Sistema de cobertura diária:... 59

9 Sistemas de monitoramento de estabilidade do talude: Impermeabilização superior: Estruturas de apoio: Plano de operação do aterro: Plano de enceramento: Plano de monitoramento: CONCLUSÃO CONCLUSÕES DO TRABALHO RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS... 65

10 10 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Com o desenvolvimento tecnológico e o crescimento das cidades, o aumento da renda e a demanda por produtos industrializados têm aumentado a geração de resíduos sólidos urbanos e, consequentemente, os problemas relacionados a eles, como o aparecimento de vetores, poluição visual, problemas de resíduos nas ruas, com isso a um aumento nas enchentes e por fim a contaminação do solo, ar e água pela inadequada disposição dos mesmos. A resolução 307/02 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama Brasil, 2002) define diretrizes para que os municípios e o Distrito Federal tenham instrumentos para desenvolver e programar políticas de gestão local sob a forma de Planos Integrados de Gerenciamento, com o objetivo de identificar responsabilidades dos grandes geradores e assumir soluções para pequenos geradores, de forma a disciplinar as ações dos agentes envolvidos desde a geração até a disposição final. Dessa forma, a união entre o empresariado, o poder público e a sociedade civil é de suma importância para o cumprimento desta resolução. Conforme o Compromisso Empresarial Para a Reciclagem (CEMPRE, 2000), gerenciar o lixo de forma integrada significa: Limpar o município por meio de um sistema de coleta e transporte adequado e tratar o lixo utilizando tecnologias compatíveis coma realidade local; ter consciência que todas as ações e operações envolvidas no gerenciamento estão interligados, influenciando umas as outras, garantir destino ambientalmente correto e seguro para o lixo; conceber um modelo de gerenciamento adequado para o município, levando em conta que a quantidade e a qualidade do lixo gerada em uma dada localidade decorrem do tamanho da população e de suas características socioeconômicas e culturais, do grau de urbanização e dos hábitos de consumo vigente. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei , 2010) é um instrumento de fundamental importância para a aplicação do Gerenciamento de RSU dentro do município.

11 PROBLEMA DE PESQUISA A sociedade produz diariamente grande volume de resíduos de variada consistência e origem, influenciado principalmente pela industrialização e aumento no consumo de bens e serviços, cuja quantidade tem gerado consequências sociais, econômicas e ambientais, causando diversos problemas como: poluição do solo, ar e da água, problemas com saúde pública, com risco de transmissão de doenças, proliferação de vetores e poluição visual. A preocupação sobre a destinação final inadequada dos resíduos sólidos também esta intensamente relacionada à poluição do solo e das águas. Conforme Ribeiro e Lima (2000), ao ser disposto no solo, os resíduos sólidos urbanos (RSU) estão sujeitos a sofrerem infiltrações de águas superficiais, que ao percolar através da massa de resíduos se soma à água resultante da umidade natural do lixo, à água de constituição de várias substâncias e aos líquidos que resultam da dissolução da matéria orgânica, pela ação das enzimas lançadas por microorganismos. O município de Passo Fundo não se diferencia da maioria das cidades que ainda carregam consigo problemas, na separação dos resíduos, coleta seletiva, reaproveitamento, reciclagem e destinação final. O município de Passo Fundo, RS está localizado no Planalto Médio, na região Norte do estado do Rio Grande do Sul, Conta com uma área total de 759,40 km 2 e uma população estimada em habitantes (IBGE, 2009), A densidade demográfica é de 223 habitantes por Km². A problemática da disposição dos resíduos gerados no meio urbano representa um dos principais problemas que afligem a sociedade moderna, em que a intensificação da industrialização e a verticalização das construções incentivaram e possibilitaram a concentração elevada de pessoas em um espaço territorial relativamente pequeno. Combinado a isso, houve um aumento populacional que exigiu maior incremento na produção de alimentos e bens de consumo diretos. Na tentativa de atender essa demanda o homem transforma cada vez mais matérias-primas em produtos acabados, gerando, assim, maiores quantidades de resíduos que serão dispostos em aterros ou lixões inadequados, comprometendo o meio ambiente. Com base nas considerações acima tem-se como questão da pesquisa: quais são as diretrizes para o gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos no município de Passo Fundo, RS?

