FACULDADE LOURENÇO FILHO BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Mayara Pontes Melo

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1 FACULDADE LOURENÇO FILHO BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Mayara Pontes Melo A GESTÃO FINANCEIRA EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO APLICADO À INDÚSTRIA DE TEMPEROS TINA, NO MUNICÍPIO DE CRATEÚS - CE FORTALEZA - CEARÁ 2010

2 Mayara Pontes Melo A GESTÃO FINANCEIRA EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO APLICADO À INDÚSTRIA DE TEMPEROS TINA, NO MUNICÍPIO DE CRATEÚS - CE Monografia apresentada à Faculdade Lourenço Filho, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis, sob a orientação do Prof. Ms. Paulo Henrique Pierre Pessoa. Fortaleza-Ceará 2010

3 Mayara Pontes Melo A GESTÃO FINANCEIRA EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO APLICADO À INDÚSTRIA DE TEMPEROS TINA, NO MUNICÍPIO DE CRATEÚS - CE Monografia apresentada à Faculdade Lourenço Filho - FLF como requisito parcial para obtenção do título de Graduação em Ciências Contábeis. Monografia aprovada em: / / Prof. Ms. Paulo Henrique Pierre Pessoa Orientador 1º Examinador: Prof. Ms. Cristiano Melo Reinaldo 2º Examinador: Prof.ª Ms. Christiane Sousa Ramos Prof. (a) Ms. Wagner Dantas Coordenador do Curso

4 3 Dedico este trabalho aos meus pais Fausto e Nilta, ao meu esposo Olavo e à minha filha Letícia que são a minha fonte permanente de apoio, amor e inspiração.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pela liberdade de pensar, de desejar, de querer e optar. De não ser nada, mas de poder ter me tornado quem realmente sou. Ao meu orientador Paulo Henrique, pelas orientações, conhecimentos e apoio para a elaboração deste trabalho. Aos meus irmãos Osvaldo, Neudalha, Neto, Mara e Helano; aos meu sogro João Machado e à minha sogra Fátima pelo apoio, às amigas Érika, Jucimara, Daniele, Natália e Solânia pelo companheirismo presente nesta luta. Aos meus professores que sempre demonstraram sabedoria e ensinamentos para a vida. Aos meus colegas do curso de Contabilidade pela força e nossas amizades. Em especial ao meu irmão de coração João Filho (in memorian) que onde estiver torce por esta conquista..

6 De tudo, ficaram três coisas: A certeza de que estamos sempre começando... A certeza de que precisamos continuar... A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar... Portanto devemos: Fazer da interrupção um caminho novo... da queda um passo de dança... do medo, uma escada... do sonho, uma ponte... da procura, um encontro..." Fernando Pessoa

7 6 RESUMO O presente trabalho foi desenvolvido a partir da concepção de que a gestão financeira é de fundamental importância para as micro e pequenas empresas. Consiste em um estudo de caso descritivo, tem como objetivo analisar o modelo de gestão financeira da empresa Temperos Tina, no Município de Crateús/CE, de modo a identificar se as práticas de administração financeira desenvolvidas pela empresa são apropriadas. O estudo inicia-se com uma fundamentação teórica sobre a contextualização das micro e pequenas empresas no Brasil, destacando a definição das micro e pequenas empresas, sua importância na economia brasileira, os fatores condicionantes do sucesso dessas empresas. Em seguida é feita uma abordagem teórica da gestão financeira nas micro e pequenas empresas, com ênfase na Tesouraria e Controladoria. Na tesouraria enfoca o gerenciamento financeiro que inclui capital de giro, gestão de estoques, gestão de caixa e bancos, gestão de contas a receber e a pagar, gestão de fluxo de caixa e o gerenciamento de resultados. Na controladoria, enfatiza auditoria interna, custos, análise e formação de preços e o lucro. Além disso, faz também uma abordagem sobre o sistema SEBRAE, destacando o seu fundamento constitucional, infraconstitucional e a sua atuação em âmbito estadual e nacional. Com base nessa fundamentação teórica, foi possível proceder à análise documental e a elaboração do instrumento de pesquisa para a coleta dos dados junto ao gestor da indústria Temperos Tina, no Município de Crateús/CE. Os resultados da pesquisa demonstram que no modelo de gestão financeira da indústria Temperos Tina há necessidade de integrar todo o seu sistema de informática, modificar algumas práticas financeiras utilizadas e adotar a gestão do fluxo de caixa como uma ferramenta gerencial no processo de tomada de decisões. Palavras-chave: Indústria, Gestão financeira, Fluxo de caixa.

8 7 ABSTRACT This work was developed from the conception that financial management is essential for the micro and small enterprises. It consists in a descriptive case study, which aims to analyze the financial management model used by Temperos Tina, in Crateús- CE, in order to identify if the financial management methods developed by the company are appropriate. A theoretical foundation about the contextualization of micro and small enterprise in Brazil is shown at first, focusing the definition of this kind of companies, its role in Brazilian economy and the conditioning factors related to the success of these enterprises. Then, a theoretical approach on financial management in such companies is done, with focus on treasury and controllership. Treasury focuses financial management which includes working capital, inventory, cash and bank management, payable and receivable accounts balance, cash flow and outcomes management. The controllership emphasizes internal audit, costs, analysis and formation of prices and profits. Besides, it approaches the SEBRAE system, featuring its constitutional and under constitutional foundation and its actuation on State and National spheres. Based on this theoretical foundation, it was possible to proceed with the documental analysis and the elaboration of a research tool for data collection along the Temperos Tina main manager, in Crateús-CE. The results of this research show that the model of financial management used by the reported company needs to integrate the entire technology information system and modify some financial methods used, also adopt the cash flow as a management tool in the making decisions process. Key words: Industry Financial Management, Cash Flow,

