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1 Outras Apostilas em: redes.co m.br com p uta dores. com. br TUTORIAL ENDEREÇAMENTO IP Ronaldo A. Bueno Filho Skype: ronaldobf ronaldobf@linkway.com.br Data: 08/12/2006 Tutorial de autoria de Ronaldo A. Bueno Filho. Este tutorial tem o objetivo de ajudar e passar de forma simples sobre endereçamento IP. Este documento pode ser copiado e utilizado por qualquer pessoa ou empresa, desde que preserve e cite as informações da fonte. Melhorias, sugestões e outros podem ser feitas, basta entrar em contato no endereço de ou Skype citados acima.

2 Autor: Ronaldo A. Bueno Filho data: 06/12/2006 TUTORIAL ENDEREÇAMENTO IP Este tutorial tem como objetivo ensinar como proceder para realizar endereçamento IP. Também possui algumas dicas importantes que facilitam os cálculos, conversões, etc, que envolve o endereçamento IP. Cada tema abordado, ao seu término, terá exercícios propostos que terão suas respectivas respostas no final deste tutorial. Primeiramente, é importante entender o que é o endereço IP. De forma genérica, IP (Internet Protocol) é um protocolo de rede largamente utilizado nas redes espalhadas pelo mundo. É um protocolo roteado (routed protocol), onde podemos identificar qualquer interface de rede e/ou equipamentos unicamente dentro de uma rede. Em analogia, é como se fosse o R.G., onde cada brasileiro recebe um número que o identifica unicamente em todo território brasileiro. O endereço IP é um endereçamento no nível lógico, isto é, não é hardware, como seria o MAC address. Em relação ao modelo OSI, o IP está na camada 3 (rede). Hoje, o IP se encontra na versão 6 (IPv6), que tem uma concepção diferente, pois ele surgiu para suprir uma futura necessidade de endereços IP vagos. Diferentemente do IPv4, largamente utilizado, o IPv6 é em hexadecimal e possui mais bytes para endereçamento, portanto, número maior de endereços, chegando a alguns milhares por metro quadrado da Terra. O IPv6 foi criado pensando na evolução dos equipamentos e sua integração, desde computadores a eletro-domésticos. Os equipamentos estão se adequando ao novo endereçamento, porém, poucas empresas já o adotaram. Há previsões, segundo alguns, que o próprio IPv4 não morrerá, mas isso não é o foco deste tutorial. Mais informações sobre IP, basta procurar nas RFCs (Request For Comments), que são documentações normalizadoras produzidas pelo IETF e possuem informações técnicas a respeito. Site do IETF: Site para localizar RFCs: O IPv4 Neste tutorial, será abordado o IP versão 4 (IPv4), que é o padrão mais utilizado hoje. Ele é formado por quatro bytes separados por um ponto cada byte. Cada byte, possui oito bits, portanto, cada byte é comumente chamado de octeto (referência a oito bits). O bit é a menor porção na linguagem de máquina. Cada bit é booleano (binário), isto é, pode receber apenas dois valores, 0 e 1. Com a combinação desses oito bits, podemos ter no máximo 256 combinações possíveis. Para facilitar nossa compreensão e facilitar o gerenciamento, o endereço IP é mostrado em forma de número decimal, sendo convertida a combinação de oito bits em binário para notação decimal. O endereço IP, em binário, é descrito da seguinte forma: XXXXXXXX.XXXXXXXX.XXXXXXXX.XXXXXXXX, onde X pode receber valores 0 ou 1. Exemplo: Ronaldo A. Bueno Filho 2

