UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ EDUARDO ZANETTI BUECKMANN ELABORAÇÃO DE UM MODELO DE FLUXO DE CAIXA PARA A EMPRESA ECOLUX ENGENHARIA E ILUMINAÇÃO LTDA

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ EDUARDO ZANETTI BUECKMANN ELABORAÇÃO DE UM MODELO DE FLUXO DE CAIXA PARA A EMPRESA ECOLUX ENGENHARIA E ILUMINAÇÃO LTDA Biguaçu 2006

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ EDUARDO ZANETTI BUECKMANN ELABORAÇÃO DE UM MODELO DE FLUXO DE CAIXA PARA A EMPRESA ECOLUX ENGENHARIA E ILUMINAÇÃO LTDA Trabalho de conclusão de estágio apresentado como requisito da disciplina Estágio III, do Curso de Administração, Centro de Educação de Biguaçu Universidade do Vale do Itajaí. Professor: Esp. Crisanto Soares Ribeiro Biguaçu 2006

3 EDUARDO ZANETTI BUECKMANN ELABORAÇÃO DE UM MODELO DE FLUXO DE CAIXA PARA A EMPRESA ECOLUX ENGENHARIA E ILUMINAÇÃO LTDA Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi considerado adequado para a obtenção do título de Bacharel em Administração e aprovado pelo Curso de Administração, da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Biguaçu. Área de Concentração: Administração Financeira Biguaçu, 22 de novembro de Prof. Esp. Crisanto Soares Ribeiro UNIVALI - CE de Biguaçu Orientador Prof. M.Sc. Cláudia C. Pereira UNIVALI - CE de Biguaçu Prof. Elpídio Luiz Lenzi UNIVALI - CE de Biguaçu

4 Dedico este Trabalho de Conclusão de Estágio ao meu DEUS, meus pais, familiares, e todos aqueles que auxiliaramme, auxiliam-me, ajudam-me e apóiam-me na formação profissional, acadêmica e social que estou construindo.

5 AGRADECIMENTOS À Universidade do Vale do Itajaí. Ao orientado Professor Crisanto Soares Ribeiro, pelo acompanhamento pontual e competente. Aos colegas de turma, pela amizade, companheirismo, ajuda e auxílios demonstrados durante todo o Curso. Aos professores do Curso de Administração da UNIVALI de Biguaçu, pelo incentivo, inspiração, motivação e exemplo demonstrados ao longo do curso. Ao colega, amigo, companheiro e chefe durante a realização deste trabalho em sua empresa, Fernando Perardt, pela confiança e contribuição demonstrada ao longo da realização do mesmo. A todo aquele que tenha contribuído direta ou indiretamente na realização deste trabalho e que por algum motivo não tenha sido citado aqui.

6 RESUMO BUECKMANN, Eduardo Zanetti. Elaboração de um modelo de fluxo de caixa para empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduação em Administração) - Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, O presente trabalho de conclusão de estágio teve como objetivo geral a elaboração de uma proposta de fluxo de caixa para a empresa ECOLUX ENGENHARIA E ILUMINAÇÃO LTDA. Para conclusão do objetivo geral foram traçados os seguintes objetivos específicos: analisar os modelos teóricos sobre fluxo de caixa presentes na literatura; investigar os itens relevantes para elaboração do fluxo de caixa e propor um modelo de fluxo de caixa para a empresa ECOLUX ENGENHARIA E ILUMINAÇÃO LTDA. Ao analisar os modelos teóricos presentes na literatura adotou-se o método direto, criando-se um modelo de fluxo de caixa baseado nos modelos apresentados por Campus Filho e Zdanowicz. Ao investigarse os itens relevantes para elaboração do fluxo de caixa verificou-se a existência de um controle de despesas e receitas, adotando os seus dados como base para elaboração de uma proposta de fluxo de caixa. Foi proposto então uma modelo de fluxo de caixa para a empresa considerando quatro grandes itens: Receitas, Despesas Fixas, Despesas Variáveis e Fluxo de Caixa Operacional. Verificou-se a extrema concentração das receitas em um único cliente detentor de 79% das receitas anuais, sugeriu-se o aumento das receitas dos demais clientes e a busca por novos clientes visando a diminuição desta concentração. Nas despesas fixas destacou-se a conta Impostos, Taxas e Contribuições com 56% do total. Nas Despesas Variáveis destaca-se a conta Fornecedores com 76% do total. No comportamento do fluxo de caixa operacional do período analisado destacam-se os meses de fevereiro, abril, maio e agosto com fluxo de caixa positivo, e os meses de janeiro, março, junho, julho e setembro com fluxo de caixa negativo. Palavras-chaves: Fluxo de Caixa, Método Direto, Receitas, Despesas Fixas Despesas Variáveis

7 ABSTRACT BUECKMANN, Eduardo Zanetti. Elaboração de um modelo de fluxo de caixa para empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduação em Administração) - Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, The present work experience conclusion job had the general objective of creating a cash flown propose to ECOLUX ENGENHARIA E ILUMINAÇÃO LTDA. In order to conclude the general objective, this specifics objectives were made: analyze the theorical cash flown models presents in the literature; investigate the relevant items to the elaboration of the cash flown; and propose a cash flown model to ECOLUX ENGENHARIA E ILUMINAÇÃO LTDA. Analyzing the theorical cash flown models presents on the literature, the direct method was choose creating a cash flown model based on the models present by Campus Filho and Zdanowicz. On the investigation of relevant objectives to the elaboration of cash flown, the existence of an earning and debts control was verified, based on that data a cash flown model was propose. The propose model considered four big items: Earnings, Fixed Debts, Variable Debts and Operational Cash Flow. On the Earnings the extreme concentration on one client that had 79% of total earnings was verified. The increasing of old clients and the capture of new clients were suggested. On the Fixed Debts, Taxes and Contribution had 56% of total. On the Variable Debts with 79% of total were the company suppliers. On the operational cash flow behavior on the analyzed period the months of February, April, May and August had positive cash flown; and January, March, June, July and September had negative cash flown. KEY WORDS: CASH FLOW, DIRECT METHOD, EARNINGS, FIXED DEBTS, VARIABLES DEBTS.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Quadro 01 Demonstração dos Fluxos de Caixa...21 Quadro 02 Demonstração dos Fluxos de Caixa Método Indireto...22 Quadro 03 Demonstração do Fluxo de Caixa...23 Quadro 04 Organograma da Empresa...27 Quadro 05 Modelo Proposto de Fluxo de Caixa...28 Gráfico 01 Composição das Receitas Anuais...29 Gráfico 02 Evolução Mensal da Receita de Gráfico 03 Composição das Despesas Fixas...31 Gráfico 04 Evolução das Despesas Fixas de Gráfico 05 Composição das Despesas Variáveis...32 Gráfico 06 Evolução Mensal das Despesas Variáveis...33 Gráfico 07 Evolução do Fluxo de Caixa de