9 8 LISTA DE SIGLAS AC - Ativo Circulante AP Ativo Permanente ARLP Ativo Realizável a Longo Prazo AUDIBRA Instituto dos Auditores Internos do Brasil BB Banco do Brasil BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social CCL Capital Circulante Líquido CEF Caixa Econômica Federal CPV Custo dos Produtos Vendidos DIESSE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos EPP Empresa de Pequeno Porte FENACON Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICMS Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação INSS Instituto Nacional de Seguridade Social ME - Microempresa MPE s - Micro e Pequenas Empresas PELP- Passivo Exigível a Longo Prazo RAIS Relação Anual de Informações Sociais SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas SIMPLES- Sistema Integrado de Pagamentos de Impostos e Contribuições das Micros Empresas de Pequeno Porte SPC Serviço de Proteção ao Crédito TI Tecnologia da Informação

10 9 LISTA DE TABELAS E QUADROS TABELA 1: Taxa de Mortalidade das MPE s por regiões no Brasil 22 QUADRO 1: Critério e Classificação MPE s de Acordo com o SEBRAE 17 QUADRO 2: Fatores Chave de Sucesso nas MPE s 23 QUADRO 3: Estrutura Básica de uma DRE 37 QUADRO 4: Estrutura do Mapa Estratégico do SEBRAE 46 QUADRO 5: Estrutura Organizacional 52 QUADRO 6: Conceitos Econômicos e Financeiros 56

11 10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 12 1.CONTEXTUALIZAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO 16 BRASIL 1.1 Definição de Micro e Pequenas Empresas Importância das Micro e Pequenas Empresas na Economia Brasileira Fatores Condicionantes ao Crescimento das Micro e Pequenas Empresas GESTÃO FINANCEIRA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Tesouraria Gerenciamento Financeiro Gerenciamento de Resultados Controladoria Auditoria Interna Custos Análise e Formação de Preços Lucro SEBRAE Fundamento Constitucional Fundamento Infraconstitucional Atuação do Sistema SEBRAE Atuação do SEBRAE Nacional Atuação do SEBRAE nos Estados METODOLOGIA Natureza da Pesquisa Instrumentos de Investigação Perfil do Entrevistado Caracterização da Empresa Estrutura Organizacional da Microempresa 52

12 11 5. ANÁLISE DA GESTÃO FINANCEIRA NA INDÚSTRIA DE TEMPEROS TINA Capital de Giro Gestão de Caixa e Bancos Gestão de Estoques Gestão de Contas a Receber Gestão de Contas a Pagar Gestão de Fluxo de Caixa 60 CONSIDERAÇÕES FINAIS 61 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Questionário da Pesquisa 68

13 12 INTRODUÇÃO Desde a Revolução Industrial, o uso de novas tecnologias de produtos e processos foi alterando-se, o que se refletiu no modo de produzir, como também o próprio modo de gerenciar a atividade econômica. Nessa perspectiva, a palavra de ordem para quem inicia ou pretende se manter em um negócio passou a ser a busca de vantagens competitivas. Não é mais suficiente se estabelecer no mercado para garantir a sobrevivência empresarial, é preciso identificar as oportunidades e ameaças, os pontos fortes e fracos da organização. Considerando essas mudanças de perspectiva por parte dos empreendedores e administradores, assim como de perfil dos negócios, as transformações que se verificam no mercado de trabalho são reflexos das alterações que ocorrem na própria estrutura econômica mundial. A ação empreendedora é fundamental para um desenvolvimento de um país, uma vez que é por meio dela que as riquezas são geradas. Os indivíduos que abrem um negócio são considerados empreendedores por oportunidade, necessidade ou por opção. Dessa forma, as micro e pequenas empresas que desejam crescer, de forma estruturada e com boa saúde financeira, devem estar constantemente atentas à gestão das finanças. Torna-se necessário que o gestor estabeleça políticas e utilize práticas de gestão financeira que permitam à empresa conduzir seus negócios e aproveitar oportunidades. Esse cenário evidencia que a organização e administração financeira são sempre componentes indispensáveis para o desenvolvimento de qualquer empreendimento, pois através das práticas da administração financeira nas micro e pequenas empresas é possível ampliar o lucro, manter os fluxos das entradas e saídas de caixa sob controle e conhecer antecipadamente as épocas em que faltarão ou sobrarão numerário. Além disso, uma administração financeira adequada permite obter novos recursos para planos de expansão, com base em estudos de viabilidade econômica e financeira. Quando tratamos das micro e pequenas empresas, o suporte na área contábil-administrativa e financeira pode ser o fator responsável pelo sucesso ou falência desse empreendimento. Outros fatores como a complexidade nas legislações brasileiras, na burocracia existente e a própria falta de organização financeira da empresa, são aspectos que contribuem também, para o insucesso da empresa.

14 13 Assim, numa perspectiva breve e realista parece existirem dois mundos completamente diferentes, de um lado as grandes corporações envolvidas numa evolução constante buscando inovações, desenvolvendo novas teorias administrativas, derrubando paradigmas e instituindo outros. De outro lado, as MPE s limitadas a conceitos ultrapassados, com visão míope do atual modelo econômico e pouco utilizando recursos de Tecnologia da Informação (TI). Num contexto de alta competitividade de produtos e de um mercado consumidor exigente, uma empresa bem organizada e conhecedora de seus limites financeiros, estará mais preparada para se adaptar às mudanças internas e externas e assim poderá responder com mais rapidez ao mercado consumidor. A Administração Financeira é de grande valia para as empresas de pequeno e médio porte, tendo em vista que para que tenham um desempenho satisfatório é fundamental o uso de práticas financeiras apropriadas. Diante do exposto, analisar o modelo de gestão financeira da empresa em estudo pode oferecer uma visão sobre o seu gerenciamento financeiro e o grau de sintonia entre as práticas financeiras adotadas e as exigências impostas pelo atual mercado globalizado. Esta pesquisa aborda o modelo de gestão financeira adotado por uma determinada empresa analisando suas práticas sob a visão de um referencial teórico. Esse estudo se justifica pelo fato de que vivemos numa era de transformações rápidas. A globalização da economia, a crescente concorrência, a rápida obsolência tecnológica, as mudanças econômicas, políticas e culturais são fatos que influenciam diretamente o mundo dos negócios. O planejamento e o controle dos recursos financeiros das empresas no atual momento econômico tornaram-se uma das maiores preocupações das empresas, principalmente das micro e pequenas empresas que de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE (2005), representam em conjunto 99,2% das empresas formais no Brasil. O sucesso empresarial demanda cada vez mais do uso de práticas financeiras apropriadas. Dispor de informações precisas e atualizadas é fundamental para uma empresa sobreviver cada vez mais num mercado competitivo e estabelecer uma correta tomada de decisões por parte dos gestores de micro e pequenas empresas. A contribuição teórica para este estudo consiste no fato de que os trabalhos que trata da gestão financeira nas micro e pequenas empresas são escassos. A gestão financeira tem se tornado uma ferramenta eficaz para minimizar os efeitos das incertezas relativas a qualquer ramo de negócio e assim promover a longevidade organizacional. A contribuição teórica está, portanto, em

