Sanção Penal (continuação)

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1 LEGALE

2 Sanção Penal (continuação)

3 Penas Privativas de Liberdade Regime / Migração O condenado inicia o cumprimento da pena em um regime, mas não significa que permanecerá nesse regime todo o cumprimento de pena (poderá migrar).

4 Penas Privativas de Liberdade Regime / Migração A migração de um regime para o outro se denomina: - REGRESSÃO ou - PROGRESSÃO.

5 Penas Privativas de Liberdade Regressão de regimes A regressão é a passagem do regime menos rigoroso para o mais rigoroso se o agente:

6 Penas Privativas de Liberdade Regressão de regimes cometer outro crime cometer falta grave for condenado por outro crime e o total da pena torne insustentável o regime

7 Penas Privativas de Liberdade Progressão de regimes A progressão é a passagem do regime mais rigoroso para o menos rigoroso, desde que o agente tenha: - Mérito Pessoal - Cumpra 1/6 da pena

8 Penas Privativas de Liberdade Progressão de regimes Atenção: exceções à regra geral Crimes que prejudicam a administração (requisito a mais: reparação do dano) Crimes hediondos ou equiparados (requisitos: Mérito Pessoal e 2/5 da pena se o réu for primário ou 3/5 da pena se o réu for reincidente)

9 Penas Privativas de Liberdade Remição é o benefício pelo qual a cada 3 (três) dias trabalhados ou estudados o condenado terá direito a 1 (um) dia a menos na pena (Alterado pela lei /11)

10 Penas Privativas de Liberdade Remição Principais alterações: - estudo tem que ser de 12 horas espalhadas em três dias - caso o agente se forme (p. ex. no ensino médio) receberá bonus de 1/3 a mais - se o agente cometer falta grave perderá 1/3 do tempo remido

11 Penas Privativas de Liberdade Detração é o desconto na sanção definitiva do tempo de prisão provisória ou internação

12 Penas Privativas de Liberdade Livramento Condicional é o benefício pelo qual o condenado cumpre a última etapa da sua pena de prisão em liberdade, sob condições. Caberá livramento condicional quando o condenado:

13 Penas Privativas de Liberdade Livramento Condicional / Requisitos tiver MÉRITO PESSOAL (mais abrangente que simples bom comportamento, incluindo, além desse, laborterapia, demonstração de condições de convívio societário, indenização salvo impossibilidade de fazê-lo) e

14 Penas Privativas de Liberdade Livramento Condicional / Requisitos - Cumprir: mais de 1/3 da pena primário mais de 1/2 da pena reincidente mais de 2/3 da pena crimes hediondos ou equiparados.

15 Penas Privativas de Liberdade Livramento Condicional / Requisitos ATENÇÃO: Somente o reincidente específico em crime hediondo não terá direito ao livramento condicional

16 Penas Privativas de Liberdade Sursis é a suspensão condicional da pena

17 Penas Privativas de Liberdade Sursis Não se confunde com a suspensão condicional do processo (art. 89 da Lei 9.099/95)

18 Penas Privativas de Liberdade Sursis No sursis o agente foi condenado a pena de prisão, porém não cumprirá a pena a pena ficará suspensa, por um período probatório, sob condições Cumprindo as obrigações, por todo o período, ao final, a pena é extinta.

19 Penas Privativas de Liberdade Sursis Em regra o período de suspensão varia de 2 a 4 anos. No sursis etário e no sursis humanitário, conforme explicaremos a seguir, o período de suspensão será de 4 a 6 anos

20 Penas Privativas de Liberdade Sursis Para ter direito ao sursis o agente tem que cumprir 3 (três) requisitos:

21 Penas Privativas de Liberdade Sursis 1) A pena em concreto tem que ser de até 2 anos *por exceção, pena de até 4 anos dá direito ao sursis. Casos do: - sursis etário (condenado com mais de 70 anos) - sursis humanitário (condenado com doença grave)

22 Penas Privativas de Liberdade Sursis 2) O condenado não pode ser reincidente em crime doloso salvo se no crime anterior recebeu apenas uma pena de multa (Súmula 499 do STF caso em que caberá sursis)

23 Penas Privativas de Liberdade Sursis 3) As circunstâncias judiciais deverão ser todas favoráveis (art. 59 do CP)

24 Penas Privativas de Liberdade Sursis revogação obrigatória A revogação do sursis será obrigatória quando: - No curso da suspensão o beneficiário é condenado, sem sentença irrecorrível por crime doloso

25 Penas Privativas de Liberdade Sursis revogação obrigatória - No curso da suspensão o condenado frustra, embora solvente, a execução de pena de multa ou não repara o dano (salvo sob justificativa)

