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1 Universidade Anhanguera-Uniderp Sinistralidade em planos de saúde: alternativas para controle Larissa Fernandes Guimarães Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado no MBA em Gestão de Planos de Saúde Área de concentração: Gestão da Atenção à Saúde Orientadora: Profª Alba Valéria Eira Fleury Goiânia (GO) 2013

2 UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PLANOS DE SAÚDE LARISSA FERNANDES GUIMARÃES SINISTRALIDADE EM PLANOS DE SAÚDE: ALTERNATIVAS PARA CONTROLE Goiânia

3 UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PLANOS DE SAÚDE LARISSA FERNANDES GUIMARÃES SINISTRALIDADE EM PLANOS DE SAÚDE: ALTERNATIVAS PARA CONTROLE Trabalho de Conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Planos de Saúde. Orientadora: Profª Alba Valéria Eira Fleury. Goiânia

4 RESUMO O presente artigo buscou a contextualização da sinistralidade nos planos de saúde uma vez que, para manter a operadora saudável financeiramente, é imperativo que se busque ferramentas para o controle dos sinistros. Uma sinistralidade aceitável pela maioria das operadoras é da ordem de 70 a 75% a fim de que seja viável o negócio de saúde. O objetivo deste trabalho foi apresentar alternativas para o controle da sinistralidade nos planos de saúde a fim de garantir a exequibilidade do negócio, promovendo a estabilidade da equação operadora/beneficiário. Adotamos neste artigo a metodologia da revisão literária de aspecto qualitativo sobre sinistralidade e operadoras de planos de saúde, tendo como base de dados a Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), livros e apostilas que tratam do tema além de artigos publicados no período de 2000 a PALAVRAS-CHAVE sinistralidade; plano de saúde; controle

5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 5 OBJETIVO... 6 METODOLOGIA... 6 REVISÃO DA LITERATURA Conceitos e definições de sinistralidade Regulação dos planos de saúde Causas para alta sinistralidade Alternativas para administração e controle da sinistralidade CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 15

6 5 INTRODUÇÃO Atualmente muito se fala sobre sinistralidade nos planos de saúde, uma vez que a saúde financeira da operadora depende, e muito, do controle e administração dos sinistros. Termo constantemente utilizado pelos gestores em saúde, a sinistralidade é um importante indicador financeiro para a avaliação e uso dos recursos de saúde. Sinistralidade é a relação entre a média de utilização e os custos que a empresa paga à operadora de assistência médica, seja ela uma seguradora ou uma empresa de medicina de grupo. Significa a equação dos custos de assistência sobre as receitas da assistência de uma operadora. 1 Vários fatores tem influenciado diretamente nos custos assistenciais: incremento de novas tecnologias médicas, aumento do uso de exames, envelhecimento da população, aumento do rol de Procedimentos da ANS, etc. Isto impacta diretamente na equação custos sobre as receitas. 2 Por estes motivos, os desafios de dirigentes de operadoras de saúde são complexos: - Necessidade de melhorar o rendimento da operadora; - A reivindicação dos prestadores de atualização de suas tabelas; - A exigência dos clientes: querem rede ampliada e qualificada, melhores profissionais e redução de preços nos seus planos de saúde; - A ampliação do Rol de procedimentos pela ANS anualmente; - Novas tecnologias que geram novos procedimentos e agregam novos custos; - Tributos exagerados para as operadoras, inviabilizando- as; - Judicialização da saúde. 3 Os reflexos de todos estes fatores produzem desequilíbrio econômico financeiro das operadoras, por crescimento exagerado de sinistros, obrigando a intervenção da Agencia Nacional de Saúde e muitas vezes a liquidação da Operadora.3 A sinistralidade alta pode ocorrer por uma real necessidade de tratamento ou pela utilização indevida, com abusos ou utilização desnecessária por parte do beneficiário, onerando o plano sem necessidade. Outro fator a ser considerado é uma receita menor do que as despesas, ou seja, o valor arrecadado pela operadora com o plano não consegue manter o plano. A administração desta sinistralidade é

