ESTRATIGRAFIA DE SEQÜÊNCIAS UM RESUMÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTRATIGRAFIA DE SEQÜÊNCIAS UM RESUMÃO"

Transcrição

1 ESTRATIGRAFIA DE SEQÜÊNCIAS UM RESUMÃO (PRA ESTUDAR PRA PROVA...) VERSÃO 3.0 SETEMBRO DE 2013 (11 Figs, 2 Tabs) Michael Holz IGEO-UFBA

2 1. INTRODUÇÃO Desde o abandono da concepção gradualista na geologia sedimentar e o advento da concepção da sedimentação episódica, ainda na década de oitenta (Hsü, 1982; Dott, 1982), os geocientistas sabem que o registro sedimentar é pontuado, em todas as escalas, por hiatos de erosão e não-deposição, e que os eventos de grande magnitude (tais como enchentes e tempestades), também conhecidos como episódicos, predominam na coluna estratigráfica com a sua assinatura, em detrimento do registro dos processos do diaa-dia (eventos de fundo). Existem hiatos de várias ordens de grandeza: de minutos ou horas (escala de estratificação das rochas sedimentares), de dezenas a centenas de milhares de anos (truncamentos e erosões em uma seqüência tempestítica) e de milhões de anos entre uma seqüência deposicional e outra. Estes últimos são causados pelos períodos de erosão e não-deposição, durante a fase de reorganização tectônica de uma bacia devido, por exemplo, ao levantamento de arcos estruturais ou o deslocamento do depocentro. Um pacote de rocha de metros de espessura pode ser produto de um processo que não durou mais que algumas poucas horas (como uma corrente de turbide z depositando areia), enquanto que uma camada de poucos centímetros pode representar uma deposição de dezenas de milhares de anos de duração (por exemplo as lamas de mar profundo, formando as chamadas seções condensadas). 2. A "NOVA ESTRATIGRAFIA A base paradigmática da geologia sedimentar mudou porque a Estratigrafia tem passado por decisiva modificação nos seus modelos e pensamentos, desde o advento do conceito da sedimentação episódica. No sentido de Kuhn (1989), pode-se falar em revolução científica: o modelo estratigráfico anterior, fortemente embasado na Estratigrafia formal e descritiva da chamada "trindade santa" Lito-Bio- Crono-Estratigrafia, tem, nos últimos vinte anos, dado lugar a um modelo mais dinâmico, prático (no sentido de ferramenta de trabalho) e universalmente aplicável, desde a escala de camada até a de s eqüência deposicional. Este modelo ou paradigma é o da Estratigrafia de Seqüências, cujo embrião foi constituído pelos trabalhos de pesquisadores da Exxon Research Company na década de setenta (Payton, 1977) e, sobremaneira, desenvolvida no final dos anos oitenta e noventa (Wilgus et alii, 1988; Emery & Myers, 1996). A Estratigrafia clássica tinha como objetivo central descrever e empilhar as rochas de uma área de estudo, sem maiores preocupações com a gênese dos estratos o u com o mecanismo controlador da deposição. Embora as grandes descontinuidades do registro sedimentar estivessem mapeadas e o caráter

3 episódico e cíclico da sedimentação fosse conhecido (Sloss et alii, 1949; Wheeler, 1958), a Estratigrafia se movia dentro do paradigma do empilhamento e da denominação (nomenclatura formal). Uma bacia era bem conhecida se tivesse um padrão de empilhamento definido e formalmente denominado, não importando se para cada região estudada diversas colunas estratigráficas existissem, algumas às vezes tão diferentes que chegavam a ser antagônicas. Já o cerne da Estratigrafia de Seqüências é entender o papel de cada fator que influi na sedimentação (clima, tectônica, eustasia) e tem, portanto, c omo objetivo estudar e compreender o mecanismo e as causas da ciclicidade na gênese das seqüências deposicionais (vide revisão em Holz, 1998). É a ferramenta que consegue estudar os hiatos deposicionais e trazer entendimento sobre sua gênese e magnitude temporal. A metodologia básica desta nova maneira de fazer Estratigrafia continua tendo como pedra fundamental a litofácies, mas a maneira de agrupar e empilha r associações faciológicas difere fundamentalmente em relação aos procedimentos tradicionais da "Estratigrafia de Bolo de Camadas". Uma seqüência é gerada ao longo de um ciclo de variação relativa do nível de base (de origem tectônica, eustática ou ambas), compreendida entre duas sucessivas quedas. Assim, é o papel do nível de base e seu comportamento que controlam o padrão de empilhamento dos sedimentos e, conseqüentemente, dos fósseis. Acima do nível de base, erosão e transporte dominam, enquanto que abaixo do nível de base o sedimento pode acumular e ficar preservado. Naquelas bacias sedimentares em conexão com os oceanos, o nível de base é controlado pelo conjunto eustasia+tectônica, enquanto nas bacias endorréicas (aquelas sem contato com o oceano, como foi o caso de muitas bacias durante a existência do Pangea), o conjunto clima+tectônica controla a variação do nível de base (a Bacia do Paraná, durante o Triássico, constitui um excelente exemplo). Em palavras simples, o que acontece é o seguinte: em fases de nível de base alto, existe muito espaço para ser preenchido pelo sedimento suprido, e nas fases de nível de base baixo o contrário ocorre: o sedimento preenche facilmente o espaço disponível. As conseqüências dessas situações antagônicas são as transgressões e regressões. No primeiro caso (nível de base alto ou aumentando), o sedimento não chega a se distribuir por toda a bacia, ficando confinado nos ambientes continentais (rios, lagos) e junto à linha de costa. Se o nível de base continua subindo (= aumentando o espaço disponível para o sedimento ocupar), a linha de costa vai se retrair gradativamente, registrando-se uma transgressão.

4 No segundo caso (nível de base baixo ou caindo), o espaço disponível é rapidamente preenchido pelo sedimento, e a continuada chegada de sedimentos produzidos na área-fonte irá causar uma regressão (Figura 1). Figura 1 - O nível de base controla o es paço disponível para o sedimen to: (A) se o espaço é reduzido, o sedimento prograda e uma regre ssão se verifica. (B) Se o esp aço é grande, ocorre retrograd ação do sedimento e transgressão. Esse é o princípio básico e fundamental que rege toda a sedimentação em uma bacia. Considerando-se agora um ciclo completo de queda e posterior subida do nível de base, regressões e transgressões irão se suceder em uma ordem determinada e previsível. Na fase de queda do nível de base, a diminuição do espaço é muito acentuada, a ponto de não existir, na maioria dos casos, nenhum espaço para o sedimento depositar, havendo apenas erosão. No caso das bacias conectadas com o nível do mar, deve-se imaginar uma queda eustática acentuada, que recue o nível do mar dezenas de metros na vertical. Com isso, as áreas outrora costeiras e marinhas irão ficar expostas e sujeitas à erosão. Nesta época, primeiro verifica-se um forte deslocamento dos sistemas parálicos em direção à linha de costa recuada, em um movimento que se denomina regressão forçada. Na medida que a erosão da região exposta se espraia, forma-se uma discordância, materializada pela superfície erosiva e pela superposição de sedimentos continentais sobre os sedimentos costeiros e marinhos anteriormente depositados. Esta discordância forma o limite de uma nova seqüência deposicional. Terminada a queda, inicia-se a subida do nível de base, primeiro lenta, depois cada vez mais rapidamente. Com essa subida, incrementa-se também o espaço disponível. Primeiramente o espaço criado é facilmente preenchido pelo sedimento, mas, na medida que a subida do nível de base acelera, é criado mais espaço do que pode ser preenchido pelo sedimento disponível, e a transgressão inicia. A partir do ápice do ciclo de aceleração (no meio do limbo de subida da curva), a criação de espaço desacelera de novo.