26 Penas Privativas de Liberdade Sursis revogação obrigatória - No curso da suspensão o condenado não presta serviços à comunidade ou não se limita em fins de semana no primeiro ano de cumprimento das condições do sursis

27 Penas Privativas de Liberdade Sursis revogação facultativa Será facultado ao juiz revogar o sursis, se o condenado descumpre qualquer condição imposta (salvo a prestação de serviços ou limitação de fins de semana) ou seja condenado irrecorrivelmente por crime culposo ou contravenção, a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos

28 Penas Privativas de Liberdade Sursis Atenção: se ao mesmo tempo couber ao condenado sursis e pena restritiva de direitos, o juiz deve aplicar a pena restritiva de direitos

29 Penas Privativas de Liberdade Limite * A pena aplicada poderá ser superior, mas o condenado somente cumprirá 30 anos.

30 ATENÇÃO Pausa para finalizar o assunto redução da maioridade penal

31 14. Porque reduzir a maioridade penal não afasta crianças e adolescentes do crime Se reduzida a idade penal, estes serão recrutados cada vez mais cedo. O problema da marginalidade é causado por uma série de fatores. Vivemos em um país onde há má gestão de programas sociais/educacionais, escassez das ações de planejamento familiar, pouca oferta de lazer nas periferias, lentidão de urbanização de favelas, pouco policiamento comunitário, e assim por diante. A redução da maioridade penal não visa a resolver o problema da violência. Apenas fingir que há justiça. Um autoengano coletivo quando, na verdade, é apenas uma forma de massacrar quem já é massacrado. (segue)

32 Medidas como essa têm caráter de vingança, não de solução dos graves problemas do Brasil que são de fundo econômico, social, político. O debate sobre o aumento das punições a criminosos juvenis envolve um grave problema: a lei do menor esforço. Esta seduz políticos prontos para oferecer soluções fáceis e rápidas diante do clamor popular. Nesse momento, diante de um crime odioso, é mais fácil mandar quebrar o termômetro do que falar em enfrentar com seriedade a infecção que gera a febre.

33 15. Porque afronta leis brasileiras e acordos internacionais Vai contra a Constituição Federal Brasileira que reconhece prioridade e proteção especial a crianças e adolescentes. A redução é inconstitucional. Vai contra o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) de princípios administrativos, políticos e pedagógicos que orientam os programas de medidas socioeducativas. Vai contra a Doutrina da Proteção Integral do Direito Brasileiro que exige que os direitos humanos de crianças e adolescentes sejam respeitados e garantidos de forma integral e integrada às políticas de natureza universal, protetiva e socioeducativa. Vai contra parâmetros internacionais de leis especiais para os casos que envolvem pessoas abaixo dos dezoito anos (segue)

34 autoras de infrações penais. Vai contra a Convenção sobre os Direitos da Criança e do Adolescente da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Declaração Internacional dos Direitos da Criança compromissos assinados pelo Brasil

35 16. Porque poder votar não tem a ver com ser preso com adultos O voto aos 16 anos é opcional e não obrigatório, direito adquirido pela juventude. O voto não é para a vida toda, e caso o adolescente se arrependa ou se decepcione com sua escolha, ele pode corrigir seu voto nas eleições seguintes. Ele pode votar aos 16, mas não pode ser votado. Nesta idade ele tem maturidade sim para votar, compreender e responsabilizar-se por um ato infracional. Em nosso país qualquer adolescente, a partir dos 12 anos, pode ser responsabilizado pelo cometimento de um ato contra a lei. O tratamento é diferenciado não porque o adolescente não sabe o que está fazendo. (segue)

36 Mas pela sua condição especial de pessoa em desenvolvimento e, neste sentido, o objetivo da medida socioeducativa não é fazê-lo sofrer pelos erros que cometeu, e sim prepará-lo para uma vida adulta e ajuda-lo a recomeçar

37 17. Porque o brasil está dentro dos padrões internacionais. São minoria os países que definem o adulto como pessoa menor de 18 anos. Das 57 legislações analisadas pela ONU, 17% adotam idade menor do que 18 anos como critério para a definição legal de adulto. Alemanha e Espanha elevaram recentemente para 18 a idade penal e a primeira criou ainda um sistema especial para julgar os jovens na faixa de 18 a 21 anos. Tomando 55 países de pesquisa da ONU, na média os jovens representam 11,6% do total de infratores, enquanto no Brasil está em torno de 10%. Portanto, o país está dentro dos padrões internacionais e abaixo mesmo do que se deveria esperar. (segue)

38 No Japão, eles representam 42,6% e ainda assim a idade penal no país é de 20 anos. Se o Brasil chama a atenção por algum motivo é pela enorme proporção de jovens vítimas de crimes e não pela de infratores.

