PARQUE TECNOLÓGICO DE RIBEIRÃO PRETO

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1 PARQUE TECNOLÓGICO DE RIBEIRÃO PRETO RELATÓRIO SETORIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE EQUIPAMENTOS MÉDICO- HOSPITALARES E ODONTOLÓGICOS BRASILEIRA Coordenação Técnica Beatriz Selan Geciane Silveira Porto Sérgio Kannebley Júnior Secretaria de Desenvolvimento Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto Ribeirão Preto Outubro 2007

2 Selan, B.; Porto, G. S., Kannebley Júnior, S. Relatório setorial de inovação tecnológica: indústria de produtos de equipamentos médico-hospitalares e odontológicos brasileira, p. : il. ; 31 cm Relatório Técnico. 1.Inovação Tecnologica. 2.Equipamentos médicos, hospitalares e odontológicos.

3 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 Principais importadores e exportadores comércio exterior de aparelhos e instrumentos para usos médico-hospitalares, odontológicos /06 (US$ bilhões) 7 Tabela 2 Participação dos dez maiores países nas exportações norte-americanas desse setor 10 Tabela 3 Participação dos dez maiores exportadores desse setor para os EUA 11 Tabela 4 O mercado japonês entre 2004 e 2006 em milhões de US$ 14 Tabela 5 Comparação entre variáveis de tamanho da indústria brasileira e o setor de EMHO 21 Tabela 6 Participação dos gastos com atividades internas de P&D na receita líquida das empresas inovadoras entre 2001 e Tabela 7 A inovação tecnológica em produto e em processo 27 Tabela 8 Regime de dedicação do pessoal ocupado em atividades internas de Pesquisa e Desenvolvimentos em 2003 e em Tabela 9 Comparativo das formas de financiamento das indústrias (%) 29 Tabela 10 Evolução do número de empresas, valor gasto em insumos da atividade inovativa e sua participação na receita líquida de vendas para as três indústrias no período e Tabela 11 Comparação entre o grau de importância da cooperação com outras organizações 33 Tabela 12 Comparação entre as formas de proteção entre 2003 e 2005 (%) 34 Tabela 13 Grau de importância dos impactos causados pela inovação entre as indústrias em 2003 e Tabela 14 Razões para que as empresas não implementassem inovações e sem projetos 36 Tabela 15 Sumário estatístico de características do setor EMHO em Tabela 16 Distribuição nas unidades da federação do setor de EMHO 42 Tabela 17 Valor médio exportado pelas empresas inovadoras do setor EMHO entre em US$ 43 Tabela 18 Gastos médio em P&D e proporção desses gastos na Receita Líquida de Vendas 44 Tabela 19 Empresas inovadoras do setor de equipamentos médico-odontológico 45 Tabela 20 Origem do capital Controlador segundo o tipo de inovação 45 Tabela 21 Características das empresas inovadoras do setor EMHO 46 Tabela 22 Sumário estatístico do grau de instrução segundo as categorias de empresas inovadoras em produto 46 Tabela 23 Tipo de atividade exportadora segundo a inovação tecnológica em Tabela 24 Valor médio exportado segundo o tipo de inovação em US$ 48 Tabela 25 Localização das empresas inovadoras em produto segundo a atividade exportadora 48 Tabela 26 A atividade exportadora segundo a origem do capital e o alcance da inovação em produto 49 Tabela 27 Valores médios dos gastos com P&D interno e externo em 2003 segundo o tipo de inovação tecnológica 50 Tabela 28 Realização de Cooperação segundo o tipo de inovação tecnológica 51 Tabela 29 Solicitação de patentes no Brasil, no exterior e em ambos segundo o tipo de inovação tecnológica em Tabela 30 - Percentuais médios das fontes de informação inovação em produto 55 Tabela 31 Atividades inovativas inovativas realizadas pelas empresas na PINTEC 57 Tabela 32 - Pessoal alocado em P&D médias e medianas 58 Tabela 33 Impactos das atividades inovativas segundo a PINTEC 59 Tabela A1 Taxas de inovação e incidência sobre a receita líquida de vendas dos dispêndios realizados em atividades inovativas e internas de P&D, segundo atividades selecionadas da indústria brasileira - período e período Tabela A2 Produção e vendas dos produtos do setor de equipamentos médico-odontológico 65 Tabela A3 Informações a 6 dígitos do setor EMHO no mundo em US$ bi. 67

4 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1: Comportamento das exportações/importações norte-americanas 10 Gráfico 2 Origem do capital 21 Gráfico 3 Porte das empresas 21 Gráfico 4 Compradores do setor EMHO 21 Gráfico 5 Participação das empresas nas exportações de Ribeirão Preto em

5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 6 2. O SETOR DE EMHO NO MUNDO 7 1 Estados Unidos 9 2 Alemanha 13 3 Japão 13 4 BRIC 14 5 O desempenho das principais empresas mundiais INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-ODONTOLÓGICOS NO BRASIL 19 1 Produção e consumo 20 2 Comércio Exterior 24 3 Indicadores de tecnologia BASE DE DADOS E METODOLOGIA 37 Quadro 2 Variáveis Caracterizadoras das Firmas 39 Quadro 3 Variáveis representativas dos insumos e resultados da atividade inovativa CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS INOVADORAS 41 1 Características gerais deste setor 41 2 Características das empresas segundo a árvore de classificação e regressão 52 Quadro 4 Características das empresas do setor EMHO 54 3 Esforço inovador das empresas do setor EMHO 54 4 Resultados das empresas inovadoras do setor EMHO 59 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 61 ANEXO A 64