9 SUMÁRIO RESUMO...6 ABSTRACT...7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO PLANEJAMENTO FINANCEIRO FLUXO DE CAIXA Objetivos do fluxo de caixa Métodos de fluxo de caixa PROCEDIMENTO METODOLÓGICO ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO MODELO DE FLUXO DE CAIXA PROPOSTO RECEITAS DESPESAS FIXAS DESPESAS VARIÁVEIS FLUXO DE CAIXA CONSIDERAÇÕES FINAIS...34 REFERÊNCIAS...35

10 10 1. INTRODUÇÃO Muito se tem falado, nestes últimos anos, sobre a dificuldade que as micro e pequenas empresas vem enfrentando para se manterem abertas e conforme atesta Dornelas (2005, p.19, apud Sebrae-SP, 2003) em um ano de atividade cerca de 31% das micro e pequenas empresas fecham as portas, em dois anos este número aumenta para 37% e assim por diante até chegar a 60% em cinco anos de atividade, caracterizando então, uma clara necessidade de aprimoramento na gestão das empresas. A empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda é uma empresa que atua há dez anos no setor de serviços elétricos na região da grande Florianópolis. O ambiente acima descrito no qual está inserida a Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda proporciona uma situação ideal para a aplicação deste estágio na mesma. A partir das questões anteriores, pode-se perceber a relevância da elaboração de um fluxo de caixa para as organizações. Dessa forma, a presente pesquisa procura responder a seguinte questão problema: Como elaborar um modelo de fluxo de caixa para a empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda? Desse modo, a fim de melhor direcionar os estudos e atividades, referentes ao presente estudo, definiu-se os objetivos, que serão apresentados na seqüência.

11 OBJETIVOS Objetivo Geral Elaborar um fluxo de caixa para a empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda, localizada em São José, no período de março a setembro de Objetivos específicos Analisar os modelos teóricos sobre fluxo de caixa abordados na literatura; Investigar itens relevantes para elaboração do fluxo de caixa, entradas e saídas da empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda; Propor um modelo de fluxo de caixa para a empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda.

12 12 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A presente fundamentação teórica buscará reunir o maior número possível de idéias e conceitos já publicados em livros, periódicos, revistas, anais e em meio eletrônico, sobre o tema fluxo de caixa, montando com isso uma base teórica para servir de fundamento a ser aplicado neste projeto de estágio na empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda. 2.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Segundo atesta Brigham (1999, p.2-8) a administração financeira é a área responsável pela previsão e planejamento financeiro da empresa, pelas decisões importantes de investimentos e financiamento, pela coordenação e controle financeiro da empresa e pelo trabalho com os mercados financeiros. A administração financeira é dividida em três grandes subáreas de atuação: mercados monetários e de capital, que tratam dos mercados de títulos e das instituições financeiras, investimentos, que tem foco nas decisões dos investidores tanto indivíduos quanto instituições em relação aos títulos para suas carteiras de investimento, e administração financeira que envolve a efetividade administrativa de uma empresa. Em perspectiva similar, Gitman (2002, p.4 15) afirma que a administração financeira é uma mistura de arte e ciência de administração de fundos, sendo a mesma a grande responsável pelo processo de transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos. Esta transferência é o elo final de uma cadeia de atividades que começa com a analise e planejamento financeiro, passando para decisões de investimento e finalmente para as decisões de financiamento. A administração financeira é ainda subdividida em duas grandes áreas: serviços financeiros, que cuida da concepção e prestação de assessoria financeira, e administração financeira, que cuida da administração geral dos valores em uma organização envolvendo tarefas como realização de orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise de investimentos e captação de fundos. Na mesma linha, Zdanowicz (2004, p.22-23) sustenta que a administração financeira é centralizada no processo de captação, aplicação, e distribuição eficiente