12 JUSTIFICATIVA Segundo Zaneti (2003), a questão dos resíduos sólidos urbanos é uma das maiores preocupações e fontes de despesas das administrações municipais na atualidade. Algumas soluções técnicas isoladas têm resolvido parcialmente o problema, mas com o passar do tempo, a quantidade e a complexidade dos resíduos vêm crescendo transformando-se em grave ameaça ao meio ambiente e à saúde pública. O gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos é definido como um conjunto de ações normativas, que visa estabelecer padrões para a minimização da geração dos resíduos, reaproveitamento quando for possível, bem como a correta separação dos mesmos para posteriormente ser feita uma boa reciclagem e compostagem, com isso acarretará em uma grande redução nos resíduos, minimizando os impactos por eles causados na disposição final e ainda aumentando a vida útil do aterro sanitário. O município de Passo Fundo recolhe da população uma taxa de lixo de R$ 2,04 referente à coleta e transporte dos resíduos sólidos urbanos, este valor é destinado ao gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos. A proposta de diretrizes justifica-se pela importância de termos procedimentos para realização de um bom gerenciamento Integrado dos Resíduos Sólidos Urbanos de Passo Fundo, RS. 1.4 OBJETIVO DO TRABALHO Apresentar uma proposta de diretrizes para o Gerenciamento Integrado dos Resíduos Sólidos Urbanos, bem como o detalhamento da diretriz sobre o aspecto construtivo e operacional do aterro sanitário para o município de Passo Fundo, RS

13 13 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 resíduos sólidos urbanos Os Resíduos sólidos, de diversas naturezas, são gerados, usualmente, nas residências e/ou nos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços, exceto naqueles de atenção à saúde. O Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais ( LIMA-e-SILVA et al., 2002) conceitua resíduo sólido como todo e qualquer refugo, sobra ou detrito resultante da atividade humana, excetuando dejetos e outros materiais sólidos; pode estar em estado sólido ou semi-sólido. Os resíduos sólidos podem ser classificados de acordo com sua natureza física (seco ou molhado), sua composição química (orgânico e inorgânico) e sua fonte geradora (domiciliar, industrial, hospitalar, etc.). Uma classificação que se sobrepõe a todas as demais é aquela que considera os riscos potenciais dos resíduos ao ambiente, dividindo-os em perigosos, inertes e não inertes, conforme a ABNT (NBR , 2004) a) Classe I Perigosos: apresentam periculosidade ou uma das características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade; b) Classe II A Não perigosos e não inertes: não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B Inertes. Podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água; c) Classe II B Não perigosos e inertes: quando submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não possuem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor. Para Monteiro et al. (2001) as características a serem apresentadas nos resíduos sólidos variam segundo alguns indicadores sociais, econômicos, culturais, geográficos e climáticos, ou seja, as comunidades apresentam diferenças entre si que vão refletir na composição física dos resíduos, aumentando substancialmente as dificuldades nos processos de gestão dos mesmos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) de 2004, define resíduos sólidos como:

14 14 Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, domiciliar, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d água ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível Conceitos segundo a lei de 2010 A lei de 2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n o 9.605, de 12 de fevereiro de Dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis Resíduos sólidos Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semi-sólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível Gestão integrada de resíduos sólidos Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.

15 Ciclo de vida do produto Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matériasprimas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final Destinação final ambientalmente adequada Destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos Gerenciamento de resíduos sólidos Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei Reciclagem Processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa

16 Etapas do processo de gestão dos resíduos sólidos Conceitos Lopes (2003) diferencia gestão e gerenciamento da seguinte forma: gestão trata do conjunto de normas e leis concernentes ao setor, e gerenciamento refere-se a todas as etapas de operacionalização do sistema, tais como coleta, transporte, tratamento, disposição final. Gerenciamento integrado dos resíduos sólidos urbanos (GIRSU) também pode ser definido como o conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento que uma administração municipal desenvolve (com base em critérios sanitários, ambientais e econômicos) para coletar, tratar e dispor os resíduos gerados na cidade (JARDIM et al., 2000) Geração A educação ambiental adquire um papel de destaque na geração de resíduos sólidos urbanos, pois o problema dos resíduos é vivenciado por todas as pessoas em suas casas. Castro apud Savi (2005) aponta como sendo um dos princípios básicos da educação ambiental sobre os resíduos, o conceito dos 3 Rs : a) Reduzir: estimular a população a reduzir a quantidade de resíduos gerada, através do reordenamento dos materiais usados no seu cotidiano, combatendo o desperdício que resulta em ônus para o Poder Público e, consequentemente, para o contribuinte, além de favorecer a preservação dos recursos naturais. b) Reutilizar: reaproveitar os mesmo objetos são práticas recomendadas para os programas de educação ambiental, como por exemplo, escrever na frente e verso da folha de papel, usar embalagens retornáveis e reaproveitar embalagens descartáveis para outros fins. c) Reciclar: contribuir com programas de coleta seletiva, separando os materiais recicláveis.