3 Convertendo em número decimal, o endereço fica da seguinte forma: X.X.X.X, onde o X pode receber valores entre 0 e 255,incluindo o 0 e 255. Exemplo: (conversão do exemplo acima em binário, para decimal) Isto é, é igual a Portanto, antes de iniciar o endereçamento IP, é de fundamental importância saber como converter número binário para decimal e vice-versa para, posteriormente, entender a estrutura e a lógica que envolve o endereçamento IP. Convertendo número binário para decimal Quando aprendemos na escola, em notação decimal, existem as casas da unidade, dezena, centena. A base de cálculo é dada da seguinte forma, tendo como exemplo, o número 241: Primeiramente, selecionamos a casa da unidade: 1 x 1 = 1 depois, a casa da dezena: 4 x 10 = 40 depois, a casa da centena: 2 x 100 = 200 Soma-se os resultados: soma = 241 Na realidade, utilizamos apenas, como multiplicador, o número 10 e elevamos a potência começando pela unidade, elevando-a a zero, a dezena a um, centena a 2, milhar a 3, etc... o 10 multiplica a unidade, dezena, centena, milhar, etc, porque é um número decimal, portanto, dez dígitos diferentes. Foi colocado em cores para identificar a resolução de cada parte do cálculo, onde as cores iguais de cada linha equivalem à mesma coisa. O número 241: 1x x x10 2 = 241 1x1 + 4x10 + 2x100 = 241 Foi exatamente assim que você aprendeu na escola, porém como os números decimais são amplamente utilizados, você acabou acostumando e aprendeu a fazer os cálculos de cabeça, sem necessitar desses passos. Em binário, é adotado o mesmo procedimento, porém são apenas dois dígitos (binário) e não dez (decimal). Portanto, seguindo o mesmo raciocínio, o número binário 1010 para sua notação decimal: 0x x x x2 3 = = 10 Onde, da direita para a esquerda, multiplica-se o valor 0 ou 1 pelo resultado da exponencial de base 2, pois binário é base 2 (dois valores possíveis). O expoente é a posição que se encontra o bit. O primeiro é elevado a 0, o segundo é elevado a 1 o terceiro a 2 e assim prossegue até que terminem os números binários. O resultado de cada um deve ser somado, chegando a um número em comum. (lembre-se de começar com o da direita esquerda primeiro, portanto, o da direita é elevado a 0, o segundo da direita é elevado a 1 e assim segue.) Ronaldo A. Bueno Filho 3

4 Convertendo número decimal para binário Para converter de decimal para binário, é necessário utilizar a divisão. Por ser um número binário (0 ou 1), devemos dividir o número desejado por dois. Se o resultado tiver 0 de sobra, o bit será setado em 0. Se for um número ímpar a ser dividido, o resultado da divisão por dois será uma fração, mas não pode existir números fracionados, portanto, o que deve ser feito é achar o número inteiro mais próximo, tendo como resto 1. O resultado que der, divida-o por dois novamente, até que sobre 1 ou 0. Como pode perceber, o resto sempre será 1 ou 0. São esses restos que formarão o número desejado em binário. Para melhor entendimento, abaixo uma demonstração com o número [ > 29 dividido por 2 é igual a 14, sobrou [ > 14 dividido por 2 é igual a 7, sobrou [ > 7 dividido por 2 é igual a 3, sobrou [ > 3 dividido por 2 é igual a 1, sobrou [ > 1 dividido por 2, não dá para dividir, 1 0 portanto, sobra 1. Note que 29 dividido por 2 é igual a 14,5, mas como não pode ter fração, o resultado é 14 e sobra 1, (0,5 + 0,5) que faria parte da fração. Agora que está tudo dividido, começando da parte inferior, conforme indica a seta no processo de divisão acima, coloca-se em seqüência o resultado do resto da última divisão ao topo.na última divisão, note que não há como dividir 1 por 2, portanto, sobrou = 29 Tire a prova, converta o número para decimal. Dicas para facilitar a conversão de decimal para binário e viceversa Agora que você já sabe como converter um número binário para decimal e decimal para binário, e praticou alguns exercícios, você está ápto a praticar esta as conversões através dessas dicas, que são muito mais práticas, porém era importante entender de onde ela surgiu, você teve que aprender da forma passo-a-passo. Simplesmente, com algumas "continhas" de adição ou subtração, você chega ao número decimal. Você sabe que o primeiro dígito da esquerda é 2 0, o segundo, 2 1 e assim segue até o final dos bits. Portanto, quando existir um bit setado em 1, basta saber que o mesmo terá o valor de 2 x e somar os resultados de todos os bits setados em 1. Como em endereçamento IP tem-se um octeto como um número, basta criar uma pequena tabela: 2 7 = = = = =8 2 2 =4 2 1 =2 2 0 =1 Isso seria a mesma coisa que: Na posição que existir 1, soma-se o valor da tabela. Exemplo, com o número : Ronaldo A. Bueno Filho 4

