PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ - USJ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ - USJ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS FABIANA ARRUDA PAES ANÁLISE FINANCEIRA POR INTERMÉDIO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM UMA EMPRESA DE TECNOLOGIA SÃO JOSÉ 2011

2 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ - USJ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS FABIANA ARRUDA PAES ANÁLISE FINANCEIRA POR INTERMÉDIO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM UMA EMPRESA DE TECNOLOGIA Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Municipal de São José- USJ, como requisito parcial à obtenção do grau Bacharel em Ciências Contábeis. Orientador: Prof. Esp. Renato Brittes SÃO JOSÉ 2011

3 FABIANA ARRUDA PAES ANÁLISE FINANCEIRA POR INTERMÉDIO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM UMA EMPRESA DE TECNOLOGIA Trabalho de Conclusão de Curso elaborado como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Ciências Contábeis do Centro Universitário Municipal de São José USJ avaliado pela seguinte banca examinadora: Esp. Renato Brittes Professor Orientador MSc. Edna Ghiorzi Varela Parente Membro Examinador Esp. Stela Bueno dos Anjos Membro Examinador São José, 06 de julho de 2011

4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus e aos meus pais, meus irmãos, por estarem sempre ao meu lado e entenderam e apoiarem minhas escolhas. Agradeço especialmente a Merian, grande amiga que sempre que me apoiou e ajudou, a escolha pelo curso de ciências contábeis tem sua influência. Agradeço a Jolie grande amiga. Agradeço a Aline foi minha supervisora no primeiro local aonde trabalhei na profissão de contabilista e a tudo que ela me ensinou. E agradeço a todos aqueles que sempre me apoiaram, e me deram força, não esquecendo minhas colegas de aula Talita e Tanara, meu novo supervisor o Jonathas, também a Karla, a Andréa, e a todos que fizeram parte desta etapa, que foi a primeira de muitas.

5 O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma. Não tenha medo de errar, pois você aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro. (Roosevelt)

6 RESUMO A demonstração dos fluxos de caixa passou a ser obrigatória com a sanção da Lei n /07, antes, era elaborada e publicada por algumas empresas apenas como uma demonstração complementar. Com a aprovação desta Lei que teve inicio em janeiro de 2008, todas as sociedades de capital aberto e as de capital fechado com patrimônio superior a dois milhões de reais devem publicar a demonstração. Assim, o presente trabalho teve como objetivo elaborar uma análise financeira de uma empresa de tecnologia por meio da demonstração de fluxos de caixa. A pesquisa caracteriza como sendo exploratória por meio de material bibliográfico, documental e coleta de dados das demonstrações a serem analisadas. Ainda, será apresentando as definições encontradas para a demonstração, os objetivos, a finalidade, os métodos de elaboração, e a nova legislação pertinente a contabilidade societária, foram levantados também exemplos de alguns métodos de análise da DFC. Nesta pesquisa foram utilizadas as metodologias de pesquisa básica, descritiva, e quantitativa, a coleta de dados foi realizada via pesquisa bibliográfica e documental. Por último foi realizada uma análise das informações retiradas da demonstração de fluxos de caixa e mediante a busca por informações sobre metodologias de análise da demonstração foi constatada a ausência de bibliografias que trate de métodos para análise individual da mesma. Por fim, conclui-se com análise financeira focando para o problema levantado da pesquisa. Palavras-chave: Demonstração de Fluxos de caixa. Análise. Métodos. Finanças..

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - As transações do Caixa Figura 2: Resultado Financeiro LISTA DE QUADROS Quadro 1: Demonstração de Fluxos de Caixa Método Direto Quadro 2: Demonstração de Fluxos de Caixa Método indireto Quadro 3: Posição acionária Quadro 4: Composição do capital social Quadro 5: Fórmula dos índices de desempenho Quadro 6: Índices para análise da DFC Quadro 7: Modelo de fluxo de caixa Quadro 8: Comparativo da demonstração dos fluxos de caixa por atividade Quadro 9: Demonstração dos fluxos de caixa, Positivo Informática S.A... 39

8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABRASCA Associação Brasileiras das Companhias Abertas APIMEC Associação d/os Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo BP Balanço patrimonial CFC Conselho Federal de Contabilidade CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis CVM Comissão de valores imobiliários DFC Demonstração de Fluxo de caixa DLPA Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados DOAR Demonstração das Origens e Aplicação dos Recursos DRE Demonstração dos resultados do exercício DVA Demonstração do Valor adicionado FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras IASB - International Accounting Standards Board IFRS International Financial Reporting Standards IBRACON Instituto Brasileiro de Contadores PL Patrimônio Liquido

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA PROBLEMÁTICA Pergunta de pesquisa Objetivos Geral Objetivos específicos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Modalidades de pesquisa Coleta de dados Ambiente da pesquisa FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA TERMINOLOGIA CONTÁBIL E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONTABILIDADE GERENCIAL LEI N /07, A ALTERAÇÃO DA LEI DAS S.A, E COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Definições para a DFC Objetivos da Demonstração de fluxos de caixa Finalidade e benefícios da Demonstração de fluxos de caixa TRANSAÇÕES QUE INTEGRAM A DEMONSTRAÇÃO Atividades operacionais Atividades de investimento Atividades de financiamento MÉTODOS DE APRESENTAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Método direto Como é elaborada a DFC pelo método direto Método indireto Como elaborada a DFC pelo método indireto Métodos de análise horizontal e vertical... 33

