Análise ao Sport Lisboa e Benfica. Liga Nos
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- Irene Benke de Sintra
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1 Análise ao Sport Lisboa e Benfica Liga Nos João Pedro Colaço Araújo Belenenses vs Benfica
2 Onze Inicial Banco de Suplentes Principais Ausências 12 Júlio César 34 André Almeida 1 Ederson Moraes 28 Sílvio 4 Luisão 5 Lujbomir Fejsa Victor Lindelof 33 Jardel 50 Nelson Semedo 30 Anderson Talisca 2 Lisandro López 18 Eduardo Salvio Eliseu 20 Gonçalo Guedes 7 Samaris 39 Mehdi Carcela 85 Renato Sanches 21 Pizzi 9 Raúl Jiménez Gaitán 11 Jonas 17 Mitroglu 12
3 Mitroglu 41, 58, 76 Jonas 53, 88 A Figura do Jogo 1ª Parte 2ª Parte
4 Percurso da Equipa na Liga NOS até ao jogo com o Belenenses A equipa efetuou um total de 20 jogos Liga NOS, ocupando a 2ª posição na tabela classificativa; Em 60 pontos possíveis a equipa conquistou 49 pontos; Das 16 vitórias no campeonato, 9 foram em casa 7 foram fora; Das 3 derrotas no campeonato, 1 foi em casa 2 foram fora; Apenas 1 empate fora de casa; Tem um total de 54 golos marcados ( 33 em casa e 21 fora) e 14 sofridos ( 7 em casa e 7 fora). Melhor marcador do campeonato 20 Jogos 21 Golos Derrotas 1 Jogos em casa vs fora 2 Total de golos em Casa/Fora Empates Vitórias Jogos em casa Jogos Fora Golos marcados Jogos Fora Golos sofridos Jogos em casa
5 Análise ao Processo Ofensivo Organização Ofensiva - 1ª Fase de Construção A equipa organiza o seu ataque desde trás, privilegiando as saídas curtas através dos centrais; Sempre em ritmo acelerado, a equipa tem a intenção de chegar rapidamente a zonas de finalização; Atua com uma defesa alta no processo ofensivo; Os centrais alargam as suas posições permitindo que os laterais se projetem para uma zona mais avançada; Dos 2 pivots é Renato Sanches quem recua mais vezes, para receber a bola e conduzir o ataque da sua equipa.
6 Análise ao Processo Ofensivo Organização Ofensiva - 1ª Fase de Construção Quando o adversário procurou condicionar os médios do Benfica e não sendo possível numa primeira fase, a entrada da bola no pivot Renato Sanches ou no médio Samaris, os centrais então procuram novas soluções: Progridem no terreno, procurando soluções de passe mais à frente (Preferencialmente o central Lindelof ); Bola no lateral André Almeida, pois Eliseu adianta-se no terreno ficando com outra missão especifica (a explorar na 2ª fase de construção); Renato Sanches procura nova posição mais à frente, para ser ele a iniciar a 2ª fase de construção, ficando Samaris mais recuado.
7 Análise ao Processo Ofensivo Organização Ofensiva - 2ª Fase de Construção A equipa nesta fase, procura acelerar o seu jogo sempre com diferentes movimentos, para baralhar a organização defensiva adversária; Projeta o seu lateral esquerdo Eliseu no ataque, assumindo a posição de extremo esquerdo; Permitindo a Gaitán passar para a zona central, sendo mais uma linha de passe para organizar, criar e definir o ataque encarnado, através do passe de rutura e transporte da bola; Renato Sanches procura furar com bola o bloco adversário, com uma grande capacidade de transporte e proteção da bola, consegue libertar os seus colegas das marcações, atraindo-as para si.
8 Análise ao Processo Ofensivo Organização Ofensiva - 2ª Fase de Construção Desde que Renato Sanches entrou no 11 inicial a equipa passou para um estado de alta rotação, com e sem bola. O médio português é muito rápido a pensar e a organizar o jogo da equipa; Além das suas constantes arrancadas provocando desequilíbrios nos adversários, o médio apresenta qualidade no passe de média/longa distância permitindo à equipa a máxima amplitude no meio campo ofensivo; No corredor esquerdo procura com tabelas combinar com Gaitán, já no corredor direito solicita Pizzi através do passe de média/longa distância.