17 Acondicionamento Para Monteiro et al. (2001), acondicionar os resíduos sólidos domiciliares significa dispor os mesmos em recipiente apropriado de maneira a facilitar sua coleta, de forma sanitariamente correta e compatível com o tipo e a quantidade de resíduo. Essa é uma questão importantíssima, pois revela o nível da participação da comunidade, a qualidade do serviço prestado e a forma na qual a paisagem se apresenta no ambiente trabalhado. Segundo Veloso e Mesquita Junior (2001) a forma de acondicionamento dos resíduos sólidos urbanos deverá levar em conta: sua natureza intrínseca, o destino a lhes ser dado, maneira segundo a qual será feito seu recolhimento, e as características do veículo a ser utilizado em seu transporte. Em muitas cidades ainda são usados latões sem tampa e pesados. O emprego desse sistema, embora traga economia aos usuários em virtude do recipiente ser retornável, resulta em consideráveis atrasos nos procedimentos de coleta. Nos dias atuais é quase universal a utilização de sacos plásticos para o acondicionamento da maior parte dos resíduos sólidos urbanos convencionais. Existem no mercado sacos plásticos específicos para esse tipo de uso com diversas capacidades, embora seja extremamente comum a reutilização, para essa finalidade, de sacolas plásticas fornecidas por estabelecimentos comerciais (supermercados, mercearias, padarias, farmácias). Entretanto, resíduos que possam causar ferimentos nos trabalhadores incumbidos da coleta tais como os chamados perfurocortantes (cacos de vidro, tampas de latas de conservantes, pregos imprestáveis e agulhas para injeções hipodérmicas descartadas), devem ser cuidadosamente envolvidos em espessas camadas de papel (ou em um recipiente rígido), antes de seu lançamento nestes sacos plásticos Coleta e transporte Coletar o lixo significa recolher o lixo já acondicionado pelos imóveis residenciais, estabelecimentos públicos e comércio e encaminhá-lo, mediante transporte adequado para tratamento, caso necessário, e disposição final. A coleta desses resíduos deve ser realizada a partir de um planejamento básico, para que se evite problemas de saúde que o mesmo possa propiciar. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através da NBR /93 classifica os diferentes tipos e define as atividades de coleta em:

18 18 a) Coleta domiciliar: coleta dos resíduos domiciliares, (formado por resíduos gerados em residências e estabelecimentos comerciais), industriais, públicos e de prestação de serviços, cujos volumes e características sejam compatíveis com a legislação municipal vigente. b) Coleta ambulatorial: coleta regular dos resíduos produzidos nas farmácias, centros de saúde, laboratórios, ambulatórios, clínicas veterinárias e estabelecimentos congêneres, executada por veículos apropriados. c) Coleta especial: coleta destinada a remover e transportar resíduos especiais não recolhidos pela coleta regular, em virtude de suas características próprias, tais como: origem, volume, peso e quantidade. Enquadram-se neste caso: móveis velhos, restos de limpeza e de poda de canteiros, praças e jardins, entulhos, animais mortos de pequeno, médio e grande porte e similares. d) Coleta hospitalar externa: coleta dos resíduos de serviços de saúde gerados em estabelecimentos hospitalares. Esta coleta é executada por veículos exclusivos, de forma a não ocorrerem problemas de espalhamento de resíduos e derramamento de líquidos nas vias públicas ou problemas de contato manual. e) Coleta particular: coleta de qualquer tipo de resíduo sólido urbano pela qual pessoas físicas ou empresas, individualmente ou em grupos limitados, executam-na ou pagam a terceiros. f) Coleta de resíduos de feiras, praias e calçadões: coleta regular dos resíduos oriundos da limpeza e varrição de feiras, praias e calçadões. g) Coleta de resíduos com riscos para saúde: coleta regular que remove resíduo proveniente de estabelecimentos que apresentam riscos de contaminação, tais como: presídios, portos, aeroportos internacionais e similares. h) Coleta seletiva: coleta que remove os resíduos previamente separados pelo gerador,tais como: papéis, latas, vidros e outros. i) Coleta de varredura: coleta regular dos resíduos oriundos da varrição de vias e logradouros públicos Coleta Seletiva A resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001, ilustrada na Figura 1: estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na

