ANÁLISE DE MATERIAIS E DIMENSIONAMENTO DE PEÇAS METÁLICAS UTILIZANDO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE RAIOS X

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE MATERIAIS E DIMENSIONAMENTO DE PEÇAS METÁLICAS UTILIZANDO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE RAIOS X"

Transcrição

1 ENQUALAB Congresso da Qualidade em Metrologia 27 a 29 Agosto de /10 ENQUALAB Congresso da Qualidade em Metrologia ANÁLISE DE MATERIAIS E DIMENSIONAMENTO DE PEÇAS METÁLICAS UTILIZANDO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE RAIOS X Diogo Cesar Borges Silva 1* (Pesquisador Assistente) Crhistian Raffaelo Baldo 1* (Coordenador Técnico de Projetos) 1 Laboratório de Micromanufatura (LMI), Núcleo de Bionanomanufatura (BIONANO) Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), Av. prof. Almeida Prado, 532, , São Paulo, SP, Brasil * Autor correspondente / diogoc@ipt.br, TEL: A tomografia computadorizada por absorção de raios X, originalmente concebida para visualizar de forma não invasiva estruturas internas do corpo humano, nos últimos anos tem se tornado uma importante ferramenta de controle de qualidade de materiais e de avaliação dimensional de componentes e geometrias. Sem danificar o objeto em análise, descontinuidades, trincas, poros e inclusões podem ser detectados, e geometrias fisicamente não acessíveis, ou complexas, podem ser avaliadas. Para componentes automotivos, a tomografia computadorizada por absorção de raios X pode trazer contribuições significativas aos processos de controle de qualidade de produto. Neste artigo são delineados e discutidos, sob o ponto de vista metrológico, a análise de materiais em peças automotivas e a avaliação dimensional de geometrias intricadas nas mesmas. A apropriada seleção dos parâmetros de uma medição e a interpretação de resultados são discutidas para cada caso. A fusão de diversas janelas de medição, que possibilita aumentar virtualmente o tamanho do detector, é também discutida para os casos de aplicação apresentados. Palavras-chave: Metrologia Industrial, Tomografia Computadorizada, Análise de Falhas 1. Introdução Nos anos 1970, os primeiros usos da Tomografia Computadorizada por absorção de Raios X (TCRX), em diagnósticos radiológicos deu início a uma revolução no campo da engenharia biomédica. Através da TCRX, imagens representando seções do corpo humano podiam ser obtidas, proporcionando inúmeras aplicações de tratamento e diagnóstico. Desde então, a TCRX

2 ENQUALAB Congresso da Qualidade em Metrologia 27 a 29 Agosto de /10 tornou-se parte essencial em praticas médicas. Avanços na capacidade de distinção de menores diferenças de densidade e o aumento na velocidade de obtenção de resultados tornaram essa tecnologia adequada inicialmente para inspeção não destrutiva de peças mecânicas, realizando inspeções de segurança de integridade de palhetas de turbinas de helicópteros e peças em alumínio fundido [1]. Descontinuidades, inclusões e porosidades podiam ser detectadas sem intervenção física na amostra, oferecendo possibilidades de análise inteiramente novas. Recentemente, com a evolução da tecnologia, a TCRX tem sido utilizada como técnica de medição dimensional de geometrias internas e externas de peças, de modo não destrutivo. Estudos têm sido realizados reportando aspectos gerais e específicos da tecnologia de TCRX aplicados à metrologia, em especial relacionados à incerteza de medição e rastreabilidade [2-5]. uma fonte de raios X. A distribuição de intensidade da radiação após atravessar o objeto é determinada por meio de um detector e digitalmente armazenada como uma projeção 2D. As projeções resultantes da rotação completa da amostra definem a entrada do algoritmo matemático usado para construir um volume que representa a amostra interna e externamente. Neste artigo, a análise do material de bielas automotivas, produzidas através de processos de fundição e de forjamento, bem como a análise dimensional de geometrias complexas encontradas nesse tipo de peça, são descritas e discutidas. A escolha adequada dos parâmetros de medição de uma TCRX, tais como a tensão e a corrente aplicadas, o passo angular da medição, o tempo de exposição em cada posição angular e o número de imagens tomadas por posição angular, é estudado para a tarefa de medição de bielas automotivas. É também discutido o uso da fusão de diversas janelas de medição (doravante denominado raster), que aumenta virtualmente o campo de medição, permitindo obter em um único volume informações de mais de uma janela de medição. 2. Bielas - Análise de material Figura 1 Princípio de funcionamento de uma máquina de TCRX com detector 2D plano. Em geral, em um sistema de TCRX, a amostra a ser inspecionada, é rotacionada sob a radiação emitida por Atualmente, em sua maioria, as bielas automotivas são compostas por ligas de aço. Produzidas por fundição, forjamento ou metalurgia do pó, o corpo resultante precisa ser inspecionado uma vez que, durante o processo de produção, descontinuidades no material podem estar presentes. Esses defeitos podem afetar o desempenho e a vida útil do produto final. Para analisar o material

3 ENQUALAB Congresso da Qualidade em Metrologia 27 a 29 Agosto de /10 das bielas, uma máquina de TCRX, com as características descritas na Tabela 1, foi utilizada. Parâmetro Valor Tipo Volume de medição Tensão máx. da fonte de Raios X Potência máx. da fonte de Raio X Detector plano Ø 165 mm H 150 mm Ø 350 mm H 350 mm 225 kv 320 W na imagem por raster microfoco (200 x 200) mm dimensão física (200 x 200) µm dimensão pixel Ampliação 1x a 10x pré-calibrada Tabela 1 Especificações técnicas da máquina de TCRX empregada para inspecionar bielas automotivas (Ø: diâmetro do cilindro virtual; H: altura do cilindro virtual). Considerando a alta densidade do metal e a natureza polienergética dos raios X produzidos na máquina, a inspeção de peças de aço de geometrias complexas e com longos comprimentos radiográficos (distância a ser percorrida pelos raios X através do material, maior que 40 mm), não é uma tarefa trivial. As seções a seguir descrevem a inspeção de bielas usando TCRX dos seguintes pontos de vista: definição dos parâmetros de medição, posicionamento e alinhamento da peça, e resultados da tomografia. As bielas utilizadas nesse trabalho geraram um cilindro de rotação virtual de aproximadamente 100 mm x 300 mm, sendo assim, maiores que o detector plano da máquina de TCRX utilizada, sendo também empregado o recurso de raster. 2.1 Parâmetros da tomografia Para realizar um escaneamento por TCRX, diversos parâmetros da máquina precisam ser selecionados pelo usuário. A seleção adequada do fator de ampliação depende do tamanho da peça e da resolução necessária para análise a ser realizada. Posicionar a peça mais perto da fonte de raios X produz maior ampliação e, por consequência, melhor resolução. Em contrapartida, uma vez que a área do detector não se modifica, aproximar a peça da fonte de raio X reduz também a janela de medição, aumentando o tempo total de medição para a peça completa. Ao escanear materiais densos, que necessitam elevados níveis de energia, um contraste de imagem inadequado, consequência de uma má seleção de parâmetros, pode ocasionar saturação do detector ou pontos de contraste igual a zero, i.e., regiões onde nenhum fóton teve energia suficiente para atravessar, gerando volumes não representativos. Deve ser selecionado um valor de tensão e corrente para a fonte de raios X (fatores que determinam a quantidade e o nível de energia dos fótons gerados) e um tempo de exposição do detector, de forma que seja obtida uma imagem no detector com contraste otimizado, garantindo um volume adequado. O uso de filtros, i.e., a colocação de lâminas delgadas de metal entre a fonte de raios X e a peça, para filtrar fótons de baixa energia, permitindo assim o uso de mais potência, é também um recurso para que se obtenha um melhor contraste. Para um detector de 16 bits de resolução, como regra geral, o limite superior do contraste da imagem deve ser ajustado para um valor inferior a 220. O limite inferior do contraste, por outro lado, depende da densidade do material e da geometria da peça em análise e deve ser sempre maior do que