6 INTRODUÇÃO A indústria de equipamentos médicos, hospitalares e odontológicos tem características muito singulares quanto à dinâmica industrial e de mercado: o seu desenvolvimento tecnológico muito acelerado, baseado em múltiplas fontes de insumo, agrupadas de forma a permitir aos inovadores manter à distância os imitadores. Assim, são duas as forças que têm conformado a demanda por produtos deste setor: as circunstâncias que afetam a demanda, sobretudo as instituições da saúde e da seguridade e as forças da oferta, destacando as empresas industriais. O dinamismo depende fortemente das forças de oferta, capazes de constituir trajetórias industriais centradas na complexidade e na sofisticação crescente dos produtos. Tal estratégia apóia-se mais diretamente em dois grupos de fatores: o primeiro está ligado às mudanças tecnológicas cuja intensidade não deu sinais de enfraquecimento ao longo dos últimos 20 anos. O setor de equipamentos médico-hospitalares investe quase 7% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento e paralelamente a este dinamismo tecnológico, pode-se dizer que essa é tão globalizada em termos de outras indústrias de alta tecnologia nas suas atividades de produção, fabricação e montagem separáveis e complexas, oriundas de processos industriais diferenciados. O segundo fator prende-se às especificidades do setor de saúde, cuja demanda individual tem particularidades que influenciam as demandas coletivas. Em ambas as dimensões, os Estados Unidos estão muito bem posicionados para aproveitar as oportunidades industriais e de mercado. Para o caso brasileiro, usaram-se as empresas associadas à classificação oficial adotada pelo Sistema Estatístico Nacional e pelos órgãos federais gestores de registros administrativos, a CNAE 1.0, que é a Classificação Nacional de Atividade Econômica, mantida pelo IBGE, a partir das deliberações da Comissão Nacional de Classificação CONCLA. Assim, dentro da indústria de transformação, o grupo 331 representando a fabricação de aparelhos e instrumentos para usos médico-hospitalares, odontológicos e de laboratórios e aparelhos ortopédicos (IBGE 2002) é o grupo no qual se baseia o presente trabalho. Esse estudo se propõe a apresentar um panorama não exaustivo do setor EMHO no Brasil a partir de indicadores extraídos das bases de dados da PINTEC Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica, RAIS Relação Anual de Informações Sociais, PIA Pesquisa Industrial Anula, SECEX Secretaria de Comércio Exterior, de forma a apresentar a dinâmica do setor. Para tanto apresentar-se inicialmente o contexto internacional, que no caso desse setor é determinante para compreendermos as fragilidades das empresas instaladas no

7 país, as dificuldades frente a competição internacional. Em seguida desenvolve-se a discussão a partir dos indicadores de inovação, com a apresentação de um exercício de identificação das características empresariais das empresas que inovam em produtos para o mercado, utilizando-se para isso de arvores de classificação e regressão. O presente relatório está estruturado nas seis seções, a primeira, esta introdução, a segunda que apresenta o setor EMHO no mundo e discute a dinâmica da inovação no mesmo, a terceira apresenta o setor no Brasil, a quarta traz a metodologia utilizada no estudo. A quinta seção caracteriza as empresas inovadoras do setor, bem como distingue os diferentes tipos de esforço inovador e seus resultados, enquanto a última seção apresenta algumas considerações finais e conclusões que possam ser inferidas baseando-se nas informações aqui apresentadas e a última lista as referências bibliográficas utilizadas para construir o presente documento. 2. O SETOR DE EMHO NO MUNDO Uma das formas de retratar o setor industrial de equipamentos médico-hospitalares e odontológicos (EMHO) no mundo é usando algumas estatísticas de comércio internacional do COMTRADE-UN, conforme evidenciado em Kannebley Jr. e Porto (2007) para o período entre 2003 e Esse estudo mostra que aproximadamente 63% das exportações mundiais estão concentradas em 13 países, liderados pelos EUA que responderam por 24% desse total no período. As importações também se apresentam bastante concentradas em apenas 8 países, o que equivale a aproximadamente 51% das importações totais mundiais, tendo novamente os EUA como líder com 22% desse total, seguido da Alemanha, Holanda e Japão. Tabela 1 Principais importadores e exportadores comércio exterior de aparelhos e instrumentos para usos médico-hospitalares, odontológicos /06 (US$ bilhões) Exportações Importações EUA 87,160 EUA 78,983 Alemanha 43,100 Alemanha 28,539 Holanda 29,825 Japão 24,687 Irlanda 23,411 Holanda 23,033 Japão 17,449 Reino Unido 14,236 Suíça 13,765 França 12,998 França 12,762 China 3,887 China 2,332 Canadá 0,236 China. Hong Kong SAR 1,062

8 Austrália 1,026 Reino Unido 0,573 México 0,126 Outros 135,787 Outros 176,825 Total 368,379 Total 363,424 Fonte: Adaptado de Kannebley Jr. e Porto (2007). Partindo de um panorama de especialização do comércio exterior do setor, é possível analisar a vantagem comparativa de cada país no cenário atual. Ou seja, o mundo especializou-se em Instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odontologia e veterinária e outros aparelhos eletro-médicos, com o principal produto comum a EUA, Alemanha e Japão a exportação de aparelhos de eletro-diagnóstico, que, mesmo representando apenas 6,86% das exportações mundiais ou cerca de US$22,565 bilhões para o período, foi o principal item comercializado mundialmente entre 2003 e 2006, segundo Kannebley Jr. e Porto (2007). Além disso, tais autores evidenciam que são quatro os produtos que respondem, basicamente, por pouco mais de 50% do que foi comercializado no mundo, ou seja, os produtos instrumentos e aparelhos de uso médico ou veterinário, agulhas e cateteres, aparelhos de eletro-diagnóstico e aparelhos de marca-passo. Ademais, segundo tais autores, o caso norte-americano concentra instrumentos e aplicações usadas nas ciências médicas e veterinárias, as agulhas e cateteres e os aparelhos de eletro-diagnóstico, enquanto a Alemanha especializou-se em instrumentos e aplicações usadas nas ciências médicas e veterinárias, aparelhos de ressonância magnética e aparelhos de eletro-diagnóstico. O caso do Japão, que até o início dos anos 2000 era um dos principais países produtores desse setor, procurou especializar-se em aparelhos de diagnóstico médico com mais conteúdo tecnológico e valor agregado, como é o caso dos aparelhos de ultrasonografia, aparelhos de eletro-diagnóstico e de instrumentos oftálmicos 1. De modo geral, Porto, Alves Filho e Camargo (2006) explicitam a importância dos EUA no setor de equipamentos médico-hospitalar e odontológico no mundo, uma vez que esse país é o maior mercado mundial desse setor e de áreas relacionadas à saúde, sendo tanto o maior consumidor como o maior produtor deste setor. Esse fato pode ser comprovado pelos expressivos valores exportado e importado dessa indústria que se caracteriza pela qualidade de produtos e serviços, bem como a demonstração de liderança tecnológica ao longo do 1 Maiores informações, vide Kannebley Jr. e Porto (2007).