19 19 identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva: A coleta seletiva consiste na separação, na própria fonte geradora, dos componentes que podem ser recuperados, mediante um acondicionamento distinto para cada material grupo de componentes: lixo seco, reciclável ou inorgânico, e o outro grupo conhecido como lixo orgânico, úmido ou não reciclável, que fica para ser recolhido pela coleta convencional. Como pode ser evidenciado na Figura 2: Este trabalho deve estar baseado no tripé: Fonte: CONOMA n 275/2001 Figura 1: Código de cores da coleta seletiva. Fonte: Cempre, 2010 Figura 2: Composição gravimétrica da coleta seletiva no Brasil

20 20 Uma das grandes necessidades de se trabalhar alternativas para coleta dos materiais recicláveis se traduz na variedade de situações que envolvem o cotidiano de uma população. O tempo de decomposição dos materiais, como pode ser visto na Tabela 1, também pode ser compreendido como um motivador da criação de sistemas de coleta, pois alguns materiais levam um longo tempo para se decomporem. Tabela 1: Tempo de decomposição dos resíduos RESÍDUOS TEMPO Jornais 2 a 6 semanas Embalagem de papel 1 a 4 meses Guardanapos de papel 3 meses Pontas de cigaro 2 anos Palito de fosforo 2 anos Chicletes 5 anos Casca de frutas 3 meses Naílon 30 a 40 anos Copinhos de plastico 200 a 450 anos Latas de alumínio 100 a 500 anos Tampinha de garrafa 100 a 500 anos Pilhas e baterias 100 a 500 anos Garrafas de vidro ou plastico + de 500 anos Adaptado: GRIPPI (2001) O destino dos materiais recicláveis é norteado pelo mercado de absorção dos mesmos que depende dos galpões de triagem e pré-valorização Uma das necessidades que essa pesquisa revelou é a presença de indústrias recicladoras próximas a região, facilitando assim o circuito da reciclagem. No Brasil, a maioria do lixo é jogada a céu aberto, causando a poluição do ambiente e facilitando o garimpo desumano que leva milhares de pessoas a uma situação insalubre sobrevivendo categoricamente do lixo. Diante disto, fica claro que a sociedade deve se sensibilizar e assegurar a melhoria das condições naturais do meio ambiente, favoráveis à vida do homem, permitindo desta maneira o desenvolvimento contínuo das forças produtivas, a cultura e a organização social. Sabe-se que o futuro da humanidade depende da relação estabelecida entre a natureza e o uso dos recursos naturais. Uma das soluções mais adequadas para minimizar o problema de destino do lixo gerado podem ser os sistemas de coleta seletiva em conjunto com centrais de processamento

21 21 de materiais recicláveis. A reciclagem e a coleta seletiva não são medidas que sozinhas resolvam o problema. É necessário que sejam implementadas as ações que minimizem a geração dos resíduos nos centros urbanos e que seja estabelecido um plano de gestão dos resíduos em todas as suas modalidades. Conforme Grippi (2001), Assim apresentar-se as informações sobre os principais tipos de materiais recicláveis. a) Papel e Papelão: A reciclagem do papel é tão antiga como a sua própria descoberta, no ano 105 d.c. pois desde aquela época papéis usados eram transformados em polpa para gerar papel novamente. b) Metais- os metais são divididos, quanto a sua composição, em dois grandes grupos: os ferrosos, onde os metais são produzidos a base de ferro e aço, e os não ferrosos, onde se destaca o alumínio, o cobre e suas ligas. As características de reciclagem das latas e sucatas contam com a durabilidade e a resistência do material e as vantagens econômicas do processo, principalmente no que diz respeito a transformação ou redução do minério em metal, sendo que essa redução provoca alto custo em consumo de energia. Existem alguns entraves como: - as misturas com outros materiais; - falta de matéria-prima em alguns momentos e localização geográfica. C- Plástico- é usado em diversos setores da economia brasileira. Sua utilização tem grande importância no setor das embalagens, onde todos os tipos de recipientes são produzidos através da industrialização deste material originado de resinas geralmente sintéticas e derivadas do petróleo. A reciclagem do plástico tem grande importância na gestão adequada dos resíduos sólidos. Estes ocupam, em média, 25% do volume dos resíduos, aliado ao tempo de decomposição deste material, que coloca a reciclagem como uma solução viável para minimizar os impactos ambientais provocados na disposição final. O plástico é usado em quase todos os ramos da indústria. Sua utilização sofre variações que são acompanhadas de resinas diferentes em sua composição. O plástico também é conhecido como termoplástico devido a sua facilidade de moldagem. Segundo Grippi (2001), no Brasil aproximadamente 30% das resinas plásticas destinam-se à indústria de embalagem. D Vidro - o material em questão é obtido pela fusão a altas temperaturas e resfriamento rápido de produtos inorgânicos como areia, barrilha, calcário e feldspato. Apesar dessa base comum existem várias composições para cada situação na qual é utilizado. O vidro