5 Nessa fase, o sedimento começa novamente a ganhar do espaço criado, preenchendo-o cada vez mais eficientemente, instaurando uma regressão. Passado a época do ápice da subida do nível de base, este vai cair de novo aceleradamente, e uma nova fase de regressão forçada e de formação de discordância irá ser gerada (Figura 2). Desta forma, todo o sedimento contido entre as duas discordâncias forma um pacote geneticamente vinculado chamado de seqüência deposicional. Esse é o motivo porque se denomina a moderna estratigrafia pelo rótulo de Estratigrafia de Seqüências. As fases de nível baixo, de transgressão, de nível alto e de regressão forçada geram associações de fácies e sistemas deposicionais diferentes e característicos, agrupados nos chamados tratos de sistemas geométricos. A fase inicial de queda do nível de base gera o chamado trato de sistemas regressivo. Durante a fase principal de queda do nível de base a discordância limítrofe da seqüência deposicional é gerada. Depois segue a fase de nível baixo, gerando sedimentos regressivos a fracamente transgressivos, agrupados no chamado trato de sistemas de nível baixo. A fase transgressiva do ciclo gera o trato de sistemas transgressivo, enquanto que a fase regressiva do final do ciclo gera sedimentos do chamado trato de nível alto (Figura 2). Figura 2 - Ciclo de variação do nível de base e regime sedimentar dura nte cada fase de desenvolvimento de uma seqüência deposicional. O ciclo envolve regressão normal (no final da subida do nível de base), regressão forçada (durante a fase de queda do nível de base), uma nova fase de regressão normal (durante a fase de nível de base baixo ), e uma fase de transgressão (durante a subida do nível de base). Essas quatro fases levam ao desenvolvimento dos respectivos tratos de sis temas: TSRF Trato de sistemas de regressão forçada, TSNB Trato de sistemas de nível baixo, TST tratos de sistemas transgressivo, TSNA Trato de sistemas de nível alto. As variações do nível de base, como mostrada na curva da Figura 2, duram de centenas de milhares a milhões de anos e envolvem uma centena de metros de variação vertical e são compostos por ciclos de subida e descida menores que compõem o ciclo maior. A estratigrafia de seqüências procura reconhecer

6 essas variações menores, que formam as chamadas parasseqüências, que são pacotes sedimentares marcados por uma pequena subida (i.e., uma superfície de inundação, depositando fácies marinhas) seguido por uma fase regressiva (i.e., uma pequena queda do nível de base, marcada por fácies cada vez mais costeiras) (Figura 3). Desse modo, cada seqüência deposicional é composta por um certo número de parasseqüências. Nas fases regressivas do ciclo deposicional, as parasseqüências são progradantes, isto é, se empilham de um modo que denota um claro avanço do sedimento para dentro da bacia. Já nas fases transgressivas, o contrário ocorre: as parasseqüências se empilham de modo dito retrogradante, denotando o recuo da linha de costa em direção ao continente. É a análise do padrão de empilhamento das parasseqüências que permite ao estratígrafo definir o que está acontecendo na bacia e definir os tratos de sistemas. Esta é uma ferramenta básica para a análise estratigráfica. Figura 3 Uma progradação normal (A) é seguida por um pulso transgressivo (B), que cobre grande parte da área costeira com sedimentos de offshore. Após o evento transgressivo, a progradação normal continua (C). Desta forma, geram-se pacotes de sedimentos delimitados por superfícies de inundação - as paraseqüências (modificado de Van Wagoner et al., 1991) Um conjunto de paraseqüências pode ser progradacional, retrogradacional ou ainda agradacional, quando o espaço criado é equivalente ao aporte sedimentar (Fig. 4) Esse padrão de permite interpretar os tratos de sistemas geométricos conforme comentado acima (vide Fig. 2). Os padrões de empilhamento das paraseqüências em cada trato de sistemas é resumido na tabela 1.

7 Figura 4- padrões de empilhamento das paraseqüências (cf.van Wagoner et al., 1991) Trato de sistemas Sigla Movimento da linha Padrão de empilhamento das de costa paraseqüências Nível Alto (TSNA) regressão normal agradacional a progradacional (primeiro agradacional, depois cada vez mais fortemente progradacional) Regressão forçada (TSRF) regressão forçada fortemente progradacional Nível baixo (TSNB) regressão normal progradacional a agradacional (no início é fortemente progradacional, e no final é mais agradacional) Nível transgressivo (TST) transgressão retrogradacional Tabela 1 Características dos tratos de sistemas Para resumir tudo: o esquema de desenvolvimento de cada trato de sistemas dentro de uma seqüencia deposicional é resumido nas figuras seguintes (Fig. 5 a 8)

8 Figura 5 Trato de sistemas de nível alto - TSNA (cf. Coe, 2005)

9 Figura 6 Trato de sistemas de regressão forçada TSR (cf. Coe, 2005)

10 Figura 7 Trato de sistemas de nível baixo - TSNB (cf. Coe, 2005)

11 Figura 8 Trato de sistemas transgressivo - TST (cf. Coe, 2005)

12 Um resumo pra lajudar na hora de estudar para a prova de estratigrafia é mostrado na figura 9, abaixo... Figura 9 Resumo do esquema básico de uma seqüência deposicional suas superfícies estratigráficas e tratos de sistemas geométricos (Holz, 2012). Use esse esquema para se lembrar da ordem daos tratos e das superfícies, mas lembre que os tratos não se desenvolvem por toda extensão da bacia A figura seguinte (Fig. 10) resume graficamente a sucessão dos tratos de sistemas e seus controles estratigráficos. Lembre que a parte de baixo (2. rate of base level change ) é matematicamente a derivada da curva de cima, e que nessa representação a taxa de sedimentação é uma área constante (barra amarela), já que no modelo da E.S. o aporte sedimentar é considerado constante. Nessa representação podemos visualizar graficamente porque ocorre regressão e transgressão. Por exemplo: no momento que a taxa de criação de espaço fica maior que a taxa de aporte sedimentar (veja flecha azul), a transgressão inicia.