10 3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS NOMEAÇÃO DA EMPRESA MÉTODOS ENCONTRADOS PARA ANÁLISE DA DFC Método por índices de desempenho Método por índices de capacidade ANÁLISES REALIZADAS Análise da DFC, comparativo pelo total de cada atividade Simples análise pelas transações dentro de cada atividade Análise pelas atividades operacionais, de investimento e financiamento Conclusão da análise pelas atividades CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS... 48

11 10 1 INTRODUÇÃO A contabilidade como ferramenta para gerenciamento de empresas, e a crescente necessidade que as empresas tem em informações rápidas e confiáveis, e compreensíveis a todos os interessados nestas empresas, e como um dos objetivos das empresas que negociam suas ações em bolsa de valores, é atrair investidores e também financiadores, a propaganda financeira de rentabilidade destas organizações são as demonstrações contábeis, por tal objetivo, já era visto antes da sanção da Lei n /07, que algumas empresas já publicavam demonstrações complementares, como a demonstração dos fluxos de caixa, e a própria comissão de valores mobiliários já orientava estas empresas a realizarem estas publicações. Visto que projeto Lei n 3.741/00 que alterava a Lei n 6.404/76, incluindo a obrigatoriedade da demonstração de fluxos de caixa. E no inicio dos anos 90 outros países já estavam preocupados em adotar nova ferramentas para suas tomadas de decisão, assim como descreve Iudícibus et al (1994, p. 603): Há atualmente uma tendência em alguns países no sentido de adotar-se a demonstração do de fluxo de caixa em substituição à Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos. Isto deve-se basicamente à maior facilidade de entendimento daquela pelos usuários, onde é visualizado de forma mais clara o fluxo dos recursos financeiros durante o período, apesar de DOAR ser mais rica em termos de informações. E assim seguindo um padrão internacional de contabilidade promovido pelo IASB International Accounting Standards Board - foi então publicada a nova lei das S.A. extinguindo a obrigatoriedade de apresentação da DOAR, sendo está substituída pela demonstração de fluxos de caixa. A demonstração assim como a outras demonstrações pode ser uma importante ferramenta para a tomada de decisões, e ela também precisa ser analisada cuidadosamente, seja de forma simples ou por meio da aplicação de índices. A presente pesquisa com o intuito de promover o conhecimento em relação a análise das demonstrações contábeis, especificamente a demonstração de fluxos de caixa, sendo esta uma demonstração que está sendo exigida pela nova legislação, e para o profissional contábil mais um desafio.

12 11 Para melhor entendimento esta pesquisa esta dividida em três partes, primeiramente são apresentados os conceitos, objetivos, finalidade sobre a demonstração dos fluxos de caixa, na segunda parte os resultados encontrados quantos aos métodos de análise da demonstração e uma análise financeira mediante a demonstração apresentada pela empresa. 1.1 JUSTIFICATIVA A demonstração de fluxos de caixa é um relatório financeiro para controle das entradas e saídas de dinheiro e correlatos de caixa. A partir da publicação da Lei n 11638/07, ela se tornou uma demonstração de elaboração e publicação obrigatória para as sociedades anônimas abertas, e para a sociedade fechadas com patrimônio líquido superior a 2 milhões de reais. Esta demonstração é um relatório que traz informações a respeito da capacidade da empresa de honrar compromissos com fornecedores, colaboradores, investidores e outros interessados, e principalmente aos investidores, pois quando se trata de uma organização que disponibiliza suas ações em um mercado de valores, a intenção principal é atrair os mesmos e mostrar por meio desta demonstração que traz estas informações com clareza, se a organização será um bom negócio ou não, pois mesmo que a empresa apresente uma demonstração de resultados positiva, só a demonstração dos fluxos de caixa poderá dizer se tem, ou não, dinheiro em caixa. Conforme afirma Iudícibus (2010, p. 567) o objetivo da DFC é prover informações relevantes sobre as entradas e saídas e ajudar os usuários da demonstração a analisar a capacidade da entidade de gerar caixa. E além de ser um relatório rico em informações financeiras, estas são apresentadas de forma dinâmica, para melhor entendimento do usuário, sendo distribuídas em atividades operacionais, de investimento e de financiamento. O presente objeto de estudo desta pesquisa é realizar uma análise financeira de uma sociedade anônima de capital aberto do segmento de tecnologia a partir da demonstração de fluxos de caixa.

13 12 O propósito deste estudo é proporcionar maior conhecimento na análise de uma demonstração contábil e também apresentar na forma prática para a sociedade acadêmica o desenvolvimento desta análise e os resultados que forem encontrados No Centro Universitário de São José foram poucas as pesquisas realizadas sobre a demonstração de fluxos de caixa, e este estudo é a oportunidade de contato dos acadêmicos com a respectiva demonstração. Assim justifica-se a realização desta pesquisa, que tanto contribuirá para aprofundar o conhecimento sobre a demonstração, e sobre a utilização desta demonstração como ferramenta para a tomada de decisões. 1.2 PROBLEMÁTICA especifico. Nesta seção é apresentada a pergunta de pesquisa, os objetivos geral e Pergunta de pesquisa A Demonstração de Fluxos de Caixa tem uma riqueza de informações a serem exploradas, a partir da obrigatoriedade da publicação é oportuno ter acesso a informações que são capazes de demonstrar a situação financeira de uma determinada empresa, e partir disso que se pretende assim analisar uma grande empresa de tecnologia que desenvolve equipamentos de informática. Surgindo assim questão norteadora desta pesquisa: É possível realizar uma análise financeira por intermédio da demonstração dos fluxos de caixa, mediante a aplicação dos métodos horizontal de vertical? Objetivos A partir da pergunta de pesquisa o tema delimita-se a cerca dos objetivos geral e específicos conforme segue Geral