15 14 identificar e analisar os conceitos e práticas financeiras, a um campo de estudo específico, a Indústria Temperos Tina, situada no Município de Crateús CE. A contribuição prática da realização desta pesquisa é percebida na medida em que se necessita identificar, de maneira competitiva, elementos objetivos que ajudem a Indústria Temperos Tina a se estabelecer no mercado. Portanto, a importância da pesquisa está em demonstrar que a gestão financeira favorece a eficiência e a eficácia dentro de todos os setores, funcionando como um fator controlador de receitas, despesas e de obtenção de recursos, para que as MPE s se mantenham ativas no mercado, podendo assim garantir a competitividade. Partindo do exposto, o trabalho tem como objetivo geral analisar as práticas utilizadas para a gestão financeira de uma indústria sob o método de estudo de caso. Com base no objetivo geral, elaboram-se os seguintes objetivos específicos deste trabalho: a) Identificar e analisar as práticas financeiras adotadas pela Indústria de Temperos Tina no Município de Crateús-CE; b) Compreender o funcionamento dos departamentos da indústria, a sua interação e impacto de suas atividades quanto ao planejamento do fluxo de caixa. c) Verificar se as recomendações estabelecidas pelo SEBRAE estão de acordo com as práticas financeiras adotadas pela empresa em estudo. As Hipóteses estabelecidas para este trabalho são de que: a) A empresa em estudo não faz uso de um planejamento financeiro, não havendo qualquer relativa previsão dos eventos financeiros. b) A utilização do sistema de Fluxo de Caixa orçado não é adotado, portanto a empresa se restringe a efetuar registros de movimento de caixa. c) As práticas financeiras estão sendo suficientes para um gerenciamento financeiro e que apenas requer um aprimoramento. Esse trabalho trata-se de um estudo de caso realizado em uma Indústria em estudo com vista à caracterização do modelo de gestão financeira adotado. A metodologia da pesquisa efetivada no presente estudo caracteriza-se por ser: qualitativa, descritiva, estudo de caso, questionário e bibliográfica.

16 15 Para atingir os objetivos específicos realizaram-se instrumentos característicos de uma pesquisa qualitativa com o gestor da empresa, no qual tem o objetivo de alcançar uma compreensão qualitativa das razões e motivações subjacentes em um determinado problema de pesquisa (ROSALEN; SANTOS, 2004, p.9). A pesquisa bibliográfica caracterizou-se por ser feita coleta de informações através de análises em livros, internet e artigos e revistas. Realizou-se também um estudo de caso descritivo, em que foi feita análise documental, observação sistemática e fazendo-se o uso de coletas de dados através de questionário. Os aspectos metodológicos deste trabalho serão abordados com mais profundidade em seção específica deste trabalho. O presente trabalho foi estruturado em cinco capítulos. Onde o primeiro capítulo inicia-se com o conceito de micro e pequena empresa, bem como sua importância na economia brasileira e apresenta uma discussão sobre os fatores condicionantes do sucesso das micro e pequenas empresas. O segundo capítulo faz uma abordagem sobre a gestão financeira nas micro e pequenas empresas, com ênfase nos processos de administração financeira: a tesouraria e a controladoria. Em seguida, faz incursão teórica sobre a tesouraria, caracterizando as ferramentas do gerenciamento financeiro (capital de giro, gestão de caixa e bancos, gestão de estoques, gestão de contas a receber, gestão de contas a pagar e gestão do fluxo de caixa e gerenciamento de resultados). Enfoca, também, os elementos caracterizadores da controladoria. O terceiro capítulo faz um estudo sobre a atuação do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no desenvolvimento das micro e pequenas empresas no Brasil. O quarto capítulo aborda a metodologia utilizada neste estudo enfocando a natureza da pesquisa, os instrumentos de investigação, o perfil do entrevistado e em seguida descrevendo a estrutura organizacional da empresa. Por último são apresentadas a descrição, a análise dos dados e a conclusão do estudo realizado.

17 16 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL As micro e pequenas empresas, empreendimentos com flexibilidade, capacidade de adaptação rápida a alterações do cenário econômico e se constituindo em agentes de mudança, assumem importância ascendente no processo de desenvolvimento, estas por sua vez, tornam-se a cada momento, de acordo com o SEBRAE (2003), mais representativas em todo mundo, tomando conta dos mercados globalizados e respondendo pela maior parte dos empregos oferecidos em todo mundo. De acordo com Pinto (2002) as micro e pequenas empresas estão cada vez mais conquistando espaço, extraindo fatias de mercado que antes pertenciam às grandes organizações. Esse fato é devido a vários motivos, tais como: micro e pequenas empresas possuem mais agilidade, objetivos menos complexos, obedecem ao princípio cliente individual, comunicação interna mais ampla e burocracia em menor escala. Devido ao alto grau de dinamismo presente no atual cenário econômico, as alterações no ambiente podem atingir as empresas de forma diferenciada de acordo com o seu porte, além de gerarem um aumento da competitividade. As MPE s estão mais vulneráveis e menos estruturadas para reagirem a esses impactos, diferenciam-se das grandes empresas em vários aspectos, não podendo ser tratadas da mesma forma (WALSH e WHITE, 1981, p. 12; RESNIK, 1990, p. 76). As dificuldades que afetam as MPE s podem ser enquadradas nas categorias mais diversas como gestão, ambiente, governo, empreendedorismo, recursos humanos, tecnologia da informação (TI) e produção (IBGE, 2003; TAVARES, 2000; MARTENS E FREITAS, 2002 e SEBRAE, 2003). Segundo Neto e Júnior (2006) o mercado brasileiro é caracterizado pela presença de empresários empreendedores, que buscam obter êxito em suas investidas num ambiente permeado de complexidade. Apesar de acreditarem ser uma tarefa fácil, apenas pequena parte dos empreendedores brasileiros logram êxito em suas investidas como gestores. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), através de suas pesquisas sobre as taxas de mortalidade dessas empresas, revela que a falta de experiência e a carência de orientação técnica especializada enquadram-se como algumas das dificuldades enfrentadas pelas MPE s. Percebe-se, então, que apesar de existir fatores condicionantes à sobrevivência dessas empresas, estas tem contribuído bastante para alavancar a economia do país.