13 Figura 10 Variações do nível de base e transgressões/regressões (cf. Catuneanu, 2005)

14 Hierarquia O registro sedimentar é tratado como cíclico e hierarquicamente organizado. De modo geral, aceita-se o esquema conforme resumido na tabela abaixo, embora os valores (duração) variem conforme o autor. O importante é lembrar que: 1 - há uma hierarquia nos ciclos sedimentares; 2 - que cada grau hierárquico tem uma causa específica. Ordem Registro geológico Duração em anos Causa quem estuda... 1 a Bacia - Preenchimento 2 a Megaseqüências 3 a Seqüência deposicional 4 a Paraseqüência (tb. Seqüências de alta freqüência) 5 a Paraseqüência 50 a 200 milhões Tectônica global 5 50 milhões. 0,1 a 5 milhões 10 a 100 mil ano 1 a 10 mil anos 6 a Sistema deposicional 7 a Elemento arquietônico e desde décadas até milhares de anos sucessão/associação de fácies 8 a Fácies horas/dias/anos... Tectônica e Eustasia Ciclos climáticos (Milancovitch) mudanças alo e autocíclicas no ambiente deposicional Estratigrafia Sedimentologia Cabe lembrar também que esse esquema hierárquico baseado puramente na suposta duração dos ciclos não é aceito por unanimidade. Como relata Holz (2012), surgiu nas últimas décadas uma concepção diferente sobre a hierarquização dos ciclos sedimentares, originalmente apresentado por Embry (1995) e discutido por Catuneanu (2002). Essa concepção não considera o tempo envolvido na formação do ciclo, mas a magnitude das mudanças do nível de base e a extensão do respectivo limite de seqüências. Para classificar a hierarquia de um limite de seqüencias, o autor elencou alguns atributos, tais como a extensão da discordância em área; a intensidade de mudança do regime sedimentar acima e abaixo da discordância, e a grau de mudança do regime tectônico, entre outros. Embry (1995) originalmente propôs esse esquema hierárquico para as suas seqüências T-R (uma concepção diferente de seqüências que discutiremos no próximo capítulo) por achar que tais características refletem a magnitude da mudança do nível de base. O autor criou um esquema onde as unidades de primeira ordem são delimitadas por discordâncias subaéreas associadas à significativas deformações, enquanto que a ordem de mais baixa hierarquia seriam superfícies transgressivas de expressão apenas local dentro da bacia.

15 Figura 11 Hierarquia dos ciclos sedimentares (cf. Coe, 2005)

16 3. REFERÊNCIAS CATUNEANU, O Sequence stratigraphy of clastic systems: concepts, merits, and pitfalls. Journal of African Earth Sciences, 35 (1): CATUNEANU, O Principles of sequence stratigraphy. Elsevier, Amsterdam. 375p. COE, A.L. ed The sedimentary record of sea-level change. Cambridge University Press, Cambridge. 287p. DOTT, R.H., Jr SEPM Presidential Address: Episodic Sedimentation - How normal is average? How rare is rare? Does it matter? Journal of Sedimentary Petrology, 53(1): EMBRY, A Sequence boundaries and sequence hierarchies: problems and proposals. Norwegian Petroleum Society Special Publications, 5: EMERY, D. & MYERS, K.J Sequence stratigraphy. Blackwell, Oxford. 297p. HOLZ, Um breve histór ico de conceitos fundamentais da estratigrafia moderna: seqüências depocionais e seus fatores controladores. Pesquisas em Geociências, 25(1):3-26. HOLZ, M Estratigrafia de Sequencias histórico, princípios e aplicações. Editora Interciencia, Rio de Janeiro. 276p. HSÜ, K.J Actualistic Catastrophism. Address of the retiring President of the International Association of Sedimentologists. Sedimentology, 30:3-9. KUHN, T.S A estrutura das revoluções científicas. Editora Perspectiva. 257p. PAYTON, C.P. (Ed.) Seismic stratigraphy - applications to hydrocarbon e xploration. American Association of Petroleum Geologists Memoir p. VAN WAGONER, J.C.; MITCHUM, R.M.; CAMPION, K.M. & RAHMANIAN, V.D Siliciclastic Sequence Stratigraphy In Well Logs, Cores And Outcrops: Cencepts For High-Resolution Correlation Of Time And Facies. American Association Of Petroleum Geologists Methods In Exploration Series, 7, 55p. WILGUS, B.S.; KENDALL, C.G. ST. C.; POSAMENTIER, H.W.; ROSS, C.A. & VAN WAGONER, J.C. (Eds.) Sea-level changes: an integrated approach. Society of Economic Paleontologists and Mineralogists Special Publication, 42:

5 Exemplos. 5.1 Exemplo 1

5 Exemplos. 5.1 Exemplo 1 96 5 Exemplos Neste capítulo serão mostrados alguns exemplos que foram simulados com o STENO. Primeiramente será mostrada a simulação da formação das parasseqüências. Depois, será mostra uma simulação

Leia mais

GSA0621-Princípios de Geologia Sedimentar. Introdução à Estratigrafia de Sequências: o modelo da Exxon

GSA0621-Princípios de Geologia Sedimentar. Introdução à Estratigrafia de Sequências: o modelo da Exxon Introdução à Estratigrafia de Sequências: o modelo da Exxon Estilos de preenchimento de bacias sedimentares - Controles na arquitetura de posicional de grande escala: - Aporte sedimentar - Espaço de acomodação

Leia mais

MAPEAMENTO ESTRATIGRÁFICO DE BACIAS RIFTE A PARTIR DE PADRÕES DE EMPILHAMENTO E SEUS SIGNIFICADOS GENÉTICOS

MAPEAMENTO ESTRATIGRÁFICO DE BACIAS RIFTE A PARTIR DE PADRÕES DE EMPILHAMENTO E SEUS SIGNIFICADOS GENÉTICOS 4 o PDPETRO, Campinas, SP 1.1.0097-1 1 MAPEAMENTO ESTRATIGRÁFICO DE BACIAS RIFTE A PARTIR DE PADRÕES DE EMPILHAMENTO E SEUS SIGNIFICADOS GENÉTICOS Juliano Kuchle (UFRGS/ANP-PRH12), Michael Holz (IG-UFRGS),

Leia mais

ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA DE BACIAS RIFT UMA ABORDAGEM GENÉTICA NA BACIA DE CAMAMU-ALMADA, BRASIL

ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA DE BACIAS RIFT UMA ABORDAGEM GENÉTICA NA BACIA DE CAMAMU-ALMADA, BRASIL Copyright 2004, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP Este Trabalho Técnico Científico foi preparado para apresentação no 3 Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, a ser realizado no período

Leia mais

20/04/2011 USO ESTRATIGRÁFICO DOS FÓSSEIS E O TEMPO GEOLÓGICO

20/04/2011 USO ESTRATIGRÁFICO DOS FÓSSEIS E O TEMPO GEOLÓGICO USO ESTRATIGRÁFICO DOS FÓSSEIS E O TEMPO GEOLÓGICO 1 A GEOLOGIA HISTÓRICA Definição: Ramo da Geologia dedicado a reconstrução da história evolutiva da Terra, com foco nas mudanças continuas do planeta

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017. PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA

EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017. PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017 PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA NOME DO CANDIDATO (LEGÍVEL): NÚMERO DE INSCRIÇÃO: Instruções gerais: - A prova tem duração máxima

Leia mais

Prática da Estratigrafia de Sequências: Interpretação Sísmica, Afloramentos e Testemunhos

Prática da Estratigrafia de Sequências: Interpretação Sísmica, Afloramentos e Testemunhos Prática da Estratigrafia de Sequências: Interpretação Sísmica, Afloramentos e Testemunhos Sismoestratigrafia: conceitos básicos Definição - Sismoestratigrafia, ou estratigrafia sísmica, é o estudo de sucessões

Leia mais

Perceber o significado de escalas de tempo geológico, reconhecendo que estas representam uma sequência de divisões da história da Terra, em M.a.