7 6 parte importante da gestão de operadoras de planos de saúde, acompanhando e controlando a utilização dos beneficiários para manter saneada a operadora. 3 Nas carteiras com custos abusivos e desordenados pode-se agir com ações educativas e de prevenção para a população de usuários, bem como de ações assistenciais que alterem hábitos e melhorem a qualidade de saúde destas pessoas. Porém em carteiras onde não se encontram abusos, nem uso desordenado e sim um preço muito baixo, é necessário buscar outras soluções como revisão atuarial do plano, desenho de produtos e até tentar rediscutir o futuro do plano de saúde. 1 Desta forma este trabalho calcou-se na construção de elementos que somem para a criação de estratégias e ações que contribuam para o equilíbrio saudável da relação operadora/beneficiário, possibilitando a assistência de qualidade, mas sem perder o enfoque na utilização racional do plano. OBJETIVO O objetivo deste estudo foi, através de uma revisão da literatura existente, apresentar alternativas para o controle da sinistralidade nos planos de saúde a fim de garantir a saúde financeira da operadora e a viabilidade do negócio, promovendo o equilíbrio da equação plano/beneficiário. METODOLOGIA O processo metodológico que subsidiou o presente trabalho consistiu em uma revisão literária de aspecto qualitativo sobre sinistralidade, planos de saúde e operadoras de saúde, tendo como base de dados a Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), livros e apostilas que tratam do tema, além de artigos publicados no período de 2000 a A revisão de literatura de caráter qualitativo deu-se através da busca e pesquisa de informações, trazendo para o artigo várias referências que corroboraram para a percepção sobre o tema. Foi realizado um levantamento de informações com

8 7 utilização de artigos, livros, apostilas e consultas na internet sobre o assunto em foco, utilizando-se para a busca os descritores: sinistralidade, plano odontológico, operadora de planos de saúde, gestão e controle de utilização. REVISÃO DA LITERATURA Para um melhor entendimento a revisão da literatura foi separada em tópicos: 1. Conceitos e definições de sinistralidade Para a ANS taxa de sinistralidade é a relação, expressa em porcentagem, entre a despesa assistencial e a receita de contraprestações das operadoras. 4 Significa a relação entre sinistros realizados e prêmio, ou seja, os custos sobre as receitas de uma operadora. É possível medir a sinistralidade de um indivíduo, de um grupo ou de toda a carteira de beneficiários de um determinado plano de saúde. 1 Outra definição diz que sinistralidade é a avaliação da relação entre receita e despesas de um benefício. Quando esta relação se desequilibra, significa que a empresa está gastando acima das previsões contratuais, o que pode ocasionar cancelamento de contrato por parte da operadora ou reajustes inesperados. 5 O controle da sinistralidade mede a relação entre a receita obtida com o pagamento das faturas em relação ao custo assistencial com a cobertura contratual. Este índice define a viabilidade do negócio. Este equilíbrio financeiro também é conhecido por break even. 2 Sobre índice de sinistralidade, o mesmo é conceituado como a divisão entre a receita e as despesas com procedimentos. Esta equação funciona como um gatilho: quando fica desequilibrada, o custo dos planos aumenta, transformando-se em problemas para as operadoras e seguradoras (que arcam com o reembolso desses procedimentos), para as empresas (que vêem o custo dos planos aumentarem) e para os funcionários. 6

9 8 Uma sinistralidade aceitável e limite é da ordem de 75%, ou seja, os custos representarem 75% da receita adquirida. Esta medida permite o plano custear as despesas administrativas, comerciais e ter uma margem de lucro que viabilize o negócio. Quando uma operadora atinge níveis elevados de sinistralidade, ela está pagando para manter uma carteira e não tem como custear suas despesas administrativas e outros custos Regulação dos planos de saúde Em 2000, através da Lei no 9.961/2000, foi criada a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com a finalidade institucional de promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde no país. 7 De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde os objetivos da regulamentação podem ser resumidos em seis pontos: 1) assegurar aos consumidores de planos privados de assistência à saúde cobertura assistencial integral e regular as condições de acesso; 2) definir e controlar as condições de ingresso, operação e saída das empresas e entidades que operam no setor; 3) definir e implantar mecanismos de garantias assistenciais e financeiras que assegurem a continuidade da prestação de serviços de assistência à saúde contratados pelos consumidores; 4) dar transparência e garantir a integração do setor de saúde suplementar ao SUS e o ressarcimento dos gastos gerados por usuários de planos privados de assistência à saúde no sistema público; 5) estabelecer mecanismos de controle da abusividade de preços; 6) definir o sistema de regulamentação, normatização e fiscalização do setor de saúde suplementar. 8 Em resumo, o objetivo estratégico do regime de regulação na saúde, é, através de leis e resoluções, melhorar a qualidade dos contratos, contribuir para que as empresas se sustentem e gerar incentivos que beneficiem os consumidores Causas para alta sinistralidade