4 ENQUALAB Congresso da Qualidade em Metrologia 27 a 29 Agosto de /10 zero. Parâmetros como a média de imagens por posição e o número de passos dados para completar uma volta de 360º, podem melhorar a imagem, mas, da mesma forma que o tempo de exposição do detector, aumentam o tempo de escaneamento. 2.2 Posição e alinhamento O feixe de raios X produzido pela máquina contém fótons de diferentes níveis de energia que podem ser descritos por uma curva normal. Desse modo, entre os fótons produzidos são encontrados fótons de baixa energia, de média energia (a maior parte) e de alta energia. Fótons de baixa energia ao interagirem com o material da amostra em análise tendem a ser absorvidos, não alcançando o detector. Fótons de alta energia sofrem atenuação, mas são capazes de atravessar o material, chegando ao detector sem praticamente sofrer desvios. Para os fótons de nível de energia intermediário são observados tanto efeitos de absorção, quando de passagem sem desvio, porém, devido à alta densidade do material medido neste estudo, uma grande quantidade desses raios sofre efeitos de espalhamento, i.e., os raios ao atravessarem o material são atenuados e mudam de direção, podendo ou não chegar ao detector [2]. A fim de investigar o comportamento do espalhamento em peças de aço com comprimento radiográfico relativamente longo, testes foram realizados em um anel de aço capaz de simular a resposta da TCRX ao escanear a extremidade de maior diâmetro de bielas automotivas. Efetuaram-se três escaneamentos, cada um com uma orientação diferente, em relação ao eixo da mesa rotativa: a) Centro do anel inclinado aprox. 45 em relação ao eixo de rotação: setup que minimiza a variação da distância a ser percorrida pelos raios e evita que superfícies planas estejam ortogonais ao eixo de rotação. b) Centro do anel inclinado aprox. 90 em relação ao eixo de rotação: setup que produz dois extremos de distância de penetração e possui superfícies ortogonais ao eixo de rotação. c) Centro do anel inclinado aprox. 70 em relação ao eixo de rotação: setup que produz dois extremos de distância de penetração e evita que superfícies estejam ortogonais ao eixo de rotação. Para todos os casos, o anel de aço foi fixado em um suporte de isopor e o centro do anel posicionado no centro da janela de medição. A Tabela 2 lista os parâmetros de TCRX utilizados. Os modelos 3D resultantes são exibidos na Figura 2. Na imagem, observa-se que para os alinhamentos (a) e (c), onde foi evitado que partes da peça estivessem perpendiculares ao eixo de rotação, i.e., paralelos ao feixe de raios X, pôde-se verificar o efeito do espalhamento dos raios, nas regiões indicadas pelas setas. Parâmetro Configuração Tensão aplicada 200 kv Corrente aplicada 750 µa Tempo de exposição 2000 ms Média de n imagens n = 3 Incremento angular 0,225 Filtro 3 mm (estanho) Fusão de imagens (raster) não utilizada Tabela 2 Parâmetros utilizados para realizar o escaneamento por TCRX do anel de aço, para todos os alinhamentos.

5 ENQUALAB Congresso da Qualidade em Metrologia 27 a 29 Agosto de /10 Por essa razão, para inspecionar bielas automotivas optou-se pelo uso do alinhamento (b), onde o centro do anel é inclinado aprox. 90º em relação ao eixo de rotação. É importante notar que em todos os casos o nível de energia empregado foi insuficiente para evitar problemas por absorção durante o escaneamento. Como o comprimento radiográfico é similar ao de bielas de ligas de aço, o mesmo comportamento seria esperado ao escaneá-las usando a mesma máquina. Inclinação de 45 (a) Renderização (s) Inclinação de 90 (b) Inclinação de 70 (c) estruturas internas de materiais utilizando a TCRX é a identificação, sem danificar a amostra, de vazios, inclusões e descontinuidades. Os parâmetros de medição utilizados estão contidos na Tabela 3, para cada biela inspecionada. O modelo do volume reconstruído foi investigado por meio de secionamento e inspeção visual nas direções x (frente), y (lateral) e z (altura). A Figura 3a ilustra a renderização em escala de cinza de uma seção da biela de aço fundido. A Figura 3b ilustra a mesma seção, porém renderizada utilizando diferentes cores para diferentes faixas de densidades, oferecendo outras possibilidades de visualização do comportamento do material da peça. Inclinação de 45 (a) Renderização (t) Inclinação de 90 (b) Inclinação de 70 (c) Figura 2 Na renderização sólida (s), maiores deformações devido ao espalhamento são observados nos alinhamentos (a) e (c); falhas são observadas para todos os alinhamentos na renderização com transparência (t) 2.3 Resultados da medição O objetivo principal da inspeção de Configuração Parâmetro Biela fundida Biela forjada Tensão aplicada 200 kv 220 kv Corrente aplicada 850 µa 910 µa Tempo de exposição 2000 ms 1000 ms Média de n imagens n = 3 n = 4 Incremento angular 0,225 0,225 Filtro 3 mm 3 mm (estanho) (estanho) Secionamento da medição 3 seções 2 seções Fusão de imagens (raster) não utilizada não utilizada Tabela 3 - Parâmetros de escaneamento por TCRX, utilizados na medição das bielas fundida e forjada. É visível em ambas as imagens uma variação de densidade do material devido à limitação de energia dos raios X da máquina utilizada, na parte superior e inferior do diâmetro na imagem, representado por um escurecimento no tom de cinza na