9 tempo. Considera-se a Alemanha um pólo exportador de produtos médico-hospitalares, já que suas companhias exportaram o montante de US$ 9,3 bilhões no ano de 2004, segundo informações do Departamento de Comércio dos EUA (2005). 1 Estados Unidos No caso da indústria norte-americana, Porto, Alves Filho e Camargo (2006) evidenciam que houve um maciço investimento ao longo do tempo no estado do Texas, em decorrência da associação entre importância e superioridade focada neste estado que é considerado o maior centro mundial em pesquisas médicas do início dos anos 2000 (Porto, Alves Filho e Camargo, 2006). Recentemente, dados do Departamento de Comércio dos EUA (2006) indicam que California, Nova York, Flórida, Massachusetts, Illinois, Minnesota e Georgia são os estados que mais concentram companhias produtoras de equipamentos médico-hospitalares e odontológicos. Essa importância e superioridade podem ser verificadas pela evolução recente de crescimento desta indústria norte-americana. Isso porque, em 2002, a produção anual tinha excedido US$70 bilhões com um crescimento anual de 6% e, pouco mais de dois anos depois, em 2004, essa mesma produção totalizou US$82,4 bilhões, sendo principalmente favorecida pela vantagem competitiva que o país tem em áreas de apoio do setor como a microeletrônica, telecomunicações, instrumentação, biotecnologia, desenvolvimento de softwares etc. (DEPARTAMENTO DE COMÉRCIO DO GOVERNO DOS EUA, 2006) Em termos de comércio exterior, os dados do Departamento de Comércio dos EUA (2006) mostram que o comportamento das exportações e das importações norte-americanas desse setor apresentou uma mudança radical em 2002 com a superação das importações sobre as exportações. No entanto, as informações do COMTRADE-UN de Kannebley Jr. e Porto (2007) indicam que essa tendência foi superada em 2006 em decorrência do superávit na balança comercial desse setor no período O gráfico 1 abaixo evidencia esse comportamento durante o período de 1997 até 2005, com os valores em US$ bilhões.

10 Bilhões Exportação Importação Fonte: Adaptado do Departamento do Comércio dos EUA (2006). Gráfico 1: Comportamento das exportações/importações norte-americanas Assim, percebe-se que entre 1997 e 2005, as exportações norte-americanas apresentaram um crescimento médio de 8% ao ano, com os principais crescimentos ocorrendo em 2001 e 2005, com crescimento de 11,3% e 14,5%, respectivamente em relação ao ano anterior. Quanto às importações de produtos e equipamentos médico-odontológicos, a taxa de crescimento média no período foi de 14% ao ano, sendo impulsionada pelos anos 2002 e 2003 e seguidos de queda em Para comprovar essas informações, a tabela 2 abaixo apresenta os dez principais países-destino de produtos norte-americanos no setor de equipamento médico-odontológicos do período de , classificados de modo decrescente para o ano de Esses dez países concentram aproximadamente 65% das exportações dos EUA, segundo as informações do Departamento de Comércio dos EUA, e Canadá, Japão e Alemanha são os principais países-destino, somando cerca de USD 18,8 milhões, o que representa cerca de 30% do total de exportações dos EUA. Tabela 2 Participação dos dez maiores países nas exportações norte-americanas desse setor Total Mundo 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Canadá 13,72 13,39 13,17 12,64 12,28 11,86 Japão 13,74 13,14 12,39 11,61 11,36 10,73 Alemanha 8,26 7,86 7,68 7,44 7,74 7,82 Holanda 4,86 5,44 5,84 6,45 6,92 7,16 México 7,26 8,35 8,14 7,59 6,81 6,15 Reino Unido 6,73 6,10 5,83 5,50 5,24 5,02 China 2,82 3,06 3,62 4,06 4,34 4,75

11 França 4,74 4,56 4,46 4,25 4,34 4,22 Coréia do Sul 2,82 2,79 3,07 3,66 3,93 3,84 Taiwan 2,93 3,59 3,05 4,27 3,53 3,46 Outros países 32,12 31,72 32,75 32,53 33,54 35,00 Fonte: Departamento de Comércio dos EUA (2007), elaboração própria. É interessante notar que o país que aumentou o consumo de produtos norte-americanos no período de 2001 a 2006 foi a China, com um crescimento médio de 19,2% ao ano, sendo principalmente impulsionada pelo ano de Seguindo a China, a Holanda foi o segundo país a consumir mais produtos do setor norte-americano, com um aumento de 104% em relação ao início do período. Ou seja, em 2001, a Holanda consumia cerca de USD2,148 milhões e, no ano passado, esse consumo era estimado em USD4,429 milhões. Por outro lado, Japão e Reino Unido foram os dois países que diminuíram a sua participação ao longo do período, com taxas de 2,04% e 2,3% ao ano respectivamente, em ambos os casos essa redução aconteceu principalmente no ano de O Brasil encontra-se classificado na décima sétima colocação e seu caso será analisado posteriormente. Assim, como é importante analisar quais são os principais destinos das exportações dos EUA, também é essencial analisar quais são os dez maiores países fornecedores do setor de equipamentos médico-hospitalar e odontológico para os EUA visto que Porto, Alves Filho e Camargo (2006) concluem que os EUA são o maior consumidor desse setor 2. Deste modo, a tabela 3 abaixo apresenta a participação ao longo do período recente dos 10 maiores fornecedores do setor norte-americano, sendo que esses países concentram, em média, 78,8% das importações norte americanas. Tabela 3 Participação dos dez maiores exportadores desse setor para os EUA Total Mundo Japão 20,87 17,08 15,31 15,64 14,58 13,52 México 13,47 15,35 15,43 13,56 13,56 13,44 Alemanha 11,16 11,51 11,77 12,60 13,24 13,38 China 7,91 7,93 8,37 8,50 8,80 9,48 Irlanda 4,33 5,74 8,11 10,03 8,81 7,65 Reino Unido 6,55 5,64 5,39 5,23 5,33 5,24 Canadá 6,21 5,37 4,48 4,43 4,66 4,80 2 Esses autores mostram que a indústria norte-americana se caracterizasse por produzir aparelhos de alta qualidade e altamente intensivos em tecnologias obtidos por meio de pesados investimentos em P&D. Para o caso de ser o maior consumidor de EMHO com um valor de mercado próximo a US$ 80 bilhões no período , incluindo os instrumentos e aparelhos de uso médico, veterinário, cirúrgico e odontológico e outros equipamentos eletro-médicos. (DEPARTAMENTO DE COMÉRCIO DOS EUA, 2006)