5 Simplesmente, onde existir 1, soma-se o valor acima (tabela) ao montante. Portanto, ficaria assim: = 43 Resp: O número binário em decimal é 43. Simples, não!?!? Conselho: sempre que for converter binário para decimal ou vice-versa, anote essa tabelinha em algum canto de uma folha para facilitar a visualização. Você, seguindo a dica, aprendeu como transformar um número binário em decimal. Mas e ao contrário??? É tão simples ou até mais simples que converter de binário para decimal. Para isso, basta utilizar a mesma tabelinha e subtrair os valores, desde que os mesmos sejam menores que o resultado da última subtração. Exemplo, o número já mencionado anteriormente, 241: Usa-se a tabela: Desta vez, começando da esquerda para a direita (do mais alto para mais baixo), faz a seguinte pergunta: 128 cabe em 241? Se sim, faça a subtração ( ) e coloque 1 abaixo do 128. Caso não, coloque 0 abaixo de 128 e passe para o próximo bit da direita. Se preferir a pergunta pode ser: 128 é menor ou igual a 241? Se sim, faça a subtração e coloque 1 abaixo do ??????? =113 No próximo passo, a pergunta: 64 cabe em 113? Se sim, repita o procedimento. 1 1?????? =49 Novamente, 32 cabe em 49? Sim. Portanto, adiciona-se 1 abaixo de ????? 49-32=17 Novamente a pergunta: 16 cabe em 17? Sim! ???? 17-16=1 Ronaldo A. Bueno Filho 5

6 A pergunta: 8 cabe em 1? Desta vez a resposta é não, portanto, coloca-se 0 abaixo de 8 e passe para o bit ao lado. Mas como você pode ver, até o penúltimo bit, não caberá em 1. Portando, coloque 0 abaixo do 8, 4 e ? Para finalizar, 1 cabe em 1? Sim =0 E assim, terminamos a conversão do número decimal 241, que em binário é Neste tutorial, foi aprendido como converter binários em decimais e vice-versa de duas maneiras diferentes. Cabe a você se identificar com algum método e utilizá-lo, ou, quem sabe, inventar seu próprio método. Praticando, se tornará automático. Ronaldo A. Bueno Filho 6