13 13 dos recursos necessários para que a empresa possa operar de acordo com os objetivos e metas estabelecidos por sua cúpula administrativa diretiva, cumprindo assim o princípio fundamental da administração financeira: dispor o numerário necessário para saldar em tempo hábil os compromissos assumidos com terceiros e maximizar os lucros. Zdanowicz (2004, p.22) ainda ressalta que o gerenciamento financeiro constitui-se no conjunto de operações a serem destinadas à formação de recursos financeiros necessários ao pagamento dos fatores de produção ou serviços, sua distribuição, as obrigações decorrentes das transações comerciais e os créditos obtidos pela empresa. Em concordância Hoji (2000, p.21-24) atesta que a administração financeira é a grande responsável pelo cumprimento do objetivo geral de uma empresa, que é a maximização de seu valor de mercado a longo prazo, através da geração de resultados econômicos e financeiros positivos, que seriam o lucro e o caixa. Para conseguir obter tais resultados, uma empresa está dividida em três atividades principais: atividades de operação, atividades de investimento, atividades de financiamento. A função da administração financeira seria auxiliar as atividades produtivas e administrar as atividades de investimento e financiamentos. Na mesma perspectiva Ross, Westerfield e Jaffe (1995, p ) sustentam que a administração financeira deve estar baseada no principal valor de uma empresa que é a criação de valor para o seu proprietário. Assim sendo, Ross Westerfield e Jaffe (1995, p ) dividem a administração financeira em três atividades básicas: a administração de orçamentos de capital e dispêndio de capital, que buscará definir em quais bens de longa duração a empresa deverá investir descrevendo o processo de realização e gestão de gastos com esses bens, a administração da estrutura de capital, que buscará definir de que maneira a empresa poderá levantar recursos para custear os dispêndios de capital necessários indicando quanto do capital deve ser próprio e quanto deve ser de terceiros, e a administração do capital de giro líquido, que buscará definir a maneira que a empresa deverá gerir a movimentação das suas entradas e saídas de dinheiro, em um horizonte de curto prazo, buscando sempre conciliar as duas de maneira a honrar os compromissos assumidos nas datas previamente acordadas.

14 14 Para conseguir-se obter uma administração financeira eficaz há a necessidade de se demonstrar quais são as qualidades necessárias de um administrador financeiro, o que busca-se explicitar no próximo tópico Funções do Administrador Financeiro Conforme afirma Gitman (2000, p.4-14), o administrador financeiro é responsável pela administração ativa das finanças de todo e qualquer tipo de empresa, seja ela grande, pequena, média, privada, pública, com fins financeiros ou sem fins financeiros. O mesmo autor afirma que as principais atividades do administrador financeiro são a realização de análises e planejamento financeiro, a tomada de decisões sobre investimentos e a tomada de decisões sobre financiamentos, além destas três atividades, o administrador financeiro é responsável pela administração do fluxo de caixa, ou seja, as entradas e as saídas de dinheiro da empresa, onde o mesmo busca manter a solvência da empresa honrando os compromissos assumidos e canalizando o dinheiro para as atividades necessárias para o funcionamento da empresa. Em perspectiva similar, Hoji (2000, p.23) atesta que o administrador financeiro possui como suas principais funções básicas a análise, planejamento e controle financeiro, a tomada de decisões de investimentos e a tomada de decisões de financiamento. Na mesma concepção, Zdanowicz (2004, p.29) sustenta que o administrador financeiro deve manter a empresa em uma permanente situação de liquidez, maximizar o retorno sobre o capital investido, administrar o capital de giro, avaliar investimentos feitos sobre itens do ativo permanente, estimar o custo da captação de recursos de terceiros, analisar as aplicações financeiras melhores para empresa, informar as condições atuais e futuras econômico-financeiras da empresa, interpretar as demonstrações financeiras da empresa e manter-se sempre atualizado em relação as linhas de crédito oferecidas e ao mercado. Zdanowicz (2004) destaca que o administrador financeiro busca conciliar a manutenção da liquidez e do capital de giro da empresa através da elaboração do fluxo de caixa, podendo, com isso, maximizar os lucros e honrar as obrigações assumidas nas datas dos seus respectivos vencimentos.

15 15 Na mesma linha, Ross, Westerfield e Jaffe (1996, p.28) afirmam que a principal atividade de um administrador financeiro é a criação de valor para a empresa e seus proprietários, sendo que esta criação estaria baseada nas atividades de orçamento de capital, financiamento e liquidez da empresa. Ross, Westerfield e Jaffe (1996, p.28) ainda atestam que este valor seria criado através da procura por ativos que gerem mais dinheiro do que o seu valor de custo, da venda de obrigações, ações e outros instrumentos financeiros que gerem mais valor do que os seus custos, e da geração de um volume de fluxo de caixa maior do que o volume de recursos utilizados. 2.2 PLANEJAMENTO FINANCEIRO Segundo Gitman (2002, p.588), o planejamento financeiro busca fornecer para a empresa roteiros para dirigir, coordenar e controlar as suas ações na busca de seus objetivos. Conforme Gitman, o planejamento financeiro divide-se em duas partes principais: o planejamento financeiro a longo prazo, que busca elaborar planos para atingir uma determinada posição financeira num futuro próximo superior a um ano, e o planejamento financeiro a curto prazo, que elabora planos para atingir metas no curto prazo, que venham a sustentar as metas do planejamento a longo prazo, sendo o planejamento de caixa e o planejamento de lucros, os dois aspectos chaves na elaboração de um planejamento financeiro. A este propósito Hoji (2000, p ) afirma que o planejamento consiste em estabelecer com uma determinada antecedência as ações para serem executadas em determinados cenários e em determinadas condições estimando os recursos necessários e atribuindo as responsabilidades necessárias para se atingir os objetivos previamente fixados, que somente se realizaram com um sistema de planejamento adequadamente estruturado. O mesmo autor afirma que para se conseguir esse sistema de planejamento adequadamente estruturado deve-se colocar em prática os princípios do planejamento, a filosofia de planejamento e os tipos de planejamentos mais adequados para aquela situação. Hoji (2000) divide os princípios de planejamento em princípios gerais, que são: princípio da contribuição do objetivo, princípio da precedência, princípio da maior penetração e abrangência, princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade, e os princípios específicos que são: planejamento participativo, planejamento