12 Holanda 3,30 3,91 3,47 3,22 3,41 3,90 Suíça 2,29 3,14 4,13 3,57 3,38 3,16 França 2,99 2,84 2,81 2,84 3,00 3,13 Outros países 20,92 21,48 20,74 20,38 21,22 22,30 Fonte: Departamento de Comércio dos EUA (2007), elaboração própria. É importante notar que Canadá, Japão, Alemanha e China são os quatro principais fornecedores do setor dos EUA, concentrando aproximadamente 49,8% da pauta importadora do setor, ou o equivalente a USD25,162 milhões em Desses quatro países, China e Alemanha apresentaram um crescimento relativamente semelhante, com uma taxa de 19,8% e 19,83% do ano de 2001 para 2006, respectivamente 3. Após essa visão geral do comércio norte-americano, é necessário entender com está a dinâmica das empresas desse país. Assim, ao final da década de 1990, uma tendência de fusões e aquisições de pequenas empresas tornou-se intensa no cenário norte-americano de EMHO, em decorrência de as pequenas empresas considerarem dispendioso o desenvolvimento de inovações e, portanto, uniram-se às grandes empresas a fim de desenvolver novos produtos para o mercado. Tal fato, em 2005, refletia a grande concentração de empresas de pequeno porte, já que das 8 mil empresas registradas nesse ano, 80% tinham menos de 50 funcionários ocupados, sendo a maioria de companhias iniciantes no mercado. Há, então, um número limitado de grandes empresas, mas esse era um setor que, em termos de emprego, totalizou nesse mesmo ano 307 mil empregados ocupados, das quais 180 mil foram alocadas para funções de produção. (ITA, 2005). Assim, as dez maiores companhias do setor de produtos médicos são empresas conhecidas mundialmente como Johnson & Johnson, GE Medical Systems, Baxter International, Tyco Healthcare, Medtronic Inc., Abbott Laboratories, Becton Dickinson, 3M Healthcare, Guidant, and Stryker Corp. Para essas empresas, a competição com a Siemens (Alemanha), Corporação Médica Hitachi e Toshiba (Japão), Philips Electronics (Holanda) e Sistemas Médicos Marconi (Itália) envolve, principalmente, produtos altamente tecnológicos. (PORTO, ALVES FILHO; CAMARGO, 2006; DEPARTAMENTO DE COMÉRCIO DOS EUA, 2006) No entanto, a concorrência não acontece apenas com países desenvolvidos, mas também existe o desafio com numerosos países em desenvolvimento que, por apresentarem baixos custos de produção e produtos com baixo conteúdo tecnológico, procuram se destacar 3 O Brasil encontra-se na 35ª posição dos principais fornecedores de produtos EMHO dos EUA.

13 nessa indústria desenvolvendo produtos de qualidade como é o caso da China, Brasil, Coréia, Taiwan e Índia esses países, além de estarem construindo suas indústrias domésticas de equipamentos médico-hospitalar e odontológico, também procuram competir globalmente, cada qual apresentando características próprias para esse setor. Os países que compreendem o BRIC serão analisados a frente. 2 Alemanha O mercado alemão pode ser considerado o maior mercado europeu e o segundo maior do mundo, atrás apenas do mercado norte-americano. Porto, Alves Filho e Camargo (2006) mostram que, em 2004, esse mercado estava avaliado em US$ 14,6 bilhões, representando 11% dos gastos totais alemães voltados para a saúde. Ademais, é um país que, em 2004, compreendia empresas que produziam localmente cerca de US$ 8,7 bilhões, que geravam uma estimativa de crescimento em 4% ao ano 4. Principalmente representada pelo grupo Siemens, em que a participação da área de EMHO representa 10% do grupo alemão ofertando uma gama de produtos de diagnósticos que vão de aparelhos de ressonância magnética e ultrasonografia a equipamentos de tomografia e raio-x a Alemanha mantém-se na posição privilegiada no mercado mundial, já que o maciço investimento em pesquisa e desenvolvimento (10% da receita de vendas de 880 bilhões) possibilitou o crescimento e o reconhecimento cada vez maior dessa empresa no mundo (KANNEBLEY JR.; PORTO, 2007, p.7). Conforme destacado anteriormente, a Alemanha procurou se especializar em três produtos principais, a saber: instrumentos e aplicações usadas nas ciências médicas e veterinárias, aparelhos de ressonância magnética e aparelhos de eletro-diagnóstico. Destaca-se que os principais mercados destino dos produtos alemães desse setor são Holanda, França, Itália, EUA, Japão e os países do leste europeu. 3 Japão De acordo com Porto, Alves Filho e Camargo ()2007, no ano de 2000, o Japão era considerado o segundo maior mercado de EMHO, sendo avaliado em US$ 18 bilhões, menor apenas que o mercado americano. No entanto, essa posição se reverteu e foi ocupada em 2006 pela Alemanha, sendo superado pela Irlanda e Holanda nas exportações de EMHO, países que também estão despontando nesse setor. Kannebley Jr. e Porto (2007) mostram que esse declínio relativo do Japão causou reversão em seus resultados na balança comercial do setor. Internamente, o governo estabeleceu uma política de diminuição das tarifas de produção desse 4 Telles (2002) enfatiza que a especialização alemã encontra-se na fabricação de equipamentos de imagens e implantes (TELLES, 2002).

14 tipo de indústria em apenas 0,20% a fim de baratear os produtos internamente e contrabalancear a elevação dos gastos da população com saúde ao passo que a mesma envelhece rapidamente 5. Com esse cenário, o Departamento de Comércio dos EUA (2006) prevê, de modo geral, que o mercado de EMHO japonês venha a ter um crescimento negativo no ano de 2007 dados esses fatores. Tabela 4 O mercado japonês entre 2004 e 2006 em milhões de US$ Tamanho Total do Mercado 19,069 18,27 18,218 Produção Local Total 14,207 13,67 13,533 Total da Exportações 3,983 3,91 3,91 Total das Importações 8,845 8,51 8,595 Total das Importações dos EUA 5,14 4,795 4,89 Fonte: Adaptado do Departamento de Comércio dos EUA no Japão (2006) Apesar disso, permanece a importância desse mercado para comercialização realizada pelas empresas norte-americanas, visto que em 2004, o principal exportador para esse país era os EUA. Kannebley Jr. e Porto (2007, p. 7) afirmam que 60% da demanda interna do setor japonês era suprida pela própria produção interna, dependendo apenas de 40% de importações, cuja participação norte-americana era de 57% desse total. Ademais, Porto, Alves Filho e Camargo (2006) mostram que aproximadamente 70% do mercado japonês está concentrado em três grandes companhias japonesas: a Toshiba Medical, a Shimadzu, e a Hitachi Medical. 4 BRIC Informações de Espicom Business Intelligence (2007) mostram que, quando se analisa as oportunidades de investimento desse setor em economias em desenvolvimento como os países do BRIC, percebe-se que a soma dos dispêndios em saúde em 2006 pelos países (Brasil, Rússia, Índia e China) era projetado para atingir US$266 bilhões, correspondente ao gasto alemão por ano no setor da saúde e evidenciando a grande possibilidade de investimento no setor dessas economias. Desses, US$137 bilhões era o valor gasto na China com saúde, sendo o maior dispêndio dos países que compõem o BRIC e correspondendo a um valor 5 Assim, dois fatores são muito importantes de serem notados no caso da indústria EMHO japonesa: a taxa de crescimento de 2,2% ao ano e a especialização na fabricação de equipamentos radiológicos e de ultra-som. (TELLES, 2002)