7 O IP (INTERNET PROTOCOL) Agora que você já sabe sobre conversões, está preparado para prosseguir e entender como é a estrutura e como funciona o endereçamento IP. Primeiramente, é aconselhável que tenha em mente alguns conceitos utilizados em redes. Broadcast: Numa analogia, quando num restaurante, sentado a mesa com amigos, grito em bom som para toda a mesa ouvir, isto é, se comunicar com todos da mesa. Cada host (endereço) representa uma pessoa na mesa, e a mesa, nossa rede. Em endereçamento IP, existem endereços de broadcast, que abrange todos da rede. A princípio, o broadcast numa rede, espalharia essa informação a todas as redes interligadas por router (todas as redes do mundo). Depois de um incidente que parou a internet por algum tempo há anos atrás, por padrão, routers não aceitam mais o broadcast, aceitando apenas o broadcast direcionado. Multicast: Seguindo a analogia, na mesa do restaurante, onde estão sentadas 10 pessoas, quero conversar com apenas com três delas. O restante não ouvirá o que direi, isto é, direcionei meu comunicado apenas para uma parte das pessoas na mesa. Um multicast também é conhecido como um broadcast direcionado. Unicast: Seguindo a mesma analogia, quando quero me comunicar com um único amigo, basta chamá-lo e conversar. Para isso, direcionei a conversa identificando-o pelo nome. Na rede, o unicast é quando os dados são direcionados para um único host. Host: Algum dispositivo que recebe um endereço IP, sendo identificado unicamente dentro de uma rede. LAN (Local Area Network): A grosso modo, é uma rede local, fisicamente falando, possui perímetro pré-definido, geralmente não ultrapassa de 100 metros em cabeamento metálico par trançado ou 800 metros em fibra óptica sem que passe por área pública ou serviços públicos. Também é caracterizado, em conjunto as características físicas, por estarem na mesma rede lógica. WAN (Wide Area Network): Genericamente é uma estrutura que interliga as LANs a outras LANs. Um exemplo, a Internet. Agora, continuando... Como dito anteriormente, o Ipv4 é o mais utilizado hoje em dia. Ele é formado por quatro octetos (quatro bytes) separados por pontos. Existem 5 classes de IP, sendo as duas últimas (D e E), que não possui máscara, são endereços unicast. As classes A, B e C, possuem máscara, que serve para definir um grupo de endereços IP válidos dentro de uma rede. Endereços válidos são aqueles que você pode atribuí-lo a um equipamento ou interface de rede que é válido dentro desta rede. Não confundir endereços válidos com IP válido. O IP válido, comumente comentado, nada mais é do que um endereço IP que pode ser acessado pela WAN, como um site (classe D). Classes de endereçamento: Classe A: /8 a /8 Classe B: /16 a /16 Ronaldo A. Bueno Filho 7

8 Classe C: /24 a /24 Classe D: Endereços unicast ( a ) Classe E: a é reservada. O endereço é reservado para loopback, não sendo um endereço válido para utilizá-lo numa rede. Este endereço, embora não utilizado, pertence a classe A. Loopback, podemos dizer que são utilizados para rotinas de testes internos feitos em roteadores, switches, etc... Dentre estes endereços, existem os endereços privados, que são: Classe A: a ( /8) Classe B: a ( /16) Classe C: a ( /24) Mas o que são IP privados? São endereços IPs definidos para serem utilizados numa rede privada, isto é, numa LAN apenas. Por default (padrão), roteadores, que possui como função principal interligar redes locais, não permitem que sejam utilizados esses endereços para comunicação interredes (entre duas ou mais redes distintas). Claro, tudo é configurável e você poderá permitir, se quiser, que trafegue entre redes, desde que configure os roteadores envolvidos. Por isso que geralmente utilizamos IPs ou , etc... Isso não quer dizer que não possamos utilizar outros. Veja mais detalhes na RFC 1918 Agora, a pergunta... O que é o /8 ou /16 ou /24 que vem depois do endereço IP??? Isso é a máscara de um endereço IP. A máscara serve, em conjunto com um endereço IP, definir quais são os endereços válidos para uma rede, qual é o número máximo de endereços válidos (range), bem como o endereço de broadcast e endereço da rede e definir sub-redes. A máscara, igualmente aos endereços IP, possuem 4 bytes. É por isso que podemos utilizar números de 0 a 255 em endereçamento, pois a combinação de 8 bits, setando 0 ou 1 para cada, o número máximo de combinações é 256, contando o é o mesmo que onde o primeiro octeto, , se transformado em decimal, é igual a 4, o segundo é 0, o terceiro, é 2 e assim prossegue. Na máscara, isso ocorre também, porém existem algumas regras a mais. Na máscara não pode haver 0s entre 1s e nem 0s no início da máscara. Por exemplo, a máscara em binário é: Se contarmos a quantidade de 1s na máscara, teremos a soma de 8 números 1, isto é, /8. Ronaldo A. Bueno Filho 8