Perceber o significado de escalas de tempo geológico, reconhecendo que estas representam uma sequência de divisões da história da Terra, em M.a. Perceber o significado de escalas de tempo geológico, reconhecendo que estas representam uma sequência de divisões da história da Terra, em M.a. Compreender que a datação relativa depende de informações

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO 003/2018 GABARITO DA PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 21/11/2018 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA

EDITAL DE SELEÇÃO 003/2018 GABARITO DA PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 21/11/2018 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA EDITAL DE SELEÇÃO 003/2018 GABARITO DA PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 21/11/2018 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA 1. De acordo com Miall (1999), a magnetoestratigrafia consiste em um dos métodos de cronoestratigrafia

Leia mais

GEOMORFOLOGIA DO QUATERNÁRIO

GEOMORFOLOGIA DO QUATERNÁRIO GEOMORFOLOGIA DO QUATERNÁRIO Quaternário: corresponde ao período mais recente da história da Terra, também conhecido como Idade do Gelo pela influência sobre o meio ambiente das diversas glaciações

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 13 Variação do nível do mar Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Variação do nível do mar Porque o nível do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA ESTRATIGRAFIA DE SEQUENCIAS: CONCEITOS FUNDAMENTAIS E APLICAÇÕES NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO MÁRCIO PARISOTTO ALUNO

Leia mais

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS 2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS ARCABOUÇO ESTRATIGRÁFICO DO GRUPO GUATÁ NO LESTE PARANAENSE Francisco Manoel Wohnrath Tognoli 1, Rosemarie Rohn 2, Joel Carneiro de Castro 2 1 UNESP, Curso

Leia mais

PRINCÍPIOS DE ESTRATIGRAFIA

PRINCÍPIOS DE ESTRATIGRAFIA PRINCÍPIOS DE ESTRATIGRAFIA Datação relativa de sequências sedimentares Prof. Ana Rita Rainho Estratigrafia Ramo da Geologia que se ocupa do estudo, descrição, correlação de idades e classificação das

Leia mais

2 Processos Geológicos Utilizados na Simulação

2 Processos Geológicos Utilizados na Simulação 33 2 Processos Geológicos Utilizados na Simulação Para o desenvolvimento do STENO foram feitos estudos sobre os principais processos que controlam os padrões de estratos e distribuições litofácies nas

Leia mais

FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC

FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC Grupo de Análise de Bacias - UFSC FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC Zielinski, J. P. T.1; Nascimento, M. S.1 1Universidade

Leia mais

ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA E ESTRUTURAL DO INTERVALO CARBONOSO PORTADOR DE CBM EO-PERMIANO DA BACIA DO PARANÁ

ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA E ESTRUTURAL DO INTERVALO CARBONOSO PORTADOR DE CBM EO-PERMIANO DA BACIA DO PARANÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO CONVÊNIO UFRGS/ANP ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA E ESTRUTURAL DO INTERVALO CARBONOSO PORTADOR DE CBM EO-PERMIANO

Leia mais

Fósseis e estratigrafia: conceitos e princípios da estratigrafia, litoestratigrafia, bioestratigrafia e cronoestratigrafia

Fósseis e estratigrafia: conceitos e princípios da estratigrafia, litoestratigrafia, bioestratigrafia e cronoestratigrafia Universidade Regional do Cariri URCA Centro de Ciências Biológicas Fósseis e estratigrafia: conceitos e princípios da estratigrafia, litoestratigrafia, bioestratigrafia e cronoestratigrafia Flaviana Lima

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 15 Ambientes de transição Estuários e Deltas Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Estuário Diversas definições

Leia mais

GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO

GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO Terça 14 às 18h IC3 sala 16 Variação do nível do mar e suas evidências Turma: 2015/2 Prof as. Jacqueline Albino e Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com GLACIAÇÕES QUATERNÁRIAS

Leia mais

CHEMOSTRATIGRAPHY AS A TOOL FOR THE IDENTIFICATION OF CICLICITY IN THE SEDIMENTARY REGISTRY: A SUMMARY

CHEMOSTRATIGRAPHY AS A TOOL FOR THE IDENTIFICATION OF CICLICITY IN THE SEDIMENTARY REGISTRY: A SUMMARY A QUIMIOESTRATIGRAFIA COMO FERRAMENTA DE IDENTIFICAÇÃO DE CICLICIDADE NO REGISTRO SEDIMENTAR: UM RESUMO Maria Vitória L. da Matta 1, Vinícius H. Sena 1, Pedro H. P. Silva 1 1 Universidade Federal de Minas

Leia mais

na faixa de 3,5-12 khz e outra de 0,5-12 khz). O presente estudo utiliza também os resultados obtidos com a datação ( C AMS) e bioestratigrafia de

na faixa de 3,5-12 khz e outra de 0,5-12 khz). O presente estudo utiliza também os resultados obtidos com a datação ( C AMS) e bioestratigrafia de Detalhamento arquitetural do arcabouço estratigráfico Quaternário da plataforma sul fluminense, Bacia de Santos Tardin, R.G.C.P., LAGEMAR-UFF; Reis, A.T., FAOC-UERJ; Silva, C.G., LAGEMAR-UFF Copyright

Leia mais

Evolução da estratigrafia e unidades estratigráficas

Evolução da estratigrafia e unidades estratigráficas Evolução da estratigrafia e unidades estratigráficas Estratigrafia: Estudo das sucessões (de camadas) de rochas e das correlação de eventos e processos geológicos no tempo e no espaço. Estudo das camadas

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2017-18 Unidade Curricular ESTRATIGRAFIA E ANÁLISE DE BACIAS Cursos SISTEMAS MARINHOS E COSTEIROS (2.º Ciclo) Unidade Orgânica Faculdade de Ciências

Leia mais

Geologia para Ciências Biológicas

Geologia para Ciências Biológicas UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Departamento de Ciências Biológicas DCBio Geologia para Ciências Biológicas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EVOLUÇÃO ESTRATIGRÁFICA DA SEQUÊNCIA NEOCARBONÍFERA-

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE DIRECÇÃO ACADÉMICA PLANIFICAÇÃO SEMESTRAL

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE DIRECÇÃO ACADÉMICA PLANIFICAÇÃO SEMESTRAL UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE DIRECÇÃO ACADÉMICA PLANIFICAÇÃO SEMESTRAL I. IDENTIFICAÇÃO Área(s) de Formação: AFAGE 1 () AFCJU 2 () AFCTE 3 (X) Disciplina: Geologia Geral Licenciatura: Engenharia

Leia mais

GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA

GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA video1 CAMADAS DA TERRA CAMADAS DA TERRA Video 2 Video 3 A crosta e as rochas A crosta é formada por rochas e minerais. As rochas são agrupamentos de minerais: Minerais são

Leia mais

NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS

NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS DEFINIÇÃO: Canyons são vales erosivos que formam parte do sistema de transporte sedimentar do continente para o oceano, podendo atingir uma extensão

Leia mais

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ Anderson Gomes de Almeida 1 ; Alberto Garcia de Figueiredo Jr. 2 ; Gilberto Pessanha Ribeiro 3 ; 4 Cleverson Guizan Silva;

Leia mais

GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA

GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA CAMADAS DA TERRA CAMADAS DA TERRA A crosta e as rochas A crosta é formada por rochas e minerais. As rochas são agrupamentos de minerais: Minerais são elementos ou compostos