15 similar àquele realizado pelo Canadá no mesmo período. Apesar do desenvolvimento desses países, é possível perceber grandes diferenças regionais nos níveis de gasto com sistemas de saúde. Os quatro países têm relativamente uma população urbanizada com um grande poder de dispêndio. No caso da China e da Índia, essas populações urbanas estão em rápido crescimento, gerando um desafio de expandir o nível de riqueza para o resto da população a fim de alcançar melhores níveis de saúde para suas populações. Assim, seguindo a sigla, em 2006, Espicom Business Intelligence (2007 apud Kannebley Jr. e Porto, 2007) evidencia que o mercado médico brasileiro, que será melhor analisado na seção posterior, estava avaliado em US$2,585 milhões, fato associado à grande concentração de áreas urbanas desenvolvidas no Brasil comparativamente as áreas rurais. Além disso, é uma indústria bem estabelecida, compreendida por empresas nacionais e multinacionais que, conjuntamente, abastecem cerca de 70% do mercado interno. Um dos possíveis nichos de exploração para as empresas que estabelecem subsidiárias no país ou mesmo agentes locais para a atuação na oferta do mercado brasileiro é o aumento da demanda por equipamentos médico-hospitalares e odontológicos de alto conteúdo tecnológico pelo Brasil. No caso da Rússia, as reformas da saúde em desenvolvimento e o bom desempenho do PIB recentemente são os fatores de manutenção do crescimento do setor de EMHO russo. A produção local apesar de ter a vantagem de ser mais barata, não está preparada para competir com a qualidade dos produtos importados, sendo um dos fatores evidenciados por Kannebley Jr. e Porto (2007) para a produção doméstica tender a se focar no desenvolvimento de produtos de baixo conteúdo tecnológico, deixando para as importações o abastecimento de produtos avançados. Assim, a Espicom Business Intelligence (2007) prevê uma expansão média de 9,4% ao ano até 2011 chegando a US$2,745 milhões. Apesar dessa previsão otimista de expansão, muitos dos equipamentos usados atualmente em hospitais russos estão obsoletos. São as heranças do sistema socialista que ainda influencia as decisões tomadas no país, fazendo com que a Rússia permaneça em um limbo político e econômico, que urge pela necessária de adoção de reformas. Adotou-se uma estratégia de atração de companhias estrangeiras para a capacitação e melhoria do setor EMHO com o recente crescimento das importações, que agora permitem a precisão de crescimento da economia e que poderia estar associado aos planos de reforma interna. A maioria dos produtos importados é formada por equipamentos altamente tecnológicos que demandam condições de produção e financeiras que os produtores nacionais não podem arcar atualmente.

16 O mercado de EMHO indiano está avaliado em US$1,505 milhões em 2006, segundo informações da Espicom Business Intelligence (2007) 6. Apesar de apresentar uma taxa de crescimento de 10% ao ano e ser esperado que cresça entre 15% e 20% nos próximos dois anos, os gastos nesse mercado são desproporcionalmente menores, já que, apesar de estar no ranking dos vinte maiores países, o dispêndio interno per capita em saúde foi de apenas US$1. Isso decorre da Índia ser um país que ainda concentra grande parte da sua população no meio rural vivendo em extrema pobreza, com dificuldade de acesso a hospitais bem equipados. Além disso, Kannebley Jr. e Porto (2007) evidenciam que a Índia é o principal destino de indivíduos de países desenvolvidos que realizam o turismo médico, ou seja, aqueles que procuram tratamentos com qualidades norte-americana e/ou européia, mas com o menor custo possível. Esse padrão de qualidade e o aumento do turismo médico foram conseguidos a partir dos crescentes investimentos privados no setor de saúde a partir da metade dos anos Além disso, a Índia é o país que tem uma classe média crescente com acesso a tratamentos e equipamentos de alta qualidade. Essa alta qualidade de equipamentos decorre de uma característica importante dessa indústria na Índia: a forte dependência de importação de produtos de alta qualidade, representando cerca de 80-90% de todo o equipamento médicohospitalar, odontológico utilizado no país. Assim, além de apresentar vantagens de custos de produção, a indústria de EMHO indiana é um grande mercado consumidor e apresenta um conjunto de regulamentações que podem favorecer o estabelecimento de companhias estrangeiras no país. Por isso, as melhores oportunidades das empresas estrangeiras estão nos produtos de alta qualidade e com alto conteúdo tecnológico, já que os produtos de médio conteúdo tecnológico são supridos principalmente pela indústria doméstica. Aproveitando o momento de expansão que o mercado de cuidados com a saúde vem apresentando, muitas empresas globais de equipamentos médico-hospitalares estão procurando se fixar na Índia. Esses são os casos da Aloka, empresa japonesa de equipamentos de ultrasonografia, da Hoya, companhia japonesa de produtos oftálmicos, A Nova Índia, brasileira, e a chinesa MindRay. O principal objetivo da maioria das companhias que instalam novas unidades na Índia é a manufatura de um nível baixo ou médio de segmentos de produtos que exijam relativamente pequenos investimentos. Por sua vez, Kannebley Jr. e Porto (2007) mostram que o mercado de EMHO chinês é, prioritariamente, abastecido por importações ou pela produção local feita pelas joint ventures multinacionais, que são as de maior escala tecnológicas presentes no país. Além disso, elas 6 Segundo a APEX (2007), o Brasil representa 0,8% do total de importações indianas, ou os tímidos US$ 69,2 bilhões.