9 Para a máscara : somando os bits setados em 1, teremos 16 bits, isto é, /16. Lembrando que uma máscara não pode haver zeros entre 1s. Por exemplo, a máscara é inválida, pois há zeros entre 1s = Outro exemplo de máscara inválida: = Seguindo este princípio, imagine a soma dos bits setados em 1 desta máscara... daria /15. Partindo do princípio que você sabe que não pode haver 0s entre 1s e que, necessariamente, deve-se iniciar com 1, o /15 seria: que daria como máscara Mas o motivo para que não usamos 0s entre 1s é que a máscara serve como um delimitador, que define, em conjunto com um endereço IP, onde começam terminam os bits que identificam um endereço de rede ou sub-rede e onde começam os bits que identificará unicamente cada host numa rede. Por definição, para endereço de classe A, a máscara padrão é /8, ou , para classe B, ou /16 e para classe C, ou /24. Então, possuindo o endereço com a máscara padrão da classe A (/8). Abrindo em bits, temos: rede hosts Endereço: = Máscara: = se passarmos um traço entre o último 1 e o primeiro 0 da máscara e esticarmos este traço ao endereço IP, conseguiremos identificar o que é endereço de rede e o que é identificação do host nesta rede. Neste caso, o primeiro octeto do endereço é a identificação da rede e os três últimos, identificação de hosts nesta rede. Então, teremos 1 octeto para definir o endereço de rede e três octetos para a definição dos hosts. Lembrando que a identificação corre da seguinte forma: Rede Se tiver, sub-rede hosts No nosso exemplo, não existia sub-rede, então definimos o endereço de rede, onde coincide os 1s da máscara e o restante (0s), define o endereçamento para hosts. Isto é, utilizamos a máscara padrão da classe A. Na verdade, essa foi a forma mais simples de tentar explicar como identificar um endereçamento. Como identificar o endereço da rede??? Ronaldo A. Bueno Filho 9

10 Primeiramente, você deve ter um endereço e uma máscara. Agora, tem que fazer um AND lógico entre a máscara e o endereço IP. Para isso, basta colocar o endereço e a máscara uma abaixo do outro, alinhando cada bit, um a um (primeiro bit do endereço acima do primeiro bit da máscara e assim até o fim). Faz o AND lógico do primeiro bit da máscara com o primeiro bit do endereço, o segundo bit da máscara com o segundo bit do endereço e assim sucessivamente. Regras do AND lógico: 1 AND 1 = 1 1 AND 0 = 0 0 AND 1 = 0 0 AND 0 = 0 Seguindo o exemplo do endereço /8 rede hosts (endereço) (máscara) (AND lógico) Isto é, descobrimos qual é o endereço de rede, /8 Este é o endereço que identifica sua rede. ele não pode ser utilizado para endereçar uma interface, isto é, não pode ser utilizado como um host. Ele apenas identifica uma rede. Muito útil em roteamento. Para endereços de hosts, você tem que utilizar números acima deste. Altere apenas os bits do endereço posterior ao término dos 1s da máscara, mantendo o endereço da rede achado no AND lógico. Os endereços válidos deste endereço estão entre a , isto é, não engloba o primeiro ( ), que identifica o endereço de rede e nem o endereço de broadcast ( ) que é o último endereço. Esses dois não são considerados endereços válidos utilizando a máscara padrão da classe A, /8. Outro exemplo: /16 rede hosts (endereço) (máscara) (AND lógico) Então, chegamos a conclusão que o endereço de rede, neste caso, é /16 pois, sabemos que tudo que for zero na máscara, os mesmos bits do endereço é identificação de hosts. Por conveniência, se na máscara tiver o número 255, basta copiar o octeto do endereço equivalente. Exemplo: endereço IP qualquer máscara endereço de rede o endereço de rede é , pois se fizermos o AND lógico, será este o resultado, pois 255 são todos os bits setados em 1 de um octeto e qualquer 1 no endereço IP, dará 1 no AND lógico. 1 AND 1 = 1 Ronaldo A. Bueno Filho 10