22 22 é considerado a embalagem mais higiênica, resistindo a temperaturas até 150ºC, podendo assim ser reutilizado várias vezes Varrição, roçada e capina Conforme Mesquita Junior e Veloso (2001) a varrição consiste na remoção sistemática dos resíduos acumulados junto à sarjeta e aos meios-fios de vias e logradouros públicos. Na maioria das cidades, a responsabilidade pela limpeza dos passeios (calçadas) compete aos moradores dos imóveis fronteiriços às mesmas. A origem destes resíduos pode ser tanto de causas naturais, como queda de folhas de árvores, resíduos e sedimentos carregados pela chuva, como de atitudes ilícitas da população, através do lançamento de resíduos em locais inadequados Tratamento Existem vários procedimentos para o tratamento dos resíduos sólidos urbanos, visto que cada um tem características físicas e químicas diferentes. As técnicas de tratamento são destinadas a reduzir o potencial poluidor dos mesmos, buscando minimizar os impactos ao meio ambiente. a) Materiais recicláveis- o armazenamento e triagem dos materiais recicláveis geralmente feitos em locais chamados de centros de triagem, necessitam ter um planejamento eficiente da entrada e saída dos materiais, garantindo o tratamento adequado dessa fração inerte dos resíduos, através da reutilização ou reciclagem. b) Resíduos orgânicos- muitos resíduos orgânicos que são jogados fora podem ser aproveitados através da compostagem, que é a transformação da parte orgânica do lixo em composto orgânico do tipo húmus através de processos de estabilização microbiológica. O composto orgânico assim obtido é um excelente condicionador de solo (VELOSO; MESQUITA JUNIOR, 2001). c) Resíduo da construção civil- segundo Monteiro et al. (2001) mais de 40% dos materiais oriundos de construções, reformas e demolições, podem ser reaproveitados na própria construção civil ou em atividades de reaterros e recomposição de processos erosivos (voçorocas) na zona urbana ou rural. Alguns materiais como portas, janelas, vigas e alguns

23 23 tipos de piso, podem ser reutilizados em outras construções. Existem outros componentes da alvenaria e estruturas de concreto que podem ser trituradas e transformadas em um tipo de agregado que pode ser utilizado para vários fins na construção civil e até mesmo servir de material de cobertura para aterros sanitários. d) Resíduos de Serviços de Saúde- o tratamento consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características biológicas ou a composição dos Resíduos de Serviços de Saúde, que leve à redução ou eliminação do risco de causar doença. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde como o micro-ondas, o autoclave e incinerador, devem ser objeto de licenciamento ambiental por órgão do meio ambiente e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente (VELOSO; MESQUITA JUNIOR, 2001). e) Lâmpada Fluorescente- para Monteiro et al. (2001), por causa de sua elevada toxidade e da dificuldade em se proceder o seu controle ambiental, as lâmpadas fluorescentes devem ser recicladas como se fossem lixo tóxico. f) Resíduos Sólidos Industriais- é comum proceder ao tratamento de resíduos industriais com vistas à sua reutilização ou, pelo menos, torná-los inertes. Contudo, dada a diversidade dos mesmos, não existe um processo pré-estabelecido, havendo sempre a necessidade de realizar uma pesquisa e o envolvimento de processos economicamente viáveis. A reciclagem é um dos caminhos viáveis para transformar os resíduos em matéria prima, gerando economias no processo industrial. Isto exige em algumas situações investimentos com retorno imprevisível, já que é limitado o repasse dessas aplicações no preço do produto. Esse risco reduz-se na medida em que o desenvolvimento tecnológico abre caminhos mais seguros e econômicos para o aproveitamento desses materiais. De acordo com Savi (2005), o aspecto mais importante na fase de implantação das usinas de reciclagem e compostagem é a escolha da área para o projeto. O autor apresenta os itens que deverão ser levados em consideração nesta escolha: espaço físico interno para a locação de equipamentos; área para recepção e expedição; área para estocagem de materiais beneficiados; espaço para movimentação de materiais e pessoas; ventilação apropriada; rede elétrica dimensionada para suprir o consumo dos equipamentos; equipamentos de combate a incêndio, hidrantes e extintores; iluminação apropriada, preferencialmente natural; condições