17 são pequenas e subcapitalizadas pelos padrões ocidentais. É fácil perceber pela proximidade dos países uma semelhança com o caso indiano, pois a China também é o país das contradições. Ou seja, apesar de a China ser a economia que mais cresce atualmente e a de maior população mundial, ainda há uma grande concentração da maioria da sua população em áreas rurais com pouca infra-estrutura para a saúde e limitado acesso aos produtos EMHO importados. Dados do Departamento de Comércio dos EUA (2007) mostram que o mercado de EMHO chinês pode vir a alcançar USD8 bilhões no final de 2007, com um crescimento de vendas desse setor entre 14% e 15% ao ano, sendo principalmente impulsionado pelo aumento de 20% das vendas internas de produtos com alto conteúdo tecnológico cuja maior parte é importada. Por isso, é possível perceber que existe uma grande variedade de oportunidades para os investidores do setor EMHO, possibilitada pela maciça força de trabalho potencial e pelo grande mercado consumidor. Estima-se que o valor de mercado do setor EMHO chinês tenha sido de US$3,3 bilhões em 2006, sendo, portanto, um dos maiores mercados globais mesmo que não o mais rico deles (ESPICOM BUSINESS INTELLIGENCE, 2007). 5 O desempenho das principais empresas mundiais Em termos de empresas mundiais, o quadro 1 apresenta os 20 maiores fabricantes mundiais de equipamentos médico-hospitalar e odontológicos e seus respectivos países-sede, sendo divididos entre EUA e Europa, 16 e 4 empresas respectivamente. Focalizando-se apenas nas maiores empresas fabricantes de EMHO mundiais, Johnson & Johnson, GE Healthcare (General Electric Co.), Medtronic e Siemens Medical Solutions, percebe-se que todas elas são especialistas em produtos de alta tecnologia. Vale ressaltar que conforme mencionado anteriormente existem ainda nos Estados Unidos inúmeras pequenas companhias que complementam o setor de EMHO, estando inseridas em um ambiente altamente competitivo, com uma vasta base de conhecimento, fornecido pelos inúmeros institutos de pesquisa e universidades voltadas à pesquisa básica e aplicada nas áreas de interesse deste setor. Quadro 1 Faturamento das maiores empresas do setor de EMHO e seus países-sede Companhias País de Receita Receita Origem ($bilhões) ($ bilhões) Johnson & Johnson Inc. EUA

18 GE Healthcare (General Electric Co.) EUA Medtronic Inc. EUA Siemens Medical Solutions (Siemens AG) Alemanha Baxter International Inc. EUA Tyco Healthcare (Tyco International Ltd.) EUA Philips Medical Systems (Royal Philips Electronics) Holanda Boston Scientific Corp. EUA Abbott EUA Becton Dickinson & Co. EUA Stryker Corp. EUA Cardinal Health Inc. EUA M Healthcare (3M Company) EUA Zimmer Holdings Inc. EUA St. Jude Medical Inc. EUA Smith & Nephew plc Reino Unido Kodak Health Group (Eastman Kodak Co.) EUA Synthes Inc. EUA Alcon Inc. Suíça Beckman Coulter Inc. EUA Total Fonte: MX: Business Strategies for Medical Technology Executives (2007) Houve um aumento da participação das empresas no mercado de EMHO no mundo, sendo que 19 companhias obtiveram ganhos de vendas em 2006, sendo a Kodak Health Group a única a apresentar declínio na receita em 2006 de 6%, provavelmente em decorrência da venda de uma unidade de equipamentos médicos de imagem no período. Percebe-se que as quinze empresas norte-americanas dentro desse ranking de 20 maiores empresas do mundo produziram uma receita em 2006 equivalente a US$114 bilhões. (BUSINESS STRATEGIES FOR MEDICAL TECHONOLOGY EXECUTIVES, 2007) Assim, mundialmente, o setor EMHO caracteriza-se por concentrar-se em países desenvolvidos que produzem equipamentos de alto conteúdo tecnológico, concorrendo entre si para ampliar o mercado consumidor de cada país. Os EUA, por exemplo, são os maiores consumidores de equipamentos médico-hospitalar e odontológico do mundo, mas também são os principais exportadores dessa indústria, especializando-se em instrumentos e aplicações usadas nas ciências médicas e veterinárias, agulhas e cateteres e aparelhos de eletrodiagnóstico. Ademais, dentre as 20 maiores companhias desse setor, 16 estão localizadas nos EUA. Um fator de grande importância é o aumento da participação dos países do BRIC. A China, por exemplo, teve seu valor de mercado avaliado em US$3,3 bilhões em 2006, com

19 uma taxa de crescimento de 15% ao ano, favorecido pelo vasto mercado consumidor que o país representa e pela força de trabalho. A Índia, por sua vez, é um mercado com grandes oportunidades para as empresas estrangeiras que produzem EMHO s de alta qualidade e de alto conteúdo tecnológico, sendo avaliado em US$1,505 milhões em 2006 com uma taxa de 10% ao ano. Assim, apesar de ainda existir uma dominância de países desenvolvidos, o crescimento de países em desenvolvimento pode vir a mudar a dinâmica do comércio mundial dessa indústria, já que a política de baixos custos e alta qualidade adotada pela China, principalmente, e pela Índia pode estar voltada também para o desenvolvimento de produtos de alto conteúdo tecnológico nos próximos anos. 3. INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-ODONTOLÓGICOS NO BRASIL De acordo com Porto e Alves Filho (2003), a indústria de insumos e equipamentos médico-hospitalares brasileira surgiu a partir da década de 50 com a produção de materiais de consumo como agulhas, seringas e aparelhos de anestesia. As primeiras fábricas de instrumentos cirúrgicos surgiram, então, na década seguinte, trazendo um salto qualitativo internalizando parcelas importantes do segmento de aparelhos eletro-eletrônicos e de material de consumo associado. Nesse período, instala-se a indústria de aparelhos e filmes de raio X, de instrumentos de laboratório, de eletro-médicos e monitoração, de dialisadores e oxigenadores, válvulas cardíacas e marcapassos. (FURTADO; SOUZA, 2000, p, 6) Além disso, os mesmos autores mostram que a década de 70 registrou um crescimento médio de 12,25% ao ano para tal setor. Assim, com o progresso da década anterior, foi possível criar na década de 80 uma reserva de mercado à indústria de instrumentação médica. Porém, com a abertura comercial da década de 90, as empresas do país passaram a enfrentar a concorrência acirrada com os produtos importados, reduzindo a produção de equipamentos mais complexos pela indústria nacional e aumentando a importação dos mesmos. Todavia, a implementação do Plano Real em 1994 possibilitou a expansão interna da demanda aumentando a produção desse setor para os produtos mais avançados tecnologicamente, tendendo à especialização na produção de equipamentos com alguma vantagem competitiva relativamente aos concorrentes internacionais (TELLES, 2002).