11 Como saber qual é o endereço de broadcast da minha rede ou de minha subrede??? Simples, basta abrir a máscara em bits e o endereço. Colocando um bit abaixo do outro, como no procedimento do AND lógico. Depois é só ver onde terminam os 1s da máscara e onde começam os 0s. Basta, no endereço, setar tudo 1, os bits que estiverem a direita dos 1s da máscara, isto é, abaixo dos 0s da máscara. Em outras palavras, temos que identificar o endereço de rede e setar todos os bits em 1 pertencentes ao host. Exemplo: O endereço /16, o endereço de broadcast desta rede será: , pois se abrirmos em bits veremos que é a identificação de sua rede (pode fazer o AND lógico para provar) e o restante da direita são identificação de hosts (a partir dos bits zerados da máscara). rede hosts (endereço) (máscara) (broadcast) O endereço de broadcast da rede /16 é Outro exemplo: rede sub-rede hosts endereço (/16) máscara (broadcast) O endereço de broadcast da sub-rede /16 é Mas, se quiser fazer o broadcast da sua rede inteira, isto é, englobar todas as minhas sub-redes neste broadcast? Simples, basta identificar o endereço de rede fazendo o AND lógico entre o IP dado e a máscara padrão do IP dado. No exemplo acima, pertence a classe A, portanto a máscara padrão é , ficando da seguinte forma: rede hosts endereço /8 máscara padrão da classe A (broadcast) O que é sub-rede e como identificá-la??? Sub-rede é quando temos um endereço de rede e, dentro desta rede, dividimos nossa rede em redes menores independentes umas das outras. De forma simples, é quando utilizamos um endereço de uma classe e utilizamos mais bits setados em 1 da máscara padrão (cedemos bits de host para rede). Notem que quanto mais bits para a sub-rede, menor o número de bits para hosts em cada sub-rede, isto é, quanto menor os bits de hosts, menor a quantidade de hosts por subrede, porém, teremos mais quantidades de sub-redes. Exemplo: Ronaldo A. Bueno Filho 11

12 O endereço com sua máscara padrão (/8), é um endereço e rede puramente dito da classe A com sua máscara padrão. Porém, se adicionarmos mais 1 octeto na máscara setado em 1, tornando a máscara (/16), seguindo a regra para identificar o que é host e o que é rede, chegaremos a conclusão que o endereço de rede, é (AND lógico entre a máscara e o endereço) Abrindo em bits: rede sub-rede hosts endereço (/16) máscara /16 (AND lógico) Isto é, o endereço de rede é 10 e sub-rede 1 e o bits restantes são hosts. Onde isso é útil??? Imaginemos que você tem uma empresa no Brasil, com 10 filiais em 5 estados brasileiros. Por agora, esqueça como definir qual endereço utilizar... isso será visto posteriormente. A rede que quero utilizar é a e cada filial possui no máximo 254 hosts. Então, para, visualmente, ficar mais fácil identificar de que região pertence um endereço IP, poderemos definir sub-redes, cada qual, representando respectivamente o endereço da rede, estado, cidade, host. O endereço IP representa: rede.estado.cidade.hosts Dessa forma, o endereço da sub-rede /24 que pertence ao estado de SP, na cidade de SP ficaria assim: onde 10 é a rede, 1 é o estado e 1 é a cidade é o endereço de sub-rede da cidade de Campinas é o primeiro endereço válido, isto é, o primeiro host da sub-rede da empresa situada no estado de SP na cidade de Campinas é o endereço de broadcast da sub-rede /24 (campinas) é o endereço da sub-rede do estado de RJ, cidade do RJ é o primeiro host da sub-rede / é o end. de broadcast da sub-rede /24 E assim vai. Este é um exemplo de como podemos organizar os endereçamentos. Imagine você dando assistência técnica remota. Você em SP e acontece algum problema no endereço , você saberá que o endereço que deu erro é do estado do RJ e que a cidade é do RJ e o host que deu erro é o 13. Para saber qual é a rede, puramente rede, excluindo as sub-redes, basta fazer o AND lógico do endereço IP com a máscara padrão da classe utilizada. No caso exemplificado acima, utilizamos um endereço IP da classe A, portanto, sua máscara padrão é /8 ( ). Se fizer o AND lógico com a máscara com mais bits do que a máscara padrão, achará o endereço de sub-rede. OBS: Nunca deve-se utilizar uma máscara com menor número de bits do que a máscara padrão de uma classe utilizada. Isso é chama CIDR ou sumarização e é utilizado Ronaldo A. Bueno Filho 12