16 16 coordenado, planejamento integrado e planejamento permanente. Há ainda a divisão das filosofias de planejamento: filosofia da satisfação, filosofia da otimização e filosofia da adaptação, e a divisão dos tipos de planejamento: planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento operacional. Em concordância Ross, Westerfield e Jaffe (1996, p ) sustentam que o planejamento financeiro é uma declaração formal do que deverá ser feito no futuro, sendo o mesmo uma determinação das diretrizes de mudança da empresa e uma formalização do método pelo qual as metas financeiras devem ser alcançadas. Para Ross, Westerfield e Jaffe (1996) o planejamento financeiro leva em consideração diretrizes que incluem a identificação das metas financeiras da empresa, a análise das diferenças entre essas metas e a situação financeira corrente da empresa, e um enunciado das ações necessárias para que a empresa atinja as metas financeiras estabelecidas. Ross, Westerfield e Jaffe (1996) afirmam ainda que a necessidade de um planejamento financeiro em uma organização está baseada na condição de se estabelecer metas para motivar, organizar e gerir marcos de avaliação de desempenho da organização, criando uma iteração financeira na empresa de maneira a tomar decisões que venham a agregar valor ao conjunto englobado pela mesma, e uma preparação para os mais variados cenários que poderão ser apresentados pelo economia no futuro considerado. Ross, Westerfield e Jaffe (1996) sustentam ainda que o planejamento financeiro consiste em um modelo de etapas divididas da seguinte forma: previsão de vendas, onde se é projetado uma proposta de vendas para o período considerado, demonstrações financeiras projetadas, onde é realizada a projeção das demonstrações financeiras com base nas vendas projetadas anteriormente, necessidade de ativos, onde é verificada a necessidade de ativos para satisfazer o volume de vendas projetadas, necessidade de financiamentos, onde é verificado a necessidade de financiamentos para obter os ativos necessários para o volume de vendas projetado, e por último, fechamento que é a comparação e a adequação dos resultados obtidos nas três etapas anteriores de forma a obter um conjunto que satisfaça as necessidades projetadas. Em perspectiva diferente, Brigham e Houston (1999, p. 531) atestam que o planejamento financeiro tem início com a projeção das vendas para os próximos cinco anos, sendo seguida pela determinação dos ativos necessários para cumprimento destas metas de vendas, em seguida, determina-se os financiamentos

17 17 capazes de suprir as necessidades de ativos projetadas. Com base nestes dados são feitas as projeções dos resultados e do balanço patrimonial, que servirão de base para as decisões de metas do planejamento financeiro da empresa. 2.3 FLUXO DE CAIXA Conforme afirmado por Assef (1999, p.1), o fluxo de caixa de uma empresa mede as suas necessidades futuras de recursos, a sua capacidade pontual de pagamento dos compromissos assumidos e a sua disponibilidade para investimentos atuais e futuros. Assef atesta que o correto dimensionamento do fluxo de caixa de uma empresa é uma das suas mais árduas tarefas, sendo que o mesmo, composto basicamente de contas a pagar e contas a receber, deve possuir a capacidade necessária de flexibilidade para poder adaptar-se de maneira a conseguir ajudar a empresa a se destacar nos inúmeros cenários econômicos financeiros encontrados pela mesma durante a sua vida econômica. Em perspectiva similar, Zdanowicz (2004, p.23) atesta que fluxo de caixa é um instrumento que relaciona o conjunto futuro de ingressos e desembolsos de recursos financeiros de uma empresa em um determinado período de tempo, sendo o fluxo de caixa um conceituado instrumento utilizado pelo administrador financeiro para apurar o somatório de entradas e saídas de recursos financeiros de uma empresa em determinado período de tempo, verificando assim se há um excedente ou uma escassez de recursos financeiros, podendo assim tomar as devidas providências com a antecedência necessária para se evitar uma crise financeira na empresa. Zdanowicz (2004) ressalta ainda que o fluxo de caixa pode ser elaborado em função do tempo de sua projeção com o intuito de adaptar-se às necessidades da organização, sendo os mais comuns o fluxo de caixa de curto prazo, que busca monitorar o capital de giro da empresa, e o fluxo de caixa de longo prazo, utilizado para monitorar os recursos para investimentos em ativos permanentes. Em concordância, Assaf Neto e Silva (1997, p.36) atestam que o fluxo de caixa se destaca como um instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros de uma empresa, sendo em todo o processo de tomada de decisões financeiras, uma ferramenta gerencial indispensável. Assaf Neto e Silva (1997) afirmam que o fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e

18 18 saídas de recursos monetários de uma empresa em um determinado intervalo de tempo, sendo que é partir da sua elaboração que torna-se possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa na empresa, podendo assim tomar as determinadas medidas cabíveis com a antecedência necessária. Na mesma concepção, Ross, Westerfield e Jaffe (1996, p ) sustentam que o fluxo de caixa é gerado pela empresa e pago aos credores e acionistas da mesma, sendo que este fluxo de caixa pode ser assim classificado: fluxo de caixa das operações, fluxo de caixa de variações do ativo imobilizado, e fluxo de caixa de variações do capital de giro. Em perspectiva similar Brigham e Houston (1999, p ) afirmam que o fluxo de caixa é o caixa liquido efetivo que uma empresa gera durante algum período especificado, sendo que o seu ciclo mostra como este caixa entra e sai da empresa. Brigham e Houston (1999) sustentam ainda que a demonstração contábil denominada demonstração do fluxo de caixa relata o impacto das atividades operacionais de investimento e finanças de uma empresa sobre o fluxo de caixa ao longo de um período contábil. Corroborando esta afirmação, Gitman (2002, p.294) sustenta que o fluxo de caixa de qualquer projeto de padrão convencional pode incluir até três componentes básicos: investimento inicial, que é a saída de caixa no instante zero, entradas de caixa operacionais, que são as entradas incrementais após os impostos, e o fluxo de caixa residual, que é o fluxo de caixa não operacional após o imposto de renda que ocorrerá no final do projeto. Na mesma linha Silva (2005, p.11) afirma que o fluxo de caixa é considerado como o principal instrumento de uma gestão financeira para planejar, controlar, analisar as receitas, investimentos e despesas de uma organização em um determinado período projetado. O mesmo autor ressalta que o fluxo de caixa é uma representação gráfica cronológica das entradas e saídas de recursos monetários, permitindo a organização realizar a execução projetada de programações financeiras e operacionais em um período de tempo considerado Objetivos do Fluxo de Caixa Conforme afirmam Assaf Neto e Silva (1997, p.35-37), os objetivos do fluxo de caixa são: possibilitar o planejamento e o controle dos recursos financeiros da