6 ENQUALAB Congresso da Qualidade em Metrologia 27 a 29 Agosto de /10 Figura 3a e por regiões esverdeadas na Figura 3b. Apesar desses efeitos, a presença de falhas na densidade do material é também perceptível, indicada pela seta, sendo representada como uma mancha escura na Figura 3a e por uma mancha definida, em tons de verde, na Figura 3b. (a) (b) Figura 3 - (a) Imagem renderizada em escala de cinza, de uma seção da biela fundida; (b) Imagem renderizada utilizando diferentes cores para diferentes densidades da mesma seção da biela fundida. As setas indicam descontinuidade de material. Figura 4 - Imagem renderizada em escala de cinza de uma seção do volume resultante da medição da biela forjada. A seta indica descontinuidade de material. Para a biela forjada, uma seção é apresentada sendo renderizada em escala de cinza (Figura 4). Da mesma forma que nas imagens da biela fundida, uma variação de densidade do material devido à limitação de energia dos raios X da máquina utilizada, é observada na parte superior e inferior do diâmetro da imagem, e é também possível observar falhas do material, indicadas pela seta. Os resultados do escaneamento por TCRX para análise e visualização de estruturas internas tornam possíveis melhorias no ciclo de desenvolvimento de produtos. Por ser uma técnica de inspeção não destrutiva, as falhas encontradas podem ser correlacionadas aos resultados de outros testes. No entanto, o nível de energia que a máquina utilizada nos testes é capaz de alcançar torna limitada sua utilização na avaliação de peças de ligas de aço de maior tamanho. Considerando a mesma máquina, para bielas feitas em ligas de alumínio, dada a sua menor densidade, a avaliação de peças de maior tamanho é possível. 3. Bielas - Avaliação dimensional Seria de grande valor a possibilidade de realizar a medição de geometrias com o mesmo volume utilizado para a inspeção do material. Contudo, efeitos de espalhamento de raios X observados nos escaneamentos do anel de aço, descritos no item 2.2, também estavam presentes nos resultados das bielas. Considerando o diâmetro maior, observaram-se desvios da ordem de 2 mm em relação ao valor de referência, tornando o modelo resultante da peça como um todo inapropriado para os objetivos de uma avaliação dimensional.

7 ENQUALAB Congresso da Qualidade em Metrologia 27 a 29 Agosto de /10 Uma possível alternativa para a redução dos efeitos sistemáticos resultantes da TCRX envolveria a medição adicional com outros sensores, resultando numa matriz de correção de erros que poderia ser aplicada à medição. Essa técnica de compensação não foi considerada para a inspeção, devido à baixa qualidade dos dados obtidos. 3.1 Tomografia de região de interesse Apesar de o completo escaneamento de bielas automotivas não ter produzido dados suficientemente confiáveis para permitir uma análise dimensional, a tomografia em regiões de interesse, com melhor resolução, pode ser usada como uma opção para inspeção dimensional de partes específicas dum componente. Algumas bielas, por exemplo, podem apresentar, na região do diâmetro maior, geometrias complexas e não acessíveis para medições por contato, sem que a amostra seja cortada. A tomografia de região de interesse foi empregada no escaneamento de sulcos usinados na superfície interna do diâmetro maior de uma das bielas. De forma a alcançar um balanço de contraste adequado, a fonte de raios X e a mesa rotativa foram posicionadas próximas ao detector, proporcionando uma redução dos tempos de exposição, oferecendo a possibilidade de se utilizar menos potência, garantindo uma melhor resolução ao preço de se aumentar o chamado efeito de cone, i.e., erros de provocados pela não ortogonalidade dos planos de amostragem em relação à mesa. Desse modo, uma imagem de melhor qualidade e de resolução mais alta foi obtida. Foi também utilizado o recurso de raster, diminuindo o tempo de medição e facilitando a posterior análise. Parâmetro Configuração Tensão aplicada 220 kv Corrente aplicada 250 µa Tempo de exposição 1000 ms Média de n imagens n = 3 Incremento angular 0,225 Filtro 3 mm (estanho) Fusão de k imagens (raster) k = 2 Tabela 4 - Parâmetros do escaneamento por TCRX utilizado para inspecionar o arco usinado na superfície do diâmetro maior da biela. A Tabela 4 resume os parâmetros da TCRX utilizados para a medição do sulco, formado por dois cilindros parciais que se interceptam em duas linhas, formando um arco. A Figura 5 ilustra as projeções laterais e a renderização 3D da região de arco. O perfil da geometria pode ser verificado, sendo necessários alguns passos adicionais para uma análise dimensional confiável. 3.2 Determinação de superfície Para gerar um modelo de superfície poligonal a partir do volume resultante da medição, algoritmos padrão de determinação de superfície foram utilizados, sem que tenha sido aplicada qualquer técnica de redução da malha ou simplificação dos pontos. A definição do padrão de superfície baseia-se num valor de densidade inserido ou não pelo usuário e a partir dele é calculada uma malha de triângulos que descreve essa densidade e, por consequência, uma superfície. A Figura 6 mostra, à esquerda, a superfície que foi determinada para a região do arco usinado e, à direita, uma nuvem de pontos calculada a partir da

8 ENQUALAB Congresso da Qualidade em Metrologia 27 a 29 Agosto de /10 superfície determinada, que pode ser utilizada para avaliação dimensional de geometrias. Figura 5 - Projeções laterais renderizadas em escala de cinza e renderização 3D da região do arco usinado na superfície do diâmetro maior da biela. A B Figura 6 - À esquerda, renderização da superfície determinada, sendo indicadas regiões de menor profundidade (A) e maior profundidade (B) do arco. À direita, a nuvem de pontos extraída a partir da superfície determinada. 3.3 Resultados da medição A partir da nuvem de pontos da região em forma de arco, uma avaliação dimensional dos dois cilindros parciais que formam o perfil foi conduzida. Os pontos não relacionados às geometrias de interesse foram excluídos, cilindros foram ajustados aos pontos pelo método dos mínimos quadrados, relacionados com as zonas A e B (Figura 6). A distância entre cada ponto e o cilindro ajustado pelo método dos mínimos quadrados foi calculada e pode ser observada na forma de código de cores na Figura 7. A maior parte dos desvios residuais calculados ficou dentro do intervalo de ±0,01 mm, o que se deve provavelmente a efeitos causados pela precisão da reconstrução do volume. Alguns desvios residuais excederam o limite de ±0,10 mm (região da borda externa do perfil, em vermelho, na Figura 7), relacionados a efeitos de espalhamento dos raios. Considerando que a tolerância para um arco usinado como este não deve ser maior que 0,01 mm, os erros residuais observados, tornam os dados inadequados para o dimensionamento. 4. Considerações finais Este artigo descreveu a utilização da TCRX para inspecionar a qualidade do material e realizar avaliação dimensional de bielas automotivas de ligas de aço. Efeitos parasitas aos registros dos raios X, responsáveis por causar anomalias no volume resultante, puderam ser minimizados com a utilização de um alinhamento adequado e de uma determinação de superfície adequada. Apesar das descontinuidades causadas por absorção, que podem levar a uma interpretação errônea dos resultados, caso uma avaliação inadequada seja empregada, conclusões puderam ser tiradas sobre defeitos no material. No que se refere ao controle dimensional, entretanto, os efeitos parasitas remanescentes drasticamente afetaram a nuvem de pontos obtida. Verificaram-se resultados não confiáveis para o diâmetro maior, quando dados não corrigidos foram utilizados. Apesar da possibilidade de se realizar medidas de referência, utilizando-se sensores de medição por contato para formar uma matriz de correção de erros, tal técnica