18 17 De acordo com o SEBRAE (2005) no Brasil, surgem cerca de 460 mil novas empresas por ano. A grande maioria é de micro e pequenas empresas. As áreas de serviços e comércio são as com maior concentração deste tipo de empresa. Cerca de 80% das MPE s trabalham nesses setores. Quanto ao crescimento e desenvolvimentos das MPE s, segundo Indriunas (2008) desde os anos 90, grandes empresas instaladas no Brasil, acompanhando uma tendência mundial, incentivaram o processo de terceirização de áreas que não são consideradas essenciais para o seu negócio. Assim, começaram a surgir empresas de segurança patrimonial, de limpeza geral. Além disso, outras empresas menores, tentando fugir dos encargos trabalhistas altíssimos do país, optaram por dispensar seus funcionários e contratar micro e pequenas empresas. O Estatuto da micro e pequena empresa do Brasil, de 1999, já começou a facilitar essa política empresarial. 1.1 Definição de Micro e Pequenas Empresas Segundo Montaño (1999), a microempresa é fruto de uma política de desburocratização, iniciada em 1979, para agilizar o funcionamento dos pequenos organismos empresariais. Mas seu reconhecimento foi somente em 1984 com a promulgação da Lei nº 7.256, conhecida como a Lei do Estatuto da Microempresa. Com ela os pequenos comerciantes passarem a ter benefícios como a simplificação do registro de empresas, a diminuição das exigências previdenciárias e trabalhistas em relação aos seus empregados, isenção de tributos além do apoio creditício. Há algumas limitações básicas para que uma empresa seja considerada micro ou pequena empresa (MPE s) no Brasil e, assim, usufruir de algumas vantagens desse status como, por exemplo, a inclusão no Super Simples. Atualmente, há pelo menos três definições utilizadas para classificar uma pequena ou micro empresa. A definição, mais comum e mais utilizada, é a prevista na Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas (LC 123 de 2006). De acordo com essa lei, as microempresas são as que possuem um faturamento anual de, no máximo, R$ 240 mil por ano. As pequenas são definidas como empresas que devem faturar entre R$ ,01 e R$ 2,4 milhões anualmente. Outra definição vem do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE (2002). A entidade utiliza como parâmetro, para conceituar microempresa e empresa de pequeno porte, o número de funcionários, conforme o quadro a seguir

19 18 QUADRO 1: Critério e Classificação MPE s de Acordo com o SEBRAE Atividade/Porte Microempresa Empresa de Pequeno Porte Indústria 1 a 19 empregados 20 a 99 empregados Comércio 1 a 9 empregados 10 a 49 empregados Serviço 1 a 9 empregados 10 a 49 empregados Fonte: SEBRAE (2002) O critério de classificação das MPE s por número de pessoas ocupadas não leva em consideração as diferenças entre atividades com processos produtivos distintos, uso intensivo de tecnologia da informação (TI) e/ou forte presença de mão-de-obra qualificada, podendo ocorrer em algumas atividades a realização de um alto volume de negócios com utilização de mão-de-obra pouco numerosa, como é o caso do comércio atacadista, das atividades de informática e dos serviços técnico-profissionais prestados às empresas. Já Órgãos Federais como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem outro parâmetro para a concessão de créditos. Nessa instituição de fomento, uma microempresa deve ter receita bruta anual de até R$ 1,2 milhão; as pequenas empresas, superior a R$ 1,2 milhão e inferior a R$ 10,5 milhões. Além da definição legal das Micro e Pequenas Empresas (MPE), é importante ter em mente qual o perfil desse micro ou pequeno empresário, que é cada vez mais importante na estrutura capitalista atual. Genericamente, seu nome é o empreendedor. As micro empresas e empresas de pequeno porte possuem dois regimes de tratamento jurídico diferenciado e simplificado: o da Lei nº de 05/10/1999 (Estatuto a Micro e Pequena Empresa), aplicado aos campos administrativo, trabalhista, previdenciário, creditício e de desenvolvimento empresarial; e o da Lei nº de 05/12/1996 (SIMPLES), aplicado no campo tributário. O Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES) está em vigor desde 1º de janeiro de 1997, estabelecido em cumprimento ao que determina o disposto no art.179 da Constituição Federal de Constitui-se em uma forma simplificada e unificada de recolhimento de tributos, por meio da aplicação de percentuais favorecidos e progressivos, incidentes sobre uma única base de cálculo, a receita bruta. Micro Empresa (ME), para efeito do SIMPLES, é a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00 (duzentos e quarenta mil reais).