14 13 O objetivo geral desta pesquisa é por intermédio da Demonstração dos Fluxos de Caixa, verificar se é possível realizar uma análise financeira da empresa Positivo Informática S.A Objetivos específicos a) Conceituar a Demonstração de Fluxos de Caixa. b) Indicar os métodos de elaboração da DFC c) Verificar a existência de métodos para a análise da DFC d) Apresentar as definições para métodos de análise horizontal e vertical e) Coletar os dados das demonstrações publicadas pela organização; f) Realizar uma análise financeira da DFC 1.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Nesta seção serão apresentados os métodos de pesquisas utilizados para elaboração deste estudo Modalidades de pesquisa Com o objetivo de fazer análise financeira da demonstração de fluxos de caixa, esta pesquisa, adotou as modalidades de pesquisa descritas a seguir: Este estudo por meio da pesquisa documental e bibliográfica buscou o conhecimento e entendimento em grau maior da DFC, sem aplicação prática, sendo assim, do ponto de vista de sua natureza ela é básica, aonde o pesquisador por meio do conhecimento do assunto abordado a partir das técnicas de análise descritas ao longo da pesquisa buscou satisfazer uma necessidade intelectual pelo conhecimento e sua meta é o saber conforme afirma Renata apud Cervo Bervian (2011, p. 10) A abordagem do problema foi por meio da pesquisa quantitativa, pois a análise se realizou com base em números extraídos da Demonstração de Fluxos de Caixa da empresa em estudo, estes dados forão interpretados pelo pesquisador.

15 14 SILVA (2011, p.10) considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. Do ponto de vista dos objetivos a modalidade de pesquisa é pelo método exploratório, pois foram utilizados material bibliográfico, e realizada a coleta de dados das demonstrações em análise. Conforme afirma Gil (1999, p. 43) As pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista, a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Este método condiz com os tipos de pesquisa que são adotados, os meios bibliográfico e documental. Sendo que este método também proporciona ao pesquisador um contato maior com o tema pesquisado e facilita a interpretação dos dados coletados. Gil (1999, p. 43) afirma também que a pesquisa exploratória constitui a primeira etapa de uma investigação mais ampla, e se o tema a ser pesquisado for muito genérico, ele deverá ser mais delimitado e ser revista a literatura utilizada. Conforme já afirmava também Demo (1994, p.123) Pesquisa exploratória é o primeiro passo de todo trabalho cientifico. São finalidades de uma pesquisa exploratória, sobretudo quando bibliográfica proporcionar maiores informações sobre determinado assunto, facilitar a determinação de um tema de trabalho; definir os objetivos ou formular as hipóteses de uma pesquisa para o trabalho que se tem em mente. Sendo está modalidade de pesquisa condizente com os procedimentos técnicos adotados. Dos procedimentos técnicos de pesquisa, forão adotados os meios bibliográfico e documental. Assim podemos dizer que o método bibliográfico é a pesquisa tendo como base os livros, artigos, materiais disponibilizados na internet, em sítios eletrônicos de credibilidade, este método é de fácil acesso e permite ao pesquisador encontrar muito mais riqueza em informações, de acordo com MARTINS (2002, p. 35) o método bibliográfico: Trata-se de estudo para conhecer as contribuições científicas sobre determinado assunto. Tem como objetivo recolher, selecionar, analisar e interpretar as contribuições teóricas já existentes sobre determinado assunto, para Gil (1999, p. 65): A principal vantagem da pesquisa

16 15 bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente, portanto o objetivo com este método de pesquisa foi conseguir o maior número possível de bibliografias, e permitir ao pesquisador maior profundidade no assunto estudado, pois também afirma Gil (1999, p 65) que é possível fazer a pesquisa a partir apenas dos estudos bibliográficos e análise de conteúdo. A pesquisa documental é semelhante à bibliográfica, porém difere apenas pela fonte utilizada, pois a bibliográfica é oriunda de documentos já analisados e publicados oficialmente, em quanto à documental, são materiais provenientes das organizações em estudo. Os documentos compreendem matérias como jornais, periódicos, contratos, relatórios de empresas e outros documentos que ainda não tenham recebido algum tratamento analítico. Para Gil (1999, p. 66) o desenvolvimento da pesquisa documental segue os mesmos passos da pesquisa bibliográfica, apenas deverá ser considerado a exploração das fontes documentais. O método documental ele proporciona para o pesquisador o contato com o material e a análise de documentos divulgados pela as organizações. O autor Martins (2002, p. 35) também afirma que este método Tem por finalidade reunir, classificar e distribuir os documentos de todo gênero dos diferentes domínios da atividade humana. Sendo assim a coleta de informações para esta pesquisa será por meio de livros, artigos, documentos publicados pela organização, e outros documentos oficiais, como leis, resoluções etc Coleta de dados A Coleta de dados foi realizada pela pesquisa bibliográfica mediante a consulta em livros, revistas, artigos, e sítios eletrônicos que tenham informações sobre a demonstração dos fluxos de caixa preferencialmente após a publicação da Lei n /07. A análise documental foi realizada sobre os demonstrativos financeiros publicados pela organização na BM&BOVESPA em 2010.