9 ENQUALAB Congresso da Qualidade em Metrologia 27 a 29 Agosto de /10 produziria resultados questionáveis para a medição de detalhes usinados, os quais não poderiam ser medidos sem que a peça fosse cortada. Figura 7 Código de cores mostrando a comparação de cada um dos arcos com cilindros gaussianos ajustados calculados a partir deles. Na tomografia de região de interesse, por outro lado, os desvios observados tiveram em sua maioria uma variação da ordem de ±0,01 mm. Nesse caso, a utilização de uma matriz de correção tem grande potencial como solução para a redução da incerteza de medição, sendo necessário, porém, que a peça fosse cortada, permitindo assim que a região pudesse ser medida com sensores convencionais, o que deve ser objeto de trabalhos futuros. É esperado que a combinação da correção dos dados originais com uma determinação de superfície avançada, não baseada apenas num único valor de cinza, mas em valores locais e adaptativos, produza resultados mais adequados. REFERÊNCIAS 1. Weckenmann, A., Krämer, P., Application of computed tomography in manufacturing metrology, Technisches Messen, 76 (2009), Kruth, J.P., Bartscher, M., Carmignato, S., Schmitt, R. De Chiffre, L., Weckenmann, A., Computed tomography for dimensional metrology, CIRP Annals - Manufacturing Technology, Volume 60, No. 2, Pages , Weckenmann, A., Krämer, P., Assessment of measurement uncertainty caused in the preparation of measurement using computed tomography, XIX IMEKO World Congress Fundamental and Applied Metrology, Sept. 6-11, 2009, Lisbon, Portugal. 4. Weckenmann, A., Krämer, P., Computed tomography new and promising chances in manufacturing metrology, Int. J. Precision Technology, Vol. 1, Nos. 3/4, Schmitt, R., Niggemann, C., Uncertainty in measurement for x-raycomputed tomography using calibrated work pieces, Measurement Science and Technology, Vol. 21, 2010.

caderno técnico TOMOGRAFIA NA PELOTIZAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO

caderno técnico TOMOGRAFIA NA PELOTIZAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO caderno técnico 0417 caderno técnico 417 TOMOGRAFIA NA PELOTIZAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO Evolução da estrutura interna de pelotas em diferentes estágios de produção registrada por meio de tomografia computadorizada

Leia mais

2 Tomografia Computadorizada de Raios X

2 Tomografia Computadorizada de Raios X 2 Tomografia Computadorizada de Raios X 2.1 Fundamentos Teóricos de Tomografia Computadorizada de Raios X A Tomografia Computadorizada de Raios X é uma técnica que permite a avaliação de modo não destrutivo

Leia mais

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR Aluno: Igor Szczerb Orientador: Marcos Venicius Soares Pereira Introdução A termografia ativa é um método

Leia mais

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR Aluno: Ivan Ramalho Tonial Orientador: Marcos Venicius Soares Pereira Introdução Inicialmente nas primeiras

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009 Questão 1 Conhecimentos Específicos - Fabricação Sobre a montagem de engrenagens para abertura de roscas em um torno, é correto afirmar: Deve-se garantir que a folga entre os dentes das engrenagens seja

Leia mais

Software Form Control

Software Form Control Medição pelo clique do mouse. É fácil assim que e a inspeção da peça no centro de usinagem com a ajuda do software de medição FormControl. Não faz diferença se a peça tem uma superfície de forma livre

Leia mais

Cotagem Abnt NBR 10126

Cotagem Abnt NBR 10126 Capítulo 06 Cotagem Abnt NBR 10126 O objetivo da norma NBR 10126 é fixar os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Aplicação Toda cotagem necessária para descrever

Leia mais

Desenho de máquinas. Aula 2

Desenho de máquinas. Aula 2 Desenho de máquinas Aula 2 Vista com rebatimento (rotacionada) Em algumas situações a representação de peças pode fugir das regras da projeção ortogonal, com a finalidade de facilitar o entendimento e

Leia mais

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA Formação Avançada em Metrologia 3D Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA MSA na Medição 3D O MSA ou Análise de Sistemas de Medição tornou-se uma ferramenta muito utilizada para a garantia da

Leia mais

MATEMÁTICA MÓDULO 16 CONE E CILINDRO. Professor Haroldo Filho

MATEMÁTICA MÓDULO 16 CONE E CILINDRO. Professor Haroldo Filho MATEMÁTICA Professor Haroldo Filho MÓDULO 16 CONE E CILINDRO 1. CILINDRO CIRCULAR Considere dois planos paralelos, α e β, seja R um círculo no plano α, seja s uma reta secante aos dois planos que não intersecta

Leia mais

FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2

FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2 FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2 Diagnóstico por imagens Radiologia convencional/digital I 1 aproximadamente K U 2 n 5 n I T 2 A IMAGEM RADIOGRÁFICA 3 contraste Qualidade da imagem ruído resolução 4 5 6 7 8 9 10

Leia mais

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,

Leia mais

Lista de Problemas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01044 UNIDADE III Interferência

Lista de Problemas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01044 UNIDADE III Interferência Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01044 UNIDADE III Interferência Lista de Problemas Problemas extraídos de HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos

Leia mais

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica MAIO/2014

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica MAIO/2014 Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica MAIO/2014 Leitura no Sistema Inglês : Fração Ordinária Goniômetro simples O goniômetro simples, também conhecido como transferidor de grau, é utilizado em medidas

Leia mais

Ensaio Visual e Dimensional Duração: 180 minutos. 1ª PARTE Inspeção Visual e Dimensional de Juntas. Preparadas Para Soldagem

Ensaio Visual e Dimensional Duração: 180 minutos. 1ª PARTE Inspeção Visual e Dimensional de Juntas. Preparadas Para Soldagem Ensaio Visual e Dimensional Duração: 180 minutos Introdução Nesta prova prática, o aluno deve verificar as condições exigíveis para a realização de ensaio visual e dimensional de juntas preparadas para