20 19 Empresa de Pequeno Porte (EPP), para efeito do SIMPLES, é a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano calendário, receita bruta superior a R$ ,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (dois milhões quatrocentos mil reais). Segundo a Fenacon (2010) a Câmara dos Deputados está analisando um projeto que prevê alterações no Simples Nacional. A proposta estabelece a inclusão de todas as atividades no Simples Nacional, mudanças no valor limite de faturamento para empresas cadastradas no programa, além da proibição de cobrança do ICMS (Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) nas fronteiras. 1.2 Importância das Micro e Pequenas Empresas na Economia Brasileira As Micro Empresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) são, hoje, em todo o mundo e, muito fortemente, no Brasil, segmentos importantes de inclusão econômica e social. O setor tem destacada participação no acesso às oportunidades de emprego e desenvolvimento econômico do país. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE (2005), os novos negócios estão fortemente concentrados nas micro e pequenas empresas (MPE s), que em conjunto, equivalem a 99,2% das empresas formais e geram 60% dos empregos. Por gerar grande parte dos postos de trabalho e das oportunidades de geração de renda, as micro e pequenas empresas tornam-se o principal sustentáculo da livre iniciativa e da democracia no Brasil. As MPE s, empreendimentos com flexibilidade, capacidade de adaptação rápida a alterações do cenário econômico adéquam-se facilmente às mudanças econômicas, políticas e às peculiaridades regionais. Com essa fácil adaptabilidade contribuem com os avanços tecnológicos no país e com o desenvolvimento sustentável da comunidade a qual está inserida, incentivando o estímulo ao empreendedorismo. E ainda são as mais importantes fontes geradoras de tributos, alternativa de emprego formal e informal para uma grande parcela da força de trabalho excedente, que em geral possuem pouca qualificação que não encontram emprego nas empresas de maior porte (IBGE, 2003). As micro e pequenas empresas responderam por mais da metade dos empregos formais criados no país entre 2000 e 2009 (SEBRAE, 2010). Foram mais de 9 milhões de vagas abertas no período, sendo que 4,86 milhões (54%) ficaram concentradas nas pequenas empresas, conforme

21 20 estudo do SEBRAE (2010), constante na terceira edição do Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa cujos números apresentados referem ao período de 2008 e Segundo a pesquisa, além de empregar metade da mão-de-obra do país, as micro e pequenas empresas estão cada vez mais fora das capitais. Quase sete em cada dez (69,7%) das microempresas do país estão no interior, enquanto esse número é de 61,3% no caso das pequenas. Incluindo as médias e grandes empresas, 69,1% dos estabelecimentos fogem das grandes cidades. Ainda segundo SEBRAE (2010) as regiões Sul e Sudeste concentram a maior parte dessas companhias (68% e 81,3%, respectivamente) no interior. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE diz que, esse dado reflete na maior concentração de cidades de médio e grande porte nestas regiões. Na região Norte, por exemplo, onde os mercados se concentram nas capitais, existe um equilíbrio maior entre a localização dos estabelecimentos. No que se refere ao emprego, o interior concentra 63,2% do emprego, quando considerado o conjunto dos estabelecimentos. Isoladas apenas as micro e pequenas empresas, a participação das cidades interioranas no mercado de trabalho sobe para 64,9%. Para as microempresas a ampliação foi de 3,8% ao ano, na comparação entre 2000 e 2009, enquanto nas pequenas empresas, o crescimento anual de acordo com o SEBRAE (2010), foi de 6,2%. No geral (considerando médias e grandes), o número de empresas aumentou a taxas de 4% ao ano. Desde 2003, as micro e pequenas empresas passaram dos 5 milhões de estabelecimentos formais. Do ponto de vista setorial, as micro e pequenas empresas do setor de comércio e de serviços representaram 87,5% do universo de estabelecimentos formais brasileiros. Nos serviços, essa participação foi de 29,8% para 32,2%, segundo SEBRAE (2010). A participação da indústria e da construção ficou relativamente estável no período. Ainda de acordo com o SEBRAE (2010), quando se considera a quantidade de empregos formais, verifica-se que no setor comércio, as micro e pequenas empresas responderam por 73,7% do emprego setorial em Na construção, estas empresas participam com aproximadamente 48,7% do emprego, seguindo-se dos serviços, com 42,9%, e a indústria com 42,5%.

22 21 Segundo o DIEESE (2009), a pesquisa leva em conta as estatísticas da Rais de 2008, publicadas no Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa Os cálculos tem como referência a base de dados produzida a partir dos critérios estabelecidos pelo SEBRAE. De acordo com Lucena (2004, p. 37), é importante ressaltar que as MPE s que surgem hoje no Brasil são as maiores geradoras de empregos, é comum observar pessoas que deixam seus empregos para abrirem seu próprio negócio e caminham muito bem com suas empresas. As pequenas empresas prestam contribuições singulares a nossa economia. Fornecem uma parte desproporcional de novos empregos necessários para uma força de trabalho em crescimento (LONGENECKER, MOORE e PETTY, 1997). 1.3 Fatores Condicionantes ao Crescimento das Micro e Pequenas Empresas Apesar da crescente relevância das micro e pequenas empresas na economia brasileira, bem como seu papel social na redução das desigualdades entre indivíduos e regiões, elas, para sobreviverem ainda estão condicionadas a diversos fatores. Para Correia (2004), os principais fatores condicionantes ao crescimento do setor são: Difícil acesso ao crédito, por exemplo, alta taxa de juros e elevado custo de transação bancária, falta de garantias apropriadas e grau de endividamento; Ausência de fornecedores locais de insumos e componentes; Dificuldade de acesso a tecnologias, algumas delas importadas; Baixo nível de inovações e de qualidade dos produtos; Acesso a mercados, por falta de divulgação ou pelo alto custo da logística de distribuição; Baixo nível de informação e conhecimento; Baixo poder de barganha, devido ao pequeno poder de compra e reduzida parcela de mercado; Pouca iniciativa de ação coletiva, para aumentar as economias externas de escala (alianças e parcerias, associativismo); Deficiência nos sistemas de controle e planejamento financeiro;

23 22 Baixo nível de qualificação dos recursos humanos; Pouco acesso a serviços de apoio a padronização e conformidade dos produtos; Limitada inserção internacional. Fruto direto de tais dificuldades, é a elevada taxa de mortalidade que chega a 61% do total de micro e pequenas empresas logo no primeiro ano de atividade, de acordo com o estudo do SEBRAE (2003). Segundo esse estudo, fatores como o empreendedorismo, desconhecimento de técnicas de administração e falta de recursos financeiros são alguns dos motivos que levam as MPE s a apresentarem as maiores taxas de mortalidade no Brasil. A tabela seguinte mostra a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas por região e no Brasil. TABELA 1: Taxa de Mortalidade das MPE s por regiões no Brasil ( ) % Regiões Ano de Constituição Brasil Sudeste Sul Nordeste Norte Centro Oeste ,9 52,9 46,7 47,5 49,4 49, ,7 60,1 53,4 51,6 54,6 56, ,1 58,9 62,7 53,4 53,9 59,9 Fonte: SEBRAE (2003) Ainda segundo SEBRAE (2003) a pesquisa relata que as causas da alta mortalidade das empresas no Brasil estão fortemente relacionadas, em primeiro lugar, a falhas gerenciais na condução dos negócios, seguida de causas econômicas conjunturais e tributação. As falhas gerenciais, por sua vez, podem ser relacionadas à falta de planejamento na abertura do negócio, levando o empresário a não avaliar de forma correta os dados importantes para o sucesso do empreendimento, como a existência de concorrência nas proximidades do ponto escolhido e a presença potencial de consumidores.