39 18. Porque importantes órgãos têm apontado que não é uma boa solução. O UNICEF expressa sua posição contrária à redução da idade penal, assim como à qualquer alteração desta natureza. Acredita que ela representa um enorme retrocesso no atual estágio de defesa, promoção e garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil. A Organização dos Estados Americanos (OEA) comprovou que há mais jovens vítimas da criminalidade do que agentes dela. O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) defende o debate ampliado para que o Brasil não conduza mudanças em sua legislação sob o impacto dos acontecimentos e das emoções. O CRP (Conselho Regional de Psicologia) lança a campanha Dez Razões da Psicologia (segue)

40 contra a Redução da idade penal CNBB, OAB, Fundação Abrinq lamentam publicamente a redução da maioridade penal no país. Mais de 50 entidades brasileiras aderem ao Movimento 18 Razões para a Não redução da maioridade penal.

41 RETOMANDO O ASSUNTO PENAS PENAS ALTERNATIVAS (restritivas de direitos)

42 Penas Restritivas de Direitos As penas restritivas de direitos também são chamadas de penas alternativas (por serem alternativas à pena de prisão) Têm caráter substitutivo (substituem a pena de prisão, pois o Juiz aplica a pena de prisão e substitui por alternativa)

43 Penas Restritivas de Direitos Mas no caso do crime de porte para uso de entorpecentes (art. 28 da Lei /06) a pena não será mais de prisão e sim:

44 Penas Restritivas de Direitos I advertência sobre os efeitos das drogas;

45 Penas Restritivas de Direitos II prestação de serviços à comunidade;

46 Penas Restritivas de Direitos III medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo

47 Penas Restritivas de Direitos Regras de Tóquio

48 Penas Restritivas de Direitos O 8. Congresso das Nações Unidas de 14/12/1990, aprovou a resolução n. 45/110 da Assembléia Geral, denominada Regras de Tóquio

49 Penas Restritivas de Direitos As Regras de Tóquio têm como objetivo principal a redução das penas de prisão no mundo, que são custosas e não socializantes

50 Penas Restritivas de Direitos Dentre as regras, podemos destacar a orientação para a participação societária nas penas ditas alternativas

51 Penas Restritivas de Direitos Analisemos algumas recomendações:

52 Penas Restritivas de Direitos Regra 17.1 A participação da comunidade deve ser incentivada, pois constitui recurso fundamental e um dos fatores mais importantes para fortalecer os vínculos entre os delinquentes submetidos a medidas nãoprivativas de liberdade e suas famílias e a sociedade. Essa participação complementa a ação da Administração das Justiça Penal

53 Penas Restritivas de Direitos Regra 17.2 A participação da comunidade deve ser vista como uma oportunidade para que seus membros contribuam para a proteção de todos

54 Penas Restritivas de Direitos Regra 18.1 Deve-se incentivar os órgãos governamentais, o setor privado e o público em geral a apoiar as organizações de voluntários que promovam a aplicação de medidas não-privativas de liberdade

55 Penas Restritivas de Direitos Regra 18.2 Devem ser regularmente organizados seminários, conferências, simpósios e outras atividades para estimular a conscientização da necessidade de participação do público na aplicação de medidas não-privativas de liberdade

56 Penas Restritivas de Direitos Regra 18.3 Devem ser utilizadas todas as formas de comunicação de massa para criar uma atitude construtiva da comunidade que dê lugar a atividades tendentes à aplicação mais ampla do tratamento não-privativo de liberdade e à reintegração social dos delinquentes

57 Penas Restritivas de Direitos Regra 18.4 Devem ser envidados todos os esforços para informar a sociedade sobre a importância de seu papel na execução das medidas não-privativas de liberdade

58 Penas Restritivas de Direitos Regra 19.1 Os voluntários devem ser préselecionados e cuidadosamente recrutados em função de suas aptidões e interesse em relação ao trabalho a ser executado.

59 Penas Restritivas de Direitos Eles deverão ser adequadamente treinados para assumir as responsabilidades das funções específicas que terão de desempenhar e deverão ter à sua disposição apoio e orientação da autoridade competente e oportunidade de consultá-la

60 Penas Restritivas de Direitos Regra 19.2 Os voluntários devem encorajar os delinquentes e suas famílias a estabelecer vínculos significativos com a comunidade e ampliar seu universo de contatos, dando-lhes assessoramento e outras formas adequadas de assistência, de acordo com sua capacidade e necessidade

61 Penas Restritivas de Direitos Regra 19.3 Os voluntários devem ter seguro contra acidentes, lesões e dano a terceiros no exercício de suas funções. Devem ser reembolsados das despesas autorizadas em que incorrerem no exercício de suas funções. Deve ser-lhes dado reconhecimento público pelos serviços que prestam em prol do bemestar da comunidade

62 Penas Restritivas de Direitos Inspirada nas regras de Tóquio, entrou em vigor a Lei 9.714/98, que alterou o rol das penas alternativas no Brasil, e ampliou a sua abrangência

63 Penas Restritivas de Direitos Para a substituição (de prisão por alternativa) são necessários 3 (três) requisitos:

64 Penas Restritivas de Direitos A pena em concreto tem que ser de até 4 anos; O condenado não pode ser reincidente específico; As circunstâncias judiciais tem que ser favoráveis (art. 59 do CP).