17 Ambiente da pesquisa A pesquisa se delimitou a base de dados de uma única empresa, sem critério específico para esta escolha. A organização a ser analisada é uma sociedade por ações do segmento de tecnologia na área fabricação de equipamentos de informática e automações, todas as informações foram extraídas do sítio eletrônico da Bolsa de Valores de São Paulo, não foi realizada nenhuma consulta com a empresa, todas as informações presentes neste trabalho são públicas. A empresa Positivo Informática S/A é uma sociedade anônima aberta, situada na cidade de Curitiba, com mais de 20 anos, a mesma exerce a atividade econômica acima mencionada.

18 17 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capítulo é apresentada a legislação referente as S.A. as Leis n 6.404/76 e /07, um comparativo após as alterações no art. 176, apresenta também conceitos e definições, objetivo, finalidade e benefícios da demonstração dos fluxos de caixa, e também seus métodos de apresentação, e também métodos de análise da demonstração. E para maior entendimento do leitor primeiramente são apresentadas as terminologias contábeis usualmente relacionadas a DFC. 2.1 TERMINOLOGIA CONTÁBIL E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A demonstração dos fluxos de caixa apresenta diversos termos contábeis, para melhor compreensão da pesquisa alguns são descritos a seguir conforme a CPC n 03 (2011, p. 04): Caixa: compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa: são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Fluxo de caixa: são as entradas e saídas de caixa, e equivalentes de caixa. Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades diferentes das de investimento e de financiamento. Atividades de investimento são as referentes à aquisição e venda de ativos de longo prazo e investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e endividamento da entidade AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações apresentam em um determinado período a situação econômica financeira patrimonial de uma entidade, estas são relatórios financeiros gerenciais que expressam uma riqueza de informações a serem compreendidas por contadores, administradores, economistas, investidores e outros interessados em suas informações. De acordo com a CPC n 26 (2011, p.6): As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo

19 18 das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte: Ativos, passivos, patrimônio liquido, receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles e fluxos de caixa. Assim entende-se a obrigatoriedade da apresentação da DFC, pois com o mesmo objetivo das outras demonstrações, pretende fornecer informações úteis a diversos usuários. As demonstrações contábeis compreendem relatórios como balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração de lucros e prejuízos acumulados, demonstração da mutação do patrimônio liquido, demonstração dos fluxos de caixa, demonstração do valor adicionado, e notas explicativas. 2.2 CONTABILIDADE GERENCIAL A contabilidade gerencial interpreta dados gerados a partir dos lançamentos dos atos e fatos. Segundo Sá;Sá (2009, p. 96) servindo-se dos próprios instrumentos de levantamento e interpretação dos dados quantitativos da empresa, pode informar, orientar e guiar a administração para tomada de decisões. Padovezes (2009) afirma que a contabilidade gerencial está relacionada com outras disciplinas das áreas de ciências contábeis e administração financeira, considerando está relação ser importante, pois faz da contabilidade uma ferramenta para da administração de uma empresa. E é por meio das demonstrações contábeis que a contabilidade gerencial busca informações para serem repassadas e utilizadas pela gestão de uma organização, e a demonstração de fluxos de caixa faz parte desta ferramenta.

20 LEI N /07, A ALTERAÇÃO DA LEI DAS S.A, E COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS Com o objetivo de adequar a contabilidade brasileira aos padrões internacionais de contabilidade, foi aprovada em dezembro de 2007 a Lei n , também conhecida como a nova lei das S.A., com base em normas estabelecidas pelo IASB, e assim alterando e acrescentando dispositivos a Lei n 6.404/76. O IASB é um órgão internacional responsável pela publicação das normas internacionais de contabilidade, que conta com mais de 140 entidades profissionais em todo o mundo incluindo Brasil com o IBRACON e o CFC. A influência da legislação sobre a DFC se faz pela alteração do art. 176 da lei n 6.404/76, ao qual é excluída a obrigatoriedade da DOAR e imposta a DFC. A Lei n 6.404/76 em seu Art. 176 apresenta as demonstrações de apresentação obrigatória. Art Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; IV demonstração das origens e aplicações de recursos; A lei n 6404/76 já determinava que as sociedades por ações devessem publicar sua demonstrações, com exceção a demonstração de fluxos de caixa e a demonstração de valor adicionado quando for sociedade de capital aberto, que só passaram a ser obrigatórias com a lei /07. A seguir o art. 176, com alteração da Lei /07. Art Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e. IV demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº de 2007) V se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº de 2007)