24 23 A pesquisa indicou também que os empresários denotam grande importância à falta de crédito para as operações de suas empresas já que são exigidas, na maior parte dos casos, garantias reais por parte dos bancos e das agências de fomento. Essa pesquisa também destaca os fatores de sucesso apontados pelos empresários, divididos em três grupos. O primeiro grupo, das habilidades gerenciais, contém duas categorias, relacionadas ao conhecimento de mercado e da estratégia de vendas. Outro grupo é da capacidade empreendedora, que contém elementos como criatividade, aproveitamento das oportunidades, perseverança e liderança. Por último, a logística operacional contém critérios como a escolha de um bom administrador, uso de capital próprio, reinvestimento dos lucros na empresa e acesso a novas tecnologias. Para Neto e Júnior (2006) os fatores condicionantes para o sucesso das MPE s podem ser agrupados segundo determinadas dimensões tais como empreendedorismo, ambiente, recursos financeiros e organização. Os fatores expostos pelo autor podem ser descritos na tabela a seguir: QUADRO 2: Fatores Chave de Sucesso nas MPE s Dimensão Empreendedorismo Ambiente Atividade Recursos Financeiros Organização Fonte: Neto e Júnior (2006) Parentes empreendedores Fatores Chave de Sucesso Experiência Capacidade de aprendizagem Controle da Situação Tarefas bem definidas Gestão eficaz do tempo Estudo de mercado Estabilidade dos funcionários Gestão eficaz da informação Desenvolvimento de pesquisas em parceria Penetração agressiva no mercado Assunção de risco moderado Obtenção de capital suficiente Especialização dos funcionários Delegação e participação na tomada de decisão Resnik (1990, p. 76) afirma que as pequenas empresas não são apenas pequenas grandes empresas, onde essa diferenciação pode ser explicada devido ao fato de as MPE s possuírem recursos limitados e serem vulneráveis a qualquer mudança dentro a empresa ou no ambiente do negócio. É preciso lembrar que o mercado tende naturalmente impor restrições ao bom desempenho das empresas de menor porte. Assim, é essencial a existência de uma ampla e ativa política pública

25 24 de incentivo a essas unidades produtivas, que se destacam por serem imprescindíveis ao desenvolvimento econômico e social do Brasil. Tendo em vista a natural posição desfavorável das micro e pequenas firmas, a Constituição Federal estabelece, no seu artigo170, inciso IX, entre os princípios da ordem econômica, o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. Além disso, no seu artigo 179 determina que: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-la pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei (BRASIL, Constituição Federal, p.163) Atualmente, o governo tem empreendido ações no sentido de minimizar os efeitos da burocracia, da carga tributária, além de disponibilizar recursos subsidiados e linha de financiamentos através de instituições financeiras como: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (CEF), para esses empreendedores. Com relação à área tributária, a instituição do SIMPLES - Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte é um ótimo exemplo de avanço em termos de incentivo às micro e pequenas empresas. Em conclusão, segundo Drucker (1984, p.5), o sucesso pode não ser permanente. Pois as empresas são criações humanas desprovidas de permanência real, devendo estas sobreviver além do período de vida do fundador, prestando a contribuição que deve à economia e à sociedade. Este também relata que perpetuar a empresa é tarefa básica que cabe ao espírito empreendedor - e a capacidade de consegui-lo pode muito bem constituir o teste mais definitivo para sua administração.

26 25 2 GESTÃO FINANCEIRA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Um dos grandes desafios para qualquer empresa, independente do tamanho, segmento, grupo econômico ou espaço geográfico de atuação, corresponde à obtenção de lucratividade na medida adequada à manutenção de suas atividades operacionais, geração de recursos suficientes para pagamento dos seus compromissos e suporte às estratégias de crescimento. Independente do porte de cada organização, é necessário que as empresas desenvolvam controles financeiros adequados às suas necessidades, aos quais devem fornecer aos seus gestores informações mínimas necessárias para a mensuração dos resultados e avaliação das metas financeiras estabelecidas pela administração da entidade A administração financeira constitui em uma ferramenta eficaz para aumentar a riqueza patrimonial de uma empresa, isto é, o sucesso nos negócios de qualquer empresa, seja ela instituição privada, pública, com fins lucrativos ou sem fins lucrativos, depende de um bom planejamento financeiro. Todo tipo de movimentação de recursos dentro de uma organização deve ser de fundamental conhecimento do setor financeiro, pois é necessário verificar a viabilidade das movimentações de recursos para que a empresa não esteja deixando de ter maior lucro ou até mesmo prejuízo. De acordo com Cheng e Mendes (1989) a gestão financeira pode ser definida como a gestão dos fluxos monetários derivados da atividade operacional, em termos de suas respectivas ocorrências no tempo. Ela objetiva encontrar o equilíbrio entre a rentabilidade (maximização dos retornos dos proprietários da empresa) e a liquidez (que se refere à capacidade de a empresa honrar seus compromissos nos prazos contratados). Isto é, está implícita na gestão financeira a busca do equilíbrio entre gerar lucros e manter caixa. De acordo com Pinto (2002) geralmente sua função é direcionada a um alto executivo da empresa, denominado geralmente diretor financeiro ou vice-presidente de finanças. O vicepresidente de finanças coordena as atividades do tesoureiro e do controlador. A controladoria preocupa-se com a contabilidade financeira, com os pagamentos de impostos e com os sistemas de informação gerencial. A tesouraria responsabiliza-se pela gestão do caixa e da área de crédito da empresa, por seu planejamento financeiro, e pelos gastos de investimento. Nas Micro e Pequenas Empresas o administrador financeiro e o empreendedor costumam ser geralmente a mesma pessoa.