Leia mais

6 Exemplo de Aplicação

6 Exemplo de Aplicação 6 Exemplo de Aplicação A aplicação do programa CarbSM foi feita com base em um modelo conceitual (Figura 6.1.) idealizado de um atol durante o período de um ciclo de nível do mar de terceira ordem descrito

Leia mais

O que é tempo geológico

O que é tempo geológico O Relevo da América TEMPO GEOLÓGICO O que é tempo geológico escala temporal dos eventos da história da Terra, ordenados em ordem cronológica. Baseada nos princípios de superposição das camadas litológicas

Leia mais

Geologia, problemas e materiais do quotidiano

Geologia, problemas e materiais do quotidiano Biologia e Geologia 11º ano Tema 4 Geologia, problemas e materiais do quotidiano 4.2. Processos e materiais importantes em ambientes terrestres 2016 (Princípio das causas actuais) Estudar Rochas sedimentares

Leia mais

3 Caracterização do Sítio Experimental

3 Caracterização do Sítio Experimental Caracterização do Sítio Experimental 3 Caracterização do Sítio Experimental 3.1 Localização Os trabalhos de campo foram realizados no município de São Sebastião do Passé, a nordeste do estado da Bahia,

Leia mais

Terremotos 05/07/2018

Terremotos 05/07/2018 Terremotos Os movimentos das Placas Tectônicas, responsáveis pela renovação da litosfera e pela formação de dobramentos modernos, também podem causar perigosos abalos sísmicos capazes de gerar destruição.

Leia mais

O que é tempo geológico

O que é tempo geológico O Relevo da América TEMPO GEOLÓGICO O que é tempo geológico escala temporal dos eventos da história da Terra, ordenados em ordem cronológica. Baseada nos princípios de superposição das camadas litológicas

Leia mais

-- Sedimentologia -- DISCIPLINA: SEDIMENTOLOGIA CÓDIGO: Carga horária

-- Sedimentologia -- DISCIPLINA: SEDIMENTOLOGIA CÓDIGO: Carga horária UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DEPARTAMENTO DE RECURSOS MINERAIS DRM CURSO DE GEOLOGIA Rochas sedimentares1 Jackson D. S. da Paz -- Sedimentologia -- Ma1o - 2013 DISCIPLINA: SEDIMENTOLOGIA CÓDIGO:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CARACTERIZAÇÃO FACIOLÓGICA E ESTRATIGRÁFICA DOS SISTEMAS MISTOS, SILICICLÁSTICOS-CARBONÁTICOS DO GRUPO BARRA NOVA, CAMPO DE FAZENDA SANTA

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO, ANÁLISE E MODELAGEM TRIDIMENSIONAL DE RESERVATÓRIOS EM AMBIENTES PARÁLICOS NO INTERVALO EOPERMIANO, REGIÃO DE SÃO GABRIEL - RS

CARACTERIZAÇÃO, ANÁLISE E MODELAGEM TRIDIMENSIONAL DE RESERVATÓRIOS EM AMBIENTES PARÁLICOS NO INTERVALO EOPERMIANO, REGIÃO DE SÃO GABRIEL - RS 4 o PDPETRO, Campinas, SP 1.1.0077 1 CARACTERIZAÇÃO, ANÁLISE E MODELAGEM TRIDIMENSIONAL DE RESERVATÓRIOS EM AMBIENTES PARÁLICOS NO INTERVALO EOPERMIANO, REGIÃO DE SÃO GABRIEL - RS Paula Dariva dos Reis

Leia mais

Mapeamento Geológico

Mapeamento Geológico «Métodos de Campo em Geofísica» Geologia estrutural Mapeamento Geológico Informações: font_eric@hotmail.com Prefácio O mapeamento geológico representa uma ferramenta indispensável para qualquer investigação

Leia mais

Análise sismoestratigráfica da seção rifte da Bacia de Santos, Brasil

Análise sismoestratigráfica da seção rifte da Bacia de Santos, Brasil Pesquisas em Geociências, 42 (3): 263-280, set./dez. 2015 Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil ISSN 1518-2398 E-ISSN 1807-9806 Análise sismoestratigráfica

Leia mais

Orogênese (formação de montanhas): o choque entre placas tectônicas forma as cordilheiras.

Orogênese (formação de montanhas): o choque entre placas tectônicas forma as cordilheiras. O RELEVO TERRESTRE A superfície terrestre não é uniforme, mas sim composta por irregularidades, apresentando formas altas ou baixas, planas ou onduladas. O relevo pode ser definido como o conjunto das

Leia mais

ESTRATIGRAFIA DA ZONA DE TRANSIÇÃO ENTRE AS FASES TRANSGRESSIVA E REGRESSIVA DE UMA BARREIRA COSTEIRA

ESTRATIGRAFIA DA ZONA DE TRANSIÇÃO ENTRE AS FASES TRANSGRESSIVA E REGRESSIVA DE UMA BARREIRA COSTEIRA ESTRATIGRAFIA DA ZONA DE TRANSIÇÃO ENTRE AS FASES TRANSGRESSIVA E REGRESSIVA DE UMA BARREIRA COSTEIRA Leonardo Gonçalves de Lima 1 ; Sérgio Rebello Dillenburg 2 ; Eduardo Guimarães Barboza 2 ; Maria Luiza

Leia mais

Norma A. Hernández-Bernal 1 Alessandra Mendes Carvalho Vasconcelos 2 Otávio Borges Nunes 3 Simone Garabini Lages 2 Roberto Célio Valadão 4

Norma A. Hernández-Bernal 1 Alessandra Mendes Carvalho Vasconcelos 2 Otávio Borges Nunes 3 Simone Garabini Lages 2 Roberto Célio Valadão 4 IDENTIFICAÇÃO DAS ALOFORMAÇÕES ESTRATIGRÁFICAS EM DUAS VERTENTES DO CÓRREGO DO QUEBRA, GOUVEIA/MG Norma A. Hernández-Bernal 1 Alessandra Mendes Carvalho Vasconcelos 2 Otávio Borges Nunes 3 Simone Garabini

Leia mais

ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA DA SEQUÊNCIA MESODEVONIANA- EOCARBONÍFERA DA BACIA DO PARNAÍBA, NORDESTE DO BRASIL

ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA DA SEQUÊNCIA MESODEVONIANA- EOCARBONÍFERA DA BACIA DO PARNAÍBA, NORDESTE DO BRASIL ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA DA SEQUÊNCIA MESODEVONIANA- EOCARBONÍFERA DA BACIA DO PARNAÍBA, NORDESTE DO BRASIL Nadja Cruz FERRAZ 1, Valéria Centurion CÓRDOBA 2, Debora do Carmo SOUSA 3 (1) Programa de Pós-Graduação

Leia mais

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra A HIDROSFERA A HIDROSFERA É a camada líquida da terra Gasosa Formas em que a água é encontrada sólida Formas em que a água é encontrada Líquida Formas em que a água é encontrada Distribuição da água na

Leia mais

Adjectivador do tipo ou da escala das características em causa: por ex. litofácies, biofácies; microfácies, macrofácies.

Adjectivador do tipo ou da escala das características em causa: por ex. litofácies, biofácies; microfácies, macrofácies. Fácies (sedimentar): Rocha sedimentar ou sedimentos com determinadas características específicas, definidoras de determinado atributo, propriedade ou génese. O termo pode ser utilizado, pois, com diversos

Leia mais

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I COMPOSIÇÃO INTERNA DO PLANETA COMPOSIÇÃO INTERNA DO PLANETA NÚCLEO temperaturas que ultrapassam

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1 Professor: Fabiano A. Oliveira 2017 Afinal, o que é Geomorfologia?