Leia mais

Como melhorar a qualidade do corte a plasma

Como melhorar a qualidade do corte a plasma Como melhorar a qualidade do corte a plasma O guia de referência a seguir oferece várias soluções para ajudar a melhorar a qualidade do corte. É importante tentar e testar as sugestões oferecidas porque

Leia mais

Tolerância geométrica de forma

Tolerância geométrica de forma Tolerância geométrica de forma A UU L AL A Apesar do alto nível de desenvolvimento tecnológico, ainda é impossível obter superfícies perfeitamente exatas. Por isso, sempre se mantém um limite de tolerância

Leia mais

4 A física da nanolitografia em semicondutores cúbicos

4 A física da nanolitografia em semicondutores cúbicos A física da nanolitografia em semicondutores cúbicos 40 4 A física da nanolitografia em semicondutores cúbicos O mecanismo de deformação em cristais de InP após riscarmos a superfície, com o uso do AFM,

Leia mais

Partículas Magnéticas

Partículas Magnéticas Partículas Magnéticas O ensaio por partículas magnéticas é utilizado na localização de descontinuidades superficiais e sub-superficiais em materiais ferromagnéticos, tais como, as ligas de Ferro e de Níquel.

Leia mais

Tolerância geométrica Tolerâncias de forma

Tolerância geométrica Tolerâncias de forma Tolerância geométrica A execução da peça dentro da tolerância dimensional não garante, por si só, um funcionamento adequado. Veja um exemplo. A figura da esquerda mostra o desenho técnico de um pino, com

Leia mais

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS)

UFPR TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES. Especificações Geométricas de Produto. Geometrical Product Specifications (GPS) UFPR METROLOGIA MECÂNICA DIMENSIONAL Especificações Geométricas de Produto Geometrical Product Specifications (GPS) TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS PROF. ALESSANDRO MARQUES Tolerâncias geométricas As peças ao

Leia mais

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE RAIO-X EM SOLOS

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE RAIO-X EM SOLOS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UFRPE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO PGS DISCIPLINA: SEMINÁRIO II PROFESSOR: Mário de Andrade Lira Jr. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE RAIO-X EM SOLOS

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Cotagem Profº Milton 2014

Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Cotagem Profº Milton 2014 Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Cotagem Profº Milton 2014 Definição A cotagem é a representação gráfica no desenho da característica

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA B-SCAN PARA MAPEAMENTO DE REGIÕES COM PERDA DE ESPESSURA.

UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA B-SCAN PARA MAPEAMENTO DE REGIÕES COM PERDA DE ESPESSURA. UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA B-SCAN PARA MAPEAMENTO DE REGIÕES COM PERDA DE ESPESSURA. Arilson Rodrigues Mauro Duque de Araujo José A. P. Chainho German Engenharia e Serv. De Manutenção

Leia mais

Computação Gráfica - 09

Computação Gráfica - 09 Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Computação Gráfica - 9 jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav Objetos

Leia mais

1. Na Figura, o fluxo de campo magnético na espira aumenta de acordo com a equação

1. Na Figura, o fluxo de campo magnético na espira aumenta de acordo com a equação Lista de exercícios 9 - Indução e Indutância 1. Na Figura, o fluxo de campo magnético na espira aumenta de acordo com a equação φ B = 6,0t2 + 7,0t, onde φb está em miliwebers e t em segundos. (a) Qual

Leia mais

Colisões em Máquinas de Medir 3D

Colisões em Máquinas de Medir 3D Formação Avançada em Metrologia 3D Colisões em Máquinas de Medir 3D Colisões em Máquinas de Medir Este material informativo aborda a questão de colisões em máquinas de medir por coordenadas, suas causas

Leia mais

ANEXO 7 LANTERNA DE ILUMINAÇÃO DA PLACA IDENTIFICAÇÃO VEICULAR As definições contidas no Anexo 1 aplicam-se ao presente Anexo.

ANEXO 7 LANTERNA DE ILUMINAÇÃO DA PLACA IDENTIFICAÇÃO VEICULAR As definições contidas no Anexo 1 aplicam-se ao presente Anexo. ANEXO 7 LANTERNA DE ILUMINAÇÃO DA PLACA IDENTIFICAÇÃO VEICULAR 1. DEFINIÇÕES Para o objetivo deste Anexo: 1.1. "Lanterna de iluminação da placa traseira é o dispositivo para iluminação da placa de licença

Leia mais

E-QP-ECD-087 REV. B 12/Mar/2008 PROCEDIMENTO DE CONTROLE DIMENSIONAL - MEDIÇÃO DE TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS - - NÍVEL BÁSICO -

E-QP-ECD-087 REV. B 12/Mar/2008 PROCEDIMENTO DE CONTROLE DIMENSIONAL - MEDIÇÃO DE TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS - - NÍVEL BÁSICO - ENGENHARIA PROCEDIMENTO DE CONTROLE DIMENSIONAL - MEDIÇÃO DE TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS - - NÍVEL BÁSICO - Os comentários e sugestões referentes a este documento devem ser encaminhados ao SEQUI, indicando

Leia mais

Material: 1 lâmpada incandescente 1 resistor 10 Ω 2 multímetros

Material: 1 lâmpada incandescente 1 resistor 10 Ω 2 multímetros Um corpo negro trata se de um objeto que emite, na forma de radiação eletromagnética, toda energia que lhe é fornecida. Embora tal definição seja uma conveniência teórica, muitos objetos na natureza se

Leia mais

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 10 DEFEITOS EM OPERAÇÕES DE SOLDAGEM

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 10 DEFEITOS EM OPERAÇÕES DE SOLDAGEM 70 CAPÍTULO 10 DEFEITOS EM OPERAÇÕES DE SOLDAGEM 71 DESCONTINUIDADES MAIS FREQÜENTES NAS OPERAÇÕES DE SOLDAGEM Podemos definir descontinuidade como sendo uma interrupção das estruturas típicas de uma junta

Leia mais

Conjuntos mecânicos V

Conjuntos mecânicos V A U A UL LA Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Conjuntos mecânicos V Introdução Os funcionários acharam importante a aula anterior porque puderam conhecer bem o calço-regulável e as diversas formas pelas

Leia mais

Processo por pontos, por costura, por projeção, de topo, Aplicações, Vantagens e Desvantagens

Processo por pontos, por costura, por projeção, de topo, Aplicações, Vantagens e Desvantagens INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Processo por pontos, por costura, por projeção, de topo, Aplicações, Vantagens e Desvantagens Professor: Anderson Luís Garcia Correia

Leia mais

Aula 10 - Laminação. Para ter acesso a esse material acesse:

Aula 10 - Laminação. Para ter acesso a esse material acesse: Aula 10 - Laminação Para ter acesso a esse material acesse: http://professores.chapeco.ifsc.edu.br/keli Classificação Processos de Fabricação Processos de Fabricação Com remoção de cavaco Sem remoção de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