9 Análise ao Processo Ofensivo Organização Ofensiva - 3ª Fase de Construção/ Finalização O Benfica é muito forte no jogo interior conseguindo colocar muita gente no meio campo ofensivo. A equipa troca bem a bola e de forma rápida no corredor central, com intuito de libertar as laterais para explorar os cruzamentos; Ao contrário do que acontecia com Jorge Jesus, os 2 avançados têm a capacidade de jogar de costas para a baliza, recuando no terreno para jogarem/tabelarem com os seus companheiros, arrastando consigo os defesas contrários; Estas movimentações permitem criar confusão no adversário e libertar outros jogadores nas suas costas.
10 Análise ao Processo Ofensivo Organização Ofensiva - 3ª Fase de Construção/ Finalização Os extremos jogam muitas vezes por dentro para criarem superioridade numérica na zona central; Os laterais com espaços vazios nos corredores, têm liberdade para subirem e cruzarem para a área; Os 2 avançados além de terem qualidade em jogar fora de área, são excelentes finalizadores dentro da mesma. Mitroglu é mais posicional e serve-se da sua envergadura física e excelente jogo aéreo, já Jonas ataca mais o espaço, é mais móvel e mais letal que o grego, pois finaliza de qualquer maneira.
11 Estratégias e Alterações no decorrer no Jogo Dinâmica ofensiva na 1ª parte Dinâmica ofensiva na 2ª parte a partir dos 68 (A vencer por 3-0) Entradas de Sílvio e Carcela Dinâmica ofensiva a partir dos 83 (A vencer por 4-0) Entrada de Talisca
12 Análise ao Processo Ofensivo Transição Ofensiva: É neste momento do jogo em que o Benfica é mais perigoso e letal; A equipa é sempre muito vertical nas suas ações, há uma procura imediata dos jogadores da frente, para lançar rapidamente o contra golpe; Velocidade de execução com trocas rápida de bola; Renato Sanches é o jogador que com bola procura percorrer muitos metros aproveitando os espaços vazios deixados pelo adversário, sempre em velocidade e potência. A equipa fez 3 golos em transição, todos eles iniciados pelo jovem médio.
13 Análise ao Processo Ofensivo Transição Ofensiva: É neste momento do jogo em que o Benfica é mais perigoso e letal; Velocidade de execução com trocas rápida de bola; A equipa é sempre muito vertical nas suas ações, há uma procura imediata dos jogadores da frente, para lançar rapidamente o contra golpe, com jogadores rápidos, fortes e com qualidade técnica individual acima da média; Renato Sanches é o jogador que com bola procura percorrer muitos metros aproveitando os espaços vazios deixados pelo adversário, sempre em velocidade e potência. A equipa fez 3 golos em transição, todos eles iniciados pelo jovem médio.
14 REMATES Análise Estatística ao Ataque 1ªParte 2ªParte O Benfica fez um total de 14 remates à baliza, com Jonas a ser o mais rematador com um total de 6 disparos; A percentagem na precisão e eficácia na 2ª parte foi muito superior à da 1ª parte, foram feitos 6 remates em que 4 deles foram golo.
15 CRUZAMENTOS Análise Estatística ao Ataque 1ªParte O Benfica na 1ª parte fez um total de 12 cruzamentos; Foram efetuados 6 cruzamentos em cada flanco do ataque encarnado; O jogador com mais cruzamentos nesta 1ª metade, foi Pizzi com 5.
16 CRUZAMENTOS Análise Estatística ao Ataque 2ªParte O Benfica na 2ª parte fez um total de 9 cruzamentos; Foram efetuados 5 cruzamentos pelo corredor direito e 4 pelo corredor esquerdo; No total do jogo foram feitos 21 cruzamentos, sendo Pizzi o jogador que mais cruzou para a área com 6 vezes no total.
17 LANÇAMENTOS LATERAIS Análise Estatística ao Ataque 1ªParte Na 1ª parte a equipa dispôs de 10 lançamentos laterais, em que 6 foram pelo corredor direito e 3 pelo esquerdo; Apenas 1 lançamentos foi efetuado no meio campo defensivo; O jogador com mais lançamentos nesta 1ª parte foi Eliseu, com 6 lançamentos.
18 LANÇAMENTOS LATERAIS Análise Estatística ao Ataque 2ªParte Na 2ª parte a equipa dispôs de 4 lançamentos laterais, em que 2 foram em cada corredor; Dos 4 lançamentos 2 foram no meio campo defensivo; O jogador com mais lançamentos nesta 2ª parte foi André Almeida, com 2 lançamentos; Estes números ajudam-nos a perceber que há um grande equilíbrio de ações em ambos os corredores.