Leia mais

ESTRATIGRAFIA DE SEQÜÊNCIAS E HETEROGENEIDADE DOS RESERVATÓRIOS FLÚVIO-DELTAICOS DA FORMAÇÃO SÃO SEBASTIÃO, BACIA DO RECÔNCAVO.

ESTRATIGRAFIA DE SEQÜÊNCIAS E HETEROGENEIDADE DOS RESERVATÓRIOS FLÚVIO-DELTAICOS DA FORMAÇÃO SÃO SEBASTIÃO, BACIA DO RECÔNCAVO. ESTRATIGRAFIA DE SEQÜÊNCIAS E HETEROGENEIDADE DOS RESERVATÓRIOS FLÚVIO-DELTAICOS DA FORMAÇÃO SÃO SEBASTIÃO, BACIA DO RECÔNCAVO. Daniela Elias Bongiolo 1, Claiton Marlon dos Santos Scherer 2 1 UFRGS, IG,

Leia mais

Lê atentamente o enunciado de cada pergunta, antes de responder à mesma. Não é permitido o uso de corrector

Lê atentamente o enunciado de cada pergunta, antes de responder à mesma. Não é permitido o uso de corrector Lê atentamente o enunciado de cada pergunta, antes de responder à mesma. Não é permitido o uso de corrector I Tema I - A Geologia os geólogos e os seus métodos. 1. A figura 1 representa uma ilha que é

Leia mais

MORFOLOGIA E ESTRUTURAS DOS DERRAMES DA FORMAÇÃO ARAPEY

MORFOLOGIA E ESTRUTURAS DOS DERRAMES DA FORMAÇÃO ARAPEY MORFOLOGIA E ESTRUTURAS DOS DERRAMES DA FORMAÇÃO ARAPEY Waichel B. L. 1 ; Lima E. F. de 2, Muzio R. 3 ; Dutra G. 2 1 Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

Leia mais

CORRELAÇÃO SISMOESTRATIGRÁFICA ENTRE AS BACIAS DO RECÔNCAVO E DE CAMAMU

CORRELAÇÃO SISMOESTRATIGRÁFICA ENTRE AS BACIAS DO RECÔNCAVO E DE CAMAMU CORRELAÇÃO SISMOESTRATIGRÁFICA ENTRE AS BACIAS DO RECÔNCAVO E DE CAMAMU SEISMOSTRATIGRAPHYC CORRELATION BETWEEN RECÔNCAVO AND CAMAMU BASINS Daniel Bono Ribeiro VILAS BOAS 1, Paulo Augusto Vidigal Duarte

Leia mais

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS Texto para estudo CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS A Terra é um planeta vivo e seus continentes estão em constante movimento, devido à dissipação de calor do interior do planeta. A geologia é a ciência que

Leia mais

Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro

Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro Há vários tipos de Leques deltaicos, continentais e marinhos. Vamos tratar apenas dos Deltas s s., fluviais, costeiros. Os Deltas costeiros traduzem

Leia mais

EVOLUÇÃO E PALEONTOLOGIA: UMA RELAÇÃO DE RECIPROCIDADE

EVOLUÇÃO E PALEONTOLOGIA: UMA RELAÇÃO DE RECIPROCIDADE EVOLUÇÃO E PALEONTOLOGIA: UMA RELAÇÃO DE RECIPROCIDADE (Carlos Eduardo Lucas Vieira i ) Pense em um armário qualquer que tenha dez gavetas. Algumas vezes, quando precisamos fazer uma mudança, ou uma limpeza

Leia mais

O REGISTRO HOLOCÊNICO EM SUBSUPERFÍCIE DA PORÇÃO SUL DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL (SC), BRASIL

O REGISTRO HOLOCÊNICO EM SUBSUPERFÍCIE DA PORÇÃO SUL DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL (SC), BRASIL O REGISTRO HOLOCÊNICO EM SUBSUPERFÍCIE DA PORÇÃO SUL DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL (SC), BRASIL Eduardo Guimarães Barboza 1 ; Rodolfo José Angulo 2 ; Maria Cristina de Souza 2 ; Maria Luiza Correa da

Leia mais

Uso Estratigráfico dos Fósseis e Tempo Geológico - Paleontologia 2016/1

Uso Estratigráfico dos Fósseis e Tempo Geológico - Paleontologia 2016/1 Alana Guaragni Cristiane L. L. Garbinato Fabricia Zem Giovane Z. Arus 2016/1 Fósseis Representam um estágio de evolução dos seres vivos Discriminar rochas antigas das mais novas: Escala de Tempo Geológico

Leia mais

DATAÇÃO RELATIVA. 1- A figura seguinte representa uma determinada área geológica, onde se observam duas sequências estratigráficas, A e B.

DATAÇÃO RELATIVA. 1- A figura seguinte representa uma determinada área geológica, onde se observam duas sequências estratigráficas, A e B. 1- A figura seguinte representa uma determinada área geológica, onde se observam duas sequências estratigráficas, A e B. TERMOS A USAR NOS ESPAÇOS NAS QUESTÕES DOS GRUPOS 1 E 2: ambientes; argilas; balastros;

Leia mais

A SEQÜÊNCIA HOLOCÊNICA DA PLATAFORMA CONTINENTAL CENTRAL DO ESTADO DA BAHIA (COSTA DO CACAU)

A SEQÜÊNCIA HOLOCÊNICA DA PLATAFORMA CONTINENTAL CENTRAL DO ESTADO DA BAHIA (COSTA DO CACAU) Universidade Federal da Bahia Instituto de Geociências Curso de Pós-Graduação em Geologia Área de Concentração em Geologia Marinha, Costeira e Sedimentar. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: A SEQÜÊNCIA HOLOCÊNICA

Leia mais

RBG DEBATE O EMPREGO DE ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS EM TERRENOS MESOPROTEROZÓICOS DO ESTADO DA BAHIA - UMA DISCUSSÃO PAULO T.A.

RBG DEBATE O EMPREGO DE ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS EM TERRENOS MESOPROTEROZÓICOS DO ESTADO DA BAHIA - UMA DISCUSSÃO PAULO T.A. Revista Brasileira de Geociências 23(3):330-334, setembro de 1993 RBG DEBATE O EMPREGO DE ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS EM TERRENOS MESOPROTEROZÓICOS DO ESTADO DA BAHIA - UMA DISCUSSÃO PAULO T.A. CASTRO*

Leia mais

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (3) FORMAÇÃO DA TERRA (2) ORIGEM DO UNIVERSO

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (3) FORMAÇÃO DA TERRA (2) ORIGEM DO UNIVERSO GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) A GÊNESE DO RELEVO ORIGEM DO UNIVERSO Teoria do Big Bang. FORMAÇÃO DA TERRA (1) Resfriamento - de massa gasosa para líquido-pastosa. FORMAÇÃO DA TERRA (2) Formação da litosfera.