FIGURA 40 Geometria 7 utilizada para teste do sistema. TABELA 21 Programas CNC que foram utilizados para produzir a geometria da figura 40

FIGURA 40 Geometria 7 utilizada para teste do sistema. TABELA 21 Programas CNC que foram utilizados para produzir a geometria da figura 40 111 FIGURA 40 Geometria 7 utilizada para teste do sistema TABELA 21 Programas CNC que foram utilizados para produzir a geometria da figura 40 Programa CNC G90 x100 g3 x86.61 y49.98 r27 g90 x100.79 y37.01

Leia mais

3 Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo

3 Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo 36 3 Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo O objetivo do modelo temporal (que engloba as fases de estimação e compensação

Leia mais

Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos:

Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos: Cotagem Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR 10126. Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos: Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com

Leia mais

Métodos Estatísticos em Física Experimental

Métodos Estatísticos em Física Experimental Métodos Estatísticos em Física Experimental Compilação de termos e definições gerais de metrologia. Os termos e definições apresentadas a seguir foram extraídos da 1ª edição brasileira do Guia para Expressão

Leia mais

Tolerância geométrica de orientação

Tolerância geométrica de orientação Tolerância geométrica de orientação A UU L AL A vimos a maneira de verificar a forma de apenas um elemento, como planeza, circularidade, retilineidade. O problema desta aula é verificar a posição de dois

Leia mais

Rolamentos de rolos cilíndricos

Rolamentos de rolos cilíndricos Rolamentos de rolos cilíndricos Rolamentos de rolos cilíndricos 292 Definições e aptidões 292 Séries 292 Variantes 293 Tolerâncias e jogos 294 Elementos de cálculo 296 Elementos de montagem 297 Sufixos

Leia mais

Geometria Descritiva 28/08/2012. Elementos Primitivos da Geometria

Geometria Descritiva 28/08/2012. Elementos Primitivos da Geometria Geometria Descritiva Prof. Luiz Antonio do Nascimento ladnascimento@gmail.com www.lnascimento.com.br A Geometria, como qualquer outra ciência, fundamenta-se em observações e experiências para estabelecer

Leia mais

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA Avaliação da Conformidade de Produtos com especificação GD&T Tolerância Geométrica e Dimensionamento Joel Alves da Silva JAS-METRO Soluções

Leia mais

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Módulo IV Aula 02 Tolerância de forma e posição Símbolos, inscrições e interpretações sobre o desenho (norma ISO R 1101-1969) As tolerâncias de forma

Leia mais

Micrômetros A origem da confiabilidade Mitutoyo em instrumentos de medição

Micrômetros A origem da confiabilidade Mitutoyo em instrumentos de medição Micrômetros A origem da confiabilidade Mitutoyo em instrumentos de medição Jogo de Calibradores Expansíveis Série 154 Calibrador para furos longos e rasos, alojamentos, e características similares. Duas

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Equivalente mecânico de caloria Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS ESTÁTICAS DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO

CARACTERÍSTICAS ESTÁTICAS DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO DETERMINAÇÃO DA DERIVA DO ZERO: ENSAIO: Manter P o = 0 e variar a temperatura T dentro da faixa de temperaturas ambientes [T max, T min ] previstas para uso do SM. Os ensaios feitos em CÂMARA de temperatura

Leia mais

Desenho Técnico. Cortes, seções, encurtamento e omissão de corte. Caderno de Exercícios Desenho Técnico 1

Desenho Técnico. Cortes, seções, encurtamento e omissão de corte. Caderno de Exercícios Desenho Técnico 1 Desenho Técnico 2 Cortes, seções, encurtamento e omissão de corte CORTES Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre imaginário. Ele permite ver as partes internas da peça. Na projeção em corte, a

Leia mais

Aplicação de Tags em Objetos de Sistemas de Visualização em Tempo Real

Aplicação de Tags em Objetos de Sistemas de Visualização em Tempo Real Fundamentos de Computação Gráfica Aplicação de Tags em Objetos de Sistemas de Visualização em Tempo Real Renato Deris Prado Tópicos principais 1. Introdução e Objetivos Sistemas de visualização em tempo

Leia mais

TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA

TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA FORMA Um erro de forma corresponde à diferença entre a superfície real da peça e a forma geométrica teórica. POSIÇÃO A tolerância de posição estuda a relação entre dois ou mais elementos.

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE USINAGEM NO ACABAMENTO SUPERFICIAL E NA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA DE PEÇAS TORNEADAS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE USINAGEM NO ACABAMENTO SUPERFICIAL E NA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA DE PEÇAS TORNEADAS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE USINAGEM NO ACABAMENTO SUPERFICIAL E NA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA DE PEÇAS TORNEADAS Daniel Fabião Setti 1, José Eduardo Ferreira de Oliveira 2, Luiz Roberto Oliveira

Leia mais

Sistemas de Referência. A parte de corte de uma Ferramenta é formada pelas superfícies de saída,

Sistemas de Referência. A parte de corte de uma Ferramenta é formada pelas superfícies de saída, Sistemas de Referência A parte de corte de uma Ferramenta é formada pelas superfícies de saída, principal e secundária de folga; Diferencia-se dois sistemas de referência: sistema de referência da ferramenta

Leia mais

4. Estudo da dispersão estatística do número de contagens.

4. Estudo da dispersão estatística do número de contagens. O DETECTOR DE GEIGER-MÜLLER Introdução Neste trabalho estudam-se as características do detector: seu princípio de detecção e modo de operação, tipo de partículas que detecta, taxas de contagem que suporta

Leia mais

Ferragem de rede aérea que se fixa numa superfície, em geral a face superior de uma cruzeta, na qual, por sua vez, é fixado um isolador de pino.

Ferragem de rede aérea que se fixa numa superfície, em geral a face superior de uma cruzeta, na qual, por sua vez, é fixado um isolador de pino. 26 / 07 / 2011 1 de 10 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis do pino de isolador para utilização nas Redes de Distribuição da CEMAR. 2 CAMPO

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA

ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA IF SUDESTE MG REITORIA Av. Francisco Bernardino, 165 4º andar Centro 36.013-100 Juiz de Fora MG Telefax: (32) 3257-4100 ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA O sorteio do tema da prova discursiva ocorrerá

Leia mais

Amostras de Concreto Cilíndricas

Amostras de Concreto Cilíndricas Guia de Instruções de Medição com o Sonelastic para: Amostras de Concreto Cilíndricas ATCP Engenharia Física www.atcp.com.br São Carlos Brasil Índice 1. PREPARO DO CORPO DE PROVA CILÍNDRICO... 3 1.1. Colagem

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física Laboratório de Física Experimento 05: Queda Livre Disciplina: Laboratório de Física Experimental I Professor: Turma: Data: / /20 Alunos: 1: 2: 3: 4: 5: 1/9 05 - Queda Livre 1.1. Objetivos Determinar a

Leia mais

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial Calibração Indireta de Voltímetro Digital

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial Calibração Indireta de Voltímetro Digital Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial Calibração Indireta de Voltímetro Digital 1. Apresentação Quatro elementos estão disponíveis no ambiente virtual: Voltímetro digital a ser calibrado Voltímetro

Leia mais

Questão 1. Questão 3. Questão 2

Questão 1. Questão 3. Questão 2 Questão 1 A autoindutância (ou simplesmente indutância) de uma bobina é igual a 0,02 H. A corrente que flui no indutor é dada por:, onde T = 0,04 s e t é dado em segundos. Obtenha a expressão da f.e.m.