27 26 A base da empresa, seja de grande porte ou mesmo uma micro ou pequena empresa, está na gestão financeira, pois a partir dela o gestor da empresa está habilitado a tomar decisões financeiras básicas acertadas, tais como: Investimentos, Financiamentos e Gestão de Resultados. Lemes (1999), ao tratar sobre gestão financeira, elenca vários questionamentos que devem ser respondidos ao tomar suas decisões de investimentos, tais como: Onde estão aplicados os recursos financeiros? Quanto em ativos circulantes? Quantos em ativos permanentes? Em quais? Qual a melhor composição dos ativos? Qual o risco do investimento? Qual o retorno? Quais as novas alternativas de investimentos existentes? Como decidir em quais investir? Como maximizar a utilização dos investimentos existentes? O que deveria ser descartado, reduzido ou eliminado, por não acrescentar valor? Percebe-se, então, que nos investimentos a preocupação primordial diz respeito à avaliação e escolha de alternativas de aplicação de recursos nas atividades normais da empresa. É, portanto, um conjunto de decisões visando dar à empresa a estrutura ideal em termos de ativos fixos e correntes para que os objetivos da empresa como um todo sejam atingidos. Nessa área, o enfoque básico é a obtenção do maior resultado (retorno) possível, dado o risco que os proprietários da empresa estão dispostos a correr. Em relação aos financiamentos, o mesmo autor sugere algumas questões a serem respondidas: Qual a estrutura de capital? De onde vem os recursos? Qual a participação de capital próprio? Qual a participação de capital de terceiros? Qual o perfil de endividamento? Qual o custo de capital? Como reduzi-lo? Quais as fontes de financiamento utilizadas e seus respectivos custos? Quais deveriam ser substituídas ou eliminadas?

28 27 Qual o risco financeiro? Qual o sincronismo entre a velocidade de vencimento e a velocidade em gerar meios de pagamento? Ainda segundo Lemes (1999) outra decisão financeira relevante é a gestão de resultados, também denominada política de dividendos, que envolve a necessidade de o administrador financeiro ter uma visão geral do negócio, pois a moderna gestão financeira pressupõe uma completa compreensão do funcionamento de cada um dos departamentos da empresa (finanças, marketing e vendas, produção) e sua interação e impacto sobre as decisões financeiras. Nesse aspecto, é sugerido também resposta ponderadas para os seguintes questionamentos Quais os resultados obtidos? Como mantê-los ou melhorá-los? Qual o crescimento das vendas? E dos custos? E das despesas? Qual a participação percentual dos custos e das despesas em relação às receitas? Qual a margem líquida de vendas? Quais os custos e quais despesas podem ser reduzidos? Receitas obtidas estão compatíveis com os investimentos? Os lucros tem atingido as metas estabelecidas? Como são comparados com os das melhores empresas do ramo? Em termos funcionais, a administração financeira pode ser dividida em dois processos: o de tesouraria, que se ocupa da administração do caixa, do crédito e cobrança, dos estoques, da captação de recursos, do relacionamento com bancos e das contas a pagar; e o de controladoria que geralmente se realiza com as funções de contabilidade, custos, formação de preços, orçamentos e acompanhamento dos resultados. 2.1 Tesouraria De acordo com Pinto (2002), a tesouraria é o órgão administrativo responsável pelo controle financeiro onde este controla todos os eventos ocorridos de movimentação financeira e a ocorrer na empresa, as contas de movimentação, aplicação e caixa; enfim, qualquer transação de entrada e saída financeira que possua um controle de saldo.

29 28 A administração do caixa compreende uma tarefa de suma importância para a empresa, pois abrange as atividades de planejamento e controle das disponibilidades financeiras, que é a parcela do ativo circulante representada pelo depósitos nas contas correntes bancárias e aplicações financeiras e liquidez imediata. A gestão de caixa é de suma importância para uma micro ou pequena empresa, pois sua verdadeira força está no seu Fluxo de Caixa. Embora as vendas sejam fator determinante do sucesso empresarial, elas precisam ser transformadas em caixa e gerar caixa. Nesse sentido, é importante a existência de uma administração de crédito e cobrança eficaz. Ainda segundo Pinto (2002) o administrador financeiro precisa fazer nítida distinção entre geração e caixa e de lucro da empresa, no que se aplica a diferenciação entre os conceitos Econômicos (Resultados) e o Financeiro (Fluxo de Caixa). A previsão de caixa preparada pelo administrador financeiro somente terá sucesso com o esforço conjunto dos vários departamentos da empresa. As previsões de vendas, as condições das vendas, incluindo prazos de recebimentos, são geralmente de responsabilidade do pessoal de vendas. Os gastos de produção são definidos com o auxílio do pessoal de produção e contabilidade de custos. Para Pinto (2002) todos os demais departamentos envolvidos no processo da administração deverão proceder de forma evitar custos e despesas excessivas e procurar a maior receita para as suas atividades. Uma constante comunicação entre os diversos setores e o setor financeiro é fundamental para o sucesso do gerenciamento das disponibilidades. De acordo com Kuster e Nogcz (2009, p. 7) com a entrada das diversas informações diárias e dos documentos internos provenientes do setor financeiro, inicia-se a fase de controle de dados relativos a: 1º) Movimentação Financeira Registro das entradas e saídas, de tal forma que se permita comparar as provisões com o realizado; Conhecimento de todas as movimentações financeiras: - Quais são as receitas e despesas? - Em que datas irão ocorrer? - Qual o meio de movimentação?