20 1 Produção e consumo A ABIMO Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios foi fundada em 1962 por apenas 25 associados, de um total de 40 pequenas-empresas de origem artesanal. Em 2006, essa mesma associação representa um segmento industrial com 316 empresas filiadas, que perfazem 80% do faturamento nacional. Vale ressaltar, ainda, que as empresas do setor instaladas no Brasil fornecem de 90% a 95% dos equipamentos médico-hospitalar e odontológico para instalar um hospital geral com equipamentos e materiais de consumo, nos padrões atuais 7. (ABIMO, 2007) Atualmente, o perfil que caracteriza as empresas do setor de equipamentos médicohospitalar e odontológico no Brasil pode ser, em parte, abstraído dos gráficos 2, 3 e 4. Nos gráficos 2 e 3, verifica-se que esta indústria é, em sua maioria, de capital nacional (79,6%) com pequeno ou médio porte (81,1%). Ou seja, uma característica importante do setor de EMHO no Brasil é a baixa participação de empresas de grande porte, respondendo por apenas 9,9% do setor, segundo os dados da ABIMO (2007). Por sua vez, o gráfico 4 mostra que as aquisições de produtos médico, hospitalares e odontológicos estão bem divididas entre setor público e setor privado. No entanto, a exportação ainda é pequena (8%), o que sinaliza uma oportunidade para este setor caso o mesmo consiga tornar-se suficientemente competitivo para conquistar novos mercados. 7 O Valor Econômico (2006) informa que a indústria de equipamento médico-hospitalar aumentou 33% de R$ 46,3 milhões, no primeiro semestre de 2005, para R$ 61,3 milhões no mesmo período de Considerando a defasagem cambial é um bom desempenho para um setor que fatura quase R$3,3 bilhões ao ano considerando também as importações. Calcula-se que com o uso de equipamento nacional é possível equipar 90% de um hospital geral. Além disso, o estado de São Paulo concentra 85% das empresas da área, o que permitirá um aumento da produção e possivelmente uma redução do preço unitário em decorrência dos ganhos de escala, bem como a melhoria da qualidade para atender os mercados mais exigentes e o aumento do número de patentes brasileiras.

21 20,36% 9,90% 31,90% Nacional Estrangeira 79,60% 58,20% Pequena Média Grande Gráfico 2 Origem do capital Gráfico 3 Porte das empresas Fonte: Abimo (2007). 8% 44% 48% Exportação Privado Governo Fonte: Abimo (2007). Gráfico 4 Compradores do setor EMHO Contribuindo para as informações acima explicitadas, algumas variáveis foram selecionadas da PIA (2005) para caracterizar a indústria de EMHO para o ano de Dessa forma, a tabela 5 abaixo compreende o tamanho médio das empresas, o salário médio recebido por cada empregado ocupado, a produtividade do trabalho, a rentabilidade do setor e a receita total por empresas. Tabela 5 Comparação entre variáveis de tamanho da indústria brasileira e o setor de EMHO 8 Indústria Indústrias de EMHO 8 A lista de produtos produzidos por esse setor no ano de 2005, segundo os dados da PIA, é apresentada na tabela A2 do apêndice I. As informações na tabela referem-se a CNAE 331, que corresponde ao setor de equipamentos médico-hospitalar e odontológico brasileiro.

22 Brasileira transformação Número de empresas Tamanho médio 42,18 42,21 35,9 VTI/empresa R$ ,47 R$ ,61 R$ ,94 Receita Total/empresa R$ ,40 R$ ,68 R$ ,41 Salário médio por PO R$1.368,66 R$1.360,70 R$1.425,24 Produtividade do Trabalho 9 79,30 77,41 63,58 Rentabilidade 10 75,04 73,24 154,03 Fonte: PIA (2005) Constata-se que, para o ano de 2005, a indústria de EMHO apresentava valores médios relativamente inferiores aos da indústria nacional e da indústria de transformação. Assim, os indicadores de tamanho da empresa, VTI por empresa e Receita Total por empresa são indicativos de que o setor EMHO brasileiro tem um tamanho menor à média brasileira. Por isso, esta indústria compreende, em média, firmas de pequeno porte 11, cujos trabalhadores recebem um salário médio ligeiramente superior a R$ 1,4 mil, enquanto que as médias nacional e da indústria de transformação correspondem também a pequenas empresas, mas com trabalhadores com salários médios de R$ Adicionalmente, é um setor com elevada rentabilidade, apesar de ter uma baixa produtividade do trabalho. Como esse é um setor industrial que no Brasil se caracteriza por produzir equipamentos de pouco conteúdo tecnológico, os custos operacionais industriais devem ser menores relativamente á indústria nacional que compreende setores que exigem altíssimos custos. Esse fator poderia ser a causa dessa elevada rentabilidade. Um fato interessante de ser notado é que, apesar de ser uma empresa muito dinâmica e por apresentar uma rentabilidade elevada, a receita total ainda está bem abaixo da média nacional, o que pode estar relacionado ao fato de tal setor permanecer em expansão, visto que é um setor que tem preços relativamente menores do que os de outros países, por concentrar sua produção em equipamentos com pouco conteúdo tecnológico a fim de evitar a concorrência direta com os principais fornecedores estrangeiros como EUA e Europa, apesar 9 Calculou-se a produtividade do trabalho pela razão entre o VTI e o Pessoal Ocupado Médio. O IBGE define VTI como o valor obtido pela diferença entre o valor bruto da produção industrial e o custo das operações industriais. 10 Mediu-se a rentabilidade da empresa pela razão entre o Valor Bruto da Produção Industrial (VBPI) e os Custos das Operações Industriais (COI). O IBGE define o COI como sendo o valor dos custos diretamente envolvidos na produção, incorridos no ano, à exceção dos salários e encargos, enquanto o VBPI é o valor obtido pela soma da receita líquida industrial com a variação dos estoques de produtos acabados e em elaboração, mais a produção própria incorporada ao ativo imobilizado. 11 Esse resultado não necessariamente implica que existam apenas pequenas empresas dentro deste setor, mas sim que a média do tamanho das empresas do setor está em 36 empregados ocupados. É possível que haja empresas de maior porte.