Leia mais

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica ABRIL/2014

Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica ABRIL/2014 Profa. Janaina Fracaro Engenharia Mecânica ABRIL/2014 Projetores já trabalham ao lado das máquinas operatrizes ou, muitas vezes, sobre elas, mostrando detalhes da própria peça durante a usinagem. CARACTERISTICAS

Leia mais

Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais. Falhas

Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais. Falhas Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais aplicações na Análise de Falhas Docente: Prof. Willy Ank de Morais Faculdade de Engenharia / Engenharia Industrial Mecânica UNISANTA Grupo de Estudos

Leia mais

Conclusão 6.1. Desenvolvimento e Validação do Método

Conclusão 6.1. Desenvolvimento e Validação do Método 6 Conclusão A primeira contribuição da tese no estado da arte é a apresentação e discussão de uma metodologia para simulação numérica e análise de medidores ultrassônicos. É apresentado um método para

Leia mais

3 REFERÊNCIAS 4 DISPOSIÇÕES GERAIS

3 REFERÊNCIAS 4 DISPOSIÇÕES GERAIS Elaborador: Mário Sérgio de Medeiros Damascena ET - 05.117.01 1 de 6 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis de pino de isolador para utilização

Leia mais

MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL

MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL Convênio Racional Engenharia S/A e IBRAMEM CALIL JR, C. OKIMOTO, F.S. PFISTER, G. M. SUMÁRIO I. DEFINIÇÕES II. TIPOS DE CORTES III. CLASSIFICAÇÃO POR DEFEITOS 1. Defeitos

Leia mais

EXERCÍCIO 3 - INTERFERÊNCIA

EXERCÍCIO 3 - INTERFERÊNCIA CURSO: ENGENHARIA - UFSCar - TURMA 09.904-0 Profa. Dra. Ignez Caracelli - DF 17 de novembro de 2016 EXERCÍCIO 3 - INTERFERÊNCIA Exercícios extraídos do livro Fundamentos de Física volume 4: Óptica e Física

Leia mais

Aplicação de Integral Definida: Volumes de Sólidos de Revolução

Aplicação de Integral Definida: Volumes de Sólidos de Revolução Aplicação de Integral Definida: Prof a. Sólidos Exemplos de Sólidos: esfera, cone circular reto, cubo, cilindro. Sólidos de Revolução são sólidos gerados a partir da rotação de uma área plana em torno

Leia mais

Projeto de Mestrado desenvolvido pela aluna Eveline Batista Rodrigues, no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de São Paulo São

Projeto de Mestrado desenvolvido pela aluna Eveline Batista Rodrigues, no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de São Paulo São Projeto de Mestrado desenvolvido pela aluna Eveline Batista Rodrigues, no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de São Paulo São Carlos, sob orientação do Prof Dr Homero Schiabel. SUMÁRIO

Leia mais

24/Abr/2014 Aula /Abr/2014 Aula 15

24/Abr/2014 Aula /Abr/2014 Aula 15 /Abr/014 Aula 15 Ondas de matéria; comprimento de onda de de Broglie. Quantização do momento angular no modelo de Bohr. Difracção e interferência. Função de onda; representação matemática do pacote de

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA DEFINIÇÃO: TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA AVANÇO DE NAS MÁQUINAS - FERRAMENTAS É a distância correspondente ao deslocamento que faz a ferramenta ou a peça em cada rotação (figs. 1 e 2) ou em cada golpe (fig.3).

Leia mais

Aula 4 Leitura e Interpretação de Desenhos Pearson Education do Brasil. Todos os direitos reservados.

Aula 4 Leitura e Interpretação de Desenhos Pearson Education do Brasil. Todos os direitos reservados. Aula 4 Leitura e Interpretação de Desenhos slide 1 reservados. Definição e Pré- Requisitos Ler um desenho significa entender a forma espacial do objeto representado O principal pré-requisito para fazer

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0502)

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0502) DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0502) Aula 10 Tolerância de forma e posição, roscas, parafusos e porcas 10. 02 Aula 10 Tolerância de forma e posição, roscas, parafusos e porcas TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA: FORMA

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos.

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos (Período: 2016.1) Notas de Aula Capítulo 1: VETORES Ivan Menezes ivan@puc-rio.br

Leia mais

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b).

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b). 9 ESTADO PLANO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES As tensões e deformações em um ponto, no interior de um corpo no espaço tridimensional referenciado por um sistema cartesiano de coordenadas, consistem de três componentes

Leia mais

Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção

Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção / GRUPO I (Exame 2013-2ª Fase) 1. (B) 2. 3. 3.1. Para que a intensidade média da radiação solar seja 1,3 x 10 3 Wm -2 é necessário que

Leia mais

Ensaio de compressão

Ensaio de compressão A UU L AL A Ensaio de compressão Podemos observar o esforço de compressão na construção mecânica, principalmente em estruturas e em equipamentos como suportes, bases de máquinas, barramentos etc. Às vezes,

Leia mais

Cotagem em desenho técnico

Cotagem em desenho técnico NOV 1987 Cotagem em desenho técnico NBR 10126 ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13-28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.:

Leia mais

Quando uma peça é muito pequena, fica difícil visualizar seu perfil e verificar suas medidas com os aparelhos e instrumentos já vistos.