24 24 físicas e estruturais do local de implantação; fácil localização, o mais próximo possível dos compradores (menor custo com transporte); e área reservada para a administração/escritório Disposição Final A disposição final é a última etapa do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos. A coleta dos resíduos é uma operação visível aos olhos da população, que exige a qualidade do serviço. Contudo, a destinação final inadequada incomoda poucas pessoas e gera desinteresse por parte da população. Por isso, diante de um orçamento restrito, como ocorre em grande arte dos municípios brasileiros, o sistema de limpeza urbana coloca a disposição final em segundo plana, priorizando a coleta dos resíduos sólidos urbanos (MONTEIRO et al., 2001). Segundo os autores, entre os impactos sócio-ambientais mais relevantes provocados pelos lixões, pode-se citar: a) Poluição do lençol freático pela percolação do chorume no solo; b) Contaminação dos cursos d água próximos pelo carreamento de materiais leves e de chorume; c) Incêndios provocados pela combustão espontânea ou provocados pela intervenção humana no lixo; d) Riscos de explosões provocadas pelo acúmulo de biogás; e) Emissão de material particulado (poeira e fumaça negra) provocada pelo tráfego de veículos pesados e pela queima do lixo, respectivamente; f) Disseminação de doenças através da ingestão de carne de animais que se alimentam nos lixões; g) Disseminação de doenças transmitidas por insetos, ratos e aves que se abrigam e se alimentam nos lixões; h) Risco de acidentes aéreos, provocados pela grande quantidade de aves (garças e urubus); i) Diminuição do valor venal dos terrenos nas imediações do lixão; j) Riscos de acidentes com pessoas que vivem da catação nos lixões, como cortes, atropelamentos por caminhões e máquinas; k) Riscos de intoxicação pela ingestão de alimentos contaminados coletados em lixões;

25 25 l) Riscos de desastres causados por deslizamentos do lixo, podendo provocar o soterramento de pessoas, de suas residências e de áreas de importância econômica e ambiental; m) Riscos de asfixia e morte de animais como bovinos, suínos e eqüinos, provocados pela ingestão de sacos plásticos; n) Poluição estética para quem mora ou transita nas imediações do lixão; o) Disseminação de odores desagradáveis causados pelo próprio lixo e por emanações de gases e contribuição ao efeito estufa causadas pelas emissões de metano, gás contido no biogás produzido pela massa de lixo em decomposição no interior do lixão, entre outros. Existem três formas de disposição final dos resíduos os lixões, aterros controlados e aterros sanitários Lixões O lixo sempre acompanhou a história do homem. Na Idade Média acumulava-se pelas ruas e imediações das cidades, provocando sérias epidemias e causando a morte de milhões de pessoas (BRANCO, 1983). A partir da Revolução Industrial iniciou-se o processo de urbanização, provocando um êxodo do homem do campo para as cidades. Observou-se assim um vertiginoso crescimento populacional, favorecido também pelo avanço da medicina e conseqüente aumento da expectativa de vida. Sevá-Filho (1995) apresenta o questionamento pertinente ao fato: se com o aumento da demanda os recursos vão se tornando escassos, os investimentos vão se tornando maiores e a produção passa a provocar mais problemas ambientais. O certo não seria gastar menos, aproveitar melhor o que se produz, obter bens mais duráveis e então aproveitar cada vez mais o lixo assim produzido, e, enfim, alcançar- se uma geração cada vez menor de lixo, de poluição e de miséria. A partir de então, os impactos ambientais passaram a ter um grau de magnitude alto, devido aos mais diversos tipos de poluição, dentre eles a poluição gerada pelo lixo. O fato é que o lixo passou a ser encarado como um problema, o qual deveria ser combatido e escondido da população. A solução para o lixo naquele momento não foi encarada como algo complexo, pois bastava simplesmente afastá-lo, descartando-o em áreas mais distantes dos centros urbanos, denominados lixões. Como pode ser visto na Figura 3:

26 26 Fonte: Acervo da Associação Ecológica Chico Mendes de Indaiatuba (AECHIN) Figura 3: Vista do lixão de Indaiatuba-SP, em Para Monteiro et al. (2001), os lixões, além dos problemas ambientais de poluição de solo, ar e águas subterrâneas e superficiais, dos problemas sanitários devido à proliferação de vetores de doenças, também se constituem em sério problema social, pois atraem catadores, que muitas vezes moram nas áreas dos lixões formando comunidades. Savi (2005) também descreve que estes locais também são às vezes utilizados para a criação de animais domésticos, que possivelmente são destinados ao consumo humano tais como: aves, gado, suíno Aterro Controlado Segundo a ABNT/NBR-8849/85, um aterro controlado caracteriza-se pela disposição do lixo em local controlado, onde os resíduos sólidos recebem uma cobertura de solos ao final de cada jornada. Ao contrário dos aterros sanitários, os aterros controlados geralmente não possuem impermeabilização dos solos nem sistema de dispersão de chorume e gases, sendo comum nestes locais a contaminação de águas subterrâneas. De acordo com Savi (2005), o aterro controlado é um método preferível ao lixão, a diferença é que no aterro controlado, os resíduos não ficam expostos a céu aberto por serem

27 27 periodicamente cobertos com terra. O solo também não é impermeabilizado e nem sempre possui sistema de drenagem dos líquidos percolados, tampouco captação de gases formados pela decomposição da matéria orgânica. Como mostra a figura 4: Fonte. Google imagens (2010) Figura 4: Sistema de um aterro controlado Aterro Sanitário Segundo a norma (NBR 8419/ABNT, 1992) aterro sanitário é "uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais. Este método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se for necessário". Esta técnica consiste basicamente da compactação dos resíduos no solo, dispondo-os em camadas que são periodicamente cobertas com terra ou outro material inerte, formando células, de modo a se ter alternância entre os resíduos e o material de cobertura. Aterro sanitário exige cuidados e técnicas específicas, que visam inclusive ao uso futuro da área, e que incluem a seleção e o preparo da área, sua operação e monitoramento. A NBR 8419 fixa todos os procedimentos necessários a uma correta elaboração do projeto. A figura 5

28 28 demonstra a estrutura de um aterro sanitário levando em consideração todos os itens normativos Fonte. Google imagens (2010) Figura 5: Fases de operação de um aterro sanitário Incineração A incineração é um processo de redução de peso (em até 70%) e de volume (em até 90%) do lixo através de combustão controlada, de 800 a o C, visando a disposição final. O processo é realizado em fornos especiais, nos quais se pode garantir oxigênio para combustão, turbulência, tempos de permanência e temperaturas adequados. É uma alternativa indicada para o caso de grande quantidade de resíduos sépticos e/ou perigosos ou quando se têm grandes distâncias a serem percorridas entre a coleta e disposição final, e o lixo é rico em materiais secos comburentes. Outra circunstância que recomenda a incineração é a dificuldade de encontrar áreas para aterro. Um grande inconveniente deste processo é a liberação de gases tóxicos que precisam ser tratados. Além disto, as cinzas e demais materiais remanescentes do processo de incineração precisam ser dispostos.

29 Vantagens e desvantagens da destinação final dos resíduos A Figura 6 apresenta as vantagens e desvantagens da destinação final dos resíduos. Fonte: Adaptado de Gonçalves (1997) Figura 6: Vantagens e desvantagens de diferentes destinações de resíduos. 2.4 Legislações Leis O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) tem como objetivos definidas as diretrizes das políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais; definir as normas necessárias à execução da política nacional do meio ambiente; definir as normas e os critérios para a autorização de atividades efetivamente ou potencialmente poluentes; contratar a realização de estudos sobre as alternativas e os possíveis efeitos sobre o meio ambiente de projetos públicos ou privados entre outros objetivos (SCHNEIDER, 2003). O Conselho de Governo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) tem por competência assessorar o presidente da República na formulação de diretrizes da ação governamental e é composto pelos ministros de estado e titulares de outros órgãos governamentais.