19 19 empresa, prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa fornecendo informações para tomar as medidas saneadoras necessárias, preservar uma liquidez imediata essencial a manutenção das atividades da empresa, atribuir maior rapidez às entradas de caixa em relação aos desembolsos, ou seja, otimizar a compatibilização entre posição financeira da empresa e suas obrigações correntes. Na mesma perspectiva, Zdanowicz (2004, p.41-42) afirma que o fluxo de caixa possui como objetivos facilitar a análise e o cálculo na seleção das linhas de crédito; programar de forma criterioso os ingressos e desembolsos de caixa, permitindo a identificação do período de maior carência e o montante a ele relacionado, criando com isso tempo necessário para a tomada das medidas cabíveis; permitir o planejamento do desembolso de acordo com as disponibilidades de caixa, evitando assim o acúmulo vultoso de dinheiro em épocas de pouco encaixe; determinação dos recursos próprios em determinado período, podendo assim aplicá-los de forma mais rentável possível; proporcionar o intercâmbio das outras áreas da empresa com o departamento financeiro; desenvolver o eficiente e racional uso do disponível; financiar as atividades sazonais ou cíclicas da empresa; providenciar recursos para os projetos de expansão, implantação, modernização ou relocalização industrial ou comercial da empresa; fixar o nível de caixa para o capital de giro; auxiliar na análise de contas a receber e estoques, para poder se julgar a conveniência em aplicar ou não nesses itens; verificar a possibilidade de aplicar possíveis excedentes de caixa; estudar um saudável programa de financiamentos e empréstimos; projetar um efetivo plano de pagamento de débitos; analisar a viabilidade de comprometimento de recursos da empresa; integrar e participar de todas as atividades da empresa, facilitando os controles financeiros. O principal objetivo do fluxo de caixa, para Zdanowicz (2004), é a otimização da aplicação dos recursos próprios e de terceiros nas atividades da empresa de forma a maximizar os retornos sobre estas aplicações e diminuir os riscos relacionados às mesmas. Em concordância, Brigham e Houston (1999, p.41) sustentam que o fluxo de caixa tem como objetivo ajudar os administradores financeiros a gerir o caixa de maneira a comprar os ativos necessários para o seu crescimento e gerar fundos adicionais para quitar dividas ou investir em novos produtos. Corroborando esta afirmação Silva (2005, p.19) atesta que os principais objetivos do fluxo de caixa são a visão geral diária das atividades do grupo de

20 20 contas do ativo circulante, o planejamento das necessidades de captação de recursos buscando preservar a liquidez da organização, o fornecimento dos recursos para a realização das transações apresentadas no planejamento financeiro, o pagamento das obrigações no prazo de vencimento, a aplicação eficaz dos recursos disponíveis não comprometendo a liquidez da organização, o planejamento e o controle dos recursos financeiros, a verificação das fontes de crédito onerosas de maneira a minimizar os custos de uso, visar o equilíbrio financeiro dos fluxos de entrada e saída de recursos, a prognosticação de desembolsos de caixa elevados em ocasiões de encaixe baixo e a coordenação dos diversos recursos a serem utilizados em atividades de investimento Métodos de Fluxo de Caixa Conforme perspectiva apresentada por Hoji (2000, p ), o fluxo de caixa pode ser realizado através do método direto, no qual as atividades econômicas de mesma natureza são agrupadas em três grupos: operações, investimentos e financeiras, sendo que as operações correspondem às contas de Demonstração do Resultado do Exercício, as atividades de investimento correspondem as decisões de aplicações em caráter permanente e os recursos necessários para a operacionalização das mesmas, e as atividades financeiras são as aplicações financeiras realizadas e as atividades executadas para o financiamento das operações. Na mesma linha, Campus Filho (1999, p.32-33) afirma a existência de dois métodos para a elaboração de um fluxo de caixa: método direto e o método indireto. Para Campus Filho (1999) o método direto consiste na divisão do fluxo de caixa em três grandes contas: operacional, investimentos e financiamentos, sendo o somatório destas contas o resultado final do fluxo de caixa para o período apurado. A conta operacional envolve a produção, a entrega e a prestação dos bens e serviços da organização. Esta conta é composta basicamente de recebimentos operacionais e pagamentos operacionais. A conta investimentos corresponde aos bens físicos, participações em outras empresas, aplicações financeiras de longo prazo que a organização possui. A conta financiamentos corresponde aos recursos utilizados para financiar a empresa como empréstimos bancários, financiamentos, leasings e recursos próprios, conforme demonstrado no quadro 01.

21 21 Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Direto Atividades Operacionais Recebimento clientes Pagamento fornecedores ( ) Pagamento aluguel (40.000) Pagamento salários e encargos (50.000) Fluxo de caixa líquido operacional - FCOL ( ) Atividades de Investimento Móveis e utensílios ( ) Máquinas e ferramentas ( ) Caixa líquido das atividades de investimento ( ) Atividades de Financiamento Recursos próprios Caixa líquido do período Saldo inicial das disponibilidades 0 Saldo final das disponibilidades Quadro 01: Demonstração dos Fluxos de Caixa. Fonte: Campus Filho (1999, p.32) Campus Filho (1999) afirma que o método indireto é elaborado a partir do balanço patrimonial de uma empresa e da norma contábil presente utilizada para este modelo de fluxo de caixa. Campus Filho (1999) destaca que a partir destas duas informações se dá início a associação das contas do Balanço Patrimonial com as contas da Demonstração dos Fluxos de Caixa, a partir desta classificação se realizam cálculos que obterão o fluxo de caixa operacional líquido, o total dos investimentos pagos, o total dos financiamentos, o caixa líquido no período, o saldo inicial de disponibilidades e o saldo final de disponibilidades, conforme demonstrado no quadro 02.