Quando uma peça é muito pequena, fica difícil visualizar seu perfil e verificar suas medidas com os aparelhos e instrumentos já vistos. Projetores Um problema Quando uma peça é muito pequena, fica difícil visualizar seu perfil e verificar suas medidas com os aparelhos e instrumentos já vistos. Esse problema é resolvido com os projetores

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 06 Cotas, Símbolos. Desenho Técnico Mecânico I

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 06 Cotas, Símbolos. Desenho Técnico Mecânico I DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Aula 06 Cotas, Símbolos 1. COTAGEM COTAGEM é a indicação das medidas das peças em seu desenho. Ao cotar você deve tentar imaginar se com as medidas representadas será possível

Leia mais

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR /

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR / Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR 15270-1 / 15270-2 Página 1/1 Revisão: 01 Data: 05/05/2016 Código: FT - 076 FORNECEDOR: ENDEREÇO

Leia mais

Tomografia Computadorizada

Tomografia Computadorizada Tomografia Computadorizada Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.com Aula 05: Dose em Tomografia Agenda Introdução Dose absorvida, dose equivalente, e dose efetiva Definição das Medidas de

Leia mais

Geometria Espacial Cilindro, Cone, Esfera, Inscrição e Circunscrição

Geometria Espacial Cilindro, Cone, Esfera, Inscrição e Circunscrição Geometria Espacial Cilindro, Cone, Esfera, Inscrição e Circunscrição Enem 15 semanas 1. Um quadrado de lados medindo 1 cm sofre uma rotação completa em torno de um eixo paralelo a um de seus lados. A distância

Leia mais

Instrumentação em Medicina Nuclear

Instrumentação em Medicina Nuclear Instrumentação em Medicina Nuclear Prof. Osvaldo Sampaio UCB - Medicina Objetivo Detectar a radiatividade emitida pelo paciente de forma a permitir uma localização espacial e temporal, necessária para

Leia mais

Metrologia 1ª lista de exercícios

Metrologia 1ª lista de exercícios 1. Cite as três classes de aplicações onde é importante medir. Dê exemplos de situações presentes na sua vida de cada uma das classes. 2. Da definição de medir: "... é o procedimento experimental através

Leia mais

BCC402 Algoritmos e Programação Avançada Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Túlio Ângelo M. Toffolo 2011/1

BCC402 Algoritmos e Programação Avançada Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Túlio Ângelo M. Toffolo 2011/1 BCC402 Algoritmos e Programação Avançada Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Túlio Ângelo M. Toffolo 2011/1 Na aula anterior Prova. 2 Na aula de hoje Geometria. 3 A geometria é inerentemente uma disciplina

Leia mais

NBR Princípios gerais de representação em desenho técnico

NBR Princípios gerais de representação em desenho técnico ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas MAIO 1995 NBR 10067 Princípios gerais de representação em desenho técnico Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13-28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal

Leia mais

Que são sensores? São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e transmitem um sinal para um

Que são sensores? São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e transmitem um sinal para um Que são sensores? São dispositivos que são sensíveis à um fenômeno físico (luz, temperatura, impedância elétrica etc.) e transmitem um sinal para um dispositivo de medição ou controle. 1 Cite 08 tipos

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Divergência e diâmetro de um feixe Laser Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física Laboratório de Física Experimento 03 - Trilho de Ar Movimento a Força Constante Disciplina: Laboratório de Física Experimental I Professor: Turma: Data: / /20 Alunos: 1: 2: 3: 4: 5: 1/11 03 - Trilho de

Leia mais

Difracção de electrões

Difracção de electrões Difracção de electrões Objectivos: i) Verificar que electrões com energias da ordem de -0 kev são difractados por um filme de grafite, exibindo o seu carácter ondulatório; ii) verificar a relação de de

Leia mais

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS Nome: nº turma INTRODUÇÃO Um escoamento em canal aberto é caracterizado pela existência de uma superfície livre. Esta superfície é na realidade uma interface entre dois

Leia mais

CAPÍTULO V MODELAGEM COMPUTACIONAL DA SOLDAGEM TIG VIA ELEMENTOS FINITOS

CAPÍTULO V MODELAGEM COMPUTACIONAL DA SOLDAGEM TIG VIA ELEMENTOS FINITOS CAPÍTULO V MODELAGEM COMPUTACIONAL DA SOLDAGEM TIG VIA ELEMENTOS FINITOS Neste capítulo, é descrita a realização da simulação de um procedimento de soldagem TIG, objetivando a obtenção dos campos de tensões

Leia mais

Site do Inmetro. Clique aqui para mais informações. 21/07/2016

Site do Inmetro. Clique aqui para mais informações. 21/07/2016 BRASIL Acesso à informação Barra GovBr Site do Inmetro Acreditação Nº 3 Data da Acreditação 04/04/1984 ACREDITAÇÃO VIGENTE Última Revisão do Escopo Razão Social Nome do Laboratório Situação Clique aqui

Leia mais

Aquisição de Imagens

Aquisição de Imagens Aquisição de Imagens Etapas típicas envolvidas no processamento de imagens. Aquisição da imagem Pré-processamento Segmentação Reconhecimento dos objetos e regiões Princípios da Visão Humana Referência:

Leia mais

INSTRUÇÃO DE USO. Descrição Geral

INSTRUÇÃO DE USO. Descrição Geral INSTRUÇÃO DE USO Descrição Geral O Parafuso de Compressão HBS é constituído por uma família de dois modelos de parafusos, sendo um modelo de alta compressão na cor azul, e outro de compressão padrão na

Leia mais

UNIRONS. Esteiras Série E50LF

UNIRONS. Esteiras Série E50LF UNIRONS s Série E50LF Série E50LF: Especialmente desenvolvida para a indústria alimentícia, a série E50LF possui sistema de dentes cônicos arredondados e superfície inferior lisa com nervura central que

Leia mais

Execícios sobre Radiologia Industrial.

Execícios sobre Radiologia Industrial. Execícios sobre Radiologia Industrial www.lucianosantarita.pro.br 1 1. Se um som de grande intensidade for produzido na frequência de 23 khz, então: (a) uma pessoa poderá ficar surda, caso estiver próxima

Leia mais

EXPERIMENTO 10: MEDIDAS DA COMPONENTE HORIZONTAL DO CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE

EXPERIMENTO 10: MEDIDAS DA COMPONENTE HORIZONTAL DO CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE EXPERIMENTO 10: MEDIDAS DA COMPONENTE HORIZONTAL DO CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE 10.1 OBJETIVOS Determinar o valor da componente horizontal da indução magnética terrestre local. 10.2 INTRODUÇÃO Num dado lugar

Leia mais

FICHA TÉCNICA UNIFIX MS ESPELHO

FICHA TÉCNICA UNIFIX MS ESPELHO F.I.S.P.Q. N 13 - Página 1/5 MERCOTRADE IMP. E EXP. LTDA Matriz: Av. Panamericana, 641 91050-001 Porto Alegre - RS Fone: 51-3208.5000 Fax: 51-3208.5050 Fax:11-3796.6116 CNPJ: 94.583.788/0001-50 Informação

Leia mais

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Instrumentação Industrial Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Introdução a Metrologia O que significa dizer: O comprimento desta régua é 30cm. A temperatura

Leia mais

NOVO! update 6.3 (Setembro 2016)

NOVO! update 6.3 (Setembro 2016) NOVO! update 6.3 (Setembro 2016) Com mais de 27 anos de desenvolvimento, o TecAt Plus é a melhor relação custo/benefício do mercado mundial para malhas de terra de qualquer aplicação, em solos de 2, 3

Leia mais