13 para abranger mais de uma rede. Muito utilizado em empresas como a Telefônica, Embratel, etc. Como identificar a que classe um endereço IP pertence sem decoreba??? Agora que você sabe converter números decimais para binários e vice-versa, basta converter o primeiro octeto do endereço em binário. Se começar com 0, é classe A, se começar com 10 é classe B, se começar com 110 é C, se 1110 é classe D, se começar com ou superior, é classe E. Exemplo (abrindo o primeiro octeto): Classe A: = (primeiro bit 0) Classe B: = (primeiros bits 10) Classe C: = (primeiros bits 110) Classe D: = (primeiros bits 1110) Classe E: = (primeiros bits 11110) Classe E: = (primeiros bits 11111) Como disse, na classe E, são bits que começam com e vai aumentando, podendo ser Se esquecer qual classe um IP pertence, basta abrir em bits o primeiro octeto. Qual o sentido de definir uma classe a ser utilizada??? Como definir um endereço IP e uma máscara de forma correta??? Para essas respostas, vamos utilizar uma situação exemplo. Imaginemos que temos uma empresa chamada RABF. Nesta, ela possui 190 computadores, sem previsão de crescimento. Mesmo que não tenha previsão de crescimento, é bom adicionarmos em torno de 20% a 30% de hosts a mais, isto é, 247 computadores. Como proceder??? Existe uma fórmula simples para tal. 2 X -2=hosts Onde, 2 elevado a x, -2 é igual a quantidade de hosts desejado. O x será o número de bits que deve ter reservado para os hosts. 2 elevado a x porque é binário, portanto, base 2. e o menos 2 é porque o primeiro endereço será para o endereço de rede e o último para broadcast, não sendo válidos como hosts. Aplicando a fórmula: 2 X -2 = 247 portando: = 254 (está dentro da margem do esperado e poderemos utilizar 8 bits para endereçar hosts. Hosts ficam sempre a direita do endereço de rede. portanto, convertendo em binário, da direita para a esquerda,colocamos 8 bits para host: Rede.rede.rede.hhhhhhhh Sobraram os três octetos da esquerda,portanto, se não temos nenhuma subrede, eles serão endereço de rede. Sendo assim, qual classe utilizar??? Simples, classe C, pois ela abrange os três primeiros octetos para endereço de rede e o último octeto para endereço de hosts. Ronaldo A. Bueno Filho 13