10 9 Várias são as causas para um aumento de sinistralidade nos planos de saúde. É sabido que os custos em saúde vêm crescendo progressivamente por diversos motivos tais como incorporação de novas tecnologias, aumento na utilização de procedimentos, envelhecimento da população, cronificação de doenças, dentre outros. Estes custos elevados na assistência de saúde não tendem a reduzir nos próximos anos. Pelo contrário, aumentam cada vez mais. Isto impacta diretamente na equação de custos sobre as receitas. 9 No segmento odontológico, a literatura mostra que o setor de saúde suplementar odontológico cresceu 210% nos últimos anos, o que faz com que o segmento de operadoras de planos odontológicos viva, atualmente, um momento extraordinário dentro do sistema privado de atenção à saúde. A trajetória ascendente evidencia que, cada vez mais, a população está contratando os serviços destas operadoras, sejam eles planos coletivos ou individuais. 10 Quando a empresa inicia o benefício odontológico, tem grande probabilidade de ter uma sinistralidade acima dos 60%, pois existe a chamada demanda reprimida, pessoas que ganham a oportunidade de iniciar o tratamento dental. Dependendo do perfil dos colaboradores a probabilidade pode diminuir, caso já tenham o costume de frequentar o consultório de um dentista. Com o mínimo de um ano analisando a sinistralidade, é possível saber qual é o custo necessário para se manter o equilíbrio financeiro. A troca contínua no quadro de funcionários ( turnover ) também será fundamental para projetar o gasto. Quanto maior esse índice, maior será a chance da sinistralidade aumentar. 2 O sistema de financiamento na saúde suplementar baseia-se na solidariedade inter-geracional (com os mais jovens financiando parcialmente os mais idosos). A elevação da proporção de idosos diante de indivíduos em idade ativa (ou razão de dependência de idosos) implicará dificuldades para a manutenção desse sistema. Segundo projeções do IBGE, em 2050 haverá 4,3 indivíduos idosos para cada 10 indivíduos com idade entre 20 e 59 anos. Atualmente, esta razão é de 1,4 para 10. Cada pessoa em idade ativa deverá suportar o triplo de pessoas em idade acima de 60 anos do que atualmente ocorre. 9 Portanto, a sinistralidade, devido à idade tende a aumentar consideravelmente. Um fator determinante de estímulo à entrada de usuários na rede de serviços e que eleva a sinistralidade é a ausência de práticas de promoção e prevenção.

11 10 Muitas vezes essas ações tem sido utilizadas como ferramenta de marketing, mas não como uma prática efetiva. 11 No que tange à sinistralidade há diferenças entre os planos médico-hospitalares e odontológicos. A maioria dos planos médico-hospitalares trabalha com uma alta sinistralidade, porém com uma baixa frequência, ou seja, enquanto a maioria dos beneficiários não se encontra hospitalizada, aqueles que estão hospitalizados incorrem em altos custos. No caso dos planos odontológicos, ocorre o contrário: há uma alta frequência de eventos de baixo custo: a maioria da população possui algum tipo de doença bucal a ser tratada e a maioria das doenças bucais tratáveis a custos menores que as doenças médicas. Outra observação é que a frequência de utilização nos planos odontológicos coletivos se comporta de forma diferenciada dos planos médico-hospitalares pois, após um pico de utilização inicial, existe uma tendência de estabilização, reduzindo os custos e a sinistralidade ao longo do tempo. 12 A realidade atual é que o cliente está mais informado e participativo das decisões sobre sua saúde. O envelhecimento da população aumenta a demanda de serviços, que por sua vez aumenta a longevidade, que faz com surjam novos avanços tecnológicos. Tudo isso eleva os custos da saúde. 3 Observa-se ainda o problema da assimetria de informações que é inerente ao mercado de saúde suplementar e dificulta o funcionamento eficiente desse mercado. Os beneficiários têm mais informação sobre o seu estado de saúde do que as operadoras e adquirem o plano somente se o custo for inferior ao que eles esperam gastar com saúde. As operadoras, por sua vez, apenas aceitam vender o plano de saúde a um preço superior ao gasto esperado pelo indivíduo saudável. Porém, a operadora não analisa o estado de saúde do consumidor, exceto por algumas características observáveis, como sexo, histórico de saúde, exames, se fumante, dentre outras. Mas, por força da regulação, não pode diferenciar o preço a ser cobrado com base nesses fatores. 13 Assim sendo, dois problemas surgem em decorrência dessa assimetria: a seleção adversa, ou seja, à medida que a operadora eleva o preço, ela seleciona os beneficiários em piores condições de saúde e com maiores gastos esperados com tratamento, e o risco moral, ou moral hazard, que se refere ao comportamento dos agentes. Tanto os problemas de seleção adversa como de risco moral podem resultar em grandes perdas para as companhias seguradoras porque levam a altos