23 de os produtos nacionais terem a qualidade necessária para competir com os produtos norteamericanos e europeus. Para manter a expansão do setor, o investimento em pesquisa e desenvolvimento e as parcerias com outras instituições são os principais fatores que podem facilitar o desenvolvimento de novos produtos para o mercado. Para o aumento do investimento em P&D, informações da ABIMO mostram que as empresas aplicam, em média, 4% de seu faturamento. Segundo dados da PINTEC (2003, 2005) esse valor é, em média, de apenas 1,7% da receita líquida de vendas, sendo que houve um aumento considerável no período Ainda acerca dessa participação dos gastos com atividades internas de P&D na receita líquida de vendas, percebe-se que com os mesmos dados, conclui-se que a média nacional e da indústria de transformação está muito aquém daquela alcançada pelo setor CNAE 33. Esses fatos estão explicitados na tabela 6 abaixo que mostra a razão entre os gastos com atividades internas de P&D e o faturamento líquido da empresa para os anos de 2003 e Tabela 6 Participação dos gastos com atividades internas de P&D na receita líquida das empresas inovadoras entre 2001 e 2005 Indústria Indústria de Geral Transformação CNAE ,77% 0,59% 2,26% ,54% 0,55% 1,22% Fonte: PINTEC (2003, 2005) Quando se analisa as parcerias com outras instituições, a ABIMO (2007) firmou um convênio com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para a implementação de um Plano de Desenvolvimento Setorial (PDS), além de desenvolver juntamente com a APEX-Brasil um Projeto Setorial Integrado (PSI) voltado para exportação. O investimento conjunto está em torno de R$ 900 mil, e era proposto atender inicialmente as empresas da associação e posteriormente ampliar o programa para mais 200 empresas que não-associadas. O intuito do plano é a organização interna do setor, sendo um plano estratégico tanto para as empresas que estão em estágios iniciais até aquelas que já são mais desenvolvidas no mercado. Como exemplos, a ABIMO (2007) destaca o estudo de inteligência de mercado, com o apoio da APEX-Brasil, que pretendia identificar os produtos e as aptidões das empresas brasileiras para a exportação para os Estados Unidos, além de um guia para apoiar decisões empresariais sobre linhas de crédito adequadas.

24 2 Comércio Exterior As medidas anteriores têm como propósito ampliar as exportações brasileiras deste setor, que apresentou um faturamento de mais de R$ 5,9 bilhões em 2006, com as exportações chegando a, aproximadamente, US$ 398 milhões, enquanto que as importações desse setor em 2006 foram de pouco mais de US$ 1,2 bilhão. Ou seja, o setor apresentou um déficit de cerca de US$ 878 milhões (FOB) no saldo entre exportação e importação para o ano de 2006, podendo estar relacionado à impossibilidade de alteração de preços rapidamente pelas empresas brasileiras a fim de contornar o problema de defasagem cambial. (ABIMO, 2007) O comércio exterior da indústria de EMHO, voltado principalmente para a expansão das exportações brasileiras, mostra uma tendência a aumentar o comércio entre o Brasil e países da África e do mundo árabe. Assim, um fator muito importante é que, para o mercado de equipamentos médico-hospitalares, os números das importações da África do Sul tornaram-se animadores. Em 2005, a África do Sul importou US$ 650 milhões de dólares em equipamentos e produtos para saúde, sendo que desse total o Brasil participou com apenas 0,2%. Os maiores concorrentes deste mercado são Estados Unidos e Europa, mas o preço do produto brasileiro é bem inferior e também de altíssima qualidade o que pode ser um diferencial na concorrência com os dois grandes mercados citados (APEX, 2006). O Egito, por exemplo, importa cerca de US$ 150 milhões em mercadorias brasileiras desse gênero; o Marrocos US$ 70 milhões; e a Tunísia US$ 50 milhões. Os números das exportações brasileiras para a Tunísia são semelhantes aos do Peru, por exemplo, onde o Brasil detém 10% do mercado. No entanto, o Brasil não chega a deter nem 1% do mercado árabe que está entre os mercados a serem investidos pelo setor (ABIMO, 2007). Ainda, ABIMO (2007) prevê, para o ano de 2007, aumento em 35% as vendas de equipamentos médicos, hospitalares e odontológicos para os países árabes. Em 2006, esses países responderam por cerca de 30% das exportações do setor, alcançando US$ 441,8 milhões. Arábia Saudita, Jordânia, Líbano e Síria estão entre os maiores importadores árabes para esses produtos. No total, o setor exporta para mais de 100 países, em que os produtos nacionais de maior sucesso no exterior são os odontológicos, implantes de silicone, implantes ortopédicos, aparelhos para neonatologia e anestesia, respiradores e ventiladores. Isso mostra que os produtos brasileiros apresentam grande qualidade e preços competitivos, atraindo os compradores do mercado árabe.

25 Além disso, informações da ABIMO (2007) e do Sebrae-SP (2006) mostram um aumento considerável em investimentos para a obtenção de certificações de produtos no ano de Isto é, em 2004, as empresas deste setor investiram R$ 11,5 milhões, enquanto que em 2005, este mesmo investimento foi da ordem de R$ 5,7 milhões. Isso se deve à crescente exigência dos mercados internacionais para as certificações adequadas, o que torna a exportação cada vez mais difícil sem as mesmas. É importante ressaltar que de 2002 a 2005, as certificações aumentaram cerca de 412%, segundo dados da ABIMO (2007). Esse movimento crescente para obtenção de certificações, somado à modernização e a tecnologia, mostram que o investimento em 2005 foi de R$ 154 milhões e um patamar de R$ 197 milhões para Em termos de importação de produtos norte-americanos pelo Brasil no ano de 2006, os três principais produtos, segundo informações do Departamento de Comércio dos EUA, eram instrumentos médico-cirúrgico ou odontológico não-elétricos, instrumentos físicos e aparelhos de raio-x, tubos. Esses três produtos somam cerca de USD 465,4 mil, o que representa cerca de 50% da pauta exportadora do setor de EMHO dos EUA para o Brasil 12. Por outro lado, o Brasil exportou para os EUA, em 2006, principalmente instrumentos de regulação automática ou de controle, instrumentos médico-cirúrgico ou odontológico nãoelétricos; e instrumentos de mensuração e checagem de fluxo e de nível, que correspondiam a, aproximadamente, 78% das exportações do setor de equipamentos médico-hospitalar e odontológico brasileiro para os EUA, acumulando cerca de USD 74 mil. Deve-se perceber que um possível mercado consumidor brasileiro seria as Nações Unidas a fim de abastecer seus trabalhos de assistência médica e ajuda humanitária em regiões carentes ao redor do mundo adquirindo equipamentos médico-hospitalares. Isso se deve, principalmente, pelo Sistema da ONU ter sido um importante comprador mundial de EMHO s anteriormente, adquirindo uma média de US$6,5 bilhões no período entre 2003 e Assim, a ABIMO (2007) percebe que o mercado brasileiro pode se tornar um grande fornecedor da ONU, já que em muitos casos a organização adquiriu um hospital completo a fim de montá-lo em países que necessitam de ajuda, como algumas localidades na África. 2.1 Empresas-líder exportadoras de Ribeirão Preto 12 Usou-se o capítulo 90 do sistema harmônico para tal informação.

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