22 22 Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto Lucro Líquido (-)aumento Estoque veículos novos ( ) (-)aumento Estoque veículos usados (71.000) (-)aumento Estoque peças (26.000) (-)aumento Clientes peças/assit.tec. (18.000) (+)aumento Salários enc. Pagar (+)aumento contas pagar - operacional (+)aumento Tributos a pagar (+)aumento Fornec. Veículos novos (+)aumento Fornec. Peças Fluxo de caixa operacional líquido - FCOL Atividades de Investimento Terrenos (70.000) Obras Civis ( ) Móvies e utensílios (43.000) Máquinas e equipamentos (70.000) Veículo de uso (36.000) Computadores/software (21.000) (-)Investimentos a pagar (13.000) Total dos investimento pagos ( ) Atividades de Financiamento Recursos próprios (capital) Financiamentos leasing Total financiamentos Caixa líquido do período Saldo incial das disponibilidades 0 Saldo final das disponibilidades Quadro 02: Demonstração Fluxo de Caixa Indireto. Fonte:Campus Filho (1999, p.45) Em outra perspectiva, Zdanowicz (2004, p ) apresenta um único método de fluxo de caixa, onde divide-se os ingressos e desembolsos financeiros da organização nas seguintes contas: ingressos, onde se projetam todos os ingressos de dinheiro da empresa; desembolsos, composta de todas as operações financeiras decorrentes de pagamentos gerados pelos processos de produção, comercialização e distribuição dos produtos da empresa; diferença do período, composta pela diferença entre os valores projetados em diversos períodos; saldo inicial de caixa, composta do saldo final de caixa do período anterior; disponibilidade acumulada, composta do resultado da diferença do período apurada mais o saldo inicial de caixa; nível desejado de caixa, elaborada pela determinação do capital de giro necessário pela empresa para o período seguinte; empréstimos ou aplicações

23 23 em recursos financeiros, elaborada pelos empréstimos ou aplicações financeiras realizadas; amortizações ou resgate das aplicações, recebimento integral de aplicações financeiras realizadas e devoluções do principal do capital emprestado; saldo final de caixa, nível desejado de caixa projetado para o período seguinte, conforme apresentado no quadro 03. Modelo de Fluxo de Caixa Períodos Jan... Total Itens P R D P R D P R D 1. INGRESSOS Vendas a vista Cobranças em carteira Desconto de duplicatas Vendas ativo permanente Aluguéis recebidos Aumentos do capital social Receita financeiras Outros SOMA 2. DESEMBOLSOS Compras à vista Fornecedores Salários Compras ativo permanente Energia elétrica Telefone Manutenção máquinas Despesas Administrativas Despesas com vendas Despesas Tributárias Despesas Financeiras Outros SOMA 3. DIFERENÇA PERIODO (1-2) 4.SALDO INICIAL DE CAIXA 5. DISPONIBILIDADE ACUMULADA (-+3 +4) 6. NÍVEL DESEJADO DE CAIXA PROJETADO 7. EMPRÉSTIMOS A CAPTAR 8. APLICAÇÕES NO MERCADO FINANCEIRO 9. AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS 10. RESGATE DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS 11.SALDO FINAL DE CAIXA PROJETADO P= projetado; R=realizado; D=defasagem. Quadro 03: Demonstração Fluxo de Caixa. Fonte: Zdanowicz(2004, p.145) Em concordância, Assef (1999, p.3) apresenta um método de fluxo de caixa em tabela, onde as contas seriam classificadas em colunas assim nomeadas: dia da

24 24 semana, data, saldo inicial, receita real, receita estimada, fornecedores, pessoal, impostos, outras despesas, despesas bancárias, saldo do dia e saldo final. Apresentando uma perspectiva similar às anteriores, Yoshitake e Hoji (1997, p ) atestam que o fluxo de caixa poderá ser dividido em dois métodos: método direto e método indireto. Yoshitake e Hoji (1997) afirmam que o métod direto demonstra efetivamente as movimentações de recursos financeiros ocorridos no período através da classificação das contas em dois grandes grupos: ingressos de recursos, que relata as entradas de recursos e as saídas relacionadas as atividades operacionais da empresa, e as destinações de recursos, que demonstra aonde foram aplicados os recursos da empresa, a nível permanente e financeiro. Yoshitake e Hoji (1997) atestam que o método indireto de fluxo de caixa é conhecida como demonstração de fluxo líquido de caixa, classificando as contas do balanço patrimonial nas contas descritas nesta demonstração de fluxo líquido de caixa, divididas em origens, aplicações, saldo inicial e saldo final das disponibilidades. Em linha diferente, Brigham e Houston (1999, p.41) apresentam um método de fluxo de caixa composto pelas contas: atividades operacionais, atividades de investimento de longo prazo, e atividades de financiamento, conforme anteriormente descrito por Campus Filho (1999). Neste modelo o saldo final do fluxo de caixa é resultante da soma destas três contas sendo a conta atividades operacionais composta por valores positivos, a conta atividades de investimentos a longo prazo composta por valores negativos e a conta atividades de financiamento composta pelo somatório de subcontas positivas e negativas. Na mesma concepção, Marion (1997, p ) sustenta que o fluxo de caixa indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa, a aplicação de todo o dinheiro que sai do caixa, e o resultado do fluxo financeiro em um determinado período. Marion (1997) apresenta um método de fluxo de caixa dividido em quatro contas principais: saldo inicial, que demonstra o valor do caixa ao se iniciar o período, entradas, que engloba todas as entradas de caixa no período em questão, saídas, que engloba todas as saídas de caixa no período em questão, e por último, saldo final, que é o somatório destas três contas acima detalhadas, demonstrando a real situação do caixa no final do período analisado. Marion (1997) defenda ainda que para a elaboração e coleta de dados do seu modelo de fluxo de caixa, deve-se utilizar as seguintes demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial, Demonstração

25 25 do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração das Origens a Aplicações de Recursos.