19 LIVRES INDIRETOS Análise Estatística ao Ataque x Normalmente o Benfica coloca 5 jogadores para atacar a grande área adversária; Na direita Gaitán e na esquerda Pizzi marcam os livres respetivamente (ambos colocam a bola na zona do penalti); x Renato Sanches fica à entrada da grande área para uma possível 2ª bola.
20 CANTOS OFENSIVOS Análise Estatística ao Ataque O Benfica opta por cobrar os cantos de forma rápida e curta num 1º momento com a intenção de atrair e desorganizar a defesa contrária, para depois a colocar junto à pequena área; O Benfica coloca 5 jogadores na grande área, Jonas, Mitroglu, Samaris e Jardel; Cobram os cantos Pizzi e Jardel que foram auxiliados no canto curto por André Almeida e Carcela na 2ª parte; Renato Sanches fica à entrada da grande área para uma possível 2ª bola.
21 Análise ao Processo Defensivo Organização Defensiva Equipa defende com um bloco médio, bastante compacto no meio campo defensivo e com as suas linhas muito próximas, mantendo a estrutura em ; Rui Vitória acrescentou a uma equipa muito ofensiva e de alta rotação a solidez defensiva que até então não tinha, os jogadores da frente de ataque são agora os primeiros a defender e mostram-se sempre disponíveis para tal, auxiliando na recuperação da bola (Pizzi, Gaitán e Jonas, ficando Mitroglu um pouco mais à frente); Toda a linha média é muito agressiva e pressionante ao portador da bola, com muita vontade em a conquistar o mais rápido possível.
22 Análise ao Processo Defensivo Transição Defensiva - Agressividade e rápida reação à perda da bola são as características que marcam este momento da equipa; A equipa quando perde a bola raramente está desequilibrada, o posicionamento do duplo pivot ( Samaris e Sanches) à frente da defesa permite, cobrir a zona central e compensar nas laterais sempre que se justifique; Samaris e Sanches são muito rápidos a reagir à perda da bola tentando de imediato condicionar o portador da bola; Os alas Gaitán e Pizzi são muito rápidos no auxilio aos seus laterais, evitando que estes se encontrem em situações de 1x1; Procura imediata em recuperar posição; Condicionar o portador da bola.
23 Análise ao Processo Defensivo Fragilidades Defensivas a explorar pelos adversários do Benfica: Aproveitar os espaços concedidos pelos defesas laterais, solicitando jogadores rápidos através de passes de rutura; Os pivots são jogadores que nos momentos de transição defensiva se adiantam no terreno, procurando condicionar o portador da bola, deixando espaços vazios nas sua costas, que poderão ser explorados pelo adversário (avançado móvel, médio ofensivo, extremo a vir para dentro); A utilização de um 3º médio por parte do adversário e com características ofensivas, permite fixar o duplo pivot encarnado e retirar-lhes capacidade ofensiva; O ponto forte do Benfica é a transição ofensiva, pois são muito rápidos na ocupação dos espaços, o adversário que jogue olhos nos olhos com os encarnados arrisca-se a ser goleado; Contra uma equipa que não se expõe muito aos erros defensivos mas que não abdique de atacar (aproveitando as soluções mencionadas) pode provocar alguns problemas à equipa encarnada; Sem Lisandro López e Fejsa a equipa perde qualidade no processo defensivo.
24 REMATES CONTRA Análise Estatística - Defesa 1ªParte 2ªParte O Belenenses fez um total de 10 remates à baliza, em que 6 deles foram defendidos por Júlio César; De destacar que todos os remates foram feitos pela zona central; Na 2ª parte a equipa encarnada concedeu mais espaço na zona central ao adversário, que dispôs de oportunidades claras de golo.
25 LIVRES CONTRA Análise Estatística - Defesa Toda a equipa defende nos livres indiretos, ficando a maioria dos jogadores no interior da grande área; Mediante distância à baliza é colocado 1 jogador ou 2 na barreira; Marcação é feita à zona; Renato Sanches coloca-se à entrada da grande área para evitar as 2as bolas.
26 CANTOS CONTRA Análise Estatística - Defesa Nos cantos defensivos, o Benfica coloca toda a equipa dentro da sua área, com uma grande concentração em torno da pequena área; A marcação é feita à zona; A equipa foi insuperável nas bolas paradas defensivas.
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