Leia mais

ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS E CRONOESTRATIGRAFIA SÍSMICA DA PORÇÃO CENTRAL DA BACIA DE PELOTAS, BRASIL

ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS E CRONOESTRATIGRAFIA SÍSMICA DA PORÇÃO CENTRAL DA BACIA DE PELOTAS, BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA SAMUEL APARECIDO DA SILVA CORREA ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS E CRONOESTRATIGRAFIA SÍSMICA DA PORÇÃO CENTRAL DA BACIA DE PELOTAS, BRASIL CAÇAPAVA DO SUL 2016 SAMUEL APARECIDO

Leia mais

Capítulo 3 Morfologia de uma bacia de drenagem. Introdução a Hidrologia de Florestas

Capítulo 3 Morfologia de uma bacia de drenagem. Introdução a Hidrologia de Florestas INPE eprint: sid.inpe.br/eprint@80/006/08.04..54 v 006-08-05 Introdução a Hidrologia de Florestas Setembro 004 João Vianei Soares Capítulo 3 Morfologia de uma bacia de drenagem Introdução a Hidrologia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA i UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA VALTER OLIVEIRA REBOUÇAS ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS DA FORMAÇÃO AÇURUÁ, NAS PROXIMIDADES DE GUINÉ, CHAPADA DIAMANTINA - BAHIA

Leia mais

EDITAL PROAD Nº 145, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008

EDITAL PROAD Nº 145, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 EDITAL PROAD Nº 145, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 A Chefe da Área de Desenvolvimento de Pessoal da Universidade Federal de Ouro Preto, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria UFOP nº 540,

Leia mais

Compreendendo a Terra

Compreendendo a Terra Frank Press Raymond Siever John Grotzinger Thomas H. Jordan Compreendendo a Terra 4a Edição Cap 10 Tempo Geológico Lecture Slides prepared by Peter Copeland Bill Dupré Copyright 2004 by W. H. Freeman &

Leia mais

CEP , Porto Alegre, RS-Brasil. 2

CEP , Porto Alegre, RS-Brasil. 2 Pesquisas em Geociências, 29(2): 3-20, 2002 ISSN 1518-2398 Instituto de Geociências, UFRGS Porto Alegre, RS - Brasil Aplicação da Estratigrafia de Seqüências para Caracterização em Multiescala de Reservatórios

Leia mais

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Galvão de Mendonça 1

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Galvão de Mendonça 1 PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO José Luiz Galvão de Mendonça 1 Resumo - A falta de padronização das denominações dos aquíferos que ocorrem no Estado de São

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 17 Ação Geológica do Vento Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Stanley Breeden/DRK Ação Geológica

Leia mais

45 mm GEOMORFOLOGIA DA PLATAFORMA CONTINENTAL DA BACIA SERGIPE- ALAGOAS

45 mm GEOMORFOLOGIA DA PLATAFORMA CONTINENTAL DA BACIA SERGIPE- ALAGOAS GEOMORFOLOGIA DA PLATAFORMA CONTINENTAL DA BACIA SERGIPE- ALAGOAS Figueiredo Jr., A.G. 1 ; Fontes, L.C.S. 2 ; Santos, L.A. 2 ; Santos J.R. 2 ; Mendonça, J.B.S. 2 e Vieira, L.R.S 2 afigueiredo@id.uff.br

Leia mais

ANÁLISE TECTONO-ESTRATIGRÁFICA DA SUCESSÃO EO-PERMIANA DA BACIA DO PARANÁ APLICADA AO MAPEAMENTO DE POTENCIAIS CORPOS RESERVATÓRIOS

ANÁLISE TECTONO-ESTRATIGRÁFICA DA SUCESSÃO EO-PERMIANA DA BACIA DO PARANÁ APLICADA AO MAPEAMENTO DE POTENCIAIS CORPOS RESERVATÓRIOS 4 o PDPETRO, Campinas, SP 1.1.0100 1 ANÁLISE TECTONO-ESTRATIGRÁFICA DA SUCESSÃO EO-PERMIANA DA BACIA DO PARANÁ APLICADA AO MAPEAMENTO DE POTENCIAIS CORPOS RESERVATÓRIOS Júnia Casagrande 1 (UFRGS ANP PRH12),

Leia mais

FICHA DE TRABALHO. 1. Distinga sistema fechado, sistema aberto e sistema isolado.

FICHA DE TRABALHO. 1. Distinga sistema fechado, sistema aberto e sistema isolado. 1. Distinga sistema fechado, sistema aberto e sistema isolado. 2. A classificação dos sistemas (em fechado, aberto ou isolado) tem em linha de conta: a) a sua dimensão. b) a forma do seu limite. c) o seu

Leia mais

PREVISÃO DE COMPARTIMENTAÇÃO DIAGENÉTICA EM RESERVATÓRIOS PARÁLICOS CONTROLADA PELO ARCABOUÇO ESTRATIGRÁFICO

PREVISÃO DE COMPARTIMENTAÇÃO DIAGENÉTICA EM RESERVATÓRIOS PARÁLICOS CONTROLADA PELO ARCABOUÇO ESTRATIGRÁFICO Copyright 2004, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP Este Trabalho Técnico Científico foi preparado para apresentação no 3 Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, a ser realizado no período

Leia mais

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos diferentes subsistemas terrestres.

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos diferentes subsistemas terrestres. 1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos diferentes subsistemas terrestres. A Um sistema é uma parte do Universo constituída por massa e energia.

Leia mais

Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais

Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais 1. Formação geológica da Terra Observando a densidade e a gravidade do globo terrestre, os cientistas chegaram

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DAS CARACTERÍSTICAS GEOMORFOLÓGICAS E PREENCHIMENTO SEDIMENTAR DE SEIS GRANDES ESTUÁRIOS BRASILEIROS

ESTUDO COMPARATIVO DAS CARACTERÍSTICAS GEOMORFOLÓGICAS E PREENCHIMENTO SEDIMENTAR DE SEIS GRANDES ESTUÁRIOS BRASILEIROS ESTUDO COMPARATIVO DAS CARACTERÍSTICAS GEOMORFOLÓGICAS E PREENCHIMENTO SEDIMENTAR DE SEIS GRANDES ESTUÁRIOS BRASILEIROS Santos, F.M 1 ; Lessa, G.C 1 ; Lentini, C.A.D 2 ; Genz, F 3. felipe_oceano@yahoo.com.br;

Leia mais

Água subterrânea... ou... Água no subsolo

Água subterrânea... ou... Água no subsolo ÁGUA SUBTERRÂNEA Água subterrânea... ou... Água no subsolo Celso Dal Ré Carneiro Miguel D. de Oliveira Martins Depto. Geociências Aplicadas ao Ensino Instituto de Geociências, Unicamp 2002 Aqüíferos São

Leia mais

NORMAS COMPLEMENTARES UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE ENGENHARIA REGIONAL CATALÃO

NORMAS COMPLEMENTARES UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE ENGENHARIA REGIONAL CATALÃO NORMAS COMPLEMENTARES UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE ENGENHARIA REGIONAL CATALÃO PROCESSO SELETIVO MONITORIA 2016/2. A Unidade Acadêmica Especial de Engenharia apresenta as Normas Complementares do Edital

Leia mais

A Terra conta a sua História EPL

A Terra conta a sua História EPL A Terra conta a sua História EPL Hélder Giroto Paiva Na Antiguidade, tudo era imutável! Considerava-se que a Terra, o Céu, o Homem e todos os seres que o rodeavam tinham sido criados conjuntamente, permanecendo

Leia mais

Zonas Costeiras: - Erosão costeira - Elevada pressão urbanística

Zonas Costeiras: - Erosão costeira - Elevada pressão urbanística Zonas Costeiras: - Erosão costeira - Elevada pressão urbanística Linha de costa de Portugal FAIXA LITORAL OU COSTEIRA: Zona de transição entre o domínio continental e o domínio marinho. É uma faixa complexa,

Leia mais

è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra.