26 26 3. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO O presente projeto de estágio foi realizado na empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda, localizada na Rua Irmãos Vieira, número 661, Sala 01, bairro Campinas, cidade de São José, Santa Catarina, sendo o período de realização abrangido entre março de 2006 a novembro de Na a coleta de dados foi utilizada a pesquisa bibliográfica que, conforme atesta Gil (2002, p.44), é desenvolvida com base em matérias já elaborados, principalmente livros e artigos científicos; e segundo afirma Vergara (2003, p.48), é o desenvolvimento de um estudo sistematizado com base em material já publicado em livros, revistas, jornais e internet. Também foi utilizada para a coleta de dados a pesquisa documental que, conforme atesta Vergara (2003. p.48), é a realização de uma pesquisa em documentos conservados no interior de órgãos públicos ou privados, documentos estes como: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, informações em disquetes, diários, cartas pessoais e outros; e conforme Gil (2002, p.45), a pesquisa documental utiliza-se de materiais que ainda não receberam um tratamento analítico, ou podem ser reelaborados conforme os objetivos da pesquisa. No caso a pesquisa documental foi feita com base em documentos internos da empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda a serem fornecidos pelo sócio gerente da mesma. Para análise do fluxo de caixa foi escolhido o método direto de fluxo de caixa baseado nos métodos apresentados por Campus Filho e Zdanowicz. Esta escolha foi baseado no fato da empresa estudada já apresentar um modelo simples de controle de caixa, contabilizando despesas e receitas futuras e realizadas. Para a análise dos dados coletados foi utilizado o Microsoft Exccel. Através destes se realizou a analise dos dados, operacionalizando-os em planilhas e gráficos para a sua melhor visualização.

27 27 4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Neste tópico se buscará apresentar os resultados dos dados coletados durante os meses de janeiro a setembro de 2006, suas interdependências e importância para o futuro da organização. Para tanto se dará inicio através da analise das Receitas da organização no período considerado. 4.1 Histórico da Organização A empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda, uma empresa tipo sociedade por cotas de responsabilidade, iniciou suas atividades em abril de 1996 oferecendo serviços na área de engenharia elétrica para pessoas físicas e jurídicas da região da grande Florianópolis. Atualmente, passados dez anos, a empresa especializou-se em serviços de projetos, execução, manutenção e consultoria de instalações elétricas de média tensão possuindo aproximadamente 140 clientes e 4 funcionários. Diretor Sócio-Gerente Secretária Gerente Operacional Técnico Operacional Quadro 04 Organograma Ecolux. Fonte: Dados interno (2006). Técnico Operacional Colaboradores Operacionais

28 Modelo de Fluxo de Caixa Proposto Baseado no método direto proposto por Zdanowicz, no método direto proposto por Campus Filho e no dados provenientes do controle de despesas e receitas apresentado pela empresa, foi proposto para empresa o modelo de fluxo de caixa abaixo apresentado. Contas jan set-06 Geral RECEITAS A B C D E F G H OUTROS DESPESAS FIXAS Instalações Físicas Telecomunicações Transportes Alimentação Publicidade Impostos, Taxas e Cont. Folha de Pagamento DESPESAS VARIÁVEIS Fornecedores Insumos Mão de Obra Outras Manutenção Saldo Fluxo de Caixa Saldo Mês Anterior Saldo Atual Quadro 05: Modelo de Fluxo de Caixa Proposto. Fonte: Dados primários. 4.3 Receitas A composição das receitas da companhia no período de janeiro a setembro de 2006 conforme descrito no gráfico 01 foi: 79% cliente A, 8% outros clientes (composto por clientes com menos de 1% de participação na receita total), 5%

29 29 cliente B, 2% cliente E, 2% cliente G, 1% cliente C, 1% cliente D, 1% cliente F, 1% cliente H. A classificação dos clientes, a partir da utilização de identificadores alfabéticos, deve-se a preservação do sigilo comercial da empresa. 2% 1% Composição das Receitas Anuais 2% 1% 8% 1% 1% 5% A B C D E F G H Outros 79% Gráfico 01: Composição das Receitas Anuais Fonte: Dados primários Conforme observa-se no gráfico 01 acima descrito, a empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda depende praticamente de um único cliente que contribui com 0,79 centavos para cada 1,00 faturado. Recomenda-se neste caso aumentar as receitas nos demais clientes atendidos pela organização. O gráfico 02 demonstra a evolução mensal das receitas da empresa no decorrer do período analisado. Conforme apresentado a organização teve seu ápice de faturamento no mês de fevereiro quando alcançou a cifra de R$ 74907,80 representando um percentual de aproximadamente 30% do período analisado. O seu ponto mais baixo no faturamento foi o mês de janeiro quando faturou um total de R$ 1940,00 representando aproximadamente 0,8% do total da receita do período.

30 30 Evolução Mensal da Receita de , , , , , , , , , , , , ,00 0, , , , ,06 Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro Gráfico 02: Evolução Mensal da Receita de Fonte: Dados primários. 4.4 Despesas Fixas As despesas fixas foram divididas em sete grandes grupos assim denominados: Instalações Físicas (Aluguel, Água, Luz, Condomínio, Material de escritório, Material de Limpeza e Contabilidade), Telecomunicações (Telefone Fixo, Telefone Móvel e Internet), Transportes (IPVA, Seguro Obrigatório, Seguro Veículo e Combustível), Alimentação, Folha de Pagamento, Publicidade, e Impostos, Taxas e Contribuições (INSS, IPTU, PIS, COFINS, ISS, ICMS, Contribuição Social, Alvará de Funcionamento, CREA/SC, FGTS, IRPJ e Sindicato das Indústrias de Construção Civil). Conforme gráfico 03, a despesas fixa com maior incidência foi Impostos, Taxas e Contribuições com 56% do total. As despesas fixas ainda são compostas por Transportes com 14%, Folha de Pagamento com 11%, Telecomunicações com 11% e Instalações Físicas com 5%. Não foram realizadas despesas com publicidade no período.