21 20 E apesar de a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos ser considerada por especialistas uma demonstração rica em informações conforme afirma Marion (2002, p. 63), ela não é facilmente compreendida por ter termos tecnicamente contábeis, ao contrário da DFC que além de fácil compreensão, facilita também a forma dinâmica como ela apresenta as variações de caixa. Ainda afirma Marion (2009, p. 485) que a DOAR só existe quando houver alterações simultâneas de circulante versus não circulante, ela apresenta a relação entre circulante e não circulante, com o objetivo de evidenciar o capital circulante líquido da organização no período, porém mesmo que uma empresa tenha um capital circulante líquido positivo, e um bom lucro líquido se ela não tiver disponibilidade de caixa não poderá honrar suas obrigações com fornecedores, investidores, colaboradores e outros interessados. As conseqüências relacionadas a esta nova legislação são muito boas, pois aumenta a credibilidade e confiabilidade com os investidores tantos os estrangeiros como os investidores nacionais na economia brasileira. As demonstrações produzidas no Brasil serão de igual entendimento em todos os países que estão de acordo às normas internacionais de contabilidade, e estas alterações não são apenas no caso da DFC, outros procedimentos contábeis também foram implementados e alterados pela Lei n /07. Aumenta também a importância do profissional contábil no Brasil, uma vez que com muito mais rigor exigido pela legislação, pelo mercado de valores, o cruzamento de informações e muitos outros fatores que cercam as organizações, elas se obrigam a fazer investimentos em conhecimento, contratação de profissionais especializados, e adequação de seus sistemas, para maior agilidade dos processos e adequação a esta nova Lei. A partir da necessidade de um órgão centralizador das regras e normas para as práticas contábeis foi criado o comitê de pronunciamentos contábeis. Este órgão foi criado a partir da resolução CFC n 1.055/2005 e aprovado pela CVM por meio da deliberação CVM n 641/10 atendendo as necessidades que surgiram a partir da convergência das normas internacionais de contabilidade, e como centralizador da emissão de normas contábeis, ouve esta necessidade, pois, até o momento diversos órgãos poderiam emitir estas normas, os órgãos que fundaram o CPC, são respectivamente, o IBRACON, o CFC, a Bovespa, a FIPECAFI, a ABRASCA, e a APIMEC.

22 21 A lei n /07 coloca como obrigatória a publicação da DFC, porém as normas para elaboração são orientadas pelo comitê de pronunciamentos contábeis, assim o Comitê de pronunciamentos contábeis emitiu a CPC n 03 que regulariza a Demonstração de Fluxos de Caixa, métodos de elaboração, e contas a serem relacionadas na demonstração. 2.4 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA. As empresas no mercado competitivo, principalmente empresas de grande porte que negociam ações em bolsas de valores, tem a necessidade de controles, estes que em geral são realizados por meio de relatórios paralelos as demonstrações contábeis, a DFC como uma demonstração contábil apresenta à nível gerencial, um controle, das entradas e saídas de caixa. Antes da publicação da Lei n /07, já vinha sendo estudada a necessidade de obrigatoriedade da DFC, inclusive, o IBRACON, por meio da NPC n 20, de 20 de abril 1999, e a CVM já recomendavam que a DFC fosse apresentada como uma informação complementar conforme relata Iudicibus (2010, p.567), visto que em países desenvolvidos como os EUA, ela já é obrigatória desde 1988 afirma Marion (2009, p.451) Definições para a DFC Neste contexto esta demonstração mesmo antes de sua obrigatoriedade já era utilizada pelas empresas e profissionais da gestão das empresas como um controle paralelo de suas operações financeiras. A DFC como um relatório financeiro, que apresenta um controle das entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa, em um determinado período sem objetivo de evidenciar o lucro do período, apenas as disponibilidades de caixa, e considera também as operações com equivalentes de caixa, que são todas as contas que representam líquides imediata, como contas de investimentos, aplicações, saldos em banco. Por meio da DFC permite ao profissional estabelecer metas de curto e longo prazo, com este controle que pode ser elaborado de forma semanal, quinzenal, ou

23 22 como for melhor para o controle. Com base em informações já existentes é possível fazer uma previsão de caixa futuro e prever a situação financeira da organização. Segundo, Marion (2007, p.426), DFC indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do caixa em determinado período, e ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Acresce Ribeiro (2005, p.296) que essa demonstração tem por finalidade evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocaram modificações no saldo do caixa. Reis, Marion (2006, p.231) afirmam que de um modo geral a demonstração dos fluxos de caixa indica a movimentação de todos os recursos monetários que entraram e saíram do caixa, em um determinado período. A partir da definição de diversos autores é evidente que a função principal da DFC é evidenciar as movimentações e alterações, entradas e saídas de dinheiro, e equivalentes de caixa em determinado período conforme afirma também Ribeiro (2009 p. 189). Já para Martins; Gelbcke E.R.; ludicibus S. De.(2003) A DFC permite que investidores, credores e outros usuários avaliem a capacidade de a empresa gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa; a capacidade de honrar todos seus compromissos e outras obrigações; a liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa; a taxa de conversão de lucro em caixa; a performance operacional de diferentes empresas, por eliminar os efeitos de distintos tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos; o grau de precisão das estimativas passadas de fluxos futuros de caixa; os efeitos, sobre a posição financeira da empresa, das transações de investimento e de financiamento etc. A DFC tem como função também deixar evidente que lucro líquido não é sinônimo de dinheiro em caixa, e do contrário dinheiro em caixa não significa lucro. Da mesma forma que toda organização tem a necessidade de ter um caixa positivo para honrar suas dividas, e por vezes na DRE pode estar evidenciado o lucro no exercício e o caixa da organização estar negativo em suas atividades operacionais e estar trabalhando apenas com os financiamentos para quitar suas dívidas, e este caixa mal administrado conseqüente levar a empresa a falência mesmo tendo todos os meses um lucro no exercício e as retiradas de caixa serem maiores que este lucro.