12 11 pagamentos de indenizações de seguro. Assim, a redução da seleção adversa e do risco moral é um dos principais objetivos das companhias seguradoras. 13 Reajustes de valores cobrados pelos planos são usados pelas operadoras para se corrigir o déficit da alta sinistralidade. Os reajustes dos planos coletivos podem ocorrer através de negociações entre a operadora de saúde e a empresa que compra o plano de saúde. São realizados com base na utilização do plano ou pelo cálculo da sinistralidade da carteira em períodos anteriores. Cada vez que a sinistralidade atinge índices altos, aplicam-se reajustes proporcionais Alternativas para gestão e controle da sinistralidade Como alternativas para controle de sinistralidade, as operadoras de planos odontológicos tendem a criar mecanismos que incentivem os beneficiários a frequentarem o dentista regularmente, uma vez que seus custos aumentam quando o tratamento é adiado, e este adiamento é uma prática frequente entre os usuários. 12 É imprescindível um acompanhamento constante dos índices de utilização e principalmente mapear esta utilização por períodos, atualizando os dados através de um sistema com programa exclusivo, e então realizar ações específicas para gerenciar diferentes riscos tais como: - Reeducação na saúde e sua manutenção; - Acompanhamento dos casos crônicos; - Palestra e seminários de orientação médica; - Apontamento dos procedimentos utilizados de forma desnecessária; - Programas de qualificação de vida; - Posto médico nas dependências da empresa; - Campanhas de conscientização, entre outras. 5 O mapeamento, análise e o controle rigoroso da sinistralidade são o resultado real de economia para o cliente, permitindo muitas vezes, redução na fatura junto à operadora ou seguradora. 5 Como medidas para diminuir os custos da saúde, é necessário: - Melhorar a comunicação com os clientes e fidelizá-los; - Criar política adequada e transparente de comercialização e negociação de contratos; - Desenvolver e convencer a prática de Atenção e Promoção da Saúde. 3

13 12 Outra ferramenta utilizada pelas operadoras é a auditoria, importante parte do processo de controle da sinistralidade. Ao mesmo tempo em que realiza o controle de qualidade da assistência oferecida, também controla custos, prevenindo abusos nos sinistros e prevenindo e controlando fraudes, tornando-se fundamental para a gestão. 15 As operadoras rotineiramente lançam mão de mecanismos de regulação a fim de diminuir e controlar a sinistralidade. São instrumentos e ferramentas utilizadas para promover o uso responsável e consciente do plano, para promover o gerenciamento de custos e controle de desperdícios, além de evitar fraudes. Exemplos são as coparticipações, onde o usuário arca com parte do custo do procedimento; gate keeper ou porta de entrada que funciona como uma triagem e possibilita uma grande redução dos custos assistenciais e franquia que é a cobrança de um valor fixo por diária ou período. 16 Provavelmente a medida mais popular para reduzir a sinistralidade seja a carência, que constitui um mecanismo que favorece o comportamento prudente dos indivíduos, mesmo aqueles que consideram baixa sua probabilidade de despesa com saúde. 9 A introdução de um auditor ou administrador é uma ferramenta utilizada como elemento chave no processo de implantação da atenção gerenciada. Este profissional autoriza os procedimentos guiado por protocolos técnicos e controlam os atos médicos, limitando-os de acordo com a eficiência pretendida do sistema. O auditor regula o cuidado, segundo a lógica administrativa e metas de consumo/receitas. 2 Também utilizam a auditoria radiológica em Odontologia como opção de controle, por ser relativamente fácil (uma vez que procedimentos odontológicos são altamente rastreáveis) e resultar em uma relação custo/benefício positiva para a operadora. 12 Por outra vertente, aliando controle de sinistralidade com concorrência, observase que a expressiva maioria das operadoras vê a proposta de investimento em ações preventivas como uma estratégia para vencer a concorrência acirrada. Ela levaria a uma menor sinistralidade, maior resolutividade e, como consequência, a uma redução dos custos dos produtos oferecidos. 18 Diferenciar o preço do plano conforme o perfil do usuário, ou seja, baseado em suas escolhas individuais, como ser fumante ou não, praticar ou não exercícios