31 31 Composição das Despesas Fixas 11% 5% 11% Instalações Físicas Telcomunicações Transportes 56% 14% 3% 0% Alimentação Publicidade Impostos, Taxas e Contribuições Folha de Pagamento Gráfico 03: Composição das Despesas Fixas Fonte: Dados primários. Conforme o gráfico 04 abaixo, o mês com maiores despesas fixas foi março com R$ 12186,19 representando aproximadamente 19% do total das despesas. O mês com menores despesas fixas foi fevereiro com R$ 3912,98 representando aproximadamente 6% do total das despesas fixas. Evolução das Despesas Fixas de , , , ,2 4662, ,3 5563, , , Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Gráfico 04: Evolução das Despesas Fixas de Fonte: Dados primários.

32 Despesas Variáveis As despesas variáveis compõem-se de 5 grandes contas que abrangem as demais: Fornecedores (abrange a conta Fornecedores), Mão de Obra (Mão de Obra Terceirizada, Treinamento, Alimentação Terceiros), Insumos (Uniformes, Ferramentas, Fretes, Locação de equipamentos), Manutenção (Manutenção predial, manutenção de equipamentos e manutenção de veículos) e Outras Contas (engloba outros tipos de conta como reserva de contingência). Segundo gráfico 05, abaixo descrito, as despesas variáveis estão assim compostas: Fornecedores com 76%, Mão de Obra com 15%, Insumos com 5%, outros com 4% e manutenção com menos de 1%. % Composição das Despesas Variáveis % 5% % 6% F ornecedores nsumos M ão de Obra utras M anutenção Gráfico 05: Composição das Despesas Variáveis. Fonte: Dados primários. Conforme descreve o gráfico 06, evolução das despesas variáveis, o mês que apresentou maiores despesas variáveis foi junho com R$ 47662,04 e aproximadamente com 23% do total. O mês que apresentou menores despesas variáveis foi julho com R$ 2282,89.

33 33 Evolução Mensal das Despesas Variáveis , , , , , , , , ,77 Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro Gráfico 06: Evolução Mensal das Despesas Variáveis de Fonte: Dados primários. 4.6 Fluxo de Caixa Conforme demonstrado no gráfico 06 abaixo a empresa apresentou fluxo de caixa operacional positivo nos meses de fevereiro, abril, maio e agosto; sendo que nos meses de janeiro, março, junho, julho e setembro o fluxo de caixa operacional foi negativo. Evolução Mensal do Fluxo de Caixa Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro Gráfico 07: Evolução do Fluxo de Caixa Fonte: Dados primários.

34 34 5. Conclusões O presente trabalho de conclusão de curso tinha como objetivo principal a elaboração de um modelo de fluxo de caixa para a empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda. Para atingir este objetivo foram traçados três objetivos específicos que seriam analisar os modelos teóricos sobre fluxo de caixa abordados na literatura, investigar itens relevantes para elaboração do fluxo de caixa, entradas e saídas da empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda, e propor um modelo de fluxo de caixa para a empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda. Uma vez alcançados estes objetivos específicos, se chegaria ao objetivo central. O objetivo de analise de modelos de fluxo de caixa existentes foi concluído e atingido, uma vez que como demonstra o capitulo relacionado a fundamentação teórica, há uma ampla gama de modelos de fluxo de caixa, sendo que optou-se por buscar um modelo misto que melhor se modela as necessidades da empresa. O objetivo de investigar os itens relevantes para elaboração do fluxo de caixa da empresa, como entradas e saídas, foi concluído com certa facilidade pelo fato da empresa já apresentar uma planilha simples para controle de custos, que acabou servindo de base para construção do fluxo de caixa através do fornecimento da estrutura das contas e dos dados já coletados. O objetivo especifico de proposta de um modelo de fluxo de caixa para a empresa foi concluído com facilidade, devido ao fato de haver-se concluído os dois objetivos anteriores que serviram de base para a construção do modelo de fluxo de caixa. Com base nisso atingiu-se o objetivo geral, a elaboração de um modelo de fluxo de caixa para a empresa Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda, evidenciando a necessidade de um maior controle de caixa da empresa, buscando traçar um política financeira para a mesma, com objetivo de maximizar o retorno financeiro da empresa e diminuir os riscos financeiros relacionados a atividade da mesma. Sugere-se a empresa o aumento da receita relacionada aos clientes pequenos, através da conquista de novos clientes e do aumento de serviços para os clientes já existentes. Sugere-se ainda a criação de um serviço de tratamento diferenciado para grandes clientes, buscando uma relação de parceria fiel com os mesmos. Isto se deve ao fato da empresa apresentar um único cliente 79% das receitas da mesma.

35 35 REFERÊNCIAS ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César A. T. Administração do capital de giro. 2.ed. São Paulo: Atlas, ASSEF, Roberto. Guia prático de administração financeira: pequenas e médias empresas. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, BRIGHAM, Eugene F., HOUSTON, Joel F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro: Campus, CAMPUS FILHO, Ademar. Demonstração dos fluxos de caixa:uma ferramenta indispensável para administrar sua empresa. São Paulo: Atlas, DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo:transformando idéias em negócios. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, GITMAN, Lawrence J. Princípios da administração financeira. 7.ed. São Paulo: Harbra, HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem prática. 2.ed. São Paulo: Atlas, MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 6.ed. São Paulo: Atlas, SILVA, Edson Cordeiro da. Como administrar o fluxo de caixa das empresas. São Paulo: Atlas, VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 4.ed. São Paulo: Atlas, ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiro. 10. ed. Porto Alegre: Luzzato, 2004.

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