24 23 Marion (2009, p. 171) menciona que: a pouco tempo atrás, na falta de capital próprio, as empresas dependiam quase exclusivamente de empréstimos bancários, com juros altos, conseqüentemente estas ações por busca desesperada de dinheiro para dar continuidade as empresas recém nascidas as colocavam em falência, hoje confirma o autor acima, as empresas estão cada vez mais recorrendo a novos sócios. Já Padoveze (2009, p. 79) a administração diária do fluxo de caixa é elemento vital para o setor financeiro e não pode esperar tratamento contábil, entretanto ele também afirma que os sistemas computacionais em operação hoje permitem a contabilidade fornecer este relatório. Não surpreende que o Brasil esteja se adequando a normas internacionais se não tivesse acesso a ferramentas para execução destas normas. E, Matarazzo (2008, p.363) define a DFC como peça imprescindível na mais elementar atividade empresarial e mesmo para pessoas físicas que se dedicam a algum negócio. A partir da análise da DFC como já dito anteriormente é possível enxergar a movimentação futura do caixa, a partir das previsões com base em despesas já conhecidas, estimativa de receitas, e aplicações financeiras. Segundo afirma Lopes de Sá (2009, p. 209): Tecnicamente o fluxo de caixa é de natureza previsional e visa observar, quase sempre, a possibilidade de resgatar dívidas ou cobrir investimentos que demandam desembolsos adicionais. E diferente da DOAR que adota o regime de competência, a DFC trabalha com o regime de caixa, que apresentara os pagamento e recebimentos ocorridos no período Objetivos da Demonstração de fluxos de caixa As organizações trabalham em geral visando o lucro, para isso os gestores necessitam de uma série de informações e com qualidade, estas que podem ser disponibilizadas pelas demonstrações contábeis. A DFC objetiva apresentar para empresa pelo controle de caixa a real situação financeira da organização de forma que fique claro que o lucro liquido

25 24 representado no balanço patrimonial não significa sobras monetárias e que a partir do conhecimento do real fluxo de caixa é possível os gestores realizarem um planejamento organizando as entradas e saídas de recursos, e auxiliar os usuários destas informações na tomada de decisões, proporcionando a eles maior conhecimento da capacidade financeira das organizações. Conforme afirma Iudicibus et al (2010 p. 567) O objetivo primário da demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período. Matarazzo (2008, p. 364) os principais objetivos da DFC são: Avaliar alternativas de investimentos. Avaliar e controlar ao longo do tempo as decisões importantes que são tomadas na empresa, com reflexos monetários. Avaliar as situações presente e futura de caixa na empresa, posicionandose para que não chegue a situação de liquidez. Certificar que os excessos momentâneos de caixa estão sendo devidamente aplicados. A partir da definição dos objetivos da DFC, para Matarazzo é possível planejar uma análise financeira de uma organização, quando o analista estiver sobre controle do sistema financeiro da organização. Para um investidor externo a demonstração deve ser clara e objetiva Finalidade e benefícios da Demonstração de fluxos de caixa A DFC tem como finalidade prover informações confiáveis e de qualidade, auxiliando os interessados na organização na tomada de decisões em tempo hábil, e principalmente permitir ao administrador financeiro ter conhecimento da real situação financeira da entidade. E conforme mencionado anteriormente a DFC pode ser analisada juntamente com outras demonstrações, assim permitindo a verificação da veracidade das informações e ter uma orientação maior quanto a aplicação do capital da entidade. Afirma Matarazzo (2008, p.363) que muitas empresas vão à falência por não saberem administrar seu fluxo de caixa. A DFC tem inúmeros benefícios, e para a boa administração, ela permite que se faça um acompanhamento da situação financeira da empresa, conhecendo suas

26 25 operações, a organização se torna capaz de prever momentos bons e ruins financeiramente. Possibilita também a administração e outros interessados da organização estar ciente das origens e aplicações dos recursos monetários e equivalentes de caixa da empresa, esta demonstração: a) Permite ao usuário conhecer a situação financeira da empresa; b) Auxilia na tomada de decisões mediante sua análise; c) É essencial na avaliação da capacidade de pagamentos e recebimentos A DFC analisada juntamente com outras demonstrações, proporciona ao usuário informações que permitem avaliar as mudanças nos ativos líquidos de uma entidade, a estrutura financeira e a capacidade para alterar valores e prazos do fluxo de caixa, ou seja, fazer a gestão financeira da organização conforme afirma Iudicibus; Marion (2009 P.255). 2.5 TRANSAÇÕES QUE INTEGRAM A DEMONSTRAÇÃO Outro beneficio da DFC, é a forma como são divididas suas transações, por atividades. Conforme orienta o CPC n 03, a DFC deve trazer informações relevantes sobre as atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A figura a seguir a mostra as transações mais comuns na movimentação do caixa, e exemplifica as transações que não afetam o caixa.

27 26 FIGURA 1: As transações do Caixa Fonte: Marion (2009, p. 455) Nesta figura extraída de uma das obras de Marion, demonstra igualmente a idéia de outros autores sobre as transações que afetam o caixa. A seguir estão relacionadas estas transações por atividades Atividades operacionais As atividades operacionais compreendem transações que envolvem as atividades fim da empresa, comercialização de seu produto ou serviço. De acordo com Stickney; Weil (2008 P ). A venda de bens e a prestação de serviços constituem a forma mais importante segundo a qual uma empresa em boas condições financeiras gera caixa. As atividades operacionais relacionam às transações de entrada que segundo RIBEIRO (2009 p ) são os recebimentos de clientes decorrentes de vendas de produtos e/ou serviços a vista e a prazo, recebimentos de duplicatas descontadas, de juros, dividendos, e outros recebimentos que não façam parte das atividades de investimento e financiamento. E as transações de saída que são as operações de pagamento, estas envolvem os pagamentos a fornecedores, pagamentos de impostos, de juros, duplicatas e outras obrigações relacionadas as atividades operacionais, e outras