è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra. è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra. è Conhecer o trabalho dos geólogos e a importância da Geologia como ciência que estuda o presente e o passado

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS PMI 1673 - Mecânica de Fluidos Aplicada a Reservatórios Prof. Eduardo

Leia mais

ESTUÁRIOS. - quando os rios encontram o mar...

ESTUÁRIOS. - quando os rios encontram o mar... ESTUÁRIOS - quando os rios encontram o mar... I. INTRODUÇÃO - DAS MONTANHAS ATÉ AO LITORAL 1. A PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS 2. O TRANSPORTE E SEDIMENTAÇÃO FLUVIAIS 3. A ÁGUA E OS SEDIMENTOS QUE OS RIOS LANÇAM

Leia mais

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS Edital ATAC nº 18/2018, de 17/05/2018 (Publicado no DOE de 18/05/2018, vol. 128, nº 91, págs. 284 e 285)

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS Edital ATAC nº 18/2018, de 17/05/2018 (Publicado no DOE de 18/05/2018, vol. 128, nº 91, págs. 284 e 285) INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS Edital ATAC nº 18/2018, de 17/05/2018 (Publicado no DOE de 18/05/2018, vol. 128, nº 91, págs. 284 e 285) ABERTURA DE INSCRIÇÕES AO CONCURSO DE TÍTULOS E PROVAS VISANDO O PROVIMENTO

Leia mais

Ocupação Antrópica e problemas de ordenamento

Ocupação Antrópica e problemas de ordenamento Ocupação Antrópica e problemas de ordenamento Bacias Hidrográficas Rios ou Ribeiros cursos de água superficiais e regulares que podem desaguar num outro rio, num lago ou no mar. Bacia hidrográfica área

Leia mais

A Geologia da Calha do Rio Paraná nas Proximidades de Porto Rico (PR)

A Geologia da Calha do Rio Paraná nas Proximidades de Porto Rico (PR) A Geologia da Calha do Rio Paraná nas Proximidades de Porto Rico (PR) SOUZA FILHO, Edvard Elias de; STEVAUX, José Cândido GEMA, Departamento de Geografia, UEM, (0 44 2614327) edvardmarilia@wnet.com.br

Leia mais

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS O RELEVO DOS OCEANOS # Estima-se que a área da crosta terrestre recoberta pelos oceanos represente cerca de 70% da superfície total. 1. Oceano pacífico

Leia mais

Matheus Henrique Paiva Eler

Matheus Henrique Paiva Eler Matheus Henrique Paiva Eler Arquitetura estratigráfica da Formação Rio Bonito (Eopermiano, Bacia do Paraná) no leste de Santa Catarina: um ensaio a partir da análise de perfis de poços rasos Trabalho de

Leia mais

ROCHAS SEDIMENTARES. Prof.ª Catarina Reis

ROCHAS SEDIMENTARES. Prof.ª Catarina Reis ROCHAS SEDIMENTARES Prof.ª Catarina Reis Gran Canyon Lake Powell Mono Lake shore Mesa Chaminés de Fada Cerca de 3/4 da Terra são cobertos por rochas sedimentares que revestem partes dos continentes e

Leia mais

Evolução Geológica da Terra

Evolução Geológica da Terra Evolução Geológica da Terra Estúdio Arena Observe a ilustração. Ela apresenta alguns elementos que fazem parte do planeta Terra. No Caderno Bio significa vida. O que é biosfera? Que elementos estão presentes

Leia mais

ECTS: 6 Carga horária: T: 2:00 h; TP: 2:00 h; OT: 1:00 h; Área Científica: Geologia;

ECTS: 6 Carga horária: T: 2:00 h; TP: 2:00 h; OT: 1:00 h; Área Científica: Geologia; Geologia do Petróleo Código: 53237 Ano Letivo: 2015/16 Departamento: Geologia ECTS: 6 Carga horária: T: 2:00 h; TP: 2:00 h; OT: 1:00 h; Área Científica: Geologia; Objetivos da Unidade Curricular A disciplina

Leia mais

O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo.

O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo. O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo. Rios São cursos d água com leito ou canal bem definidos. São formados pelo encontro das águas do escoamento superficial

Leia mais

Reconhecer fósseis como indicadores de idade e de ambientes. Compreender a importância dos fósseis na reconstituição da História da Terra.

Reconhecer fósseis como indicadores de idade e de ambientes. Compreender a importância dos fósseis na reconstituição da História da Terra. Conhecer o conceito de Fóssil. Compreender o conceito de Fossilização. Distinguir os diferentes tipos de Fossilização. Reconhecer fósseis como indicadores de idade e de ambientes. Explicar os princípios

Leia mais

Aula de Campo II - Seção geológica ao longo da Rodovia Castelo Branco (SP.280) Guia de Observação e Reflexão

Aula de Campo II - Seção geológica ao longo da Rodovia Castelo Branco (SP.280) Guia de Observação e Reflexão Sedimentologia GSA.252 Aula de Campo II - Seção geológica ao longo da Rodovia Castelo Branco (SP.280) Guia de Observação e Reflexão Ponto -1 ou contagem regressiva. Trajeto de São Paulo ao ponto de visada

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 6

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 6 Ensino Secundário Recorrente por Módulos Capitalizáveis FICHA (IN)FORMATIVA Nº 1 Biologia e Geologia Módulo 6 Minerais e Rochas sedimentares Professora Ana Cristina Andrade Página 1 de 10 As rochas sedimentares

Leia mais

45 mm. Palavras-chave: Sistemas Laguna-Barreira, Sedimentação Lagunar, Terraços Lagunares, Evolução Costeira, GPR. 1. INTRODUÇÃO

45 mm. Palavras-chave: Sistemas Laguna-Barreira, Sedimentação Lagunar, Terraços Lagunares, Evolução Costeira, GPR. 1. INTRODUÇÃO TERRAÇOS LAGUNARES HOLOCÊNICOS DA MARGEM DA LAGOA DO GENTIL, LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL: GÊNESE E SIGNIFICADO PARA A EVOLUÇÃO GEOLÓGICA REGIONAL. Luiz José Tomazelli 2 ;Eduardo G. Barboza 2 ; Maria

Leia mais

RECONSTITUIÇÃO DA PAISAGEM QUATERNÁRIA NA MARGEM LESTE DA ILHA DE MARAJÓ, PARÁ, BRASIL

RECONSTITUIÇÃO DA PAISAGEM QUATERNÁRIA NA MARGEM LESTE DA ILHA DE MARAJÓ, PARÁ, BRASIL RECONSTITUIÇÃO DA PAISAGEM QUATERNÁRIA NA MARGEM LESTE DA ILHA DE MARAJÓ, PARÁ, BRASIL Darciléa Ferreira Castro 1, Paulo Eduardo de Oliveira 3, Dilce de Fátima Rossetti 1 1 Instituto Nacional de Pesquisas

Leia mais