14 13 físicos, adotar alimentação saudável, dentre outras, é uma forma de estimular as pessoas a adotar hábitos de vida saudáveis. Como consequência estas atitudes contribuem para a redução dos gastos com assistência à saúde e,consequentemente, com a redução da taxa de sinistralidade. As operadoras de planos com melhores taxas de sinistralidade adotam excelência de gestão e, certamente, tomam decisões mais acertadas e eficientes. 9 Como exemplos de atividades relacionadas à excelência de gestão e consequente redução dos índices de sinistro, pode-se citar: - avaliar performance sabendo-se o tempo e recursos gastos, é possível avaliar a performance; - visualizar atividades a serem terceirizadas com as atividades bem mapeadas, podem ser visualizadas aquelas que não são o negócio da empresa e que assim podem ser terceirizadas. A excelência de gestão ajuda a identificar onde a terceirização traz eficiência; - entender as atividades que consomem recursos e que agregam ou não valor ao procedimento ou serviço ao se verificar cada atividade, podem ser vistas aquelas que consomem recursos e não adicionam valor e assim, eliminá-las, uma vez que o beneficiário não quer pagar por algo que não adiciona valor ao serviço; - fazer reengenharia em atividades identificadas as atividades que são malfeitas, podem ser redesenhadas, tornando-as mais eficientes; - melhorar continuamente os sistemas de gestão de qualidade algumas atividades podem ser melhoradas continuamente, usando os conceitos de gestão de qualidade, com o objetivo de melhora na eficiência; - fazer gestão de beneficiários como a relação entre a operadora de planos de saúde e beneficiários é feita por serviços, a excelência de gestão enxerga melhor os beneficiários que, mesmo fazendo procedimentos parecidos, podem ter custos diferentes. 19 Como os reajustes de receita dos planos estão de certa forma limitada, a saída para a resolução da equação de aumento da sinistralidade x reajuste do plano é baixar custos operacionais e aumentar a receita do plano com a entrada de novos beneficiários. Este ingresso, no entanto, precisa ser estudado e acompanhado. Caso ocorra um cálculo de mensalidade incorreto a situação financeira da operadora pode ser agravada. 18

15 14 Alguns especialistas observam que o Brasil caminha para a chamada Terceira Geração da Assistência Médica, onde o foco das ações está no processo de educação dos beneficiários, incentivando cada vez os beneficiários que praticam atividades saudáveis, contribuindo com seu próprio bem estar físico e mental. Pessoas saudáveis tendem a utilizar menos os serviços de saúde e são disseminadores dessa cultura saudável em toda a organização e contribuem diretamente para a queda da sinistralidade. 18 Um ponto fundamental é investir em trabalho de mudança cultural para diminuir a sinistralidade, tomando o cuidado para não haver perda da qualidade de atendimento. Esta mudança visa quebrar e mudar o paradigma atual de atenção reativa centrada na doença, em procedimentos e baseado em demanda espontânea, para um modelo de atenção integral à saúde, com ações de promoção em saúde e prevenção de riscos e doenças. 6 Investir em programas de prevenção ainda é o melhor atalho para empresas, operadoras de planos de saúde e seguradoras evitarem aumentos do índice de sinistralidade. 6 Outras alternativas para reduzir a sinistralidade da carteira de usuários da operadora são o gerenciamento de crônicos/riscos, remuneração por performance, criação de rede assistencial própria, auditoria em saúde, entre outros. 2 CONCLUSÃO Este estudo demonstrou as causas para o aumento da sinistralidade nas planos de saúde e o impacto que o desequilíbrio entre receita e despesa causa no negócio, muitas vezes inviabilizando a continuidade da operadora. Evidenciou a necessidade do acompanhamento e controle da sinistralidade dos planos para manter a saúde financeira da operadora. Finalmente apresentou alternativas para este controle e reforçou a importância da prevenção e promoção de saúde como opção e tendência de mercado para este segmento. Concluiu-se que é essencial criar medidas e estratégias para conter o aumento da sinistralidade e manter um nível satisfatório de utilização dos planos, tornando a operadora viável economicamente.