65 Penas Restritivas de Direitos ATENÇÃO se o crime tiver violência ou grave ameaça a pessoa (p. ex. estupro, roubo) não cabe pena alternativa.

66 Penas Restritivas de Direitos ATENÇÃO se o crime for culposo, não interessa a pena, sempre caberá alternativa.

67 Penas Restritivas de Direitos Espécies O Código Penal traz cinco espécies de penas alternativa:

68 Penas Restritivas de Direitos Espécies Prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas, consistente em tarefas gratuitas em hospitais, escolas, creches, etc, a razão de 1 hora para cada dia de pena.

69 Penas Restritivas de Direitos Espécies Prestação pecuniária, consistente no pagamento em dinheiro à vítima, seus herdeiros ou entidades públicas ou privadas de caráter assistencial, do montante compreendido entre 1 (um) e 360 (trezentos e sessenta) salários-mínimos.

70 Penas Restritivas de Direitos Espécies a lei Maria da Penha (violência doméstica lei /06) veda a concessão a penalização com cestas básicas ou outra prestação pecuniária

71 Penas Restritivas de Direitos Espécies Limitação de fins de semana, consistente em permanecer 5 (cinco) horas aos sábados e 5 (cinco) horas aos domingos, em casa de albergado, com o intuito de ouvir palestras.

72 Penas Restritivas de Direitos Espécies Perda de bens e valores, consistente na perda em favor do fundo penitenciário nacional dos bens do condenado, no montante maior entre o proveito do crime e o prejuízo causado. Não há regulamentação, salvo na Lei de Drogas (11.343/06, artigos 62 e seguintes)

73 Pena Restritivas de Direitos Espécies Interdição temporária de direitos, consistente na perda temporária da possibilidade do exercício de um direito (cargo público, mandato eletivo, profissão, freqüência a determinados lugares, etc.)

74 Pena de Multa

75 Pena de Multa A pena de multa é paga ao Fundo Penitenciário... Nacional ou Estadual?

76 Pena de Multa O réu tem dez dias para pagar a multa espontaneamente no juízo criminal mesmo (não foi revogado o art. 50 do CP). Não efetuado o pagamento, extrai-se certidão da condenação, que será enviada à Fazenda Pública para inscrição.

77 Pena de Multa A Lei Complementar n.º 79/94, que criou o Fundo Penitenciário Nacional FUNPEN, determina, no seu art. 2º., V, que constitui recurso do FUNPEN as multas decorrentes de sentenças penais condenatórias com trânsito em julgado. ; afirma-se, por isso, que a receita proveniente da execução fiscal da multa iria para um Fundo Nacional, mesmo tendo sido cobrada pela Fazenda Estadual (quando se tratasse de crime julgado pela Justiça Comum Estadual), o que seria inconcebível.

78 Pena de Multa Segundo a Jurisprudência do STJ: Se o crime for Estadual Fundo Penitenciário Estadual Se o crime for Federal Fundo Penitenciário Federal

79 Pena de Multa A pena de multa é fixada por um índice chamado dias-multa e cabe ao Juiz, ao aplicá-la, informar: Quanto vale cada dia-multa variação de 1/30 até 5 vezes o salário-mínimo Quantos dias-multa serão aplicados no mínimo 10 e no máximo 360 dias-multa.

80 Pena de Multa Atenção: A lei de drogas traz penas de multa mais altas (p. ex. art. 36 da Lei /06 de a dias-multa)

81 Pena de Multa Atenção: critério suplementar para aplicar a pena de multa - capacidade econômica do condenado Dependendo da capacidade econômica pode o Juiz aumentar a pena de multa em até o triplo

82 Pena de Multa Atenção: Se o condenado não pagar a multa não irá preso devendo ser executado (cobrado)

83 Pena de Multa Atenção: Se o condenado for primário, tiver circunstâncias judiciais favoráveis (art. 59 do CP) e pena de até 6 (seis) meses de prisão, essa prisão pode ser substituída por multa É a chamada Multa vicariante

84 Cumulação de penas As penas expostas poderão ser cumuladas (até em obediência ao princípio da suficiência). Admite-se a aplicação: - de prisão + multa; - de alternativa + multa; - de duas alternativas;

85 Cumulação de penas Mas, atenção: não poderão ser cumuladas a pena de prisão e a pena alternativa (pois uma substitui a outra).

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