14 RRRRRRRR.RRRRRRRR.RRRRRRRR.HHHHHHHH Escolhi o como endereço de rede, pois o mesmo é um endereço privado. O primeiro endereço válido desta rede é e o broadcast é Agora, um exemplo um pouco mais complexo, onde utilizamos metade de um octeto para endereço de rede e metade para hosts. Aqui você perceberá a importância real do porque saber converter binários em decimais e vice-versa. Nem sempre utilizamos um octeto cheio para alguma função (rede, sub-rede ou host). A empresa RABF possui 1 matriz e 10 filiais e tem previsão de crescimento de dobrar os número de filiais. Cada filial, incluindo a matriz, possuem no máximo 350 computadores, sem previsão de crescimento. Com base nessas informações, como proceder para identificar o endereço de rede e qual máscara utilizar??? Em suma, teremos que ter um endereço de rede onde teremos: 21 sub-redes: (1 matriz + 10 filiais + 10 de previsão de crescimento) 455 hosts para cada sub-rede: ( % = 455 hosts) A sub-rede representa cada filial, incluindo a matriz. Hosts são os endereços válidos para cada filial. Sempre temos que analisar o possível crescimento e, mesmo que não tenha, é bom deixar em torno de 20% a 30% a mais. Bits para hosts: Aplicando na fórmula 2 X - 2 = = 510 a diferença de 455 para 512 é porque = 254, isto é, não é possível apenas utilizar 8 bits, pois terão apenas 254 endereços válidos. Terei que utilizar 9 bits. Portanto os últimos 9 bits do endereço será para hosts = H.HHHHHHHH (o último octeto e mais 1 bit do terceiro octeto) Agora, Bits para sub-rede: Aplicando na mesma fórmula 2 X -2 = = 32 sub-redes possíveis, isto é 5 bits para sub-rede. Não posso utilizar 4 bits, pois 4 bits equivale a 14 subredes. Portanto, 5 bits é o ideal. Agora, os bits que sobraram, são para o endereço de rede. Lembre-se, primeiramente, da direita para a esquerda, colocamos os bits de hosts, depois, os bits de sub-rede e os que sobraram da esquerda, os bits de endereço de rede. RRRRRRRR.RRRRRRRR.RRSSSSSH.HHHHHHHH - endereço máscara Ronaldo A. Bueno Filho 14

15 R - rede S - subrede H host Qual máscara utilizar???? Basta setar 1 na máscara até o último bit de subrede. Isto é, 23 bits de máscara setados em 1. ou, /23 O endereço de rede, são os bits que sobraram (da esquerda), portanto, será utilizado um endereço de classe B, pois está utilizando o metade do terceiro octeto para frente. Assim, não pode utilizar um classe C. Lembre-se, classe C é /24 e, a máscara calculada, está abaixo deste número. Portanto, por convenção, será utilizado o endereço privado da classe B, que é o e acrescentando os bits da subrede, se tem a primeira subrede: = rede = /23 onde devemos setar 1 para o último bit da direita da sub-rede. Mas, como vemos os números em decimal por octeto, a primeira subrede será /23 (endereço de rede) rede sub hosts o = /23 (endereço da primeira sub-rede) rede sub hosts = /23 (primeiro host da primeira sub-rede) = /23 (último host da primeira sub-rede) = /23 (broadcast da primeira subrede /23) rede sub hosts = /23 (endereço da segunda sub-rede) = /23 (endereço do primeiro host da segunda sub-rede) = /23 (último endereço válido da segunda sub-rede) = /23 (broadcast da segunda sub-rede) rede sub hosts = /23 (endereço da última sub-rede) = /23 (primeiro endereço da última subrede) = /23 (último endereço da última subrede) = /23 (endereço de broadcast da última sub-rede) = /23 (endereço de broadcast da rede, que abrange todas as sub-redes) O broadcast para todas as sub-redes, basta setar tudo 1 nos bits referentes ao endereçamento de sub-rede (5 bits do terceiro octeto). O broadcast numa sub-rede, bata setar tudo 1 nos bits do host. Foi passado de forma simples quase tudo sobre endereçamento IP, porém não foram abordados VLSM nem CIDR. Estes, posteriormente serão adicionados ao tutorial. Ronaldo A. Bueno Filho 15

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