Criar Grupos de Reiki Associação Portuguesa de Reiki. Como criar grupos de Reiki

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Ana Luiza Affonso Santarém
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1 Como criar grupos de Reiki 1

2 Como criar grupos de Reiki Os grupos de Reiki são conjuntos de pessoas que, de livre vontade, se encontram e organizam para a prática de Reiki. Este pequeno guia serve para ajudar praticantes de Reiki a terem linhas de apoio para a criação dos seus próprios grupos. Criar um grupo é ter uma consciência coletiva e isso requer atenção a vários aspetos, para que tudo funcione da melhor forma possível: Respeito Abertura Partilha Prática Doação Intervenção Crescimento Respeito O respeito é fundamental para qualquer atividade entre duas ou mais pessoas. Compreender os objetivos do grupo é tão importante quanto dá-los a conhecer. Um grupo não existe por si mesmo, é sempre preciso reforçar a missão, os objetivos e os valores. Para onde vão e de onde vêm. Não se pode partir do princípio que por todos serem praticantes de Reiki que tudo será mais simples. Por vezes pode até ser mais complicado e isso será explicado nos pontos seguintes. Temos que compreender que as relações inter-seres, não são simples se a sua comunicação não é eficiente. Para comunicar eficientemente temos que ter a mente limpa (de ideias fixas) e o coração predisposto (sem mágoas, ressentimentos, etc ). O Respeito é a base para a criação de um grupo. Compreender que todos são importante é necessário e ajudará a cumprir os objetivos. Abertura Se se cria um grupo, será que este é restritivo? Só para praticantes de Reiki Essencial, ou Reiki isto ou aquilo? Ou será que é um grupo para praticantes de Reiki? Este é um pilar que faz muita diferença. Reiki é Reiki, cada um pratica de uma forma muito própria apesar de ter semelhanças nos sistemas. Se o grupo for um grupo aberto, então tem mesmo que seguir os princípios da universalidade e do Respeito. Há sempre questões a serem feitas antes de criar um grupo: Quem pode aderir? Para quê? Qual o meu papel nesse grupo? Que objetivos vamos ter internamente (entre uns e outros)? E externamente (para a comunidade)? A própria Abertura tem fronteiras, convém conhecer quais são senão poderão ser acusados de voltar atrás. 2

3 Partilha A partilha é outro dos pilares base. Partilha de saberes, de experiências e inexperiências. A abertura entre todos e o respeito irá ajudar a que a partilha seja mais fluida e com as questões e saberes de cada um, todos serão beneficiados e mais Reiki estará convosco na prática. Geralmente a partilha é o tema base de um grupo mas leva também a algumas questões que devem ser colocadas: O que eu quero partilhar, o que posso partilhar? O que quero receber e de que maneira? Sinto-me com amor incondicional suficiente? Vou descompensar de alguma forma se não houver partilha? Como vou explicar a partilha? Prática A prática num grupo de Reiki pode implicar aquilo que comummente se chama de partilha de Reiki. Ou seja, os praticantes partilham Reiki uns com os outros. Mas, a prática de Reiki não se fica por aí e de pouco serve estarmos só a colocar as mãos onde é preciso se a nossa consciência não cresce e os nossos padrões não mudam. Porque não desenvolver também a partilha da filosofia de vida os cinco princípios, a reflexão com os poemas do imperador Meiji. Observem o grupo como uma forma de crescimento social e comunitário, onde todos se podem desenvolver com uma ferramenta simples mas eficaz os cinco princípios. Doação Para que o grupo exista, tem que haver um conceito de que há despesas o chá, os bolos, o espaço, etc O grupo tem que ter esta consciência e se todos ajudarem será mais fácil fazer face às despesas, não recaindo sobre um ou sobre os mesmos. A partilha de esforço une o grupo e a consciência do mesmo. Mas, a doação tem também a ver com o próprio Reiki. De que forma estão os participantes predispostos à doação entre si, de saberes, de Reiki? Intervenção Quando o grupo já se encontra coeso, compreende as suas fronteiras e sensibilidade, quando assume o seu papel e quer cumprir a missão por completo, pode sentir a necessidade de se virar para o exterior e cumprir mais um dos grandes pilares do Reiki, que é a intervenção na comunidade. Será que só partilhar Reiki uns com os outros chega? Não se tornará sempre mais do mesmo? Porque não partir para uma fronteira mais alargada depois de adquirida experiência? O chegar à comunidade é apoiar quem mais precisa. 3