30 29 - Se são constantes, diárias, semanais ou mensais. 2º) Controle do Pessoal Estrutura de Recursos Humanos existente, com determinação de suas peculiaridades relativas: - Profissionais efetivos; - Profissionais temporários; - Trainees (estagiários). Despesas agregadas relativas a encargos trabalhistas, contribuições. 3º) Controle de máquinas, veículos e equipamentos Consumo de combustível e ou energia; Serviços executados; Manutenção preventiva; Manutenção corretiva; Peças e elementos controlados. 4º Controle de Estoques Entradas e saídas de insumos e matérias-primas; Níveis de estoque, datas de compra; Estrutura de armazenagem. Com intuito de uma melhor compreensão, o item tesouraria está dividido em dois enfoques: gerenciamento financeiro e gerenciamento de resultados Gerenciamento Financeiro Normalmente a função de administrador financeiro na micro e pequena empresa, segundo Matias e Lopes Júnior (2002) é exercida pelo proprietário, e que por estar com excesso de atribuições, acaba por não desempenhar esta função com o cuidado necessário, além de não dispor de tempo e nem pessoal qualificado disponível.

31 30 Segundo Ramos (2010) o gerente financeiro deve ter uma visão holística da empresa para que possa enxergar todos os setores, a interatividade entre os mesmos, e criar controles internos eficientes, eficazes e efetivos para se antecipar aos futuros problemas. Antonick (2004, p. 4) trata o desenvolvimento sustentável de uma MPE da seguinte forma: A sustentabilidade econômica e financeira é elemento essencial para o sucesso da organização. O desenvolvimento sustentável de uma pequena e média empresa requer a definição de uma política realista, focada nas condições do mercado, em que as taxas de juros e os preços dos serviços cubram no mínimo os custos operacionais e financeiros, a inflação, os riscos inerentes ao negócio (inadimplência, roubos e perdas), depreciação e geração de excedente financeiro para investimento no aumento e expansão do próprio negócio. Um gerenciamento financeiro adequado permite obter novos recursos para planos de expansão, é fundamental que o gestor adote controles financeiros básicos, tais como: controle de caixa e bancos, estoques, contas a receber e a pagar e fluxo de caixa, visando o equilíbrio financeiro da empresa. Capital de Giro O capital de giro é sustentáculo de todo negócio financeiro. Daí a importância de ser administrado em empresas de pequeno, médio e grande porte. Para Pinto (2002) o capital de giro é representado no balanço patrimonial pelo ativo circulante ou ativo corrente, onde a grande parte do tempo do administrador financeiro é destinada à solução de problemas como: financiamento de estoques, gerenciamento da inadimplência de clientes e administração das insuficiências de caixa. Os recursos de renovação rápida tais como estoques de matéria-prima e produtos que formam seu capital circulante, também são considerados como capital de giro. (...) os ativos correntes constituem o capital de empresa que circula até transformar-se em dinheiro dentro de um ciclo de operações. Em vista dessa formulação, o curo prazo como duração desse ciclo de operações realmente varia conforme a natureza das operações (...). Ele é, na verdade, o tempo exigido para que uma aplicação de dinheiro em insumos variáveis gire inteiramente, desde a compra de matéria-prima e pagamento de funcionários até o recebimento correspondente à venda de produto ou serviço proporcionado ao cliente, a partir do emprego de tais recursos. (SANVICENTE, 1997, p. 121) Gitman (1997, p. 522) conceitua que capital de giro ou capital circulante líquido (CCL) é uma medida de liquidez calculada subtraindo-se o Passivo Circulante (PC) do Ativo Circulante (AC). Ilustrado pela fórmula: CCL = AC PC. Optando por esse cálculo, o foco fica centrado na liquidez corrente, podendo-se afirmar que quanto melhor a liquidez, melhor será o capital de giro da empresa. No entanto, há também outra forma de calcular o capital de giro com base nas fontes e aplicações, ou seja, nas contas não circulantes do balanço patrimonial.

32 31 Assim, o cálculo do capital de giro é determinado pela diferença entre as fontes (própria e de longo prazo) e as aplicações (permanentes e de longo prazo), ilustrado na fórmula CCL = (PL + PELP) (ARLP + AP). Onde PL é caracterizado pelo Patrimônio Líquido, PELP por Passivo Exigível a Longo Prazo, ARLP por Ativo Realizável a Longo Prazo e finalmente AP é composto pelo Ativo Permanente. Tal método permite avaliar separadamente as fontes e aplicações do capital de giro, de modo que, para a empresa melhorar seu capital de giro, deverá diminuir suas aplicações (AP ou ARLP) ou aumentar suas fontes de longo prazo (PL ou PELP). Ambas as situações vão influenciar positivamente no capital de giro. As duas formas de cálculo de Gitman (1997) denotam o mesmo valor de capital de giro, no entanto, a segunda (fontes e aplicações) permite uma interpretação mais detalhada e profunda. Considerando as fontes, o enfoque estará mais voltado para a decisão acerca de capitalizar com recursos próprios ou buscar recursos de longo prazo para investimento. Ao passo que se avaliando pelas aplicações, verificar-se-á a necessidade de reduzir o grau de imobilização. Controle de Caixa e Bancos É corrente entre os administradores que o controle das disponibilidades (caixa e bancos) seja a área crítica da administração do capital de giro de uma empresa. Isso porque reúne toda a movimentação financeira que ocorre diariamente, decorrente de compras e vendas, apurando-se o saldo final que poderá ser depositado em conta corrente no banco (caso a empresa a possua) ou deixado no caixa da empresa. O correto dimensionamento dos recursos disponíveis pode ter impacto significativo na questão da solvência da empresa. Afirma Gitman (1997, p. 598), que o administrador precisa examinar detidamente o padrão de recebimentos e pagamentos diários da empresa, para estar certo de que há caixa suficiente para pagar as contas no vencimento. Este controle tem como finalidade de manter o registro de todos os recebimentos e pagamentos da empresa que ocorram diariamente. O preenchimento adequado do controle do caixa permite verificar o comportamento das entradas da empresa, refletindo, com o passar dos anos, eventuais sazonalidade. Evento que, quando previsto, auxilia sobremaneira na administração dos recursos, uma vez que prevendo o período crítico de entradas, é possível programar adequadamente as saídas. Por sua vez, as contas correntes devem ser controladas individualmente, ou seja, usar um controle para cada uma delas.

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