16 15 Como bem disse Dr. Fernando Fernandes, Médico Cirurgião Geral, especialista em Sistemas de Saúde: Existem muitas soluções inovadoras para problemas conhecidos. A primeira delas é sair da inércia e motivar-se a resolver os entraves diários, que vivemos em nossas instituições. REFERÊNCIAS 1. Fernandes F. A Sinistralidade Crescente no Sistema de Saúde Disponível em dade.pdf - acesso em 11/10/12 2. Sinistralidade - Disponível em: acesso em 26/08/12 3. Marino GT. Gerenciamento de Riscos e Controle de Sinistralidade - Disponível em: os%20e%20controle%20de%20sinistralidade.pdf acesso em 23/10/12 4. Agência Nacional de Saúde (Brasil). Caderno de Informação em Saúde Suplementar : beneficiários, operadoras e planos. Rio de Janeiro: ANS; março Disponível em: 09.pdf 5. Controle de Sinistralidade e Redução de Custos - Disponível em: - acesso em 03/09/ acesso em 05/11/12

17 16 7. Resoluções CONSU nº 01/2000. Sanções aplicáveis aos procedimentos e atividades lesivas à assistência de saúde suplementar. Delega competência à ANS para os atos mencionados. Rio de Janeiro: ANS; Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Saúde Suplementar. Brasília: CONASS; Azevedo ERFC. Os Desafios das Operadoras de Planos de Saúde de Autogestão em um Cenário de Envelhecimento Populacional e Cronificação de Doenças. Rio de Janeiro: REDE LFG, (Monografia apresentada à Universidade Anhanguera, Universidade Para o Desenvolvimento da Região do Pantanal UNIDERP e Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes REDE LFG. Curso de Pós- Graduação Lato Sensu TeleVirtual em Gestão de Planos de Saúde). 10. Pietrobon L, Silva CM, Batista LRV, Caetano JC. Planos de assistência à saúde: interfaces entre o público e o privado no setor odontológico. Ciência & Saúde Coletiva 2008; 13(5): Malta DC.; Cecílio, LCO; Merhy, EE.; Franco, TB.; Jorge, AO.; Costa, MA. Perspectivas na regulação da saúde suplementar diante dos modelos assistenciais. Ciênc Saúde Coletiva. 2004; 9: Covre E.; Alves SL. Planos odontológicos: uma abordagem econômica no contexto regulatório. Rio de Janeiro: ANS; Cechin J. A história e os desafios da saúde suplementar: 10 anos de regulação. São Paulo: Saraiva, Letras & Lucros, Souza MIS. Gestão Eficiente da Sinistralidade com Intervenção de ações de Medicina Preventiva Minimiza Custos de Plano de Saúde - Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado no Pós-Graduação em Gestão de Planos de Saúde Área de concentração: Gestão de Plano de Saúde

18 Universidade Anhanguera-Uniderp Orientadora: Profª. Alba Valéria Fleury Belem-PA O que é sinistralidade em planos de saúde. Disponível em: - acesso em 01/10/ acesso em 12/11/ Franco TB. Trabalho e transição tecnológica na saúde. Projeto para qualificação à tese de doutorado. FCM. Unicamp, Campinas Duarte EJA. As operadoras de planos privados de assistência à saúde no marco do novo modelo de regulação. Dissertação de mestrado ENSP/FIOCRUZ.RJ. 19. Coura B. Gestão de custos em saúde / Betovem Coura... [et al.]. Rio de Janeiro: Editora FGV, p. (Gestão em saúde (FGV Management)). Em colaboração com Alfredo Augusto Gonçalves Pinto, Fernando Faria Salgado, Mauro Barros Dantas.

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