28 27 saídas que não se encaixem nas atividades de investimento e financiamento. E conforme afirma Padoveze (2009, p. 81) essas atividades têm ligação estreita com os elementos do ativo e passivo circulante, que representam as necessidades líquidas de capital de giro da empresa Atividades de investimento As atividades de investimento segundo Stickney; Weil (2008 P. 173) são representadas pela compra e venda de ativos imobilizados, à medida que as empresas crescem, aumenta também a necessidade da aquisição de novos ativos permanentes. Sá; Sá (2009 p. 22) trazem outra definição, segundo os autores as atividades de investimento são a realização ou transação que implica a aplicações de capitais em participações societárias, imobilizações de uso ou de renda, excluídas as que se destinam a revenda. De acordo com Ribeiro (2009 p.194) as transações que fazem parte das atividades de investimento são: Recebimentos do principal decorrente de empréstimos ou financiamentos efetuados a terceiros. Resgate de aplicações financeiras, exceto as equivalentes de caixa ou outras do ativo circulante; Recebimento pela venda de títulos de investimentos de outras entidades; Recebimento pela venda de participações em outras empresas; Recebimento pelo resgate de participações em outras empresas; Recebimentos decorrentes de vendas de bens de uso da empresa ou de outros bens do ativo não circulante; Juros recebidos de contratos de mútuos; Desembolsos relativos a concessão de empréstimos a terceiros; Aplicações financeiras em títulos e valores mobiliários, classificáveis no ativo realizável a longo prazo: Pagamentos pela aquisição de títulos e valores mobiliários de outras entidades, classificáveis no ativo não-circulante; Pagamentos relativos aquisição de bens de uso, classificáveis no ativo imobilizado; E para as atividades de financiamento e investimento os recursos que não afetarem o fluxo de caixa deveram ser apresentados em notas explicativas Atividades de financiamento

29 28 As empresas em geral sempre são financiadas desde sua abertura, afinal recursos provenientes de atividades operacionais, apenas surtiram efeito quando a organização já for capaz de se manter sozinha, se não mesmo após sua abertura e já em plena atividade ela poderá ser mantida por fornecedores e acionistas, mediante compras parceladas, empréstimos, e disposição de ações debêntures e outros títulos. De acordo com Stickney; Weil (2008 p.174) as empresas obtêm caixa mediante o lançamento de títulos de divida de curto e longo prazo e ações ordinárias e preferenciais. Segundo Sá; Sá (2009 p.22) as atividades de financiamento são a realização de tarefa ou transação que implica captação de recursos próprios de acionistas ou de terceiros as dividas. As transações que devem integrar as atividades de financiamentos segundo Ribeiro (2009 p.195) são: Nas entradas, os recebimentos de recursos financeiros dos proprietários como realização do capital ou pela venda de ações emitidas; Empréstimos obtidos a curto ou longo prazos com emissão de notas promissórias, debêntures, letra hipotecárias, títulos de divida etc. Recebimentos de juros decorrentes de empréstimos efetuados a terceiros; Recebimentos de recursos financeiros decorrentes de doações de caráter permanente ou temporário, com finalidade exclusiva de aquisição, construção ou expansão, incluídos bens de uso classificáveis no ativo imobilizado. Nas saídas os pagamentos ao proprietário, sócios ou acionistas referentes a reembolso de seus investimentos no capital da entidade, ou referentes a pagamento de dividendos, juros sobre capital próprio ou outras distribuições. Pagamento de empréstimos obtidos; Pagamento de juros sobre empréstimos obtidos; Nas atividades de financiamento é importante sempre estar atento para não serem consideradas contas que caracterizam como atividades de investimento. 2.6 MÉTODOS DE APRESENTAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Para a DFC existem dois métodos de apresentação, método direto, e método indireto, conforme orientação do CPC n 03. O método indireto é demonstrado a partir do lucro liquido que é ajustado para DFC, excluindo as operações que não afetam caixa e adicionando as que afetam.

30 29 O método direto compreende a disposição do caixa de forma básica apresentando operações relativas ao dia a dia da empresa, como recebimento de vendas e pagamento de fornecedores, porém por este método é necessário a apresentação da conciliação do resultado do exercício Método direto Este método apresenta os recebimentos e pagamentos decorrentes das atividades operacionais em sua forma bruta. O método direto é mais compreensível por pessoas leigas em contabilidade, porém ao contrário do método indireto, a conciliação deste com o lucro liquido deverá ser apresentada nas notas explicativas, como afirma Iudicibus et. al. (2010, p. 575) caso seja utilizado o método direto para apurar o fluxo liquido de caixa gerado pelas operações, exige-se a evidenciação em notas explicativas da conciliação deste com o lucro liquido do período. Segundo afirma Ribeiro (2009 p.197), pelo método direto, os recursos derivados das operações são indicados a partir dos recebimentos e pagamentos decorrentes das operações normais, efetuados durante o período. A seguir o modelo do método direto, para melhor entendimento. I - DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS PERÍODO 1 PERÍODO 2 PERÍODO 3 $ $ $ ENTRADAS Recebimento de Clientes SAÍDAS Pagamentos a Fornecedores Impostos recolhidos Pagamentos ao Pessoal Despesas Gerais Impostos sobre o Lucro SALDO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS II - DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS SAÍDAS Investimentos no Permanente