4 Crescimento Qual o limite do grupo? Quantas pessoas poderão pertencer, quantas pessoas poderão praticar ao mesmo tempo? Se o espaço é pequeno, como procurar outro? Para esta questão pode haver várias respostas mas, podemos considerar um aspeto que é muito importante a parceria social. Se o grupo estiver disposto a ajudar a comunidade, porque não contactar as associações, grupos desportivos e recreativos, a junta de freguesia, entre outros para a cedência de espaço? O importante será também a postura. Quando se mostram os benefícios para a comunidade ou até para os trabalhadores das instituições (Projeto cuidar de quem cuida) então as soluções poderão ser mais interessantes. Não devemos pensar em oportunismo mas sim em sinergia e crescimento mútuo. Liderança É muito importante haver um líder. Não para ser uma pessoa que manda mas sim para ser a pessoa que tem a referência de todas as coisas e conhece o âmago do grupo, a missão e os objetivo. Ao criar um grupo tem que se perceber que a energia do seu criador é o que fará mover e manter coeso um grupo de indivíduos independentes. A independência, respeito e abertura é importante para que todos se sintam acolhidos. O líder deve ser capaz de escutar e perceber quando é o tempo para a mudança. A mudança permite crescer, reequacionar e requalificar todo o trabalho e ação do grupo. Muitos são os grupos que tentam funcionar não tendo uma charneira, o que não quer dizer que seja impossível. Quanto mais o espírito dos cinco princípios existir, mais possível se torna. Não criem dependências, promovam o respeito. Os aspetos práticos Encontros de grupo Manter uma rotina de encontro é importante para que o grupo crie sinergia e prática. Dentro da disponibilidade de cada um, havendo um número mínimo, porque não de quinze em quinze dias ou uma vez por mês. O que fazer num encontro de grupo, as sugestões Os encontros podem dividir-se em várias abordagens: A partilha de Reiki sessões de Reiki A partilha de experiências e saberes. Esclarecimento de dúvidas, ideias para o grupo. Vivência da filosofia de vida do Reiki Reflexão nos cinco princípios e nos poemas do imperador Meiji. Podem, por exemplo, colocar cada princípio numa folhinha de papel e o mesmo com cada poema do Imperador Meiji. Depois, deixar cada participante tirar um papelinho, para reflexão e partilha com o grupo. 4

O grupo no exterior O grupo pode também iniciar práticas no exterior. Isso irá também estimular o Reiki na região e trazer mais visibilidade e esclarecimento à prática.

5 O grupo no exterior O grupo pode também iniciar práticas no exterior. Isso irá também estimular o Reiki na região e trazer mais visibilidade e esclarecimento à prática. Podem optar por várias abordagens: Voluntariado em instituições; Receber pessoas no espaço do grupo para receberem sessões de Reiki, é um conceito muito interessante quando as pessoas vêm de um lar ou instituição; Práticas ao ar livre, em jardins, por exemplo. Na comemoração do Dia Internacional do Reiki, a 15 de Agosto, costuma ser uma prática excelente. Nestes eventos, porque não convidar não praticantes para receber Reiki? Neste caso, tenham preparados folhetos de esclarecimento sobre Reiki. A comunicação Para comunicarem uns com os outros, além do , porque não criarem um grupo privado no facebook. Poderão colocar questionários, partilhar ficheiros e colocar os vossos pensamentos e ideias para iniciativas do grupo. Criar grupos de Reiki do sonho à realidade Criar um grupo de Reiki pode ser simples mas mante-lo é desafiante. É importante compreender o objetivo do grupo. Não fomentar a competitividade nem o exclusivismo mas sim abranger e doar, recebendo também. Promover relações saudáveis e formas de estar saudáveis fazem parte da prática dos cinco princípios. Quanto mais felicidade promoverem, também mais felizes ficarão pois o vosso interior realiza-se. Se estão a criar um grupo de Reiki, então promovam e desenvolvam o Reiki. Todos temos a nossa crença pessoal mas esta não deve ser imposta ou feita crer que assim é o Reiki. Vamos manter o Reiki simples, uma prática de energia universal, uma filosofia de vida. Se quiserem, podem usar este elemento identificativo do vosso grupo de Reiki, como tendo o apoio da Associação Portuguesa de Reiki. Para tal, basta serem associados e seguirem o código deontológico, enviem um a requisitar o vosso logotipo. A Associação também vos apoiará com alguns documentos e materiais que já tem, que vos poderá auxiliar. eventos@montekurama.org 5

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