30 30 Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), órgão consultivo e deliberativo integrado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente e presidido pelo Secretário de Estado do Meio Ambiente, que tem como atribuições a proposição, acompanhamento e avaliação da política ambiental estadual, o estabelecimento de normas e padrões ambientais e a apreciação de Estudos e Relatórios de Impactos sobre o Meio Ambiente entre outras (SCHNEIDER, 2003). Lei nº /10 de 2 de agosto de 2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; dispõe sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. Lei estadual nº De 27 de julho de 1993, esta lei dispõe sobre a gestão dos resíduos. Lei estadual nº de 3 de agosto de 2000, institui o Código Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul e da outras providências. Lei Nacional n de 27 de abril de 1999, Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade Resoluções: Resolução CONAMA nº. 348/04 foi promulgada em 16 de agosto de 2004, com o objetivo de incluir o amianto na classe dos resíduos perigosos, complementando a resolução 307/02 (BRASIL,2004). Resolução CONSEMA nº. 017/01 do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), as ações de saneamento ambiental apresentam medidas que garanta a adequada ocupação do solo urbano, como o gerenciamento de resíduos sólidos, o controle de vetores e focos de doenças transmissíveis e, num conceito mais amplo, a melhoria das condições de habitação e a educação ambiental. Portanto, a partir da diretriz de estabelecimento do saneamento ambiental no município, devem ser implementados programas específicos pertinentes aos itens citados. No que concerne a resíduos sólidos, o Plano Integrado de

31 31 Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil tem como objetivo implementar condições para o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos urbanos nos municípios. Os princípios devem ser a minimização da geração, a reutilização, a reciclagem, o tratamento e a disposição final adequada. Deve o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil ser elaborado em duas fases distintas, sendo a primeira o diagnóstico da situação atual dos serviços e a segunda, as propostas selecionadas ou já definidas, abordando as etapas de limpeza, coleta, transporte, tratamento e disposição final (RIO GRANDE DO SUL, 2006). Resolução CONAMA nº257 De 30 de junho de 1999 Estabelece a obrigatoriedade de procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada para pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos. Resolução CONAMA nº275 de 25 de abril de Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva Normas técnicas As normas técnicas são procedimentos que regularizam e impõe regras para os agentes públicos e os geradores de resíduos a fim de estabelecer responsabilidades, para posteriormente realizar fiscalização e cobrar as regras estabelecidas nas normas. a) NBR 10004/2004 Resíduos sólidos - Classificação: classifica resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública; b) NBR 10005/2004 Lixiviação de resíduos - Procedimento: prescreve procedimentos para lixiviação de resíduos; c) NBR 10006/2004 Solubilização de resíduos Procedimento; d) NBR de 2004 Amostragem de resíduos sólidos; e) NBR 8419 de 1992 Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos; f) NBR 8849 de 1985 Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos; g) NBR 11174/89 Armazenamento de resíduos classes II (não inertes) e III (inertes); h) NBR 13221/94 Transporte de resíduos Procedimento;

32 32 i) NBR 13463/95 Coleta de resíduos sólidos Classificação; j) NBR de 1993 Sacos plásticos para armazenamento de lixo. 2.5 Legislação Municipal A Lei Orgânica do Município de Passo Fundo de 03 de abril de 1990, no Capítulo II da Ordem Social, Seção V do Saneamento, artigos 190 e 191, define que é de competência comum do Estado e do Município implantar o programa de saneamento urbano e rural, com o objetivo de promover a defesa da saúde pública. De acordo com os artigos 192 e 193, o Município formulará a política e o planejamento de execuções de saneamento básico, definido como serviço público essencial, podendo sua execução ser concedida ou permitida na forma da lei, sendo que a lei disporá sobre o serviço de saneamento básico, o controle, a destinação e a fiscalização do processamento do lixo e dos resíduos urbanos, industriais, hospitalares, laboratoriais, de análises clínicas e outros. (PASSO FUNDO, 1990). A Lei Complementar nº 170 de 09 de outubro de 2006 institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) do Município de Passo Fundo. De acordo com o artigo 28, inciso IV, uma das diretrizes da gestão da infra-estrutura do município é aprimorar o sistema de gestão de resíduos sólidos e limpeza urbana. A implementação das diretrizes será realizada através da elaboração do Plano Municipal de Infraestrutura, que englobará de forma integrada: esgotamento sanitário, drenagem urbana, resíduos sólidos, limpeza urbana, iluminação pública, abastecimento de água e energia elétrica (PASSO FUNDO, 2006). O Decreto Municipal nº 32 de 24 de fevereiro de 2010 institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública municipal direta e indireta, na fonte geradora, e sua destinação às associações ou cooperativas dos catadores de materiais recicláveis de Passo Fundo (PASSO FUNDO, 2010). 2.6 Diagnóstico do atual sistema de gerenciamento de resíduos sólidos do município de Passo Fundo, RS. Tomando por base a Qualificação de mestrado da Engenheira Aline Gomes de 2010, apresenta-se nesta seção o diagnóstico do atual sistema de gerenciamento de resíduos sólidos do município de Passo Fundo, RS.

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