31 30 Investimentos no Realizável a Longo Prazo ENTRADAS Novos Empréstimos SALDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO III - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO ENTRADAS Novos Empréstimos Integralização de Capital SAÍDAS Amortização de Empréstimos Despesas (-) Receitas Financeiras (68.800) ( ) ( ) Resultados Distribuídos SALDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO ( ) (61.159) ( ) SALDO DO PERÍODO ( ) (+) Saldo Inicial Caixa/Bancos/Aplicações Financeiras (=) Saldo Final Caixa/Bancos/Aplicações Financeiras Quadro 1: Demonstração dos Fluxos de Caixa Método Direto Fonte: Padoveze (2009, p ) O método direto difere do indireto em relação as atividades operacionais, porém as informações que este método não traz demonstrado, elas devem ser apresentadas em notas explicativas Como é elaborada a DFC pelo método direto A DFC é elaborada a partir de outras demonstrações contábeis, como o balanço patrimonial, demonstração de lucros e prejuízos acumulados e a demonstração do resultado do exercício e análise das notas explicativas destas demonstrações. Para compor o caixa das atividades operacionais deverão ser feitos uma série de cálculos por meio de informações da DRE, do BP e da DLPA. Os autores Iudicibus e Marion (2009) orientam como elaborar a DFC pelos dois métodos. Se for pelo método direto, primeiramente deverão ser calculados os recebimentos de vendas, extraindo informações do balanço patrimonial e da

32 31 demonstração do resultado de exercício, aplica-se a seguinte formula: saldo inicial + vendas saldo final de clientes = recebimento de vendas, o saldo inicial e final de clientes são extraídos do balanço patrimonial, e as vendas da DRE. Em seguida calcula-se o pagamento de fornecedores, para este calculo é necessário descobrir o valor presente em estoque que é calculado por meio da fórmula estoque inicial + compras estoque final = custo de mercadoria vendida, o estoque inicial e estoque final são extraídos do balanço patrimonial e o custo de mercadoria vendida da DRE. Logo pode ser calculado os valores pagos aos fornecedores pela formula semelhante as outras, com dados extraídos do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício, saldo inicial de fornecedores + compras saldo final de fornecedores = pagamentos a fornecedores. E por fim o cálculo de todas as despesas para compor as atividades operacionais, as despesas são extraídas da DRE e subtraídas do saldo inicial de despesas antecipadas do balanço patrimonial no exercício anterior, e caso haja despesa antecipada neste exercício, também deverá ser subtraída do saldo inicial e assim teremos o resultado de pagamento de despesas. Os autores afirmam que para as atividades de investimento, basta considerar as entradas e saídas decorrentes, por exemplo, de operações com compra e/ou venda de imobilizado, casa, terreno, prédio, equipamentos, moveis etc., e para as atividades de financiamento serão considerados as entradas e saídas decorrentes da emissão de ações, debêntures, o recebimento de empréstimos, resgate de ações, e outras operações que envolvam fornecedores de capital para a organização Método indireto O método indireto como descreve Iudicibus (2010) consiste em fazer uma reconciliação das contas que afetam o fluxo de caixa das atividades operacionais, e em primeiro lugar fazer o ajuste do lucro liquido se necessário, verificando todas as contas que não afetam caixa como depreciações, provisões, equivalência patrimonial, e outras contas que fazem parte das outras atividades.

33 32 Entretanto conforme orienta a CPC n 03 (2011, p. 9) não importa qual for o método utilizado, deverá ser feito a reconciliação entre o lucro liquido e o fluxo de caixa liquido, Iudicibus (2010) também orienta que devesse considerar os valores pagos referentes às retenções na fonte de terceiros, pois configura como despesa pela atividade operacional por fazer parte da despesa com terceiros sendo que o tomador do serviço é contribuinte solidário dos tributos retidos na fonte. Além da elaboração da DFC, também deverá ser elaborado para os dois métodos, as notas explicativas, e evidenciar os impostos pago imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido e o montante de juros pagos. E evidenciar na conciliação do ativo e passivo circulante as alterações feitas nas contas. Método indireto ou fluxo de caixa liquido como define Sá; Sá (2009 p. 212), conforme os autores método indireto é a apresentação dos itens do fluxo de movimento de bens numerários (dinheiro) por seus valores líquidos descontados da amortização, depreciação etc. A seguir o modelo do método indireto para melhor entendimento. PERÍODO 1 PERÍODO 2 TOTAL $ $ $ DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro Líquido (antes da distribuição de resultados Ajustes para reconciliar o lucro líquido para fluxo de caixa líquido oriundo das operações Depreciações e amortizações (+/-) Correção Monetária de Balanço (102630) (58.746) (+/-) Equivalência Patrimonial (13.800) (27.600) (41.400) Despesas Financeiras - Exigível Longo Prazo (+/-) Resultado Não Operacional Variações nos ativos e passivos circulantes Aumento em Clientes ( ) ( ) ( ) Aumento nos Estoques ( ) ( ) ( ) Aumento nos Fornecedores Aumento de Impostos a Recolher Aumento de Salários/Encargos a Pagar Aumento de Outras Contas a Pagar Aumento de Impostos s/lucro a Pagar Diminuição de Impostos s/lucro a Pagar 0 (69.729) (69.729) Total dos Ajustes Fluxo de Caixa Líquido das Operações DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Investimentos no Ativo Permanente ( ) ( ) ( )

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